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VOCÊ NÃO É O SEU
CÉREBRO
“Se a culpa é minha, eu
ponho ela em quem eu
quiser”

Homer Simpson

Neste curso vamos aprender


sobre:

VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO;


A CONSCIÊNCIA COLETIVA;
A MUDANÇA DE
POSICIONAMENTO;
A MUDANÇA COLETIVA;
CONCLUSÃO.
VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO

A suposição amplamente conhecida na neurociência é que a


consciência é gerada exclusivamente pelo cérebro. Esta ideia
reducionista estava no cerne do livro de prêmio Nobel Francis
Crick sobre a consciência, The Astonishing Hypothesis , onde ele
escrevera: “Você, suas alegrias e tristezas, suas memórias e
suas ambições, seu senso de identidade pessoal e livre vai, são,
na verdade nada mais do que o comportamento de um vasto
conjunto de células nervosas e suas moléculas associadas”.
VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO

Um posicionamento neobehaviorista, no entanto, tem sido aceito


como autoevidente do que o conhecimento mais acadêmico dos
neurocientistas no que tange aos estudos sobre a consciência. O
poder sedutor deste paradigma é visto na forma de estudos de
engenharia reversa dos circuitos cerebrais, onde esperam
decifrar tudo sobre a consciência, a empatia, a sabedoria, os
sentimentos religiosos, científicos e populares , a intuição, e o
efeito placebo. Esta onda crescente de interfaces de tecnologias
de computação do cérebro, uma vez ativada monitora e
decodifica a atividade cerebral, reforçando a ideia de que os
processos mecânicos da atividade do cérebro, ou seja, os
pensamentos, são iguais à consciência.
VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO

Apresenta-se pois em defesa uma visão alternativa, de que não


somos o nosso cérebro, é dizer, que o cérebro não é a coisa
dentro de você que o faz consciente, porque, na verdade, não
existe tal coisa (dentro de você) com o condão de fazê-lo
consciente . Em suma, a consciência não é um mecanismo
computacional associado com a atividade neural, em outras
palavras VOCÊ NÃO É O SEU CÉREBRO!
VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO

O cérebro é essencial para nossas vidas, fisiologia, saúde, e


experiências, mas a ideia de que é toda a história, ou até mesmo
a chave para entender a história, não é uma conclusão
científica. É um preconceito. Consciência requer a operação
conjunta do cérebro, o corpo e o mundo. Tentar entender a
consciência em termos neurais APENAS é como tentar entender
um carro dirigindo pela estrada apenas em termos de seu motor.
É uma péssima filosofia disfarçada de ciência.
VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO

As lições de biologia da consciência afirmam a perspectiva


orgânica, holística que a biologia evolutiva assume.
VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO

De uma perspectiva física classicamente orientada e puramente


objetiva, friamente individual, seria impossível imaginarmos a
possibilidade da existência da Consciência, haja vista limitar-se
a exames uma coleção mecanicista de processos bioquímicos
separados. Contudo, a partir de uma perspectiva biológica, torna-
se mais palpável, pois falamos de organismos como interesses
integrados às necessidades, a um ponto de vista e incorporados
em um ambiente.
VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO

A perspectiva biológica reconhece, pelo menos, uma consciência


coletiva incipiente, como a consciência pode surgir no cérebro,
como a consciência se estende além do corpo, não se
restringindo ao cérebro.
VOCÊ NÃO É SEU CÉREBRO

Como os pressupostos fundamentais que sustentam uma


explicação neurocientífica para as origens da consciência estão
ruindo, um por um, somos levados à conclusão de que
estamos fora de nossas cabeças, o que significa que a
consciência não existe em detrimento exclusivo da atividade
cerebral, mas de um conjunto de relações íntimas estendidas e
distribuídas entre cérebro, corpo e ambiente.
VOCÊ NÃO É SEU
CÉREBRO

Logo, o estudo da
consciência deve ser
um campo
interdisciplinar, desde
a ciência
comportamental, à
matemática,
linguística, robótica,
inteligência artificial e
filosofia...

Se expandirmos a
nossa ideia da ilusão
das meras máquinas,
incluindo o corpo e o
mundo, novas formas
de pensar e explicar a
consciência serão
descobertas.
A CONSCIÊNCIA

Para melhor compreendermos a grande mudança trazida pela


concepção biológica, de que a consciência vai muito além do
cérebro físico, mergulharemos no conceito de consciência.
Classicamente, a consciência é uma qualidade da mente,
considerando abranger qualificações tais como subjetividade,
autoconsciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de
perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito
pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia, e
ciência cognitiva.
A CONSCIÊNCIA

Alguns filósofos dividem consciência em consciência fenomenal,


que é a experiência propriamente dita, e consciência de acesso,
que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a
experiência. Consciência fenomenal é o estado de estar ciente,
tal como quando dizemos “estou consciente” e consciência de
acesso se refere a estar ciente de algo, tal como quando dizemos
“estou ciente destas palavras”.
A CONSCIÊNCIA

Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à


esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um
atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser
consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no
mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição,
a dedução e a indução tomam parte. Etimologicamente:

Latim: CVM SE SCIRE ACTIONEM, quando se sabe a ação.


Latim: CONSCIENTIA DE CONSCIENS p.pres. de CONSCIRE, estar
cientes (CVM = com, partícula de intensidade e SCIRE = sei).
A CONSCIÊNCIA

Consciência - função alta


da mente
Duas abordagens comuns
à consciência são
aqueles que adotam o
“modelo de bloco de
construção” do tipo
“LEGO”, segundo a qual
qualquer campo
consciente é feito de suas
diversas partes, e do
“modelo do campo
unificado”, segundo o
qual devemos tentar
explicar o caráter
unificado de estados
subjetivos de
consciência.
A CONSCIÊNCIA

Modelo de bloco de
construção:

Função mental de
perscrutar o mundo,
conforme afirma Steven
Pinker, a consciência é a
faculdade de segundo
momento – ninguém pode
ter consciência de alguma
coisa (objeto, processo ou
situação) no primeiro
contato com essa coisa;
no máximo se pode
referenciá-la com algum
registro próximo, o que
permite afirmar que a
coisa é parecida com essa
ou com aquela outra coisa,
de domínio.
A CONSCIÊNCIA

A consciência (“organismo” do sistema conhecedor humano),


provavelmente, é a estrutura mais complexa que se pode
imaginar atualmente. Na obra A Mente Humana, a consciência é
instanciada, tecnicamente, em sete camadas: do nível zero,
factual (onde as coisas acontecem), até uma atividade ômega,
dois pontos acima do nível que experimentamos hoje
(consciência padrão); aquele estado conhecedor que conhece e
que seria alcançado apenas pelo ser humano.
A CONSCIÊNCIA

António Damásio, em O Mistério da Consciência, divide a


consciência em dois tipos: consciência central e consciência
ampliada. Inspirados na tese damasiana, entende-se que a
faculdade em pauta é constituída com uma espécie de anatomia,
que pode ser dividida, didaticamente, em três partes:

1. dimensão fonte - onde as coisas acontecem de fato, o aqui agora: o


meu ato de escrever e dominar o ambiente e os equipamentos dos quais
faço uso, o ato do internauta de ler, compreender a leitura e o ambiente
que o envolve a todo os instantes, etc. Essa dimensão da consciência não
retrocede muito ao passado e, da mesma forma, não avança para o
futuro; ela se limita a registrar os atos presentes, com um espaço-
tempo (passado/futuro) suficiente para que os momentos (presentes)
tenham continuidade.
A CONSCIÊNCIA

2. dimensão processual - amplitude de sistema que abriga expectativas,


perspectivas, planos e qualquer registros mental em aberto; aquelas
questões que causam ruídos e impulsionam o ser humano à busca de
soluções. Essa amplitude de consciência permite observar questões do
passado e investigar também um pouco do futuro.

3. dimensão ampla - região de sistema que, sem ser um dispositivo


de memória, alberga os conhecimentos e experiências que uma pessoa
incorpora na existência. Todo os conhecimentos do passado e
experimentações pela qual o ser atravessou na vida: uma antiga
profissão que não se tem mais qualquer habilidade para exercer, guarda
registros importantes que servirão como experiência em outras práticas
A CONSCIÊNCIA

Além da anatomia de constituição, listada acima,


a consciência humana também guarda alguns estados:

a) Condições de consciência (vigília normal, vigília alterada e


sono com sonhos);
b) Modos de consciência (passivo, ativo e ausente); e
c) Focos de consciência (central, periférico e distante).
A CONSCIÊNCIA

Outro modelo é o chamado Modelo do Campo Unificado,


defendido pelo filósofo John Searle. Manfred Frank apresenta a
relação entre consciência, autoconsciência
e autoconhecimento da seguinte maneira:

 Consciência pressupõe autoconsciência. Não há como alguém


estar consciente de alguma coisa sem estar consciente de estar
consciente dessa coisa.

 A autoconsciência é pré-reflexiva. Se a autoconsciência fosse


o resultado da reflexão, então só teríamos autoconsciência após
termos consciência de alguma coisa que fosse dada à reflexão.

Mas isso não pode ser o caso, pois, como dissemos antes,
consciência pressupõe autoconsciência. Logo, a
autoconsciência é anterior à reflexão. Autoconsciência e
consciência são distintas logicamente, mas funcionam de
maneira unitária. O autoconhecimento, isto é, a consciência
reflexiva ou consciência de segunda ordem, pressupõe a
consciência pré-reflexiva, isto é, a autoconsciência.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA

Nas últimas décadas, duas


tendências na consciência
coletiva surgiram nos Estados
Unidos e em outros países,
levando a posições diferentes e
opostas.

Uma posição com urgência nos


chama de volta à fé e à
tradição, para reafirmar a
autoridade, religiosa ou de
outra forma, que nos faz
distinguir claramente o certo do
errado e verdadeiro do falso,
sem nenhuma área cinzenta no
meio.

A outra posição descarta a fé,


baseando-se em verdades
inequívocas.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA

Ele reconhece em vez de múltiplas perspectivas sobre os valores


e a verdade, e acolhe a diversidade de crenças culturais,
religiosas e políticas. O potencial evolutivo da consciência
humana, no entanto, reside na sua capacidade de ir além de
todas as posições e crenças. Costumamos pensar em evolução
como um processo linear que se move em uma direção particular
através de estágios, às vezes etapas complexas com espirais
recursivas, mas ainda se movendo em direção a estágios mais
elevados ou mais avançados.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA

Em contraste com esse ponto de vista, a evolução é um


movimento tão criativo, quanto espontâneo, porque não têm
sequer uma forma ou direção pré-determinada, pelo menos não a
partir dos pontos de vista limitados a partir do qual nós, seres
humanos poderíamos visualizá-lo, pois suas posições e
deslocamento são intrínsecos à nossa consciência.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA

Quando a necessidade de compreender é satisfeita por uma


autoridade que podemos acreditar ou por provas ou argumentos,
a mente se fixa em uma posição. Mas nossas posições podem
desvendar, ou surpreenderem-se, espontaneamente, em um
momento ou gradualmente por meticulosa investigação.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA

Ao se fixar em posições, nossa consciência nos fornece âncoras


para o conforto e segurança. Sem esse acerto, as estruturas da
civilização e da cultura não existiria. Ao mesmo tempo, a
sedimentação posiciona e congela, tornando-a capaz de
deslocar. Nossa sorte é que o movimento evolutivo espontâneo
solta essas posições congeladas e permite que a mudança
ocorra.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA

Com os enormes desafios que enfrenta nosso planeta hoje,


parece imperativo que nós nos alinhemos com tal força evolutiva.
Isso significa menos sedimentação. O desapego não é a
resposta, no entanto. É fácil se perder em uma proliferação de
posições alternativas sobre praticamente qualquer assunto. Mas
esta é também uma espécie de decantação, neste caso, para
uma posição de “não-localidade quântica”
A CONSCIÊNCIA COLETIVA

É possível simplesmente estar presente e aberto, pois esse é o


movimento da evolução.
MUDANÇA DE
POSICIONAMENTO
A MUDANÇA DE
POSICIONAMENTO

No panorama geral, as
nossas posições e crenças
são apenas expressões
criativas da evolução
contínua da consciência.

Vê-los como tal, pode ser


como acordar de um
feitiço, não há mais a
necessidade de afirmar ou
negar uma crença como se
fosse absolutamente
verdadeira ou falsa.

Tal despertar pode


deslocar-nos da
necessidade de tomar uma
posição bem no meio da
vida cotidiana.
A MUDANÇA DE
POSICIONAMENTO

Se você pode lembrar de um momento em sua vida, você vai


apreciar o quão inquietante foi e quão desesperadamente você
queria com isso. O que acontece se, em vez de correr a partir da
confusão, você ficar com ele, sem a pressão para escolher? Você,
então, abraçar ambos os lados do conflito e as emoções
associadas a cada sem favorecer uma ou contorcendo-se em uma
posição que afirma tanto como "de alguma forma" verdadeira.
Agora, a luz da consciência brilha sobre ambos os lados do
conflito sem afirmar ou rejeitar também.
A MUDANÇA DE
POSICIONAMENTO

Você pode parar em suas trilhas


com um sorriso em seu rosto,
seguido por um “aha!”,
espontâneo! Eu estou
descrevendo um momento de
introspecção, que nos dá um
vislumbre de consciência clara.
Insights normalmente seguem
um impasse de algum tipo.
Quando a coragem ou a
resistência ou o que for preciso
para permanecer presente em
face de um conflito ou impasse,
estamos incorporando o modo
de relação saber. E quando nós
incorporamos esse modo
totalmente, abre-se,
naturalmente, de forma
espontânea e até limpar a
consciência.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

O mais importante é o momento em que o insight acontece, e


não o que podemos dizer sobre isso depois. Para essa pessoa
naquele momento, não há literalmente "nada lá", sem
perspectivas e nada que possa ser identificado ou descrito
através de uma perspectiva. Mas de que "nada", algo que emerge
é absolutamente fresco e criativo. Um cliente de psicoterapia me
disse recentemente que seu casamento de seis anos estava em
uma espiral descendente. Seu marido estava reclamando que ela
é supercrítico e só vê defeitos nele.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Embora ela racionalizou que o marido estava provocando, ela


também admitiu que mais e mais vezes, “algo que toma conta de
mim” na dinâmica entre eles. Algum tempo depois, enquanto nós
exploramos a relação com sua mãe, ela parou em suas trilhas,
olhavam vagamente para um segundo ou dois, e depois
sussurrou em estado de choque: “Por todos estes anos, eu fui a
minha mãe e não sabia! Eu tenho agido em direção ao meu
marido como ela agiu em direção ao meu pai”.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Fizemos o momento um pouco mais, como uma nova forma de ser


surgiu a partir da espaçosa abertura que demorou. Momentos de
insight, quando vemos algo de uma forma que nunca vimos
antes, são familiares para a maioria de nós. Eles podem vir em
todos os tipos de situações, quando lavar a louça, por exemplo,
ou caminhar no parque. Infelizmente, eles geralmente não duram.
Em breve uma nova posição em um esforço para capturar ou
integrar o significado dessa visão, e um resolve voltar para uma
identidade atualizada ou modo de ser.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Mas não importa o quão longa ou curta a sua duração, esses


momentos de abertura para testemunhar a vitalidade eo poder do
movimento evolutivo dentro de nossa consciência. A partir de
posições para a sabedoria e o amor é realmente possível operar
com essa abertura do mundo? É possível, ao contrário do ditado
popular, pós-moderno, ficar sem perspectiva? Instâncias de visão
nos dizer o que é. Mas essas aberturas pode esticar mais do que
um momento de passagem? O poder transformador da tal abertura
pode aprofundar? E o mais importante, essa abertura pode estar
lá no nível do discurso e da ação compartilhada?
A MUDANÇA DE
POSICIONAMENTO

Parece que no nosso


tempo, pivôs
consciência sobre um
ponto de apoio.

De um lado está o
relativismo e o
malabarismo
interminável de
diversas perspectivas
que podem paralisar a
ação.

Por outro lado é a


possibilidade de ação
que brota diretamente
de ver o que está lá no
momento e que é
necessário.
A MUDANÇA DE
POSICIONAMENTO

Mas uma ampla


sensibilização é
necessário para que isto
ocorra, e que é como
uma queda livre. Quem
optar por ter o chão sob
seus cargos se afastou?

Compreensivelmente, o
medo da tal queda livre
nos tem apego a cargos
ou render-se ao
relativismo ou à deriva
em direção niilismo e de
lá para o absolutismo,
ao redor e ao redor da
roda vamos nós.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Os ensinamentos de várias tradições nos dizem que é preciso


uma grande dose de sabedoria e amor para fazer a mudança
para limpar a consciência. Amor e sabedoria trabalham
sinergicamente e são, finalmente, inseparáveis.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

A palavra amor evoca emoções de carinho e cuidado, talvez


também desejo. No entanto, em certas circunstâncias terríveis,
as pessoas às vezes de lado seus medos e estender-se, talvez em
grande risco, para salvar a vida de um estranho. Nesses
momentos, somos movidos por aquilo que se sente como uma
dimensão maior de amor manifestado, com uma coragem que
abraça e transcende o autoconceito.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Essa coragem é necessária para estar totalmente presente para


nossos conflitos internos também. Na verdade, o que inspira ou
nos ajuda a estar presente para o que mais medo ou detestam se
não um amor corajoso? Estar presente, desta forma permite ver
claramente o que está lá.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Tal ver claramente é sabedoria. Quanto mais clara e


profundamente, vemos o que está lá, mais presente que estamos
a ele. Desta forma, o amor e a sabedoria trabalhar juntos.
Sabedoria diz o que você precisa fazer, o amor impele à ação.
Onde é que vamos conseguir esse tipo de amor e sabedoria?
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Eles não são o tipo de coisas que se pode "ficar", muito menos fabricação
através de regimes de autoaperfeiçoamento, o que não quer dizer que a
prática espiritual, especialmente quando envolvida em uma maneira que
desestimula a preocupação com o eu, não podem facilitar a sintonia
espiritual para amor e sabedoria. A boa notícia é que não precisamos para
tentar capturar ou produzi-los.
A MUDANÇA DE POSICIONAMENTO

Amor e sabedoria estão aqui, ao nosso redor, em abundância,


inerente ao processo evolutivo do qual nós, incluindo nossas
perspectivas e posições fazem parte. Lembre-se de um momento
em que você viu algo familiar, talvez uma flor ou um pássaro ou
uma lata amassada, como se fosse a primeira vez, e você foi
absorvido em que a magia e esqueci completamente a si
mesmo? Todo o inquérito genuíno envolve dar-se completamente
para o objeto da investigação, o que significa esquecer a si
mesmo.
A MUDANÇA DE
POSICIONAMENTO

Esquecendo-se de si mesmo e
abraçar totalmente o que
existe é o amor. Discernir
com clareza e precisão o que
está lá é a sabedoria. Ambos
estão presentes quando a
atenção é completa e
indivisível. O melhor da
pesquisa científica envolve
tanta atenção, e todos nós
somos capazes disso. A ação
correta surge
espontaneamente a partir de
atenção, como os nossos
cientistas e artistas mais
criativos podem testemunhar.
A MUDANÇA COLETIVA

Haverá sempre perspectivas. Eles são necessários para a


construção de sistemas de conhecimento acumulado e suas
aplicações. Mas quando há sabedoria e amor, podemos fazer
mais do que construir sistemas e escolher ou sintetizar entre
perspectivas, podemos passar por eles para a ação criativa que
responda adequadamente a quaisquer circunstâncias o mundo
apresenta.
A MUDANÇA COLETIVA

A propósito da mudança de consciência do nosso tempo, a


recente eleição presidencial dos EUA é visto por muitos não
apenas como histórico, porque um americano Africano foi eleito
para ser o presidente deste país, mas também por causa do
sentimento generalizado de que ele pode ajudar a inaugurar algo
novo e desesperadamente necessário em nossa consciência
coletiva.
A MUDANÇA COLETIVA

Durante a campanha, Obama frustrou muitos especialistas e


políticos, recusando-se a articular sua promessa de campanha
de esperança em termos de "posições". Entanto, as pessoas
responderam, não para programas e plataformas, mas para a
antecipação de medidas adequadas para os desafios diante de
nós.
A MUDANÇA COLETIVA

Claro, essa esperança pode ser alimentada pela projeção e


pensamento positivo, e no final, ele também pode ser
sobrecarregado pelo tamanho desses mesmos desafios. Efêmero,
contaminado, e transitórios, pois pode ser, no entanto, esta massa
sugestões de mobilização em uma mudança em nossa consciência
coletiva, que não é uma questão de se estabelecer em outra
posição ou ideologia, mas de abrir-se para a vida e os seus
desafios e oportunidades que se desenrolam.

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