Você está na página 1de 16

Bases Biológicas da Intuição

Bia C. Rossi
Facebook.com/biologiadaintuicao
www.jungnapratica.com.br/biologiadaintuicao
Instagram: @biac.rossi
Email: biarodrigues@jungnpratica.com
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

“A mente intuitiva é um dom sagrado e a mente


racional um servo fiel. Nós criamos uma
sociedade que honra o servo e esquece o dom.”
Albert Einstein

Se você está animado ou curioso para saber o que esse artigo vai
trazer, pode apostar que dentro de você existe um chamado, uma busca
para uma descoberta mais profunda de si mesmo. Aquele mergulho que
traz a sensação de tocar, integrar, ser a essência de vida que pulsa. Esse
lugar é vivenciado pela intuição.
A intuição é o “GPS biológico” mais poderoso do universo. É o nosso
GPS interno porque vai te colocar em contato com você mesmo e vai te
lembrar quem você é!
E eu te digo que a intuição não é algo místico ou exclusivo para
poucos. Nossos sistemas biológico e energético possuem uma fisiologia
particular responsável pela apreensão de conhecimentos diretos, vindos da
vontade do ser, do inconsciente pessoal e coletivo. Todos temos um corpo
intuitivo!
E se você está buscando:
 Conhecer quais são as estruturas e os processos fisiológicos que
nosso corpo utiliza para intuir;
 Entender como funciona a sua intuição e porque se sente
desconectado dela;
Seja recebido de braços abertos!
Nas próximas páginas você vai iniciar uma jornada de despertar.
Nesse texto, que eu preparei com todo carinho, eu trago um breve resumo
dos fundamentos da Biologia da Intuição, um projeto que visa estudar os
processos biológicos associados à capacidade de acessar informações por
processos inconscientes e de maneira não racional. Ou seja, entender
como a intuição acontece no corpo!

* Este artigo, bem como o conteúdo dele está protegido por leis de direitos autorais.
Todos os direitos sobre eles são reservados.

1|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

Sumário

Você ouve a sua intuição? ........................................................... 3


De “onde vem” a informação?..................................................... 6
A “captação” das informações: da informação ao DNA ............... 9
Novo Paradigma Genético ......................................................... 10
Fatores de interferência. Porque não é tão simples assim... ..... 10
A intuição como um sentido do novo milênio. .......................... 12
Como surgiu a Biologia da Intuição............................................ 14
Referências Bibliográficas: ......................................................... 15

2|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

Você ouve a sua intuição?


Já aconteceu com você de pensar em alguém e logo depois tocar o
telefone e ser a pessoa que você estava pensando? Ou ter um insight de
rever aquele trabalho sem motivo aparente e descobrir que tinha algo
importante para corrigir? Muitas vezes nos aparecem respostas ou
direcionamentos do caminho a seguir que não sabemos racionalmente de
onde vieram. E por não saber, temos receio, dificuldade de confiar e a
pergunta que mais ouço é: como saber se algo que sinto ou percebo é
intuição ou algo que criei na minha mente?
E respondo com outra pergunta: você sabe o que é intuição? Antes
de saber como reconhecer a sua intuição é necessário saber o que é.
As respostas são muitas. A palavra intuição vem do latim intuere,
formada pela junção “in” (dentro) e “tuere” (olhar para). Por esse olhar,
intuição seria habilidade de olhar para dentro.
Eu imagino que dentro de você deve estar gritando a pergunta:
como “olhar para dentro” pode me fazer perceber antecipadamente quem
vai me telefonar? (ou mandar uma mensagem no whattsApp, nos dias de
hoje).
Renate Jost de Moraes, no seu livro Inconsciente sem Fronteiras, diz
que “a intuição é uma compreensão instantânea, integral, ampla e
profunda de fatos e acontecimentos, que não são limitados pelo tempo,
pelo espaço e pela matéria, e que acontecem em nível inconsciente. ”
Carl Gustav Jung, no seu livro A Natureza da Psique diz que ”a
intuição é uma capacidade de acessar, um insight. Decorre de um processo
inconsciente; é uma percepção, uma apreensão, um entendimento da
situação, de maneira não racional. ”
Nós vivemos num momento da história que eu chamo de “era da
razão”, onde o entendimento intelectual, a prova de fatos, fundamenta o
que é de conhecimento verdadeiro. A “prova científica” se faz necessária
para um conhecimento ser considerado válido. Na maioria das escolas,
aprende - se a pensar dessa maneira, onde os fatos nos mostram as
respostas. No entanto, percebemos que existe algo a mais, sentimos que
existe uma capacidade inerente de, muitas vezes, saber as respostas de
uma maneira não lógica.

3|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

Essa “era da razão”, embora imperando, está em fase de mudança e


transição. Já vemos uma crescente valorização de conhecimentos, antes
considerados místicos, como os estudos do inconsciente, o ser humano
energético, base das medicinas orientais e a espiritualidade, originando
disso terapias que estão trazendo resultados espetaculares na saúde e bem
estar.
A grande maioria dessas terapias olham o indivíduo como um ser
integrado, inconsciente e consciente, matéria e energia, corpo e mente. E a
intuição, como um sentido que percebe as nuances profundas, é alicerce
fundamental no processo terapêutico.
E a própria ciência vem se debruçando para compreender como
ocorre essa capacidade de entendimento, percepção não racional, que
podemos chamar de intuição. E é apaixonante o que essas pesquisas nos
revelam! Existe sabedoria biológica por trás dessa capacidade. Da mesma
maneira que sabemos que o estômago produz ácidos para a digestão
estamos descobrindo o que acontece com nossa fisiologia que permite
reconhecer a intensão de uma pessoa que se aproxima sem conhece-la,
por exemplo.
Considero os estudos profundos do inconsciente de Carl Gustav Jung,
fundador da Psicologia Analítica um “divisor de águas” que permitiu essa
conversa entre razão e o que era chamado de misticismo. Ele ampliou a
ideia do inconsciente. Além da mente consciente e inconsciente individual,
existe o inconsciente coletivo, que conecta as instâncias inconscientes
individuais sem tempo e espaço, agrupando o conhecimento universal.
A física, com os estudos da quântica, também fundamenta essa ideia.
Amit Goswami diz que a que consciência está em tudo, numa molécula ou
partícula, logo as informações do todo podem estão registradas numa
pequena parte e podem ser acessadas.
O conhecimento do funcionamento do cérebro também nos permite
saber como oscilam as ondas cerebrais e geram diferentes percepções da
realidade, como adquirimos comportamentos automáticos e habilidades
que fazemos sem pensar, de maneira intuitiva.
Estudos do coração demonstram que ele é o nosso centro intuitivo! O
coração é o centro eletromagnético do corpo, emanando 5 mil vezes mais
eletromagnetismo que o cérebro e seis vezes mais eletricidade, gerando

4|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

um campo eletromagnético de até 3 metros de tamanho ao redor do


corpo! Cerca de 60 a 65% de suas células são neurais, exatamente como os
neurônios cerebrais. Esse complexo neuronal é gerador de uma inteligência
própria, particular, que proporciona um saber intuitivo, direto que constitui
parte essencial da nossa inteligência global.
Nossas células possuem sistemas extremamente rápidos e eficientes
de comunicação, independentemente da transmissão via impulso nervoso,
como a comunicação, por exemplo, por ressonância molecular, em que as
moléculas interagem como se fossem ondas de rádio.
“As frequências emitidas por qualquer molécula individual no corpo
podem conter informação sistêmica ou coletiva, em praticamente todos os
processos que ocorrem no interior do organismo” James Oschman
Nesse processo de buscar entender como acontece no corpo a
percepção sutil, irracional, surgiu a Biologia da Intuição, um projeto de
pesquisa que visa estudar os processos biológicos associados à capacidade
de acessar informações por processos inconscientes e de maneira não
racional. Ou seja, entender como a intuição acontece no corpo!
Com isso, a Biologia da Intuição vem desmistificar a intuição!

5|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

De “onde vem” a informação?


A ciência hoje nos mostra que temos um corpo intuitivo com
estruturas celulares, processos fisiológicos que permite com que façamos
leituras do meio, do nosso mundo interno, do inconsciente pessoal e
coletivo.
E o que seriam o meio, esse mundo interno, o inconsciente pessoal e
coletivo de onde estão sendo captadas as informações?
Segundo Jung nascemos inteiramente nesse inconsciente pessoal e
coletivo. No processo de crescimento vamos estruturando o ego e criando
as personas para interagirmos com o mundo. Biologicamente, vamos
desenvolvendo conexões neuronais para aprender e nos adaptar ao esse
mundo, criando programações, crenças que vão configurar as nossas
verdades.

Figura1: Representação esquemática do indivíduo e sua relação com os níveis de consciência

Nesse processo, vamos “ao encontro” do mundo racional,


intelectual, que diz que 2 + 2 é 4 e que devemos pensar para tomar
decisões. Esse é o ego que nos faz ter a ilusão de que estamos

6|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

desconectados daquele “lugar primeiro”, de integração com o inconsciente


e o meio. Na verdade, não estamos. Estamos convencidos pelo ego de que
estamos desconectados. Quero aqui fazer um parêntese, o ego é muito
importante e necessário para vivermos nesse mundo material, mas pela
nossa própria cultura na “era da razão”, fomos ensinados a crer que ele é a
totalidade, que o cérebro e os pensamentos devem ser os principais a
serem considerados, mas na verdade são partes.
Assim, vivenciar a intuição é lembrar desse “lugar primeiro”, é ser
mais pertencente a si mesmo, o meio e ao mundo. Muitos chamam a
intuição de sexto sentido. Eu digo que ela é mais o primeiro sentido, aquele
de pertencimento e integração que vai fazer a captação desse universo
inconsciente, só que agora tendo um ego programado com um universo de
informações que vieram do meio, dos pais, das experiências vividas que
filtra essas informações.
A busca pelo desenvolvimento da intuição vem do desejo profundo
de clareza e de ir ao encontro da parte mais profunda de nós e lá, nesse
“lugar” encontramos o todo, o coletivo.
Assim, o meio interno pode ser dito como o nosso self, ou o eu
maior.
O meio externo, são as informações externas vindas de meios físicos,
de outras pessoas, como sentir alguém que passa ao lado e perceber a
emoção que ele está sentindo, ou ter percepções sutis de um ambiente. É
aqui que o ego e a persona têm o seu papel, que fazem a interação
primeira com o meio.
O nosso consciente, é a parte capaz de refletir, é o estado de
atenção. Enquanto o consciente é capaz de sonhar, fazer planos, analisar o
passado, projetar o futuro, o inconsciente está ocupado em administrar
com eficiência o comportamento exigido no momento. Ele está
percebendo quem passa ao lado, ouvindo os sons externos enquanto
estamos focados numa leitura, por exemplo.
“A mente inconsciente é capaz de processar cerca de 20 milhões de
estímulos ambientais por segundo, enquanto somente 40 estímulos são
interpretados pela mente consciente no mesmo segundo.” Bruce Lipton

7|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

O inconsciente pessoal representa uma grande parte de nós. Uma


figura muito famosa para demonstrar essa relação é a do iceberg, onde
uma pequena parte representa o consciente e a grande parte, submersa,
escondida está o inconsciente.

Segundo Jung: “O inconsciente retrata um estado de coisas


extremamente fluido: tudo o que eu sei, mas em que não estou pensando
no momento; tudo aquilo de que um dia eu estava consciente, mas de
atualmente estou esquecido; tudo o que meus sentidos percebem, mas
minha mente consciente não considera; tudo o que sinto, penso, recordo,
desejo e faço involuntariamente e sem prestar atenção; todas as coisas
futuras que se formam dentro de mim e somente mais tarde chegarão à
consciência; tudo isto são conteúdos do inconsciente”. C. G. Jung
O inconsciente coletivo representa a junção das vivências e
conhecimentos de toda humanidade ao lingo da história:
“…o inconsciente contém, não só componentes de ordem pessoal,
mas também impessoal, coletiva, sob a forma de categorias herdadas ou
arquétipos. Já propus a hipótese de que o inconsciente, em seus níveis
mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado relativamente ativo,
por isso o designei inconsciente coletivo”. C. G. JUNG. Estudos sobre
Psicologia Analítica. Petrópolis, Editora Vozes: 1978

8|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

A “captação” das informações: da informação ao DNA


Vamos olhar agora a recepção das informações pelo corpo. Vou
procurar aqui fazer um resumo de maneira bem simplificada focando na
ideia do processo.
Seja a informação vinda da vontade do self, a sensação ao passar por
alguém ou uma informação de um inconsciente, o coração é o centro. As
filosofias e medicinas orientais dizem há milênios que o coração é o centro
governante.
O coração possui uma estrutura anatômica em forma de vórtice,
geometria capaz de criar um campo particular que pode captar informações
sem limites de tempo e espaço! Ele é como uma poderosa antena! Figura 1

** figura do artigo de James Oschmann. 2015 v2, i2

Logo, uma informação “captada”, seja pelo campo eletromagnético,


seja pelos sentidos, pelos diferentes receptores neuronais, ou “vinda” do
self, será percebida pelo coração e encaminhada para corpo, cérebro,
outros sistemas, até as células, as quais também a repassam por
ressonância. (Não necessariamente nessa ordem, quero considerar aqui
que o coração está sempre ciente.)
Nas células, as membranas fazem o papel de receptoras. Elas contêm
canais onde passam micronutrientes e também fótons de luz que carregam
uma informação para o interior da célula. Dentro da célula, essas
informações são convertidas numa linguagem biológica que vai informar ao
DNA o que é para ser feito – ativação de gens - como um hormônio, ou um
pigmento na pele, por exemplo.

9|
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

Novo Paradigma Genético


Estamos diante de uma mudança de paradigma quanto ao
funcionamento do DNA. Os genes não ligam ou desligam sozinhos! São
necessários estímulos para que eles entrem em atividade! Ele não é o
centro de comando, mas uma grande biblioteca, esperando para saber
qual livro tirar da prateleira.
Logo, não somos escravos da nossa genética. Aquilo que está “escrito
no DNA” só será manifestado se for ativado. Se alguém tem “câncer na
família”, por exemplo, não significa necessariamente que a pessoa vai
desenvolvê-lo, só assim será se o gen for ativado!
A informação sutil, portanto, pode ser extremamente poderosa e
atuante na nossa matéria. Isso fundamenta o sucesso de terapias
energéticas, como o Bodytalk, Thethahealing, fundamenta o poder da
meditação e a importância de um ambiente saudável.

Fatores de interferência. Porque não é tão simples


assim...
Você deve estar pensando, ah, você está falando que é só eu enviar
uma informação que a matéria muda? Então por que pensar positivo não
funciona?
Já se sabe que a doença está ligada à desordem na informação.
Estamos o tempo todo imerso em campos sutis, celulares, TV,
computadores, pensamentos, sentimentos, que interferem nosso próprio
campo. Estamos sentindo as pessoas, os ambientes ao redor, ingerimos
alimentos, respiramos moléculas diferente e produzimos diferentes
pensamentos e emoções ao longo de um dia! Quanta informação a célula
recebe em 24h!!! Campos mais sutis possuem maior interferência em
nosso sistema do que campos mais fortes e nosso sistema precisa estar o
tempo todo se autorregulando.
E como processar isso tudo e ainda seguir o caminho do coração? É
necessário um esforço consciente para que “o coração fale mais alto”. Ele é

10 |
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

o nosso maior oscilador biológico e tem a capacidade de influenciar a


vibração de todo o sistema.
É um processo que tem o mesmo princípio dos relógios de pêndulo
em sincronia. Sabe quando vários relógios de pêndulos são colocados
juntos num mesmo lugar? Depois de um tempo, todos estão no mesmo
ritmo e quem determina esse ritmo é o maior pêndulo! É isso que acontece
no nosso corpo. Naturalmente, quando acalmamos, dormimos, as ondas
do cérebro e coração sincronizam-se, nosso corpo acalma-se e nos
sentimos bem.
Quando começamos a pensar freneticamente, mergulhamos nas
milhares de informações, temos pensamentos dissonantes, como raiva, e
nem nos damos conta que essas emoções estão acontecendo e tomando
conta de nós e essa sincronia vai pelos ares e se não fizermos um esforço
consciente para retomar ao estado original, essa “bagunça” se acumula,
gerando falta de clareza e até doenças.
Ao queremos dar sempre explicações, dando grande “poder” a nossa
razão, acima do coração, nossas crenças podem fazer interromper a clareza
da informação vinda do coração.
“Se o coração enviar um claro sinal, intuitivo com a sensação “ Não
faça isso”, o cérebro pode resistir vigorosamente, exigindo saber: Por que?
Como? Quando? Tamanha persistência acaba por interromper o sinal do
coração.” (Childre and Martin - Hearth Math)
O caminho para a clareza é um trabalho coordenado cérebro e
coração, uma sincronia entre os campos do cérebro e coração.
“Pôr o coração e a mente em sincronia aumenta a coerência entre o
coração e o cérebro, permitindo agir no auge dos nossos níveis de
desempenho. Quando, porém, estamos fora de sincronia, há uma redução
da nossa percepção geral e usamos menos as capacidades que já temos.
Pense no coração como um transmissor de rádio que trabalha 24 horas por
dia. A qualidade da transmissão depende de cada pensamento e
sentimento que temos. Quando os nossos pensamentos estão confusos,
caóticos, a transmissão fica cheia de estática. Não podemos receber o que é
transmitido. Em termos de percepção, podemos simplesmente nos dar
conta de que nos sentimos irritadiços ou distraídos, mas essa “estática” tem

11 |
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

um impacto em todos os subsistemas do nosso corpo, alcançando o próprio


nível celular” (Childre and Martin - Hearth Math)
O exercício de respirar tranquilamente, focar no coração, dar a real
atenção que ele tem, como o “comandante da casa” é algo simples que vai
proporcionar grande parte dessa sincronização.
Trabalhar pela manifestação da intuição é se permitir o contato íntimo com
a “voz” do coração, assim, ter maior clareza sobre as decisões, maior
potencial de autoregulação do sistema biológico e energético e com isso,
melhor saúde, bem estar, sentimento de que está seguindo o seu caminho
e ainda ajudar aos que estão ao redor.

A intuição como um sentido do novo milênio.


Nós estamos nos encaminhando para um tempo em que nossa
intuição “falará” cada vez mais alto. Porque ela já existe como capacidade
inerente a cada um de nós.
Eu percebo e você também deve estar percebendo que cada vez
mais nasce dentro das pessoas um o chamado para aprender a confiar na
intuição.
Como quando aprendemos um conceito novo, é necessário entender
como se processa e vivenciar a intuição para podermos acreditar que é real
e que devemos aprender a dar voz à nossa intuição, tanto quanto a razão.
Estudar os fenômenos biológicos por trás da intuição para mim foi
como desvelar um universo maravilhoso e desconhecido. Eu senti como um
chamado e comecei ministrando palestras, áudios reflexivos e cada vez
mais pessoas chegam querendo saber mais.
A maioria dos estudos estão em difícil acesso devido a linguagem
científica, e a Biologia da Intuição traz uma linguagem simples e acessível
para que todos os que queiram possam entender, sem necessidade de
conhecimento prévio e assim consigam perceber como a Intuição se
manifesta e como torna-la cada vez mais parte do nosso dia a dia.
Acredito que vivenciar a intuição é o grande desafio e o próximo
passo da humanidade. Não de uma forma mística, mas como parte

12 |
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

integrante do ser, capaz de perceber o meio, o próximo. Eu sinto minhas


decisões alinhadas com o mais íntimo do meu ser quando ouço meu
coração, quando abro caminho para minha intuição transcender as
limitações da razão. É o que busco a cada dia, reconhecer – me.
A Intuição é o nosso GPS interno, numa instância mais profunda, é
um convite a um mergulho a lugares desconhecidos de nós mesmos!

13 |
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

Como surgiu isso tudo?


Minha jornada me impulsionou a mergulhar nesse universo, que me
fascina cada dia mais. Eu sou bióloga de formação, Mestre em Biologia
funcional, apaixonada pelos microssistemas celulares e bioquímica. Desde
meus 19 anos atuei voluntariamente em escolas filosóficas que buscam o
entendimento de grandes mestres da humanidade e quando eu me tornei
mãe fui entender mais profundamente o funcionamento do corpo como
um todo para ter autonomia para lidar com a saúde do meu filho.
Mas eu sabia que a ciência me trazia somente uma faceta do que
somos realmente. Então fui estudar práticas naturais e energéticas, quando
busquei especialização em Medicina chinesa, Cromoterapia e conheci o
Bodytalk, prática terapêutica bioinformacional, alicerçada nos conceitos da
física quântica na qual me aprofundei. Entendi como matéria e energia são
facetas da mesma coisa. O corpo, a mente, consciente, o inconsciente, as
dores, alegrias, memórias intensas estão integradas num mesmo sistema
dinâmico que somos nós, imerso num grande inconsciente coletivo.
Na busca de entender as fronteiras do consciente, inconscientes,
ego, sombras, que me apaixonei pela Psicologia Junguiana e, eu e meu
esposo, já especialista em Psicologia Junguiana e Arteterapia, fundamos o
Jung na Prática, um portal para aplicação do conhecimento junguiano no
dia a dia, para autoconhecimento e para potencializar a prática
profissional.
Essa trajetória me levou a entender que existe sabedoria biológica
por trás da intuição.
A Biologia da Intuição vem mostrar que a intuição é real, parte de
todos nós. É uma habilidade que todos temos e pode ser vivenciada e
acurada. Essa jornada eu vejo trilhando, como um chamado interno, do
coração e eu convido a experimentar essa fascinante aventura. Topa
embarcar nessa jornada?
Vamos lá, serei a sua companheira nessa viagem. Esse ebook é sua
primeira parada. O próximo passo é nos conectarmos. Vá lá no face e no
insta que eu estou postando vários insights sobre Intuição.
Facebook: Bia C. Rossi (facebook.com/biologiadaintuicao)
Instagram: @biac.rossi

14 |
Bases Biológicas da Intuição | Bia C. Rossi

Referências Bibliográficas:
CHILDRE and MARTIN, H. A Solução Hearth Math, Editora Cultrix, 1999
GOSWAMI, A. Criatividade para o Século 21. Aleph Editora 2012
GREGG BRADEN. Matriz viva. Documentário
JUNG. C. G A Natureza da Psique. Petrópolis, 6ª ed. Editora Vozes: 1971,
JUNG. C. G. Estudos sobre Psicologia Analítica. Petrópolis, Editora Vozes:
1978
LIPTON, B. H. Biologia da Crença. Butterfly editora. São Paulo, 2017
MORAES, R.J Inconsciente sem Fronteiras. Editora Santuário, 195.
OSCHMAN, J.L. and OSCHMAN, N.H. The Hearth as a Bi-directional Scalar
Field Antenna. Nature´s Own Research Association, v.2, issue 2, 2015
OSCHMAN, J.L. and OSCHMAN, N.H. Vortical Structure of Light and Space:
Biological Implications, Nature´s Own Research Association, v.2, issue 1
2015

15 |

Você também pode gostar