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Universidade-Save
Massinga
2023
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Universidade-Save
Massinga
2023
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Índice
CAPITULO I.................................................................................................................4
1.1.Introdução................................................................................................................4
1.2.bjectivos...................................................................................................................4
1.2.1.Objectivo Geral.....................................................................................................4
1.2.2.Objectivos Específicos..........................................................................................4
1.3.Metodologia.............................................................................................................4
2.1.Tempos Verbais.......................................................................................................5
2.1.2.1.Aspectos.............................................................................................................7
2.2.Pretérito Imperfeito..................................................................................................8
2.2.1.Valores Afectivos...............................................................................................10
3.Conclusão..................................................................................................................12
4.Referências Bibliográficas........................................................................................13
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CAPITULO I
1.1.Introdução
1.2.bjectivos
1.2.1.Objectivo Geral
1.2.2.Objectivos Específicos
1.3.Metodologia
O trabalho foi realizado com base na leitura de obras, fundamentam sobre os Tempos
Verbais, sua tipologia e descrição do tempo Pretérito Imperfeito. Sendo autores como
Cunha & Cintra. (2017). Nova Gramática Contemporânea. Ganga, (2022) O Pretérito
Perfeicto e Imperfeito do Indicativo: Contributo Para o Estudo do Verbo em Angola.
Para análise e compilação do conteúdo recorreu-se as normas da Universidade Save.
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2.1.Tempos Verbais
Camara Júnior (1998) tempo é o nome que se dá, tradicionalmente em gramática, aos
grupos flexionais em que se divide a conjugação de um verbo, cada qual
compreendendo seis formas correspondentes às três pessoas gramaticais do singular e
do plural. A denominação resulta da circunstância de que esses grupos de formas
verbais situam, em princípio, o processo na sua ocorrência em relação ao momento em
que se fala. Aspecto, propriedade que tem uma forma verbal de designar a duração do
processo (momentâneo ou durativo) ou o aspecto propriamente dito sob que ele é
considerado pelo falante.
Vilela & Koch (2001), o tempo ou temporalidade marca a posição que os factos
enunciados ocupam no tempo, em que se toma, como base, o ponto deíctico da
enunciação. Os referidos autores distinguem o aspecto ligado ao significado do lexema
verbal, ou seja, o modo de acção.
Oliveira (2013: 525) diz que os pretéritos são tempos verbais com valores semânticos de
passado. As noções apresentadas são de natureza semântica, relativas à localização
temporal da situação (seja de estado ou de evento) que ocorre numa frase. Esta
localização é sempre relativa. De acordo com Lopes (1971: 221-222) fala numa relação
de ordem entre dois termos, um dos quais é sempre, directa ou indirectamente, o tempo
presente da fala ou discurso e marca-se comummente através da morfologia flexional.
Segundo Pereira (1907) indica que são três as épocas, indicadas por flexões próprias: o
presente, o passado e o futuro. Afirma que:
Tempos Verbais
2.1.2.1.Aspectos
Segundo Cunha & Cintra (2017, p. 397), diferente das categorias do tempo, do modo e
da voz, o aspecto designa uma categoria gramatical que manifesta o ponto de vista do
qual o locutor considera a acção expressa pelo verbo. Pode ele considerá-la como
concluída, isto é, observada no seu término, no seu resultado; ou pode considerá-la
como não concluída, ou seja, observada na sua duração, na sua repetição.
Não há, a bem dizer, uma oposição gramatical de aspecto. É o próprio significado dos
auxiliares que transmite ao contexto os sentidos incoativo, permansivo e conclusivo.
Dentro dessa lata conceituação, poderíamos distinguir, entre outras, as seguintes
oposições aspectuais:
a) Forma simples / perífrase durativa: leio / estou lendo (ou estou a ler)
Ser/estar.
2.2.Pretérito Imperfeito
Cunha (1970) refere que o pretérito imperfeito serve especialmente para descrições e
narrações de acontecimentos passados. Ao já dito pelos outros estudiosos acrescenta que
esse tempo presta-se para destacar, entre acções concomitantes, a que se estava
processando, ao surgir a outra.
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Segundo Ali (1964), com relação ao pretérito imperfeito denota acção durativa e/ou
acção frequentativa, de costume, observando que o referido tempo não fixa o momento
em que inicia ou que termina a acção duradoura ou repetida.
Segundo Cunha & Cintra (2017) a própria denominação deste tempo, o pretérito
imperfeito ensina o valor fundamental: o de designar um facto passado, mas não
concluído (imperfeito=não perfeito, inacabado). Encerra, pois, uma ideia de
continuidade, de duração do processo verbal mais acentuada do que os outros tempos
pretéritos, razão por que se presta especialmente para descrições e narrações de
acontecimentos passados. Empregamo-lo.
5. Pelo futuro do pretérito, para denotar um facto que seria consequência certa e
imediata de outro, que não ocorreu, ou não poderia ocorrer: O patrão é porque
não tem força. Tivesse ele os meios e isto virava um fazenda.
6. Pelo presente do indicativo, como forma de polidez para atenuar uma afirmação
ou um pedido (imperfeito de cortesia): Tive alta ontem, e vinha agradecer a V.
Ex.a.
7. Para situar vagamente no tempo contos, lendas, fábulas, etc. (caso em que se
usa o imperfeito do verbo ser, com sentido existencial): Era uma vez uma
mulher que queria ver a beleza.
Segundo Oliveira (2003: 156) diz que quanto ao pretérito imperfeito, a informação deste
passado pode não ter características temporais em muitas estruturas frásicas. Segundo
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Costa (2006), por sua vez, admite esta informação de passado, mas com uma relação de
contemporaneidade de outros estados realizados também no passado. Além de
reconhecerem a informação típica do pretérito imperfeito, acrescentam a noção de
tempo cujo processo não tenha sido concluído, ou seja, existe no pretérito imperfeito,
uma ideia de continuidade de duração do processo verbal mais acentuada do que os
outros tempos do pretérito, razão por que se presta especialmente para descrição e
narrações de acontecimentos passados.
2.2.1.Valores Afectivos
Segundo (Cunha & Cintra, 2017, p. 404) destaca-se pela junção das terminações (=
sufixo temporal -sse- + desinências pessoais) -sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem:
Vogal Temática
As formas conjugadas dos verbos são sintagmas constituídos por monemas pertencentes
a diferentes classes: monema verbal, monema modal, monema temporal e monema
pessoal (Barbosa, 1994: 224).
3.Conclusão
4.Referências Bibliográficas
Oliveira, Fátima (2013). Tempo verbal. In: Eduardo Buzaglo Paiva Raposo, Maria
Fernanda Bacelar do Nascimento, Maria Antónia Coelho da Mota, Luísa segura e
Amália Mendes (org). Gramática do Português). Coimbra: Fundação Calouste
Gulbenkian. P. 509-556.
Lopes, Ana Cristina (1996). Tempo, Aspecto e Coesão Discursiva. In: Duarte, Inês e
Miguel, Matilde. Actas do XI Encontro Nacional da Associação Portuguesa de
Linguística. Colibri. Lisboa. P. 351-371
Vilela, M. & Koch, I.V. (2001). Gramática da Língua Portuguesa. Almedina. Coimbra