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1. Introdução .................................................................................................................................. 3
3. Conclusão ................................................................................................................................ 12
O presente trabalho é da disciplina de Linguística II, trabalho este que tem como intuito
de abordar acerca da Importância dos Actos Ilocutórios e Perculatórios no Processo de
Comunicação. Por tanto As palavras e a linguagem têm um enorme poder nas nossas vidas, uma
vez que, quando comunicamos, interagimos com os outros, não nos limitamos simplesmente a
dizer/falar algo. Na maior parte das situações comunicativas, há determinados objectivos precisos
nos nossos actos de fala/ actos ilocutórios. No acto da comunicação diante de um alocutário
precisamos de usar expressões que possam mostrar o interesse da nossa comunicação. Além disso,
cada expressão tem um determinado enquadramento, isto é, tem um momento certo, na hora certa
e para a pessoa certa também. Para tal, é necessário um conhecimento sólido sobre a determinada
língua, sobretudo os actos de fala. É Nesta perspectiva que no presente trabalho vamos abordar
esta questão, onde no esnta, apresentaremos o conceito de acto de fala, que está relacionado ao
estatuto dos enunciados utilizados quotidianamente nas interacções entre os falantes. Para a sua
materialização recorremos algumas obras contundentes a Linguística, que estão apresentadas na
referência bibliográfica do trabalho. E o trabalho está dividido em títulos e subtítulos e seguintes
objectivos:
1.1. Objectivo:
1.2.Metodologia
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2. Desenvolvimento teórico
Conceito:
Para Mateus et al, (2003), Actos de fala são um comportamento verbal, governado por regras
que asseguram que as intenções comunicativas venham a ter atenção adequadamente interpretada.
Algumas dessas regras definem os próprios tipos de actos que podem ser realizados pela fala. Faz
parte da competência comunicativa de qualquer falante distinguir uma ordem de um pedido, uma
intenção de um compromisso, uma asserção de uma representação de um estado emocional. As
autoras acima afirmam ainda que:
Segundo Searle (1969 e 1975) apud MATEUS et al, (2003:75), os actos ilocutórios classificam-se
em actos de fala directos e indirectos. Assim tendo em conta os respectivos objectivos,
encontramos seis categorias gerais de actos ilocutórios,
Objectivos ilocutórios:
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b. Expressões modelizadas de verbos criadores de universo de referência: considerar certo,
achar possível, achar necessário, etc.
Os actos ilocutórios directivos têm como objectivo, levar o interlocutor a agir de acordo com o
conteúdo proposicional do acto de fala (ordens, convites, pedidos, sugestões etc.) dão expressão a
uma vontade ou desejo do locutor de levar o interlocutor a fazer ou dizer algo, (MATOS, 2010).
Faz o interlocutor tentar que o alocutário realiza futuramente uma acção verbal ou não verbal que
reflicta o reconhecimento, por parte desse mesmo alocutário, do conteúdo proporcional do
enunciado proferido pelo locutor. Esta tentativa de determinação da realização da acção verbal ou
não verbal que se espera do alocutário é assumida em vários graus, pela representação verbal do
tipo de controlo do locutor sobre o alocutário. Para tal, pode fazer-se uso de uma hierarquia de
controlo, que vai da expressão da ordem a sugestão, ao conselho ou, mesmo, ao simples pedido de
informação.
O conteúdo proposicional de qualquer acto directivo não é susceptível de ser interpretado como
verdadeiro ou falso. Ele é dependente das condições que regulam o seu reconhecimento por parte
do alocutário, nomeadamente: da legitimidade do acto directivo, quer no que toca os princípios de
classificação do universo de referência, quer no que toca o seu enquadramento linguístico. Os
valores de verdade num acto ilocutório ficam inteiramente dependentes da realização futura da
acção por parte do alocutário.
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b. Verbos ilocutórios directivos; aconselhar, esperar, exigir, implorar, lembrar, mandar,
obrigar, condenar, pedir, proibir, querer, sugerir, suplicar, etc. Realizam se pedidos de
informação com base em:
Constituem actos ilocutórios directivos indirectos frases interrogativas contendo uma negativa
com valor positivo, cuja força ilocutória é semelhante à dos pedidos de confirmação cuja marca
directiva é dada por:
Na perspectiva de Mateus, (2010) são aqueles nos quais o locutor se obriga a adoptar um
determinado comportamento futuro (promessas, juramentos, ameaças, etc.) Ex: Prometo que não
volto a chegar tarde.
Os actos de fala compromissos tem como objective comprometer o locutor no desenrolar futuro
de uma acção expressa no conteúdo Professional. Esse compromisso por parte do locutor conta
com uma condição de sinceridade que há de o locutor “ ter intenção” de relacionar com o
desenvolvimento futuro da acção. O acto locutor compromisso traduz verbalmente a relação de
poder e de controlo do locutor na determinação de um mundo (estado de coisas) futuro.
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O Conteúdo de um acto ilocutório compromissivo não “é susceptível de atribuição de valores de
verdade”, uma vez que o Conteúdo proposicional só encontra referência num espaço de tempo
posterior ao de enunciado. Os actos elocutório compromissivos podem regular se a partir de:
a. Frases simples com utilização de tempo futuro do indicativo aos seus substitutos como
presente do indicativo.
Irei
Vou ver assim que poder
Os actos ilocutórios expressivos têm como objectivo exprimir o estado psicológico do locutor em
relação ao estado de coisas especificadas no conteúdo proposicional, o qual conta necessariamente
com uma qualquer propriedade relacionada tanto com o locutor como o alocutário, propriedade
essa que é reconhecida por ambos, (MATEUS 2003).
2.2.Declarações
As declarações têm como objectivo ilocutório fazer com que o estado de coisas em referência
coincida com o conteúdo proposicional do enunciado. Numa declaração, a força ilocutória não se
diferencia do conteúdo proposicional, (FARIA et al, 1996).
Uma declaração não descreve a posição do locutor (como um acto ilocutório assertivo) nem
implica condições de sinceridade (como actos ilocutórios directivos, com promissivos e
expressivos) uma vez que não estabelece relação com um estado de coisas futuras.
Enquanto acto ilocutório, a declaração coloca directamente o locutor em termo, os de poder criar a
realidade, i.e., de fazer com que o número de referência coincida com o conteúdo proposicional
do enunciado. Este privilégio resulta da relação social que o locutor mantém com os seus
alocutários, os quais lhe reconhecem estatuto para criação do universo em referência.
Uma declaração é a expressão verbal da realidade que ela mesma cria ou de que pontualmente
depende. Mesmo fazendo o uso de verbos como “declarar ou nomear” uma declaração só é
entendida como tal se for proferida pelo locutor cujo estatuto permite lhe a criação do estado de
coisas enunciado. Ex: a sessão; “ declaro vos marido e mulher” é uma declaração, se o enunciado
for proferido pelo oficial do registo ou padre.
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Tem a função de declaração se o professor estiver de facto nesse momento a iniciar a aula. Em
caso contrário, o enunciado pode ter objectivos ilocutórios directivos (mandar, falar, por, etc.),
constituindo então um acto ilocutório directivo. Em ambos casos, o enunciado não consiste apenas
num pedido de informação, esse sim constituído pela interpretação literal do conteúdo
proposicional do enunciado.
Objectivos ilocutórios e forças ilocutórias, fazem dos actos ilocutórios directivos, compromissivos
e expressivos, enunciados em que as modalidade estão claramente expressas e directamente
relacionadas, (FARIA et al, 1996:76) A utilização do imperativo, conjuntivo ou indicativo nos
actos ilocutórios directivos:
Come!
Não fumes!
Sais imediatamente!
A marca do tempo futuro (com realização quer no presente ou no futuro do indicativo) nos actos
ilocutórios compromissivos:
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Não voltarei a pegar num cigarro.
Marcas igualmente fortes não são sistematicamente encontráveis nos restantes actos alocutários,
i.e., nas declarações, nas declarações assertivas e nos actos ilocutórios assertivos. Nestes casos as
modalidades estão directamente dependentes do estudo do sujeito enquanto locutor, estatuto esse
que revela o maior ou menor poder de declarar, maior ou menor grau de controlo sobre a
interpretação do alocutário no que toca ao conteúdo proporcional de enunciados proferidos. Esse
poder e esse controlo sobre o alocutário fazem com que estes actos ilocutórios apresentem uma
relação predominante entre o locutor e estado de coisas.
2.4.Actos ilocucionarios
Exemplos:
4. Se você tirar boas notas vai ganhar uma bicicleta no natal. (Promessa)
As diferentes culturas podem levar a formulação de condições bem diferentes associadas aos actos
ilocucionarios.
É aquele em que o locutor quer dizer algo diferente daquilo que expressa em sentido literal,
contando com a capacidade inferenciais de interlocutor para o reconhecimento da sua intenção ou
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objectivo ilocutor. O acto de fala indirecto ocorre quando o locutor diz algo, mas tem em mente
algo diferente. Assim os actos de fala indirectos contêm implicaturas que o ouvinte deve
interpretar correctamente para reconhecer a intenção ilocutória do falante. ( Searl 1975: 62)
Exemplo: “ gostavas de almoçar comigo?” um acto de fala indirectop. Para ser um acto de fala
directo o enunciado devia ser enunciado da seguinte forma “ almoça comigo”.
2.5.Acto Perlocutório
É um acto de fala que num determinado contexto, pela sua força ilocutória, gera no receptor o
efeito pretendido pelo emissor (intimidar, persuadir, seduzir, ameaçar, etc.
É possível distinguir em cada tipo de acto ilocutório uma força de ilocução (F) e um conteúdo
proposicional (P). Cada tipo de acto ilocutório tem implicado um objectivo ilocutório que, de
certo modo, regula e integra a forca de ilocução. Se considerarmos por exemplo um “pedido” e
uma “ordem” notamos que ambos têm o mesmo objectivo ilocutório “tentar que o locutor faça
algo”, embora as forças de ilocução sejam completamente diferentes: a ordem que normalmente
expressa pelo modo imperativo aos seus substitutos; o pedido pode assumir a forma de uma
pergunta ou de uma frase complexa os conteúdos de oração subordinada constitui aquilo que é de
facto, pedido.
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3. Conclusão
De acordo com as leituras feitas e em buscas face ao tema que aborda acerca dos actos ilocutorios
e percultorios, conclui-se que: Os actos ilocutorios consistem na produção de um enunciado,
formado de acordo com as regras gramaticais de uma determinada língua - nos planos fonéticos,
morfológico, sintáctico e semântico - que transmite um conteúdo proposicional. Entretanto, com
base nestas definições, percebemos que os actos de fala ou ilocutórios estão subdivididos em seis
principais partes que são actos de fala assertivos, compromissivos, directivos, directos, actos
ilocutórios, perlocutórios estes que utilizamos diariamente nas interacções sociais com o outro.
Por tanto os actos ilocutorios são muito importantes visto que em todas as ocasiões, sempre
usamos os actos de fala, referimo-nos dos grandes debates, reuniões e há certos actos de fala que
regem uma regra, por exemplo no parlamento, o/a presidente declara abertura e assim será de uma
certa reunião.
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4. Referencia Bibliográfica
CASTELEIRO, João Malaca at Al,(1988): Nível Limiar, edição: instituto de Cultura de Língua
Portuguesa, Lisboa.
FARIA, Isabel Hub; et al.:(1996): introdução a linguística geral e portuguesa, Caminho, serie
Linguísticas, Lisboa.
MATEUS Maria Helena Mira, et All, (2003): Gramática de linga portuguesa, editorial, Caminho,
s.a Lisboa, 7a edição.
MATOS João Carlos, (2010): Gramática moderna da língua portuguesa, Conceição editorial e
gráfica, editoram escolar, Lisboa.
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