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Título do Trabalho:
Título do Trabalho
2.1.Conceito ............................................................................................................. 5
3. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 10
Objectivo Geral
Conhecer o uso das expressões idiomaticas na comunicação
Objectivos Específicos
Identificar as regras de Criação das expressões idiomaticas;
Apresentar as vantagens do uso das expressoes idiomaticas ;
Exemplificar as expressões idiomaticas usadas na comunicação.
Para a realização do trabalho quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa baseou-se
na pesquisa bibliográfica, isto é, na pesquisa usaram-se materiais como livros, e artigos
científicos publicados na internet.
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2.USO DAS EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS NO PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO
2.1.Conceito
As expressões idiomáticas (EIs) são unidades lexicais recorrentes na linguagem cotidiana,
motivo pelo qual têm recebido cada vez mais a atenção dos linguistas, especialmente
daqueles que têm o léxico como objeto de estudo (ORTIZ ÁLVAREZ; XATARA, 2001).
Xatara (1998, p. 149) define expressão idiomática como uma “[...] lexia complexa
indecomponível, conotativa e cristalizada em um idioma pela tradição cultural” e Noble
(2002), nesta mesma linha, concebe-a como uma criação linguística de origem popular
que se vulgariza e cristaliza em um idioma.
Expressões idiomáticas são recursos da fala e da escrita, que ganham novos sentidos
conotativos e ultrapassam seus significados literais quando aplicados em contextos
específicos. Como por exemplo “estar com a cabeça nas nuvens” com o sentido de estar
distraído e outras.
Por isso, a sua interpretação deve ser feita de maneira geral, sem ter que observar cada
elemento que compõe a sentença. Muitas vezes, essas expressões não podem ser
traduzidas e só podemos compreendê-las avaliando o contexto em que foram utilizadas.
Usamos as expressões idiomáticas a todo instante: nas conversas, nos jornais, nas revistas,
nos programas de rádio e de televisão, nas propagandas, nos livros, nas músicas, nos
filmes.
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dificuldade justifica-se pela carência de estudos fraseológicos que definam e delimitem,
concretamente, o domínio de cada unidade fraseológica, os quais constituiriam um ponto
de referência na elaboração de qualquer dicionário de carácter mais geral.
Paradigma Sintáctico-Semântico
Paradigma Psicolinguístico
Paradigma Pedagógico
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2.4. Factores do uso das expressoes idiomaticas
Actualmente, encaram-se as EIs como estruturas linguísticas interessantes, por
encerrarem em si todo o carácter criativo e imagístico de uma língua viva, contendo
também marcas culturais e sociais dos povos. Neste sentido, as EIs são hoje objecto de
estudo de várias disciplinas linguísticas, sendo analisadas sob a perspectiva de diferentes
paradigmas, na tentativa de se obter uma definição consensual do termo. De facto, na
literatura específica, entendem-se as EIs como estruturas multifacetadas, as quais podem
ser estudadas em diferentes áreas, pois as mesmas levantam questões que devem ser
abordadas por várias disciplinas linguísticas(VALENTE, 197).
O motivo que nos leva a usar expressões idiomáticas é o desejo de acrescentar algo nas
mensagens, um elemento que a linguagem “convencional” nem sempre é capaz de
oferecer. Acontece que, na prática, as expressões idiomáticas têm diversas funções, como
você verá a seguir.
As expressões idiomáticas são também um recurso literário, e como tal têm a função de
aumentar o impacto do que foi dito. Vejamos os exemplos a seguir:
Percebe que no segundo caso há muito mais potência do que no primeiro? Pois é, assim
é possível chamar a atenção do leitor e acrescentar um estímulo à frase.
Muitas vezes, as palavras podem ser muito duras. As expressões idiomáticas podem ter
um efeito eufemista em diversas circunstâncias.
Meu pai não merece meu perdão. Quando criança, ele me abandonou.
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Meu pai não merece meu perdão. Quando criança, ele me deixou a ver navios.
Por exemplo:
Ironizar
A ironia é um valioso recurso linguístico. Muitas vezes, ela pode ser valiosa e tornar o
texto mais rico. Esse é um recurso muito utilizado por colunistas, como Diogo Mainardi
e Arnaldo Jabor, por exemplo.
Você agiu bem. Beijar os pés de quem o apunhalou pelas costas é uma ótima saída.
O segredo para usar essas expressões em seus conteúdos é conseguir adequar a expressão
à linguagem utilizada e às caraterísticas da sua persona. Os termos devem ser incluídos
de forma natural e genuína, sem ser de maneira forçada ou informal demais para o assunto
do conteúdo.
Por se tratar de expressões que dizem sobre a cultura de uma região ou de um país, por
exemplo, é sempre bom ter cuidado. Saber se seu público consegue identificar sem
grandes esforços o sentido da frase é o primeiro passo.
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1. A céu aberto: ao ar livre
8. Acabar em pizza: quando uma situação não resolvida acaba encerrada (especialmente
em casos de corrupção, quando ninguém é punido)
12. Agarrar com unhas e dentes: agir de forma extrema para não perder algo ou alguém
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3. CONCLUSÃO
A presente investigação teve como objectivo principal contribuir para o estudo das
Expressões Idiomáticas (EIs), ao se discutir o processo de aquisição destas estruturas,
bem como o seu lugar no ensino das línguas, principalmente ao nível do Português.
Segundo o autor, ainda que privilegie a língua escrita socialmente valorizada, “[...] ele
deve descrever também os diferentes níveis de linguagem, os registros sociais e, assim,
não só identificar o vocabulário e os usos marcados como típicos da linguagem coloquial,
apontando os itens lexicais característicos de um uso popular, vulgar, chulo, as gírias e
palavras e expressões obscenas.” (BIDERMAN, 1998, p. 166).
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3.1. Bibliografia
BIDERMAN, M. T. C.. O dicionário como norma na sociedade. In: CARVALHO, N. M.
de; SILVA, M. E. B.. Lexicologia, lexicografia e terminologia: questões gerais do GT de
lexicologia, lexicografia e terminologia da ANPOLL. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998
CASCUDO, Luís da Câmara. Locuções tradicionais no Brasil. São Paulo: Global, 2004.
VALENTE, André. A linguagem nossa de cada dia. Rio de Janeiro: Leviatã Publicações,
1997.
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