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CADEIRA DE SSPP II
Contents
1.Introdução.................................................................................................................................................2
2.Objectivos.................................................................................................................................................3
4. Linguística Textual..................................................................................................................................4
4.1.Conceito de texto na Linguística Textual...............................................................................................4
4.2. Textualidade.........................................................................................................................................5
4.3.Factores de textualidade........................................................................................................................5
4.3.1.Aceitabilidade.....................................................................................................................................5
4.3.2.A situacionalidade..............................................................................................................................6
4.3.3. Intertextualidade:...............................................................................................................................7
4.3.4. Informatividade:................................................................................................................................7
4.3.5. Conectividade....................................................................................................................................8
4.4.Conectividade ou coesão.......................................................................................................................8
4.4.1 Coesão frásica.....................................................................................................................................9
4.4.2.Coesão interfrásica.............................................................................................................................9
4.4.3 Coesão temporal.................................................................................................................................9
4.4.4. Coesão referencial.............................................................................................................................9
4.6.1. Efeito do paralelismo estrutural.......................................................................................................11
Textos para correcção................................................................................................................................12
Texto 11....................................................................................................................................................12
Texto 12....................................................................................................................................................12
Texto 13....................................................................................................................................................13
Texto 14....................................................................................................................................................13
Texto 15....................................................................................................................................................14
Correcção dos textos..................................................................................................................................15
Resolução de exercícios.............................................................................................................................18
Conclusão..................................................................................................................................................23
Referências bibliográficas.........................................................................................................................24
NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
CADEIRA DE SSPP II
1.Introdução
A língua escrita tem funções bem definidas nas sociedades e se manifesta através de diferentes
registros. A variedade de contextos sociais envolve uma infinidade de textos que versam sobre os
mais diferentes conteúdos e que são organizados de modos distintos e característicos.
2.Objectivos
2.1.Gerais
2.2.Especificos
1. Conceituar o texto;
2. Falar sobre a textualidade e suas formas;
3. Caracterizar a conectividade ou coesão;
4. Fazer correcção de textos com base na coesão.
3.Metodologia
Este trabalho divide-se em três etapas. Em primeiro lugar, buscamos a definição do que seria
texto, textualidade e um aprofundamento teórico, considerando as perspectivas da
sociolinguística e da linguística textual. Além disso, busquei um aprofundamento sobre o tema,
através de revistas, documentos, artigos, referencias Bibliograficas.
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4. Linguística Textual
Para Vinhas (2018) ela é ramo da Linguística que toma o texto como objecto de estudo.
(macrolinguística). Actualmente, a linguística textual, que se desenvolveu na Europa, particularmente
na Alemanha, vem ocupando um lugar de destaque no cenário académico nacional. Este ramo
da linguística, depois de ter sido introduzido na Universidade Federal de Pernambuco e em universidades
paulistas (PUC-SP, UNICAMP, UNESP, USP), ganhou espaço em grande número de universidades
brasileiras, vindo a fazer parte dos currículos de graduação e pós-graduação, o que deu origem a um
número respeitável de publicações na área, além de uma série de teses e dissertações, que têm contribuído
para a sua divulgação no país e no exterior.
Este último, por sua vez, depois de decodificado, vem esclarecer retrospectivamente o
precedente” (Weinrich 1964 [1973] apud INDURSKY, 2010, p. 164).
Todos os conhecimentos culturais adquiridos no meio social, além dos saberes linguísticos, são
essenciais para o processo de compreensão e produção textuais. Cavalcante (2011) menciona o
fato de que a Linguística Textual já defendeu várias concepções de texto, das quais cita as três
básicas que são: o Artefato lógico do pensamento, pois se concebia o texto como um simples
artefato lógico do pensamento do seu autor; a Descodificação das ideias, em que o texto é
considerado um produto em que há um emissor que codifica a ideia e um receptor que a
decodifica, sendo necessário apenas o domínio do código linguístico para a compreensão da
mensagem; e o Processo de interacção, que é a concepção aceita actualmente, pois entende o
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texto como um evento da interação social, uma vez que considera o contexto sociocomunicativo,
histórico e cultural dos sujeitos no processo de construção dos sentidos.
4.2. Textualidade
A textualidade é um fenómeno linguístico que se constitui a partir da coerência e da coesão
presentes nos textos veiculados nas práticas sociais as quais se encontram inseridos. Neste
sentido, mesmo a coesão não vem sendo alvo de interesse do presente estudo, faz-se necessário
uma apresentação sumária de algumas concepções, à luz do referencial teórico da Linguística de
Textos, que revelam as relações existentes entre a coesão e coerência textual.
A comunicação entre usuários da língua não se estabelece através de frases isoladas, o homem se
comunica por meio de textos e existem diversos fenômenos lingüísticos que só podem ser
explicados no interior do texto. Koch e Fávero (1988) salientam que os lingüistas procuram
desenvolver gramáticas textuais por causa das lacunas apresentadas pelas gramáticas de frase, no
que se refere, principalmente, "à co-referência, à pronominalização, à selecção dos artigos, à
ordem das palavras no enunciado, à relação tópico-comentário, à entoação, às relações entre
sentenças não ligadas por conjunções, à concordância de tempos verbais" (p. 12), e outros. Para
as autoras, esses elementos dependem do texto ou do contexto para que possam ser devidamente
explicados.
4.3.Factores de textualidade
Vários factores imprimem textualidade a um texto, isto é, determinados aspectos o tornam
compreensível para os seus interlocutores. Pode-se dizer, de maneira bem simples, que
textualidade é um conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não
apenas um amontoado de frases, como definiu Val (1999). Muito se tem estudado a respeito dos
factores de textualidade.
4.3.1.Aceitabilidade
Para Beaugrande e Dressler á a aceitabilidade diz respeito à expectativa do interlocutor do
discurso. Segundo o autor Luiz Carlos Travaglia e Ingedore Grunfeld Kock a aceitabilidade
acontece quando duas pessoas estão conversando, ou seja, há um emissor e um receptor, eles
procuram compreender um ao outro por meio da activação dos seus conhecimentos e
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relacionando com o que lhe foi passado, para entender o sentindo do texto. Já segundo os
autores Dayane da Silva e Ednéia de Cássia António dos Santos na aceitabilidade há uma relação
entre a pessoa que escreve e a que lê, acontecendo entre eles uma cooperação de sentidos, pois o
autor explora todos os elementos possíveis para dar coerência ao texto, fazendo com o que o
leitor, através deles, ative os seus conhecimentos de mundo e estabeleça uma interpretação.
4.3.2.A situacionalidade
A situacionalidade é vista como a adequação do texto à situação sociocomunicativa (op. cit.). A
situacionalidade que tem função de adequar um texto a uma situação, ao contexto. Recebe-se que
uma situação define e conduz o sentido do discurso, na produção quanto na sua interpretação,
por isso que as vezes mesmo um texto com baixa coesão, e pouco claro pode funcionar melhor
em uma situação do que outro que seja mas completo. Uma característica da situacionalidade é
que o texto vai ser directamente interferido na situação, da mesma forma este terá reflexo sobre
toda situação, pois o texto não é um simples reflexo do mundo real. o homem deve ser apenas
um mediador, com suas próprias ideais e crenças recriando a situação, dessa forma uma situação
nunca será descrita da mesma forma por duas pessoas, sempre terá diferença.
Considerado como outro fator responsável pela coerência textual a situacionalidade, pode ser
encontrado em duas situações:
No primeiro caso ao construir um texto é importante observar o que é adequado para aquela
situação, a exemplo: formalidade, variedade dialetal, ou seja, o dialeto ou linguagem daquela
localidade ou região, então trata-se de determinar em que medida a situação comunicativa
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interfere na produção e recepção do texto. Deve ser então restrita a comunicação para que haja o
melhor entendimento do interlocutor.
4.3.3. Intertextualidade:
É a recorrência ao conhecimento prévio de outros textos necessário ao processamento cognitivo
do texto que se lê ou que se ouve. Assim sendo, o leitor pode reconhecer passagens, conceitos e
alusões a outros textos (orais e escritos) com que já tivera contacto antes. (op. cit.)
Já a intertextualidade é, grosso modo, “um texto dentro de outro”. Como não existe discurso
único, toda e qualquer mensagem é fruto de uma transformação. Ou seja, todo texto é um
intertexto.(Nascimeto, 2008)
4.3.4. Informatividade:
Relaciona-se ao grau de informações novas que o texto pode trazer. Quanto mais previsíveis as
informações, menor o grau de informatividade; quanto mais imprevisíveis as informações, maior
o grau de informatividade. (op. cit.)
A informatividade vai variar de acordo com o conhecimento de mundo do receptor a respeito das
informações vinculadas pelo texto. Logo, um texto que se utiliza muito do “senso comum”, que
são uma série de argumentos aceitos universalmente, vai ser considerado de baixa
informatividade. Um texto o qual contém pouca informação é considerado “pobre”. Porém, é
importante ter atenção com relação à informação que é veiculada. Não é qualquer informação
que “enriquece” o texto, pois, em muitos casos, muitos alunos escrevem o óbvio, tornando,
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4.3.5. Conectividade
A conectividade são os recursos que usamos para construir a unidade material do texto. São os
mecanismos gramaticais e lexicais para termos um texto claro e compreensível. Dentro de um
texto são usadas palavras que se relacionam para dar sentido a ele. É utilizar correctamente estas
palavras como as conjunções, tempos e modos verbais, classe de palavras e etc… É estabelecer
harmonia entre as partes, dando também coerência ao texto.
4.4.Conectividade ou coesão
São processos de sequencialização na superfície textual que podem ser agrupados da seguinte forma:
1. Coesão gramatical
2. Coesão lexical
No presente trabalho estudaremos a coesão gramatical que esta composta por : coesão frásica
coesão interfrásica , coesão temporal , paralelismo estrutural , e coesão referencial.
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4.4.2.Coesão interfrásica
Os mecanismos da coesão interfrásica assugra a organização das frases na superfície textual.
Dois tipos básicos de coesão interfrásica: parataxe e hipotaxe as unidades podem ser conectadas
em períodos simples ou períodos compostos. As unidades também podem ser unidas sindetica
ou assindeticamente.
1. Coesão exofórica
2. Coesão endofórica
A identificação do referente fora do texto verbal: “Bolas! Este é mesmo chato!” –comentário
acerca de um indivíduo com quem os participantes do diálogo acabaram de estar. “O meu não
funciona. Emprestas-me o teu?” (depois de verificar que o seu insqueiro não funciona, o lcoutor
pede ao alocutário que lhe empreste o dele).
Quando o locutor considerar que o objecto de que pretende dar conhecimento ao alocutário não
tem uma identidade incontroversa no espaço conginito activado pelo texto, utiliza expressões
referenciais indefinidas.
A coesão endofórica é dada pelas relações existentes entre os elementos textuais que constituiem
uma cadeia referencial.
1. Ontem vi um homem e uma mulher. O homem trazia um chapéu preto e a mulher estava
vestida de branco. (referência anafórica)
2. Dá-me o dinheiro, que é meu. (referência catafórica).
O paralelismo estrutural é um processo que assegura a coesão textual e que consiste em pesença
de traços gramaticais comuns (tempo, aspecto, diátese) da mesma ordem de palavras ou da
mesma estrutura frásica em fragmentos textuais contínguos. Tais fragmentos textuais são,
portanto, paralelos estruturalmente.
Exemplificação
Exemplificação
Tu o quiseste, tu lá sabes. As duas frases apesentam uma ordem de palavras idêntica, com o
verbo em posição final a reiteração do sujeito
Em Lisboa está calor, no Porto está um frio de rachar. duas frases com um adjunto de lugar em
posição inicial, reiteração do verbo e oposição semântica entre a palavra que ocorre à sua direita.
Texto 11
Redação sobre as minhas ferias
eu sou pereira vou passar feira no Localidade de Benga primeiro quando chegar-la vou
comprimentar a minha familia outras famílias vou Jogar fotebol, quando acordar 5honra vou ir
capinar quando eu cabar agricultor-vou tir pequenas fruto massaroca, pepino, bananas, virdura
outras coisas quando chegar em casavou contar uma historia para minha tia diser a conteceu uma
traJedia coisas graves e nunca vi comoisso na minha vida, vou levar meus cadernos desciplina
basicos português e Matematica vou prepar-la eu quando-lo vou melbor disciplinas mais
importante e vou lembar os migos da escola euclides, Josés, Renildo outras pessoascontar uma
historia para meu migos e minha amigas vou dizer uma conversa muito agradavel cheguei
primeiro foi na machamba capinar tirei frutos banana, pepino, virduras outras coisas, etc.
Nome: C. P. S.
Texto 12
Redação Sobre as minhas ferias
Redacão
As minhas feria vou passar encasa de minha irma que e nu songo é oque eu acho as minhas irma
mais nova fica todos dias a chorar a falar que quer ir nu songo a minha mãe disse que nos vamos
pra la vai ser muito bom porque vou matar todo saudade que eu tenho da minha familia
principalmente dos meus amigos vou diverte-me emenço com minhas duas sobrinhas e vou mim
lembrar de todas as ferias que eu foi la com minha prima quando nois irr la acho que vamos
continuar a robar morango pecego encasa de dono, eque quando nois pedirmos ele negao mais
quando nois robarmos cães nus da corida , vou ter muita saudade da escola, das minhas amigos e
colegas, não vejo a hora de abraçar a minha sobrinha, eu adoro quando nois brincamos de
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profição Eu sepre escolho doctora e minha amiga escolhe sempre mesma coisa Ela sonha ser um
jornalista e apresentadora e a Isabela Sonha ser uma princesa Eu sei que não vão se realizar ,
quando eu for vou ver novas coisas e isso que acabei da falar vai estar na minha mente e vou
fazer mesmo.
O Fim
Nome T. I.
Texto 13
Rendação sobre as feria
Rendação
As minha feria vou bricar con minhas amigas e minhas irma ajudar minha mãe atrabalhar muito
porque é tempo de feria eu trabalhar muito porque eu quero fazer muitos trabahos porque eu
gosto muito de trabalhar, ler com os meus irmãos a ler porque quero ser aproveitada porque
quando vir na escola quero ser outras coisa saber um ponco outra coisas quero ser aproveitada
outra materia porque, e bon a saber um ponco de coisas é bon ser aproveitada outras trabalhos
com meus irmãos vou ser um ponco éntendida conos meus irma vou ler muito porque quando vir
na escola vou entender ountras coisas vou entender un pouco outras Cóias vou entender outras
palarras vou entender um pouco outras coisas vou ler com os meus irmãos é bom saber ler com
os irmãos e bom ser assim porque entraremos sem seber ler, não é bom.
Nome: S. R.
Texto 14
Redação das ferias
As minhas ferias vó passar no angonia onde tem meus avos e irmãos e titios e minhas tias e
minhas sobrinhas la vai ser tão legau porqui tem minhas Primas Para brincar e meus avós para
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mim contar historia e meus tios para me mandar escinar a ler e ser intelligent e ser mmuito
brincalhona e a fender a respeitar os meus pais e meus avós e ir ver minha familia.
Senhor Professor vo ter saudades e saudade de meu ermão e meus amigos e minhas amigas e
colegas eu a conquistar suas amizade professor e de mais vó ter saudade de meus Pais e amigos.
Fim de Redaccão
Nome: A. P. R.
Texto 15
As redação sobre a feria
As minhas ferias eu vou passar em chimoio emcasa da minha tia e do meo tio quando eu chegar
la vou esprementar os meus tios quando eu acabar de esprementar tios vou trabalhar quando eu
acabar vou cozinhar e quando eu acabar as minhas ferias vou indo na parage subir camião
quando eu vou ir encaza na quinta fera quando eu chegar emcasa vou brincar com as minhas
amiga quando eu acabar de brincar vou lavar a loiça cozinhar quando eu acabar vou dormindo e
quando amanhecer vou lavar inoforme quando acabar vou fazer batabios para comer vou no
mercado comprar carili para cozinhar e quando eu acabar vou engomar inoforme e quando
anoiteçer vou comer massa com carrapau e vou dormir quando amanhecer do domingo vou
preparar para a escola e na segunda vou para aqui na escola estudar as minhas aulas coversar
com a minha amiga Biyuti e izabel.
Fim
NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
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- Quando chegar lá vou cumprimentar a minha família outras família vou jogar futebol.
Nota se a gramaticalidade de coesão frásica nesta sentença, onde não se acha coerência na
sentença devido a inserção desnecessária, talvez de " outra família". Na minha opinião a frase
devia estar dá seguinte maneira: Quando chegar lá vou cumprimentar à minha família depois vou
jogar ao futebol.
Quanto ao futebol ao futebol, sabe se segundo a regência que o verbo jogar rega a preposição "
a" / ao. Por isso ao invés de jogar futebol, diz-se jogar ao futebol.
A mesma situação de referência acontece com o verbo " ir em" quando acordar 5 horas vou ir
capinar, onde o verbo ir não rege o mesmo verbo.
E a frase na sua forma correta seria: Quando eu acabar. Vou tirar pequenas frutas.
- Quando chegar em casa vou contar uma história para minha tia dizer aconteceu uma tagedia.
Além da falta de coerência nesta sentença, há omissão de preposição atendendo que o verbo
dizer quanto a regência selecciona uma preposição.
Nesta sentença nota se a falta de concordância, quer em género, quer em número. E essa
sentença devia estar da seguinte maneira: <Contar uma história para os meus amigos e minhas
amigas.>
NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
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Texto 2
A situação é a mesma que tem acontecido em outras sentenças, não há concordância entre o
pronome possessivo (meu) e o substituto (irmã) neste caso há concordância em número. E outa
questão, não menos importante é a pontuação que de certa forma acaba alterando o sentido das
frases ou sentença.
- Vamos continuar a roubar morango, pêssego em casa de dono e que quando nós pedimos ele
negam más quando nós roubamos cães nós damos corridas.
Há nesta sentença agramaticalidade, no que diz respeito a coesão frásica, devido a discordância
em número entre o substituto e o verbo. Em " os cães nós dá corrida" .
- Eu sempre escolho doutora e a minha amiga escolhe sempre a mesma coisa. Ela sonha ser um
jornalista e apresentadora.
Nesta sentença, além da falta de concordância em género, em " ela sonha em ser um jornalista".
Há também agramaticalidade nó que diz respeito a coesão de paralelismo estrutural. Em " a
minha amiga escolhe sempre a mesma coisa" ela sonha em ser jornalista e apresentadora. Porém
a coesão estrutural encontra-se gramaticalmente correta.
Texto 3
Geralmente os verbos não flexionados no infinitivo vem acompanhado de uma outro verbo
auxiliar. Assim sendo não há coesão frásica.
Nesta sentença não há concordância em número em ( outra coisas). Violando assim o princípio
da coesão frásica.
Não há concordância em género entre outras e trabalho. Outras designam, coisas no feminino e
trabalho é substantivo no masculino.
Nesta sentença não há concordância em número e em género. A frase devia estar da seguinte
maneira vou ser um pouco atendida com os meus irmãos, ou... Com as minhas irmãs, ou ainda
com o meu irmão/ minha irmã.
Outro aspecto que pude perceber neste texto é a repetição do verbo ir (vou...vou.ou) e pontuação,
que contribui bastante para a coesão.
Texto 4
Angonia é um substituto que geralmente é feminino e logo a preposição " no" não se adequa na
sentença, apesar de está na referência se considerar até certo ponto admissível dependendo da
situação. A questão mais notória neste texto dá pontuação que acaba afectando a coerência do
texto.
Textos 5
Primeiro: o texto tem vários problemas de pontuação que acaba afectado o sentido do mesmo.
Segundo: Há muita repetição de " quando eu acabar" que na minha opinião devia ser substituído
por outras expressões.
Geralmente. Usa o " quando " ou " quando eu acabar" quando inicia uma nova ideia ou até
mesmo parágrafo.
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Resolução de exercícios
1. Complete as frases seguintes com as conjunções/ locuções coordenativas adequa das e
caracterize o tipo de coordenação presente em cada uma delas.
a) Fui esperá-lo à estação mas (adverasativa) ele não veio. O comboio ora chega tarde ora
(disjuntiva) não vem.
b) Ele está doente, por isso não virá (conclusiva). Porém não sei se arranja forças para vir à
Universidade. (disjuntiva)
c) Ele estudou e conseguiu fazer os exercício no entanto (adverasativa) alguns estivessem
errados.
d) A equipa nem jogou bem, nem ganhou. (disjuntiva)
e) Ou entra ou sai. (disjuntiva)
f) O Manuel foi ao cinema e (copulativa) a Paula foi ao teatro não só o Manuel foi ao teatro
ma também a Paula foi ao cinema? (copulativa)
g) Cheguei, vi e venci. (disjuntiva)
h) O Pedro apresentou uma proposta na reunião, que a Ana também. (copulativa)
i) Está a chover por isso deves levar uma gabardina. (conclusiva)
j) Nem o Pedro nem a Maria (disjuntiva) e o João estão disponíveis (copulativa).
k) Eu ora leio livros, ora revistas (disjuntiva, e jornais. (copulativa)
l) Ele não conhece o caminho, pode, portanto enganar-se. (conclusiva)
2. Utilizando sempre formas do verbo «beber» e o susbstantivo «água», forme quatro frases, com
as seguintes locuções: por conseguinte; pelo que; não obstante e ainda assim.
a) Ficamos um dia no deserto sem beber água, por isso estamos quase doentes.
b) Ė sempre necessário beber água, pelo que faz bem a saúde.
c) A Maria bebe tão pouca água, por conseguinte sofre de desidratação.
d) A maria já teve problemas de saúde, por beber pouca água, ainda assim bebe menos de
1,5 litros por dia.
a) a) Antes que um amigo parta, costumamos dar uma festa de despedida /Antes de um
amigo partir, costumamos dar uma festa de despedida. (temporal)
b) Depois que o jogo acabou, eles festejaram no balneário /Depois do jogo acabar, eles
festejaram no balneário. (temporal)
c) Terminado o jogo, o público aplaudiu a equipa /Quando o jogo terminou, o público
aplaudiu a equipa /Tendo terminado o jogo, o público foi aplaudir a equipa. (temporal)
d) A equipa venceu, mesmo jogando mal /Apesar de ter jogado mal, a equipa venceu /A
equipa venceu, embora jogasse mal. (concessiva)
e) Vencido o jogo, a equipa foi comemorar /Como venceu o jogo, a equipa foi comemorar.
(consecutiva)
f) Eu comprei um livro para que ela se distraísse /Eu comprei um livro para ela se distrair.
(final)
g) Não atravessou o rio porque este era fundo /Não atravessou o rio por este ser fundo.
(causal)
h) É preciso confiarmos nele /É preciso que confiemos nele. (integrante)
i) Sempre julguei que fosses tu o escolhido /Sempre julguei seres tu o escolhido.
(integrante)
j) Se não for assim, prefiro os sábados /A não ser assim, prefiro os sábados. (condicional)
k) Mesmo sem saber, adivinhou a resposta. (complectiva)
l) Mesmo brincando, consegui o que queria. (complectiva)
m) Chegando o Verão, tudo mudará. (complectiva)
Apesar de se tratar de muitos peixes, a expressão ″ porção″, que indica um conjunto, deve
ser tratado no singular.
d) Há apenas três obras de Saramago em minha casa, mas poderão haver outras em casa da
minha avó.
R. Há apenas três obras de Saramago em minha casa, mas poderá haver outras em casa da minha
avó.
Conclusão
No presente trabalho conclui que levando em consideração o papel decisivo das práticas
linguísticas na concretização das relações com o meio, são os textos que, na qualidade de
objectos concretos e atestáveis, nos dão conta da natureza dessas relações. Referindo-se a eles
como os correspondentes empíricos das actividades linguísticas, realizados segundo os recursos
disponíveis numa dada língua natural, Bronckart classifica os textos de unidades comunicativas
globais cuja especificidade composicional depende, em parte, das características da situação de
interação e da conjuntura sociohistórica em que se inscrevem, em parte, das actividades sociais
que comentam e no contexto das quais são gerados. Face ao exposto, e a partir da análise dos
textos, concluímos que os mecanismos de textualização não só participam na organização
temática do texto, como também têm um importante papel na construção das funções
comunicativas do género. Nesse caso, verificamos que a coesão textual é peça-chave para
construir o humor. A análise desses textos mostraram que a coesão, geralmente pensada em
termos de relações anafóricas, é aqui estabelecida pela correferência, que por sua vez encaminha
para o estabele- cimento do humor.
NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
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Referências bibliográficas
VINHAS Luciana, Linguística Textual,Brazil,2018
A coesão textual, 10ª ed., São Paulo: Contexto. Schneuwly, Bernard (1994) Genres et types de
discours: considérations psychologiques et ontogénétiques. In Y. Reuter (ed.) Les interactions
lécture – écriture, Berne: Peter Lang, pp. 155-174.