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NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS

CADEIRA DE SSPP II

Contents
1.Introdução.................................................................................................................................................2
2.Objectivos.................................................................................................................................................3
4. Linguística Textual..................................................................................................................................4
4.1.Conceito de texto na Linguística Textual...............................................................................................4
4.2. Textualidade.........................................................................................................................................5
4.3.Factores de textualidade........................................................................................................................5
4.3.1.Aceitabilidade.....................................................................................................................................5
4.3.2.A situacionalidade..............................................................................................................................6
4.3.3. Intertextualidade:...............................................................................................................................7
4.3.4. Informatividade:................................................................................................................................7
4.3.5. Conectividade....................................................................................................................................8
4.4.Conectividade ou coesão.......................................................................................................................8
4.4.1 Coesão frásica.....................................................................................................................................9
4.4.2.Coesão interfrásica.............................................................................................................................9
4.4.3 Coesão temporal.................................................................................................................................9
4.4.4. Coesão referencial.............................................................................................................................9
4.6.1. Efeito do paralelismo estrutural.......................................................................................................11
Textos para correcção................................................................................................................................12
Texto 11....................................................................................................................................................12
Texto 12....................................................................................................................................................12
Texto 13....................................................................................................................................................13
Texto 14....................................................................................................................................................13
Texto 15....................................................................................................................................................14
Correcção dos textos..................................................................................................................................15
Resolução de exercícios.............................................................................................................................18
Conclusão..................................................................................................................................................23
Referências bibliográficas.........................................................................................................................24
NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
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1.Introdução
A língua escrita tem funções bem definidas nas sociedades e se manifesta através de diferentes
registros. A variedade de contextos sociais envolve uma infinidade de textos que versam sobre os
mais diferentes conteúdos e que são organizados de modos distintos e característicos.

Os diferentes gêneros de texto podem ser considerados um fenómeno cognitivo e social. Na


perspectiva cognitiva, observa-se um interesse em examinar os processos de desenvolvimento
que actuam na estruturação e representação que a criança apresenta sobre determinado género de
texto. Por exemplo, em relação à história, há estudos que procuram entender como ocorre a
aquisição e o desenvolvimento de um esquema narrativo em crianças tanto em histórias orais
(Ex.: Spinillo, 1993; Spinillo & Pinto, 1994) como em histórias escritas (Ex.: Rego, 1986).
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2.Objectivos
2.1.Gerais

Fazer o estudo da linguística textual

2.2.Especificos

1. Conceituar o texto;
2. Falar sobre a textualidade e suas formas;
3. Caracterizar a conectividade ou coesão;
4. Fazer correcção de textos com base na coesão.

3.Metodologia

Este trabalho divide-se em três etapas. Em primeiro lugar, buscamos a definição do que seria
texto, textualidade e um aprofundamento teórico, considerando as perspectivas da
sociolinguística e da linguística textual. Além disso, busquei um aprofundamento sobre o tema,
através de revistas, documentos, artigos, referencias Bibliograficas.
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4. Linguística Textual
Para Vinhas (2018) ela é ramo da Linguística que toma o texto como objecto de estudo.
(macrolinguística). Actualmente, a linguística textual, que se desenvolveu na Europa, particularmente
na Alemanha, vem ocupando um lugar de destaque no cenário académico nacional. Este ramo
da linguística, depois de ter sido introduzido na Universidade Federal de Pernambuco e em universidades
paulistas (PUC-SP, UNICAMP, UNESP, USP), ganhou espaço em grande número de universidades
brasileiras, vindo a fazer parte dos currículos de graduação e pós-graduação, o que deu origem a um
número respeitável de publicações na área, além de uma série de teses e dissertações, que têm contribuído
para a sua divulgação no país e no exterior.

4.1.Conceito de texto na Linguística Textual


“Texto é uma rede de determinações. É manifestamente uma totalidade onde cada elemento
mantém com os outros relações de interdependência. Estes elementos e grupos de elementos
seguem-se em ordem coerente e consistente, cada segmento textual contribuindo para a
inteligibilidade daquele que segue.

Este último, por sua vez, depois de decodificado, vem esclarecer retrospectivamente o
precedente” (Weinrich 1964 [1973] apud INDURSKY, 2010, p. 164).

Texto é “uma manifestação verbal constituída de elementos linguísticos intencionalmente


selecionados e ordenados em sequência, durante a atividade verbal, de modo a permitir aos
parceiros, na interação, não apenas a depreensão de conteúdos semânticos, em decorrência da
ativação de processos e estratégias de ordem cognitiva, como também a interação (ou atuação)
de acordo com práticas socioculturais (KOCH, 1992)” (KOCH, 1995, p. 22).

Todos os conhecimentos culturais adquiridos no meio social, além dos saberes linguísticos, são
essenciais para o processo de compreensão e produção textuais. Cavalcante (2011) menciona o
fato de que a Linguística Textual já defendeu várias concepções de texto, das quais cita as três
básicas que são: o Artefato lógico do pensamento, pois se concebia o texto como um simples
artefato lógico do pensamento do seu autor; a Descodificação das ideias, em que o texto é
considerado um produto em que há um emissor que codifica a ideia e um receptor que a
decodifica, sendo necessário apenas o domínio do código linguístico para a compreensão da
mensagem; e o Processo de interacção, que é a concepção aceita actualmente, pois entende o
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texto como um evento da interação social, uma vez que considera o contexto sociocomunicativo,
histórico e cultural dos sujeitos no processo de construção dos sentidos.

4.2. Textualidade
A textualidade é um fenómeno linguístico que se constitui a partir da coerência e da coesão
presentes nos textos veiculados nas práticas sociais as quais se encontram inseridos. Neste
sentido, mesmo a coesão não vem sendo alvo de interesse do presente estudo, faz-se necessário
uma apresentação sumária de algumas concepções, à luz do referencial teórico da Linguística de
Textos, que revelam as relações existentes entre a coesão e coerência textual.

A comunicação entre usuários da língua não se estabelece através de frases isoladas, o homem se
comunica por meio de textos e existem diversos fenômenos lingüísticos que só podem ser
explicados no interior do texto. Koch e Fávero (1988) salientam que os lingüistas procuram
desenvolver gramáticas textuais por causa das lacunas apresentadas pelas gramáticas de frase, no
que se refere, principalmente, "à co-referência, à pronominalização, à selecção dos artigos, à
ordem das palavras no enunciado, à relação tópico-comentário, à entoação, às relações entre
sentenças não ligadas por conjunções, à concordância de tempos verbais" (p. 12), e outros. Para
as autoras, esses elementos dependem do texto ou do contexto para que possam ser devidamente
explicados.

4.3.Factores de textualidade
Vários factores imprimem textualidade a um texto, isto é, determinados aspectos o tornam
compreensível para os seus interlocutores. Pode-se dizer, de maneira bem simples, que
textualidade é um conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não
apenas um amontoado de frases, como definiu Val (1999). Muito se tem estudado a respeito dos
factores de textualidade.

4.3.1.Aceitabilidade
Para Beaugrande e Dressler á a aceitabilidade diz respeito à expectativa do interlocutor do
discurso. Segundo o autor Luiz Carlos Travaglia e Ingedore Grunfeld Kock a aceitabilidade
acontece quando duas pessoas estão conversando, ou seja, há um emissor e um receptor, eles
procuram compreender um ao outro por meio da activação dos seus conhecimentos e
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relacionando com o que lhe foi passado, para entender o sentindo do texto. Já segundo os
autores Dayane da Silva e Ednéia de Cássia António dos Santos na aceitabilidade há uma relação
entre a pessoa que escreve e a que lê, acontecendo entre eles uma cooperação de sentidos, pois o
autor explora todos os elementos possíveis para dar coerência ao texto, fazendo com o que o
leitor, através deles, ative os seus conhecimentos de mundo e estabeleça uma interpretação.

Dessa forma a aceitabilidade constitui a parte oposta da intencionalidade, pois enquanto a


primeira é a acção do emissor em passar para o receptor um texto de acordo com a sua intenção e
objectivos. A aceitabilidade é a acção do receptor em associar ao que está sendo lindas alguma
coerência e interpretá-lo da forma que achar adequada.

4.3.2.A situacionalidade
A situacionalidade é vista como a adequação do texto à situação sociocomunicativa (op. cit.). A
situacionalidade que tem função de adequar um texto a uma situação, ao contexto. Recebe-se que
uma situação define e conduz o sentido do discurso, na produção quanto na sua interpretação,
por isso que as vezes mesmo um texto com baixa coesão, e pouco claro pode funcionar melhor
em uma situação do que outro que seja mas completo. Uma característica da situacionalidade é
que o texto vai ser directamente interferido na situação, da mesma forma este terá reflexo sobre
toda situação, pois o texto não é um simples reflexo do mundo real. o homem deve ser apenas
um mediador, com suas próprias ideais e crenças recriando a situação, dessa forma uma situação
nunca será descrita da mesma forma por duas pessoas, sempre terá diferença.

Considerado como  outro fator responsável pela coerência textual a situacionalidade, pode ser
encontrado em duas situações:

A) Da situação para o texto 

No primeiro caso ao construir um texto é importante observar o que é adequado para aquela
situação, a exemplo: formalidade, variedade dialetal, ou seja, o dialeto ou linguagem daquela
localidade ou região, então trata-se de determinar em que medida a situação comunicativa
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interfere na produção e recepção do texto. Deve ser então restrita a comunicação para que haja o
melhor entendimento do interlocutor.

B) Do texto para a situação

Já no segundo caso o texto também apresenta reflexos importantes sobre a situação


comunicativa; sendo que dessa vez será do texto para a situação. Jamais o mundo real será
idêntico ao mundo textual, o produtor cria o mundo de acordo com seus pontos de vistas, seus
objectivos, propósitos, etc., portanto o texto não é um cópia fiel do mundo real, mas sim o
mundo tal como ele é visto pelo produtor. Por isso que quando pessoas descrevem o mesmo fato
nunca sai com depoimentos iguais.

4.3.3. Intertextualidade:
É a recorrência ao conhecimento prévio de outros textos necessário ao processamento cognitivo
do texto que se lê ou que se ouve. Assim sendo, o leitor pode reconhecer passagens, conceitos e
alusões a outros textos (orais e escritos) com que já tivera contacto antes. (op. cit.)
Já a intertextualidade é, grosso modo, “um texto dentro de outro”. Como não existe discurso
único, toda e qualquer mensagem é fruto de uma transformação. Ou seja, todo texto é um
intertexto.(Nascimeto, 2008)

4.3.4. Informatividade:
Relaciona-se ao grau de informações novas que o texto pode trazer. Quanto mais previsíveis as
informações, menor o grau de informatividade; quanto mais imprevisíveis as informações, maior
o grau de informatividade. (op. cit.)
A informatividade vai variar de acordo com o conhecimento de mundo do receptor a respeito das
informações vinculadas pelo texto. Logo, um texto que se utiliza muito do “senso comum”, que
são uma série de argumentos aceitos universalmente, vai ser considerado de baixa
informatividade. Um texto o qual contém pouca informação é considerado “pobre”. Porém, é
importante ter atenção com relação à informação que é veiculada. Não é qualquer informação
que “enriquece” o texto, pois, em muitos casos, muitos alunos escrevem o óbvio, tornando,
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factores de textualidade e ensino Vanessa Neto do Nascimento Anais do Congresso NUPIC 5


assim, a leitura “cansativa”. Para ilustrar nossa tese, passemos à análise de três frases retiradas de
Beaugrande & Dressler (1981):
(1) O oceano é água.
(2) O oceano é água. Mas ele se compõe, na verdade, de uma solução de gases.
(3) O oceano não é água. Na verdade, ele é composto de uma solução de gases e sais.
A frase (1) possui, conforme pregam os citados autores, um grau de informação baixo, pois esta
informação já é previsível, ou seja, quando falamos em “oceano”, sabemos que este é constituído
por água. A frase (2) contém um grau de informação médio, pois, possui uma informação de
domínio universal (“O oceano é água”) e outra que não faz parte do “senso comum” (“Mas ele se
compõe, na verdade, de uma solução de gases e outra que não é”). Já o texto (3) contém um grau
de informatividade alto, pois no momento em que um leigo (uma pessoa que não tem
conhecimento dos componentes que fazem parte de um oceano) lê que o oceano não é composto
por água, causa-lhe um espanto. Os textos (1) e (3) começam de forma estranha, um por ser
excessivamente óbvio e o outro, por ser excessivamente informativo.

4.3.5. Conectividade
A conectividade são os recursos que usamos para construir a unidade material do texto. São os
mecanismos gramaticais e lexicais para termos um texto claro e compreensível. Dentro de um
texto são usadas palavras que se relacionam para dar sentido a ele. É utilizar correctamente estas
palavras como as conjunções, tempos e modos verbais, classe de palavras e etc… É estabelecer
harmonia entre as partes, dando também coerência ao texto.

4.4.Conectividade ou coesão

São processos de sequencialização na superfície textual que podem ser agrupados da seguinte forma:

1. Coesão gramatical
2. Coesão lexical

No presente trabalho estudaremos a coesão gramatical que esta composta por : coesão frásica
coesão interfrásica , coesão temporal , paralelismo estrutural , e coesão referencial.
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4.4.1 Coesão frásica


Assegura uma ligação significativa entre os elementos linguísticos a nível sintagmático e
oracional. Como concordâncias nominais e verbais, ordem de palavras interna dos sintagmas,
colocação dos determinantes, quantificadores, adjectivos, pronomes, advérbios, preposições, etc.

4.4.2.Coesão interfrásica
Os mecanismos da coesão interfrásica assugra a organização das frases na superfície textual.
Dois tipos básicos de coesão interfrásica: parataxe e hipotaxe as unidades podem ser conectadas
em períodos simples ou períodos compostos. As unidades também podem ser unidas sindetica
ou assindeticamente.

4.4.3 Coesão temporal


Assegura a correcta sequencialização e localização temporal dos enunciados. A coesão temporal
é assegurada através da utilização de: – certos tempos verbais – expressões adverbiais ou
preposicionais de valore temporal.

4.4.4. Coesão referencial


É a propriedade de qualquer texto em que se assinale, através da utilização de formas linguísticas
apropriadas, que os indivíduos designados por uma dada expressão são introduzidos pela
primeira vez no texto, já foram mencionados no discurso anterior, se situam no espaço físico
perceptível pelo locutor ou pelo alocutário, existem ou não como objectos únicos na memória
destes.

4.5.Tipos de coesão referencial

1. Coesão exofórica
2. Coesão endofórica

4.5.1. Coesão exofórica


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A identificação do referente fora do texto verbal: “Bolas! Este é mesmo chato!” –comentário
acerca de um indivíduo com quem os participantes do diálogo acabaram de estar. “O meu não
funciona. Emprestas-me o teu?” (depois de verificar que o seu insqueiro não funciona, o lcoutor
pede ao alocutário que lhe empreste o dele).

Quando o locutor considerar que o objecto de que pretende dar conhecimento ao alocutário não
tem uma identidade incontroversa no espaço conginito activado pelo texto, utiliza expressões
referenciais indefinidas.

1. “Era uma vez um príncipe que tinha orelhas de burro. “


2. “Há muito muitos anos, um jovem de boas famílias foi fazer uma viagem

4.5.2. Coesão endofórica

A coesão endofórica é dada pelas relações existentes entre os elementos textuais que constituiem
uma cadeia referencial.

1. Ontem vi um homem e uma mulher. O homem trazia um chapéu preto e a mulher estava
vestida de branco. (referência anafórica)
2. Dá-me o dinheiro, que é meu. (referência catafórica).

4.6. Paralelismo estrutural

O paralelismo estrutural é um processo que assegura a coesão textual e que consiste em pesença
de traços gramaticais comuns (tempo, aspecto, diátese) da mesma ordem de palavras ou da
mesma estrutura frásica em fragmentos textuais contínguos. Tais fragmentos textuais são,
portanto, paralelos estruturalmente.

Exemplificação

1. Os navios que entram a barra


2. Os navios que saem dos portos
3. Os navios que passam ao longe...

As expressões nominais em posição inicial apresentam a mesma estrutura


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Exemplificação

Quem tudo, quer tudo perde.

– sujeito objecto verbo = sujeito objecto verbo

A mesma ordem de palavras : sujeito objecto verbo

Tu o quiseste, tu lá sabes. As duas frases apesentam uma ordem de palavras idêntica, com o
verbo em posição final a reiteração do sujeito

Em Lisboa está calor, no Porto está um frio de rachar. duas frases com um adjunto de lugar em
posição inicial, reiteração do verbo e oposição semântica entre a palavra que ocorre à sua direita.

4.6.1. Efeito do paralelismo estrutural


Por um lado, a ocorrência do paralelismo estrutural apresenta semelhanças em partes curtas de
um texto, por outro lado reforça o interesse por saber as diferenças. OU seja, na frase:

1. Em Lisboa está calor, no Porto está um frio de rachar.

As partes idênticas reforçam o nexo comparativo entre as duas frases.


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Textos para correcção

Texto 11
Redação sobre as minhas ferias

eu sou pereira vou passar feira no Localidade de Benga primeiro quando chegar-la vou
comprimentar a minha familia outras famílias vou Jogar fotebol, quando acordar 5honra vou ir
capinar quando eu cabar agricultor-vou tir pequenas fruto massaroca, pepino, bananas, virdura
outras coisas quando chegar em casavou contar uma historia para minha tia diser a conteceu uma
traJedia coisas graves e nunca vi comoisso na minha vida, vou levar meus cadernos desciplina
basicos português e Matematica vou prepar-la eu quando-lo vou melbor disciplinas mais
importante e vou lembar os migos da escola euclides, Josés, Renildo outras pessoascontar uma
historia para meu migos e minha amigas vou dizer uma conversa muito agradavel cheguei
primeiro foi na machamba capinar tirei frutos banana, pepino, virduras outras coisas, etc.

Nome: C. P. S.

Texto 12
Redação Sobre as minhas ferias

Redacão

As minhas feria vou passar encasa de minha irma que e nu songo é oque eu acho as minhas irma
mais nova fica todos dias a chorar a falar que quer ir nu songo a minha mãe disse que nos vamos
pra la vai ser muito bom porque vou matar todo saudade que eu tenho da minha familia
principalmente dos meus amigos vou diverte-me emenço com minhas duas sobrinhas e vou mim
lembrar de todas as ferias que eu foi la com minha prima quando nois irr la acho que vamos
continuar a robar morango pecego encasa de dono, eque quando nois pedirmos ele negao mais
quando nois robarmos cães nus da corida , vou ter muita saudade da escola, das minhas amigos e
colegas, não vejo a hora de abraçar a minha sobrinha, eu adoro quando nois brincamos de
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profição Eu sepre escolho doctora e minha amiga escolhe sempre mesma coisa Ela sonha ser um
jornalista e apresentadora e a Isabela Sonha ser uma princesa Eu sei que não vão se realizar ,
quando eu for vou ver novas coisas e isso que acabei da falar vai estar na minha mente e vou
fazer mesmo.

As minhas ferias vão ser assim

O Fim

Nome T. I.

Texto 13
Rendação sobre as feria

Rendação

As minha feria vou bricar con minhas amigas e minhas irma ajudar minha mãe atrabalhar muito
porque é tempo de feria eu trabalhar muito porque eu quero fazer muitos trabahos porque eu
gosto muito de trabalhar, ler com os meus irmãos a ler porque quero ser aproveitada porque
quando vir na escola quero ser outras coisa saber um ponco outra coisas quero ser aproveitada
outra materia porque, e bon a saber um ponco de coisas é bon ser aproveitada outras trabalhos
com meus irmãos vou ser um ponco éntendida conos meus irma vou ler muito porque quando vir
na escola vou entender ountras coisas vou entender un pouco outras Cóias vou entender outras
palarras vou entender um pouco outras coisas vou ler com os meus irmãos é bom saber ler com
os irmãos e bom ser assim porque entraremos sem seber ler, não é bom.

Nome: S. R.

Texto 14
Redação das ferias

As minhas ferias vó passar no angonia onde tem meus avos e irmãos e titios e minhas tias e
minhas sobrinhas la vai ser tão legau porqui tem minhas Primas Para brincar e meus avós para
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mim contar historia e meus tios para me mandar escinar a ler e ser intelligent e ser mmuito
brincalhona e a fender a respeitar os meus pais e meus avós e ir ver minha familia.

Senhor Professor vo ter saudades e saudade de meu ermão e meus amigos e minhas amigas e
colegas eu a conquistar suas amizade professor e de mais vó ter saudade de meus Pais e amigos.

Fim de Redaccão

Nome: A. P. R.

Texto 15
As redação sobre a feria

As minhas ferias eu vou passar em chimoio emcasa da minha tia e do meo tio quando eu chegar
la vou esprementar os meus tios quando eu acabar de esprementar tios vou trabalhar quando eu
acabar vou cozinhar e quando eu acabar as minhas ferias vou indo na parage subir camião
quando eu vou ir encaza na quinta fera quando eu chegar emcasa vou brincar com as minhas
amiga quando eu acabar de brincar vou lavar a loiça cozinhar quando eu acabar vou dormindo e
quando amanhecer vou lavar inoforme quando acabar vou fazer batabios para comer vou no
mercado comprar carili para cozinhar e quando eu acabar vou engomar inoforme e quando
anoiteçer vou comer massa com carrapau e vou dormir quando amanhecer do domingo vou
preparar para a escola e na segunda vou para aqui na escola estudar as minhas aulas coversar
com a minha amiga Biyuti e izabel.

Fim
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Correcção dos textos


Texto 1

- Eu sou Pereira vou passar férias no localidade de Benga.

Nesta sentença não há concordância em género. "Localidade" é um substantivo feminino e por


isso não pode ser introduzido pela preposição "no", más sim pela preposição" na".

- Quando chegar lá vou cumprimentar a minha família outras família vou jogar futebol.

Nota se a gramaticalidade de coesão frásica nesta sentença, onde não se acha coerência na
sentença devido a inserção desnecessária, talvez de " outra família". Na minha opinião a frase
devia estar dá seguinte maneira: Quando chegar lá vou cumprimentar à minha família depois vou
jogar ao futebol.

Quanto ao futebol ao futebol, sabe se segundo a regência que o verbo jogar rega a preposição "
a" / ao. Por isso ao invés de jogar futebol, diz-se jogar ao futebol.

A mesma situação de referência acontece com o verbo " ir em" quando acordar 5 horas vou ir
capinar, onde o verbo ir não rege o mesmo verbo.

- Quando eu acabar agricultor vou tirar pequenas frutas.

Nesta sentença não há concordância em número e em género, logo há agramaticalidade de


coesão frásica.

E a frase na sua forma correta seria: Quando eu acabar. Vou tirar pequenas frutas.

- Quando chegar em casa vou contar uma história para minha tia dizer aconteceu uma tagedia.

Além da falta de coerência nesta sentença, há omissão de preposição atendendo que o verbo
dizer quanto a regência selecciona uma preposição.

- Contar uma história para meu amigo e minha amiga.

Nesta sentença nota se a falta de concordância, quer em género, quer em número. E essa
sentença devia estar da seguinte maneira: <Contar uma história para os meus amigos e minhas
amigas.>
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Texto 2

-Eu acho as minhas irmãs mais novas.

A situação é a mesma que tem acontecido em outras sentenças, não há concordância entre o
pronome possessivo (meu) e o substituto (irmã) neste caso há concordância em número. E outa
questão, não menos importante é a pontuação que de certa forma acaba alterando o sentido das
frases ou sentença.

- Vamos continuar a roubar morango, pêssego em casa de dono e que quando nós pedimos ele
negam más quando nós roubamos cães nós damos corridas.

Há nesta sentença agramaticalidade, no que diz respeito a coesão frásica, devido a discordância
em número entre o substituto e o verbo. Em " os cães nós dá corrida" .

- Vou ter muita saudade dá escola, das minhas amigas amigos.

Nesta sentença não há concordância em género.

- Eu sempre escolho doutora e a minha amiga escolhe sempre a mesma coisa. Ela sonha ser um
jornalista e apresentadora.

Nesta sentença, além da falta de concordância em género, em " ela sonha em ser um jornalista".
Há também agramaticalidade nó que diz respeito a coesão de paralelismo estrutural. Em " a
minha amiga escolhe sempre a mesma coisa" ela sonha em ser jornalista e apresentadora. Porém
a coesão estrutural encontra-se gramaticalmente correta.

Texto 3

- Eu trabalhar muito porque é tempo.

Geralmente os verbos não flexionados no infinitivo vem acompanhado de uma outro verbo
auxiliar. Assim sendo não há coesão frásica.

- Quando vir na escola quero ser outra coisa.


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Nesta sentença não há concordância em número em ( outra coisas). Violando assim o princípio
da coesão frásica.

- É bom ser aproveitada Outras trabalhos.

Não há concordância em género entre outras e trabalho. Outras designam, coisas no feminino e
trabalho é substantivo no masculino.

- Vou ser um pouco atendida com os meus irmãos.

Nesta sentença não há concordância em número e em género. A frase devia estar da seguinte
maneira vou ser um pouco atendida com os meus irmãos, ou... Com as minhas irmãs, ou ainda
com o meu irmão/ minha irmã.

Outro aspecto que pude perceber neste texto é a repetição do verbo ir (vou...vou.ou) e pontuação,
que contribui bastante para a coesão.

Texto 4

- As minhas férias vou passar no agonia.

Angonia é um substituto que geralmente é feminino e logo a preposição " no" não se adequa na
sentença, apesar de está na referência se considerar até certo ponto admissível dependendo da
situação. A questão mais notória neste texto dá pontuação que acaba afectando a coerência do
texto.

Textos 5

Primeiro: o texto tem vários problemas de pontuação que acaba afectado o sentido do mesmo.

Segundo: Há muita repetição de " quando eu acabar" que na minha opinião devia ser substituído
por outras expressões.

Geralmente. Usa o " quando " ou " quando eu acabar" quando inicia uma nova ideia ou até
mesmo parágrafo.
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Resolução de exercícios
1. Complete as frases seguintes com as conjunções/ locuções coordenativas adequa das e
caracterize o tipo de coordenação presente em cada uma delas.

a) Fui esperá-lo à estação mas (adverasativa) ele não veio. O comboio ora chega tarde ora
(disjuntiva) não vem.
b) Ele está doente, por isso não virá (conclusiva). Porém não sei se arranja forças para vir à
Universidade. (disjuntiva)
c) Ele estudou e conseguiu fazer os exercício no entanto (adverasativa) alguns estivessem
errados.
d) A equipa nem jogou bem, nem ganhou. (disjuntiva)
e) Ou entra ou sai. (disjuntiva)
f) O Manuel foi ao cinema e (copulativa) a Paula foi ao teatro não só o Manuel foi ao teatro
ma também a Paula foi ao cinema? (copulativa)
g) Cheguei, vi e venci. (disjuntiva)
h) O Pedro apresentou uma proposta na reunião, que a Ana também. (copulativa)
i) Está a chover por isso deves levar uma gabardina. (conclusiva)
j) Nem o Pedro nem a Maria (disjuntiva) e o João estão disponíveis (copulativa).
k) Eu ora leio livros, ora revistas (disjuntiva, e jornais. (copulativa)
l) Ele não conhece o caminho, pode, portanto enganar-se. (conclusiva)

2. Utilizando sempre formas do verbo «beber» e o susbstantivo «água», forme quatro frases, com
as seguintes locuções: por conseguinte; pelo que; não obstante e ainda assim.

a) Ficamos um dia no deserto sem beber água, por isso estamos quase doentes.
b) Ė sempre necessário beber água, pelo que faz bem a saúde.
c) A Maria bebe tão pouca água, por conseguinte sofre de desidratação.
d) A maria já teve problemas de saúde, por beber pouca água, ainda assim bebe menos de
1,5 litros por dia.

3. Escreva três frases em que utilize um conector com valor inferencial.

a) Os meus pais dão me uma mesada pequena e eu vou pouco ao cinema.


b) Vais conseguir o emprego e a tua vida vai melhorar
c) Você faz o maior esforço e nada dá certo

4. Gostaria de viajar mas ano tenho dinheiro


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5. Classifica as orações subordinadas, nas frases que se seguem.

a) Ela transitou de ano porque estudou. (causal)


b) Não digas mais que já percebi (causal)
c) Como já estudei, vou sair. (concessiva)
d) Depois que fui estudar, começou a chover. (temporal)
e) Antes que anoiteça, vou estudar. (temporal)
f) Sempre que a vejo, falo-lhe. (integrante)
g) Sublinhei o livro à medida que fui lendo. (complectiva)
h) Se estudares, terás bons resultados. (condicional)
i) Perguntei-lhe se ela não vinha. (integrante)
j) Mais do que as palavras, falavam os olhos. (complectiva)
k) Fez tudo quanto pôde. (complectiva)
l) Embora estude, não consegue bons resultados. (concessiva)
m) Choveu tanto que as ruas ficaram alagadas. (consecutiva)
n) Houve uma inundação tal que as ruas ficaram alagadas. (causal)
o) Vou ao cinema mesmo que chova. (concessiva)
p) A casa, que era da minha avó, foi vendida. (relactiva)
q) Comeu tanto que ficou indisposto. (consecutiva)
r) Demorei mais tempo do que era minha intenção. (concessiva)
s) Tudo se passou, conforme estava previsto. (complectiva)
t) Caso não venha, começa-se sem ele. (concessiva)
u) Assim que chegares, avisa-me. (temporal)
v) Convidou-o para que ele não ficasse zangado. (final)
w) Podes sair, contanto que tenhas terminado o trabalho. (condicional)
x) Penso que ela não virá. (integrante)
NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
CADEIRA DE SSPP II

6. Classifica as orações das seguintes frases:

a) a) Antes que um amigo parta, costumamos dar uma festa de despedida /Antes de um
amigo partir, costumamos dar uma festa de despedida. (temporal)
b) Depois que o jogo acabou, eles festejaram no balneário /Depois do jogo acabar, eles
festejaram no balneário. (temporal)
c) Terminado o jogo, o público aplaudiu a equipa /Quando o jogo terminou, o público
aplaudiu a equipa /Tendo terminado o jogo, o público foi aplaudir a equipa. (temporal)
d) A equipa venceu, mesmo jogando mal /Apesar de ter jogado mal, a equipa venceu /A
equipa venceu, embora jogasse mal. (concessiva)
e) Vencido o jogo, a equipa foi comemorar /Como venceu o jogo, a equipa foi comemorar.
(consecutiva)
f) Eu comprei um livro para que ela se distraísse /Eu comprei um livro para ela se distrair.
(final)
g) Não atravessou o rio porque este era fundo /Não atravessou o rio por este ser fundo.
(causal)
h) É preciso confiarmos nele /É preciso que confiemos nele. (integrante)
i) Sempre julguei que fosses tu o escolhido /Sempre julguei seres tu o escolhido.
(integrante)
j) Se não for assim, prefiro os sábados /A não ser assim, prefiro os sábados. (condicional)
k) Mesmo sem saber, adivinhou a resposta. (complectiva)
l) Mesmo brincando, consegui o que queria. (complectiva)
m) Chegando o Verão, tudo mudará. (complectiva)

7. Opte pela forma correcta. Justifique a sua opção.

a) A avareza e a preguiça devem ser castigados/castigadas.


A avareza e a preguiça devem ser castigadas.
A avareza e a preguiça, são dois substantivos femininos, por isso não podem ser
colocados no masculino.

b) Uma grande porção de conchas veio/vieram dar à praia.


Uma grande porção de conchas veio dar à praia.
NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
CADEIRA DE SSPP II

Apesar de se tratar de muitos peixes, a expressão ″ porção″, que indica um conjunto, deve
ser tratado no singular.

c) Fui eu quem te salvei / salvou.


Fui eu quem te salvou.
A pesar de se tratar da primeira pessoa do singular, a expressão ″quem″, se reflecte na 3ª
pessoa, por isso invés de salvei, diz se salvou.

d) Aquilo era/eram desculpas esfarrapadas.


Aquilo eram desculpas esfarrapadas.
Sendo que desculpas então no plural, deve concordar com o verbo, também no plural

e) Eles são alvo da admiração e do afecto público/públicos


Eles são alvo da admiração e do afecto públicos
As duas coisas (admiração e afecto), convergem no mesmo ponto (publico), acabam,
formando um plural.

2. Complete os espaços com as palavras entre parênteses usadas na forma adequada.

b) Já li o primeiro e o segundo volume (volume) da obra.

c) Disse ele à Directora: “V. Ex.ª é muito compreensiva (compreensivo).

d) O desejo de perdoar, de harmonia, de paz, tudo são (ser) falsas promessas.

e) O Rui foi um dos que partiram (partir) primeiro.

f) Uma parte dos detidos acabou (acabar) por fugir.

g) A Carolina, a Diana, a Mariana e o Vítor são espertos (esperto).

h) Fui eu quem a viu (ver) primeiro.

8. Vamos corrigir os erros de concordância nas frases que se seguem:

a) Fazem quatro anos que não nos vemos


Fazem quatro anos que não nos vemos
b) Já chegou os livros encomendados.
Já chegaram os livros encomendados.
c) Vão haver muitos animais no Zoo.
Vai haver muitos animais no Zoo.
d) Um dos alunos que estava na sala saiu.
Um dos alunos que estavam na sala saiu.
e) A Joana e eu gosto de Matemática.
A Joana e eu gostamos de Matemática.
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CADEIRA DE SSPP II

f) Tratam-se de questões sem importância.


Trata-se de questões sem importância.
g) Foste tu que partiu o copo.
Foste tu que partiste o copo
h) Quem fez o trabalho fui eu.
i) Fomos nós quem fizemos o trabalho.
Fomos nós que fizemos o trabalho.
j) Casos como este acontece com frequência.
Casos como este acontecem com frequência.
k) Sou eu que vai dizer o que hás-de fazer.
Sou eu que vou dizer o que hás-de fazer
l) Foste um dos que o aconselhou a ficar em casa.
Foste um dos que o aconselharam a ficar em casa.
m) O João e tu gostaram do filme.
O João e ti gostaram do filme.
n) Nas paredes daquela sala haviam muitos quadros.
Nas paredes daquela sala havia muitos quadros.

9. Corrige as frases que estiverem erradas.

a) Ele é um dos rapazes que mais colaboram.

b) São os colegas quem deve decidir o que fazer aos testes.

c) O Rui é um daqueles que acredita cegamente em tudo o que lhe contam.

R. O Rui é um daqueles que acredita cegamente em tudo o que lhe contam.

d) Há apenas três obras de Saramago em minha casa, mas poderão haver outras em casa da
minha avó.

R. Há apenas três obras de Saramago em minha casa, mas poderá haver outras em casa da minha
avó.

e) Não falta neste país pessoas trabalhadoras.

f) Já não existe, na minha aldeia, jovens.

g) Um grupo de alunos apresentaram queixa ao director de turma.

R. Um grupo de alunos apresentou queixa ao director de turma.


NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
CADEIRA DE SSPP II

Conclusão
No presente trabalho conclui que levando em consideração o papel decisivo das práticas
linguísticas na concretização das relações com o meio, são os textos que, na qualidade de
objectos concretos e atestáveis, nos dão conta da natureza dessas relações. Referindo-se a eles
como os correspondentes empíricos das actividades linguísticas, realizados segundo os recursos
disponíveis numa dada língua natural, Bronckart classifica os textos de unidades comunicativas
globais cuja especificidade composicional depende, em parte, das características da situação de
interação e da conjuntura sociohistórica em que se inscrevem, em parte, das actividades sociais
que comentam e no contexto das quais são gerados. Face ao exposto, e a partir da análise dos
textos, concluímos que os mecanismos de textualização não só participam na organização
temática do texto, como também têm um importante papel na construção das funções
comunicativas do género. Nesse caso, verificamos que a coesão textual é peça-chave para
construir o humor. A análise desses textos mostraram que a coesão, geralmente pensada em
termos de relações anafóricas, é aqui estabelecida pela correferência, que por sua vez encaminha
para o estabele- cimento do humor.
NOME: IVONE DE LURDES AUGUSTO DUARTE LUIS
CADEIRA DE SSPP II

Referências bibliográficas
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CAVALCANTE, Mônica M. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2011.

nascimento Vanessa Neto do, Fatores de textualidade e ensino,brazil,2008

BEAUGRANDE, Robert-Alain de; DRESSLER, Wolfgang Ulrich. Introduccion a la linguistica


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NEVES, Maria Helena de Moura. As construções concessivas. In: Gramática do português


falado: novos estudos. 2. ed. São Paulo: Humanitas, 1999, v. 2.

M.H.M.Mateus Gramática da Língua Portuguesa, 2003

Koch, Ingedore (2001) Desvendando os segredos do texto, São Paulo:

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A coesão textual, 10ª ed., São Paulo: Contexto. Schneuwly, Bernard (1994) Genres et types de
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SOUSA, Otília da C. e (2000) Linguística, Filosofia da Linguagem e Operações Cognitivas: a


propósito da noção de presente. In Cadernos de Filosofia, nº 7, Lisboa: Edições Colibri, pp.
113-122.

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