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Nome e Código
Rosa Rodrigues Jornal Chicombo
51200025
Nome e Código
Rosa Rodrigues Jornal Chicombo
51200025
1. Introdução .................................................................................................................. 4
Contextualização ................................................................................................................... 5
3. Conclusão ................................................................................................................... 8
Bibliografia ........................................................................................................................... 9
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1. Introdução
Objectiva-se nesse trabalho, compreender que se formas e apresentar os modelos de
processamentos. Os objectivos específicos definir o léxico mental; identificar as formas e
modelos de processamento mental. De ante mão, importa referir que a lexicologia é o ramo
da linguística que se ocupa do léxico de uma língua. O léxico, por sua vez, consiste no
conjunto de palavras de uma dada língua. Neste presente trabalho vamos esmiuçar sobre o
Léxico mental: formas e modelos de processamento.
Para efectivação deste trabalho e o comprimento dos objectivos ora delineados no trabalho,
usei como metodologia: consulta bibliográfica-que consistiu em avergoar e ler algumas obras
que abordam o tema em questão; a internet- que por sua vez, consiste em buscar as
informações nos motores de pesquisa e por fim a introspecção – refere-se a auto reflexão.
O trabalho de pesquisa está estruturado da seguinte maneira: primeiramente, temos a
introdução do trabalho, seguidamente temos o desenvolvimento do trabalho, onde consta os
conteúdos básico do trabalho, onde procuramos compreender de forma sucinta os papéis
temáticos, e finalmente, temos as conclusões e as respectivas referências bibliográficas
consultadas.
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2. Desenvolvimento do trabalho
Contextualização
Conforme a definição de Dubois, no Dicionário de Linguística (1988, p. 364), léxico
“designa o conjunto das unidades que formam a língua de uma comunidade, de uma
actividade humana, de um locutor, etc.”, sendo o termo léxico reservado à língua, e o termo
vocabulário reservado ao discurso.
Segundo Saussure (1986) citado em França, (2005), o léxico, do grego lexis – palavra, pode,
ainda, ser usado na acepção de dicionário de uma língua, ou seja, conjunto de palavras
ordenado. Considerando essa definição, léxico mental seria algo como uma memória onde
estocamos o léxico, isto é, todas as palavras que conhecemos da língua. No momento em que
o léxico é qualificado com o termo ‘mental’, passamos do léxico em seu uso social para o
léxico no cérebro. Portanto, essa denominação se refere ao léxico em seu aspecto cognitivo,
que, ao ser utilizado na comunicação, materializa-se na fala ou na escrita.
Saussure (1986, p. 80) já considerou o aspecto cognitivo do signo, ao defini-lo como sendo
“uma entidade psíquica de duas faces” formada por conceito ou significado, e pela imagem
acústica ou significante, esclarecendo que ambos os componentes são psíquicos e estão
unidos no cérebro por meio de associações.
A denominação léxico ‘mental’ é própria da Psicolinguística, tendo sido utilizada pela
primeira vez por Ann Triesman em 1961. Primeiramente, o léxico mental foi concebido como
sendo um estoque de conhecimento que funciona como um dicionário na mente, permitindo o
fácil acesso às formas escritas e orais de palavras e de seus significados (Libben, 2008 citado
em França, 2005).
Primeiramente, o léxico mental foi concebido como sendo um estoque de conhecimento que
funciona como um dicionário na mente, permitindo o fácil acesso às formas escritas e orais
de palavras e de seus significados (LIBBEN, 2008). No entanto, percebeu-se que essa
comparação era muito simplista. Aitchison (1987, p.10-11) enumera algumas diferenças:
a) O léxico mental não está organizado por ordem alfabética; outros aspectos
fonológicos como terminação e padrão de tonicidade, e aspectos semânticos como
proximidade de sentido são relevantes - uma prova disso é o tempo que levamos para
acessar as palavras: se estivessem organizadas em ordem alfabética demoraríamos
muito tempo, especialmente, para acessar as que começam pelas últimas letras do
alfabeto;
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b) O conteúdo do léxico mental não é fixo, não existe um número limite de palavras, as
pessoas estão sempre aprendendo novas palavras e actualizando seus significados; o
léxico é um dos aspectos da língua que mais sofre alterações e actualizações, sua
estrutura é muito mais flexível que os padrões sintácticos e fonológicos; actividades
como a leitura são grandes colaboradoras para o aprendizado de novas palavras;
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A conectividade entre as unidades de tais redes artificiais é assegurada por sinapses que têm
um determinado peso modulável. Cada unidade computa sua activação de forma cumulativa.
Ao atingir um certo patamar em um certo espaço de tempo esta unidade transmite sua
informação para outra unidade: princípio associativista (Hinton, 1992). O tipo de rede mais
encontrado tem três níveis: um nível de entrada (input), outro intermediário oculto e um de
saída (output).
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Bibliografia
Françoso, E. Modelos conexionistas do processamento sintáctico. In: MAIA, M.; FINGER, I.
(org.) Processamento da linguagem. Pelotas: Educat, 2005. Série Investigações em
Psicolingüística, GT de Psicolingüística da Anpoll, v. 1, p.433-458.
Marantz, A. Generative linguistics within the cognitive neuroscience of language.
Cambridge, MA: Department of Linguistics and Philosophy, MIT, ms, 2005.
França, A. I. (2005). O léxico mental em ação: muitas tarefas em poucos milissegundos.
Linguística, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 45-80, junho de 2005