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Elementos da Comunicação
Elementos da Comunicação
Conceito de comunicação....................................................................................................... 5
Funções de linguagem.............................................................................................................8
Função metalinguística........................................................................................................... 9
Função poética...................................................................................................................... 10
Conclusão..............................................................................................................................10
Referencias bibliográficas.....................................................................................................11
Introdução
A comunicação consiste na transmissão de conteúdos entre duas entidades. A comunicação é
uma actividade imanente à prática do professor e representa um dos fenômenos mais
importantes da espécie humana. Portanto, compreendê-la, implica voltar no tempo, buscar
as origens da fala, o desenvolvimento das linguagens e verificar como e por que ele se
modificou ao longo da história, isto é, um processo que envolve as individualidades,
histórias, sentimentos, valores e modos de ver o mundo, pelo qual provoca mudanças na
forma de sentir, pensar e agir dos sujeitos na vida em sociedade.
Dentro do processo comunicativo, existem seis elementos principais que fazem com que a
comunicação ocorra sem impedimentos, que são: fonte, o emissor, receptor, canal de
comunicação, código, mensagem e contexto. Contudo, na falta de um desses elementos a
comunicação é tida com ruídos, por isso, reconhecê-los pode ser proveitoso ao professor no
sentido de poder incorporar esse conhecimento à sua prática já constituída.
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Conceito de comunicação
Segundo a Etimologia da palavra, Marques de Melo (1975, p. 14) explica que
“comunicação vem do latim ‘communis’, comum. O que introduz a ideia de comunhão,
comunidade”
Sousa (2006, p. 28), entende o conceito de comunicação como processo, em razão de que o
termo “designa um fenômeno contínuo [...] com sua evolução em interação”. Não faltaram,
ao longo dos estudos da comunicação, contribuições coerentes à compreensão de fenômeno
tão complexo.
Na antropologia, considerada por Souza Brasil (1973, p. 80) quando questiona sobre a
capacidade da fala já que não estamos estudando especificamente a evolução dos primatas,
nem mesmo a gênese humana em si, resta-nos, portanto, saber por que se diz que o homem
é sabido, já que só os sabidos pensam e falam? [...]. Quando e por que um determinado
animal poderia ser classificado como homem e quando outro, que apresenta estrema
semelhança anatômica, não o poderia?
Na psicologia, com Pereira (1973, p. 108) que procura lançar luzes sobre os elementos
sensoriais e, concomitantemente, sobre importantes aspectos da experiência estética o ser
humano é um “sistema” aberto em constante intercâmbio consigo próprio (vida interior
mental e visceral) e com o mundo ambiental.
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Isso só é possível graças aos elementos e órgãos que forma o Conjunto sensorial (órgãos do
sentido, sensibilidade à dor, etc., etc.) e às funções perceptivas.
Cloutier, (1975), autor que destaca o papel do ser comunicante enquanto “Emerec”, atesta
que o homem possui duas características distintas (o de emissor e receptor), num processo
não linear e nem estático, encontrando-se este em movimento e variando conforme as
diferentes formas de comunicação.
De acordo com Argile (1978), a linguagem engloba os diferentes sinais corporais e, quando
fala do sistema “não verbal” aponta os seguintes canais: expressão facial; olhar; gestos e
movimentos posturais; contato corporal; comportamento espacial; roupas, aspecto físico e
outros inerentes a aparência.
Ao receber uma mensagem, o receptor a descodifica, o que consiste na tradução dos seus
aspectos verbais e não-verbais, de forma que lhe é atribuída um determinado significado
(percepção). Esta aparente simplicidade é, todavia, permeada por inúmeras dificuldades
inerentes aos sistemas de significação, uma vez que tais significados são muito mais o
produto de uma cultura particular do que os significantes (Cunha; Rego; Cunha & Cabral-
Cardoso, 2003).
Desse modo, as pessoas diferem em suas maneiras de perceber, pensar, sentir e agir, e essas
diferenças individuais influenciam a dinâmica interpessoal, a formação de grupos e a
própria cultura das instituições.
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Elementos essenciais do Processo de Comunicação
O termo comunicar significa basicamente interagir, estabelecer um contacto que tem por
objetivo transmitir informações, buscar entendimento e compreensão. A comunicação,
nesse sentido, é, como já dito, constitutiva da atividade do professor.
Contudo, pode dizer verdades sem que estas tenham o efeito de verdades ou até não
aparentem ser verdades. O sucesso de sua comunicação dependerá do modo como trabalha
os elementos que a constituem.
Assim, a teoria tradicional da comunicação (VANOYE, 2007.), estabelece que esta deve-se
processar a partir, basicamente de sete elementos:
código - aquilo que veicula a mensagem e que é trabalhado pelo emissor, o sistema
de signos, o qual pode ser verbal ou não verbal, o primeiro utiliza-se da palavra
falada e/ou escrita e o segundo pode ser constituído pelos mais variados meios e
técnicas; e por fim
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contexto da comunicação - o sistema de comunicação se completa com o elemento
ao qual a mensagem se refere, que pode corresponder a objetos materiais ou a
aspectos abstratos que compõem a situação.
A comunicação pode ser eficiente quando há uma completa compreensão dos signos
emitidos, contudo, não basta que o código seja comum para que se realize uma
comunicação satisfatória. Outras variáveis que incidam sobre os outros elementos da
comunicação podem atrapalhar o seu sucesso. Alguns problemas podem, por exemplo, ser
originados de interferências indesejáveis na transmissão da mensagem, a esse tipo de
problema dá-se o nome de ruído.
Funções de linguagem
Dos elementos do processo comunicacional derivam as funções de linguagem. Um dos
primeiros estudiosos a considerar que a linguagem não tem apenas a função de transmitir
informações foi Roman Jakobson (1986-1982) (cf. VANOYE, 2007).
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Exemplos:
Exemplos:
1) Ele já comeu?
Ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido como por
exemplo:
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Função referencial ou denotativa
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos,
fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso
científico e de qualquer exposição de conceitos.
Função metalinguística
Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código
usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto
que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.
Por Exemplo:
Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado. (Para dar a definição
de frase, usamos uma frase.)
Função poética
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em
como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas
habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica
ou provocar um efeito humorístico.
Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da
literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor
metafórico e na publicidade
Exemplos:
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3) Se eu não vejo a mulher que eu mais desejo nada que eu veja vale o que eu não
vejo (Daniel Borges).
Conclusão
Ao longo deste trabalho de campo da cadeira de técnicas de expressão oral e escrita,
orientado pela Universidade Aberta ISCED, teve como tema “os elementos da
comunicação”.
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Enfim, A comunicação é uma actividade essencial para a vida em sociedade. Não é
verosímil que pudéssemos sobreviver, quer enquanto indivíduos, quer enquanto
comunidades, se não houvesse qualquer tipo de comunicação entre os seres humanos.
Referencias bibliográficas
ARGYLE, M. (1978). Bodily communication. London: Metheuen.
Petrópolis.
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Porto: Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação.
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