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COMUNICAÇÃO NA ERA DIGITAL


 Aula 1 - Semiótica

 Aula 2 - Paradigma

 Aula 3 - Convergência

 Aula 4 - Comunicação digital

 Aula 5 - Revisão da unidade

 Referências

Aula 1

SEMIÓTICA
Olá, estudante, seja bem-vindo a mais uma unidade da disciplina de Comunicação, Ciência e Tecnologia.

INTRODUÇÃO

Olá, estudante, seja bem-vindo a mais uma unidade da disciplina de Comunicação, Ciência e Tecnologia. Para
começar, estudaremos sobre a semiótica, uma ciência que analisa como as linguagens são construídas e
aplicadas através da utilização de códigos comunicacionais, chamados de signos, que dão sentido à
comunicação.

Nesta aula, também compreendemos que a linguística é um ramo da semiótica que procura examinar como
a linguagem humana é estruturada, a partir de elementos que possuem suas funções (sintaxe) e significados
(semântica). Vamos falar sobre a teoria do linguista Ferdinand Saussure e entender sobre o sistema dos
signos.

Por fim, veremos ainda os aspectos que marcam o contexto da comunicação digital, um universo onde a
linguagem possui diversas modalidades e variações. Ao final desta aula, você compreenderá a importância da
semiótica na evolução da comunicação, especialmente diante da revolução tecnológica! Boa aula!

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O QUE É E O QUE ESTUDA A SEMIÓTICA?

Você já parou para pensar que, enquanto nos comunicamos, utilizamos uma série de códigos? Ao usar
elementos como palavras, dados, imagens, gestos e sons, transmitimos mensagens, ideais e pensamentos
que, quando compreendidos por outra pessoa, geram um processo de comunicação por meio da linguagem.
Mas como esses códigos foram criados?

Desde os tempos primórdios, as pessoas buscam maneiras de estabelecer sistemas de comunicação para
serem compreendidas. Para sobreviver e se socializar, o homem passou a desenvolver, compartilhar e
padronizar códigos para suprir suas necessidades. As pinturas rupestres e os hieróglifos foram uns dos
primeiros códigos criados pela humanidade.

Esses códigos são chamados de signos, que compõem os diferentes tipos de linguagens que conhecemos e
praticamos. Esses sistemas foram se desenvolvendo e aprimorando ao longo do tempo, criando múltiplos,
complexos e multifuncionais sistemas comunicacionais. Os alfabetos, as imagens e as novas formas de
linguagens foram se aprimorando, criando signos cada vez mais elaborados (PERUZZOLO, 2016).

Foi nesse contexto que surgiu a semiótica, uma ciência que estuda a natureza dos signos, bem como os
processos de significação que são usados em diferentes contextos que utilizam a comunicação. A palavra
semiótica tem origem no termo grego semeion, que quer dizer “signo”. Por sua amplitude, profundidade e
complexidade, a semiótica é considerada pelos estudiosos como ciência de todas as linguagens (GUERRA
JUNIOR, 2019).

Conforme explica Santaella (1994, p. 13), essa ciência “tem por objeto de investigação todas as linguagens
possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno
como fenômeno de produção de significação e de sentido”. Desse modo, podemos dizer que a semiótica
busca compreender os sentidos que cada signo assume dentro das linguagens, a partir das convenções
sociais e culturais determinadas pelo homem ao longo de sua trajetória na sociedade.

Também chamada de semiologia, a semiótica engloba tanto a análise de sistemas de comunicação verbal
quanto não verbal, buscando fornecer estudos que contribuam para o aprimoramento da comunicação
social. Trata-se ainda de uma ciência interdisciplinar e pode ser aplicada em diferentes áreas do
conhecimento, como na antropologia, psicologia, filosofia, comunicação e artes (SIMIS, 2014).

Segundo Charles Sanders Peirce, um dos principais teóricos da semiótica, o “pensamento humano gera
produtos concretos capazes de afetar e transformar materialmente o universo, ao mesmo tempo que são por
ele afetados” (SANTAELLA, 1994, p. 25). Nesse sentido, é por meio da semiótica que entendemos a
importância dos signos na história e na vida da humanidade. São esses códigos que produzem as narrativas,
constroem identidades e influenciam as pessoas.

Hoje temos uma infinidade de signos que são constantemente ressignificados, ou seja, assumem diferentes
sentidos conforme o tempo, espaço e contexto. Sendo assim, os elementos não nascem com significados, mas
eles passam a ter sentidos variados conforme um determinado momento, grupo e situação (PEREIRA, 2008).

Nesse sentido, podemos compreender que os signos não são estáticos, assim como as linguagens são muito
dinâmicas. Elas evoluem principalmente com o desenvolvimento de novas formas de comunicação e das
diferentes tecnologias que são criadas para fazer as mediações nesses processos. Com isso, a semiótica se
tornou uma ciência em contínuo movimento, que constantemente incorpora novos conhecimentos e
perspectivas.

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A IMPORTÂNCIA DA LINGUÍSTICA

Ao compreender a dimensão dos estudos da semiótica, é possível perceber a sua importância dentro dos
processos de comunicação, especialmente quando falamos sobre signos linguísticos. Os códigos que usamos
em nossas linguagens são essenciais na construção de significados e interpretação das mensagens. Mas você
sabe o que é e o que estuda a linguística?

A linguística é uma área da semiótica que investiga a linguagem humana, bem como sua estrutura e seu
funcionamento. Também faz parte do estudo da linguística analisar como a linguagem é adquirida e
processada pelo homem, como ela evolui ao longo do tempo, bem como as línguas se relacionam entre elas
(SILVA; NAKAGAWA, 2013).

Conforme Cortina e Silva (2014, p. 264), a língua “é um complexo sistema de produção do sentido e, além
disso, capaz de traduzir outros”. Sendo assim, a linguística se concentra em conhecer a função das palavras
(sintaxe) e seus significados (semântica), além do uso da linguagem na construção de sentidos e em
diferentes contextos.

O linguista suíço Ferdinand Saussure foi um dos estudiosos dessa área e teve grande influência no
desenvolvimento da linguística moderna. Em sua teoria, ele afirmou que a linguagem é um sistema
convencional construído socialmente de forma arbitrária a partir de um pacto coletivo. Nesse contexto, a
língua é classificada por ele como um fenômeno social e abstrato com base em regras que são aceitas de
comum acordo (SANTAELLA, 1994).

Segundo Saussure (PERUZZOLO, 2016), cada signo é formado por um significante (elemento/forma) e por um
significado (conceito). A palavra “sol”, por exemplo, é um significante. Já o que ele representa para as pessoas
é o significado. No entanto, além de seu sentido individual, cada signo assume seus sentidos diante de um
contexto, ou seja, combinado com outros signos. Ao dizer a alguém “você é o meu sol”, a mesma palavra
assume outro significado.

Em seus estudos, Saussure (PERUZZOLO, 2016) também propôs a divisão da linguagem em duas partes: a
língua (langue) e a fala (parole). Para ele, a língua é composta por um sistema estruturado de signos. Por
outro lado, a fala é a expressão individual de cada falante. Em um discurso, por exemplo, as palavras
utilizadas fazem parte de um repertório da língua. Já a organização das palavras e frases pela pessoa que
discursa é a fala.

Na linguagem, a convenção dos signos tem uma função importante na compreensão das mensagens,
conforme explica Santaella (1994, p. 61): “Se o signo for convencional, ou seja, signo de lei, por exemplo, uma
palavra ou frase, o interpretante será um pensamento que traduzirá o signo anterior em um outro signo da
mesma natureza”. Isso quer dizer que quando falamos com alguém sobre “saudade”, a outra pessoa irá criar
em sua mente um outro signo, porém dentro do mesmo sentido.

Compreender os processos linguísticos é essencial não apenas para entender como a linguagem funciona,
mas também para corrigir os problemas de comunicação e ser mais eficaz na compreensão das
mensagens. Ao conhecer a função dos signos e seus diferentes significados, é possível usar corretamente os
signos linguísticos dentro das estruturas comunicativas.

A LINGUAGEM NA ERA DIGITAL

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Quando acompanhamos a evolução da comunicação ao longo da história, percebemos o quanto a linguagem


humana se transformou. Se compararmos a forma de se comunicar de antigamente com os tempos
modernos, é notório que a linguagem se tornou mais dinâmica, plural e abundante. Compreender essas
mudanças é um dos grandes desafios da semiótica.

O surgimento da internet e a evolução dos meios de comunicação promoveram uma verdadeira revolução na
combinação dos signos linguísticos e não linguísticos, compondo uma comunicação híbrida. Os elementos
visuais ganharam força com os recursos tecnológicos, promovendo novas formas de significação (SIMIS et al.,
2014).

Conforme explicam Cortina e Silva (2014, p. 270), “a forma, a cor e a disposição espacial do elemento visual, na
medida em que constituem os formantes de uma linguagem, adquirem sentidos que são apreendidos pelo
sujeito a que se dirigem”. Isso explica a explosão de aplicativos e recursos que oferecem uma gama de
elementos verbais e não verbais para expressar ideias e sentimentos.

A comunicação digital também é marcada pela multimodalidade, ou seja, utilização de vários ambientes
virtuais de comunicação (GUERRA JUNIOR, 2019). Além das diferentes plataformas, como sites, blogs, redes
sociais e aplicativos, existem inúmeros recursos que possibilitam a criação de mensagens personalizadas, com
significados e sentidos próprios.

A hipertextualidade é um exemplo dessa comunicação multimodal, pois permite que as pessoas construam
linguagens com uma diversidade de signos a partir de caminhos não lineares. Conforme define Santaella
(2004, p. 50), “hipermídia significa, sobretudo, enorme concentração de informação. Ela pode consistir de
centenas e mesmo milhares de nós, com uma densa rede de nexos”. Por isso, a utilização de hipertextos
fomenta ainda mais a pluralidade linguística na comunicação digital.

O sincretismo linguístico, isto é, a utilização de diferentes formas e estilos de linguagens também é outro
fator presente quando observamos a linguagem digital (SIMIS et al., 2014). Em uma rede social como o
Instagram, por exemplo, é possível usar textos, imagens, vídeos, áudios, emojis, gifs, hashtags ou memes para
transmitir sentidos diversos.

Ao analisarmos essa pluralidade da comunicação digital, conseguimos perceber a presença de inúmeras


variações linguísticas, que marcam esse sincretismo linguístico. Por ser global e plural, a linguagem digital
utiliza formas diversas, como gírias, expressões, abreviações, siglas e estrangeirismo (termos em outras
línguas).

Outro ingrediente que potencializou a comunicação digital é a instantaneidade na produção e no


compartilhamento de mensagens. O fato de terem contatos em tempo real, mesmo à distância, fez com que
as pessoas desenvolvessem novos tipos de linguagens. Nesse cenário, as comunicações instantâneas
tornaram a linguagem mais objetiva, concisa e informal (GUERRA JUNIOR, 2019).

A interação é outro elemento da comunicação digital que influenciou diretamente a mudança na linguagem
moderna. Conforme explica Santaella (2004, p. 10), “agir, reagir, interagir e fazer são modos marcantes,
concretos e materiais de dizer o mundo, interação dialógica, ao nível da ação, do homem com sua
historicidade”. Nesse sentido, as pessoas passaram a frequentar os ambientes digitais para dialogar e
interagir, usando as linguagens e seus diversos recursos como instrumentos comunicacionais.

Entretanto, a comunicação digital também enfrenta alguns desafios, principalmente quando avaliamos a
veracidade, coerência e clareza dos conteúdos. Notícias falsas (fake news), informações
descontextualizadas e mensagens dúbias ainda são barreiras na comunicação virtual. Diante desse cenário,

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ainda existe um mundo de oportunidades no que diz respeito ao aprimoramento da linguagem digital, tanto
por parte das pessoas quanto da tecnologia.

VIDEO RESUMO

Chegou o momento de consolidar o aprendizado adquirido nesta aula, relembrando os principais


conhecimentos sobre a ciência da semiótica. Aproveite esta aula para verificar o seu aprendizado sobre o que
é linguística e sua importância na comunicação. Não perca essa oportunidade de rever ainda sobre as
características da linguagem na comunicação digital e os desafios da semiótica diante das novas formas de
linguagens virtuais. Boa aula!

 Saiba mais
Você já ouviu dizer que a semiótica é muito utilizada por profissionais da área de comunicação? Sabia
que ela também é considerada uma ferramenta estratégica na construção de mensagens, visando a
atração e o engajamento dos públicos?

Mais do que uma simples ciência, a semiótica é explorada por diversos profissionais que trabalham com
mídias, como os jornalistas, publicitários e produtores de conteúdos digitais. Por meio da semiótica,
é possível usar a linguagem de forma que ela transmita determinados significados e sentidos, de acordo
com objetivos e intenções.

Se você quer saber mais sobre estratégias, técnicas e recursos da semiótica aplicados nas mídias, então
leia o Capítulo 4 do material Semiótica, escrito por Antonio Lemes Guerra Junior, disponível na sua
Biblioteca Virtual.

Você irá se surpreender e aprender muito não só com o conteúdo, mas também com os exemplos
apresentados. Aproveite e boa leitura!

GUERRA JUNIOR, A. L. Semiótica. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.

Aula 2

PARADIGMA
Olá, estudante, bem-vindo! Iniciaremos mais uma aula sobre a comunicação na era digital, que falará
sobre os paradigmas que norteiam nossos conceitos e práticas a respeito dos processos
comunicacionais.

INTRODUÇÃO

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Olá, estudante, bem-vindo! Iniciaremos mais uma aula sobre a comunicação na era digital, que falará sobre os
paradigmas que norteiam nossos conceitos e práticas a respeito dos processos comunicacionais.
Analisaremos como esses paradigmas evoluíram ao longo do tempo, a partir dos impactos da tecnologia.

Nesta aula, também discutiremos como a mobilidade e sociabilidade transformaram as formas de as


pessoas se comunicarem e interagirem nos ambientes digitais. Falaremos sobre cibercultura e como a
tecnologia tem se consolidado como a principal ferramenta nas relações humanas dentro dos ciberespaços.

Por fim, veremos ainda como as novas formas de comunicação ganharam força por meio de diferentes
plataformas, recursos e funcionalidades. A partir desses conhecimentos, você compreenderá importantes
aspectos sobre o universo da comunicação digital, tornando-se capaz de discutir e implementar estratégias
eficazes. Bons estudos!

PARADIGMAS DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Quando estudamos sobre a função e a importância da comunicação ao longo da história, é possível


encontrar diferentes visões, abordagens e perspectivas. Assim como em outras áreas do conhecimento, a
comunicação é fruto de uma construção social e, por isso, ela é composta por inúmeros paradigmas.

Mas você sabe o que são paradigmas e como eles estão presentes na comunicação? Os paradigmas são
conceitos que norteiam a forma como pensamos e agimos sobre os elementos que nos cercam. Eles são
formados por valores, crenças, ideias e pressupostos que são formados culturalmente ao longo do tempo
(NETO, 2003).

Conforme explica Peruzzo (2009, p. 44), “paradigmas são visões de mundo que estruturam as formas de
pensar e agir dos sujeitos em determinado momento histórico, sendo fundamentais para o entendimento dos
processos comunicacionais na sociedade”. Nesse sentido, compreender os paradigmas da comunicação é um
caminho importante para nortear não apenas as concepções e aplicações dessa área, mas também para
compreender sua influência e evolução na trajetória humana.

Em seus primeiros paradigmas, a comunicação era defendida como um sistema básico de envio de
mensagens de um emissor para um receptor, seguindo um modelo unilateral. Mais adiante, ela passou a ser
entendida como um processo mais completo, onde o receptor também era um agente ativo e emitia
feedbacks, participando ativamente dentro de um diálogo (SIMIS et al., 2014).

A comunicação deixou então de ser vista apenas como transmissão de códigos e se transformou em modelo
complexo de interação entre agentes produtores de sentidos. De acordo com Lara (2003, p. 33), “o
paradigma da comunicação como um processo simples de transmissão de informações está sendo
substituído pelo paradigma da comunicação como um processo complexo de interação e negociação de
significados entre os sujeitos envolvidos".

Hoje, com a revolução tecnológica, os paradigmas da comunicação também estão se transformando. Diante
de tantas plataformas, a comunicação trouxe muitas facilidades, tornando-se mais rápida e dinâmica. Os
inúmeros recursos virtuais potencializam as trocas de mensagens, que podem ser feitas de forma
instantânea.

A interatividade também possibilitou que a comunicação se tornasse mais colaborativa, permitindo que as
pessoas construam os significados de forma conjunta. Nesse movimento, outros paradigmas defendem ainda
que o compartilhamento de informações teve uma expansão exponencial, tornando o conhecimento mais
acessível (FUJISAWA, 2016).
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Por outro lado, a comunicação também tem sofrido desafios com a grande disseminação de informações
duvidosas, gerando paradigmas que alertam para o comprometimento dos propósitos e a eficácia da
comunicação digital. Entre elas, podemos citar as fake news (informações falsas), as
desinformações (informações que induzem ao erro) e as bolhas comunicacionais (informações parciais ou
incompletas).

Existem ainda paradigmas que defendem que a comunicação digital tornou a socialização mais mecânica, ao
limitar os contatos presenciais e diminuir a afetividade. Outro paradigma da comunicação está na utilização
das mensagens como forma de persuasão e manipulação, visando o convencimento das pessoas diante de
determinados produtos, ideias ou comportamentos (CASTELLS, 2000).

Diante de paradigmas tão diversos e controversos, podemos perceber que o conceito de comunicação digital
não possui um padrão absoluto, especialmente porque as mídias virtuais estão em constante processo de
construção, adaptação e evolução. Os desafios ainda exigem muitos estudos e melhorias, mas suas
vantagens e seus benefícios para a sociedade são inegáveis.

MOBILIDADE E SOCIABILIDADE NA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Ao analisar os diferentes paradigmas atribuídos para a comunicação digital, é possível compreender não
apenas a dimensão desse novo universo, mas também dos impactos que as tecnologias têm provocado na
sociedade. Mas você consegue elencar quais aspectos mais afetaram a vida das pessoas? Quais as áreas
foram mais atingidas e quais realidades sofreram mais transformações?

As tecnologias de informação e comunicação diminuíram não só as distâncias, mas também provocaram o


desaparecimento de fronteiras que impediam que muitos conhecimentos pudessem ser partilhados. Ao
mesmo tempo, as tecnologias também estimularam a aproximação das pessoas, que passaram a estar mais
conectadas e ativas, mesmo que virtualmente (SANTAELLA, 2007).

A criação de diversas plataformas e redes, juntamente com as tecnologias de acessos remotos sem fio,
possibilitou que a comunicação digital ganhasse mobilidade, principalmente através dos dispositivos móveis
multifuncionais. A mobilidade, tanto de pessoas como de informações, foi um fenômeno que rompeu com os
limites geográficos e temporais, tornando a comunicação cada vez mais acessível, instantânea e
participativa.

Segundo Lemos e Josbrilberg (2009, p. 74), a mobilidade comunicacional pode ser compreendida como um
“ambiente móvel que permite o acesso e a produção de forma ubíqua (onipresente) para publicação
instantânea via dispositivos portáteis conectados a redes sem fio”. Essa realidade está presente na vida das
pessoas e tem sido aprimorada por meio de soluções tecnológicas e funcionalidades cada vez mais velozes,
imediatas e descomplicadas.

Por outro lado, as facilidades trazidas pela mobilidade também potencializaram as redes por meio da ampla
conexão entre as pessoas, criando relações sociais em diversos âmbitos. Com isso, a comunicação passou a
fomentar a sociabilidade dentro do universo digital, principalmente a partir das ferramentas de interação,
participação e colaboração.

De acordo com Recuero (2012), a sociabilidade digital é marcada pelo encontro de interesses comuns e pela
possibilidade de pertencimento a grupos, onde há espaço para expressão e criação de laços que geram
vínculos. Ao se engajarem socialmente em ambientes virtuais, as pessoas se tornam agentes ativos da
comunicação, constroem narrativas, estabelecem relações e se apropriam dos espaços.

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Nesse cenário, surgiram novos modelos de relacionamento, baseados em um universo virtual composto por
um conjunto de práticas, valores, comportamentos e linguagens próprias. Esse contexto é chamado de
cibercultura, um termo utilizado para definir os processos de comunicação e interação a partir das
tecnologias, em ambientes virtuais chamados de ciberespaços.

Conforme explica Fujisawa (2016, p. 66), na cibercultura “as tecnologias de acesso e da conexão contínua
compõem um ecossistema midiático, em que as interfaces intuitivas e amigáveis dos dispositivos móveis
possibilitam o consumo individualizado e tornam a cultura da mobilidade mais abrangente”. Dessa forma, à
medida que diversas tarefas e ações podem ser feitas por meio das tecnologias, as pessoas passam a usá-la
com mais frequência e intensidade.

Diante desse cenário, a cultura digital criou um novo momento histórico chamado de era da conexão, onde a
tecnologia se consolidou como a principal mediadora das relações humanas. Sendo assim, a interação entre
pessoas e tecnologias vai traçando novos rumos e tendências nas novas formas de comunicação.

TECNOLOGIA E AS NOVAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO

A revolução da tecnologia trouxe novas formas de comunicação que transformaram completamente a


maneira como as pessoas produzem, compartilham e consomem informações. Hoje, a comunicação se tornou
mais ampla, diversificada, dinâmica e interativa, graças à disponibilidade de diferentes plataformas e
recursos digitais que oferecem uma infinidade de funcionalidades.

Essa transformação foi tão rápida e intensa que já nos acostumamos com essa nova realidade. Ao mesmo
tempo, imaginamos o quão difícil deveria ser a vida das pessoas sem essas facilidades. Se antes as pessoas
eram apenas espectadoras e recebiam as comunicações prontas, agora elas são produtoras de conteúdos,
elas possuem acessos, recursos e ambientes para se expressarem.

A internet foi a precursora dessa mudança, pois foi a partir das quebras de distâncias e barreiras que as
pessoas puderam se conectar, fazer buscas e partilhar informações. Com a internet, surgiu o conceito de
hipertexto e, com esse recurso, foi possível expandir as navegações nos ambientes virtuais a partir de links
relacionados (CASTELLS, 2000).

Com o crescimento de sites e blogs, os usuários passaram a fomentar a internet com conteúdos diversos,
iniciando a era da comunicação participativa. A rede mundial de computadores passou então a ter espaços
compartilhados que abrigam uma infinidade de conhecimentos coletivos.

Mas foi o fenômeno das redes sociais que impactou profundamente a comunicação digital, criando um novo
modelo de interação baseado em um sistema de múltiplas conexões, onde a troca de informações é
instantânea. De acordo com Fujisawa (2016, p. 24), por meio dessa sociedade em rede é possível “conectar-se
a mais usuários, participar de comunidades, compartilhar conteúdos, produzir colaborativamente”.

Além disso, os avanços tecnológicos foram aprimorados a tal ponto que hoje as interfaces digitais permitem
a criação, a edição e o compartilhamento de diferentes mídias verbais, visuais e sonoras, como mensagens
animadas, imagens editadas, áudios e vídeos com efeitos. Esses elementos tornam a comunicação ainda mais
rica e recheada de expressões e significados.

Com a popularização dos smartphones, as interações ganharam ainda mais velocidade e intensidade. Por
meio de interfaces amigáveis, as pessoas passaram a produzir e compartilhar conteúdos nas palmas das
mãos. Uma nova era foi inaugurada e a comunicação digital se consolidou dentro do conceito da conexão

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contínua, ou seja, “uma rede móvel de pessoas e de tecnologias nômades que operam em espaços físicos
não contíguos” (SANTAELLA, 2007, p. 200).

A prática dos jogos eletrônicos também tem ampliado as comunicação e interações nos ambientes virtuais.
Por meio de hipermídias, as plataformas gamificadas estimularam a criação de comunidades que trocam
conteúdos e experiências, criando realidades paralelas com linguagem e comunicação próprias (LEMOS;
JOSBRILBERG, 2009).

A Inteligência Artificial (IA) é outra realidade que tem impactado as relações nos ambientes virtuais, pois tem
possibilitado a mecanização de muitas ações, inclusive na comunicação digital. Por meio da automatização de
tarefas, a tecnologia da IA consegue produzir conteúdos direcionados e interagir com as pessoas de uma
forma quase humana (SANTAELLA, 2007).

Diante de tantas revoluções tecnológicas, podemos nos perguntar se ainda há espaço para novas invenções.
Certamente a tecnologia continuará transformando a maneira como nos comunicamos, bem como a forma
como nos relacionamos e interagimos no universo virtual. O importante é saber usar esses recursos de
maneira que eles facilitem e melhorem a vida das pessoas de maneira positiva e eficaz.

VÍDEO RESUMO

Chegou a hora de revisar os principais conceitos aprendidos nesta aula, então aproveite esse vídeo para
relembrar o que aprendemos sobre os paradigmas da comunicação. Nesta videoaula, lembraremos sobre
como a tecnologia tem impactado as nossas relações, criando uma cibercultura marcada pela mobilidade e
sociabilidade. Veremos ainda algumas das novas formas de comunicação que se desenvolveram a partir de
plataformas, recursos e funcionalidades tecnológicas. Não perca, espero você e boa aula!

 Saiba mais
Falar sobre comunicação digital é um tema que gera bastante curiosidade e discussão. Se você quer
saber mais sobre as características e os elementos que marcam essa realidade, então leia a publicação
Tendências em Comunicação Digital, disponível a seguir.

O material, publicado pela Universidade de São Paulo, traz uma série de artigos de pesquisadores da
área que abordam temas como humanidades digitais, mobilidade, influenciadores e marketing digital.

Diante de um universo onde a realidade é cada vez mais digital, é essencial que profissionais da área
tenham conhecimento e sabedoria para compreender as estratégias, práticas e tendências da
comunicação.

Vale a pena dedicar um tempo para essa leitura pela riqueza de conceitos, informações e conhecimentos.
Aproveite e bons estudos!

SAAD, E.; SILVEIRA, S. C. (org.). Tendências em comunicação digital. São Paulo: ECA/USP, 2016.

Aula 3

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CONVERGÊNCIA
Olá, estudante, bem-vindo! Nesta aula, iremos nos aprofundar nos conceitos que envolvem o fenômeno
da convergência na comunicação digital.

INTRODUÇÃO

Olá, estudante, bem-vindo! Nesta aula, iremos nos aprofundar nos conceitos que envolvem o fenômeno da
convergência na comunicação digital. Estudaremos como a evolução tecnológica e as múltiplas conexões
criaram uma cultura que tem transformado as mídias, as relações e o mercado de maneira rápida e intensa.

Nesta aula, veremos ainda como a interatividade tem estimulado a participação coletiva nas mídias digitais. Ao
compartilhar conhecimentos, habilidades e experiências, entenderemos como os meios de comunicação
virtuais têm estimulado a cooperação e formado uma inteligência coletiva na internet.

Por fim, compreenderemos a relação entre as transmídias e a convergência digital. Analisaremos os processos
de criação de múltiplos canais, da integração das mídias e da hipertextualidade. Não perca, esta aula está
recheada de assuntos atuais e importantes para você compreender o universo da comunicação na era digital.
Bons estudos!

CULTURA DE CONVERGÊNCIA

Você já parou para pensar que a maior parte da produção, da pesquisa e do compartilhamento de conteúdos
tem se concentrado nas mídias digitais? Quando você precisa se comunicar, buscar uma informação ou
interagir com alguém, certamente você recorrerá a um recurso digital para realizar essas tarefas.

Essa nova realidade digital tem mudado completamente a forma como as pessoas geram e espalham
informações. Considerada uma revolução nos meios de comunicação, as mídias digitais transformaram os
espectadores de notícias em sujeitos ativos produtores de conteúdos temáticos diversificados (CASTELLS,
2000).

A tecnologia e os recursos digitais fizeram as mídias digitais evoluírem e ganharam mais adeptos por meio
de diferentes plataformas e funcionalidades, que aproximaram ainda mais as pessoas. Conforme novas
soluções tecnológicas foram sendo criadas, teve início um processo de conversão das mídias, que passaram
a ficar mais interconectadas para facilitar e concentrar as trocas e interações nos ambientes virtuais.

A unificação das mídias e o crescimento das interações nos ambientes digitais gerou um fenômeno chamado
de cultura de convergência, que envolve não apenas as tecnologias, mas também as relações humanas e os
interesses mercadológicos. Para Jenkins (2009, p. 29), “a convergência altera a relação entre tecnologias
existentes, indústrias, mercados, gêneros e públicos. A convergência altera a lógica pela qual a indústria
midiática opera e pela qual os consumidores processam a notícia e o entretenimento”.

A cultura de convergência envolve três áreas importantes: a tecnologia, a cultura e o mercado, conforme
explica Jenkins (2009). Na convergência tecnológica, há a interconexão de tecnologias e dispositivos de
mídia, permitindo que as pessoas acessem, criem e compartilhem conteúdo em diferentes plataformas e
formatos.

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Por outro lado, a convergência cultural é a colisão de diferentes culturas e gêneros de mídia, criando novas
formas de arte e narrativa. Já na convergência de negócios, a integração de empresas de mídia em várias
plataformas e mercados cria novas oportunidades de lucro e influência (JENKINS, 2009).

Na cultura de convergência, as pessoas podem acessar conteúdos de vídeo, áudio e texto de uma variedade
de fontes em um único dispositivo. Nesse processo, as produções de mídias como jornais, revistas, televisão,
rádio e internet passam a ser acessadas a partir de um mesmo ambiente virtual que funciona como portal
para outros ciberespaços (CASTELLS, 2000).

Por meio de diferentes plataformas virtuais, a convergência possibilitou que o universo infinito e
multiconectado da internet se fundisse, formando um lugar “onde velhas e as novas mídias colidem, onde
mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor
interagem de maneiras imprevisíveis” (JENKINS, 2009, p. 29).

A partir do processo de conversão, as conexões em diferentes níveis e amplitudes potencializaram as


relações, trocas e consumos de conteúdos. Esse movimento de conexões em redes criou uma cultura
participativa, definida por Jenkins (2009, p. 386), como uma “cultura em que fãs e outros consumidores são
convidados a participar ativamente da criação e da circulação de novos conteúdos”.

Sendo assim, a cultura de convergência pode ser compreendida como uma mudança na forma como as
pessoas produzem e consomem conteúdos de mídia. Nesse universo, não existem fronteiras e os
consumidores se tornam participantes ativos na criação e circulação de conteúdo, impulsionados pela
convergência tecnológica (JENKINS, 2009).

PRODUÇÃO E INTELIGÊNCIA COLETIVA

Você se considera uma pessoa colaborativa na internet? Talvez você ache que não, mas a verdade é que quase
todos os usuários, de uma forma ou outra, contribuem para que todo esse sistema seja alimentado por dados
e informações. Uma simples “curtida”, uma avaliação ou um comentário já é suficiente para fomentar os
ambientes digitais, tornando-os colaborativos.

A interatividade revolucionou o universo das mídias digitais, ampliando a possibilidade de as pessoas se


conectarem e promoverem ambientes participativos. Não há dúvidas de que esse processo foi resultado da
democratização da tecnologia, mas esse movimento também foi intensificado pela capacidade e necessidade
humana de conexão (ARANTES, 2013).

O aumento de funcionalidades interativas oferecidas pelas plataformas potencializou a produção


participativa de conteúdos por meio das mídias digitais, conforme explica Santaella (2013, p. 47): “A
produção participativa, por meio de plataformas digitais, permite a co-criação e compartilhamento de
informações, conhecimentos e experiências, ampliando o acesso à informação, a disseminação de ideias e a
formação de redes de colaboração”.

A participação ativa do público é um elemento fundamental da produção participativa, é a chave para a


criação de conteúdo coletivo e colaborativo. Por isso, ela se consolidou como um fenômeno de massa
representado pela participação ativa das pessoas por meio de interações, produções e
compartilhamento de diferentes tipos de conteúdos digitais.

Entre alguns exemplos de plataformas compostas por produções participativas estão o site Wikipedia, uma
enciclopédia que é abastecida por informações de diferentes fontes; a plataforma YouTube, composta por
vídeos de várias partes do mundo; e as redes sociais, como a Reddit, onde os usuários postam links e

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comentários em diferentes tópicos. Os blogs e wikis também são modelos de produções construídos a partir
de modelos participativos.

Como fruto desse volume e intensidade de redes colaborativas, surgiu o conceito de inteligência coletiva,
que se refere à capacidade das pessoas de colaborar com informações, ideias e projetos para alcançar um
objetivo comum. De acordo com Lévy (1999, p. 34), “a inteligência coletiva emerge de processos participativos
em que todos se engajam na produção de conhecimento, informação e cultura”.

Na inteligência coletiva, o conhecimento, as habilidades e a experiência de cada membro do grupo se


somam para criar uma inteligência maior do que a soma das partes. Essa realidade se tornou ainda mais
sinérgica, graças às facilidades oferecidas pelas mídias digitais que permitem as conexões e colaborações em
tempo real, o que aumenta a eficiência e a eficácia da colaboração.

As redes sociais são uma das principais incentivadoras da inteligência coletiva, pois reúnem grupos e
comunidades que interagem de forma contínua e intensa. Segundo Lemos (2004, p. 152), “as mídias sociais
têm um papel fundamental nesse processo, ampliando a capacidade de comunicação, compartilhamento e
interação entre as pessoas e gerando um potencial enorme para a produção e compartilhamento de
conhecimento e cultura".

Sendo assim, a inteligência coletiva é um fruto do movimento da participação coletiva em massa, que se
intensificou com a evolução das mídias e redes digitais. Essa cultura de cooperação tem impactado a
sociedade de maneira significativa, inaugurando uma nova era na comunicação marcada pela coletividade.

BLOCO APLICAÇÃO – TRANSMÍDIAS E CONVERGÊNCIA DIGITAL

Você seria capaz de fazer uma lista com todos os canais e redes digitais que existem atualmente? Essa parece
ser uma tarefa complexa, pois a todo momento surgem novos meios de comunicação e outros são
descontinuados. Mas o fato é que há uma infinidade de meios pelos quais as pessoas podem compartilhar
informações.

A disponibilidade de múltiplos canais de comunicação digitais gerou um movimento de disseminação de


conteúdos em diferentes plataformas. Os produtores de conteúdos, sejam eles corporativos ou individuais,
passaram a disseminar uma mesma informação em diferentes plataformas e redes.

Esse movimento ficou conhecido como transmídia, termo usado para descrever a estratégia de transmitir
uma mensagem através de vários canais de mídia diferentes. Conforme Pellanda e Barbosa (2014, p. 19),
“transmídia é uma forma de construção narrativa que envolve a produção de conteúdos complementares em
diferentes plataformas, ampliando as possibilidades de interação e engajamento do público, bem como a
profundidade e a complexidade do universo ficcional criado”.

As transmídias buscam ampliar a experiência do público com formatos diversificados, permitindo que eles
possam explorar diferentes abordagens e linguagens em plataformas e dispositivos. Isso cria uma
experiência mais envolvente e imersiva para o público e permite que os produtores de conteúdo alcancem
novos públicos, bem como explorem novas oportunidades de divulgação.

A ampliação dos canais de mídias digitais ampliou também a interatividade e, consequentemente, o volume
de conteúdos produzidos na internet. Com a popularização das redes sociais, blogs, vlogs, podcasts e outras
plataformas, houve uma explosão de conteúdos produzidos on-line. Com isso, a internet se tornou uma fonte
rica e diversificada de conhecimento, entretenimento e comunicação (ARANTES, 2013).

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A diversidade de mídias ampliou as possibilidades, porém também pulverizou as participações e interações.


Diante dessa realidade, outro fenômeno ganhou força: a convergência digital, que surgiu com a proposta de
unificar os canais digitais. Em sua definição, Jenkins (2009, p. 3) diz que “a convergência digital é um processo
que envolve a interação e a fusão de diferentes mídias em uma única plataforma, possibilitando a criação de
novas formas de conteúdo e ampliando as possibilidades de acesso e participação do público”.

Na convergência digital, as mídias tradicionais, como televisão, rádio, jornais e revistas, estão se
fundindo com as tecnologias digitais disponíveis na internet, como sites, blogs, plataformas, redes e
aplicativos. Com a convergência, por exemplo, você pode acessar o Instagram e, através dessa rede, ter
acesso a links (hipertextos) que podem te direcionar para outros canais, como o YouTube, WhatsApp, sites e
outras plataformas.

Por meio da convergência digital, também há uma integração cada vez maior entre diferentes tipos de
gêneros midiáticos, como textos, áudios, vídeos e imagens, em um único ambiente digital. Entre as principais
vantagens da convergência está o aumento da disponibilidade de informações, a potencialização da
interatividade, o dinamismo na produção e troca de conteúdos, a mobilidade e a sociabilidade (CASTELLS,
2000).

Apesar da tendência da convergência digital, isso não significa que a diversidade de canais irá diminuir. Juntas,
transmídias e convergência são realidades que se completam. Se por um lado os acessos são centralizados
em alguns canais, por outro, a possibilidade de navegações através da hipertextualidade abre caminho para a
existência de muitas mídias com diferentes gêneros, formatos e linguagens.

VIDEO RESUMO

Depois de compreender os principais conceitos desta aula, você tem a oportunidade de consolidar o seu
aprendizado e ampliar seus estudos neste vídeo que abordará o fenômeno da convergência nas mídias
digitais. Falaremos sobre cultura digital, produção participativa, inteligência coletiva e transmídias, bem como
seus impactos na sociedade. Não deixe de assistir, espero você!

 Saiba mais
Quando falamos de comunicação e tecnologia, sempre ficamos interessados em conhecer mais sobre o
funcionamento das estratégias e ferramentas usadas nessa área.

Se você quer se aprofundar nesse universo sobre tecnologia e cultura digital, a dica é a leitura do livro
Zona Digital, disponível na sua Biblioteca. A publicação faz uma análise das possibilidades narrativas que
surgiram com novas tecnologias.

Em paralelo a esse livro, as organizadoras também criaram o site Zona Digital com notícias e informações
(nacionais e internacionais) relacionadas à tecnologia digital.

Aproveite esses conteúdos para se manter atualizado e preparado para aplicar as técnicas digitais mais
eficazes em seus projetos de comunicação. Boa leitura!

COSTA, C.; HOLLANDA, H. B. de. Zona Digital. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora, 2014.

UFRJ. ZONA DIGITAL. Revista Zona DIGITAL, ano 1, no 3. Rio de Janeiro: UFRJ, 2014.

https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=BRUNAA14OLIVEIRA%40GMAIL.COM&usuarioNome=BRUNA+SILVA+OLIVEIRA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3921841&atividade… 13/26
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Aula 4

COMUNICAÇÃO DIGITAL
Olá, estudante, bem-vindo! Nesta aula, vamos navegar pelas estratégias e técnicas da comunicação
voltadas para os ambientes digitais.

INTRODUÇÃO

Olá, estudante, bem-vindo! Nesta aula, vamos navegar pelas estratégias e técnicas da comunicação voltadas
para os ambientes digitais. Vamos conhecer os impactos da tecnologia na comunicação e compreender as
características da retórica digital.

Aprenderemos ainda sobre os aspectos que devem ser considerados durante o planejamento e a execução da
comunicação digital. Veremos a importância de conhecer não só os diversos canais e algumas ferramentas
digitais, mas também o perfil e comportamento do público.

Além disso, iremos explorar os principais recursos e elementos da linguagem digital, seja na escrita ou na
oralidade. Falaremos sobre formatos de mídias e os diferentes estilos de linguagens.

Prepare-se para uma aula cheia de conteúdos e curiosidades interessantes que deixarão você ainda mais
empolgado com a área da comunicação digital! Bons estudos!

ERA DIGITAL E A COMUNICAÇÃO VIRTUAL

Quando conversamos com pessoas idosas, é muito comum elas nos contarem como faziam para se
comunicar no passado, sem as facilidades da internet. Para elas, é nítida a transformação que a tecnologia
provocou nos meios de comunicação. Mas se pararmos para observar, a velocidade das mudanças nas mídias
digitais também nos espanta, muitas vezes, por conta das constantes mudanças tecnológicas.

A revolução das mídias digitais criou uma era de comunicação sem precedentes, ampliando as interações para
um universo global que formou uma verdadeira sociedade virtual em rede. Conforme explica Castells (2000,
p. 24), essa realidade “é largamente estruturada pela troca de mensagens, ligadas tecnologicamente, por
modos de comunicação diferentes”.

As diversas plataformas, redes e aplicações trouxeram ainda mais velocidade e instantaneidade para a
comunicação. Em paralelo, os recursos de interatividade evoluíram rapidamente, transformando as antigas
formas de comunicações unilaterais em processos complexos e dinâmicos que permitem múltiplas trocas
em diferentes espaços, de forma horizontal, ou seja, sem hierarquias (COSTA; HOLLANDA, 2014).

Nesse cenário, a comunicação foi praticamente reinventada, as produções e os compartilhamentos de


conteúdos passaram a ter novos modelos e estilos. Ao mesmo tempo, a era digital trouxe a possibilidade de
personalização e as pessoas tiveram a liberdade de escolher não apenas os canais de comunicação, mas
também os formatos e conteúdos que querem consumir de acordo com gostos, preferências e
interesses (ROCHA, 2018).

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O aumento exponencial de conexões e interações transformou as ferramentas usadas na comunicação. Novas


linguagens foram incorporadas, tanto nas manifestações verbais quanto orais e visuais. Segundo Xavier
(2013, p. 11), esse contexto fez surgir uma retórica digital, que é composta por “variações no uso da
modalidade escrita da língua, quando mesclada a outras formas de linguagem, acionados simultaneamente e
processados cognitivamente por sujeitos que interagem mediados por ferramentas telecomunicacionais”.

Nesse contexto, a comunicação digital foi se construindo a partir de uma nova gama de formas alternativas de
transmissão de mensagens usando diferentes recursos, como imagens, vídeos, áudios e outras soluções
audiovisuais que tornaram as interações mais dinâmicas e atraentes. Se antes as palavras eram as
ferramentas principais para comunicar, agora é possível se comunicar com mais compreensão, intensidade
e expressão.

Apesar de suas facilidades e diversidades disponíveis, a comunicação digital é composta de muitas estratégias
que precisam de um bom planejamento para serem assertivas. A produção de mensagens digitais envolve
diferentes técnicas, que vão desde o domínio de recursos até a aplicação de elementos linguísticos específicos
para a comunicação nos ambientes digitais.

Isso significa que não adianta apenas replicar a comunicação tradicional para os ambientes digitais. Antes de
tudo, é preciso mudar a forma de pensar, compreender esse novo cenário, as diferentes mídias e gêneros
comunicacionais, bem como os novos perfis e comportamentos dos usuários digitais (GOMES, 2011).

Entretanto, a comunicação digital também tem suas limitações e seus desafios. Transmitir informações,
ideias e sentimentos no universo digital requer cuidado. Da mesma forma, para consumir conteúdos com
precisão é necessário vencer muitas barreiras, como as fake news, desinformações e bolhas
comunicacionais.

Assim como em todas as áreas do conhecimento, a comunicação digital está amadurecendo juntamente com
seus usuários. Os benefícios das funcionalidades virtuais para a dinâmica da sociedade são inegáveis, mas
ainda existem muitas barreiras a serem superadas. Conforme a tecnologia evolui, as práticas
comunicacionais vão sendo aprimoradas e se tornam mais assertivas.

PLANEJANDO E PRODUZINDO COMUNICAÇÃO DIGITAL

Ao falarmos em comunicação digital, logo nos vem à mente a possibilidade de abrir um site, uma rede ou um
aplicativo e, de forma instantânea, postar uma mensagem. De fato, as funcionalidades nos permitem produzir
e compartilhar conteúdos de maneira rápida e prática. Mas será que alcançar uma comunicação assertiva é
tão simples assim?

Por trás da comunicação digital, existem estratégias muito bem desenvolvidas e, por isso, é importante
conhecê-las e dominá-las. Assim como em qualquer processo de comunicação, tudo deve começar com um
bom planejamento, que envolve compreender o funcionamento das mídias digitais, sejam elas sites,
portais, blogs, redes sociais ou aplicativos.

O planejamento de conteúdo deve descrever os canais e recursos de comunicação que serão utilizados. Você
poderá escolher entre sites, blogs, e-mails, redes sociais ou aplicativos para comunicar a sua mensagem. Além
disso, é preciso definir as melhores mídias para transmitir as informações, como textos, fotos, imagens,
vídeos, áudios e outros elementos comunicacionais (ROCHA, 2018).

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Outro ponto importante é conhecer o comportamento dos públicos nos ambientes virtuais, ou seja, como as
pessoas operam e agem diante das redes e dos conteúdos. É preciso saber identificar as pessoas com as quais
você vai falar, seus perfis e interesses. Dessa forma, será possível produzir mensagens direcionadas, que
terão os efeitos desejados.

Mas como ter acesso a esses conhecimentos em um universo tão vasto e diversificado? Graças à tecnologia,
hoje existem ferramentas que facilitam o trabalho dos comunicadores no processo de produção de
mensagens digitais, sejam elas verbais ou orais (ROCHA, 2018). Como reforça Sibel (2021, p. 58), “uma
variedade de ferramentas e recursos surgiu para impulsionar as organizações no caminho da transformação
digital”.

Uma dessas ferramentas é o Marketing de Conteúdo (Content Marketing), que trabalha focado na
publicação de materiais com informações relevantes para conquistar públicos potenciais (leads). O
SEO (Search Engine Optimization) é outro recurso que ajuda a direcionar as buscas de conteúdos por meio
de palavras-chaves.

Já o CRM (Customer Relationship Management) é uma ferramenta que permite gerenciar o relacionamento
com os públicos, mantendo-os fiéis aos seus conteúdos. E o Google Analytics ajuda a avaliar a quantidade de
acessos a determinadas publicações, permitindo medir os resultados e aprimorar a comunicação.

Conforme defendem Cazeloto, Martino e Pershichetti (2012, p. 75), tão importante quanto produzir conteúdos
é saber planejá-los e monitorá-los, pois essas ações tornam possível “realinhar estratégias e alcançar a
excelência nos serviços prestados, gerando, no longo prazo, reputação corporativa por meio do
relacionamento”.

Além de prezar pelo planejamento, ser estratégico na produção e fazer um bom monitoramento, é preciso
estar atento às novidades e tendências, pois a comunicação digital é dinâmica e está em constante evolução.
Os públicos tendem a acompanhar essas mudanças e, muitas vezes, são os próprios criadores de novas
formas e estilos comunicacionais (CASTELLS, 2000).

Apesar de tantas soluções disponíveis no universo digital, é certo que não existe uma fórmula mágica para
uma comunicação de excelência, principalmente porque são grandes as possibilidades de combinações de
canais, recursos e conteúdos. Por isso, as experiências, os aprendizados contínuos e as inovações são
elementos fundamentais para todos que interagem nesses ambientes.

ESCRITA E ORALIDADE NA COMUNICAÇÃO DIGITAL

Se você fosse responsável pela divulgação de uma empresa e tivesse que fazer a comunicação de um evento,
quais canais você usaria? Qual seria a abordagem e a melhor linguagem? E quais recursos você escolheria
para comunicar essa mensagem? Como você aprendeu, a comunicação digital não pode ser feita de qualquer
forma, é preciso planejá-la e executá-la com estratégia (ROCHA, 2018).

O primeiro passo é escolher os canais de comunicação e essa decisão está diretamente relacionada ao perfil
do público. Se as pessoas que você pretende atingir são mais tradicionais e não interagem muito, então talvez
seja melhor abordá-las em sites e e-mails. Mas se o público é composto por pessoas mais dinâmicas e
gostam de interação, você pode usar blogs, redes sociais e aplicativos de mensagens.

Depois de selecionar os canais, o próximo passo é a escolha dos formatos das mensagens. Na comunicação
digital, é comum a utilização de diferentes modelos comunicacionais como textos, frases, palavras, fotos,
imagens, vídeos, animações e efeitos audiovisuais. Para que a mensagem seja dinâmica, envolvente e

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engajadora, a tática é combinar e explorar diversos recursos comunicacionais.

O passo seguinte será então a escolha da linguagem mais adequada. Para isso, é preciso lembrar que, na
internet, a comunicação é objetiva e instantânea. Nesse sentido, a escrita precisa ser clara, precisa e
concisa para que a mensagem não tenha ruídos que prejudiquem a compreensão. De acordo com Rocha
(2018, p. 108), “é preciso que as informações sejam muito claras e transparentes para trazer informações fiéis,
as quais resultem em ações mais eficazes”.

A escrita também deve estar alinhada com o perfil do público e o contexto da comunicação. Isso significa
usar termos que representem a forma como cada grupo de comunica. No entanto, é preciso lembrar que a
escrita digital é marcada pela informalidade e pela possibilidade de usar recursos como expressões
coloquiais, gírias, abreviações e estrangeirismo.

Na escrita digital, também é comum a inserção de diferentes ícones comunicacionais que, juntamente com
os textos, também transmitem ideias, pensamentos e emoções. Emojis, gifs, memes e figurinhas são
exemplos desses elementos que complementam a comunicação digital, acrescentando-lhes mais significados
(BOZZA, 2018).

Por outro lado, a oralidade também é outro recurso que pode ser usado de forma individual ou combinado
com os elementos textuais e visuais. Em plataformas de vídeo ou áudio, por exemplo, a oralidade ainda é a
forma predominante de comunicação. Segundo Xavier (2013, p. 26), o uso da oralidade atrai as pessoas
porque revela a “necessidade de desvendamento dos sentimentos”.

A oralidade é tão rica quanto a escrita, pois permite imprimir diferentes significados às mensagens por meio
de recursos como entonação, ritmo, volume e pausas. Além disso, existem as possibilidades de utilização
de diversos efeitos auditivos, como atrasos, avanços, ecos, distorções e ruídos (MARCUNSCHI, 2008).

Nesse contexto, podemos compreender que não existe uma forma única de se comunicar nos ambientes
digitais e que a combinação de recursos é o que traz mais dinamismo e interatividade para as mensagens.
Seja qual for a forma, é preciso ser estratégico e assertivo, principalmente por conta da dimensão e
abrangência da comunicação digital.

VIDEO RESUMO

Que tal rever os principais conceitos desta aula e fixar o seu conhecimento nessa área tão importante que é a
comunicação digital? Neste vídeo, iremos revisitar as principais características e os elementos da retórica
digital. Falaremos sobre a importância do planejamento e da execução de práticas comunicacionais assertivas,
bem como técnicas para uma boa escrita e oralidade. Não perca, espero você!

 Saiba mais
A internet tem tantas opções de canais que, muitas vezes, fica difícil ter uma lista completa de todos os
meios disponíveis digitalmente para compartilhar mensagens. A todo o momento surgem novos canais,
enquanto outros são descontinuados.

Se você quer saber mais sobre os canais de comunicação digitais disponíveis hoje na internet, então leia
o conteúdo disponível a seguir. Você verá quantas possibilidades existem para se comunicar nos
ambientes virtuais.

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Aproveite para conhecer alguns exemplos de canais diretos, canais de relacionamento e canais de
publicidade. Aprenda ainda como manter contato com os públicos, sendo efetivo na sua comunicação.
Boa leitura e aprendizado!

LACERDA, L. 20 canais de comunicação diferentes para que você possa estar em contato com seus leads
e clientes. Rock Content, 2020.

Aula 5

REVISÃO DA UNIDADE

HABILIDADE PARA PRODUÇÃO DA NOTÍCIA, REPORTAGEM E ARTIGOS

Olá, estudante. Ao longo desta unidade, aprendemos conceitos, estratégias e técnicas importantes sobre a
comunicação digital. Vamos revisitar os principais conteúdos para consolidar esse aprendizado, que é
essencial para compreender as peculiaridades desse universo.

Nós começamos a unidade falando sobre semiótica, que é a ciência que estuda a natureza dos signos, que
são todos os códigos que usamos para nos comunicarmos. Entendemos que os signos são formados
culturalmente e têm efeitos diretos em nossas narrativas (GUERRA JUNIOR, 2019).

Também estudamos sobre a importância da linguística, que é uma área da semiótica que analisa a estrutura
e o funcionamento da linguagem. Vimos que, segundo o linguista suíço Ferdinand Saussure, cada signo é
formado por um significante, que é o elemento ou forma do código, e por um significado, que representa o
seu conceito (PERUZZOLO, 2016).

Ainda nesta unidade, estudamos sobre os paradigmas e vimos como as definições e percepções sobre a
comunicação evoluíram ao longo do tempo. No começo, a comunicação era entendida como a
simples emissão de mensagem de um emissor para o receptor. Com o passar do tempo, a comunicação foi se
tornando mais dinâmica e complexa (SIMIS et al., 2014).

Com a evolução da tecnologia, a comunicação ganhou novas ferramentas e funcionalidades, criando uma
cibercultura. Percebemos que os novos canais digitais trouxeram mais mobilidade, tornando a comunicação
mais acessível e interativa. As redes também estimularam a sociabilidade, a partir de novos recursos de
participação e colaboração (RECUERO, 2012).

Outro ponto abordado nesta unidade foi o fenômeno das transmídias, que surgiu a partir da criação e
utilização de inúmeros canais de comunicação digitais. Foi a partir desse contexto que surgiu a cultura de
convergência, descrita por Henry Jenkins como o processo de interconexão entre tecnologias, cultura e
mercado (JENKINS, 2009).

Como resultado da era digital, identificamos o nascimento de uma cultura participativa, onde múltiplas
conexões estimulam as produções, trocas e consumos de conteúdos diversos. Como consequência, teve início
um novo movimento chamado de produção participativa, que estimula a criação e o compartilhamento de

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informações, conhecimentos e experiências nos ciberespaços (SANTAELLA, 2013).

A partir desse contexto, compreendemos que a revolução das mídias digitais trouxe novos formatos e
estilos de comunicação. Novas linguagens foram incorporadas, tanto nas manifestações verbais quanto orais
e visuais, criando uma retórica digital composta por diferentes recursos e significados (XAVIER, 2013).

Aprendemos ainda que, apesar das facilidades e diversidades disponíveis no mundo digital, é preciso saber
planejar e executar ações específicas para ter êxito na comunicação. É essencial conhecer os diferentes canais
de comunicação, o perfil do público e as ferramentas que podem potencializar a exposição de conteúdos,
bem como a compreensão da mensagem e audiência na internet (ROCHA, 2018).

Por fim, vimos a importância de utilizar adequadamente os recursos da escrita e da oralidade na


comunicação digital, por meio da combinação de diferentes elementos audiovisuais. Aprendemos que a
linguagem virtual é mais objetiva e informal, mas também precisa ser interativa e envolvente para que
tenha aderência e engajamento do público (CASTELLS, 2000).

REVISÃO DA UNIDADE

Chegou o momento de fixar os conteúdos aprendidos ao longo das últimas aulas. Essa é mais uma
oportunidade de consolidar o seu conhecimento sobre os aspectos da comunicação na era digital. Aproveite
para rever os conceitos sobre semiótica, cultura de convergência e paradigmas da comunicação. Relembre
ainda as principais estratégias, técnicas e recursos utilizados na comunicação digital para ter engajamento do
público. Boa revisão!

ESTUDO DE CASO

Imagine que você tem um amigo que era dono de um jornal impresso de uma pequena cidade do interior
chamada Cidadânia. Esse jornal, que tinha o nome de “Cidade em Notícias”, foi o principal veículo de
comunicação daquele município durante décadas.

Com a chegada das mídias digitais, o jornal foi perdendo espaço. Seu amigo tentou criar diversas promoções
para ver se as pessoas compravam as edições impressas. Apesar de todos os esforços, ele teve de parar de
produzir, encerrando um ciclo que ele pensava que nunca iria acontecer.

Como você estudou sobre o mercado da comunicação digital, você teve a ideia de ajudar esse seu amigo a
revitalizar o “Cidade em Notícias”, usando estratégias e técnicas modernas de comunicação que estimulem as
pessoas a consumirem as notícias desse jornal.

Com base em seus conhecimentos, seu desafio será ajudar seu amigo a planejar e executar um novo escopo
de ações que usem as ferramentas da comunicação digital. Para isso, você deverá seguir os passos a seguir.

Passo 1: contextualização

Nesse passo, você terá que convencer o seu amigo a migrar da cultura impressa para a digital. Para isso,
explique ao seu amigo as características e os aspectos da comunicação digital. Ajude-o a compreender como
esse universo digital funciona, como é o processo de comunicação digital, como é a linguagem nos canais
digitais e quais os principais paradigmas em relação aos meios tradicionais.

Passo 2: planejamento

https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=BRUNAA14OLIVEIRA%40GMAIL.COM&usuarioNome=BRUNA+SILVA+OLIVEIRA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3921841&atividade… 19/26
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Depois, você precisará ajudar o seu amigo a fazer um planejamento de convergência do jornal “Cidade em
Notícias” impresso para o ambiente digital. Nesse passo, será importante definir os objetivos e o público que
ele pretende alcançar. Depois, descreva quais canais digitais ele irá utilizar para divulgar as notícias. Na
sequência, defina quais ferramentas poderão ser úteis para ajudar o seu amigo a ter mais exposição e
audiência na internet. Por fim, defina como será a linguagem das mensagens nas comunicações para que
sejam efetivas.

Passo 3: execução

Por fim, ajude o seu amigo a escrever um texto entre cinco e dez linhas que será usado em um vídeo para
convidar o público da internet para assistir a uma matéria sobre o “Festival Nacional do Morango”, que
acontecerá naquele final de semana, no centro de Cidadânia. O evento terá início na sexta-feira e se encerrará
no domingo, com atrações gastronômicas e culturais. Crie um texto original, criativo e atraente para motivar o
público a participar do evento e divulgar o jornal nos canais digitais.

Agora é com você! Reflita sobre essa situação e tente se imaginar nesse contexto. Busque relembrar o que
você aprendeu nas aulas e desenvolva estratégias e técnicas para solucionar esse caso e ajudar o seu amigo.
Bom trabalho!

 Reflita
Para resolver este caso, pense no contexto e na situação apresentada. Quais os conceitos que devem ser
considerados quando falamos de comunicação digital? Quais os principais pontos que precisam estar em
um planejamento e na execução das estratégias digitais? Quais canais, ferramentas e recursos são
apropriados para transmitir mensagens na internet? Como deve ser a linguagem de uma comunicação
digital? Utilize os aprendizados adquiridos para encontrar boas soluções para este caso!

RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO

Depois de refletir sobre este caso, você precisa pensar em estratégias para ajudar o seu amigo nesse processo
de transição da comunicação tradicional para a digital. Confira a seguir algumas orientações e dicas para
solucionar cada etapa desse processo.

Passo 1: contextualização

Para solucionar este caso, você deverá começar ajudando o seu amigo a compreender a dinâmica da
comunicação na era digital. Você pode começar falando sobre os paradigmas da comunicação e explicar a ele
que antigamente as mídias eram unilaterais, ou seja, preocupavam-se apenas em emitir mensagens de um
emissor para o receptor. Com os novos canais digitais, a comunicação foi se tornando mais interativa e
participativa.

Nesse sentido, você pode explicar a ele que a linguagem da comunicação digital é diferente da tradicional,
principalmente porque usa diferentes signos para transmitir significados. A linguagem digital é mais
dinâmica e utiliza diversos elementos verbais e não verbais. Além disso, ela é mais informal e combina os
textos com ícones e várias expressões linguísticas.

Passo 2: planejamento

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Depois de fazer esse panorama, chegou o momento de ajudar o seu amigo a fazer o planejamento dessa
transição comunicacional. Confira a seguir os pontos que devem ser considerados para que seu amigo tenha
sucesso com o novo jornal no universo digital.

Objetivos:

Revitalizar o jornal “Notícias da Cidade”, usando os canais da internet, mudando o processo de


comunicação tradicional para a digital.

Compreender os aspectos da comunicação digital, bem como as características da linguagem nesses


ambientes.

Planejar e executar as melhores estratégias e técnicas digitais para que o jornal tenha boa repercussão e
audiência nos canais digitais.

Público-alvo: moradores jovens e adultos do município de Cidadânia e outras cidades da região.

Canais digitais: site institucional, blogs de influencers e redes sociais.

Ferramentas digitais: Content Marketing, Search Engine Optimization, Customer Relationship Marketing e
Google Analytics.

Linguagem: informal, dinâmica e interativa, com combinação de textos escritos e verbais, juntamente com a
utilização de diferentes elementos audiovisuais.

Passo 3: execução

Para o terceiro passo, você deve criar um texto estratégico e adequado para mostrar ao seu amigo como é a
linguagem nos canais digitais. A seguir, você encontra uma sugestão de texto que poderá ser lido por um
jornalista ou até mesmo por um influencer para noticiar o evento que acontecerá na cidade.

Se você é louco por morangos como eu, você não pode ficar de fora dessa! Nesse final de semana, acontecerá
o “Festival Nacional do Morango”, aqui em Cidadânia. Esse evento promete ser um verdadeiro deleite para
quem gosta de gastronomia e cultura local. Anota aí: o festival começa na sexta-feira e vai até domingo. Serão
muitas opções de pratos feitos com morango, além de música ao vivo, dança, teatro e muito mais! Não perca
essa oportunidade única de vivenciar o melhor da nossa cidade e provar os sabores incríveis do morango. Já
reserve na agenda e marque aqui quem você vai chamar para te acompanhar para viver essa experiência
incrível!

Na leitura do texto, é importante se atentar para a oralidade, por isso, além de uma boa dicção é importante
caprichar nas entonações para demonstrar motivação. Durante o vídeo, podem ser usados diferentes
elementos audiovisuais, como emojis, efeitos textuais e animações para produzir uma comunicação rica em
significados.

RESUMO VISUAL

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Fonte: elaborada pela autora.

REFERÊNCIAS

Aula 1

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Aula 2

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FUJISAWA, K. S. Novas tecnologias aplicadas à comunicação. Londrina: Editora e Distribuidora Nacional S.


A., 2016.

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Bordô Frena, 2021.

Aula 3

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Edipucrs, 2014.

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05/03/2024, 20:35 wlldd_241_u3_com_cie_tec

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Aula 4

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05/03/2024, 20:35 wlldd_241_u3_com_cie_tec

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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=BRUNAA14OLIVEIRA%40GMAIL.COM&usuarioNome=BRUNA+SILVA+OLIVEIRA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3921841&atividade… 25/26
05/03/2024, 20:35 wlldd_241_u3_com_cie_tec

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VALENTE, N. Comunicação Verbal. São Paulo: Nelson Valente, 2022.

XAVIER, A. C. Retórica digital: a língua e outras linguagens na comunicação mediada por computador. Recife:
Pipa Comunicação, 2013.
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.

https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=BRUNAA14OLIVEIRA%40GMAIL.COM&usuarioNome=BRUNA+SILVA+OLIVEIRA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3921841&atividade… 26/26

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