Introdução........................................................................................................................................2
Linguagem e Comunicação.............................................................................................................3
Dimensão sintáctica.........................................................................................................................5
Dimensão semântica........................................................................................................................5
Dimensão pragmática......................................................................................................................6
Cibernética.......................................................................................................................................7
Inteligência artificial........................................................................................................................7
Princípio de Razão...........................................................................................................................9
Referencias Bibliográficas.............................................................................................................12
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Introdução
A relação entre linguagem, pensamento e discurso deve-se ao facto do discurso ser uma
manifestação do pensamento e um acontecimento da linguagem. E nisto os linguístas e os
filósofos estão de acordo. Entretanto, convém notar que em fliosofia, o termo discurso designa
um conjunto de proposicões que, articuladas entre si, formam um todo coerentemente lógico.
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F. Savater, na sua obra "Ética para um Jovem" (Lisboa, Ed. Presença, 1993, pg.53) defende que
a linguagem humana é a base de toda a cultura e, consequentemente, o fundamento da
humanidade. O Homem quando nasce, nasce como uma realidade biológica e, sobremaneira,
cultural, por isso, uma realidade aberta; nasce dotado de um potencial genético que o permite
aprender a linguagem para responder à uma necessidade humana: a comunicação.
Linguagem e Comunicação
Os homens aprendem a linguagem para, através da língua e esta articulada em forma de fala (a
língua em acto), exprimir seus pensamentos, isto é, comunicar. Se antes o termo comunicação
podia ser entendido apenas como processo de transmissão e recepção de mensagens, nos tempos
em que vivemos a comunicação é um fenómeno tão complexo que abrange meios (rádio, TV,
telefone, fax, Internet, etc.) e situações diversas (informação, formação, publicidade, simples
conversa, diálogo, debate, etc.).
Roman Jakobson (1896-1982) linguista americano, mas de origem russa, propôs um modelo de
comunicação, muito conhecido e que até hoje se ensina nas escolas. Relativamente aos modelos
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antigos que consideravam como factores da comunicação, emissor, mensagem e receptor, este
linguista acrescentou três elementos com a mesma importância que aqueles outros. Trata-se do
contexto (a comunicação ocorre sempre dentro de um determinado contexto ou situação), código
(a comunicação usa um determinado código, isto é, conjunto de sinais partilhados entre os
interlocutores) e contacto (no acto da comunicação o emissor e o receptor estabelecem um
contacto entre si). Além de ter acrescentado estes três elementos, Jakobson foi mais original ao
atribuir uma função de linguagem a cada um dos factores da comunicação.
A relação entre linguagem, pensamento e discurso deve-se ao facto do discurso ser uma
manifestação do pensamento e um acontecimento da linguagem. E nisto os linguístas e os
filósofos estão de acordo. Entretanto, convém notar que em fliosofia, o termo discurso designa
um conjunto de proposicões que, articuladas entre si, formam um todo coerentemente lógico.
Dimensão sintáctica
Etimologicamente, a palavra «sintaxe» deriva do grego syn + taxis, «co-ordem, coordenação».
Tradicionalmente, define-se a sintaxe como a parte da gramática que trata das regras
combinatórias entre os diversos elementos da frase.
Recorrendo a uma definição mais abreviada, podemos dizer que a sintaxe trata da relação
interlinguística dos signos entre si (Karl-Otto Apel Sprachpragmatik und Philosophie, Frankfurt,
1975) ou estuda as relações internas que os signos mantém entre si (Michel Meyer Lógica,
Linguagem e Argumentação; Teorema; Lisboa; 1992).
Usando uma definição mais elaborada, podemos dizer que «é o conjunto dos meios que nos
permitem organizar os enunciados, afectar a cada palavra uma função e marcar as relações que se
estabelecem entre as palavras. A ordem das palavras é um dos traços característicos de qualquer
sintaxe.» (Marina Yaguello; Alice no País da Linguagem; Estampa; Lisboa; 1990).
Assim, por razões de carácter sintáctico:
Dimensão semântica
O termo semântico encontra a sua raiz no grego semantiké (tékhne), que literalmente significa «a
arte da significação», ou «arte (ciência) do significado».
Michel Bréal define a semântica como ciência que se dedica ao estudo das significações. Para
Michel Meyer, a semântica trata da relação dos signos com o seu significado e, logo, com o
mundo.
Portanto, a semântica trata das relações dos signos (as palavras ou frases) com os seus
significados (significação) e destes com as realidades a que dizem respeito (referência).
No que se refere ao domino da semântica linguística podemos considerar:
a) Uma semântica lexical – que estuda as regras de organização da significação das palavras
entre si (as relações de sinonímia, de antinomia, os campos lexicais, a evolução das palavras).
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Dimensão pragmática
A palavra «pragmática» encontra no grego pragmatiké (de pragma, «acção») a sua raiz. Entre
os precursores da pragmática encontramos, entre outros, o filósofo e critico literário alemão Von
Humboldt (1767-1835) que afirmou que a essência da linguagem era a acção. Michel Meyer
define-a como a disciplina que se prende com os signos na sua relação com os utilizadores.
Pode-se considerar fundador da disciplina Charles Morris, que definiu a pragmática como
complemento da sintaxe e da semântica. Na comunicação, segundo ele, há um signo,
um significado e um intérprete, desenrolando-se entre eles uma tríplice relação. A pragmática é
o estudo do uso das proposições. Mas também pode definir-se como estudo da linguagem,
procurando ter em conta a adaptação das expressões simbólicas aos contextos referencial,
situacional, de acção e interpessoal. A atitude pragmática diz respeito procura de sentido nos
sistemas de signos, tratando-os na sua relação com os utilizadores, considerando sempre o
contexto, os costumes e as regras sociais.
Uma análise pragmática de um texto, escrito ou falado, procura ver de que modo o texto está
estruturado e quais as suas funções especificas.
Cibernética
A cibernética é a ciência da comunicação e do controle (seja nos seres vivos, ou seja nas
máquinas). A comunicação é que torna os sistemas integrados e coerentes e o controle é que
regula o seu comportamento. A cibernética compreende os processos
físicos, fisiológico, psicológico etc. de transformação da informação.
A cibernética é uma teoria dos sistemas de controle baseada na comunicação entre os sistemas e
o meio/ambiente e dentro do próprio sistema.
Inteligência artificial
Em geral, os dicionários da língua portuguesa (e.g., [3]) definem inteligência como sendo a
“faculdade de aprender, compreender e adaptar-se” e apresentam pelo menos mais três acepções
distintas para esse termo:
teológica: “dom divino que nos torna semelhantes ao Criador”;
filosófica: “princípio abstrato que ´e a fonte de toda a intelectualidade”;
psicológica: “capacidade de resolver problemas novos com rapidez e ˆêxito”.
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Hoje em dia, são várias as aplicações na vida real da Inteligência Artificial: jogos, programas de
computador, aplicativos de segurança para sistemas informacionais, robótica (robôs auxiliares),
dispositivos para reconhecimentos de escrita a mão e reconhecimento de voz, programas de
diagnósticos médicos e muito mais.
Princípio de Razão
Razão é a capacidade humana de compreender a realidade que o cerca a partir de explicações
lógicas sem intervenções de relatos míticos, fantasiosos ou religiosos. Em outras palavras, é a
própria realidade se explicando e a consciência captando essa explicação. Disso se percebe que a
razão é objetiva e subjetiva. Ela é objetiva, pois a realidade é racional em si mesma, ou seja, se
auto explica. E ela é subjetiva, pois a capacidade intelectual de captá-la está no sujeito humano.
Em outras palavras, a razão objetiva é a afirmação de que o objeto do conhecimento é racional, e
a razão subjetiva é a afirmação de que o sujeito do conhecimento é racional.
1- Princípio de identidade.
O Principio da Não Contradição é a segunda das Três Leis Clássicas do Pensamento, em sua
formulação mais simples, determina que duas afirmações contraditórias não podem ser
verdadeiras ao mesmo tempo sob o mesmo aspecto. Sob o mesmo tempo e aspecto, tais
afirmações serão mutuamente excludentes.
O principal cuidado a se ter, quando aplicamos o Princípio da Não Contradição, é quanto a suas
condições, de tempo e aspecto. As afirmações "A é B" e "A não é B" serão mutuamente
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excludentes apenas se ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto dado, desta forma, por exemplo,
se dizemos que "o vestido tem uma manga vermelha" e que "o vestido não tem uma manga
vermelha", mas não especificamos em que momento isto acontece ou qual a manga a qual nos
referimos, se direita ou esquerda, ambas as afirmações podem estar corretas e por isto não serão
mutuamente excludentes. Ignorar a importância destes elementos para o uso do Princípio da Não
Contradição tem sido, desde tempos remotos, o principal erro daqueles que desafiaram ou
recusaram o princípio.
O processo lógico exige uma razão suficiente. Essa razão suficiente é a relação necessária de um
objeto ou acontecimento com os outros. Em virtude desse princípio, consideramos que nenhum
fato pode ser verdadeiro ou existente, e nenhuma enunciação verdadeira, sem uma razão
suficiente (bastante) para que seja assim e não de outra forma. o ou outro, morrendo assim de
fome.
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A razão, como atua sobre esquemas da comparação do semelhante, tende, em seu desenvolver, a
elaborar o conceito de idêntico. A razão suficiente liga, coordena um fato a outro, procura entre
eles um homogêneo, um parecido, uma “razão suficiente”.
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Conclusão
Feito o trabalho conclui-se que a linguagem pode ser definido como um sistema de signos ou
sinais usados para indicar coisas para se comunicar. Com essa afirmação quer se dizer que, o uso
da linguagem faz pare essencial do dia-a-dia do ser humano. Portanto, toda actividade na sua
essência usa se a linguagem como necessidade que o homem tem de comunicar com os outros.
Referencias Bibliográficas
BOCAYUVA, Isabela. Parmênides e Heráclito: diferença e sintonia. Revista kriterion, Belo
Horizonte, nº 122, Dez./2010, p. 399-412.
CHAMBISSE, Ernesto Daniel; COSSA, José Francisco. Fil11 - Filosofia 11ª Classe. 2ª Edição.
Texto Editores, Maputo, 2017.