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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

PORTUGUÊS
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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM DF)/PM DF/Combatente/2009


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
800) A linguagem publicitária que se estabeleceu como norma competente, sobretudo a partir dos anos cinquenta, caprichosamente não procurou dar primazia às
competências funcionais dos produtos, bens e serviços anunciados, e sim enfatizar as supostas propriedades simbólicas, mágicas, verdadeiros fetiches ilusionistas. As
mensagens publicitárias passaram a buscar especialmente construir atmosferas fantasiosas, de modo a prevalecer sobre a face material das coisas um substrato onírico,
sonho fabricado.

Engana-se, no entanto, quem acredita que os truques simbólicos da publicidade funcionam apenas para o consumo. Mensagens diretamente voltadas para o exercício da
cidadania não raro recorrem a esse segundo plano semiológico das mensagens. Publicidade por si só, no entanto, não muda conduta. As campanhas publicitárias
representam uma forma de atingir milhões de pessoas, mas serão inócuas se não forem acompanhadas de ações cotidianas e duradouras de mobilização social.

Realidade ou fantasia segundo a publicidade. In: Discutindo


a língua portuguesa, ano 2, n.º 14, p. 39 (com adaptações).

Com relação ao texto apresentado acima, julgue o item a seguir.

No início do segundo parágrafo, as relações semânticas entre as orações permitem que, em lugar do sinal de ponto logo depois de “consumo”, sejam usados os dois-
pontos, sem que se provoque com isso erro gramatical, desde que o termo “Mensagens” seja grafado com inicial minúscula.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Ag Pol (PC ES)/PC ES/2009


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
801) Muitos pais querem saber que atitudes tomar quando o filho se desentende com amigos ou colegas, quando chega em casa com marcas de briga, quando tem o
costume de dirigir palavrões aos outros etc.

Nesses casos, vale mais desvalorizar o fato do que procurar saber quem tinha razão. Se houve briga, foi porque todos participaram, portanto ninguém pode estar certo.

Se nos dedicarmos a ensinar aos mais novos, em família e na escola, que, para conviver, é preciso ter consideração com o outro, relevar e fazer concessões, eles
aprenderão melhor a controlar seus impulsos em favor do equilíbrio da vida em grupo.

Rosely Sayão. Brigas e desentendimentos. In: Folha de S.Paulo. “Equilíbrio”, 13/11/2008.

Com relação ao texto acima, julgue o item.

A expressão “em família e na escola”, juntamente com as vírgulas que a intercalam, poderia ser transposta, sem prejuízo da correção gramatical e sem alteração do
sentido original, para as seguintes posições dentro do período: ou imediatamente após a palavra “dedicarmos”, ou imediatamente após a palavra “ensinar”.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - IP (SEJUS ES)/SEJUS ES/2009


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
802) A produção brasileira de gás natural crescerá nos próximos anos em decorrência da entrada em operação de campos importantes nas bacias do Espírito Santo, de
Campos, Santos e Camamu. No Amazonas ficará pronto o gasoduto que ligará Coari a Manaus, que cria uma demanda permanente e expressiva para o gás extraído dos
poços de Urucu. Nesse sentido, já em meados da próxima década, o Brasil será o principal supridor do seu mercado interno de gás natural, reduzindo substancialmente o
grau de incerteza que predominou no setor nos últimos anos — razão de muitos investimentos previstos nessa área terem sido engavetados. O Brasil apostou alto na
parceria firmada com a Bolívia para o suprimento de gás. O país comprometeu-se a comprar um enorme volume do produto antes mesmo que os reservatórios tivessem
sua capacidade de oferta comprovada. O Brasil também bancou financeiramente grande parte do gasoduto construído no lado boliviano.

O contrato de longo prazo assinado entre as partes previa revisões periódicas dos preços com base em cotações do mercado internacional.

Ainda assim, a Bolívia resolveu, por questões políticas internas, depois da eleição do presidente Evo Morales, mudar as regras no meio do jogo. Desde então, não existe
garantia de que novos investimentos serão realizados lá para manter o suprimento previsto. E o cumprimento das cláusulas contratuais tornou-se algo também duvidoso.

O Globo, Editorial, 12/4/2009 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item de a seguir

O emprego de vírgula logo após “Manaus” justifica-se por isolar a subsequente oração subordinada de caráter explicativo.

Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
803) A legislação penal brasileira é sabidamente anacrônica, inadequada aos tempos que correm. Elaborado na década de 40, o código penal é de um Brasil e um mundo
que não mais existem. Neles, ainda não havia um tráfico de drogas montado em escala industrial, nem facilidades de comunicação e transporte, que tanto ajudam as
sociedades como as atividades ilícitas.

À inadequação do código à necessidade de punição severa por crimes graves cometidos por quem não demonstra possibilidade alguma de reabilitação e de volta ao
convívio social é somada outra distorção grave: a da aplicação incompetente das regras de progressão de pena previstas na lei de execução penal. A habilitação de
assassinos para que possam cumprir o resto da pena em regime semiaberto —
passar o dia fora da cadeia em um suposto emprego formal — é prova irrefutável de que a legislação penal está longe de atemorizar o crime. Ao contrário, por ser débil,
funciona como incentivo à cultura da impunidade, um dos mais graves problemas da sociedade brasileira.

O Globo, “Editorial”, 4/1/2009.

A partir do texto acima, julgue o item a seguir.

A substituição dos travessões por parênteses prejudica a correção gramatical do período.

Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
804) A legislação penal brasileira é sabidamente anacrônica, inadequada aos tempos que correm. Elaborado na década de 40, o código penal é de um Brasil e um mundo
que não mais existem. Neles, ainda não havia um tráfico de drogas montado em escala industrial, nem facilidades de comunicação e transporte, que tanto ajudam as
sociedades como as atividades ilícitas.

À inadequação do código à necessidade de punição severa por crimes graves cometidos por quem não demonstra possibilidade alguma de reabilitação e de volta ao
convívio social é somada outra distorção grave: a da aplicação incompetente das regras de progressão de pena previstas na lei de execução penal. A habilitação de
assassinos para que possam cumprir o resto da pena em regime semiaberto —
passar o dia fora da cadeia em um suposto emprego formal — é prova irrefutável de que a legislação penal está longe de atemorizar o crime. Ao contrário, por ser débil,
funciona como incentivo à cultura da impunidade, um dos mais graves problemas da sociedade brasileira.

O Globo, “Editorial”, 4/1/2009.

A partir do texto acima, julgue o item a seguir.

O segmento “um dos mais graves problemas da sociedade brasileira” está antecedido por vírgula porque se trata de um vocativo.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2009


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
805) Ninguém duvida de que arma de fogo ilegal é um convite ao crime. O acesso a revólver, pistola ou espingarda tornou-se objeto de desejo de criminosos ou
candidatos a assassinos. Não raro, assaltos a residências visam, mais do que joias, dinheiro ou eletrodomésticos, às armas mantidas em casa para defesa da família em
caso de situação de perigo. O contrário, porém, ocorre com indesejável frequência.

Os moradores da casa tornam-se as primeiras vítimas de tiros.

Em suma: arma em mãos despreparadas funciona como bomba-relógio. É sinônimo de risco para a sociedade.

Correio Braziliense, “Editorial”, 8/1/2009 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue o próximo item.

O emprego de vírgula após “revólver” justifica-se para separar elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Músico/2009


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
806) Os primeiros sinais de uma música nacional brasileira, instituída e reconhecida como portadora de nossa identidade, cujo maior representante foi o compositor
Heitor Villa-Lobos, foram ratificados na Semana de Arte Moderna de 1922. A importância desse evento não repercutiu apenas no campo da música erudita, oficializando
uma linguagem nacional própria, como também teceu um atalho entre os elementos populares e o universo da música nacional como um todo. Pode-se afirmar que, até
aquele momento, os elementos musicais próprios do povo brasileiro, ou seja, o produto musical resultante da mistura do branco, do negro e do índio, tendiam a ser
desprezados.

Maria Jaci Toffano. Textos do Brasil, n.º 11 – Música popular


brasileira. Brasília: MRE, 2004, p. 110 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

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O emprego de vírgula após “branco” justifica-se por isolar elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Músico/2009


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
807) Ao final dos anos 50, a bossa nova nasceu como uma reação ao processo de estagnação em que se encontrava a música popular, invadida por ritmos estrangeiros,
em especial os boleros, as rumbas e as canções americanas comerciais, além dos ritmos para consumo cíclico da juventude, como o chachacha, o rock, o twist e o
merengue.

Havia ainda uma enxurrada de versões e de sambas-canções brasileiros, de baixo nível, em que a falta de talento e a vulgaridade eram elementos constantes.

Historicamente, pode-se determinar o aparecimento formal da bossa nova em 1958, quando se juntaram três personagens em três setores distintos da criação musical:
João Gilberto — no ritmo, Antonio Carlos Jobim — na melodia e na harmonia e Vinícius de Moraes — na letra. João Gilberto, o mais importante deles para a bossa nova,
era um violonista baiano que trazia dentro do violão toda a malícia, a manemolência e até a languidez descansada de sua terra. Ele foi o criador do ritmo da bossa nova,
com uma batida diferente e pouco usual de tocar violão, que conferia ao ritmo um sabor de samba mais lento, mais adocicado, ou mais “aguado” — como ironizavam
alguns dos algozes do novo movimento.

Ricardo Cravo Albin. Textos do Brasil, n.º 11 – Música popular


brasileira. Brasília: MRE, 2004. p. 31-2 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item subsequente.

O emprego do sinal de dois-pontos justifica-se porque antecede uma enumeração.


Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Músico/2009


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
808) Ao final dos anos 50, a bossa nova nasceu como uma reação ao processo de estagnação em que se encontrava a música popular, invadida por ritmos estrangeiros,
em especial os boleros, as rumbas e as canções americanas comerciais, além dos ritmos para consumo cíclico da juventude, como o chachacha, o rock, o twist e o
merengue.

Havia ainda uma enxurrada de versões e de sambas-canções brasileiros, de baixo nível, em que a falta de talento e a vulgaridade eram elementos constantes.

Historicamente, pode-se determinar o aparecimento formal da bossa nova em 1958, quando se juntaram três personagens em três setores distintos da criação musical:
João Gilberto — no ritmo, Antonio Carlos Jobim — na melodia e na harmonia e Vinícius de Moraes — na letra. João Gilberto, o mais importante deles para a bossa nova,
era um violonista baiano que trazia dentro do violão toda a malícia, a manemolência e até a languidez descansada de sua terra. Ele foi o criador do ritmo da bossa nova,
com uma batida diferente e pouco usual de tocar violão, que conferia ao ritmo um sabor de samba mais lento, mais adocicado, ou mais “aguado” — como ironizavam
alguns dos algozes do novo movimento.

Ricardo Cravo Albin. Textos do Brasil, n.º 11 – Música popular


brasileira. Brasília: MRE, 2004. p. 31-2 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item subsequente.

O segmento “o mais importante deles para a bossa nova” está entre vírgulas porque constitui oração de natureza restritiva.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - AI (ABIN)/ABIN/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
809) Sem o contínuo esforço supranacional para integrar e coordenar ações conjuntas de repressão, o terrorismo internacional continuará, por tempo
indeterminado, a ser fator de ameaça aos interesses da comunidade internacional e à segurança dos povos.

Nesse cenário, os serviços de inteligência assumem papel fundamental, pois o intercâmbio de informações e o trabalho em parceria são requisitos basilares para o
enfrentamento assertivo e solidário dessa ameaça, cujas ramificações e desdobramentos atingem direta ou indiretamente todos os países.

O recrudescimento do terrorismo, atualmente, afeta todos os continentes, devido à ação globalizada de grupos extremistas que possuem redes de apoio não apenas
nas regiões onde atuam, mas também em várias outras, como forma de dificultar a detecção e a neutralização de suas atividades.

Idem, ibidem, p. 37 (com adaptações).


Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

A vírgula após "Nesse cenário" é empregada para isolar expressão deslocada que qualifica "os serviços de inteligência".
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - AI (ABIN)/ABIN/2008

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
810) A análise dos assuntos relativos ao Oriente Médio pelos órgãos de inteligência faz parte do esforço em acompanhar o fenômeno do terrorismo
internacional, dados os freqüentes enfrentamentos entre grupos radicais e a possibilidade de que simpatizantes dessas organizações extremistas possam engajar-se em
ações radicais, fora da região, como forma de retaliação, contra alvos de interesse de grupos rivais ao redor do mundo, inclusive, e de forma potencial, em território
brasileiro.

Idem, ibidem, p. 38 (com adaptações).

Com relação a aspectos lingüísticos do texto acima, julgue o item.

As vírgulas logo após "radicais" e "região" justificam-se por isolarem expressão de caráter adverbial intercalada em uma oração.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - AI (ABIN)/ABIN/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
811) A criação da ABIN, em 1995, proporcionou ao Estado brasileiro institucionalizar a atividade de inteligência, mediante ações de coordenação do fluxo de
informações necessárias às decisões de governo, no que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, para os
mais altos interesses da sociedade e do país.

Em 2002, o Congresso Nacional, por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, promoveu o seminário "Atividades de Inteligência no
Brasil: Contribuições para a Soberania e para a Democracia", com a participação de autoridades governamentais, parlamentares, acadêmicos, pesquisadores e
profissionais da área de inteligência. A contribuição do evento foi significativa para o aprofundamento das discussões acerca da atividade de inteligência no Brasil.

Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item que se segue.

Se o sinal de dois-pontos fosse substituído por travessão, estaria mantida a correção gramatical do título do seminário.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - AI (ABIN)/ABIN/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
812) A criação da ABIN, em 1995, proporcionou ao Estado brasileiro institucionalizar a atividade de inteligência, mediante ações de coordenação do fluxo de
informações necessárias às decisões de governo, no que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, para os
mais altos interesses da sociedade e do país.

Em 2002, o Congresso Nacional, por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, promoveu o seminário "Atividades de Inteligência no
Brasil: Contribuições para a Soberania e para a Democracia", com a participação de autoridades governamentais, parlamentares, acadêmicos, pesquisadores e
profissionais da área de inteligência. A contribuição do evento foi significativa para o aprofundamento das discussões acerca da atividade de inteligência no Brasil.

Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item que se segue.

As vírgulas após "governamentais", "parlamentares" e "acadêmicos" são empregadas por motivos gramaticais diferentes.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - OI (ABIN)/ABIN/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
813) Uma vez pesquisado, determinado assunto agrega novos elementos ao pensamento de seu observador e, portanto, modifica-o. Mudado seu modo de
pensar, o pesquisador já não concebe aquele tema da mesma forma e, assim, já não é capaz de estabelecer uma relação exatamente igual à do experimento original. Não
se podendo repetir a relação sujeito-objeto, é forçoso afirmar que seria impossível a reprodução exata de qualquer situação de pesquisa, o que ressalta a importância da
descrição do fenômeno e o caráter vivo dos postulados teóricos. Em uma visão fenomenológica, os chamados estados da mente perante a verdade podem ser descritos
como o tipo de experiência vivida pelo analista de inteligência no contato com o fenômeno acompanhado. Assim sendo, os fatos analisados não podem ser dissociados
daquele que produz o conhecimento. Quando a mente se posiciona perante a verdade, o que de fato ocorre é um processo ativo de auto-regulação entre uma pessoa,
seus conhecimentos preexistentes (a priori) e um novo fato que se apresenta.

Guilherme Augusto Rosito. Abordagem fenomenológica e metodologia de produção de conhecimentos. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, v. 2, n.º 3, set./2008 (com
adaptações).

Com referência ao texto acima, julgue o item subseqüente.

Logo após "pesquisa", estaria gramaticalmente correto e coerente com o desenvolvimento das idéias do texto o emprego do travessão simples no lugar da vírgula.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Cab BM (CBM DF)/CBM DF/2008
Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
814) Texto

Os pit bulls “do bem” e os “do mal”

Nos últimos dias, uma série de ataques de cães da raça pit bull reabriu a discussão sobre como tratar esses animais. Em uma semana foram seis só no estado de São
Paulo. No mais violento, um aposentado de 75 anos foi morto dentro de casa pelo próprio cão. Apesar da má fama do pit bull, a Polícia Militar paulista adotou três animais
dessa raça no auxílio ao patrulhamento. Eles são usados para procurar fugitivos, controlar rebeliões em presídios e dispersar brigas de torcida. A iniciativa da polícia
paulista foi criticada pelos que temem que ela encoraje a criação de pit bulls, na contramão do que ocorre em outros países.

Época, n.º 486, 10/9/2007, p. 19 (com adaptações).

Julgue o item subseqüente, que diz respeito à compreensão e aos aspectos lingüísticos do texto.

As aspas foram empregadas no título do texto para destacar expressões que surgiram no português como estrangeirismos.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM CE)/PM CE/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
815) No plano ideal, a privação de liberdade existe com finalidade dupla: punir e regenerar. Na vida real, o que existe no sistema penitenciário brasileiro é pouca ou
nenhuma punição, no sentido estrito determinado pela lei — que não prescreve castigos físicos e psicológicos —, e regeneração nula; quando o bandido não sai do
presídio mais qualificado como criminoso.

A estrutura penitenciária e o arcabouço jurídico-legal não se mostraram preparados para enfrentar a escalada da criminalidade a partir da década de 70 do século
passado, quando a forte entrada da cocaína no mercado das drogas trouxe com ela armamentos pesados, violência em nível inimaginável no passado e esquemas novos
de lavagem de dinheiro.

Alterações na legislação têm sido feitas para endurecer penas, erguem-se prisões de segurança máxima — muito menos do que é necessário —, o que não significa
abandonar o propósito de regeneração do criminoso. Os que são ameaça real e irreversível à sociedade precisam ser tratados à altura do perigo que representam.

O Globo, Editorial, 4/8/2008 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

A vírgula empregada logo após o termo “pesados” isola uma explicação de caráter histórico relativa à criminalidade no Brasil, a partir de 1970.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM CE)/PM CE/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
816) Principal marco da redemocratização do país, a Lei da Anistia representa um perdão de mão dupla: assim como foram anistiados os que tinham sido punidos por
crimes políticos, também foram perdoados os representantes do Estado que haviam cometido qualquer espécie de violência política. Nesse equilíbrio, assentaram-se as
bases para a reconstrução da democracia brasileira nos anos 80 do século passado, abrindo-se caminho para os processos eleitorais, muitos deles disputados (e até
vencidos) por aqueles que, outrora, tiveram banida a cidadania.

Jornal do Brasil, 4/8/2008 (com adaptações).

Com referência ao texto acima, julgue o item que se segue.

Na linha 2, o sinal de dois-pontos introduz uma enumeração.


Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - EPC (PC TO)/PC TO/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
817) Texto I

Autobiografia desautorizada

Olá! Meu nome não é Fidalgo. Fidalgo é meu sobrenome. O nome é Luiz Antonio Alves. Minhas atividades como cidadão comum... não sei se isso interessa, mas... vai lá:
sou funcionário público. Trabalho (e como trabalho) com análise de impressões digitais, ou seja, sou um papiloscopista (nesse momento o computador fez aquele
serrilhadinho vermelho embaixo da palavra “papiloscopista”). Tudo bem, a palavra ainda não consta no dicionário interno do mané.

Bom, com base nas minhas atividades artísticas, pode-se dizer que eu sou um poeta curitibano. Não fui eu quem disse isso. Vejam bem, existe um livro
intitulado Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná, II Concurso Helena Kolody. Pois eu estou nesse livro, juntamente com três poemas que, por causa
do tamanho diminuto, lembram um hai-kai.

Pois é, fechada essa questão de eu já poder ser tratado como um poeta curitibano, quero dizer que agora estou estreando como contista, digo microcontista, uma vez
que se trata de um livro com miniestórias chamadas por mim (talvez exageradamente) de microcontos.

Luiz Antonio A. Fidalgo. Autobiografia desautorizada.

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Internet: <www.curitiba.pr.gov.br> (com adaptações).

Texto II

Papiloscopista quer esclarecer profissão

O Sindicato dos Profissionais da Ciência da Papiloscopia realiza amanhã palestras de conscientização sobre o trabalho desses profissionais, que comemoram em cinco de
fevereiro o seu dia.

De acordo com a presidente do sindicato, Lucicleide do Espírito Santo Moraes, apesar de desenvolver atividades essenciais nas áreas civil e criminal, o papiloscopista não
é um profissional reconhecido pela população.

A maioria das pessoas não sabe, diz ela, que o profissional da papiloscopia realiza desde a expedição da carteira de identidade e atestado de antecedentes, até perícias
para a identificação da autoria de delitos e também dos cadáveres que são levados ao Instituto Médico Legal. É o papiloscopista que busca e pesquisa as impressões
digitais que são fundamentais para desvendar crimes. “A população necessita diariamente desse serviço, mas em geral ela desconhece o profissional que o realiza”,
observa Lucicleide Moraes.

Internet: <www.diariodecuiaba.com.br> (com adaptações).

Julgue o item seguinte, referentes aos textos I e II.

As aspas foram empregadas com a mesma finalidade no primeiro parágrafo do texto I e no último parágrafo do texto II.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Ag Sg Sc (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
818) Assinale a opção em que o trecho de texto, adaptado da Internet (www.gp1.com.br), apresenta erro por ausência de sinal de pontuação.
a) A Polícia Civil de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte – MG investiga a suposta ligação entre um atentado contra um ônibus e outro contra uma
agência bancária.

b) Nas duas ações, os criminosos deixaram bilhetes com reclamações contra o sistema carcerário e ameaças.

c) Testemunhas disseram à polícia que quatro homens armados invadiram o coletivo e anunciaram um assalto.

d) Em seguida, os criminosos jogaram gasolina e atearam fogo no ônibus, que ficou totalmente destruído.

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CEBRASPE (CESPE) - DPC (PC TO)/PC TO/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
819) Inteligência artificial

Não foi difícil descobrir o assassino. Afinal, o major Rich tinha um ótimo motivo para matar Arnold Clayton: amava a esposa da vítima e era correspondido. Segundo a
polícia, o major usou uma arma para livrar-se de Clayton e escondeu o corpo em um baú.

A solução, no entanto, parecia simples demais para o grande detetive Hercule Poirot, do clássico conto policial O Mistério do Baú Espanhol, da escritora britânica
Agatha Christie. Persistente, ele sai em busca de pistas, descobre fatos novos, tira conclusões espantosas e, por fim, apresenta ao leitor outro criminoso.

Será que um computador também seria capaz de encontrar o verdadeiro assassino? Durante um curso da Universidade de Essen, os alunos testaram diversos programas
concebidos em estudos sobre inteligência artificial (IA). Para isso, utilizaram o caso apresentado em O Mistério do Baú Espanhol, servindo-se da IA para desvendar as
estratégias intelectuais do detetive Poirot. A grande questão era se a IA era capaz desse exercício intelectual ou se apenas fazia uma boa imitação da inteligência
humana. Interessava saber se apresentaria características que poderiam ser associadas a um comportamento inteligente. O objetivo era verificar se o software
conseguiria descobrir o assassino tão rapidamente quanto Poirot.

Mas será que esses programas- detetive se tornarão, em algum momento, tão inteligentes quanto seus modelos humanos? Se pensarmos apenas na capacidade de
processar o maior número possível de fatos no menor tempo, então os programas de IA são realmente eficazes. E com uma vantagem: são dotados, como qualquer
software, da capacidade de lidar com quantidades muito maiores de dados do que as pessoas.

No entanto, os cérebros artificiais são inferiores aos humanos por pelo menos dois motivos. Por um lado, precisam de todas as informações para chegar à conclusão
correta. Por outro lado, a lógica dos programas de IA imita a racionalidade humana, afinal, não conhecemos nenhuma outra. Na verdade, os programas de IA trabalham
como analistas de dados. Em princípio, não são muito diferentes do nosso cérebro. Portanto, ainda não podemos esperar que superpoirots eletrônicos acabem com o
mundo do crime.

Mente&Cérebro, fev./2007 (com adaptações).

Com base no texto Inteligência artificial, julgue o item a seguir.

Após a expressão “da escritora britânica”, poderia ser empregada uma vírgula, conforme faculta a norma gramatical.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Ag (FUNDAC PB)/FUNDAC PB/Operacional/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
820) Assinale a opção em que o fragmento de texto está correto quanto ao emprego da pontuação.
a) Uma lei municipal recente, obrigando os comerciantes a plantar árvores nas calçadas em frente às lojas, entrou em prática agora.
b) Os caças que nos anos 70 foram a coisa mais avançada que a FAB já teve vão para o desmanche.
c) Se um consumidor constatar alguma irregularidade mesmo que seja da padaria vizinha, deve ir direto ao dono do estabelecimento e fazer sua crítica.
d) Quando percebeu que havia perdido a carteira o aposentado entrou em desespero: além dos documentos e cartões, nela havia cinco mil reais.

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CEBRASPE (CESPE) - Ag (FUNDAC PB)/FUNDAC PB/Serviços Auxiliares/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
821) Assinale a opção em que o emprego dos sinais de pontuação está correto.
a) A cozinha de hoje, não se parece em nada com aquela, de 50 anos atrás.
b) Quando as mulheres entraram, há meio século, no mercado de trabalho, o tempo que passavam em casa diminuiu.
c) Os homens descobriram, o prazer da culinária; e, prezam uma cozinha sofisticada e integrada, à área de convívio da casa.
d) Nos anos 70 o tempo da refeição era de duas horas hoje é, de apenas, 15 minutos em média.

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CEBRASPE (CESPE) - Al Sold (PM AC)/PM AC/Combatente/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
822) Tanto quanto posso julgar, a justiça do capitão Lobo se assemelhava à de Benon Maia Gomes, à do bacharel José da Rocha, deputado e usineiro. Sem investigação,
o primeiro desses cavalheiros me reprovara os intentos desordeiros; o segundo se afastara resmungando o fastio: — “Comunista!” Desconhecendo-me o interior, capitão
Lobo dissera: “— Não concordo com as suas idéias, mas respeito-as.” E mandara buscar em casa, para nós, roupa de cama e toalhas. Por que se capacitava ele de que eu
merecia tanta condescendência? Juízo precipitado, como o do agrônomo e o do bacharel, embora as atitudes se dessemelhassem. Se eu fosse um elemento pernicioso,
haveria grande erro naquela generosidade. E era isso talvez que me prendia a ele, me fazia baixar a cabeça, sem me considerar humilhado, ouvindo-lhe os propósitos
rabugentos. Desejo de ir além das aparências, tentar descobrir nas pessoas qualquer coisa imperceptível aos sentidos comuns. Compreensão de que as diferenças não
constituem razão para nos afastarmos, nos odiarmos. — Não concordo com as suas idéias, mas respeito-as. Era o que me levava a admirar capitão Lobo.

Graciliano Ramos. Memórias do cárcere, Rio de Janeiro, São Paulo: Record, v. 1. 1994, p. 92-3 (com adaptações).

Com base na leitura do trecho da obra de memórias de Graciliano Ramos acerca do período de sua prisão, julgue o item a seguir.

Nas linhas 6 e 7, o emprego das aspas em “— Não concordo com as suas idéias, mas respeito-as” indica que a opinião expressa nesse trecho é a do capitão Lobo a
respeito do autor.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Al Sold (PM AC)/PM AC/Combatente/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
823) Guto Lacaz – Você não tem interesse pelo mundo que alimenta a droga na favela, do banqueiro que recebe o dinheiro lá no final, as armas de onde vêm? Porque
no filme e no seu livro a gente não vê isso.

Paulo Lins – Na verdade, a minha preocupação no Cidade de Deus não era mostrar o que esse racismo, o que essa segregação social e financeira provoca, como as
pessoas se transformam. Eu mostrei só o que acontece com essa política que está aí... Por exemplo, um dia, eu cheguei na favela e o cara, um branco, falou: “Pô, tô com
uma ‘alemã’ aqui”. Aí, quando eu estava em Munique, um brancão loirão me perguntou (tinha um tradutor lá): “Como é que pode uma criança de 10 anos com uma
metralhadora na mão?” Aí eu falei aquele negócio de quatrocentos anos de escravidão, trezentos anos de colonização, cem de dominação financeira, essas coisas todas
que o Brasil passa, e que levam uma criança até esse ponto. Isso é fácil de entender. O que não é fácil de entender é como de um país rico como a Alemanha sai uma
arma desse tamanho e ninguém vê. É fabricado lá. Como é que pode chegar arma da Rússia, dos Unidos da América, de Israel e da Alemanha aqui?

Caros amigos, ano VII, n.º 74. São Paulo: Casa Amarela, 2003, p.33 (com adaptações).

Julgue o item que se segue considerando as idéias e estruturas linguísticas do texto apresentado.

O emprego das vírgulas organiza uma sequência temporal e histórica entre “escravidão”, “colonização” e “dominação” que fundamenta a explicação do autor para o fato
de existirem crianças armadas no Brasil.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Adv (IAPEN AC)/IAPEN AC/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
824) Texto para o item

Uma decisão singular de um juiz da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante rígidos para que
os estabelecimentos penais da região possam receber novos presos, confirma a dramática dimensão da crise do sistema prisional. A sentença determina, entre outras
medidas, que as penitenciárias somente acolham presos que residam em um raio de 200 km.

Segundo o juiz, as medidas que tomou são previstas pela Lei de Execução Penal e objetivam acabar com a violação dos direitos humanos da população carcerária e “abrir
o debate a respeito da regionalização dos presídios”. Ele alega que muitos presos das penitenciárias da região são de famílias pobres da Grande São Paulo, que não
dispõem de condições financeiras para visitá-los semanalmente, o que prejudica o trabalho de reeducação e de ressocialização.

Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça, sob a alegação de que, se os estabelecimentos penais não

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
puderem receber mais presos, os juízes das varas de execuções não poderão julgar réus acusados de crimes violentos, como homicídio, latrocínio, sequestro ou estupro.
Além disso, as autoridades carcerárias alegam que a decisão impede a distribuição de integrantes de uma quadrilha por diversos estabelecimentos penais, seja para evitar
que continuem comandando seus “negócios”, seja para coibir a formação de facções criminosas.

Com um deficit de mais de 40 mil vagas e várias unidades comportando o triplo de sua capacidade de lotação, a já dramática crise do sistema prisional de São Paulo se
agrava todos os dias. O mérito da sentença do juiz de Tupã, que dificilmente será confirmada em instância superior, é o de refrescar a memória do governo sobre a
urgência de uma solução para o problema.

Estado de S. Paulo, 13/1/2008, p. A3 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, referente às estruturas linguísticas do texto.

O trecho “pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo” encontra-se entre vírgulas por exercer a função de aposto.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Adv (IAPEN AC)/IAPEN AC/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
825) Falara com voz sincera, exaltando a beleza da paisagem e revelando que, se dependesse só dele, passaria o resto da vida ali, morreria na varanda, abraçado à visão
do rio e da floresta. Era isso o que mais queria, se Alícia estivesse ao seu lado.

Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, temia que me abordasse para conversar sobre o
filho. Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em Manaus: sentado, pernas e pés juntos, tronco ereto, a cabeça oscilando, como se fizesse um não em câmera
lenta. Despertava como quem leva um susto, ia lavar o rosto e retomava sua ronda, que me deixava mareado. Eu esperava o fim da tarde com ansiedade; mal escurecia,
entrava no camarote para ler, mas ficava pensando nos dois: Mundo e seu pai. Quando não conseguia dormir, subia ao convés e via o vulto sentado na popa, o focinho de
Fogo no colo; Jano não se voltava.

Milton Hatoum. Cinzas do Norte. São Paulo: Companhia da Letras, 2005, p. 86-7.

Considerando as idéias e a linguagem do texto acima, julgue o item que se segue.

A correção gramatical do texto seria mantida se a vírgula empregada antes da conjunção “mas” fosse omitida.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1619007

CEBRASPE (CESPE) - AgPP (IAPEN AC)/IAPEN AC/2008


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
826) Texto para o item

Os dados do Censo Escolar 2007 confirmaram a redução em mais de 2 milhões no número de alunos matriculados nas escolas de ensino fundamental do sistema público
brasileiro. A queda, mais do que significar uma diminuição no atendimento, confirma que, por muito tempo, estados e municípios incharam o número de alunos
declarados ao governo federal. Contudo, já há secretarias questionando os números. Segundo alguns órgãos municipais, não houve a queda anunciada e será necessária
a revisão dos dados. Se, ainda assim, a queda se confirmar, o Ministério da Educação (MEC) afirma que os 400 milhões usados para merenda, livro didático, transporte
escolar e outros programas poderão, agora, ser mais bem utilizados.

Esse foi o primeiro ano em que o MEC colocou em prática o Educação-Censo, sistema online de preenchimento de dados. Antes, a escola passava à Secretaria de
Educação uma planilha com o número de alunos existentes, aprovados, reprovados e algumas informações, como, por exemplo, raça. Era a Secretaria, então, que
preenchia os arquivos de computador e enviava ao MEC. O sistema atual prevê que cada escola preencha, pela Internet, uma planilha em que constam nome, série, data
de nascimento, nome dos pais, endereço e número de documento do aluno matriculado. A necessidade de tantos dados tornou difícil a criação de alunos fantasmas e
também eliminou a duplicidade. A alteração na forma fez com que alguns municípios tivessem quedas impressionantes no número de alunos.

No total, o número de alunos no ensino fundamental caiu pouco mais de 3 milhões entre 2006 e 2007, considerando-se também a rede privada. No geral, dois níveis
tiveram as maiores quedas: educação de jovens e adultos e pré-escola. Nesse caso, a causa é a migração das crianças para o fundamental de nove anos, que agora
aceita matrículas de alunos aos 6 anos.

O Estado de S. Paulo, 10/1/2008, p. A16 (com adaptações).

Com referência a aspectos gramaticais do texto, julgue o item seguinte.

Na sequência “existentes, aprovados, reprovados”, a vírgula foi empregada para separar, em uma enumeração, elementos que exercem a mesma função sintática.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/362483

CEBRASPE (CESPE) - Of BM (CBM DF)/CBM DF/Complementar/Pastor Evangélico/2007


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
827) Em 1508, quando andava à procura de quem pintasse o teto da Capela Sistina, o papa Júlio II pediu a Michelangelo uma prova de sua competência para a tarefa.
Como resposta, o genial artista da Renascença desenhou um círculo perfeito a mão livre. Só mesmo Michelangelo — que, nos anos seguintes, transformaria o teto da
capela em uma das mais estupendas obras de arte da história — poderia imaginar uma solução tão simples para o desafio que lhe foi imposto. Até hoje, no mundo das
artes e do design, vale a lição de Michelangelo: às vezes, o mínimo é o máximo.

Leoleli Camargo. Arquitetura, o mínimo é o máximo. In: Veja, 22/11/2006, p. 121 (com adaptações).

Julgue o item que se segue com base na leitura do texto acima.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 8/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Os travessões empregados podem ser substituídos por vírgulas, visto que a oração que destacam esclarece o termo “Michelangelo”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1320769

CEBRASPE (CESPE) - IP (SEJUS ES)/SEJUS ES/2007


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
828) Foi inaugurada no país, pelo Ministério da Justiça, a primeira penitenciária federal de segurança máxima. Com 12,6 mil metros quadrados de área construída e
capacidade para alojar, em celas individuais, 208 presos, a nova penitenciária, que fica na cidade de Catanduvas, no Paraná, tem o objetivo, segundo o Ministério, de
abrigar bandidos de alta periculosidade que comprometam a segurança dos presídios, ou que estejam em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

A penitenciária, segundo nota do Ministério da Justiça, possui infra-estrutura e equipamentos de segurança de última geração, entre os quais: aparelhos de raios X e de
coleta de impressão digital, detectores de metais e espectrômetros — aparelhos que identificam vestígios de drogas, armas e explosivos.

Internet: <www.circuitocidadao.com.br> (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

Conforme destacado no texto, o emprego do sinal de dois-pontos justifica-se por introduzir uma enumeração de itens.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1324937

CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2007


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
829) Texto para o item

Pode-se fazer referência à cidadania desde pelo menos a Grécia antiga, quando os homens livres podiam debater e decidir sobre as questões públicas. Na Idade Média e
parte da Idade Moderna, a cidadania foi negligenciada. No entanto, a partir das revoluções burguesas, principalmente da inglesa e francesa, a cidadania voltou a fazer
parte dos discursos e das práticas dos que defendiam um novo modelo de sociedade.

Durante o século XIX, ocorreram movimentos sociais que lutavam pela ampliação dos direitos dos trabalhadores, das mulheres, das crianças, buscando conquistar
maior igualdade social. A defesa da cidadania esteve presente em grande parte dos discursos políticos do século XX. No entanto, esse foi também um século no qual
ocorreram duas guerras mundiais, muitas ditaduras e em que vários países foram submetidos às ordens imperialistas de outros. No caso brasileiro, os períodos de
predomínio de governos oligárquicos ou ditatoriais excederam aos períodos nos quais se constituíram governos democráticos.

Roberto Catelli Junior. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2007, p. 546 (com adaptações).

Com referência às idéias e às estruturas linguísticas do texto, julgue o item a seguir.

Na linha, o emprego de vírgulas logo após“trabalhadores” e “mulheres” justifica-se por isolar expressão explicativa.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2007


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
830) Texto para o item

A economia colonial brasileira gerou uma divisão de classes muito hierarquizada e bastante simples. No topo da pirâmide, estavam os grandes proprietários rurais e os
grandes comerciantes das cidades do litoral. No meio, localizavam-se os pequenos proprietários rurais e urbanos, os pequenos mineradores e comerciantes, além dos
funcionários públicos. Mais abaixo, estavam os artesãos, agregados das fazendas, capangas e populações indígenas. Na base, mourejavam os escravos. As relações entre
essas classes se baseavam em combinação variada de violência (relação senhor – escravo) e paternalismo (entre ricos e pobres).

Vem da colônia um aspecto essencial da política brasileira: a mistura, o conluio, entre o poder estatal e o poder privado, que leva o nome de patrimonialismo e que tem
no clientelismo um poderoso resíduo. Um dos melhores exemplos de como se mesclaram entre nós o poder do Estado e o dos particulares é o coronelismo.

A principal mudança social ocorrida no Império foi a abolição do tráfico de escravos, em 1850, e da escravidão, em 1888. Na República, o ano de 1930 foi um divisor de
águas, a partir do qual houve grande aceleração na mudanças. A crise de 1929 e, dez anos mais tarde, a Segunda Guerra Mundial aceleraram o processo de
industrialização, que não mais se interrompeu, avançando, na década de 50, com a indústria automobilística e, na década de 70, com a produção de máquinas e
equipamentos.

José Murilo de Carvalho. Fundamentos da política e da sociedade brasileira. In: Lúcia Avelar e Antônio Octávio Cintra (orgs.). Sistema político brasileiro: uma introdução. Rio de Janeiro:
Fundação Konrad Adenaur-Stiftung; São Paulo: UNESP, 2004, p. 24-9 (com adaptações).

Com referência às idéias e às estruturas linguísticas do texto, julgue o item a seguir.

Na linha 13, o sinal de dois- pontos introduz um esclarecimento do que foi dito antes.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Per Crim (CPCRC)/CPCRC/Licenciatura em Letras/2007


https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 9/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
831) Considerando que, na questão, as opções da questão constituem, na seqüência em que aparecem, um texto, faça o que se pede no comando de cada uma delas.

Assinale a opção que contém trecho corretamente pontuado.

a) Millôr, foi uma vítima da ortografia. Nasceu, em 16 de agosto de 1923, no Rio, como Milton Viola Fernandes.
b) Registrada depois, a certidão de nascimento foi grafada de tal jeito que o t de Milton parece um l seguido por acento, e o n, um r. Assim, aos 17 anos, Milton
soube, que seu nome era Millôr.
c) Talvez por revanche, construiu, uma carreira de rupturas com o português padrão, com vôos de imaginação lingüística que, a rigor, formam gramática própria.
d) Fez de tudo: roteirista, ilustrador, dramaturgo, compositor, ator. Não bastasse, é tradutor de Shakespeare, Pirandello, Racine e outros clássicos em cujos idiomas
foi autodidata.

Opções adaptadas de Língua, ano I, n.º I, 2005, p. 12.

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CEBRASPE (CESPE) - Per Crim (CPCRC)/CPCRC/Licenciatura em Letras/2007


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
832) Considerando que as opções a seguir constituem, na seqüência em que se encontram, um texto, assinale a opção que apresenta pontuação correta.
a) A falta de água e a deficiência nas safras farão com que milhões de pessoas tenham de deixar os lugares onde vivem.
b) Em 2050, o número de refugiados no mundo, será de 1 bilhão, desencadeando guerras pelo acesso aos recursos naturais.
c) O processo de desertificação do continente africano só tende a aumentar, enquanto na América do Sul o processo de savanização, pode atingir até mesmo a
Amazônia.
d) Caso a temperatura do planeta, suba entre 1,5 ºC e 2,5 ºC, até 30% das espécies animais e vegetais poderão ser extintas.

Opções adaptadas de Correio Braziliense 5/6/2007.

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CEBRASPE (CESPE) - Per (PC AC)/PC AC/Médico Legista/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
833) Assinale a opção correta quanto à pontuação dos períodos.
a) No tribunal do júri, nas matérias relativas à perícia médica, nem sempre os fatos se explicam por si só, nem mesmo a autoridade que preside o julgamento
opinará, ou decidirá sem ouvir o especialista, por intermédio do laudo, ou de seu testemunho oral.
b) De preferência, a perícia médica deve ser atribuição de um especialista da área de medicina-legal: o perito da carreira de médico-legista tem atribuições
estabelecidas em seu estatuto classista, e como qualquer pessoa arrolada no processo como testemunha, terá evidente os deveres inerentes à função.
c) O médico-legista, sendo um auxiliar da justiça é um técnico especializado nessa área de conhecimento, que atuará nos limites de sua competência e
conhecimento.
d) A tarefa do perito-legista é, também, abrangente: esclarecer um fato quando solicitado por autoridade policial ou judiciária, ou mesmo integrante do Ministério
Público; sua atuação se fará em qualquer fase do processo, ou mesmo após a sentença.

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CEBRASPE (CESPE) - Ag Pol (PC AC)/PC AC/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
834) Assinale a opção incorreta quanto à pontuação.
a) No que diz respeito a controle de drogas e combate ao tráfico, o Brasil tem adotado uma política consistente.
b) As prioridades no controle de drogas têm sido: coibir o abuso e a demanda dentro das fronteiras; e praticar uma política de estreita cooperação com outros
países.
c) O Brasil é parte contratante dos tratados mais relevantes relacionados ao controle de drogas e, em maio de 1995, foi eleito para a Comissão de Entorpecentes
das Nações Unidas sobre Drogas.
d) Da mesma forma, em nível regional, o país tem participado ativamente do trabalho da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas da
Organização dos Estados Americanos (OEA).

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CEBRASPE (CESPE) - Of (PM DF)/PM DF/Especialista/Músico/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
835) Exercício na infância precisa ter limites

Que o exercício beneficia as crianças, não há dúvidas. Mas onde é a linha de chegada? Hoje, especialistas se debruçam sobre a intensidade ideal da atividade física nessa
fase. O excesso pode ser danoso: baixas no sistema imunológico, com infecções recorrentes; distúrbios de comportamento, como irritabilidade e insônia; dores crônicas
na musculatura e nas articulações; e lesões na pele podem ser sinais de treinamento excessivo infantil.

A máxima de que “quem faz esporte cresce mais” deixa de ser consenso. Na verdade, abusar das atividades de impacto pode gerar deficiências de crescimento. A
freqüência de prática segura envolve fatores estruturais, endócrinos e genéticos que interferem na resistência a impactos da placa de crescimento. As lesões mais
freqüentes nas crianças vítimas de treinamento excessivo são as dos ossos e músculos. Vão de macrotraumas (fraturas, torções, luxações, distensões) a microtraumas
(inflamações na cartilagem de crescimento e no tecido ósseo, nas extremidades de ossos longos, como fêmur e tíbia). As dores no joelho são as mais comuns.

Quando a dor chega, é hora de parar. O repouso é fundamental, mas em casos mais graves pode haver necessidade de imobilização e fisioterapia. Mesmo em um
programa de exercícios adequado, os ortopedistas recomendam a utilização de aliados que diminuam o risco uma lesão óssea, como tênis adequados, proteção para
cotovelo, joelho, pulso e ombro, dependendo da atividade.

Priscila Pastre Rossi e Tatiana Diniz. In: Folha Online —

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Folha de S. Paulo, 28/9/2006 (com adaptações).

Julgue o item a seguir, considerando as idéias e as estruturas do texto acima.

As aspas foram empregadas para indicar uma citação.


Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC ES)/PC ES/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
836) Em alguns países do primeiro mundo, há uma idéia de direitos humanos apenas para consumo interno. Observa-se nesses casos uma contradição inexplicável: no
âmbito interno, vigoram os direitos humanos, nas relações com os países dependentes, vigoram os interesses econômicos e militares. Esses interesses justificam a
tolerância com as violações dos direitos, no campo diplomático, ou o próprio patrocínio das violações. Os mesmos interesses econômicos e militares justificam também o
patrocínio da guerra, sob a bandeira de paz. Para que tais desvios não continuem a acontecer, alguns juristas italianos (Salvatore Senese, Antonio Papisca, Marco Mascia,
Luigi Ferrajoli e outros) têm defendido que uma nova ordem mundial se constitua, não sob o império dos interesses dominantes, mas tendo, ao contrário, como sujeito da
História a família humana presente e futura. Outra contradição é, às vezes, observada no interior de certas nações poderosas: a plena vigência dos direitos humanos,
quando se trata de nacionais “puros” e o desrespeito aos direitos humanos, quando as pessoas envolvidas são imigrantes ou clandestinos, minorias raciais e minorias
nacionais.

Idem, ibidem (com adaptações).

A respeito do texto, julgue o item que se segue.

A inserção de uma vírgula após “Observa-se” e outra após “casos” prejudicaria a correção gramatical do período.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC ES)/PC ES/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
837) O Estado moderno, não obstante apresentar-se como um Estado minimalista, é potencialmente um Estado maximalista, pois a sociedade civil, enquanto o outro do
Estado, auto-reproduz-se por meio de leis e regulações que dimanam do Estado e para as quais não parecem existir limites, desde que as regras democráticas da
produção de leis sejam respeitadas. Os direitos humanos estão no cerne desta tensão: enquanto a primeira geração de direitos humanos (os direitos cívicos e políticos)
foi concebida como uma luta da sociedade civil contra o Estado, considerado como o principal violador potencial dos direitos humanos, a segunda e terceira gerações
(direitos econômicos e sociais e direitos culturais, da qualidade de vida etc.) pressupõem que o Estado é o principal garantidor dos direitos humanos.

Boaventura de Sousa Santos. Internet: <http://www.dhnet.org.br>. Acesso em fev./2006 (com adaptações).

Quanto ao texto, julgue o item seguinte.

A substituição dos parênteses em destaque por travessões prejudica gramaticalmente o texto.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/838774

CEBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC ES)/PC ES/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
838) O Estado moderno, não obstante apresentar-se como um Estado minimalista, é potencialmente um Estado maximalista, pois a sociedade civil, enquanto o outro do
Estado, auto-reproduz-se por meio de leis e regulações que dimanam do Estado e para as quais não parecem existir limites, desde que as regras democráticas da
produção de leis sejam respeitadas. Os direitos humanos estão no cerne desta tensão: enquanto a primeira geração de direitos humanos (os direitos cívicos e políticos)
foi concebida como uma luta da sociedade civil contra o Estado, considerado como o principal violador potencial dos direitos humanos, a segunda e terceira gerações
(direitos econômicos e sociais e direitos culturais, da qualidade de vida etc.) pressupõem que o Estado é o principal garantidor dos direitos humanos.

Boaventura de Sousa Santos. Internet: <http://www.dhnet.org.br>. Acesso em fev./2006 (com adaptações).

Quanto ao texto, julgue o item seguinte.

As vírgulas após “Estado” e após “humanos” são usadas para isolar oração adjetiva restritiva.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/843899

CEBRASPE (CESPE) - Aux Per ML (PC ES)/PC ES/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
839) Decorridos quase seis anos do lançamento do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), pode-se afirmar com segurança que o Brasil avançou
significativamente na questão da promoção e da proteção dos direitos humanos. Graças ao PNDH, foi possível sistematizar demandas de toda a sociedade brasileira com
relação aos direitos humanos e identificar alternativas para a solução de problemas estruturais, subsidiando-se a formulação e a implementação de políticas públicas e
fomentando-se a criação de programas e órgãos estaduais concebidos sob a ótica da promoção e garantia dos direitos humanos.

Programa Nacional de Direitos Humanos. Internet: <http://www.presidencia.gov.br/sedh/>. Acesso em 20/2/2006 (com adaptações).

Em relação às estruturas e idéias do texto acima, julgue o item a seguir.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 11/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

A expressão “com segurança” poderia estar entre vírgulas, sem prejuízo para a correção gramatical do período.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/851758

CEBRASPE (CESPE) - Aux Per ML (PC ES)/PC ES/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
840) No plano interno, os resultados da elaboração e da implementação do PNDH podem ser medidos pela ampliação do espaço público de debate sobre questões afetas
à proteção e promoção dos direitos humanos, tais como o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, a reforma dos mecanismos de reinserção social do
adolescente em conflito com a lei, a manutenção da idade de imputabilidade penal, o combate a todas as formas de discriminação, a adoção de políticas de ação
afirmativa e de promoção da igualdade e o combate à prática da tortura. Os esforços empreendidos no campo da promoção e da proteção dos direitos humanos se
pautaram na importância estratégica da coordenação entre os três níveis de governo e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como da parceria entre órgãos
governamentais e entidades da sociedade civil.

Idem, ibidem.

Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

A inserção de sinal de dois pontos após “tais como” manteria a correção gramatical do período.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1353334

CEBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC PA)/PC PA/2006


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
841) Do ponto de vista de sua origem,A) de sua etimologia,A) a palavra preconceito significa pré-julgamento, ou seja, ter idéia firmada sobre alguma coisa que ainda
B)
não se conhece, ter uma conclusão antes de qualquer análise imparcial e cuidadosa. Na prática, a palavra preconceito foi consagrada como um pré-julgamento
negativo a respeito de uma pessoa ou de alguma coisa. Ter preconceito ou ser preconceituoso significa ter uma opinião negativa antes de conhecer o suficiente ou de
obter os elementos necessários para um julgamento imparcial. Com base nesses elementos, pode-se estabelecer a seguinte definição:C ) preconceito é a opinião,
geralmente negativa, que se tem a respeito de uma pessoa, de uma etnia, de um grupo social, de uma cultura ou manifestação cultural, de uma idéia, de uma teoria ou
de alguma coisa, antes de se conhecerem os elementos que seriam necessários para um julgamento imparcial.

Um ponto que merece especial atenção das pessoas é que, não raro, o preconceitoD) age no interior da mente, insinuando-se sutilmente, procurando disfarçar sua
verdadeira natureza, para que sua influência não seja percebida.
Idem, ibidem.

Assinale a opção em que a justificativa de emprego de sinal de pontuação, no texto acima, está incorreta.
a) Conforme destacado no texto, as vírgulas isolam uma expressão explicativa.

b) A vírgula em destaque empregada no texto, separa oração coordenada assindética.

c) Os dois-pontos em destaque, indicam a citação de outra voz no texto.

d) No trecho “é que, não raro, o preconceito”, as vírgulas isolam termo adverbial.

www.tecconcursos.com.br/questoes/448841

CEBRASPE (CESPE) - Cab (PM DF)/PM DF/2005


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
842) Na língua, sempre aparecem palavras novas quando fenômenos novos ocorrem, quando uma nova idéia, um novo fato, um novo objeto surgem, são inventados, e
então é necessário ter um nome para aquilo, porque o ser humano não sabe viver sem nomear as coisas: enquanto nós não as nomeamos, as coisas parecem não existir.

Hoje em dia se usa com muita freqüência a palavra globalização, abrimos o jornal e lá está a palavra globalização; poucos anos atrás, ninguém usava essa palavra, não
no sentido com que a estamos usando atualmente. Por que surgiu a palavra globalização? Porque surgiu um fenômeno novo na economia mundial e foi preciso dar um
nome a esse fenômeno novo. Surge assim a palavra nova.

Um exemplo mais familiar de surgimento de uma nova palavra é o caso da palavra televisão, que foi introduzida na língua nos anos 50, época em que apareceu esse novo
meio de comunicação. Outros exemplos são as palavras ligadas ao computador: há uma série de palavras que estão entrando na língua, por exemplo, micreiro, que
designa a pessoa usuária do microcomputador, internauta, ou seja, a pessoa que “navega” na Internet, e ainda a introdução, no nosso vocabulário cotidiano, de palavras
da área da informática, como acessar, significando estabelecer contato, e deletar, que vem substituindo a palavra apagar.

Magda Soares. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 34 (com adaptações).

Julgue o item que se segue, referente ao texto acima.

Na linha 4, o ponto-e-vírgula usado após “globalização” pode ser corretamente substituído por um ponto final, desde que a palavra “poucos” seja escrita com letra inicial
maiúscula.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/449080

CEBRASPE (CESPE) - Cab (PM DF)/PM DF/2005

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 12/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
843) A pessoa incumbida da segurança pública tem o dever de exercer a autoridade concedida para tal fim, sob pena de estar prevaricando, mas não pode extrapolar,
sob pena de estar praticando abuso de autoridade. Ou seja, a atividade daquele que lida com a segurança pública é deveras importante, mas são exigidos sempre o bom
senso e o equilíbrio nas ações, até porque estas se refletem como um todo na sociedade.

Em questão de segurança pública, como não poderia deixar de ser, a ação do Estado tem que se adequar a princípios e dispositivos constitucionais e legais, respeitando
direitos individuais e coletivos, não podendo, no entanto, o administrador público ser omisso, condescendente, ineficiente ou exceder e incidir em arbitrariedades.

Uma polícia truculenta não resolverá o problema, assim como uma polícia inerte em nada adiantará para a efetivação da política eficaz de segurança pública.

Internet: <http://www.ambito-juridico.com.br/aj/dp0024.htm> (com adaptações).

A partir do texto acima, julgue o item que se segue.

O emprego de vírgula após “omisso” e após “condescendente” tem a mesma justificativa: separar elementos de uma enumeração.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/21391

CEBRASPE (CESPE) - OI (ABIN)/ABIN/Código 01 (Administração Pública)/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
844) O Ministério da Defesa vai receber R$ 1 bilhão de aumento no orçamento de 2005 para investir prioritariamente no programa de blindagem da Amazônia e
no reequipamento geral. As Forças Armadas do Brasil estão intensificando a proteção do território e do espaço aéreo do Norte, Nordeste e Oeste por meio da instalação
de novas bases, transferência para a região de tropas do Sul-Sudeste e expansão da flotilha fluvial da Marinha.

O contingente atual, de 27 mil homens, chegará a 30 mil militares entre 2005 e 2006. As dotações de investimentos na área militar devem superar os R$ 7,3
bilhões no próximo ano. O dinheiro será destinado a atender às necessidades do programa de segurança da Amazônia e para dar início ao processo de reequipamento
das forças. A estimativa é de que até 2010 sejam aplicados de US$ 7,2 bilhões a US$ 10,2 bilhões na área de defesa.

Em 2005, uma brigada completa, atualmente instalada em Niterói - com aproximadamente 4 mil soldados -, será deslocada para a linha de divisa com a
Colômbia.

Roberto Godoy. Forças armadas terão mais R$ 1 bi para reequipamento. In: O Estado de S. Paulo, 8/8/2004, p. A12 (com adaptações).

Com referência ao texto acima e considerando os diversos aspectos do tema por ele abordado, julgue o item seguinte.

As regras gramaticais permitem que os travessões que isolam a expressão "com aproximadamente 4 mil soldados" sejam substituídos tanto por vírgulas como por
parênteses, sem prejuízo para a sintaxe e a correção do período.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/31234

CEBRASPE (CESPE) - Ag Adm (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
845) Já existe, felizmente, em nosso país, uma consciência nacional - em formação, é certo -, que vai introduzindo o elemento da dignidade humana em nossa
legislação e para a qual a escravidão, apesar de hereditária, é uma verdadeira mancha de Caim que o Brasil traz na fronte. Essa consciência, que está temperando a
nossa alma e, por fim, há de humanizá-la, resulta da mistura de duas correntes diversas: o arrependimento dos descendentes de senhores e a afinidade de sofrimento
dos herdeiros de escravos.

Não tenho, portanto, medo de não encontrar o acolhimento por parte de um número bastante considerável de compatriotas meus, a saber: os que sentem a dor
do escravo como se fora própria, e ainda mais, como parte de uma dor maior - a do Brasil, ultrajado e humilhado; os que têm a altivez de pensar - e a coragem de
aceitar as conseqüências desse pensamento - que a pátria, como a mãe, quando não existe para os filhos mais infelizes, não existe para os mais dignos; aqueles para
quem a escravidão, degradação sistemática da natureza humana por interesses mercenários e egoístas, se não é infamante para o homem educado e feliz que a inflige,
não pode sê-lo para o ente desfigurado e oprimido que a sofre; por fim, os que conhecem as influências sobre o nosso país daquela instituição no passado e, no
presente, o seu custo ruinoso, e prevêem os efeitos da sua continuação indefinida.

Possa ser bem aceita por eles esta lembrança de um correligionário ausente, mandada do exterior, donde se ama ainda mais a pátria do que no próprio país.

Quanto a mim, julgar-me-ei mais do que recompensado, se as sementes de liberdade, direito e justiça derem uma boa colheita no solo ainda virgem da nova
geração. (Londres, 8 de 31 abril de 1883)

Joaquim Nabuco. O abolicionismo. In: Intérpretes do Brasil, vol. I, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000, p. 21 (com adaptações).

Em relação ao texto acima e ao tema nele abordado, julgue o item a seguir.

A expressão "o seu custo ruinoso" exerce a função de aposto, o que justifica a sua colocação entre vírgulas.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/31247

CEBRASPE (CESPE) - Ag Adm (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
846) A proximidade não nos tem tornado mais solidários e amigos. À luz da crescente mercantilização das relações humanas, quase tudo é encarado em termos
de lucro e benefício. Não importa que guerras fratricidas ameacem a existência de nações africanas. Os países metropolitanos continuarão fabricando e exportando armas
- que a África não produz - e permanecerão insensíveis ao genocídio se, no palco das operações, não houver diamantes, petróleo ou qualquer outra riqueza que justifique
a intervenção das tropas globocolonizadas, como ocorreu no Iraque e na Iugoslávia.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 13/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Idem, ibidem.

Tendo o texto acima como referência e considerando o cenário mundial contemporâneo, julgue o item que se segue.

A oração "que justifique a intervenção das tropas globocolonizadas" não está antecedida por vírgula porque expressa restrição.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/31275

CEBRASPE (CESPE) - Op Comp (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
847) Os atentados terroristas a Nova Iorque e Washington são a evidência de que o atual modelo de globalização afeta os esforços de implantação mundial dos
direitos humanos. Graças ao avanço da tecnologia de comunicações - dos meios de transporte à Internet -, o Planeta tornou-se, de fato, uma grande aldeia. Somos todos
vizinhos uns dos outros e podemos assistir, em tempo real, ao que se passa no hemisfério oposto ao que habitamos.

Frei Betto. Internet: <www.dhnet.org.br/denunciar> (com adaptações).

Com base no texto acima e considerando as múltiplas implicações do tema que ele focaliza, julgue o item seguinte.

Os travessões da linha 2 podem ser substituídos por parênteses, sem que haja prejuízo para a correção gramatical do período.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/31918

CEBRASPE (CESPE) - Adm (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
848) Na verdade, a integração da economia mundial - apontada pelas nações ricas e seus prepostos como alternativa única - vem produzindo, de um lado, a
globalização da pobreza e, de outro, uma acumulação de capitais jamais vista na história, o que permite aos grandes grupos empresariais e financeiros atuar em escala
mundial, maximizando oportunidades e lucros.

O discurso pretende impor essa idéia como caminho único para o desenvolvimento das nações, sejam elas ricas ou pobres. Na prática - hoje mais do que ontem
-, o mercado é uma via de mão única: livre para os países ricos e pleno de barreiras e restrições às nações emergentes. Os números comprovam isso. Segundo
estimativas da Associação Brasileira de Comércio Exterior, as barreiras impostas aos produtos brasileiros reduziram nossas exportações em cerca 16 de US$ 20 bilhões nos
últimos quatro anos.

A farsa neoliberal: o Brasil perde duas décadas no pesadelo da globalização. InfoAndes, maio/2000 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item subseqüente.

A substituição dos travessões que isolam a expressão "hoje mais do que ontem" por parênteses mantém a coerência textual e o respeito às regras de pontuação da
norma culta.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/31919

CEBRASPE (CESPE) - Adm (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
849) Na verdade, a integração da economia mundial - apontada pelas nações ricas e seus prepostos como alternativa única - vem produzindo, de um lado, a
globalização da pobreza e, de outro, uma acumulação de capitais jamais vista na história, o que permite aos grandes grupos empresariais e financeiros atuar em escala
mundial, maximizando oportunidades e lucros.

O discurso pretende impor essa idéia como caminho único para o desenvolvimento das nações, sejam elas ricas ou pobres. Na prática - hoje mais do que ontem
-, o mercado é uma via de mão única: livre para os países ricos e pleno de barreiras e restrições às nações emergentes. Os números comprovam isso. Segundo
estimativas da Associação Brasileira de Comércio Exterior, as barreiras impostas aos produtos brasileiros reduziram nossas exportações em cerca 16 de US$ 20 bilhões nos
últimos quatro anos.

A farsa neoliberal: o Brasil perde duas décadas no pesadelo da globalização. InfoAndes, maio/2000 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item subseqüente.

O termo que sucede o sinal de dois-pontos na linha 5 tem a função de introduzir uma enumeração de elementos caracterizadores de "mercado", que justificam porque
este é considerado "via de mão única" .
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/31925

CEBRASPE (CESPE) - Adm (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
850) Há três situações inéditas na presente conjuntura mundial. Primeiro, os Estados Unidos da América nunca travaram uma guerra no seu território, nunca foram alvo
de ataques, se levarmos em conta que o Havaí é um território extracontinental e com poucas características norteamericanas. O coração do país foi atingido. O segundo
fato inédito é a guerra contra o terror. Na verdade não há uma guerra no sentido substantivo da palavra. Ela é adjetiva, quer dizer, está acontecendo: há um longo
conflito, não uma longa guerra. Terceiro, é inédita a condução do conflito. Do final de setembro aos primeiros dias de outubro, ficou muito claro que estamos assistindo a

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 14/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
algo absolutamente novo e fantástico: o surgimento de uma entidade governante anglosaxã. Não é mais o governo norte americano que faz a guerra: são os governos
britânico e norte-americano.
Francisco Carlos T. da Silva. O mundo mudou? Ciência Hoje, nov./2003 (com adaptações).

Com relação ao texto acima, julgue o seguinte item.


Preservam-se as relações semânticas do texto e sua correção gramatical ao se substituir o sinal de dois-pontos por vírgula seguida do termo que é.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/33642

CEBRASPE (CESPE) - Tec Ass Cult (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
851) As novas formas de tensão cultural e de identidade estão associadas, na América do Sul dos anos 90 e início do século XXI, à dramática imposição, de fora
para dentro, de modelos de organização da vida material e imaterial com forte impacto negativo na afirmação de identidade da região.

A força ideológica acoplada ao retorno ao paradigma liberal, a abertura desenfreada das economias, a negação da latino-americanidade em favor da globalização
"sem riscos", bem como as reformas de estado que negaram aos seus cidadãos o acesso a bens e cultura de lastro local, entre outros fatores, estão na base da corrosão
do pacto social.

José Flávio Sombra Saraiva. O Brasil no realismo mágico da América do Sul. In: UnB Revista, ano III, n.º 7, 2003 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item subseqüente.

No texto, o emprego das aspas em 'sem riscos' justifica-se pela normatização de se marcar por esses sinais palavras que, normalmente, não pertencem à linguagem do
autor ou ao nível de formalidade exigido pelo texto.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/33645

CEBRASPE (CESPE) - Tec Ass Cult (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
852) A ótica que devemos adotar como brasileiros deve ser multicultural. Porque o Brasil é formado por diversas culturas européias e outras não-européias. Por
exemplo, os indígenas. São 200 nações: virou tudo índio. Não é possível conceber a cultura caipira de São Paulo e Minas sem o indígena. O Jesuíta percebeu. A nota
falseante da música caipira é do índio. Ele canta batendo o pé no chão, com o tambor: tirou o tambor e deu a viola. A viola cristianiza o índio. Pode ser tocada dentro da
igreja. Essa cultura caipira inventada pelos jesuítas é uma adaptação das culturas indígenas mais a cultura portuguesa.

Esses traços culturais demonstram que nós brasileiros somos multiculturais. Inclusive temos uma perda enorme, pois não conhecemos nossas culturas. A crendice
do português é respeitada. A crendice do índio é desprezível. A do negro dá manicômio. Essa é a história do Brasil.

Wilson do Nascimento Barbosa. O centro da cultura brasileira é a cultura do negro. Almanaque Brasil, maio/2002 (com adaptações).

Julgue o item que se segue, a respeito do texto acima.

Feitas as necessárias adaptações de grafia, a retirada dos sinais de ponto ao final do primeiro e do terceiro períodos sintáticos preserva a correção gramatical do texto,
mas altera seus efeitos estilísticos e retóricos.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/33658

CEBRASPE (CESPE) - Tec Ass Cult (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
853) Preservar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e afetivo, impedindo sua destruição ou descaracterização, é o compromisso do Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

A Bahia, por exemplo, é berço privilegiado da cultura negra brasileira. Os terreiros de candomblé são os principais responsáveis pela manutenção desta cultura,
especialmente em Salvador: perpetuam religiosidade, música, culinária e danças trazidas pelos africanos.

Almanaque Brasil, ago./2002 (com adaptações).

Julgue o item que se segue, a respeito do texto acima.

Mantêm-se a correção e a coerência textual ao se retirar a vírgula logo depois de "descaracterização".


Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/33662

CEBRASPE (CESPE) - Tec Ass Cult (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
854) O acesso à informação e à cultura é um direito de todos os cidadãos. Infelizmente, na prática, nem sempre é o que acontece. Não são poucos os casos de
obras de autores já falecidos - importantíssimos para o conhecimento público - que acabam enfurnadas nas gavetas por causa de disputas judiciais. Explica-se: por lei, os
direitos autorais de toda obra intelectual deixada em vida por um autor pertencem aos herdeiros por setenta anos, contados a partir de sua morte. São essas pessoas -
familiares ou não - que a manipulam como bem entendem, protegidas pela justiça. Mas nem sempre esses herdeiros dispõem de boa vontade para divulgar uma obra.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 15/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Não raro, exigem quantias financeiras absurdas, fazem objeções sem cabimento ou simplesmente se recusam a dar a autorização sem qualquer motivo palpável. Assim,
livros, filmes, peças teatrais e até mesmo material didático deixam de ser disponibilizados para o público, como deve ser a finalidade maior de uma obra intelectual.

Afonso Capelas Jr. Cultura aprisionada. Saber - revista do livro universitário, set./2002 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item seguinte.

O trecho "importantíssimos para o conhecimento público" está destacado entre travessões por apresentar uma razão, uma justificativa para a idéia que o precede.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/34352

CEBRASPE (CESPE) - PPF/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
855) O filme Central do Brasil, de Walter Salles, tem como protagonista a professora aposentada Dora, que ganha um dinheiro extra escrevendo cartas para
analfabetos na Central do Brasil, estação ferroviária do Rio de Janeiro. Outra personagem é o menino Josué, filho de Ana, que contrata os serviços de Dora para escrever
cartas passionais para seu ex-marido, pai de Josué. Logo após ter contratado a tarefa, Ana morre atropelada. Josué, sem ninguém a recorrer na megalópole sem rosto,
sob o jugo do estado mínimo (sem proteção social), vê em Dora a única pessoa que poderá levá-lo até seu pai, no interior do sertão nordestino.

Dos vários momentos emocionantes do filme, o mais sensibilizante é o encontro de Josué com os presumíveis irmãos que, como o pai elaborado em seus sonhos,
são também marceneiros. A câmera faz uma panorâmica no interior do sertão para mostrar um conjunto habitacional de casas populares recém-construídas; em uma das
casas, os moradores são os filhos do pai de Josué que, em sua residência simples, acolhem para dormir Josué e Dora. Os irmãos dormem juntos e dividem a mesma
cama. Existe uma comunhão de sentimentos entre os irmãos: os que têm um teto para morar, têm trabalho, dão amparo ao menino órfão sem eira nem beira.

No filme, a grande questão do analfabetismo está acoplada a outro desafio, que é a questão nordestina, ou seja, o atraso econômico e social da região. Não
basta combater o analfabetismo, que, por si só, necessitaria dos esforços de, no mínimo, uma geração de brasileiros para ser debelado, pois, em 1996, o analfabetismo
da população de 15 anos e mais, no Brasil, era de 13,03%, representando um total de 13,9 milhões de pessoas. Segundo a UNESCO, o Brasil chegaria ao ano 2000 em
sétimo lugar entre os países com maior número de analfabetos.

No Brasil, carecemos de políticas públicas que atendam, de forma igualitária, a população, em especial aquelas voltadas para as crianças, os idosos e as
mulheres. A permanência da questão nordestina é um exemplo constante das nossas desigualdades, do desprezo à vida e da falta de políticas públicas que atendam aos
anseios mínimos do povo trabalhador. Não saber ler nem escrever, no Brasil, é um elemento a mais na desagregação dos indivíduos que serão párias permanentes em
uma sociedade que se diz moderna e globalizada, mas que é debilitada naquilo que é mais premente ao povo: alimentação, trabalho, saúde e educação. Sem essas
condições básicas, praticamente se nega o direito à cidadania da ampla maioria da população brasileira.

Os ensinamentos que podemos tirar de Central do Brasil são que devemos atacar a questão social de várias frentes, em especial na educação de todos os
brasileiros, jovens e velhos; lutar por políticas públicas de qualidade que direcionem os investimentos para promover uma desconcentração regional e pessoal da renda no
país, propugnando por um novo modelo econômico e social. Ao garantir uma vida digna, a maioria da população saberá, por meio da solidariedade de classe, responder
às necessidades da construção de uma sociedade mais justa. Central do Brasil é um exemplo vivo de que o Brasil tem rumo e esperança.

Salvatore Santagada. Zero Hora, 20/3/1999 (com adaptações)

A partir do texto ao lado, julgue o item a seguir.

Uma vírgula pode ser colocada após "extra", sem que se firam o sentido do texto e as regras gramaticais de pontuação.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/34692

CEBRASPE (CESPE) - DPF/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
856) O homem, como ser histórico, é o construtor da sociedade e o responsável pelo rumo que ela venha a tomar. Tornamo-nos seres humanos na dialética
mesma da hominização, ao produzirmos e transformarmos coletivamente a cultura e nos construirmos como sujeitos.

A nossa cultura atual, eivada de violências físicas e simbólicas, tem levado os seres humanos à massificação, à desumanização e à autodestruição. Fazendo frente
a essa crise, a Cultura da Paz surge como uma proposta da ONU que tem por objetivo conscientizar a todos - governos e sociedades civis - para que se unam em busca
da superação da falência do nosso paradigma atual, conclamando para a construção de um novo modelo substitutivo, assentado em ações, valores e princípios calcados
em uma nova ética social, no respeito à diversidade cultural e na diminuição das desigualdades e injustiças.

Editorial. Revista da Faculdade de Educação do Estado da Bahia. Ano 10, n.º 14, jan./jun., 2001 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, acerca do texto acima.

A inserção de uma vírgula logo depois de "ONU" respeitaria as regras gramaticais, mas provocaria ambigüidade de interpretação sobre quem teria "por objetivo
conscientizar".
Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
857) A polêmica sobre o porte de armas pela população não tem consenso nem mesmo dentro da esfera jurídica, na qual há vários entendimentos como: "o
cidadão tem direito a reagir em legítima defesa e não pode ter cerceado seu acesso aos instrumentos de defesa", ou "a utilização da força é direito exclusivo do Estado"
ou "o armamento da população mostra que o Estado é incapaz de garantir a segurança pública". Independente de quão caloroso seja o debate, as estatísticas estão
corretas: mais armas potencializam a ocorrência de crimes, sobretudo em um ambiente em que essas sejam obtidas por meios clandestinos. A partir daí, qualquer fato
corriqueiro pode tornar-se letal. O porte de arma pelo cidadão pode dar uma falsa sensação de segurança, mas na realidade é o caminho mais curto para os registros de
assaltos com morte de seu portador.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 16/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Internet: <http://www.serasa.com.br/guiacontraviolencia>. Acesso em 28/9/2004 (com adaptações).

A respeito do texto, julgue o item a seguir.

O emprego das aspas indica vozes que representam opiniões paradigmáticas a respeito do porte de armas.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/34745

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
858) O que importa para os proponentes do desarmamento da população é o sentimento de estar "fazendo algo" para acabar com a violência, mesmo que o tal
"algo" seja absolutamente inócuo.

Desarmar a população só pode trazer dois resultados. O mais imediato é a continuação e até o recrudescimento da violência, já que os bandidos vão contar com
a certeza de que ninguém terá como reagir. O resultado mais remoto - mas nem por isso desprezível - é deixar a população indefesa frente a aventuras políticas. Quem
duvida, procure a seção de História da biblioteca mais próxima.

Paulo Leite. Desarmamento e liberdade. In: Internet: <http://www.diegocasagrande.com.br> (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue o seguinte item.

Preservam-se a correção gramatical e a coerência da argumentação ao se substituir os pontos logo depois de "resultados" e de "reagir", respectivamente, por dois-pontos
e por ponto-e-vírgula, fazendo-se os devidos ajustes nas letras maiúsculas.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/37198

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
859) Os novos sherlocks

Dividida basicamente em dois campos, criminalística e medicina legal, a área de perícia nunca esteve tão na moda. Seus especialistas volta e meia estão no
noticiário, levados pela profusão de casos que requerem algum tipo de tecnologia na investigação. Também viraram heróis de seriados policiais campeões de audiência.
Nos EUA, maior produtor de programas desse tipo, o sucesso é tão grande que o horário nobre, chamado de prime time, ganhou o apelido de crime time. Seis das dez
séries de maior audiência na TV norte-americana fazem parte desse filão.

Pena que a vida de perito não seja tão fácil e glamorosa como se vê na TV. Nem todos utilizam aquelas lanternas com raios ultravioleta para rastrear fluidos do
corpo humano nem as canetas com raio laser que traçam a trajetória da bala. "Com o avanço tecnológico, as provas técnicas vêm ampliando seu espaço no direito
brasileiro, principalmente na área criminal", declara o presidente da OAB/SP, mas, antes disso, já havia peritos que recorriam às mais diversas ciências para tentar
solucionar um crime.

Na divisão da polícia brasileira, o pontapé inicial da investigação é dado pelo perito, sem a companhia de legistas, como ocorre nos seriados norte-americanos.
Cabe a ele examinar o local do crime, fazer o exame externo da vítima, coletar qualquer tipo de vestígio, inclusive impressões digitais, pegadas e objetos do cenário, e
levar as evidências para análise nos laboratórios forenses.

Pedro Azevedo. Folha Imagem, ago./2004 (com adaptações).

A respeito do texto acima, julgue o item subseqüente.

A expressão entre vírgulas "maior produtor de programas desse tipo" pode ser suprimida da frase, sem prejuízo sintático ou semântico, por estar exercendo a função de
aposto explicativo.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/37321

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
860) Tolerância e perversão

A primeira vez que li O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, era ainda pré-adolescente. Fiquei apavorado com a história do rapaz que fez um pacto com o
diabo, para manter a beleza e a juventude, e cujo retrato vai registrando as marcas viciosas de sua vida. Mantinha a aparência e apodrecia por dentro.

Lembrei-me dele por um processo tortuoso de associações. Conversava sobre Leonel Brizola e sua luta pela educação. Cheguei a Darcy Ribeiro e ao sonho da
educação que se moderniza para ser modernizante. As escolhas de Brizola refletiam o aprendizado, em sua própria vida, do valor da educação e da dificuldade de acesso
a ela quando se é pobre e se está na periferia da sociedade dominante. Sua melhor decisão, no governo do Rio, foi pedir a Darcy Ribeiro que pensasse a política de
educação.

Darcy era um doido do bem. Sua inteligência vertiginosa ia produzindo idéias e, na vertigem criativa, desconsiderava os aspectos terrenos de sua viabilidade. Mas
é dessas loucuras que os povos precisam para evoluir.

(...)
Fui beneficiário do desenho que Darcy Ribeiro sonhou para a Universidade de Brasília. Tudo era avançado para a época. A estrutura integrada. O campus
articulado. Na UnB, conheci primeiro a extensão universitária, os cursos avulsos. Eles faziam a universidade ferver, depois das aulas. Formava-se uma comunidade, que
extravasava a sala de aula e invadia nossa própria vida. Essa vida, pulsando de inteligência, essa sede de conhecer e fazer, aprender e criticar faziam daquela
universidade, ainda fisicamente em construção, a expressão do sonho louco de Darcy.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 17/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

O leitor, impaciente, pergunta-se, com razão, sobre a relação com Dorian Gray. O monstro de Wilde tem a ver com a escola de hoje, tão longe da minha própria
experiência de estudante e que me faz devedor da sociedade brasileira. Com a universidade de hoje, tão distante dos planos de Darcy. Mas o Dorian Gray, agora, é um
monstro coletivo, somos nós, que aceitamos esse descalabro.

A sociedade não é o retrato apenas de seus governantes, é o retrato de seus cidadãos, em destaque, de suas elites. É o nosso retrato, do Brasil todo, de todos
nós, que está lá, debaixo do pano, mostrando seu rosto monstruoso. Dorian Gray não era capaz de lidar com as implicações de suas escolhas: era um suicida. E nós?

Sérgio Abranches. Tolerância e perversão. In: Veja, 30/6/2004 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, referente ao texto ao lado e aos múltiplos aspectos relativos ao tema por ele abordado.

Na linha 2, por anteceder a segunda ocorrência da conjunção "e", a vírgula poderia ser retirada, sem prejuízo da organização da argumentação e da correção gramatical.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/37412

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
861) Tolerância e perversão

A primeira vez que li O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, era ainda pré-adolescente. Fiquei apavorado com a história do rapaz que fez um pacto com o
diabo, para manter a beleza e a juventude, e cujo retrato vai registrando as marcas viciosas de sua vida. Mantinha a aparência e apodrecia por dentro.

Lembrei-me dele por um processo tortuoso de associações. Conversava sobre Leonel Brizola e sua luta pela educação. Cheguei a Darcy Ribeiro e ao sonho da
educação que se moderniza para ser modernizante. As escolhas de Brizola refletiam o aprendizado, em sua própria vida, do valor da educação e da dificuldade de acesso
a ela quando se é pobre e se está na periferia da sociedade dominante. Sua melhor decisão, no governo do Rio, foi pedir a Darcy Ribeiro que pensasse a política de
educação.

Darcy era um doido do bem. Sua inteligência vertiginosa ia produzindo idéias e, na vertigem criativa, desconsiderava os aspectos terrenos de sua viabilidade. Mas
é dessas loucuras que os povos precisam para evoluir.

(...)
Fui beneficiário do desenho que Darcy Ribeiro sonhou para a Universidade de Brasília. Tudo era avançado para a época. A estrutura integrada. O campus
articulado. Na UnB, conheci primeiro a extensão universitária, os cursos avulsos. Eles faziam a universidade ferver, depois das aulas. Formava-se uma comunidade, que
extravasava a sala de aula e invadia nossa própria vida. Essa vida, pulsando de inteligência, essa sede de conhecer e fazer, aprender e criticar faziam daquela
universidade, ainda fisicamente em construção, a expressão do sonho louco de Darcy.

O leitor, impaciente, pergunta-se, com razão, sobre a relação com Dorian Gray. O monstro de Wilde tem a ver com a escola de hoje, tão longe da minha própria
experiência de estudante e que me faz devedor da sociedade brasileira. Com a universidade de hoje, tão distante dos planos de Darcy. Mas o Dorian Gray, agora, é um
monstro coletivo, somos nós, que aceitamos esse descalabro.

A sociedade não é o retrato apenas de seus governantes, é o retrato de seus cidadãos, em destaque, de suas elites. É o nosso retrato, do Brasil todo, de todos
nós, que está lá, debaixo do pano, mostrando seu rosto monstruoso. Dorian Gray não era capaz de lidar com as implicações de suas escolhas: era um suicida. E nós?

Sérgio Abranches. Tolerância e perversão. In: Veja, 30/6/2004 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, referente ao texto ao lado e aos múltiplos aspectos relativos ao tema por ele abordado.

O sinal de dois-pontos depois de "escolhas" introduz um esclarecimento ou explicação para o que foi expresso na oração anterior a respeito de Dorian Gray.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/37440

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
862) Os jovens brasileiros têm fé em seu potencial de mudar o mundo. Nada menos que 58% acreditam, e muito, nesse ideal - é o que mostra uma pesquisa
recém-concluída com 3.500 pessoas de 15 a 24 anos de idade, em 198 cidades.

O que se pode afirmar com certeza é que se está diante de uma geração que trocou a utopia pelo pragmatismo. Os jovens não são mais arrebatados por grandes
questões de ordem, na linha capitalismo versus comunismo ou rebeldia versus caretice. De olho no futuro, estão mais interessados naquilo que pode afetar sua felicidade
de forma concreta. Não à toa, acham que educação é muito importante. E preocupam-se com os fatores que podem ameaçar seus sonhos: a violência, da qual são as
maiores vítimas, e o desemprego, capaz de minar a conquista da autonomia.

O fantasma que mais assusta é mesmo a violência. O problema atinge principalmente os garotos. Embora as camadas de menor poder aquisitivo sejam mais
afetadas pelos efeitos da violência, é claro que os jovens das classes A e B também não estão livres dessa ameaça. Na ânsia de dar um basta à situação, a maioria deles
defende medidas como a redução da idade penal para menos de 18 anos e a proibição da venda de armas.

VEJA Especial Jovens, jun./2004, p.13-4 (com adaptações).

Julgue o item que se segue, a respeito do texto acima.

A oração "que mais assusta" poderia estar entre vírgulas, sem comprometimento da coerência das idéias do texto e da correção gramatical.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/51595

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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 18/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
863) Perito, com orgulho

Ben Hur, um senhor de aspecto venerando, prepara-se para comemorar os seus 86 anos de vida. Homem grande e de olhar calmo, perito aposentado da Polícia Federal, é
um perito à moda antiga: entrou para a Polícia Federal em 1955, após um curso ministrado pelo PCF Villanova (hoje, uma referência para os profissionais da área).

Foram 71 anos dedicados ao serviço público, pois antes trabalhou como guarda civil patrulhando o trânsito em uma motocicleta. Uma de suas memórias mais queridas foi
ter participado da inauguração de um dos maiores estádios de futebol do mundo - o Maracanã -, em 1950.

- A Polícia Federal foi minha casa, minha vida, orgulha-se o perito aposentado. Ele diz ainda que gostava muito do trabalho que realizava: "Fazia com muito amor e
respeito". Das 1.260 perícias realizadas, nenhum laudo cancelado. "Apenas um foi contestado, mas fui ao juiz e expliquei tudo. Deu tudo certo", afirmou.

Ben Hur lembra que as técnicas periciais eram outras. "A perícia no meu tempo era feita à mão. Também não tínhamos máquina fotográfica para auxiliar no trabalho",
disse ele. Entre uma lembrança e outra, não esquece de elogiar seus atuais colegas. "Os peritos sempre foram muito respeitados".

Depois de tantos anos servindo a sociedade, hoje o perito aposentado aproveita seu descanso curtindo os netos, sem nunca deixar de reverenciar a querida esposa,
falecida no início da década de 90, a quem ele, até hoje, dedica muito amor e carinho.

Idem, ibidem (com adaptações).

O fragmento seguinte, na ordem em que é apresentado, corresponde a reescrituras sucessivas dos parágrafos do texto acima. Julgue-o quanto à correção gramatical e à
manutenção das idéias originais.

Ben Hur, um senhor de olhar calmo e venerável aparência, perito aposentado, ingressou na Polícia Federal à maneira de antigamente: depois de um curso ministrado por
um profissional mais experiente que hoje é considerado uma referência na área da perícia.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/51596

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
864) Perito, com orgulho

Ben Hur, um senhor de aspecto venerando, prepara-se para comemorar os seus 86 anos de vida. Homem grande e de olhar calmo, perito aposentado da Polícia Federal, é
um perito à moda antiga: entrou para a Polícia Federal em 1955, após um curso ministrado pelo PCF Villanova (hoje, uma referência para os profissionais da área).

Foram 71 anos dedicados ao serviço público, pois antes trabalhou como guarda civil patrulhando o trânsito em uma motocicleta. Uma de suas memórias mais queridas foi
ter participado da inauguração de um dos maiores estádios de futebol do mundo - o Maracanã -, em 1950.

- A Polícia Federal foi minha casa, minha vida, orgulha-se o perito aposentado. Ele diz ainda que gostava muito do trabalho que realizava: "Fazia com muito amor e
respeito". Das 1.260 perícias realizadas, nenhum laudo cancelado. "Apenas um foi contestado, mas fui ao juiz e expliquei tudo. Deu tudo certo", afirmou.

Ben Hur lembra que as técnicas periciais eram outras. "A perícia no meu tempo era feita à mão. Também não tínhamos máquina fotográfica para auxiliar no trabalho",
disse ele. Entre uma lembrança e outra, não esquece de elogiar seus atuais colegas. "Os peritos sempre foram muito respeitados".

Depois de tantos anos servindo a sociedade, hoje o perito aposentado aproveita seu descanso curtindo os netos, sem nunca deixar de reverenciar a querida esposa,
falecida no início da década de 90, a quem ele, até hoje, dedica muito amor e carinho.

Idem, ibidem (com adaptações).

O fragmento seguinte, na ordem em que é apresentado, corresponde a reescrituras sucessivas dos parágrafos do texto acima. Julgue-o quanto à correção gramatical e à
manutenção das idéias originais.

Ben Hur trabalhou, inicialmente como guarda-civil, patrulhando o trânsito de motocicleta. Desta época, uma de suas recordações mais queridas foi ter tomado parte da
inauguração do Maracanã, em 1950.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/51719

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
865) Até que ponto a banalização de atos violentos, exibidos nas salas de visita pelo país afora, na programação diária, dos desenhos animados aos programas de
mundo-cão, contribui para a escalada da violência urbana? Essa questão é mais antiga do que se imagina. Surgiu no final da década de 40 do século XX, assim que a
televisão entrou nas casas das famílias. Nos Estados Unidos, país com maior número de aparelhos por habitante, a autoridade máxima de saúde pública do país (Surgeon
General) já afirmava em comunicado à nação, no ano de 1972: "A violência na televisão realmente tem efeitos adversos em certos membros de nossa sociedade". Desde
então, a literatura médica já publicou sobre o tema 160 estudos de campo, que envolveram 44.292 participantes, e 124 estudos laboratoriais com 7.305 participantes.
Absolutamente todos demonstraram a existência de relações claras entre a exposição de crianças à violência exibida pela mídia e por videojogos e o desenvolvimento de
comportamento agressivo.

Idem, ibidem (com adaptações).

Acerca do texto acima, julgue o item subseqüente.

As vírgulas imediatamente após "Estados Unidos" e "habitante" não podem ser eliminadas, porque têm a função de isolar um aposto explicativo.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/51829

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 19/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

CEBRASPE (CESPE) - DPF/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
866) A análise que a sociedade costuma fazer da violência urbana é fundamentada em fatores emocionais, quase sempre gerados por um crime chocante, pela falta de
segurança nas ruas do bairro, por preconceito social ou por discriminação. As conclusões dos estudos científicos não são levadas em conta na definição de políticas
públicas. Como reflexo dessa atitude, o tratamento da violência evoluiu pouco no decorrer do século XX, ao contrário do que ocorreu com o tratamento das infecções, do
câncer ou da AIDS. Nos últimos anos, entretanto, estão sendo desenvolvidos métodos analíticos mais precisos para avaliar a influência dos fatores econômicos,
epidemiológicos e sociológicos associados às raízes sociais da violência urbana: pobreza, impunidade, acesso a armamento, narcotráfico, intolerância social, ruptura de
laços familiares, imigração, corrupção de autoridades ou descrédito na justiça.

Dráuzio Varella. Internet: <http://www.drauziovarella.com.br> (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue o item que se segue.

Estaria gramaticalmente correta a inserção, entre a palavra "urbana" e o sinal de dois-pontos, de qualquer uma das seguintes expressões, antecedidas de vírgula: como,
tais como, quais sejam, entre as quais se destacam.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/51832

CEBRASPE (CESPE) - DPF/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
867) Texto I.

Diversos municípios brasileiros, especialmente aqueles que se urbanizaram de forma muito rápida, não oferecem à população espaços públicos para a prática de
atividades culturais, esportivas e de lazer. A ausência desses espaços limita a criação e o fortalecimento de redes de relações sociais. Em um tecido social esgarçado, a
violência é cada vez maior, ameaçando a vida e enclausurando ainda mais as pessoas nos espaços domésticos.

Internet: <http://www.polis.org.br> (com adaptações).

Considerando o texto I, julgue o seguinte item.

A inserção da palavra conseqüentemente, entre vírgulas, antes de "cada vez" torna explícita a relação entre idéias desse período e aquelas apresentadas anteriormente
no texto.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1143877

CEBRASPE (CESPE) - GM (Pref Aracaju)/Pref Aracaju/2004


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
868) A Secretaria de Turismo intensifica a campanha “Sergipe Tudo Tão Perto”, que retrata, com muita ênfase e precisão, a realidade do turismo sergipano. A campanha
enfatiza que, em Sergipe, o turista está tão perto da felicidade (a paz da capital – Aracaju); tão perto da história (cidades históricas); tão perto da natureza (Costa dos
Manguezais); tão perto do paraíso (Costa das Dunas); tão perto do Velho Chico (Foz do Rio São Francisco); tão perto da aventura (Cânion de Xingó); tão perto da festa
(São João); tão perto da alma do povo (manifestações culturais e folclóricas) e tão perto do sabor (gastronomia: frutas e mariscos) que todas as expectativas podem ser
atendidas. Em Sergipe, tem-se a tranquilidade e a beleza da capital e uma orla marítima de 30 quilômetros de extensão.

Internet: <http://www.informesergipe.com.br>. Acesso em 12/12/2003 (com adaptações).

Em relação às idéias e estruturas do texto acima, julgue o item a seguir.

Se os sinais de ponto-e-vírgula fossem todos substituídos por vírgulas, haveria prejuízo para a correção gramatical do texto.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/28122

CEBRASPE (CESPE) - PRF/PRF/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
869) Que minhas primeiras palavras diante deste Parlamento Mundial sejam de confiança na capacidade humana de vencer desafios e evoluir para formas superiores de
convivência no interior das nações e no plano internacional.

Em nome do povo brasileiro, reafirmo nossa crença nas Nações Unidas. Seu papel na promoção da paz e da justiça permanece insubstituível. Rendo homenagem ao
Secretário-Geral, Kofi Annan, por sua liderança na defesa de um mundo irmanado pelo respeito ao direito internacional e pela solidariedade entre as nações.

O aperfeiçoamento do sistema multilateral é a contraparte necessária do convívio democrático no interior das nações. Toda nação comprometida com a democracia, no
plano interno, deve zelar para que, também no plano externo, os processos decisórios sejam transparentes, legítimos, representativos.

Luiz Inácio Lula da Silva. Fragmento de discurso na abertura da 58.ª Assembléia Geral da ONU. Nova Iorque, 23/9/2003 (com adaptações).

A respeito das idéias e estruturas do texto acima e considerando aspectos atuais da política externa brasileira, julgue o item seguinte.

A expressão "no plano interno" está demarcada por vírgulas por exigência da mesma regra gramatical que justifica seu uso na expressão destacada a inserção de uma
circunstância.
Certo
Errado

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 20/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/28148

CEBRASPE (CESPE) - PRF/PRF/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
870)
Atenção: as imagens que constam no arquivo de prova fornecido pela banca estão ilegíveis.

Em relação a aspectos gramaticais e às idéias do parágrafo contido na janela do Word 2000 mostrada na figura acima, julgue o item subseqüente.

A expressão "principalmente jovens" (L.2-3) está entre vírgulas por tratar-se de termo intercalado para especificar a informação anterior.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/28149

CEBRASPE (CESPE) - PRF/PRF/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
871)

Em relação a aspectos gramaticais e às idéias do parágrafo contido na janela do Word 2000 mostrada na figura acima, julgue o item subseqüente.

O emprego de aspas indica que, nos trechos em que elas ocorrem, os pensamentos do antropólogo foram parafraseados.

Certo
Errado

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 21/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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CEBRASPE (CESPE) - Cab (PM DF)/PM DF/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
872) Contou-me um amigo uma história exemplar, ocorrida na cidade mineira de Nova Lima, por volta dos anos 30. Em Nova Lima, existe uma importante mina de ouro
— a mina de Morro Velho — que, àquela época, vivia o seu apogeu, e era propriedade de uma companhia inglesa. Os operários, nas entranhas da terra, perfuravam a
rocha com suas brocas e picaretas e, dessa forma, respiravam durante anos, nas galerias fundas, a poeira de pedra que o trabalho levantava.

Sem nenhuma proteção, ao fim de algum tempo, os mineiros, na sua quase totalidade, contraíam a silicose, causada pelo depósito do pó de pedra em seus pulmões. A
silicose, além de encurtar a vida e a capacidade de trabalho, provoca também uma tosse crônica, oca e ressoante, capaz de denunciar — a distância — a moléstia que lhe
dá origem.

Hélio Pellegrino. Psicanálise da criminalidade brasileira: ricos e pobres. In: Folha de S. Paulo, “Folhetim”, 7/10/1984. Apud: Internet: <http://www.cefetsp.br/edu/eso/pellegrinocriminalidadecsc.html>.
Acesso em 10/10/2003 (com adaptações).

Com respeito às idéias do texto acima e às palavras e expressões nele utilizadas, julgue o item a seguir.

A pontuação do texto permanecerá correta caso se substituam os travessões por vírgulas em ambos os parágrafos.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/446526

CEBRASPE (CESPE) - Sarg (PM DF)/PM DF/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
873) As informações a seguir foram expostas em relatório produzido por auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) e entregues às autoridades brasileiras.

Virou letra morta a Lei de Execução Penal, de 1984. Ela contém normas de prevenção ao crime e ressocialização do criminoso e estabelece os direitos do preso —
educação e trabalho, por exemplo.
As penitenciárias não foram planejadas para atividades de educação, profissionalização e trabalho. Faltam salas de aula e oficinas.
Há no país 46.514 agentes penitenciários. Só 5.449 atuam em atividades de ressocialização. Os demais 13 72,5% dedicam-se à segurança.
Visitaram-se 18 cadeias em nove estados. Entrevistaram-se 108 presos. Enviaram-se questionários a todas as prisões de regime fechado. As respostas indicam que
77% da população carcerária não estudam. Onde há ensino, ele é precário e descontinuado.
São Paulo guarda em seus calabouços 72.140 criminosos (40% do universo carcerário nacional). Só 12.500 (17%) estudam. Registrou-se percentual idêntico no
Distrito Federal, no Ceará, na Paraíba e na Bahia.
Em estados como Espírito Santo, Acre, Rondônia, Goiás, Amazonas e Pará, só 7% dos presos têm acesso à educação.
O Paraná, campeão de civilidade, oferece ensino a míseros 31% dos detentos. Seguem-se Minas (30%), Mato Grosso e Maranhão (ambos com 28%) e, mais atrás,
Rio Grande do Sul, Amapá e Alagoas (todos com cerca de 20%).
A qualificação profissional é virtualmente inexistente. Em São Paulo, aproxima-se de zero. Nos estados mais bem estruturados, passa de 50% o número de presos
mantidos no ócio. O direito ao trabalho converteu-se em privilégio. (...)

A discussão acerca da necessidade de humanizar as prisões é coisa do século XVIII. A conveniência de ressocialização do criminoso tonificou-se no final do século XIX.
Atrasados em mais de um século, ainda não acordamos para o problema.

Folha de S. Paulo. 26/10/2003, p. A17 (com adaptações).

Com relação às idéias, às estruturas gramaticais e ao emprego de vocábulos no texto acima, julgue o item que se segue.

Os dois períodos que compõem o segundo tópico do relatório mantêm a coerência se o primeiro ponto for substituído por vírgula seguida de pois. Nesse caso, o segundo
período é uma explicação para o que foi dito no primeiro.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Ag Car (PC RR)/PC RR/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
874) No início do século XX, um brasileiro vivia em torno de 32 anos. Hoje, chega, em média, aos 68. Existem no país cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60
anos. Daqui a duas décadas, serão 32 milhões de cidadãos na terceira idade. Em 1950, a taxa de fecundidade no país era de 6,2 filhos por mulher. De acordo com os
dados de 2000 do IBGE, essa taxa caiu para 2,3. A expectativa de vida de uma nordestina é de 62 anos, enquanto no sul do Brasil é de 74 anos. Mais de 1 milhão de
jovens entre 12 e 17 anos não sabem ler ou escrever, enquanto 8 milhões, da mesma faixa etária, têm menos de cinco anos de estudo e apenas 11% dos jovens entre 14
e 15 anos conseguem concluir o ensino fundamental.

Paulo Pinheiro. A nova realidade demográfica. In: Jornal do Brasil, 22/4/2003, p. A9 (com adaptações).

Considerando a realidade social, demográfica e econômica do Brasil contemporâneo e tendo o texto acima por referência, julgue o item seguinte.

Estaria gramaticalmente correta a colocação de uma vírgula imediatamente após “anos de estudo”.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Aux Nec (PC RR)/PC RR/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
875) Texto I – item

A Assembléia Legislativa roraimense realizou, em 3/3/2003, uma sessão especial com a presença do comandante da Polícia Militar e secretário interino de Segurança
Pública, que falou sobre o aumento no índice de violência nos últimos anos em Roraima, apresentando algumas ações do governo estadual para combater esse

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 22/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
crescimento. Ele traçou um diagnóstico da situação de Boa Vista, onde os problemas são considerados mais acentuados. Explicou, por exemplo, que a capital está dividida
em 50 bairros e 6 invasões, estando as polícias defasadas para atender a demanda: a Militar tem dez viaturas para essa área e a Civil tem 55. De acordo com o
comandante, o problema decorre da falta de visão das administrações estaduais nos últimos 20 anos no setor de segurança pública. “O último concurso realizado para a
Polícia Civil aconteceu em 1993, e existem apenas 100 policiais de carreira em atividade”.

Além do efetivo, o comandante afirmou que o reaparelhamento das polícias é outra necessidade, algo que já está sendo resolvido pelo governo do estado.
“Encaminhamos projetos da ordem de R$ 12 milhões, cujos recursos virão do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP), para a compra de viaturas e armamentos”. Os
documentos estão sendo estudados pelo governo federal.

Internet: <http://www.al.rr.gov.br>. Seção “Notícias”. Acesso em 14/3/2003 (com adaptações)

Com referência às idéias e às estruturas do texto I, julgue o item subsequente.

O sinal de pontuação destacado em amarelo poderia ser substituído por dois-pontos sem que houvesse prejuízo para a compreensão do texto.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Aux Nec (PC RR)/PC RR/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
876) Carl Rokitansky (1804-1878) estabeleceu as bases estruturais das doenças e a técnica de necropsia, com o estudo sistemático de cada órgão. Foi um excelente
patologista descritivo. Em 1866, já tinha feito mais de 30 mil necropsias. Os itens a seguir são fragmentos adaptados de um texto de Rokitansky. Julgue-o com referência
aos sinais de pontuação e à grafia das palavras.

Ao se curvar com a rígida lâmina de seu bisturí sobre o cadáver de um desconhecido: lembre-se de que esse corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado
pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Aux Nec (PC RR)/PC RR/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
877) Carl Rokitansky (1804-1878) estabeleceu as bases estruturais das doenças e a técnica de necropsia, com o estudo sistemático de cada órgão. Foi um excelente
patologista descritivo. Em 1866, já tinha feito mais de 30 mil necropsias. Os itens a seguir são fragmentos adaptados de um texto de Rokitansky. Julgue-o com referência
aos sinais de pontuação e à grafia das palavras.

Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens. Por certo amou e foi amado; esperou e acalentou um amanhã feliz; sentiu saudades dos outros que
partiram.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Aux Nec (PC RR)/PC RR/2003


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
878) Carl Rokitansky (1804-1878) estabeleceu as bases estruturais das doenças e a técnica de necropsia, com o estudo sistemático de cada órgão. Foi um excelente
patologista descritivo. Em 1866, já tinha feito mais de 30 mil necropsias. Os itens a seguir são fragmentos adaptados de um texto de Rokitansky. Julgue-o com referência
aos sinais de pontuação e à grafia das palavras.

Agora, jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só Deus sabe.
Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
879) Carl Rokitansky (1804-1878) estabeleceu as bases estruturais das doenças e a técnica de necropsia, com o estudo sistemático de cada órgão. Foi um excelente
patologista descritivo. Em 1866, já tinha feito mais de 30 mil necropsias. Os itens a seguir são fragmentos adaptados de um texto de Rokitansky. Julgue-o com referência
aos sinais de pontuação e à grafia das palavras.

Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade. A humanidade que por ele passou indiferente.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2002


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
880) Texto.

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Atualmente, a concepção de ato violento é bastante ampla, indo além da noção tradicional, que o vinculava à existência de dano físico. Somos sensíveis a novos tipos de
violência, que antes não eram considerados como tal: discriminação por cor, sexo, idade, etnia, religião, escolha sexual, e situações de constrangimento, exclusão ou
humilhação. Trata-se, portanto, de uma definição de longo alcance, abrangente, que decorre de um processo histórico que resultou na pacificação da sociedade, na
ampliação das normas e em uma maior intolerância ao que será considerado violência.

Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 10-1.

Considerando o texto, julgue o item a seguir.

O uso do sinal de dois-pontos após "tal" justifica-se por anteceder uma enumeração, que, no caso, é composta por dois núcleos: discriminação e situações.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2002


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
881) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Preâmbulo

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos
sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e
sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção
de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

Julgue o seguinte item, referente ao texto acima.

Na linha 1 do texto, a expressão subseqüente a "Nós" está entre vírgulas por se tratar de aposto explicativo.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - EPF/PF/2002


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
882) Texto.

Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda como parte das
atividades inaugurais da organização, fundada em 1945, visando construir um tempo novo para a humanidade.

A Declaração está aí, porém quantos a conhecem na íntegra? No Brasil, por exemplo, o infeliz e absurdo slogan praticado por muitos, afirmando que "direitos humanos
são direitos de bandidos", tem servido para a justificação de todo tipo de absurdo cometido, negando o que é, na essência, ligado à proteção da vida e da dignidade
humanas. "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos", enunciado do artigo primeiro, é, em si, um programa de trabalho praticamente
inesgotável. Os desafios da construção solidária - porque trabalhada em conjunto, fortalecida, sólida - da liberdade e da igualdade, sob as oscilações decorrentes da
ordem mundial, passando da bipolaridade para as polaridades difusas ou múltiplas polaridades, demonstram que a Declaração estabeleceu apenas direções, que têm
ajudado a humanidade a manter-se, minimamente, no caminho da sobrevivência.

Em tempos de violência, tão globalizada como a economia, há os que colocam sob suspeita e risco o respeito aos direitos humanos. Erro brutal, porque, se faltarem até
os mínimos que a consciência humana estabeleceu para si mesma, não se terá mais a base comum sobre a qual caminhar.

Roseli Fischmann. Correio Braziliense, 10/12/2001 (com adaptações).

Em relação ao texto, julgue o item subseqüente.

A expressão entre travessões das linhas 6 e 7 representa um aposto explicativo de "construção solidária".
Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
883) Texto.

A maioria dos comentários sobre crimes ou se limitam a pedir de volta o autoritarismo ou a culpar a violência do cinema e da televisão, por excitar a imaginação
criminosa dos jovens. Poucos pensam que vivemos em uma sociedade que estimula, de forma sistemática, a passividade, o rancor, a impotência, a inveja e o sentimento
de nulidade nas pessoas. Não podemos interferir na política, porque nos ensinaram a perder o gosto pelo bem comum; não podemos tentar mudar nossas relações
afetivas, porque isso é assunto de cientistas; não podemos, enfim, imaginar modos de viver mais dignos, mais cooperativos e solidários, porque isso é coisa de
"obscurantista, idealista, perdedor ou ideólogo fanático", e o mundo é dos fazedores de dinheiro.

Somos uma espécie que possui o poder da imaginação, da criatividade, da afirmação e da agressividade. Se isso não pode aparecer, surge, no lugar, a reação cega ao
que nos impede de criar, de colocar no mundo algo de nossa marca, de nosso desejo, de nossa vontade de poder. Quem sabe e pode usar - com firmeza, agressividade,
criatividade e afirmatividade - a sua capacidade de doar e transformar a vida, raramente precisa matar inocentes, de maneira bruta. Existem mil outras maneiras de nos
sentirmos potentes, de nos sentirmos capazes de imprimir um curso à vida que não seja pela força das armas, da violência física ou da evasão pelas drogas, legais ou
ilegais, pouco importa.

Jurandir Freire Costa. In: Quatro autores em busca do Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 43 (com adaptações).

Julgue o item a seguir, a respeito do emprego das estruturas lingüísticas do texto.

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

O emprego das aspas nas linhas 5 e 6 indica a simulação de comentários de outras pessoas, retomadas pelo autor.
Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
884) Texto.

No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.

Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.

Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.

Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, a respeito do emprego dos sinais de pontuação no texto.

Pela função que desempenha no texto, o sinal de dois-pontos depois de "agora" corresponde à idéia de pois, colocado entre vírgulas.
Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
885) Texto.

No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.

Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.

Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.

Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, a respeito do emprego dos sinais de pontuação no texto.

Para melhorar a clareza do texto, sem ferir a correção gramatical, deveria ser introduzido o termo atrás, entre vírgulas, imediatamente após a palavra "anos".

Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
886) Texto.

No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.

Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.

Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.

Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, a respeito do emprego dos sinais de pontuação no texto.

Pelo seu sentido textual, a oração entre vírgulas "pois está presente em toda e qualquer sociedade humana" poderia vir entre parênteses.

Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
887) Texto.

No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.

Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.

Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.

Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, a respeito do emprego dos sinais de pontuação no texto.

Se a oração "pois está presente em toda e qualquer sociedade humana" fosse retirada do texto, seria também obrigatória a retirada de ambas as vírgulas que a isolam.
Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
888) Texto.

No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.

Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.

Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.

Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, a respeito do emprego dos sinais de pontuação no texto.

A inserção de uma vírgula após "períodos históricos" alteraria as relações semânticas entre essa expressão e "outras sociedades".

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - EPF/PF/2002


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
889) Perguntamo-nos qual é o valor da vida humana. Alguns setores da sociedade acreditam que a vida do criminoso não tem o mesmo valor da vida das pessoas
honestas. O problema é que o criminoso pensa do mesmo modo: se a vida dele não vale nada, por que a vida do dono da carteira deve ter algum valor? Se
provavelmente estará morto antes dos trinta anos de idade (como várias pesquisas comprovam), por que se preocupar em não matar o proprietário do automóvel que ele
vai roubar?

Idem, ibidem, p. 53.


Em relação ao texto acima, julgue o item que se segue.

O primeiro período do texto dispensa o ponto de interrogação por tratar-se de interrogação indireta.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - EPF/PF/2002


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
890) Perguntamo-nos qual é o valor da vida humana. Alguns setores da sociedade acreditam que a vida do criminoso não tem o mesmo valor da vida das pessoas
honestas. O problema é que o criminoso pensa do mesmo modo: se a vida dele não vale nada, por que a vida do dono da carteira deve ter algum valor? Se
provavelmente estará morto antes dos trinta anos de idade (como várias pesquisas comprovam), por que se preocupar em não matar o proprietário do automóvel que ele
vai roubar?

Idem, ibidem, p. 53.


Em relação ao texto acima, julgue o item que se segue.

Seria correto colocar sinal de dois-pontos após "Perguntamo-nos" e ponto de interrogação após "humana".

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM DF)/PM DF/Combatente/2001


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
891) Texto LP-I

Os estados e a União não têm recursos para coisa nenhuma. Hoje em dia, com essa preocupação neoliberal de Estado mínimo, de redução das atividades públicas, de
sucateamento da máquina pública, eu faço uma pergunta: se todas as atividades ficassem com a iniciativa privada e o Estado fosse reduzido a uma única atividade, qual
seria essa atividade? A justiça, administrar a Justiça. E isso pressupõe segurança. Se o Estado abdicar de uma dessas funções, ele simplesmente deixa de ser Estado. A
palavra Estado existe desde Maquiavel e significa uma nação com um governo institucionalizado e dotada de estabilidade. Estado e estabilidade têm a mesma raiz. Um
Estado que deixa de ter estabilidade deixa de ser Estado. E um Estado que deixa de ter segurança pública deixa de ter estabilidade.

Flávio Bierrenbach. Entrevista. In: Folha de S. Paulo, 6/8/2001, A4 (com adaptações).

A respeito da organização das idéias do texto LP-I, julgue o item a seguir.

Para respeitar as regras de pontuação, se, no lugar da expressão “uma pergunta”, for usada a expressão a seguinte pergunta, então uma vírgula deve ser usada no
lugar dos dois-pontos.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM DF)/PM DF/Combatente/2001


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
892) Texto LP-III

Se o delírio capitalista exacerba a competição excludente, promove a desumanização ao trocar afetos e sentimentos por competência desligada de consideração ética e
potencializa a acumulação econômica que esvazia o significado da vida, o que nos oferece o terror?

Haverá quem diga que o capitalismo, promovendo a miséria na lógica que implanta, também é frio, e de forma duradoura.

Sucede que a ordem vigente no mundo, até ocorrer a barbárie planejada para ser exposta frente às câmaras de televisão mundiais, era a que fomos construindo — nada
mais nada menos. Como tem sido a construção? Iniciativa e proveito de uns. Omissão de muitos. Incapacidade de construir alternativas efetivas, reforçada pela crítica
ácida e destrutiva sobre quem ousa propor e executar inovações. Louvação de princípios humanos que engoliram pouco a pouco os seres humanos, como aqueles que
colocam organizações e suas regras acima do humano, da defesa de Estados que promovem o terror do Estado em múltiplas formas, contra o cidadão, dominação dos
povos, uns sobre os outros, ódios meramente humanos que são potencializados invocando-se a divindade.

Roseli Fischman. Tempo de clamar por paz. In: Correio Braziliense, 17/9/2001, p. 5 (com adaptações).

Quanto às estruturas sintáticas empregadas no texto LP-III, julgue o item que se segue.

Seria correto o deslocamento da oração destacada por vírgulas para imediatamente após “que”, mantendo-a entre vírgulas.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM DF)/PM DF/Combatente/2001


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
893) O acesso direto dos indivíduos à jurisdição internacional constitui verdadeira revolução jurídica, que lhes possibilita reivindicar seus direitos contra as manifestações
do poder arbitrário, e que dá um conteúdo ético às normas tanto do direito público interno como do direito internacional.

Antônio Augusto Cançado Trindade. O acesso direto à justiça internacional. In: Correio Braziliense, 6/8/2001, “Direito & Justiça”, p. 1 (com adaptações).

A respeito das estruturas lingüísticas do texto acima, julgue o item que se segue.

Por ser opcional, a vírgula depois de “arbitrário” pode ser retirada.


Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2000


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
894) Texto

A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do homem começa a
ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de consumo. Perde importância
a prática das artes e consolidam-se a ciência e a tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz sem considerar-se sua distribuição. A
militância política passa a ser tolerada, mas como opção pessoal de cada um.

Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a eficiência
técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à produção dos bens de sobrevivência.

O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da liberdade, o homem

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reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade, adquiriu autonomia e passou a
determinar uma estrutura social opressiva, que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia de consumo. Os meios de produção, que
surgiram no avanço técnico, visam ampliar o nível dos meios de produção.

Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O sistema
capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue permitir que o
potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a eficiência desejada.

(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

A respeito da organização sintática das estruturas do texto, julgue o item que se segue.

Mantêm-se as mesmas relações de dependência sintática, e a mesma classificação das orações, ao se substituir os dois-pontos depois de "conhecidas" por um ponto
final.
Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
895) Texto

A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do homem começa a
ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de consumo. Perde importância
a prática das artes e consolidam-se a ciência e a tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz sem considerar-se sua distribuição. A
militância política passa a ser tolerada, mas como opção pessoal de cada um.

Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a eficiência
técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à produção dos bens de sobrevivência.

O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da liberdade, o homem
reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade, adquiriu autonomia e passou a
determinar uma estrutura social opressiva, que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia de consumo. Os meios de produção, que
surgiram no avanço técnico, visam ampliar o nível dos meios de produção.

Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O sistema
capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue permitir que o
potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a eficiência desejada.

(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

A respeito da organização sintática das estruturas do texto, julgue o item que se segue.

Se fosse suprimida a vírgula que antecede a oração "que surgiram do avanço técnico", seria mantida correta a pontuação e não haveria alteração da estrutura sintática do
período.

Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
896) Estava no Brasil

A cooperação foi similar à da Operação Condor, só que estritamente dentro da lei e a favor da democracia. No último fim de semana, a Polícia Federal deteve em Foz do
Iguaçu, no Paraná, o general paraguaio Lino Oviedo, havia meses foragido, e cuja prisão preventiva com fins de extradição tinha sido pedida pelo Paraguai. No
apartamento no qual se escondia, foram encontrados um revólver calibre 38, dez telefones celulares e uma peruca. Oviedo, que já comandou uma tentativa de golpe em
1996, é acusado de tramar o assassinato do vice presidente de seu país, Luis María Argaña, no ano passado. Preso, ele poderá ser extraditado para o Paraguai, onde goza
de grande simpatia popular e nenhuma do governo. Com sua fama de golpista, Oviedo é o principal suspeito de ter planejado a última quartelada para derrubar o
governo do presidente Luis González Macchi, há um mês. É um abacaxi para os paraguaios. Se livre e clandestino, é um incômodo para o governo; dentro de uma prisão
no Paraguai, Oviedo é um perigo ainda maior, pois estará mais próximo e à vista de seus seguidores. O governo brasileiro não podia deixar de prender o general
paraguaio. Um dos compromissos dos países-membros do MERCOSUL é a adesão ao regime democrático. Dar cobertura a golpistas, como Oviedo, não é um alento à
democracia. O destino do general no Brasil está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar o pedido de extradição.

Veja, 21/6/2000 (com adaptações).

Com relação à pontuação do texto, julgue o item que se segue.

A justificativa para a vírgula imediatamente posterior a "No último fim de semana" é a mesma que corresponde àquela posterior a "Preso".
Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
897) Estava no Brasil

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A cooperação foi similar à da Operação Condor, só que estritamente dentro da lei e a favor da democracia. No último fim de semana, a Polícia Federal deteve em Foz do
Iguaçu, no Paraná, o general paraguaio Lino Oviedo, havia meses foragido, e cuja prisão preventiva com fins de extradição tinha sido pedida pelo Paraguai. No
apartamento no qual se escondia, foram encontrados um revólver calibre 38, dez telefones celulares e uma peruca. Oviedo, que já comandou uma tentativa de golpe em
1996, é acusado de tramar o assassinato do vice presidente de seu país, Luis María Argaña, no ano passado. Preso, ele poderá ser extraditado para o Paraguai, onde goza
de grande simpatia popular e nenhuma do governo. Com sua fama de golpista, Oviedo é o principal suspeito de ter planejado a última quartelada para derrubar o
governo do presidente Luis González Macchi, há um mês. É um abacaxi para os paraguaios. Se livre e clandestino, é um incômodo para o governo; dentro de uma prisão
no Paraguai, Oviedo é um perigo ainda maior, pois estará mais próximo e à vista de seus seguidores. O governo brasileiro não podia deixar de prender o general
paraguaio. Um dos compromissos dos países-membros do MERCOSUL é a adesão ao regime democrático. Dar cobertura a golpistas, como Oviedo, não é um alento à
democracia. O destino do general no Brasil está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar o pedido de extradição.

Veja, 21/6/2000 (com adaptações).

Com relação à pontuação do texto, julgue o item que se segue.

Se uma vírgula fosse inserida imediatamente após "apartamento" , as relações semânticas e sintáticas do período do texto seriam mantidas inalteradas.

Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
898) Estava no Brasil

A cooperação foi similar à da Operação Condor, só que estritamente dentro da lei e a favor da democracia. No último fim de semana, a Polícia Federal deteve em Foz do
Iguaçu, no Paraná, o general paraguaio Lino Oviedo, havia meses foragido, e cuja prisão preventiva com fins de extradição tinha sido pedida pelo Paraguai. No
apartamento no qual se escondia, foram encontrados um revólver calibre 38, dez telefones celulares e uma peruca. Oviedo, que já comandou uma tentativa de golpe em
1996, é acusado de tramar o assassinato do vice presidente de seu país, Luis María Argaña, no ano passado. Preso, ele poderá ser extraditado para o Paraguai, onde goza
de grande simpatia popular e nenhuma do governo. Com sua fama de golpista, Oviedo é o principal suspeito de ter planejado a última quartelada para derrubar o
governo do presidente Luis González Macchi, há um mês. É um abacaxi para os paraguaios. Se livre e clandestino, é um incômodo para o governo; dentro de uma prisão
no Paraguai, Oviedo é um perigo ainda maior, pois estará mais próximo e à vista de seus seguidores. O governo brasileiro não podia deixar de prender o general
paraguaio. Um dos compromissos dos países-membros do MERCOSUL é a adesão ao regime democrático. Dar cobertura a golpistas, como Oviedo, não é um alento à
democracia. O destino do general no Brasil está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar o pedido de extradição.

Veja, 21/6/2000 (com adaptações).

Com relação à pontuação do texto, julgue o item que se segue.

Seria correto suprimir a vírgula destacada.


Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
899) Estava no Brasil

A cooperação foi similar à da Operação Condor, só que estritamente dentro da lei e a favor da democracia. No último fim de semana, a Polícia Federal deteve em Foz do
Iguaçu, no Paraná, o general paraguaio Lino Oviedo, havia meses foragido, e cuja prisão preventiva com fins de extradição tinha sido pedida pelo Paraguai. No
apartamento no qual se escondia, foram encontrados um revólver calibre 38, dez telefones celulares e uma peruca. Oviedo, que já comandou uma tentativa de golpe em
1996, é acusado de tramar o assassinato do vice presidente de seu país, Luis María Argaña, no ano passado. Preso, ele poderá ser extraditado para o Paraguai, onde goza
de grande simpatia popular e nenhuma do governo. Com sua fama de golpista, Oviedo é o principal suspeito de ter planejado a última quartelada para derrubar o
governo do presidente Luis González Macchi, há um mês. É um abacaxi para os paraguaios. Se livre e clandestino, é um incômodo para o governo; dentro de uma prisão
no Paraguai, Oviedo é um perigo ainda maior, pois estará mais próximo e à vista de seus seguidores. O governo brasileiro não podia deixar de prender o general
paraguaio. Um dos compromissos dos países-membros do MERCOSUL é a adesão ao regime democrático. Dar cobertura a golpistas, como Oviedo, não é um alento à
democracia. O destino do general no Brasil está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar o pedido de extradição.

Veja, 21/6/2000 (com adaptações).


Com relação à pontuação do texto, julgue o item que se segue.

O último período do texto poderia ser corretamente reescrito com a locução adverbial "no Brasil" entre vírgulas.

Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
900) Na delegacia

(...) Da delegacia, por entre essa bulha, percebemos que um vozeiro se aproximava. O inspetor levantou a pena e esperou. Um grande magote de povo invadia a sala. Os
soldados correram e contiveram a multidão. Na frente. vinham duas mulheres do povo, desgrenhadas, rotas, que dois soldados, com esforço, mantinham separadas. Um
deles, sem largar a mulher, explicou ao inspetor.

- Estavam brigando e pelo caminho ainda se atracaram: nós ...

E logo ambas as duas se quiseram justificar, falando ao mesmo tempo. O inspetor repreendeu-as severamente. O soldado expôs. Moravam em uma estalagem próxima,
eram lavadeiras, uma era casada e outra tinha "seu homem".

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- Por que foi? perguntou o policial.

De novo quiseram narrar ao mesmo tempo o motivo de tão apaixonado pugilato.

- Assim não pode ser, fez o inspetor. Ou uma ou outra... Vá, fale a senhora. acabou designando uma delas.

- Vossa senhoria sabe: sou pobre... Tenho urna galinha. Mais de uma: mas foi a pedrês. E não é de hoje, há muito tempo, sim senhor. A gente não pode, é verdade: mas
que se há de fazer? Um bichinho é sempre bom "seu" inspetor; dá alegria e ajuda a gente... É por isso que a comadre...

- Diga a senhora afinal por que foi... Vá! intimou o inspetor.

- Eu já digo, sim senhor. Há muito tempo que a minha galinha punha e eu nada de ver os ovos. Procurava daqui procurava dali, nada de achar... Hoje eu tinha saído para
levar o jantar do Manduca e quando voltei vi que a galinha.. vinha saindo da casa dessa mulher com a cara de quem já pôs... Ah! "seu" inspetor! deu-me uma gana, uma
coisa que eu mesma não sei ... Xinguei, fez ela por fim: e foi por isso...

Acabou a narração humilde com uma modulação de choro na voz.

- E a senhora que diz a isso? perguntou a autoridade à outra.

- Não foi assim, não senhor... Essa mulher sempre embicava comigo... Não sei por que, sempre andava com rezinga ...

Um dia era isso, outro dia era aquilo... Se o vento punha a sua roupa no chão, era eu: se ...

- Mas afinal a galinha saiu ou não saiu de sua casa?

- Saiu, sim senhor: mas foi por acaso ...

- Por acaso o quê! sua ladra, sua p ...

- Que é isso? exclamou severamente o inspetor. Isto aqui é estalagem? Meto-a no xadrez! Está ouvindo?

A mulher descaiu logo a cabeça, que tinha erguido de um só movimento cheio de arrogância e, com voz entrecortada pelo choro, desculpou-se:

- Me perdoe, "seu" inspetor! A gente é pobre... Foi a patroa que me deu o "bichinho"... A gente pensa: vamos ter uma gemada, uma fritada, um doce, uma coisa ou
outra... Compra-se milho e se espera... e se espera... No fim a gente vem a saber que os outros é que comem os ovos... Ah! Meu Deus!... É duro! É duro! É sina da
gente...

A rapariga falava desigualmente: ora alongava as sílabas, ora fazia desaparecer outras: mas sempre possuída das palavras, com um forte acento de paixão, superposto ao
choro. As palavras saíam-lhe animadas, cheias de uma grande dor, bem distante da pueril querela que as provocara. Vinham das profundezas do seu ser, das longínquas
partes que guardam uma inconsciente memória do passado, para manifestarem o desespero daquela vida, os sofrimentos milenares que a natureza lhe fazia sofrer e os
homens conseguiram aumentar. Senti-me comunicado de sua imensa emoção: ela penetrava-me tão fundo que despertava nas minhas células já esquecidas a memória
enfraquecida desses sofrimentos contínuos que me pareciam eternos; e achando-os por debaixo das noções livrescas, por debaixo da palavra articulada, no fundo da
minha organização, espantei-me, aterrei-me, tive desesperos e cristalizei uma angústia que me andava esparsa.

O inspetor procurou acalmá-la; a outra, muito popularmente, pôs-se a chorar explicando que não furtara os ovos, que não os comera, mas que guardara unicamente o
primeiro, temendo que fosse "mandinga", "coisa-feita", e que, depois, com a continuação, não os restituíra com vergonha, mas que o faria logo que chegasse a casa.
Acalmadas e repreendidas, foram-se e a delegacia em breve regressou à sua atmosfera enervante. (...)

Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Carminha. Rio de Janeiro: Ediouro. sd...p. 57-8.

Com relação à tipologia textual e à estilística, julgue o item a seguir.

No fragmento "É por isso que a comadre... ", as reticências foram usadas por economia, já que o leitor pode suprir com facilidade o restante da fala da dona da galinha
pedrês.

Certo
Errado

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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
901) Na delegacia

(...) Da delegacia, por entre essa bulha, percebemos que um vozeiro se aproximava. O inspetor levantou a pena e esperou. Um grande magote de povo invadia a sala. Os
soldados correram e contiveram a multidão. Na frente. vinham duas mulheres do povo, desgrenhadas, rotas, que dois soldados, com esforço, mantinham separadas. Um
deles, sem largar a mulher, explicou ao inspetor.

- Estavam brigando e pelo caminho ainda se atracaram: nós ...

E logo ambas as duas se quiseram justificar, falando ao mesmo tempo. O inspetor repreendeu-as severamente. O soldado expôs. Moravam em uma estalagem próxima,
eram lavadeiras, uma era casada e outra tinha "seu homem".

- Por que foi? perguntou o policial.

De novo quiseram narrar ao mesmo tempo o motivo de tão apaixonado pugilato.

- Assim não pode ser, fez o inspetor. Ou uma ou outra... Vá, fale a senhora. acabou designando uma delas.

- Vossa senhoria sabe: sou pobre... Tenho urna galinha. Mais de uma: mas foi a pedrês. E não é de hoje, há muito tempo, sim senhor. A gente não pode, é verdade: mas
que se há de fazer? Um bichinho é sempre bom "seu" inspetor; dá alegria e ajuda a gente... É por isso que a comadre...

- Diga a senhora afinal por que foi... Vá! intimou o inspetor.

- Eu já digo, sim senhor. Há muito tempo que a minha galinha punha e eu nada de ver os ovos. Procurava daqui procurava dali, nada de achar... Hoje eu tinha saído para
levar o jantar do Manduca e quando voltei vi que a galinha.. vinha saindo da casa dessa mulher com a cara de quem já pôs... Ah! "seu" inspetor! deu-me uma gana, uma
coisa que eu mesma não sei ... Xinguei, fez ela por fim: e foi por isso...

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Acabou a narração humilde com uma modulação de choro na voz.

- E a senhora que diz a isso? perguntou a autoridade à outra.

- Não foi assim, não senhor... Essa mulher sempre embicava comigo... Não sei por que, sempre andava com rezinga ...

Um dia era isso, outro dia era aquilo... Se o vento punha a sua roupa no chão, era eu: se ...

- Mas afinal a galinha saiu ou não saiu de sua casa?

- Saiu, sim senhor: mas foi por acaso ...

- Por acaso o quê! sua ladra, sua p ...

- Que é isso? exclamou severamente o inspetor. Isto aqui é estalagem? Meto-a no xadrez! Está ouvindo?

A mulher descaiu logo a cabeça, que tinha erguido de um só movimento cheio de arrogância e, com voz entrecortada pelo choro, desculpou-se:

- Me perdoe, "seu" inspetor! A gente é pobre... Foi a patroa que me deu o "bichinho"... A gente pensa: vamos ter uma gemada, uma fritada, um doce, uma coisa ou
outra... Compra-se milho e se espera... e se espera... No fim a gente vem a saber que os outros é que comem os ovos... Ah! Meu Deus!... É duro! É duro! É sina da
gente...

A rapariga falava desigualmente: ora alongava as sílabas, ora fazia desaparecer outras: mas sempre possuída das palavras, com um forte acento de paixão, superposto ao
choro. As palavras saíam-lhe animadas, cheias de uma grande dor, bem distante da pueril querela que as provocara. Vinham das profundezas do seu ser, das longínquas
partes que guardam uma inconsciente memória do passado, para manifestarem o desespero daquela vida, os sofrimentos milenares que a natureza lhe fazia sofrer e os
homens conseguiram aumentar. Senti-me comunicado de sua imensa emoção: ela penetrava-me tão fundo que despertava nas minhas células já esquecidas a memória
enfraquecida desses sofrimentos contínuos que me pareciam eternos; e achando-os por debaixo das noções livrescas, por debaixo da palavra articulada, no fundo da
minha organização, espantei-me, aterrei-me, tive desesperos e cristalizei uma angústia que me andava esparsa.

O inspetor procurou acalmá-la; a outra, muito popularmente, pôs-se a chorar explicando que não furtara os ovos, que não os comera, mas que guardara unicamente o
primeiro, temendo que fosse "mandinga", "coisa-feita", e que, depois, com a continuação, não os restituíra com vergonha, mas que o faria logo que chegasse a casa.
Acalmadas e repreendidas, foram-se e a delegacia em breve regressou à sua atmosfera enervante. (...)

Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Carminha. Rio de Janeiro: Ediouro. sd...p. 57-8.

O item que se segue foi reescrito a partir de fragmentos do texto. Julgue-o quanto à pontuação.

De novo, quiseram narrar ao mesmo tempo, o motivo de tão apaixonado pugilato.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
902) Quanto ao uso correto da língua portuguesa, julgue o item a seguir.

Ao se defrontar com o olhar; perplexo do jornaleiro, em reconhecendo o freguês que se encontrava mudo a sua frente, o comprador exitou se entrava direto no assunto,
ou não.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
903) Quanto ao uso correto da língua portuguesa, julgue o item a seguir.

O início do diálogo trata acerca de amenidades: o volume das vendas; o comércio parado; e a existência de publicações diferentes tipos.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - PPF/PF/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
904) Quanto ao uso correto da língua portuguesa, julgue o item seguinte.

A telefonista informou-lhe, hesitante, que até aquele momento haviam sido registrados oito nascimentos, mas que nenhum fora marcado com tão expressivo número.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - PCF/PF/Área 1/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
905) O anônimo

Tão logo o carteiro entregou a correspondência, Eduardo foi em busca daquilo que, a experiência já lhe ensinara, certamente estaria ali: a carta anônima. De fato, não
tardou a encontrar o envelope, àquela altura familiar: o seu nome e endereço escritos em neutra letra de imprensa, e a nenhuma indicação de remetente (alguns
missivistas anônimos usam pseudônimo. Aquele não fazia concessões: nada fornecia que pudesse alimentar especulações com respeito à identidade).

Com dedos um pouco trêmulos - a previsibilidade nem sempre é o antídoto da emoção - Eduardo abriu o envelope. Continha, como de outras vezes, uma única folha de
papel oficio manuscrita em letra de imprensa. Como de hábito, começava afirmando: "Descobri teu segredo." Nova linha, parágrafo, e aí vinha a acusação.

No presente caso: desonestidade. "Todos acham que você é um homem sério, correto", dizia a carta, "mas nós dois sabemos que você não passa de um refinado patife.
Você está roubando seu sócio, Eduardo. Há muito tempo. Você vem desviando dinheiro da firma para a sua própria conta bancária. Você disfarça o rombo com supostos
prejuízos nos negócios. Seu sócio, que é um homem bom, acredita em você. Mas a mim você não engana, Eduardo. Eu sei de tudo que você está fazendo. Conheço suas
trapaças tão bem como você."

Eduardo não pôde deixar de sorrir. Boa tentativa, aquela, do missivista anônimo. Desonestidade na firma, isto não é tão incomum. Com um sócio tão crédulo como era o
Ênio, Eduardo de fato não teria qualquer dificuldade em subtrair dinheiro da empresa.

Só que ele não estava fazendo isso. Em termos de negócios, era escrupulosamente honesto. Mais que isto, muitas vezes repassara dinheiro para a conta de Ênio - um
trapalhão em matéria de finanças - sem que este soubesse. Honesto - e generoso. Contudo, como certos caçadores tão pertinazes quanto incompetentes, o autor da
carta anônima atirara no que vira e acertara no que não vira.

Eduardo enganava Ênio, sim. Mas não na firma. Há meses - em realidade, desde que aquela história das cartas anônimas começara - tinha um caso com a mulher do
sócio, Vera: grande mulher. Claro, não poderia garantir que não sentia um certo prazer em passar para trás o amigo que sempre fora mais brilhante e mais bem sucedido
do que ele, mas, de qualquer forma isto nada tinha a ver com a empresa. Desonestidade nos negócios? Não. Tente outra, missivista. Quem sabe na próxima você acerta.
Tente. Tente já.

Sentou à mesa, tomou uma folha de papel oficio e escreveu, numa bela mas inconspícua letra de imprensa: "Descobri teu segredo."

Moacyr Seliar Correio Brasiliense. Caderno Dois.p 2, 21/12/97 (com adaptações)

Moacyr Scliar, consagrado ficcionista brasileiro, tem um estilo de escrita em que a preocupação com a escolha vocabular e com o ritmo da frase não turvam o potencial
comunicativo do texto. Com base nesse aspecto, julgue o item a seguir.

Todos os travessões estão empregados para ampliar e destacar as idéias anteriormente expostas.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - PCF/PF/Área 1/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
906) Com relação ao uso correto dos sinais de pontuação, julgue o item abaixo.

Este episódio se soma a outros, que nos levam a questionar: de fato vivemos em um país democrático? No dia 8 de agosto, chegaram, à Universidade de Brasília,
documentos secretos do Exército brasileiro com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra é o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura; no meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - PCF/PF/Área 1/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
907) Com relação ao uso correto dos sinais de pontuação, julgue o item abaixo.

Este episódio, somado a outros, nos leva a questionar se de fato vivemos em um país democrático. No dia 28 de agosto, chegaram à Universidade de Brasília,
documentos secretos do Exército brasileiro com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda: assombra o fato de que estas investigações não pararam
na época da ditadura, no meio dos documentos são encontrados alguns. que datam de 1995.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - PCF/PF/Área 1/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
908) Com relação ao uso correto dos sinais de pontuação, julgue o item abaixo.

Este episódio se soma a outros que nos levam a questionar se de fato vivemos em um país democrático. No dia 28 de agosto chegaram à Universidade de Brasília
documentos secretos do Exército brasileiro, com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra: o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura; no meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - PCF/PF/Área 1/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
909) Com relação ao uso correto dos sinais de pontuação, julgue o item abaixo.

Este episódio se soma a outros; isso nos leva a questionar: de fato vivemos em um país democrático!? No dia 28 de agosto chegaram, à Universidade de Brasília,
documentos secretos, do Exército brasileiro, com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra: o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura! No meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995!

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/54753

CEBRASPE (CESPE) - PCF/PF/Área 1/1997


Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
910) Com relação ao uso correto dos sinais de pontuação, julgue o item abaixo.

Este episódio, se soma a outros, que nos levam a questionar se de fato vivemos em um país democrático; no dia 28 de agosto, chegaram, à Universidade de Brasília,
documentos secretos do Exército brasileiro, com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra é o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura; no meio dos documentos, são encontrados alguns, que datam de 1995.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/2341668

CEBRASPE (CESPE) - Aux Per (POLC AL)/POLC AL/2023


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
911) Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil
pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar
em um salão repleto de cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são notoriamente objetos de
tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto, os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou
fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor,
reprodutor, circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a imagem do seu conteúdo desbotado,
largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos, Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes
corporais — reduzidos a formas, cores e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos meticulosamente em
espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.

Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se os corpos expostos fossem sintéticos ou de
animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós, espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se
fossem apenas modelos de plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As exposições de
corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido, mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do
espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e
modelados, em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era antes acessível apenas aos
anatomistas.

Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

A respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1, julgue o item que se segue.

Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do terceiro período do primeiro parágrafo caso se suprimisse a preposição empregada no trecho “Adentrar em um
salão”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1738835

CEBRASPE (CESPE) - Ag Pol (PC AL)/PC AL/2021


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
912) O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e
profissionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de
suas ações e foco à proteção da comunidade.

O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral
ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental
para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da
polícia.

No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as
atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a
importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se seguem.

Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas, o trecho “relações das forças policiais com a comunidade” poderia ser substituído por
relações entre as forças policiais e a comunidade.

Certo
Errado

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 33/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/589420

CEBRASPE (CESPE) - 1º Ten (PM MA)/PM MA/Cirurgião-Dentista/2018


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
913) Texto CG1A1BBB

Quando dizemos que uma pessoa é doce, fica bem claro que se trata de um elogio, e de um elogio emocionado, porque parte de remotas e ternas lembranças: o primeiro
sabor que nos recebe no mundo é o gosto adocicado do leite materno, e dele nos lembraremos pelo resto de nossas vidas. A paixão pelo açúcar é uma constante em
nossa cultura. O açúcar é fonte de energia, uma substância capaz de proporcionar um instantâneo “barato” que reconforta nervos abalados. É paradoxal, portanto, a
existência de uma doença em que o açúcar está ali, em nossa corrente sanguínea, mas não pode ser utilizado pelo organismo por falta de insulina. As células imploram
pelo açúcar que não conseguem receber, e que sai, literalmente, na urina. O diabetes é conhecido desde a Antiguidade, sobretudo porque é uma doença de fácil
diagnóstico: as formigas se encarregam disso. Há séculos, sabe-se que a urina do diabético é uma festa para o formigueiro. Também não escapou aos médicos de outrora
o fato de que a pessoa diabética urina muito e emagrece. “As carnes se dissolvem na urina”, diziam os gregos.

Moacyr Scliar. Doce problema. In: A face oculta —


inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001 (com adaptações).

No que concerne às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CG1A1BBB, julgue o item.

Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos do texto caso o trecho “aos médicos” fosse reescrito como dos médicos.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/589941

CEBRASPE (CESPE) - SM (PM MA)/PM MA/Combatente/2018


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
914) Texto CG2A1BBB

A respeito de aspectos linguísticos do texto CG2A1BBB, julgue o item.

A correção gramatical do texto seria mantida com a substituição da preposição para pela preposição a, em para participar da solenidade de lançamento do Projeto
Parceiros da Paz e da Campanha Maranhão na Prevenção às Drogas.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/620614

CEBRASPE (CESPE) - AI (ABIN)/ABIN/2018


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
915) Texto

A atividade de inteligência é o exercício de ações especializadas para a obtenção e análise de dados, produção de conhecimentos e proteção de conhecimentos para o
país. Inteligência e contrainteligência são os dois ramos dessa atividade. A inteligência compreende ações de obtenção de dados associadas à análise para a compreensão
desses dados. A análise transforma os dados em cenário compreensível para o entendimento do passado, do presente e para a perspectiva de como tende a se configurar
o futuro. Cabe à inteligência tratar fundamentalmente da produção de conhecimentos com o objetivo específico de auxiliar o usuário a tomar decisões de maneira mais
fundamentada. A contrainteligência tem como atribuições a produção de conhecimentos e a realização de ações voltadas à proteção de dados, conhecimentos,
infraestruturas críticas — comunicações, transportes, tecnologias de informação — e outros ativos sensíveis e sigilosos de interesse do Estado e da sociedade. O trabalho
desenvolvido pela contrainteligência tem foco na defesa contra ameaças como a espionagem, a sabotagem, o vazamento de informações e o terrorismo, patrocinadas por
instituições, grupos ou governos estrangeiros.

Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto.

O sentido do texto seria prejudicado, embora sua correção gramatical fosse preservada, caso a preposição presente na expressão “contra ameaças” fosse substituída pela
preposição de.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/684341

CEBRASPE (CESPE) - PCF/PF/Área 1/2018


https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 34/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
916) Texto CB1A1AAA

Não há dúvida de que a televisão apresenta ao público uma visão distorcida de como a ciência forense é conduzida e sobre o que ela é capaz, ou não, de realizar. Os
atores que interpretam a equipe de investigação, por exemplo, são uma mistura de policial, detetive e cientista forense — esse perfil profissional não existe na vida real.
Toda profissão, individualmente, já é complexa o bastante e demanda educação, treinamento e métodos próprios. A especialização dentro dos laboratórios tornou-se uma
norma desde o final da década de 80 do século passado. O cientista forense precisa conhecer os recursos das outras subdisciplinas, mas ninguém é especialista em todas
as áreas da investigação criminal. Além disso, os laboratórios frequentemente não realizam todos os tipos de análise devido ao custo, à insuficiência de recursos ou à
pouca procura.

As séries da TV retratam incorretamente os cientistas forenses, mostrando-os como se tivessem tempo de sobra para todos os casos. Os programas mostram diversos
detetives, técnicos e cientistas dedicando toda sua atenção a uma investigação. Na realidade, cada cientista recebe vários casos ao mesmo tempo. A maioria dos
laboratórios acredita que o acúmulo de trabalho é o maior problema que enfrentam, e boa parte dos pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade de dar
conta de tanto serviço.

Os programas de investigação criminal de ficção não reproduzem corretamente o que ocorre na vida real quando o assunto são as técnicas científicas: um cientista
forense da Universidade de Maryland estima que cerca de 40% do que é mostrado no CSI não existe. Os investigadores verdadeiros não conseguem ser tão precisos
quanto suas contrapartes televisivas. Ao analisar uma amostra desconhecida em um aparelho com telas brilhantes e luzes piscantes, o investigador de um desses seriados
pode conseguir uma resposta do tipo “batom da marca X, cor 42, lote A-439”. O mesmo personagem talvez interrogue um suspeito e declare “sabemos que a vítima
estava com você, pois identificamos o batom dela no seu colarinho”. No mundo real, os resultados quase nunca são tão exatos, e o investigador forense provavelmente
não confrontaria diretamente um suspeito. Esse desencontro entre ficção e realidade pode acarretar consequências bizarras. Em Knoxville, Tennessee, um policial relatou:
“Estou com um homem cujo carro foi roubado. Ele viu uma fibra vermelha no banco traseiro e quer que eu descubra de onde ela veio, em que loja foi comprada e qual
cartão de crédito foi usado”.

A realidade do CSI. In: Scientific American Brazil. Segmento. Internet: <http://www2.uol.com.br> (com adaptações).

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, bem como o disposto no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se
segue.

A preposição “de” empregada logo após “dificuldade” poderia ser corretamente substituída por em.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/686652

CEBRASPE (CESPE) - EPF/PF/2018


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
917) Texto 13A1AAA

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição de condenados foi-se extinguindo. Em algumas
dezenas de anos, desapareceu o corpo como alvo principal da repressão penal: o corpo supliciado, esquartejado, amputado, marcado simbolicamente no rosto ou no
ombro, exposto vivo ou morto, dado como espetáculo. Ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o,
ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos
crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e
de admiração.

A punição vai-se tornando a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência
abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime, e não mais o abominável
teatro.

Sob o nome de crimes e delitos, são sempre julgados corretamente os objetos jurídicos definidos pelo Código. Porém julgam-se também as paixões, os instintos, as
anomalias, as enfermidades, as inadaptações, os efeitos de meio ambiente ou de hereditariedade. Punem-se as agressões, mas, por meio delas, as agressividades, as
violações e, ao mesmo tempo, as perversões, os assassinatos que são, também, impulsos e desejos. Dir-se-ia que não são eles que são julgados; se são invocados, é
para explicar os fatos a serem julgados e determinar até que ponto a vontade do réu estava envolvida no crime. As sombras que se escondem por trás dos elementos da
causa é que são, na realidade, julgadas e punidas.

O juiz de nossos dias — magistrado ou jurado — faz outra coisa, bem diferente de “julgar”. E ele não julga mais sozinho. Ao longo do processo penal, e da execução da
pena, prolifera toda uma série de instâncias anexas. Pequenas justiças e juízes paralelos se multiplicaram em torno do julgamento principal: peritos psiquiátricos ou
psicológicos, magistrados da aplicação das penas, educadores, funcionários da administração penitenciária fracionam o poder legal de punir. Dir-se-á, no entanto, que
nenhum deles partilha realmente do direito de julgar; os peritos não intervêm antes da sentença para fazer um julgamento, mas para esclarecer a decisão dos juízes.
Todo o aparelho que se desenvolveu há anos, em torno da aplicação das penas e de seu ajustamento aos indivíduos, multiplica as instâncias da decisão judiciária,
prolongando-a muito além da sentença.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento


da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987, p. 8-26 (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 13A1AAA, julgue o item.

A supressão da preposição “de” empregada logo após “ferocidade”, no trecho “acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados”,
manteria a correção gramatical do texto.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/699013

CEBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC SE)/PC SE/2018


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
918) O Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) da Polícia Civil de Sergipe atende a um público específico, que frequentemente se torna vítima de
diversos tipos de violência. Idosos, homossexuais, mulheres, crianças e adolescentes têm recebido atenção constante no DAGV, onde o atendimento ganha força e se
especializa diariamente.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 35/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A unidade surgiu como delegacia especializada em setembro de 2004. Agentes e delegados de atendimento a grupos vulneráveis realizam atendimento às vítimas,
centralizam procedimentos relativos a crimes contra o público vulnerável registrados em outras delegacias, abrem inquéritos e termos circunstanciados e fazem
investigações de queixas.

Internet: <www.ssp.se.gov.br> (com adaptações).

Com relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados se, no trecho “a um público específico”, a preposição “a” fosse suprimida.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/551436

CEBRASPE (CESPE) - Sold (CBM AL)/CBM AL/Combatente/2017


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
919) Texto

O açúcar arrasou o Nordeste. A faixa úmida do litoral, bem regada por chuvas, tinha um solo de grande fertilidade, muito rico em húmus e sais minerais, coberto por
matas tropicais da Bahia até o Ceará. Essa região de matas tropicais converteu-se em região de savanas. Naturalmente nascida para produzir alimentos, passou a ser
uma região de fome. O latifúndio açucareiro, destrutivo e avassalador, deixou rochas estéreis, solos lavados, terras erodidas. Fizeram-se, a princípio, plantações de
laranjas e mangas, que foram abandonadas e se reduziram a pequenas hortas que rodeavam a casa do dono do engenho, exclusivamente reservadas para a família do
plantador branco. Os incêndios que abriam terras aos canaviais devastaram a floresta e com ela a fauna; desapareceram os cervos, os javalis, as toupeiras, os coelhos, as
pacas e os tatus. A flora e a fauna foram sacrificadas, nos altares da monocultura, à cana-de-açúcar. A produção extensiva esgotou rapidamente os solos. A abundância e
a prosperidade eram, como de costume, simétricas à miséria da maioria da população, que vivia em estado crônico de subnutrição. Daqueles tempos coloniais nasceu o
costume, ainda vigente, de comer terra. Antigamente, castigava-se esse “vício africano” colocando-se mordaças nas bocas das crianças ou pendurando-as dentro de
cestas a grande distância do solo. A falta de ferro provoca anemia; o instinto leva as crianças a compensar com terra os sais minerais que não encontram em sua comida
habitual. O Nordeste brasileiro padece hoje a herança da monocultura do açúcar.

Eduardo Galeano. As veias abertas da América Latina.


Galeano de Freitas (Trad.). Rio de Janeiro, Paz e Terra (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto, julgue o item a seguir.

A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso a expressão “reservadas para a família” fosse alterada para reservadas à família.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/179664

CEBRASPE (CESPE) - PT (PM CE)/PM CE/2014


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
920) Mundo animal

No morro atrás de onde eu moro vivem alguns urubus. Eles decolam juntos, cerca de dez, e aproveitam as correntes ascendentes para alcançar as nuvens sobre a Lagoa
Rodrigo de Freitas. Depois, planam de volta, dando rasantes na varanda de casa. O grupo dorme na copa das árvores e lembra o dos carcarás do Mogli. Às vezes, eles
costumam pegar sol no terraço. Sempre que dou de cara com um, trato-o com respeito. O urubu é um pássaro grande, feio e mal-encarado, mas é da paz. Ele não ataca
e só vai embora se alguém o afugenta com gritos.

Recentemente, notei que um bem-te-vi aparecia todos os dias de manhã para roubar a palha da palmeira do jardim. De vez em quando, trazia a senhora para ajudar no
ninho. Comecei a colocar pão na mesa de fora, e eles se habituaram a tomar o café conosco. Agora, quando não encontram o repasto, cantam, reclamando do atraso.
Um outro casal descobriu o banquete, não sei a que gênero esses dois pertencem. A cor é um verde-escuro brilhante, o tamanho é menor do que o do bem-te-vi e o
Pavarotti da dupla é o macho.

A ideia de prender um passarinho na gaiola, por mais que ele se acostume com o dono, é muito triste. Comprei um periquito, uma vez, criado em cárcere privado, e o
soltei na sala. Achei que ele ia gostar de ter espaço. Saí para trabalhar e, quando voltei, o pobre estava morto atrás da poltrona. Ele tentou sair e morreu dando
cabeçadas no vidro. Carrego a culpa até hoje. De boas intenções o inferno está cheio.

O Rio de Janeiro existe entre lá e cá, entre o asfalto e a mata atlântica, mas a fauna daqui é mais delicada do que a africana e a indiana. Quem tem janela perto do verde
conhece bem o que é conviver com os micos. Nos meus tempos de São Conrado, eu costumava acordar com um monte deles esperando a boia. Foi a primeira vez que
experimentei cativar espécies não domesticadas.

Lanço aqui a campanha: crie vínculos com um curió, uma paca ou um formigueiro que seja. Eles são fiéis e conectam você com a mãe natureza. Experimente, ponha um
pãozinho no parapeito e veja se alguém aparece.

Fernanda Torres. In: Veja Rio, 2/12/2012 (com adaptações).

Com relação às ideias e às suas estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item a seguir.

A correção gramatical do texto seria preservada caso o trecho “conectam você com a mãe natureza” fosse reescrito da seguinte maneira: conectam você para com a mãe
natureza.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/243226

CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2014


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
921) O uso indevido de drogas constitui, na atualidade, séria e persistente ameaça à humanidade e à estabilidade das estruturas e valores políticos, econômicos, sociais
e culturais de todos os Estados e sociedades. Suas consequências infligem considerável prejuízo às nações do mundo inteiro, e não são detidas por fronteiras: avançam

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 36/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
por todos os cantos da sociedade e por todos os espaços geográficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos étnicos, independentemente de classe social e
econômica ou mesmo de idade. Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos
crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade e a violência. Esses fatores ameaçam a soberania nacional e afetam a estrutura social e
econômica interna, devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, de forma a
aperfeiçoar e otimizar seus mecanismos de prevenção e repressão e garantir o envolvimento e a aprovação dos cidadãos.

Internet: <www.direitoshumanos.usp.br>.

No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.

O emprego da preposição “com”, em “com a criminalidade e a violência”, deve-se à regência do vocábulo “conexos”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/144255

CEBRASPE (CESPE) - AgFEP (DEPEN)/DEPEN/2013


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
922) O Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) informa que o crescimento da população carcerária tem sofrido retração nos últimos quatro anos. Segundo análise
do DEPEN, essa redução do encarceramento decorre de muitos fatores. A expansão da aplicação, por parte do Poder Judiciário, de medidas e penas alternativas; a
realização de mutirões carcerários pelo Conselho Nacional de Justiça; a melhoria do aparato preventivo das corporações policiais e a melhoria das condições sociais da
população são fatores significativos na diminuição da taxa. No entanto, apesar da redução da taxa anual de encarceramento, o Brasil ainda apresenta um déficit de vagas
de 194.650.

Internet: <www.mj.gov.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativo ao texto acima.

Mantêm-se a correção gramatical e as informações originais do período ao se substituir “decorre de” por decorre em.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/110065

CEBRASPE (CESPE) - AA (PRF)/PRF/2012


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
923) O sítio da Polícia Rodoviária Federal disponibiliza uma ferramenta que mostra as condições das estradas federais. Ao clicar cada uma dessas estradas, o cidadão terá
uma visão completa da situação de pavimentação, dos trechos com curvas perigosas, da quantidade de tráfego, da existência de obras no local e da qualidade da
sinalização.
Idem, ibidem (com adaptações).

Julgue o item consecutivo, a respeito do texto acima.

No trecho “o cidadão terá uma visão completa da situação de pavimentação, dos trechos com curvas perigosas, da quantidade de tráfego, da existência de obras no local
e da qualidade”, o emprego de preposição e de artigo definido em “dos” e “da” constitui recurso de paralelismo sintático exigido pela regência de “visão” e pela
concordância com os complementos.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/845741

CEBRASPE (CESPE) - Esc Pol (PC ES)/PC ES/2011


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
924) Uma das constantes aspirações dos homens é a de viver em uma sociedade de iguais. Mas é claro que as desigualdades naturais são muito mais difíceis de vencer
que as desigualdades sociais. Por essa razão, aqueles que resistem às reivindicações de maior igualdade são levados a considerar que as desigualdades são, em sua
maior parte, naturais e, como tais, invencíveis ou mais dificilmente superáveis. Ao contrário, aqueles que lutam por maior igualdade estão convencidos de que as
desigualdades são, em sua maior parte, sociais ou históricas. Pense-se no príncipe dos escritores igualitários: Rousseau. No Discurso sobre a Origem da Desigualdade
entre os Homens, ele sustenta que a natureza fez os homens iguais e a civilização os tornou desiguais ou, em outras palavras, que as desigualdades entre os homens têm
uma origem social e, por isso, o homem, voltando à natureza, pode retornar à igualdade. Experimente-se agora considerar o príncipe dos escritores não igualitários:
Nietzsche. Para o autor de Além do Bem e do Mal, os homens são, por natureza, desiguais e apenas a sociedade, com sua moral de rebanho, com sua religião baseada na
compaixão, é que fez que eles se tornassem iguais. Onde Rousseau vê desigualdades artificiais e, portanto, condenáveis e superáveis, Nietzsche vê desigualdades
naturais e, portanto, não condenáveis nem superáveis. Ao passo que em nome da igualdade natural o igualitário condena as desigualdades sociais, em nome da
desigualdade natural o não igualitário condena a igualdade social.

A diferença entre desigualdade natural e desigualdade social é relevante para o problema do preconceito pela seguinte razão: com frequência, o preconceito nasce da
superposição à desigualdade natural de uma desigualdade social que não é reconhecida como tal, sem, portanto, que se reconheça que a desigualdade natural foi
agravada pela superposição de uma desigualdade criada pela sociedade e que, ao não ser reconhecida como tal, é considerada ineliminável.

Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais. São Paulo: Ed. UNESP, 2002, p. 112-3 (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e à estrutura linguística do texto acima.

No trecho “estão convencidos de que as desigualdades são, em sua maior parte, sociais ou históricas”, a omissão da preposição “de” prejudicaria a correção gramatical do
período.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/846845

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 37/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

CEBRASPE (CESPE) - Aux Per ML (PC ES)/PC ES/2011


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
925) No dia 3 de julho de 1950, a Coreia do Norte atacou e tomou Seul, a capital do Sul. Começava ali uma guerra que opunha os povos de um país dividido, com os
Estados Unidos da América de um lado e a China e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas do outro. O conflito durou cerca de três anos e terminou com o país
ainda dividido ao meio. O saldo? Três milhões e meio de mortos.

Recentemente, a Coreia do Norte, mais uma vez, atacou seus irmãos do Sul. Mesmo 65 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial e do rateio do mundo entre
comunistas e capitalistas, os coreanos seguem presos aos dogmas de seus governos. O bombardeio ordenado por Pyongyang atingiu uma ilha do país vizinho, matou
duas pessoas e feriu pelo menos dezoito. A justificativa do Norte foram manobras supostamente feitas pelos sulistas em águas sob sua jurisdição.

A tensão na fronteira é grande. O governo de Seul ameaça com uma retaliação que pode desencadear um confronto de proporções catastróficas, não só para os coreanos
de ambos os lados, mas para todo o planeta.

Jornal do Brasil, Editorial, 24/11/2010 (com adaptações).

Em relação às ideias e à estrutura linguística do texto acima, julgue o item a seguir.

A presença da preposição a em “aos dogmas” decorre da regência da forma verbal “seguem”, que exige complemento regido por essa preposição.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - OTI (ABIN)/ABIN/Administração/2010


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
926)
Nas últimas décadas, o aumento dos índices de criminalidade e a atuação de organizações criminosas transnacionais colocaram a segurança pública entre as
principais preocupações da sociedade e do Estado brasileiros. A delinquência e a violência criminal afetam, em maior ou menor grau, toda a população, provocando
apreensão e medo na sociedade, e despertando o sentimento de descrença em relação às instituições estatais responsáveis pela manutenção da paz social.

No projeto Segurança Pública para o Brasil, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, aponta-se como principal causa do aumento da criminalidade o tráfico
de drogas e de armas. A articulação entre esses dois ilícitos potencializa e diversifica as atividades criminosas. Homicídios dolosos, roubos, furtos, sequestros e latrocínios
estão, frequentemente, associados ao consumo e venda de drogas e à utilização de armas ilegais.

Mundialmente, o tripé integrado por narcotraficantes, terroristas e contrabandistas de armas atua em conjunto ou de forma complementar, constituindo uma
grave ameaça à sociedade e aos Estados nacionais. A globalização favoreceu a expansão geográfica dos crimes transnacionais, cujos agentes utilizam as facilidades
comerciais, as comunicações e os múltiplos meios de transportes para encobrir suas atividades ilícitas.

Em razão da complexidade, da amplitude e do poderio das redes criminosas transnacionais, a solução para a criminalidade depende de decisões político-
econômico-sociais e, concomitantemente, de ações preventivas e repressivas de órgãos estatais. Nesse contexto, as operações de inteligência são instrumentos legais de
que dispõe o Estado na busca pela manutenção e proteção de dados sigilosos.

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), deve assumir a missão de centralizar, processar e distribuir
dados e informações estratégicas para municiar os órgãos policiais (federais, estaduais e municipais) nas ações de combate ao crime organizado. Além disso, a ABIN é
responsável por manter contato com os serviços de inteligência parceiros, para favorecer a troca de informações e a cooperação multilateral.

Cristina Célia Fonseca Rodrigues. A atividade operacional em benefício da segurança pública: o combate ao crime organizado. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, n.o
5, out./2009. Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).

Com referência às estruturas linguísticas empregadas no texto, julgue o item subsequente.

Estaria gramaticalmente correto o emprego da preposição a antes de "toda a população" - a toda a população - visto que a forma verbal "afetam" apresenta dupla
regência.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - OTI (ABIN)/ABIN/Administração/2010


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
927) Nas últimas décadas, o aumento dos índices de criminalidade e a atuação de organizações criminosas transnacionais colocaram a segurança pública entre as
principais preocupações da sociedade e do Estado brasileiros. A delinquência e a violência criminal afetam, em maior ou menor grau, toda a população, provocando
apreensão e medo na sociedade, e despertando o sentimento de descrença em relação às instituições estatais responsáveis pela manutenção da paz social.

No projeto Segurança Pública para o Brasil, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, aponta-se como principal causa do aumento da criminalidade o tráfico de drogas
e de armas. A articulação entre esses dois ilícitos potencializa e diversifica as atividades criminosas. Homicídios dolosos, roubos, furtos, sequestros e latrocínios estão,
frequentemente, associados ao consumo e venda de drogas e à utilização de armas ilegais.

Mundialmente, o tripé integrado por narcotraficantes, terroristas e contrabandistas de armas atua em conjunto ou de forma complementar, constituindo uma grave
ameaça à sociedade e aos Estados nacionais. A globalização favoreceu a expansão geográfica dos crimes transnacionais, cujos agentes utilizam as facilidades comerciais,
as comunicações e os múltiplos meios de transportes para encobrir suas atividades ilícitas.

Em razão da complexidade, da amplitude e do poderio das redes criminosas transnacionais, a solução para a criminalidade depende de decisões político-econômico-
sociais e, concomitantemente, de ações preventivas e repressivas de órgãos estatais. Nesse contexto, as operações de inteligência são instrumentos legais de que dispõe
o Estado na busca pela manutenção e proteção de dados sigilosos.

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), deve assumir a missão de centralizar, processar e distribuir dados

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
e informações estratégicas para municiar os órgãos policiais (federais, estaduais e municipais) nas ações de combate ao crime organizado. Além disso, a ABIN é
responsável por manter contato com os serviços de inteligência parceiros, para favorecer a troca de informações e a cooperação multilateral.

Cristina Célia Fonseca Rodrigues. A atividade operacional em benefício da segurança pública: o combate ao crime organizado. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, n.o
5, out./2009. Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).

Com referência às estruturas linguísticas empregadas no texto, julgue o item subsequente.

Na linha em destaque ("são instrumentos legais de que dispõe o Estado na busca pela" ), a preposição "de" empregada antes de "que" é exigência sintática da forma
verbal "dispõe"; portanto, sua retirada implicaria prejuízo à correção gramatical do período.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2010


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
928) A democracia é o único regime que permite ao cidadão ser contra, dentro da lei. Os demais regimes recusam ou reprimem esse direito e permitem ao cidadão
apenas ser a favor ou neutro, jamais ser contra. Portanto, para funcionar bem, a democracia precisa garantir ao cidadão aquilo que a distingue dos demais regimes: o
direito legal de ser contra.

Eleições no mundo todo são feitas somente com o voto a favor e não há como distinguir a democracia da ditadura, pois esta também permite o voto a favor. Muitos
ditadores do mundo submeteram-se a eleições e foram “reeleitos”, sempre com votos a favor.

No Brasil, há muitos políticos que, embora rejeitados por muitos, acabam sendo eleitos por poucos, lamentavelmente com votos suficientes para ganhar o cargo. O voto a
favor, sozinho, não garante a democracia.

As eleições atuais não detectam verdadeiramente a vontade da maioria dos cidadãos — um dos traços da democracia —, pois não levam em conta a rejeição dos eleitores
ao candidato. É uma democracia pela metade.

Para que uma eleição seja democrática, cada eleitor deveria receber duas cédulas, uma para o voto a favor do candidato preferido e outra para o voto contrário ao
candidato que ele não quer. Seriam apurados os votos a favor, os contrários e o saldo de votos. Assim, estaria eleito o candidato com o maior saldo de votos. Puro,
simples e democrático.

A primeira eleição seria talvez um pouco confusa para o eleitor e para o candidato, mas as vantagens seriam tão grandes que ambos aprenderiam logo para a eleição
seguinte.

De início, a vantagem seria a imediata exclusão de políticos “profissionais”, picaretas, enganadores, populistas, marqueteiros, tudo de acordo com as regras democráticas,
pelo voto; nesse caso, tanto o voto a favor quanto o contrário. Mas a principal vantagem seria fazer funcionar plenamente a democracia, ao dar ao eleitor aquilo que a
distingue, o direito de oposição legal.

Milton Nogueira. Voto a favor, voto contrário.


Internet: <www.cartacapital.com.br> (com adaptações).

Com relação a aspectos estruturais do texto, julgue o item subsequente.

O trecho “o direito de oposição legal” exerce a função de complemento da forma verbal “dar”.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - EPF/PF/2009


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
929)
A história é o lugar onde acontece o processo da superação do particular e da afirmação do geral. Trata-se da famosa astúcia da razão que se realiza na história.
A história é, portanto, a cena da dominação; dizendo de outro modo, a dominação se realiza na história. Poderíamos dizer que a dominação tem características europeias,
o que pode inclusive ser confirmado historicamente. A globalização surgiu na Europa com o movimento protestante e hoje domina o mundo.

O mundo é dominado pela racionalidade subjetiva, no contexto histórico dominado pela racionalidade europeia. A dominação e a colonização do mundo são,
portanto, as últimas palavras da modernidade, e por isso temos de nos perguntar qual é o preço a pagar para sermos modernos e entrarmos no mundo global.

Miroslav Milovic. Comunidade da diferença. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004, p. 20 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, tomando por base a organização do texto acima.

Na linha 1, a repetição da preposição de antes de "superação", "particular" e "afirmação" indica que esses três termos estão empregados como complemento do nome
"processo", caracterizando-o como acontecimento na história.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/22376

CEBRASPE (CESPE) - EPF/PF/2009

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
930) Não existem soluções mágicas, é claro, mas uma coisa é certa: uma crise global requer soluções globais. Se não as encontrarmos, as consequências serão
desastrosas, a começar pela morte de 2 milhões de crianças nos próximos cinco anos. Por conta da globalização, ninguém será poupado, especialmente aqueles que são
vítimas inocentes: as vulneráveis populações da África, por exemplo, e as mulheres. Ela atinge todos os aspectos da sociedade: educação, segurança alimentar, as
perspectivas de desenvolvimento da chamada economia verde etc. Ela também fortalece o "egotismo nacionalista" e incrementa a xenofobia. Esta crise, porém, não é
apenas econômica; ela também é uma crise moral. É uma crise institucional e filosófica do sistema que construímos.

O mundo ruma para a incerteza? In: Planeta, ago./2008, p. 51 (com adaptações).

Tomando por base a organização do texto acima, julgue o item que se segue.

Devido às relações de coesão do último período do texto, estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto se fosse inserida a preposição de antes do
pronome "que", escrevendo-se de que.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2009


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
931) Ninguém duvida de que arma de fogo ilegal é um convite ao crime. O acesso a revólver, pistola ou espingarda tornou-se objeto de desejo de criminosos ou
candidatos a assassinos. Não raro, assaltos a residências visam, mais do que joias, dinheiro ou eletrodomésticos, às armas mantidas em casa para defesa da família em
caso de situação de perigo. O contrário, porém, ocorre com indesejável frequência.

Os moradores da casa tornam-se as primeiras vítimas de tiros.

Em suma: arma em mãos despreparadas funciona como bomba-relógio. É sinônimo de risco para a sociedade.

Correio Braziliense, “Editorial”, 8/1/2009 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue o próximo item.

O emprego de sinal indicativo de crase em “às armas” justifica-se pela regência de “visam” e pela presença de artigo definido feminino plural.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/20812

CEBRASPE (CESPE) - OI (ABIN)/ABIN/2008


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
932)
Um homem do século XVI ou XVII ficaria espantado com as exigências de identidade civil a que nós nos submetemos com naturalidade. Assim que nossas
crianças começam a falar, ensinamos-lhes seu nome, o nome de seus pais e sua idade. Quando arranjarem seu primeiro emprego, junto com sua carteira de trabalho,
receberão um número de inscrição que passará a acompanhar seu nome. Um dia chegará em que todos os cidadãos terão seu número de registro: esta é a meta dos
serviços de identidade. Nossa personalidade civil já se exprime com maior precisão mediante nossas coordenadas de nascimento do que mediante nosso sobrenome.
Este, com o tempo, poderia muito bem não desaparecer, mas ficar reservado à vida particular, enquanto um número de identidade, em que a data de nascimento seria
um dos elementos, o substituiria para uso civil. O nome pertence ao mundo da fantasia, enquanto o sobrenome pertence ao mundo da tradição. A idade, quantidade
legalmente mensurável com uma precisão quase de horas, é produto de um outro mundo, o da exatidão e do número. Hoje, nossos hábitos de identidade civil estão
ligados, ao mesmo tempo, a esses três mundos.

Philippe Ariès. História social da criança e da família. Dora Flaksman (Trad.), p. 1-2 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item.

O emprego da preposição antes do pronome, em "a que", atende à regra gramatical que exige a preposição a regendo um dos complementos do verbo submeter.
Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Of (PM DF)/PM DF/Saúde/Dentística Restauradora/2007


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
933) Texto para o item

Em uma sociedade como a nossa, conhecemos, é certo, procedimentos de exclusão. O mais evidente, o mais familiar também, é a interdição. Sabe-se bem que não se
tem o direito de dizer tudo, que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância, que qualquer um, enfim, não pode falar de qualquer coisa. Tabu do objeto, ritual da
circunstância, direito privilegiado ou exclusivo do sujeito que fala: temos aí o jogo de três tipos de interdições que se cruzam, se reforçam ou se compensam, formando
uma grade complexa que não cessa de se modificar.

Notaria apenas que, em nossos dias, as regiões onde essa grade é mais cerrada, onde os buracos negros se multiplicam, são as regiões da sexualidade e as da política:
como se o discurso, longe de ser elemento transparente ou neutro no qual a sexualidade se desarma e a política se pacifica, fosse um dos lugares onde elas exercem, de
modo privilegiado, alguns de seus mais temíveis poderes. Por mais que o discurso seja aparentemente bem pouca coisa, as interdições que o atingem revelam logo,
rapidamente, sua ligação com o desejo e com o poder.

Nisto não há nada de espantoso, visto que o discurso — como a psicanálise nos mostrou — não é simplesmente aquilo que manifesta (ou oculta) o desejo; é, também,
aquilo que é objeto do desejo; e visto que — isto a história não cessa de nos ensinar — o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de
dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar.

Michel Foucault. A ordem do discurso. 6.ª ed., São Paulo: Loyola, 1996, p. 9-10 (com adaptações).

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Julgue o item seguinte, relativo às estruturas lingüísticas do texto.

O pronome “nos” complementa o sentido da forma verbal “queremos”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/454607

CEBRASPE (CESPE) - Of (PM DF)/PM DF/Capelão/Católico/2007


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
934) A leitura crítica pressupõe a capacidade do indivíduo de construir o conhecimento, sua visão de mundo, sua ótica de classe. Isso é possível através das discussões
em sala, do diálogo com os professores, com outros alunos e, até mesmo, do “diálogo cognitivo” com seu objeto de conhecimento. No “diálogo cognitivo” com o objeto
do conhecimento encontra-se o valor da apreensão dos conteúdos curriculares historicamente produzidos, pois não se constrói o conhecimento a partir do nada. À
medida que assimila criticamente os conteúdos (momento em que entra em ação a diretividade do professor, selecionando, sistematizando e apresentando os conteúdos),
o aluno realiza o diálogo cognitivo com seu objeto. A assimilação crítica ocorre quando os conteúdos são confrontados com os dados da realidade empírica, quando são
historicizados, relativizados no contexto que os gerou, remetidos às suas condições de produção, quando são apreendidos através da relação, tão conhecida na obra de
Freire, entre leitura da palavra e leitura do mundo.

Aparecida de Fátima Tiradentes dos Santos. Desigualdade social e dualidade escolar: conhecimento e poder em Paulo Freire e Gramsci. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 89.

Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

O trecho “de construir o conhecimento” estabelece relação de regência com o termo “capacidade” (R.1), especificando-lhe o significado.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Ag Pol (PC AC)/PC AC/2006


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
935) Assinale a opção em que a concordância e a regência estão corretas.

a) Existe muitas questões que são importantes como a do combate à tortura, o acesso à justiça, a concessão de certidões de nascimento, um direito básico da
personalidade, etc.
b) A vereança nos remeterão à achar formas para tornar os planos e ações governamentais na área dos direitos humanos bem mais eficientes e competentes.
c) O projeto popular democrático apenas alcançou ao governo federal; o Estado continua sendo dominado com elites e pela cultura da impunidade e privilégios dos
agentes públicos.
d) O objetivo supremo é, rompendo com uma lógica retrógrada, instalada nos grupos dominantes, construir uma gestão sustentada pelo efetivo respeito aos direitos
humanos.

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CEBRASPE (CESPE) - Papis (PC PA)/PC PA/2006


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
936) Considerando os trechos abaixo, que constituem um texto, assinale a opção em que há erro de regência.

a) A Inglaterra deu início ao constitucionalismo, como depois veio a ser entendido, quando, em 1215, os bispos e barões impuseram o rei João Sem Terra a Magna
Carta. Era o primeiro freio que se opunha ao poder dos reis.

b) O constitucionalismo inglês desencadeou conquistas liberais na sociedade. Apenas o habeas corpus bastaria para assegurar à Inglaterra um lugar proeminente na
História do Direito.

c) Sabe-se, contudo, da origem feudal dos grandes documentos ingleses: não eram cartas de liberdade do homem comum. Pelo contrário, eram contratos feudais
escritos, nos quais o rei, como suserano, comprometia-se a respeitar os direitos de seus vassalos.

d) Não afirmavam direitos humanos, mas direitos de estamentos. Em consonância com a estrutura social feudal, o patrimônio jurídico de cada um era determinado
pelo estamento, ordem ou estado a que pertencesse. Idem, ibidem (com adaptações).

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CEBRASPE (CESPE) - Ag Adm (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
937) Os atentados terroristas a Nova Iorque e Washington são a evidência de que o atual modelo de globalização afeta os esforços de implantação mundial dos
direitos humanos. Graças ao avanço da tecnologia de comunicações - dos meios de transporte à Internet -, o Planeta tornou-se, de fato, uma grande aldeia. Somos todos
vizinhos uns dos outros e podemos assistir, em tempo real, ao que se passa no hemisfério oposto ao que habitamos.

Frei Betto. Internet: <www.dhnet.org.br/denunciar> (com adaptações).

Com base no texto acima e considerando as múltiplas implicações do tema que ele focaliza, julgue o item seguinte.

O emprego de preposição em "ao que se passa" justifica-se pela regência do verbo "assistir".

Certo
Errado

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 41/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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CEBRASPE (CESPE) - Odonto (PF)/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
938) Na verdade, a integração da economia mundial - apontada pelas nações ricas e seus prepostos como alternativa única - vem produzindo, de um lado, a
globalização da pobreza e, de outro, uma acumulação de capitais jamais vista na história, o que permite aos grandes grupos empresariais e financeiros atuar em escala
mundial, maximizando oportunidades e lucros.

O discurso pretende impor essa idéia como caminho único para o desenvolvimento das nações, sejam elas ricas ou pobres. Na prática - hoje mais do que ontem
-, o mercado é uma via de mão única: livre para os países ricos e pleno de barreiras e restrições às nações emergentes. Os números comprovam isso. Segundo
estimativas da Associação Brasileira de Comércio Exterior, as barreiras impostas aos produtos brasileiros reduziram nossas exportações em cerca 16 de US$ 20 bilhões nos
últimos quatro anos.

A farsa neoliberal: o Brasil perde duas décadas no pesadelo da globalização. InfoAndes, maio/2000 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item subseqüente.

Na linha 7, a forma verbal "reduziram", responsável pelo emprego da preposição "em", admite, alternativamente, o emprego da preposição a, sem que as relações
semânticas e a coerência do texto sejam alteradas.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/34701

CEBRASPE (CESPE) - DPF/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
939) A polêmica sobre o porte de armas pela população não tem consenso nem mesmo dentro da esfera jurídica, na qual há vários entendimentos como: "o
cidadão tem direito a reagir em legítima defesa e não pode ter cerceado seu acesso aos instrumentos de defesa", ou "a utilização da força é direito exclusivo do Estado"
ou "o armamento da população mostra que o Estado é incapaz de garantir a segurança pública". Independente de quão caloroso seja o debate, as estatísticas estão
corretas: mais armas potencializam a ocorrência de crimes, sobretudo em um ambiente em que essas sejam obtidas por meios clandestinos. A partir daí, qualquer fato
corriqueiro pode tornar-se letal. O porte de arma pelo cidadão pode dar uma falsa sensação de segurança, mas na realidade é o caminho mais curto para os registros de
assaltos com morte de seu portador.

Internet: <http://www.serasa.com.br/guiacontraviolencia>. Acesso em 28/9/2004 (com adaptações).

A respeito do texto, julgue o item a seguir.

Na linha 1, o emprego da preposição por, que rege "população", estabelece a relação entre "porte" e "população".

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/51599

CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2004


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
940) Perito, com orgulho

Ben Hur, um senhor de aspecto venerando, prepara-se para comemorar os seus 86 anos de vida. Homem grande e de olhar calmo, perito aposentado da Polícia Federal, é
um perito à moda antiga: entrou para a Polícia Federal em 1955, após um curso ministrado pelo PCF Villanova (hoje, uma referência para os profissionais da área).

Foram 71 anos dedicados ao serviço público, pois antes trabalhou como guarda civil patrulhando o trânsito em uma motocicleta. Uma de suas memórias mais queridas foi
ter participado da inauguração de um dos maiores estádios de futebol do mundo - o Maracanã -, em 1950.

- A Polícia Federal foi minha casa, minha vida, orgulha-se o perito aposentado. Ele diz ainda que gostava muito do trabalho que realizava: "Fazia com muito amor e
respeito". Das 1.260 perícias realizadas, nenhum laudo cancelado. "Apenas um foi contestado, mas fui ao juiz e expliquei tudo. Deu tudo certo", afirmou.

Ben Hur lembra que as técnicas periciais eram outras. "A perícia no meu tempo era feita à mão. Também não tínhamos máquina fotográfica para auxiliar no trabalho",
disse ele. Entre uma lembrança e outra, não esquece de elogiar seus atuais colegas. "Os peritos sempre foram muito respeitados".

Depois de tantos anos servindo a sociedade, hoje o perito aposentado aproveita seu descanso curtindo os netos, sem nunca deixar de reverenciar a querida esposa,
falecida no início da década de 90, a quem ele, até hoje, dedica muito amor e carinho.

Idem, ibidem (com adaptações).

O fragmento seguinte, na ordem em que é apresentado, corresponde a reescrituras sucessivas dos parágrafos do texto acima. Julgue-o quanto à correção gramatical e à
manutenção das idéias originais.

Por ser uma pessoa muito afetuosa, Ben Hur serviu à sociedade brasileira muitos anos, e agora, aposentado, aproveita o descanso, para cuidar dos netos e lembrar da
querida esposa, falecida no início dos anos 90, cujo carinho e amor, até hoje, ele dedica.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/49668

CEBRASPE (CESPE) - EPF/PF/2002


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
941) Texto.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 42/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Lembremos que a modernidade se caracteriza não apenas por um novo modo de produção e de vida, mas também por uma nova forma de relacionamento entre os
homens na sociedade, o que influi até mesmo no julgamento que fazemos uns dos outros. Essa forma de relacionamento, que vem desde a Revolução Industrial, é
intermediada pelo trabalho, e os parâmetros para julgar as pessoas são o dinheiro e a propriedade.

Entretanto, trabalho e dinheiro não estão disponíveis para todos. Em cidades superpopulosas, em meio às crises das indústrias, freqüentemente os trabalhadores se vêem
sem meios de sobreviver. Essa relação entre os homens é, portanto, uma relação desigual, em que geralmente os trabalhadores estão em desvantagem, já que não
possuem meios estáveis de sobrevivência e dependem de empregadores.

Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 26.

Julgue o item seguinte, a respeito das estruturas lingüísticas empregadas no texto.

A substituição de "Lembremos" por Lembremo-nos de provoca erro gramatical.

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM DF)/PM DF/Combatente/2001


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
942) Texto LP-IV

A violência é a maior preocupação dos jovens: 64%deles morrem de medo de ser assaltados. Para discutir até que ponto esse pavor altera a rotina dos adolescentes, a
revista Veja reuniu garotos e garotas de classe média de São Paulo, entre 14 e 18 anos. Eis alguns desses depoimentos.

Depoimento I (Camila, 15 anos)

A violência muda nossa rotina. Evito sair à noite.Quando saio, prefiro ir a um shopping, pois sei que é um lugar seguro. Em um bar, na rua, fico muito exposta. Entra
qualquer um.

Depoimento II (Luciana, 17 anos)

Também não ando mais sozinha, só acompanhada. E a segurança de um lugar pesa bastante na hora de escolher um programa.

Depoimento III (Lígia, 16 anos)

Tenho medo não apenas quando estou longe de casa mas também perto. Há uma rua próxima de minha casa que é bem escura. Não passo mais sozinha à noite por lá.
Prefiro dar uma volta maior para chegar em casa a correr o risco de sofrer algum tipo de violência.

Depoimento IV (Juliano, 14 anos)

Eu até saio e freqüento bares na rua, mas sempre com mais gente, nunca sozinho. Fico também bastante atento para não ter nenhuma surpresa desagradável.

A vida na bolha de plástico. “Entrevista”. In: Veja Jovens, set./2001, p. 40-1 (com adaptações).

Com respeito às estruturas lingüísticas do texto LP-IV, julgue o item abaixo.

No depoimento III, o emprego da regência verbal em “Prefiro dar uma volta (...) a correr” revela um emprego informal, coloquial da língua portuguesa—uma linguagem
de jovens.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/49342

CEBRASPE (CESPE) - PPF/PF/2000


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
943) O texto abaixo foi modificado intencionalmente, mediante a retirada de vírgulas e a introdução de erros de grafia, de regência e de concordância.

As notas frias de Caxias

Uma pratica tão ilegal quanto comum nas prefeituras do interior do pais chamou à atenção da Polícia Federal no Maranhão. No municipio de Caxias a 350 quilometros de
São Luís o que poderia ser um crime administrativo banal vem ganhando indissios de uma verdadeira farra orçamentaria. O atual prefeito da cidade Hélio Queiroz (PSDB)
recolheu centenas de notas fiscais que garante serem frias e que teriam permitido a seu antessessor Paulo Marinho (PFL) desviar mais de R$ 1 milhão do caixa municipal.
Boa parte desses documentos foram emitidos pela Sercil Engenharia uma pequena firma de propriedade do engenheiro José Ribamar Costa Serra que admitiu o crime. O
esquema que serviria para enriquecer-lhe só comprometeu ainda mas suas finanças. Paulo Marinho hoje deputado federal defende-se das acusações. O inquérito da
Polícia Federal vai dizer quem está falando a verdade.

Istoé, 27/10/1999 (com adaptações).

Julgue o item a seguir com relação ao texto.

No quinto período, há um erro de regência verbal e um de grafia, respectivamente em "enriquecer-lhe" e em "mas".

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - EPF/PF/1999

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
944) Na delegacia

(...) Da delegacia, por entre essa bulha, percebemos que um vozeiro se aproximava. O inspetor levantou a pena e esperou. Um grande magote de povo invadia a sala. Os
soldados correram e contiveram a multidão. Na frente. vinham duas mulheres do povo, desgrenhadas, rotas, que dois soldados, com esforço, mantinham separadas. Um
deles, sem largar a mulher, explicou ao inspetor.

- Estavam brigando e pelo caminho ainda se atracaram: nós ...

E logo ambas as duas se quiseram justificar, falando ao mesmo tempo. O inspetor repreendeu-as severamente. O soldado expôs. Moravam em uma estalagem próxima,
eram lavadeiras, uma era casada e outra tinha "seu homem".

- Por que foi? perguntou o policial.

De novo quiseram narrar ao mesmo tempo o motivo de tão apaixonado pugilato.

- Assim não pode ser, fez o inspetor. Ou uma ou outra... Vá, fale a senhora. acabou designando uma delas.

- Vossa senhoria sabe: sou pobre... Tenho urna galinha. Mais de uma: mas foi a pedrês. E não é de hoje, há muito tempo, sim senhor. A gente não pode, é verdade: mas
que se há de fazer? Um bichinho é sempre bom "seu" inspetor; dá alegria e ajuda a gente... É por isso que a comadre ...

- Diga a senhora afinal por que foi... Vá! intimou o inspetor.

- Eu já digo, sim senhor. Há muito tempo que a minha galinha punha e eu nada de ver os ovos. Procurava daqui procurava dali, nada de achar... Hoje eu tinha saído para
levar o jantar do Manduca e quando voltei vi que a galinha.. vinha saindo da casa dessa mulher com a cara de quem já pôs... Ah! "seu" inspetor! deu-me uma gana, uma
coisa que eu mesma não sei ... Xinguei, fez ela por fim: e foi por isso...

Acabou a narração humilde com uma modulação de choro na voz.

- E a senhora que diz a isso? perguntou a autoridade à outra.

- Não foi assim, não senhor... Essa mulher sempre embicava comigo... Não sei por que, sempre andava com rezinga ...

Um dia era isso, outro dia era aquilo... Se o vento punha a sua roupa no chão, era eu: se ...

- Mas afinal a galinha saiu ou não saiu de sua casa?

- Saiu, sim senhor: mas foi por acaso ...

- Por acaso o quê! sua ladra, sua p ...

- Que é isso? exclamou severamente o inspetor. Isto aqui é estalagem? Meto-a no xadrez! Está ouvindo?

A mulher descaiu logo a cabeça, que tinha erguido de um só movimento cheio de arrogância e, com voz entrecortada pelo choro, desculpou-se:

- Me perdoe, "seu" inspetor! A gente é pobre... Foi a patroa que me deu o "bichinho"... A gente pensa: vamos ter uma gemada, uma fritada, um doce, uma coisa ou
outra... Compra-se milho e se espera... e se espera... No fim a gente vem a saber que os outros é que comem os ovos... Ah! Meu Deus!... É duro! É duro! É sina da
gente...

A rapariga falava desigualmente: ora alongava as sílabas, ora fazia desaparecer outras: mas sempre possuída das palavras, com um forte acento de paixão, superposto ao
choro. As palavras saíam-lhe animadas, cheias de uma grande dor, bem distante da pueril querela que as provocara. Vinham das profundezas do seu ser, das longínquas
partes que guardam uma inconsciente memória do passado, para manifestarem o desespero daquela vida, os sofrimentos milenares que a natureza lhe fazia sofrer e os
homens conseguiram aumentar. Senti-me comunicado de sua imensa emoção: ela penetrava-me tão fundo que despertava nas minhas células já esquecidas a memória
enfraquecida desses sofrimentos contínuos que me pareciam eternos; e achando-os por debaixo das noções livrescas, por debaixo da palavra articulada, no fundo da
minha organização, espantei-me, aterrei-me, tive desesperos e cristalizei uma angústia que me andava esparsa.

O inspetor procurou acalmá-la; a outra, muito popularmente, pôs-se a chorar explicando que não furtara os ovos, que não os comera, mas que guardara unicamente o
primeiro, temendo que fosse "mandinga", "coisa-feita", e que, depois, com a continuação, não os restituíra com vergonha, mas que o faria logo que chegasse a casa.
Acalmadas e repreendidas, foram-se e a delegacia em breve regressou à sua atmosfera enervante. (...)

Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Carminha. Rio de Janeiro: Ediouro. sd...p. 57-8.

Quanto ao emprego dos pronomes oblíquos no texto e a seus referentes diretos, julgue se esta correta a seguinte associação.

"as" / as duas mulheres trazidas à delegacia

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - PCF/PF/Área 1/1997


Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
945) Execução de exames periciais em documentos, moedas, mercadorias, instrumentos utilizados na prática da infração penal, em locais de crime ou de sinistro, bem
como a realização da coleta de dados necessários à complementação dessas perícias.

De acordo com o texto, julgue o item a seguir.

O texto está redigido como uma extensa frase nominal.


Certo
Errado

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
CEBRASPE (CESPE) - Papis (POLC AL)/POLC AL/2023
Língua Portuguesa (Português) - Crase
946) Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à entrega de seu material genético foram assuntos
bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo
indeterminado no índice também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.

Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar buscas e apreensões desarrazoadas e sem
mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões
arbitrárias de autoridades governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável (suspeita
individualizada da prática de um delito) e deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.

A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade.
Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional, nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi
condenado, está detido ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes futuros e não será
necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um mandado de busca e apreensão com o fim de apreender drogas,
em que há suspeita individualizada da existência de entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.

Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito constitucional — que proíbe buscas e apreensões
desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções
reconhecidas pela Corte Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal necessidade da
aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.

Internet: <www.revistadoutrina.trf4.jus.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.

No primeiro período do primeiro parágrafo, o emprego do sinal indicativo de crase em “à entrega” deve-se à regência do nome “submissão” e à determinação do vocábulo
“entrega” por artigo definido.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/2341669

CEBRASPE (CESPE) - Aux Per (POLC AL)/POLC AL/2023


Língua Portuguesa (Português) - Crase
947) Texto CB3A1
Em 2007, o Brasil recebeu a exposição de anatomia intitulada Bodies revealed: fascinating + real, traduzida como Corpo humano: real e fascinante. Cerca de 670 mil
pessoas de diversas cidades brasileiras puderam visitar a exposição na qual os objetos expostos eram nada menos do que 16 cadáveres e 225 órgãos humanos. Adentrar
em um salão repleto de cadáveres estripados e mutilados deveria suscitar a mesma sensação de uma câmara dos horrores, já que os mortos são notoriamente objetos de
tabu, fontes de mana, considerados impuros, perigosos e, não raramente, repugnantes. Entretanto, os corpos dissecados da exposição, apresentados esfolados ou
fatiados, inteiros ou em partes, eviscerados ou não, e tematicamente organizados em sistemas — esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestório, excretor,
reprodutor, circulatório — eram tratados como objetos de “arte”. Ao contrário daqueles grandes vidros de formol que distorcem a imagem do seu conteúdo desbotado,
largamente usados em laboratórios e museus para conservar restos biológicos, Bodies revealed é um espetáculo cadavérico no qual corpos dissecados e partes
corporais — reduzidos a formas, cores e texturas — são espetacularmente exibidos em pedestais, displays e caixas transparentes, distribuídos meticulosamente em
espaços organizados e iluminados para realçar suas formas e cores.

Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se os corpos expostos fossem sintéticos ou de
animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós, espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se
fossem apenas modelos de plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As exposições de
corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido, mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do
espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e
modelados, em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era antes acessível apenas aos
anatomistas.

Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

A respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1, julgue o item que se segue.

Estaria mantida a correção gramatical do quinto período do primeiro parágrafo caso fosse empregado o sinal indicativo de crase no “a” que antecede o nome “formas”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/2013140

CEBRASPE (CESPE) - Ag Inv (PC PB)/PC PB/2022


Língua Portuguesa (Português) - Crase
948) Texto CG1A1-I
O estreitamento das relações entre instituições policiais e comunidade como um todo, em determinado espaço geográfico, se coloca como uma forma eficaz de
enfrentamento do sentimento generalizado de medo, de insegurança e de descrédito em relação à segurança pessoal e coletivaI. Esse modo de responder ao problema
da violência e da criminalidade de forma preventiva e com a participação da sociedade tem recebido denominações diferenciadas, tais como polícia comunitária,
policiamento comunitário, polícia interativa, polícia cidadã, polícia amiga, polícia solidária, não havendo consenso quanto à melhor nomenclaturaII. No entanto, há o
reconhecimento de todos que adotaram essas experiências quanto à sua efetividadeIII na prevenção da violência; prova disso é que seu uso tem sido muito corrente nos
dias atuais.

Podemos definir polícia comunitária como um processo pelo qual a comunidade e a polícia compartilham informações e valores de maneiras mais intensas, objetivando
promover maior segurança e o bem-estar da coletividade. A Constituição Federal de 1988 foi a primeira a apresentar um capítulo específico sobre segurança pública, no
qual se encontra o artigo 144. Nessa perspectiva, ao incorporar a segurança pública na Carta Magna, o legislador instituiu um status de direito fundamental a essa
matéria. Assim, o Estado é o principal garantidor da segurança pública, mas a responsabilidade recai sobre todos; consequentemente, em observância aos conceitos e aos
princípios da filosofia de polícia comunitária, o cidadão passa a ser parceiro da organização policial, envolvendo-se na identificação de problemas, apontando prioridades e
indicando soluções com relação à segurança públicaIV, em uma perspectiva cidadã.

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Severino da Costa Simão. Polícia comunitária no Brasil: contribuições para democratizar a segurança pública. Internet: <www.cchla.ufpb.br> (com adaptações).

No texto CG1A1-I, é de uso facultativo o sinal indicativo de crase empregado no trecho

I “em relação à segurança pessoal e coletiva” (primeiro período do primeiro parágrafo).

II “quanto à melhor nomenclatura” (penúltimo período do primeiro parágrafo).

III “quanto à sua efetividade” (último período do primeiro parágrafo).

IV “com relação à segurança pública” (último período do segundo parágrafo).

Assinale a opção correta.

a) Apenas o item I está certo.


b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas o item IV está certo.

e) Todos os itens estão certos.

www.tecconcursos.com.br/questoes/1698471

CEBRASPE (CESPE) - Ag Pol (PC DF)/PC DF/2021


Língua Portuguesa (Português) - Crase
949) Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em ideias claras apesar do
ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um
tanto excluído), largue tudo de repente sob os olhares à sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas
mais severos, dê um largo ciao ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pelo, mas sem ferir o pudor (o seu pudor,
bem entendido), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assoma depois com sua
nudez no trampolim do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes
lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem
ao pé da escada. Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado), e
se achegue depois, com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá fundo
nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.

Raduan Nassar. Aí pelas três da tarde. J: Ítalo Moriconi (Org.). Os cem melhores
contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

No trecho “largue tudo de repente sob os olhares à sua volta”, o uso do acento indicativo de crase é facultativo.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1728207

CEBRASPE (CESPE) - Sold (CBM AL)/CBM AL/2021


Língua Portuguesa (Português) - Crase
950) Texto 2A2-I

O termo “refugiado ambiental” é utilizado para se referir às pessoas que fogem de onde vivem, em razão de problemas como seca, erosão dos solos, desertificação,
inundações, desmatamento, mudanças climáticas, entre outros. A migração causada por eventos climáticos não é nova, mas tende a intensificar-se. O tema é bastante
atual, mas, na obra Vidas Secas, o escritor Graciliano Ramos já tratava, embora com outras palavras, dos refugiados do clima do semiárido brasileiro.

Vidas Secas não é um romance de seca, no entanto. A centralidade dessa obra literária está em um “ano bom”, ou seja, um ano de chuvas na caatinga. O sétimo
capítulo, localizado bem no centro da obra, composta por 13 capítulos, é intitulado “Inverno”, o que remete ao período de chuvas na região. Essa visão contraria certa
leitura superficial da obra.

Graciliano Ramos acreditava em um mundo com mais justiça social e menos desigualdades no Nordeste, para o que era necessário transformar o modelo de sociedade
extremamente perverso que caracterizava as relações sociais no meio rural.

Ao mostrar a vida da uma família de sertanejos durante um ano de “inverno”, com relativa segurança e estabilidade, o escritor alagoano questionou as relações sociais
excludentes e tensivas, que impediam essa família de viver com mais estabilidade no Nordeste brasileiro.

Na obra, quando a família ocupou uma fazenda abandonada, no fim de uma seca, o vaqueiro parecia satisfeito.

Mas suas esperanças esmoreceram, pois as chuvas vieram e, com elas, também o proprietário da fazenda, sob o domínio do qual o vaqueiro passou a viver, sendo
humilhado, enganado, animalizado.

Somente com muita insistência, Fabiano conseguiu ficar trabalhando ali como vaqueiro. Moraria com a família pouco “mais de um ano” numa “casa velha” da fazenda.

Para o escritor de Vidas Secas, a opressão à família de Fabiano era causada por questões sociais, não pela seca. Caso tivesse acesso à terra e à água, a família
conseguiria obter o sustento, como resultado do seu esforço e trabalho.

A condição climática natural da caatinga era instrumentalizada pelos latifundiários para a exploração de uma população extremamente vulnerável à seca, como era o caso
da família de Fabiano e sinhá Vitória.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 46/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A concentração fundiária era, e continua sendo, uma das formas mais perversas de impedir a autonomia dos pequenos produtores rurais do semiárido brasileiro. O
romance denuncia a realidade social dos sertanejos pobres que viviam no Nordeste da época, cujo cotidiano era marcado pela opressão, humilhação, miséria, espoliação
econômica e extremas privações, sobretudo nos períodos de seca.

Internet: <https://www.letrasambientais.org.br> (com adaptações).

No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 2A2-I, julgue o item que se seguem.

A supressão do sinal indicativo de crase empregado no trecho “opressão à família de Fabiano” manteria a correção gramatical do texto, assim como seu sentido original.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1796643

CEBRASPE (CESPE) - Ag PJ (PC SE)/PC SE/2021


Língua Portuguesa (Português) - Crase
951) A palavra stalking, em inglês, significa perseguição, e é o termo utilizado pelo legislador na tipificação de um crime que engloba condutas que atentem contra a
liberdade, a intimidade e a dignidade. Entende-se o stalking, ou o crime de perseguição, como um delito que exige uma perseguição reiterada pelo autor, não consentida
pela vítima, que lhe cause medo, angústia e sentimentos afins, além de repercutir diretamente na sua vida de maneiras diversas.

Embora, em tese, qualquer pessoa possa figurar como vítima desse crime, sabe-se que a mulher é o principal alvo nessa espécie delitiva — não é à toa que a
criminalização da referida conduta era, havia tempos, uma das prioridades da bancada feminina da Câmara dos Deputados. Tanto é assim que são utilizadas como
exemplo do que seria o stalking as situações em que a mulher é perseguida por um ex-companheiro que não se conforma com o término da relação ou em que alguém
possui um sentimento de posse em relação à mulher e não desiste de persegui-la.

Tal conduta abrange desde a violência psicológica, que pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima, além de problemas no seu próprio cotidiano, no trabalho, na
convivência profissional e familiar, até outras formas de violência, que podem culminar em resultados nefastos e irreparáveis. A tipificação do stalking, portanto, é um
avanço significativo no combate à violência contra a mulher.

Internet: <diplomatique.org.br> (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.

O emprego do acento indicativo de crase no trecho “pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima” é facultativo.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1836807

CEBRASPE (CESPE) - Agepen (SERIS AL)/SERIS AL/2021


Língua Portuguesa (Português) - Crase
952) No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação,
misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da
pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que
pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a
suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes
com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando
várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível;
a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir:


nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

Em “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível” (segundo parágrafo), o emprego do acento indicativo de crase é facultativo em ambas as
ocorrências.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/589412

CEBRASPE (CESPE) - 1º Ten (PM MA)/PM MA/Cirurgião-Dentista/2018


Língua Portuguesa (Português) - Crase
953) Texto CG1A1AAA

Encontradas principalmente nos embriões, mas também em alguns tecidos adultos como o adiposo, as células-tronco têm a capacidade de se transformar em células de
diversos tipos. Embora a chamada plasticidade das embrionárias seja maior, os desafios éticos de pesquisas com esse tipo de células levaram a atenção de muitos
cientistas às células-tronco adultas. Na virada do milênio, publicações científicas em periódicos importantes sugeriam que ambas teriam propriedades equivalentes.
Esperava-se que, ao serem injetadas em órgãos danificados, como um coração infartado, as células-tronco adultas pudessem originar vasos sanguíneos e células
cardíacas. Teve início, então, uma série de ensaios clínicos — testes em pessoas —, que foram amplamente noticiados.

Hoje, sabe-se que as células-tronco adultas não são tão versáteis quanto prometiam. Os resultados dos ensaios não foram animadores. Mas isso não significa que tenham
sido descartadas como possível tratamento ou que os esforços tenham sido desperdiçados. Na ciência, o negativo também é um resultado; mesmo que não renda
prêmios ou resulte em publicações, contribui para o avanço do conhecimento.

Alexandra Ozorio de Almeida. Dois passos para trás, um para frente. In: Revista Pesquisa Fapesp, 260.ª ed., out./2017, p. 7 (com adaptações).

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CG1A1AAA, julgue o item que se segue.

O emprego do acento indicativo de crase em “às células-tronco adultas” é facultativo, dada a presença de termo masculino na palavra composta “células-tronco”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/686041

CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2018


Língua Portuguesa (Português) - Crase
954) Imagine uma operação de busca na selva. Sem mapas, binóculos ou apoio logístico; somente com um facão. Assim eram feitas as operações de combate à
pornografia infantil pela Polícia Federal até o dia em que peritos criminais federais desenvolveram, no estado de Mato Grosso do Sul, o Nudetective.

O programa executa em minutos uma busca que poderia levar meses, encontrando todo o conteúdo pornográfico de pedofilia em computadores, pendrives, smartphones
e demais mídias de armazenamento.

Para ajudar o trabalho dos peritos, existem programas que buscam os arquivos de imagem e vídeo através de sua hash ou sua assinatura digital. Logo nos primeiros
testes, a detecção de imagens apresentou mais de 90% de acerto.

Para o teste, pegaram um HD com conteúdo já periciado e rodaram o programa. Conseguiram 95% de acerto em 12 minutos. Seu diferencial era não só buscar pela
assinatura digital ou nomes conhecidos, mas também por novos arquivos por intermédio da leitura dos pixels presentes na imagem calibrados a uma paleta de tons de
pele. Começava a revolução em termos de investigação criminal de pornografia infantil.

Além da detecção de imagens e vídeos, todo o processo de busca e obtenção de resultados é simultâneo, o que economiza tempo e dinheiro.

A licença de uso do software, que é programado em Java, é gratuita e só é disponibilizada para forças da lei e pesquisas acadêmicas. Segundo seus desenvolvedores,
nunca houve o intuito de venda, pois não enxergam sentido em lucrar com algo que seja para salvar crianças. Mas, então, por que não deixá-lo disponível para todos?
Somente para que não possa ser utilizado para criar formas de burlá-lo, explicam.

Desde seu lançamento, o Nudetective já foi compartilhado com Argentina, Paraguai, Suécia, Áustria, Noruega, Nova Zelândia e Portugal. Ganhou reconhecimento e
premiações em congressos forenses no Brasil e no mundo.

Internet: <www.cartacapital.com.br> (com adaptações).

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” manteria a correção gramatical do texto, uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras no
feminino.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/686155

CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2018


Língua Portuguesa (Português) - Crase
955) Texto 12A1AAA

— A polícia parisiense — disse ele — é extremamente hábil à sua maneira. Seus agentes são perseverantes, engenhosos, astutos e perfeitamente versados nos
conhecimentos que seus deveres parecem exigir de modo especial. Assim, quando o delegado G... nos contou, pormenorizadamente, a maneira pela qual realizou suas
pesquisas no Hotel D..., não tive dúvida de que efetuara uma investigação satisfatória (...) até o ponto a que chegou o seu trabalho.

— Até o ponto a que chegou o seu trabalho? — perguntei.

— Sim — respondeu Dupin. — As medidas adotadas não foram apenas as melhores que poderiam ser tomadas, mas realizadas com absoluta perfeição. Se a carta
estivesse depositada dentro do raio de suas investigações, esses rapazes, sem dúvida, a teriam encontrado.

Ri, simplesmente — mas ele parecia haver dito tudo aquilo com a máxima seriedade.

— As medidas, pois — prosseguiu —, eram boas em seu gênero, e foram bem executadas: seu defeito residia em serem inaplicáveis ao caso e ao homem em questão.
Um certo conjunto de recursos altamente engenhosos é, para o delegado, uma espécie de leito de Procusto, ao qual procura adaptar à força todos os seus planos. Mas,
no caso em apreço, cometeu uma série de erros, por ser demasiado profundo ou demasiado superficial. (...) E, se o delegado e toda a sua corte têm cometido tantos
enganos, isso se deve (...) a uma apreciação inexata, ou melhor, a uma não apreciação da inteligência daqueles com quem se metem. Consideram engenhosas apenas as
suas próprias ideias e, ao procurar alguma coisa que se ache escondida, não pensam senão nos meios que eles próprios teriam empregado para escondê-la. Estão certos
apenas num ponto: naquele em que sua engenhosidade representa fielmente a da massa; mas, quando a astúcia do malfeitor é diferente da deles, o malfeitor,
naturalmente, os engana. Isso sempre acontece quando a astúcia deste último está acima da deles e, muito frequentemente, quando está abaixo. Não variam seu
sistema de investigação; na melhor das hipóteses, quando são instigados por algum caso insólito, ou por alguma recompensa extraordinária, ampliam ou exageram os
seus modos de agir habituais, sem que se afastem, no entanto, de seus princípios. (...) Você compreenderá, agora, o que eu queria dizer ao afirmar que, se a carta
roubada tivesse sido escondida dentro do raio de investigação do nosso delegado — ou, em outras palavras, se o princípio inspirador estivesse compreendido nos
princípios do delegado —, sua descoberta seria uma questão inteiramente fora de dúvida. Este funcionário, porém, se enganou por completo, e a fonte remota de seu
fracasso reside na suposição de que o ministro é um idiota, pois adquiriu renome de poeta. Segundo o delegado, todos os poetas são idiotas — e, neste caso, ele é
apenas culpado de uma non distributio medii, ao inferir que todos os poetas são idiotas.

— Mas ele é realmente poeta? — perguntei. — Sei que são dois irmãos, e que ambos adquiriram renome nas letras. O ministro, creio eu, escreveu eruditamente sobre o
cálculo diferencial. É um matemático, e não um poeta. — Você está enganado. Conheço-o bem. E ambas as coisas. Como poeta e matemático, raciocinaria bem; como
mero matemático, não raciocinaria de modo algum, e ficaria, assim, à mercê do delegado.

— Você me surpreende — respondi — com essas opiniões, que têm sido desmentidas pela voz do mundo. Naturalmente, não quererá destruir, de um golpe, ideias
amadurecidas durante tantos séculos. A razão matemática é há muito considerada como a razão par excellence.

Edgar Allan Poe. A carta roubada.


In: Histórias extraordinárias. Victor Civita, 1981. Tradução de Brenno Silveira e outros.

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 12A1AAA.

A supressão do sinal indicativo de crase em “à sua maneira” manteria a correção gramatical do texto.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/551097

CEBRASPE (CESPE) - Of (CBM AL)/CBM AL/Combatente/2017


Língua Portuguesa (Português) - Crase
956) Texto

O século XX assistiu a duas sangrentas conflagrações, cujos efeitos se fizeram sentir sobre a maior parte da humanidade e, por isso, foram justamente chamadas Guerras
Mundiais. O primeiro conflito, entre 1914 e 1918, gerou a constituição da Liga das Nações, que não conseguiu sobreviver às tensões entre as principais potências da
época. O segundo, entre 1939 e 1945, teve por consequência a criação da Organização das Nações Unidas, encarregada principalmente da manutenção da paz e
segurança internacionais.

Os conflitos do século XX possuem uma diferença marcante em relação às guerras ocorridas em épocas anteriores. Até o século XIX, as guerras provocavam morte e
destruição principalmente nas zonas de combate e em suas proximidades, e a maior parte das baixas era causada entre os combatentes. As populações civis sofriam
efeitos indiretos dessas guerras, mas em geral não estavam expostas ao alcance imediato do armamento com o qual os exércitos se defrontavam. Durante o século XX e
agora no limiar do segundo milênio, porém, o poder destruidor do armamento de que dispõem as principais potências e outros países economicamente mais adiantados
ameaça igualmente a sobrevivência de combatentes e não combatentes. Cidades inteiras são reféns de armas de destruição em massa que podem ser acionadas a
distância e que são capazes de viajar em poucos minutos até seus alvos urbanos, a bordo de centenas de vetores disparados de silos subterrâneos ou de submarinos e
aviões que permanecem sob os oceanos ou nos ares durante 24 horas, todos os dias, sob o pretexto de dissuadir potenciais agressores. A doutrina da “destruição mútua
assegurada”, em voga durante os anos mais intensos da Guerra Fria, não deixava dúvida quanto a seus resultados: a completa eliminação recíproca tanto de agressores
quanto de agredidos, e com eles boa parte do restante da comunidade internacional, em meio a nuvens radioativas em forma de cogumelo. Quem quer que tenha tido
ocasião de visitar os museus de Hiroshima e Nagasaki não pode deixar de refletir com apreensão sobre o destino da humanidade e da civilização, tal como as
conhecemos, caso ocorra uma confrontação entre potências possuidoras de armamento atômico. Por esse motivo, têm recrudescido nos anos recentes os clamores da
sociedade civil por medidas urgentes e concretas de desarmamento nuclear.

Sergio de Queiroz Duarte. Esforços internacionais em prol do desarmamento. In:


Desarmamento e temas correlatos. Brasília: FUNAG, 2014, p. 23-5 (com adaptações).

Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto, julgue o próximo item.

A ocorrência de crase em “a sobrevivência” alteraria os sentidos originais do período em que esse trecho aparece, bem como prejudicaria a coesão e a coerência textuais.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/280243

CEBRASPE (CESPE) - AgFEP (DEPEN)/DEPEN/Área 1/2015


Língua Portuguesa (Português) - Crase
957) É preciso compreender que o preso conserva os demais direitos (educação, integridade física, segurança, saúde, assistência jurídica, trabalho e outros) adquiridos
como cidadão, uma vez que a perda temporária do direito de liberdade em decorrência dos efeitos de sentença penal refere-se tão somente à liberdade de ir e vir. Isso,
geralmente, não é o que ocorre.

O que se constata é que, na prática, o cidadão preso perde muito mais do que sua liberdade. Perde sua dignidade, é submetido a humilhação e acaba se sentindo um
nada.

Internet: <www.lfg.jusbrasil.com.br> (com adaptações).

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto, julgue o item que se segue.

No trecho “refere-se tão somente à liberdade de ir e vir”, o emprego do sinal indicativo de crase deve-se ao fato de a locução “tão somente” exigir complemento
antecedido pela preposição a.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/280622

CEBRASPE (CESPE) - EspFAEP (DEPEN)/DEPEN/Serviço Social/2015


Língua Portuguesa (Português) - Crase
958)
Educação prisional

No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas
de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados
à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura.

O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso
a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada
aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as
leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima.

Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos
presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A
Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo.

Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como

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analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação.

Internet: <www.revistaeducacao.uol.com.br> (com adaptações).

No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto Educação prisional, julgue o seguinte item.

Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o sinal indicativo de crase poderia ser eliminado em ambas as ocorrências no trecho “voltados à recuperação e à
reinserção social” (l. 3).

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/179686

CEBRASPE (CESPE) - PT (PM CE)/PM CE/2014


Língua Portuguesa (Português) - Crase
959) Ele não descobriu a América

Oficialmente, o título de “descobridor da América” pertence ao navegante genovês Cristóvão Colombo, mas ele não foi o primeiro estrangeiro a chegar ao chamado Novo
Mundo. Além disso, o próprio Colombo nunca se deu conta de que a terra que encontrou era um continente até então desconhecido.

A arqueologia já revelou vestígios da passagem dos vikings pelo continente por volta do ano 1000. Leif Ericson, explorador que viveu na região da Islândia, chegou às
margens do atual estado de Maine, no norte dos Estados Unidos da América (EUA), no ano 1003. Em 1010, foi a vez de outro aventureiro nórdico, Bjarn Karlsefni, aportar
nos arredores de Long Island, na região de Nova York. Além disso, alguns pesquisadores defendem que um almirante chinês chamado Zeng He teria cruzado o Pacífico e
desembarcado, em 1421, no que hoje é a costa oeste dos EUA.

Polêmicas à parte, Cristóvão Colombo jamais se deu conta de que havia descoberto um novo continente. A leitura de suas anotações de bordo ou de suas cartas deixa
claro que ele acreditou até a morte que tinha chegado à China ou ao Japão, ou seja, às “Índias”. É o que o navegador escreveu, por exemplo, em uma carta de março de
1493.

Mesmo nos momentos em que se apresenta como um “descobridor”, Colombo se refere aos arredores de um continente que o célebre Marco Polo – do qual foi leitor
assíduo – já havia descrito. Em outubro de 1492, depois de seu primeiro encontro com nativos americanos, o explorador fez a seguinte anotação em seu diário de bordo:
“Resolvi descer à terra firme e ir à cidade de Guisay entregar as cartas de Vossas Altezas ao Grande Khan”. Guisay é uma cidade real chinesa que Marco Polo visitara.
Nesse mesmo documento, Colombo escreveu que, segundo o que os índios haviam informado, ele estava a caminho do Japão. Os nativos tinham apontado, na verdade,
para Cuba.

Suas certezas foram parcialmente abaladas nas viagens seguintes, mas o navegador nunca chegou a pensar que aportara em um novo continente. Sua quarta viagem o
teria levado, segundo escreveu, à província de “Mago”, “fronteiriça à de Catayo”, ambas na China.

Somente nos últimos anos de sua vida o genovês considerou a possibilidade de ter descoberto terras realmente virgens. Mas foi necessário certo tempo para que a
existência de um novo continente começasse a ser aceita pelos europeus. Américo Vespúcio foi um dos primeiros a apresentar um mapa com quatro continentes. Mais
tarde, em 1507, a nova terra seria batizada em homenagem ao explorador italiano. Um ano depois da morte de Colombo, que passou a vida sem entender bem o que
havia encontrado.

Antouaine Roullet. In: Revista História Viva. Internet: <www2.uol.com.br/historiaviva> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, considerando as ideias veiculadas no texto acima, a sua estrutura e seus aspectos gramaticais

No segmento ‘fronteiriça à de Catayo’, o emprego do sinal indicativo de crase seria obrigatório ainda que se eliminasse a preposição “de”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/185793

CEBRASPE (CESPE) - Adm (PF)/PF/2014


Língua Portuguesa (Português) - Crase
960) A história constitucional brasileira está repleta de referências difusas à segurança pública, mas, até a Constituição Federal de 1988 (CF), esse tema não era tratado
em capítulo próprio nem previsto mais detalhadamente no texto constitucional.

A constitucionalização traz importantes consequências para a legitimação da atuação estatal na formulação e na execução de políticas de segurança. As leis acerca de
segurança, nos três planos federativos de governo, devem estar em conformidade com a CF, assim como as respectivas estruturas administrativas e as próprias ações
concretas das autoridades policiais. Devem ser especialmente observados os princípios constitucionais fundamentais — a república, a democracia, o estado de direito, a
cidadania, a dignidade da pessoa humana — bem como os direitos fundamentais — a vida, a liberdade, a igualdade, a segurança. O art. 144 deve ser interpretado de
acordo com o núcleo axiológico do sistema constitucional em que se situam esses princípios fundamentais.

Cláudio Pereira de Souza Neto. A segurança pública na Constituição Federal de 1988:


conceituação constitucionalmente adequada, competências federativas e órgãos de execução das políticas. Internet: <www.oab.org.br> (com adaptações).

Com relação às ideias e a aspectos gramaticais desse texto, julgue o item.

O emprego do acento indicativo de crase em “à segurança pública” justifica-se pela regência do termo “difusas” e pela presença do artigo definido a antes de “segurança
pública”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/243230

CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2014


Língua Portuguesa (Português) - Crase
961) O uso indevido de drogas constitui, na atualidade, séria e persistente ameaça à humanidade e à estabilidade das estruturas e valores políticos, econômicos, sociais
e culturais de todos os Estados e sociedades. Suas consequências infligem considerável prejuízo às nações do mundo inteiro, e não são detidas por fronteiras: avançam

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por todos os cantos da sociedade e por todos os espaços geográficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos étnicos, independentemente de classe social e
econômica ou mesmo de idade. Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos
crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade e a violência. Esses fatores ameaçam a soberania nacional e afetam a estrutura social e
econômica interna, devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, de forma a
aperfeiçoar e otimizar seus mecanismos de prevenção e repressão e garantir o envolvimento e a aprovação dos cidadãos.

Internet: <www.direitoshumanos.usp.br>.

No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.

O acento indicativo de crase em “à humanidade e à estabilidade” (l.1) é de uso facultativo, razão por que sua supressão não prejudicaria a correção gramatical do texto.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/257523

CEBRASPE (CESPE) - PT (CBM CE)/CBM CE/2014


Língua Portuguesa (Português) - Crase
962) O envio de duzentos cientistas à Antártida representará o reinício da pesquisa biológica e meteorológica brasileira no continente, depois do incêndio que destruiu a
base que o Brasil operava ali desde 1984. A Marinha brasileira ainda não construiu a base definitiva que substituirá a Estação Antártida Comandante Ferraz, e, por isso, os
pesquisadores trabalharão em contêineres provisórios que funcionarão como laboratórios e dormitórios.

Um primeiro navio polar da Marinha zarpará rumo à Antártida com os contêineres e todo o material científico e logístico necessário para a manutenção da base provisória
durante o próximo verão austral, quando as temperaturas mais amenas permitem as atividades.

A maioria dos cientistas viajará de avião e permanecerá na base provisória conforme as exigências de seus estudos, e outros irão em um segundo navio polar da Marinha.
Nos contêineres, dotados com laboratórios para química, meteorologia e aquários, poderão alojar-se cerca de oitenta pesquisadores, sem contar os militares e as pessoas
que trabalharão na construção da nova estação. Os demais cientistas trabalharão nos navios polares.

Apesar de os pesquisadores responsáveis pelos estudos na Antártida terem mantido suas atividades desde o incêndio de fevereiro de 2012, que deixou o Brasil sem base
no continente branco, os cientistas não tinham voltado a pisar no gelo. Alguns estudos foram realizados a partir de navios brasileiros e outros, em universidades com os
dados meteorológicos coletados pelos instrumentos que ainda funcionam na Antártida.

Internet: <http://noticias.terra.com.br/ciencia/brasil> (com adaptações).

Em relação às ideias e aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir.

Na linha 1, o emprego do sinal indicativo de crase em “à Antártida” justifica-se porque o termo “envio” exige complemento regido da preposição “a” e o termo “Antártida”
está precedido de artigo definido feminino.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/257725

CEBRASPE (CESPE) - Sold (CBM CE)/CBM CE/2014


Língua Portuguesa (Português) - Crase
963) O Brasil é uma nação plurilíngue, como a maioria dos países (94% deles). Embora, através dos tempos, tenha prevalecido o senso comum de que o país apresenta
uma impressionante homogeneidade idiomática, construída em torno da língua portuguesa, contamos hoje com cerca de 210 idiomas espalhados em nosso território. De
fato, as mais de 180 línguas indígenas e 30 línguas de imigração emprestam à identidade brasileira um colorido multicultural, apesar das históricas e repetidas investidas
contra essas minorias sob a justificativa de busca e manutenção de um Estado homogêneo e coeso.

Há que se mencionar ainda as línguas afro-brasileiras (faladas nas comunidades quilombolas), os falares fronteiriços e as línguas de sinais das comunidades surdas, além
das variantes dialetais da língua portuguesa.

Posta a diversidade linguística brasileira, infelizmente há uma imprecisão quanto ao número de falantes de cada língua, visto que apenas dois censos — o de 1940 e o de
1950 — se interessaram não só em perguntar qual língua os brasileiros usavam no lar, mas também em indagar se sabiam falar português.

Cláudia Gomes Paiva. Brasil: nação monolíngue. In: Ensaios sobre impactos da Constituição Federal de 1988 na sociedade brasileira. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara,
2008 (com adaptações).

No que diz respeito às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item subsecutivo.

O emprego do acento indicativo de crase em “à identidade brasileira” justifica-se pela regência da forma verbal “emprestam”, que exige a preposição a, e pela presença
de artigo definido feminino singular.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/113927

CEBRASPE (CESPE) - Escr (PC BA)/PC BA/2013


Língua Portuguesa (Português) - Crase
964) Texto para o item

O respeito às diferentes manifestações culturais é fundamental, ainda mais em um país como o Brasil, que apresenta tradições e costumes muito variados em todo o seu
território. Essa diversidade é valorizada e preservada por ações da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID), criada em 2003 e ligada ao Ministério da
Cultura.

Cidadãos de áreas rurais que estejam ligados a atividades culturais e estudantes universitários de todas as regiões do Brasil, por exemplo, são beneficiados por um dos
projetos da SID: as Redes Culturais. Essas redes abrangem associações e grupos culturais para divulgar e preservar suas manifestações de cunho artístico. O projeto é

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guiado por parcerias entre órgãos representativos do Estado brasileiro e as entidades culturais.

A Rede Cultural da Terra realiza oficinas de capacitação, cultura digital e atividades ligadas às artes plásticas, cênicas e visuais, à literatura, à música e ao artesanato.
Além disso, mapeia a memória cultural dos trabalhadores do campo. A Rede Cultural dos Estudantes promove eventos e mostras culturais e artísticas e apoia a criação de
Centros Universitários de Cultura e Arte.

Culturas populares e indígenas são outro foco de atenção das políticas de diversidade, havendo editais públicos de premiação de atividades realizadas ou em andamento,
o que democratiza o acesso a recursos públicos.

O papel da cultura na humanização do tratamento psiquiátrico no Brasil é discutido em seminários da SID. Além disso, iniciativas artísticas inovadoras nesse segmento são
premiadas com recursos do Edital Loucos pela Diversidade. Tais ações contribuem para a inclusão e socializam o direito à criação e à produção cultural.

A participação de toda a sociedade civil na discussão de qualquer política cultural se dá em reuniões da SID com grupos de trabalho e em seminários, oficinas e fóruns,
nos quais são apresentadas as demandas da população. Com base nesses encontros é que podem ser planejadas e desenvolvidas ações que permitam o acesso dos
cidadãos à cultura e a promoção de suas manifestações, independentemente de cor, sexo, idade, etnia e orientação sexual.

Identidade e diversidade. Internet: <www.brasil.gov.br/sobre/cultura/> (com adaptações).

Considerando as ideias e aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.

O emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório em “às diferentes manifestações” e facultativo em “às artes plásticas”, “à literatura” e “à música”.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/156642

CEBRASPE (CESPE) - Esc Pol (PC DF)/PC DF/2013


Língua Portuguesa (Português) - Crase
965) O problema intercultural não se resolve, como pretendem os multiculturalistas, pelo simples reconhecimento da isonomia axiológica entre culturas distintas, mas,
fundamentalmente, pelo diálogo interpessoal entre indivíduos de culturas diferentes e, mais ainda, pelo acesso individual à própria diversidade cultural, como condição
para o exercício da liberdade de pertencer a uma cultura, de assimilar novos valores culturais ou, simplesmente, de se reinventar culturalmente. Aliás, o reconhecimento
da isonomia axiológica entre culturas é importante não porque limita a individualidade a uma estrita visão antropológica que projeta a condição humana ao círculo
concêntrico da cultura do agrupamento familiar e social a que pertence o indivíduo, mas porque o liberta, ao lhe dar amplitude de opção cultural, que, transcendendo a
esfera da identidade individual como simples parte de uma cultura, dimensiona a individualidade no campo da liberdade — da liberdade de criar a si mesmo. Por fim, a
passagem para a democracia não totalitária, ou seja, democracia na e para a diversidade, decorre, justamente, da sensibilização do político e da democratização do
espaço pessoal, antes preso à teia indizível do monismo cultural ocidental, tornando-se papel do Estado o oferecimento das condições de acessibilidade à diversidade
cultural, ambiente imprescindível à autogestão da identidade pessoal.

Miguel Batista de Siqueira Filho. Democracia, direito e liberdade. Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2011, p. 95-6 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue o seguinte item.

No trecho “agrupamento familiar e social a que pertence o indivíduo”, a substituição de “o indivíduo” por a pessoa tornaria obrigatório o emprego do acento grave,
indicativo de crase, no “a” que antecede “que”: à que pertence a pessoa.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/156925

CEBRASPE (CESPE) - Ag Pol (PC DF)/PC DF/2013


Língua Portuguesa (Português) - Crase
966) A prisão, em vez de devolver à liberdade indivíduos corrigidos, espalha na população delinquentes perigosos. A prisão não pode deixar de fabricar delinquentes.
Fabrica-os pelo tipo de existência que faz os detentos levarem: que fiquem isolados nas celas, ou que lhes seja imposto um trabalho para o qual não encontrarão
utilidade, é de qualquer maneira não “pensar no homem em sociedade; é criar uma existência contra a natureza inútil e perigosa”; queremos que a prisão eduque os
detentos, mas um sistema de educação que se dirige ao homem pode ter razoavelmente como objetivo agir contra o desejo da natureza? A prisão fabrica também
delinquentes impondo aos detentos limitações violentas; ela se destina a aplicar as leis, a ensinar o respeito por elas; ora, todo o seu funcionamento se desenrola no
sentido do abuso de poder. A prisão torna possível, ou melhor, favorece a organização de um meio de delinquentes, solidários entre si, hierarquizados, prontos para todas
as cumplicidades futuras.

Michel Foucault. Ilegalidade e delinquência. In: Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 33.a ed. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 221-2 (com adaptações).

O item seguinte apresenta proposta de reescritura de trechos do texto acima. Julgue-os quanto à correção gramatical e à manutenção do sentido original do texto.

“A prisão (...) por elas”: Ao impor limitações violentas aos detentos, a prisão cria também delinquentes. Ela é destinada a aplicação das leis e ao ensino do respeito por
elas.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/818401

CEBRASPE (CESPE) - Per Crim (POLC AL)/POLC AL/Ciências Contábeis, Ciências Econômicas/2013
Língua Portuguesa (Português) - Crase
967) Uma tecnologia desenvolvida pelo Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB) aumenta a precisão da perícia criminal e baixa seus custos. O grupo,
formado por pesquisadores, alunos e peritos da Polícia Federal, desenvolveu marcadores visuais que possibilitam rastrear um projétil, identificar a distância de um tiro em
até 12 metros do local do disparo e apontar a estatura do atirador.

O sistema usa uma substância luminescente misturada à pólvora da bala, que, exposta à luz ultravioleta, marca toda a cena do crime e facilita o trabalho dos peritos. Os
testes com os marcadores apresentam índices próximos a 100% de acerto e podem revolucionar os sistemas periciais adotados internacionalmente.

A tecnologia começou a ser estudada em 2008, na Universidade Federal de Pernambuco, e, posteriormente, na UnB. Desde então, foram firmadas parcerias com diversas

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 52/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
áreas da Polícia Federal, entre elas o Instituto Nacional de Criminalística (INC). “Parte dos testes são feitos dentro do INC, e outra nos laboratórios da UnB. Temos
resultados precisos e mais eficazes que os métodos realizados atualmente pelas polícias do Brasil e do mundo”, ressaltou um dos pesquisadores do grupo.

Na realidade brasileira, um perito criminal faz o exame de detecção de tiros por métodos colorimétricos. Ele utiliza substâncias que reagem ao entrar em contato com o
chumbo, o bário e o antimônio (componentes de um projétil), mas não diferenciam a origem desses elementos. “Não é possível saber se veio do tiro ou de uma
contaminação ocupacional. Ou seja, se um mecânico entrou em contato com essas substâncias no trabalho, não será possível diferenciá-las das dos disparos”, explicou o
pesquisador.

Manoela Alcântara. Tecnologia da UnB


revoluciona perícias. 18/1/2013 Internet: <www.correiobraziliense.com.br> (com adaptações).

Acerca das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.

Na expressão “à pólvora da bala", o acento indicativo de crase poderia ser suprimido sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do período.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/821581

CEBRASPE (CESPE) - Papis (POLC AL)/POLC AL/2013


Língua Portuguesa (Português) - Crase
968) Texto para o item

Quando era mais jovem, eu estudara um pouco de filosofia, de lógica, e, da matemática, a análise dos geômetras e a álgebra, três artes ou ciências que pareciam poder
contribuir com algo para o meu propósito. No entanto, analisando-as, percebi que, quanto à lógica, seus silogismos e a maior parte de seus outros preceitos servem mais
para explicar aos outros as coisas já conhecidas, ou mesmo, como a arte de Lúlio, para falar, sem formar juízo, daquelas que são ignoradas, do que para aprendê-las.

Por esse motivo, considerei ser necessário buscar algum outro método que, contendo as vantagens desses três, estivesse desembaraçado de seus defeitos. A grande
quantidade de leis fornece com frequência justificativas aos vícios, de forma que um Estado é mais bem dirigido quando, apesar de possuir muito poucas delas, são
estritamente cumpridas; portanto, em lugar desse grande número de preceitos de que se compõe a lógica, achei que me seriam suficientes os quatro seguintes, uma vez
que tomasse a firme e inalterável resolução de não deixar uma só vez de observá-los.

O primeiro era o de nunca aceitar algo como verdadeiro que eu não conhecesse claramente como tal; ou seja, de evitar cuidadosamente a pressa e a prevenção, e de
nada fazer constar de meus juízos que não se apresentasse tão clara e distintamente a meu espírito que eu não tivesse motivo algum de duvidar dele. O segundo, o de
repartir cada uma das dificuldades que eu analisasse em tantas parcelas quantas fossem possíveis e necessárias a fim de melhor solucioná-las. O terceiro, o de conduzir
por ordem meus pensamentos, iniciando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para elevar-me, pouco a pouco, como galgando degraus, até o
conhecimento dos mais compostos, e presumindo até mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros. E o último, o de efetuar em toda
parte relações metódicas tão completas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada omitir.

René Descartes. O discurso do método. Internet: <www.fae.edu> (com adaptações).

No que se refere à estrutura linguística do texto, julgue o item subsequente.

O emprego do sinal indicativo de crase no “a” que constitui a expressão “pouco a pouco” é facultativo.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/821613

CEBRASPE (CESPE) - Papis (POLC AL)/POLC AL/2013


Língua Portuguesa (Português) - Crase
969) As longas séries de razões, todas simples e fáceis, que os geômetras costumam utilizar para chegar às suas mais difíceis demonstrações, tinham-me dado a
oportunidade de imaginar que todas as coisas com a possibilidade de serem conhecidas pelos homens seguem-se umas às outras do mesmo modo e que, uma vez que
nos abstenhamos apenas de aceitar por verdadeira qualquer uma que não o seja, e que observemos sempre a ordem necessária para deduzi-las umas das outras, não
pode existir nenhuma delas tão afastada que não se chegue ao final, nem tão escondida que não se descubra.

Decidi passar em revista as diferentes ocupações que os homens exercem nesta vida, para procurar escolher a melhor; e, sem pretender dizer nada a respeito das dos
outros, achei que o melhor a fazer seria continuar naquela mesma em que me encontrava, ou seja, utilizar toda a minha existência em cultivar minha razão, e progredir o
máximo que pudesse no conhecimento da verdade, de acordo com o método que me determinara. Eu sentira tão grande felicidade, a partir do momento em que
começara a servir-me deste método, que não acreditava que, nesta vida, se pudessem receber outros mais doces, nem mais inocentes; e, descobrindo todos os dias, por
seu intermédio, algumas verdades que me pareciam deveras importantes e geralmente ignoradas pelos outros homens, a satisfação que isso me proporcionava preenchia
de tal forma meu espírito que tudo o mais não me atingia.

E, enfim, não saberia cercear os meus desejos, nem estar contente, se não tivesse percorrido um caminho pelo qual, julgando estar seguro da aquisição de todos os
conhecimentos de que fosse capaz, pensava estar também, pelo mesmo método, seguro da aquisição de todos os verdadeiros bens que em alguma ocasião se
encontrassem ao meu alcance; tanto mais que a nossa vontade, não estando propensa a seguir ou fugir a qualquer coisa, a não ser que o nosso entendimento a
represente como boa ou má, é suficiente bem julgar para bem agir, e julgar o melhor possível para também agir da melhor maneira, ou seja, para adquirir todas as
virtudes e, ao mesmo tempo, todos os outros bens que se possam adquirir; e, quando se tem certeza de que é assim, não se pode deixar de ficar contente.

Idem, ibidem (com adaptações).

Julgue o item a seguir, relativo às ideias e à estrutura linguística do texto acima.

O emprego do sinal indicativo de crase na expressão “às suas mais difíceis demonstrações" é facultativo.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/61829

CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2012


https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 53/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Crase
970) Imagine que um poder absoluto ou um texto sagrado declarem que quem roubar ou assaltar será enforcado (ou terá a mão cortada). Nesse caso, puxar a corda,
afiar a faca ou assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral do veredicto não estaria conosco. Nas sociedades tradicionais, em que a punição é decidida
por uma autoridade superior a todos, as execuções podem ser públicas: a coletividade festeja o soberano que se encarregou da justiça − que alívio!

A coisa é mais complicada na modernidade, em que os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda autoridade jurídica e moral. Hoje, no mundo ocidental, se
alguém é executado, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos − o nosso. Mesmo que o condenado seja indiscutivelmente culpado, pairam mil dúvidas.
Matar um condenado à morte não é mais uma festa, pois é difícil celebrar o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execuções acontecem em lugares fechados,
diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como um progresso: os povos civilizados não executam seus condenados nas
praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura.

Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos parecem ameaçar o convívio social. Logo, frustrados, zelamos pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas
renúncias. Mas a coisa muda quando a pena é radical, pois há o risco de que a morte do culpado sirva para nos dar a ilusão de liquidar, com ela, o que há de pior em nós.
Nesse caso, a execução do condenado é usada para limpar nossa alma. Em geral, a justiça sumária é isto: uma pressa em suprimir desejos inconfessáveis de quem faz
justiça. Como psicanalista, apenas gostaria que a morte dos culpados não servisse para exorcizar nossas piores fantasias − isso, sobretudo, porque o exorcismo seria
ilusório. Contudo é possível que haja crimes hediondos nos quais não reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos.

Contardo Calligaris. Terra de ninguém − 101 crônicas. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 94-6 (com adaptações).

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

Considerando-se a dupla regência do verbo impor e a presença do pronome "mesmas", seria facultado o emprego do acento indicativo de crase na palavra "as" da
expressão "as mesmas renúncias".

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/67735

CEBRASPE (CESPE) - Insp PC CE/PC CE/2012


Língua Portuguesa (Português) - Crase
971) Texto para o item

Muitos acreditam que chegamos à velhice do Estado nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as
do capitalismo global e da cultura pós-moderna. Alguns pós-modernistas levam mais longe a argumentação, afirmando que isso põe em risco a certeza e a racionalidade
da civilização moderna, entre cujos esteios principais se insere a noção segura e unidimensional de soberania política absoluta, inserida no conceito de Estado nacional.
No coração histórico da sociedade moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece dar especial crédito à tese de que a soberania político-nacional vem
fragmentando-se. Ali, tem-se às vezes anunciado a morte efetiva do Estado nacional, embora, para essa visão, uma aposentadoria oportuna talvez fosse a metáfora mais
adequada. O cientista político Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situação europeia seja singular, seu progresso para além do Estado nacional tem uma
pertinência mais genérica, pois "o contexto contemporâneo favorece sistematicamente a transformação dos Estados em confederatii, condominii ou federatii, numa
variedade de contextos".

É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas, que trazem à memória algumas formas mais antigas, como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos
obrigam a rever nossas ideias do que devem ser os Estados contemporâneos e suas inter relações. De fato, nos últimos 25 anos, assistimos a reversões neoliberais e
transnacionais de alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo período recente, os Estados
regularam cada vez mais as esferas privadas íntimas do ciclo de vida e da família. A regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres, da violência familiar,
do cuidado com os filhos, do aborto e de hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares, como o fumo, continua a crescer. A política estatal de proteção
ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa Ocidental é ligeiro, desigual e singular. Em
partes do mundo menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais também estão fraquejando, mas por razões diferentes, essencialmente "pré-modernas". Na
maior parte do mundo, os Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos, estão tentando fazê-lo. A Europa não é o futuro do mundo. Os Estados do mundo
são numerosos e continuam variados, tanto em suas estruturas atuais quanto em suas trajetórias.

Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, não morrer. In: Gopal Balakrishnan. Um mapa da questão nacional. Vera Ribeiro (Trad.). Rio
de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptações).

Considerando as relações de sentido e as estruturas linguísticas do texto, julgue o seguinte item.

Os substantivos "velhice" e "tese" estão empregados no texto de forma indefinida e com sentido genérico.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/110049

CEBRASPE (CESPE) - AA (PRF)/PRF/2012


Língua Portuguesa (Português) - Crase
972) O novo regime automotivo anunciado pelo governo federal incorpora algumas boas práticas de política industrial, como o incentivo à inovação, à eficiência
energética e ao fortalecimento da cadeia de produção local — mas com a clara intenção de não privilegiar acintosamente a indústria nacional, para evitar
questionamentos na Organização Mundial do Comércio.

A nova política condiciona a isenção da alíquota adicional de 30% no imposto sobre produtos industrializados a contrapartidas mensuráveis das empresas. Para obter
benefícios maiores, será obrigatório cumprir metas múltiplas. Exige-se, por exemplo, investimento crescente em pesquisa e desenvolvimento, até atingir 0,5% da receita
líquida entre 2015 e 2017, além de 1% para engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores.

Não se fala mais em percentual mínimo de conteúdo nacional, mas as montadoras terão de realizar no Brasil ao menos seis de doze etapas fabris já em 2013. Outro
requisito fundamental é a economia de combustível, com o objetivo de alinhar a produção às exigências de países líderes, como os da Europa. A marca de 17,3 km/L
para os automóveis novos — uma redução de 12% do consumo atual — precisará ser atingida até 2017.
Editorial, Folha de S. Paulo, 5/10/2012 (com adaptações).

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 54/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.

Nas linhas 1 e 2, o emprego do sinal indicativo de crase em “à inovação, à eficiência” deve-se à regência da palavra “incentivo”, que exige complemento regido pela
preposição “a”, e pelo fato de as palavras “inovação” e “eficiência” estarem antecedidas por artigo definido feminino.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/110292

CEBRASPE (CESPE) - TNS (PRF)/PRF/2012


Língua Portuguesa (Português) - Crase
973) Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar desilusões futuras. Desde que o compra, o
carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo. É uma espécie de indústria às avessas, na qual você monta um engenho não para obter lucros, mas
para distribuir seu dinheiro. Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade de setores produtivos, que podemos encolher, ao máximo, nos seguintes itens: a
indústria automobilística propriamente dita; os vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica; as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as fábricas
de plásticos, couros, tintas etc.; as fábricas de rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios, rádios etc.; as indústrias de petróleo e muitos de seus derivados;
as refinarias; os distribuidores de gasolina, as oficinas mecânicas. Seu automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos lucram, menos você. Ao comprar um
carro, você entrou na órbita de toda essa gente; até ontem, você estava fora do alcance delas. Como proprietário de automóvel, você ainda terá relações com outras
pessoas: com os colegas motoristas, que preferem bater no seu para-lama a dar uma marcha à ré de meio metro; com os pedestres e ciclistas imprudentes; com as
crianças diabólicas que riscam sua pintura, sobretudo quando o carro está novinho em folha; com os sujeitos que só dirigem de farol alto; com os barbeiros de qualidades
diversas; com a juventude desviada; com parentes e amigos, que o consideram um sujeito excelente ou ordinário, conforme sua subserviência à necessidade deles; com
ladrões etc. Poderia escrever páginas sobre o automóvel que você comprou ou vai comprar, mas fico por aqui: tenho de tomar um táxi e ir à oficina ouvir do mecânico
que o meu carro não está pronto. De qualquer forma, não desanime com minha crônica: vale a pena ter carro, pois, ser pedestre, embora mais tranquilo e mais barato, é
ainda mais chato. A não ser que você tenha chegado, com Pascal, à suprema descoberta: a de que todos os males do homem se devem ao fato de ele não ficar quietinho
no quarto.

Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99-102 (com adaptações)

Com referência à ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item.

O emprego do sinal indicativo da crase, obrigatório em “indústria às avessas” e em “à suprema descoberta”, deve-se à formação de locuções adverbiais.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/257555

CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM CE)/PM CE/2012


Língua Portuguesa (Português) - Crase
974) Ao reverenciar o dia do Soldado, estamos homenageando o homem brasileiro na sua dedicação à Pátria e no seu desprendimento em servir à Nação. Jovens
brasileiros das diversas regiões do País dedicam-se à importante tarefa de prestar o serviço militar, na certeza de que estão iniciando a conquista da cidadania.

Simples, modestos, esperançosos, idealistas, lá vão eles diariamente para seus quartéis com a satisfação e o orgulho de estarem seguindo o exemplo de Luiz Alves de
Lima e Silva, Duque de Caxias, expressão maior e símbolo do soldado brasileiro.

Caxias, que se destacou na conturbada fase de consolidação do Estado brasileiro como um dos baluartes da pacificação das províncias, conseguiu, com seu descortino
invulgar, consolidar a paz interna e contribuir para que nenhum dos movimentos deflagrados, ora nas regiões Norte e Nordeste, ora na região Sul, se convertesse em
fragmentações do País.

Internet: <www.senado.gov.br> (com adaptações).

Com relação a aspectos gramaticais e semânticos do texto, julgue o próximo item.

A crase que ocorre no segmento “dedicação à Pátria” (l.1) consiste no fenômeno gramatical de se fundir a preposição “a”, requerida por “dedicação”, ao artigo “a”, que
acompanha o nome “Pátria”.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/691654

CEBRASPE (CESPE) - Ag Pol (PC AL)/PC AL/2012


Língua Portuguesa (Português) - Crase
975) Texto para o item

Na cidade do Rio de Janeiro, são registrados, em média, 5.200 casos de desaparecimento por ano. Alguns dos desaparecidos voltam para casa dias depois; outros, para
desespero dos familiares, são encontrados mortos — em ocorrências que variam de acidentes, como atropelamento ou afogamento, a assassinatos.

Centenas de casos, no entanto, ficam sem solução. Uma policial civil resolveu investigá-los formalmente. Foram avaliados cerca de duzentos casos não solucionados de
desaparecimento, ocorridos entre janeiro de 2010 e dezembro de 2010. “A falta de materialidade do corpo difere o desaparecimento de qualquer outro crime, o que
dificulta imensamente a investigação”, explica a policial.

De fato, o desaparecimento é tão diferente de outros crimes que nem se encaixa nessa categoria — ou seja, não é tipificado no Código Penal. Quando a família vai fazer
o registro de ocorrência, o caso é tratado apenas como “fato atípico”, uma espécie de acontecimento administrativo.

A consequência desse tipo de registro não é das melhores, afirma a policial. “O tratamento destinado à maioria dos casos de desaparecimento não é prioritário; afinal,
não se trata da investigação de um crime. Entre apurar um crime e um fato atípico, na lógica policial, é preferível apurar o primeiro.”

A policial civil defende que não apenas seja revisto o tipo de registro atribuído ao desaparecimento, mas também que o próprio inquérito seja realizado com mais atenção
pelos policiais. “Em 45% dos casos, por exemplo, não se informa se o desaparecido tem ou não algum problema mental”, diz. “É uma omissão muito grande não se
preocupar em colocar esse dado na ocorrência, pois ele constitui informação essencial”, ressalta.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 55/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Thiago Camelo. Desaparecidos sociais. Internet:


<http://cienciahoje.uol.com.br> (com adaptações).

Julgue o item subsequente, a respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto.

O emprego do sinal indicativo de crase em ‘à’ é facultativo, razão por que sua retirada não acarretaria prejuízo para a correção gramatical do texto.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/692437

CEBRASPE (CESPE) - Esc Pol (PC AL)/PC AL/2012


Língua Portuguesa (Português) - Crase
976) Não é segredo que a atividade física produz inúmeros benefícios para o corpo, e, agora, a ciência reuniu provas suficientes para adicionar um novo e poderoso
efeito à sua lista de ações positivas: o aprimoramento do cérebro. As mais recentes descobertas indicam que a prática regular de exercícios ajuda a pensar com mais
clareza, melhora a memória e proporciona um grande ganho na aprendizagem. Novos estudos sugerem que as mudanças podem ser ainda maiores, alterando a própria
estrutura do órgão ao incentivar o nascimento e o desenvolvimento de neurônios.

Essas conclusões acabam de ser divulgadas nos Estados Unidos da América por uma das mais renomadas cientistas no campo da neurogênese, Henriette van Praag
(Ph.D.), do Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos da América. Em estudos com ressonância magnética feitos em indivíduos, foi
possível também observar que quem se exercita regularmente produz uma intensa atividade no hipocampo. Essa região do cérebro está relacionada à memória e à
aprendizagem, e lá estão armazenadas as células tronco que darão origem aos novos neurônios.

Mônica Tarantino e Monique Oliveira. Aumente o poder do cérebro


com exercícios. Internet: <www.istoe.com.br> (com adaptações).

A respeito do texto acima, julgue o item a seguir.

A supressão do acento indicativo de crase, em “à sua lista de ações positivas”, implicaria prejuízo à correção gramatical do texto.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/359877

CEBRASPE (CESPE) - Sold BM (CBM DF)/CBM DF/Músico/2011


Língua Portuguesa (Português) - Crase
977) Os pais costumam comentar que seus filhos adolescentes parecem movidos à Internet. São horas e horas dedicadas aos programas de mensagens, às redes sociais,
aos games e a tudo o mais que passa pela rede e desperta o interesse da garotada.

No ambiente doméstico, a rede mundial parece ser território dos jovens. A novidade é que a impressão é falsa. Estatísticas indicam que o perfil demográfico da Internet
se modificou. Os adultos, incluídos os com idade próxima à da aposentadoria, já rivalizam com os jovens na quantidade de horas passadas diante do computador,
conectados à Internet. Em números globais, os jovens de 15 a 24 anos de idade passam, em média, 24 horas por mês ligados à rede. Os adultos de 45 a 54 anos
permanecem mais tempo conectados: 26 horas. As pessoas com mais de 55 anos passam tanto tempo quanto os jovens.

No Brasil, os jovens, na faixa entre 15 e 24 anos de idade, ainda são os que dedicam mais tempo à rede: 30 horas mensais, contra 23 horas dos adultos na faixa entre 45
e 54 anos de idade. Os especialistas em Internet, contudo, avaliam que é uma questão de tempo (pouco) para que os brasileiros mais velhos superem os jovens na
quantidade de horas de navegação.

Carolina Melo. Vovô está online. In: Veja, maio/2011, p 113 (com adaptações).

No que se refere à organização das ideias e a aspectos linguísticos e gramaticais do texto acima, julgue o item subsequente.

O emprego do acento grave em “à rede”, deve-se à regência de “ligados” (R.13) e “dedicam”, respectivamente, e à presença de artigo definido feminino.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/361083

CEBRASPE (CESPE) - Of BM (CBM DF)/CBM DF/Cadete/2011


Língua Portuguesa (Português) - Crase
978) No Brasil Império, sempre foram muito difíceis e limitados os recursos da população contra o fogo, que se expandia rapidamente, já que era usada muita madeira
nas construções. Nessa época, o sinal de incêndio era dado pelos sinos das igrejas. Acorriam todos os aguadeiros com suas pipas, e também os populares, que faziam
longas filas até o chafariz mais próximo, transportando de mão em mão os baldes de água, ao mesmo tempo em que se improvisavam escadas de madeira para efetuar
salvamentos, retirando-se os moradores, antes que eles se atirassem das janelas dos sobrados. Se o incêndio ocorria à noite, a confusão era total, por falta de iluminação
pública. Por isso, o vice-rei Luís de Vasconcelos, em ofício dirigido à Câmara, datado de 12 de julho de 1788, determinou que todos deveriam iluminar a frente de suas
casas, a fim de evitar o “atropelamento”. O pânico era tanto que causava mais vítimas que o próprio fogo.

Internet: <www.brigadamilitar.rs.gov.br> (com adaptações).

Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.

Na linha 6, o emprego de sinal indicativo de crase em “à Câmara” justifica-se porque o termo “dirigido” exige complemento regido da preposição a, e a palavra “Câmara”
está precedida de artigo definido feminino.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/845138

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 56/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

CEBRASPE (CESPE) - Del Pol (PC ES)/PC ES/2011


Língua Portuguesa (Português) - Crase
979) Bandos de homens armados perpetram anualmente 450 roubos a bancos e carros-fortes no Brasil. Tais episódios põem em risco a vida de clientes, agentes de
segurança e policiais, mas o prejuízo financeiro é relativamente pequeno para as instituições. Para os bancos, a maior ameaça está embutida nos serviços prestados pela
Internet ou por outros meios eletrônicos. As perdas resultantes de assaltos são de milhões de reais anuais. Já os crimes cujas armas são os computadores devem, em
2010, ser responsáveis por perdas de 900 milhões de reais, dezoito vezes mais que nos assaltos convencionais.

Os crimes eletrônicos proliferam porque oferecem pouco risco aos bandidos, e as autoridades têm dificuldade de puni-los. O Código Penal não prevê os crimes virtuais.
Quando são presos, os criminosos respondem geralmente por estelionato, cuja pena máxima é de cinco anos de cadeia. Se fossem condenados por assalto a banco, eles
poderiam ser punidos com até quinze anos de prisão. Por causa dessas vantagens, há de 100 a 150 quadrilhas virtuais em atividade no país. Para reverter esse quadro, a
Federação Brasileira de Bancos tenta convencer o Congresso Nacional a criar uma legislação específica para punir os delitos eletrônicos, semelhante àquela adotada há
nove anos pela União Europeia.

André Vargas. Assalto.com.br. In: Veja, 24/11/2010 (com adaptações).

Julgue o item, relativo à estrutura linguística do texto.

O uso do acento grave no pronome “àquela” é obrigatório.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/18256

CEBRASPE (CESPE) - ATI (ABIN)/ABIN/Administração/2010


Língua Portuguesa (Português) - Crase
980) Os sistemas de inteligência são uma realidade concreta na máquina governamental contemporânea, necessários para a manutenção do poder e da capacidade
estatal. Entretanto, representam também uma fonte permanente de risco. Se, por um lado, são úteis para que o Estado compreenda seu ambiente e seja capaz de avaliar
atuais ou potenciais adversários, podem, por outro, tornar-se ameaçadores e perigosos para os próprios cidadãos se forem pouco regulados e controlados.

Assim, os dilemas inerentes à convivência entre democracias e serviços de inteligência exigem a criação de mecanismos eficientes de vigilância e de avaliação desse tipo
de atividade pelos cidadãos e(ou) seus representantes. Tais dilemas decorrem, por exemplo, da tensão entre a necessidade de segredo governamental e o princípio do
acesso público à informação ou, ainda, do fato de não se poder reduzir a segurança estatal à segurança individual, e vice-versa. Vale lembrar que esses dilemas se
manifestam, com intensidades variadas, também nos países mais ricos e democráticos do mundo.

Marco Cepik e Christiano Ambros. Os serviços de inteligência no Brasil. In: Ciência Hoje, vol. 45, n.º 265, nov./2009. Internet: <cienciahoje.uol.com.br> (com adaptações).

Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item seguinte.

O uso do sinal indicativo de crase no trecho "os dilemas inerentes à convivência" não é obrigatório.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/454766

CEBRASPE (CESPE) - Alun Of (PM DF)/PM DF/2010


Língua Portuguesa (Português) - Crase
981) Texto para o item

Questão de princípio

A justiça do Rio concedeu liminar que suspende o sistema de cotas nas universidades do estado. Os desembargadores concluíram que o sistema fere o princípio de
igualdade para todos, previsto na Constituição. Não é a primeira vez que a justiça derruba as cotas — e certamente não será a última. Elas já foram suspensas, já
voltaram, já caíram e ressurgiram.

O Rio tem um intrincado sistema que mistura cotas raciais, preferência para alunos de escolas públicas e cotas para deficientes. Como fica o caso de um filho de um
pedreiro branco? Está fora das cotas e tem boas chances de ser obrigado a pagar faculdade. OK, cotas raciais não são boas. Vamos fazer, então, cotas sociais. Pobres
terão direito às vagas; ricos, não. E como definir quem é rico? E os filhos da classe média, que investiu na formação e agora é punida por ter conseguido um pouco mais
na vida? Como fazer um sistema de cotas sem abrir mão da meritocracia?

Nelito Fernandes. In: Época, 1.º/6/2009. Ed. Globo (com adaptações).

A respeito da estrutura linguística do texto, julgue o item a seguir.

O sinal indicativo de crase em “às” é facultativo.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/454950

CEBRASPE (CESPE) - Of (PM DF)/PM DF/Especialista/Manutenção em Comunicações/2010


Língua Portuguesa (Português) - Crase
982) Ética, cidadania e segurança pública são valores entrelaçados. Não pode haver efetiva vigência da cidadania em uma sociedade que não se guie pela ética. Não
vigora a ética onde se suprima ou se menospreze a cidadania. A segurança pública é direito do cidadão, é requisito de exercício da cidadania. A segurança pública é
também um imperativo ético.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 57/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A luta pela ética, pela construção da cidadania e pela preservação da segurança pública não constitui dever exclusivo do Estado. Cabe ao povo, às instituições sociais, às
comunidades, participar desse processo político de sedimentação de valores tão essenciais à vida coletiva.

Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações).

Com base nas ideias e estruturas do texto acima, julgue o item que se segue.

O emprego do acento grave em “às instituições sociais” e “às comunidades” justifica-se pela regência de “Cabe” e pela presença de artigo definido feminino.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1581537

CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2010


Língua Portuguesa (Português) - Crase
983) A democracia é o único regime que permite ao cidadão ser contra, dentro da lei. Os demais regimes recusam ou reprimem esse direito e permitem ao cidadão
apenas ser a favor ou neutro, jamais ser contra. Portanto, para funcionar bem, a democracia precisa garantir ao cidadão aquilo que a distingue dos demais regimes: o
direito legal de ser contra.

Eleições no mundo todo são feitas somente com o voto a favor e não há como distinguir a democracia da ditadura, pois esta também permite o voto a favor. Muitos
ditadores do mundo submeteram-se a eleições e foram “reeleitos”, sempre com votos a favor.

No Brasil, há muitos políticos que, embora rejeitados por muitos, acabam sendo eleitos por poucos, lamentavelmente com votos suficientes para ganhar o cargo. O voto a
favor, sozinho, não garante a democracia.

As eleições atuais não detectam verdadeiramente a vontade da maioria dos cidadãos — um dos traços da democracia —, pois não levam em conta a rejeição dos eleitores
ao candidato. É uma democracia pela metade.

Para que uma eleição seja democrática, cada eleitor deveria receber duas cédulas, uma para o voto a favor do candidato preferido e outra para o voto contrário ao
candidato que ele não quer. Seriam apurados os votos a favor, os contrários e o saldo de votos. Assim, estaria eleito o candidato com o maior saldo de votos. Puro,
simples e democrático.

A primeira eleição seria talvez um pouco confusa para o eleitor e para o candidato, mas as vantagens seriam tão grandes que ambos aprenderiam logo para a eleição
seguinte.

De início, a vantagem seria a imediata exclusão de políticos “profissionais”, picaretas, enganadores, populistas, marqueteiros, tudo de acordo com as regras democráticas,
pelo voto; nesse caso, tanto o voto a favor quanto o contrário. Mas a principal vantagem seria fazer funcionar plenamente a democracia, ao dar ao eleitor aquilo que a
distingue, o direito de oposição legal.

Milton Nogueira. Voto a favor, voto contrário.


Internet: <www.cartacapital.com.br> (com adaptações).

Com relação a aspectos estruturais do texto, julgue o item subsequente.

O emprego do acento grave em “voto a favor” manteria a correção gramatical do texto.


Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2009


Língua Portuguesa (Português) - Crase
984) Na verdade, o que hoje definimos como democracia só foi possível em sociedades de tipo capitalista, mas não necessariamente de mercado. De modo geral, a
democratização das sociedades impõe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral não contribuem para a fixação de uma tradição democrática. Penso
que temos de refletir um pouco a respeito do que significa democracia. Para mim, não se trata de um regime com características fixas, mas de um processo que, apesar
de constituir formas institucionais, não se esgota nelas. É tempo de voltar ao filósofo Espinosa e imaginar a democracia como uma potencialidade do social, que, se de
um lado exige a criação de formas e de configurações legais e institucionais, por outro não permite parar. A democratização no século XX não se limitou à extensão de
direitos políticos e civis. O tema da igualdade atravessou, com maior ou menor força, as chamadas sociedades ocidentais.

Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n.º 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptações).

Com base nas estruturas linguísticas e nas relações argumentativas do texto acima, julgue o item seguinte.

Pela acepção usada no texto, o emprego da forma verbal pronominal "se limitou" exige a presença da preposição a no complemento verbal; a substituição pela forma
não-pronominal - não limitou a extensão -, sem uso da preposição, preservaria a correção gramatical, mas mudaria o efeito da ideia de "democratização".

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2009


Língua Portuguesa (Português) - Crase
985) A visão do sujeito indivíduo - indivisível - pressupõe um caráter singular, único, racional e pensante em cada um de nós. Mas não há como pensar que existimos
previamente a nossas relações sociais: nós nos fazemos em teias e tensões relacionais que conformarão nossas capacidades, de acordo com a sociedade em que
vivemos. A sociologia trabalha com a concepção dessa relação entre o que é "meu" e o que é "nosso". A pergunta que propõe é: como nos fazemos e nos refazemos em
nossas relações com as instituições e nas relações que estabelecemos com os outros? Não há, assim, uma visão de homem como uma unidade fechada em si mesma,
como Homo clausus. Estaríamos envolvidos, constantemente, em tramas complexas de internalização do "exterior" e, também, de rejeição ou negociação próprias e
singulares do "exterior". As experiências que o homem vai adquirindo na relação com os outros são as que determinarão as suas aptidões, os seus gostos, as suas formas
de agir.

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Flávia Schilling. Perspectivas sociológicas. Educação & psicologia. In: Revista Educação, vol. 1, p. 47 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, a respeito das estruturas linguísticas e do desenvolvimento argumentativo do texto acima.

A inserção do sinal indicativo de crase em "existimos previamente a nossas relações sociais" preservaria a correção gramatical e a coerência do texto, tornando
determinado o termo "relações".

Certo
Errado

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CEBRASPE (CESPE) - Per Of (PC PB)/PC PB/Criminal/2009


Língua Portuguesa (Português) - Crase
986) Texto para a questão

Acredito que, no século XXI, o sucesso de qualquer sociedade dependerá de quatro características: sua geografia e sua base de recursos; sua capacidade de administrar
mudanças complexas; seu compromisso com os direitos humanos; e seu comprometimento com a ciência e a tecnologia. O Brasil pode vir a exceder em todos esses
aspectos. No passado, o calcanhar7 de-aquiles do Brasil se situou naquela terceira esfera, a dos direitos humanos. Como os Estados Unidos da América (EUA.) e, na
verdade, a maior parte das Américas, o Brasil foi forjado em um cadinho de conquista colonial e escravidão brutal. Esse nascimento violento deixou um legado de
enormes divisões étnicas entre as elites de ascendência europeia, as comunidades indígenas e as populações de origem africana, descendentes de escravos. Da mesma
forma que os EUA, o Brasil ainda não superou essa genealogia cruel. As desigualdades associadas a raça e etnia configuram um abismo — e, claro, propiciaram a geração
de conflitos, a inclinação para o populismo e a instalação ocasional de regimes autoritários.

Jeffrey Sachs. In: Veja 40 Anos, set./2008 (com adaptações).

Preservam-se a coerência do texto e o atendimento às regras gramaticais da língua portuguesa ao se inserir sinal indicativo de crase em

a) “a ciência e a tecnologia” à ciência e à tecnologia.


b) “a dos direitos” à dos direitos.
c) “as comunidades indígenas e as populações de origem africana” às comunidades e às populações de origem africana.

d) “As desigualdades” Às desigualdades.


e) “a raça” à raça.

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CEBRASPE (CESPE) - Moto Pol (PC PB)/PC PB/2009


Língua Portuguesa (Português) - Crase
987) Assinale a opção correta quanto ao emprego do sinal indicativo de crase.

a) Às pessoas estavam entregues àquela conhecida delinquência juvenil.


b) Deu-se o enfrentamento à constantes arruaças.
c) Eles não sabiam mais à qual recurso apelar.
d) Os jovens vivem as pressas e às soltas pelas ruas.
e) Às vezes, em grupos, saem às ruas a pichar prédios públicos e particulares.

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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM DF)/PM DF/Combatente/2009


Língua Portuguesa (Português) - Crase
988) O fato de existir a necessidade de viver em sociedade tem consequências muito sérias. Uma delas é que os problemas de cada pessoa devem ser resolvidos sem
que sejam esquecidos os interesses dos demais integrantes da mesma sociedade. Assim, não se pode admitir como regra que, para resolver qualquer dificuldade de um
indivíduo, ou para atender aos interesses de um só, todos os demais devam sofrer prejuízos ou arcar com sacrifícios. Todo indivíduo tem direito à proteção de sua
liberdade, de sua integridade física e de outros bens que são necessários para que uma pessoa não seja rebaixada de sua natureza humana. Mas, também em relação a
esses direitos e valores, é preciso ter em conta que todos são iguais, devendo merecer a mesma proteção.

Dalmo de Abreu Dallari. O que é participação política, p. 18-9 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, a respeito das estruturas linguísticas e da organização das ideias do texto acima.

Devido à presença da expressão “em relação”, o uso do sinal indicativo de crase em “a esses direitos” é facultativo.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/582572

CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM DF)/PM DF/Combatente/2009


Língua Portuguesa (Português) - Crase
989) A linguagem publicitária que se estabeleceu como norma competente, sobretudo a partir dos anos cinquenta, caprichosamente não procurou dar primazia às
competências funcionais dos produtos, bens e serviços anunciados, e sim enfatizar as supostas propriedades simbólicas, mágicas, verdadeiros fetiches ilusionistas. As
mensagens publicitárias passaram a buscar especialmente construir atmosferas fantasiosas, de modo a prevalecer sobre a face material das coisas um substrato onírico,
sonho fabricado.

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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Engana-se, no entanto, quem acredita que os truques simbólicos da publicidade funcionam apenas para o consumo. Mensagens diretamente voltadas para o exercício da
cidadania não raro recorrem a esse segundo plano semiológico das mensagens. Publicidade por si só, no entanto, não muda conduta. As campanhas publicitárias
representam uma forma de atingir milhões de pessoas, mas serão inócuas se não forem acompanhadas de ações cotidianas e duradouras de mobilização social.

Realidade ou fantasia segundo a publicidade. In: Discutindo


a língua portuguesa, ano 2, n.º 14, p. 39 (com adaptações).

Com relação ao texto apresentado acima, julgue o item a seguir.

O sinal indicativo de crase em “às competências” é exigido pela expressão “dar primazia”, e retirá-lo provocaria erro gramatical no texto.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1314459

CEBRASPE (CESPE) - Ag Pol (PC ES)/PC ES/2009


Língua Portuguesa (Português) - Crase
990)

Folha de S.Paulo, 13/11/2008.

Considerando o quadrinho acima, julgue o próximo item.

De acordo com a norma culta da língua portuguesa, emprega-se o acento indicativo de crase em “bife à cavalo” para indicar que o personagem que utiliza essa expressão
não compreendeu seu sentido.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1580719

CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2009


Língua Portuguesa (Português) - Crase
991) A legislação penal brasileira é sabidamente anacrônica, inadequada aos tempos que correm. Elaborado na década de 40, o código penal é de um Brasil e um mundo
que não mais existem. Neles, ainda não havia um tráfico de drogas montado em escala industrial, nem facilidades de comunicação e transporte, que tanto ajudam as
sociedades como as atividades ilícitas.

À inadequação do código à necessidade de punição severa por crimes graves cometidos por quem não demonstra possibilidade alguma de reabilitação e de volta ao
convívio social é somada outra distorção grave: a da aplicação incompetente das regras de progressão de pena previstas na lei de execução penal. A habilitação de
assassinos para que possam cumprir o resto da pena em regime semiaberto —
passar o dia fora da cadeia em um suposto emprego formal — é prova irrefutável de que a legislação penal está longe de atemorizar o crime. Ao contrário, por ser débil,
funciona como incentivo à cultura da impunidade, um dos mais graves problemas da sociedade brasileira.

O Globo, “Editorial”, 4/1/2009.

A partir do texto acima, julgue o item a seguir.

O emprego de sinal indicativo de crase em “À inadequação” justifica-se pela regência de “somada”, que exige preposição “a”, e pela presença de artigo definido feminino.
Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/20598

CEBRASPE (CESPE) - AI (ABIN)/ABIN/2008


Língua Portuguesa (Português) - Crase
992) Na atualidade, em qualquer parte do mundo, podem desenvolver-se atividades de apoio logístico ou de recrutamento ao terrorismo. Isso se deve à sua própria
lógica de disseminação transnacional, que busca continuamente novas áreas de atuação e, também, às vantagens específicas que cada país pode oferecer a membros de
organizações extremistas, como facilidades de obtenção de documentos falsos ou de acesso a seu território, além de movimentação, refúgio e acesso a bens de natureza
material e tecnológica.

A descentralização das organizações extremistas amplia sua capacidade operacional e lhes permite realizar atentados quando as circunstâncias lhes forem favoráveis e
onde menos se espera, para potencializar o efeito surpresa e o sentimento de insegurança, objetivos próprios do ato terrorista. Desse modo, cidadãos e interesses de
qualquer país, ainda que não sejam os alvos ideais, em termos ideológico-religiosos, podem servir de "pontes" para que organizações extremistas atinjam, embora
indiretamente, seus principais oponentes.

Idem, ibidem (com adaptações).

Com base nas idéias, estruturas lingüísticas e tipologia do texto acima, julgue o item que se segue.

Em "às vantagens", o sinal indicativo de crase justifica-se pela regência de "deve" e pela presença de artigo definido feminino plural.

Certo

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 60/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/20604

CEBRASPE (CESPE) - AI (ABIN)/ABIN/2008


Língua Portuguesa (Português) - Crase
993) Sem o contínuo esforço supranacional para integrar e coordenar ações conjuntas de repressão, o terrorismo internacional continuará, por tempo indeterminado, a
ser fator de ameaça aos interesses da comunidade internacional e à segurança dos povos.

Nesse cenário, os serviços de inteligência assumem papel fundamental, pois o intercâmbio de informações e o trabalho em parceria são requisitos basilares para o
enfrentamento assertivo e solidário dessa ameaça, cujas ramificações e desdobramentos atingem direta ou indiretamente todos os países.

O recrudescimento do terrorismo, atualmente, afeta todos os continentes, devido à ação globalizada de grupos extremistas que possuem redes de apoio não apenas nas
regiões onde atuam, mas também em várias outras, como forma de dificultar a detecção e a neutralização de suas atividades.

Idem, ibidem, p. 37 (com adaptações).


Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

Em "à segurança", o sinal indicativo de crase justifica-se pela regência de "ameaça" e pela presença de artigo definido feminino singular.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/20801

CEBRASPE (CESPE) - OI (ABIN)/ABIN/2008


Língua Portuguesa (Português) - Crase
994) Uma vez pesquisado, determinado assunto agrega novos elementos ao pensamento de seu observador e, portanto, modifica-o. Mudado seu modo de pensar, o
pesquisador já não concebe aquele tema da mesma forma e, assim, já não é capaz de estabelecer uma relação exatamente igual à do experimento original. Não se
podendo repetir a relação sujeito-objeto, é forçoso afirmar que seria impossível a reprodução exata de qualquer situação de pesquisa, o que ressalta a importância da
descrição do fenômeno e o caráter vivo dos postulados teóricos. Em uma visão fenomenológica, os chamados estados da mente perante a verdade podem ser descritos
como o tipo de experiência vivida pelo analista de inteligência no contato com o fenômeno acompanhado. Assim sendo, os fatos analisados não podem ser dissociados
daquele que produz o conhecimento. Quando a mente se posiciona perante a verdade, o que de fato ocorre é um processo ativo de auto-regulação entre uma pessoa,
seus conhecimentos preexistentes (a priori) e um novo fato que se apresenta.

Guilherme Augusto Rosito. Abordagem fenomenológica e metodologia de produção de conhecimentos. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, v. 2, n.º 3, set./2008 (com
adaptações).

Com referência ao texto acima, julgue o item subseqüente.

Em "à do experimento", o sinal indicativo de crase está empregado de forma semelhante ao emprego desse sinal em expressões como à moda, às vezes, em que o uso
do sinal é fixo.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1605429

CEBRASPE (CESPE) - Al Sold (PM AC)/PM AC/Combatente/2008


Língua Portuguesa (Português) - Crase
995) Tanto quanto posso julgar, a justiça do capitão Lobo se assemelhava à de Benon Maia Gomes, à do bacharel José da Rocha, deputado e usineiro. Sem investigação,
o primeiro desses cavalheiros me reprovara os intentos desordeiros; o segundo se afastara resmungando o fastio: — “Comunista!” Desconhecendo-me o interior, capitão
Lobo dissera: “— Não concordo com as suas idéias, mas respeito-as.” E mandara buscar em casa, para nós, roupa de cama e toalhas. Por que se capacitava ele de que eu
merecia tanta condescendência? Juízo precipitado, como o do agrônomo e o do bacharel, embora as atitudes se dessemelhassem. Se eu fosse um elemento pernicioso,
haveria grande erro naquela generosidade. E era isso talvez que me prendia a ele, me fazia baixar a cabeça, sem me considerar humilhado, ouvindo-lhe os propósitos
rabugentos. Desejo de ir além das aparências, tentar descobrir nas pessoas qualquer coisa imperceptível aos sentidos comuns. Compreensão de que as diferenças não
constituem razão para nos afastarmos, nos odiarmos. — Não concordo com as suas idéias, mas respeito-as. Era o que me levava a admirar capitão Lobo.

Graciliano Ramos. Memórias do cárcere, Rio de Janeiro, São Paulo: Record, v. 1. 1994, p. 92-3 (com adaptações).

Com base na leitura do trecho da obra de memórias de Graciliano Ramos acerca do período de sua prisão, julgue o item a seguir.

Nas linhas de 1 a 3, o uso do sinal indicativo de crase em “a justiça do capitão Lobo se assemelhava à de Benon Maia Gomes, à do bacharel José da Rocha” é obrigatório,
pois o verbo “assemelhar” exige preposição e o artigo feminino a substitui a palavra “justiça” nas duas ocorrências.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1618827

CEBRASPE (CESPE) - Adv (IAPEN AC)/IAPEN AC/2008


Língua Portuguesa (Português) - Crase
996) Falara com voz sincera, exaltando a beleza da paisagem e revelando que, se dependesse só dele, passaria o resto da vida ali, morreria na varanda, abraçado à visão
do rio e da floresta. Era isso o que mais queria, se Alícia estivesse ao seu lado.

Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, temia que me abordasse para conversar sobre o
filho. Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em Manaus: sentado, pernas e pés juntos, tronco ereto, a cabeça oscilando, como se fizesse um não em câmera
lenta. Despertava como quem leva um susto, ia lavar o rosto e retomava sua ronda, que me deixava mareado. Eu esperava o fim da tarde com ansiedade; mal escurecia,

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 61/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
entrava no camarote para ler, mas ficava pensando nos dois: Mundo e seu pai. Quando não conseguia dormir, subia ao convés e via o vulto sentado na popa, o focinho de
Fogo no colo; Jano não se voltava.

Milton Hatoum. Cinzas do Norte. São Paulo: Companhia da Letras, 2005, p. 86-7.

Considerando as idéias e a linguagem do texto acima, julgue o item que se segue.

O emprego da crase antes do substantivo “visão” é optativo, visto que o termo “abraçado” pode ser seguido por complemento direto ou indireto.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/1619006

CEBRASPE (CESPE) - AgPP (IAPEN AC)/IAPEN AC/2008


Língua Portuguesa (Português) - Crase
997) Texto para o item

Os dados do Censo Escolar 2007 confirmaram a redução em mais de 2 milhões no número de alunos matriculados nas escolas de ensino fundamental do sistema público
brasileiro. A queda, mais do que significar uma diminuição no atendimento, confirma que, por muito tempo, estados e municípios incharam o número de alunos
declarados ao governo federal. Contudo, já há secretarias questionando os números. Segundo alguns órgãos municipais, não houve a queda anunciada e será necessária
a revisão dos dados. Se, ainda assim, a queda se confirmar, o Ministério da Educação (MEC) afirma que os 400 milhões usados para merenda, livro didático, transporte
escolar e outros programas poderão, agora, ser mais bem utilizados.

Esse foi o primeiro ano em que o MEC colocou em prática o Educação-Censo, sistema online de preenchimento de dados. Antes, a escola passava à Secretaria de
Educação uma planilha com o número de alunos existentes, aprovados, reprovados e algumas informações, como, por exemplo, raça. Era a Secretaria, então, que
preenchia os arquivos de computador e enviava ao MEC. O sistema atual prevê que cada escola preencha, pela Internet, uma planilha em que constam nome, série, data
de nascimento, nome dos pais, endereço e número de documento do aluno matriculado. A necessidade de tantos dados tornou difícil a criação de alunos fantasmas e
também eliminou a duplicidade. A alteração na forma fez com que alguns municípios tivessem quedas impressionantes no número de alunos.

No total, o número de alunos no ensino fundamental caiu pouco mais de 3 milhões entre 2006 e 2007, considerando-se também a rede privada. No geral, dois níveis
tiveram as maiores quedas: educação de jovens e adultos e pré-escola. Nesse caso, a causa é a migração das crianças para o fundamental de nove anos, que agora
aceita matrículas de alunos aos 6 anos.

O Estado de S. Paulo, 10/1/2008, p. A16 (com adaptações).

Com referência a aspectos gramaticais do texto, julgue o item seguinte.

Na expressão “a escola passava à Secretaria de Educação uma planilha”, o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se pela contração da preposição e do artigo
feminino singular, que antecede o substantivo “Secretaria”.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/362479

CEBRASPE (CESPE) - Of BM (CBM DF)/CBM DF/Complementar/Pastor Evangélico/2007


Língua Portuguesa (Português) - Crase
998) Em 1508, quando andava à procura de quem pintasse o teto da Capela Sistina, o papa Júlio II pediu a Michelangelo uma prova de sua competência para a tarefa.
Como resposta, o genial artista da Renascença desenhou um círculo perfeito a mão livre. Só mesmo Michelangelo — que, nos anos seguintes, transformaria o teto da
capela em uma das mais estupendas obras de arte da história — poderia imaginar uma solução tão simples para o desafio que lhe foi imposto. Até hoje, no mundo das
artes e do design, vale a lição de Michelangelo: às vezes, o mínimo é o máximo.

Leoleli Camargo. Arquitetura, o mínimo é o máximo. In: Veja, 22/11/2006, p. 121 (com adaptações).

Julgue o item que se segue com base na leitura do texto acima.

O uso da crase em “à procura” é facultativo.

Certo
Errado

www.tecconcursos.com.br/questoes/453972

CEBRASPE (CESPE) - Alun Of (PM DF)/PM DF/2007


Língua Portuguesa (Português) - Crase
999) A psicologia virou caso de polícia ou a polícia passou a ser explicada pela psicologia? O Departamento da Polícia Federal, por meio de sua Superintendência Regional
no Rio Grande do Sul, criou um Núcleo de Psicologia e Assistência Social (NUPAS) para atender os seus funcionários, familiares e dependentes. A iniciativa rendeu até
premiação em concurso nacional de inovação.

Os resultados obtidos foram a melhoria do desempenho, da iniciativa, a repercussão positiva na produção e na satisfação e a redução em 50% no número de sindicâncias
disciplinares dos atendidos.

O NUPAS funciona com pessoal, material, instalações e equipamentos da casa e reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma interdisciplinar. Nesse núcleo,
são tratadas vítimas de alcoolismo, pessoas com dificuldades familiares e são acompanhados os servidores indiciados ou envolvidos em procedimentos disciplinares. A
inovação foi premiada no primeiro concurso de experiências inovadoras de gestão na administração pública federal.

Internet: <www.administradores.com.br/artigos/inovacao_psicologia> (com adaptações).

A partir do texto, julgue o item a seguir.

Em “para atender os seus funcionários”, se for acrescentada a preposição ‘a’ logo após o verbo, não poderá haver emprego do sinal indicativo de crase.

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 62/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Certo
Errado

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 63/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.

Gabarito
800) Certo 801) Certo 802) Certo 803) Errado 804) Errado 805) Certo 806) Certo
807) Certo 808) Errado 809) Errado 810) Certo 811) Certo 812) Errado 813) Certo
814) Errado 815) Errado 816) Errado 817) Errado 818) A 819) Errado 820) A
821) B 822) Certo 823) Certo 824) Certo 825) Errado 826) Certo 827) Certo
828) Certo 829) Errado 830) Certo 831) D 832) A 833) D 834) B
835) Certo 836) Errado 837) Errado 838) Errado 839) Certo 840) Certo 841) C
842) Certo 843) Certo 844) Certo 845) Errado 846) Certo 847) Certo 848) Certo
849) Certo 850) Certo 851) Errado 852) Certo 853) Errado 854) Errado 855) Certo
856) Certo 857) Certo 858) Certo 859) Errado 860) Errado 861) Certo 862) Certo
863) Certo 864) Errado 865) Certo 866) Certo 867) Certo 868) Errado 869) Errado
870) Certo 871) Errado 872) Certo 873) Certo 874) Certo 875) Certo 876) Errado
877) Certo 878) Certo 879) Certo 880) Certo 881) Certo 882) Certo 883) Certo
884) Certo 885) Errado 886) Certo 887) Errado 888) Certo 889) Certo 890) Certo
891) Errado 892) Certo 893) Certo 894) Errado 895) Errado 896) Certo 897) Errado
898) Certo 899) Certo 900) Errado 901) Errado 902) Errado 903) Errado 904) Certo
905) Errado 906) Certo 907) Errado 908) Certo 909) Certo 910) Errado 911) Certo
912) Certo 913) Errado 914) Certo 915) Certo 916) Certo 917) Errado 918) Certo
919) Certo 920) Errado 921) Errado 922) Errado 923) Certo 924) Certo 925) Errado
926) Errado 927) Certo 928) Errado 929) Errado 930) Errado 931) Certo 932) Certo
933) Errado 934) Certo 935) D 936) A 937) Certo 938) Errado 939) Certo
940) Errado 941) Errado 942) Errado 943) Certo 944) Certo 945) Certo 946) Certo
947) Errado 948) C 949) Certo 950) Errado 951) Errado 952) Certo 953) Errado
954) Errado 955) Certo 956) Certo 957) Errado 958) Certo 959) Errado 960) Errado
961) Errado 962) Certo 963) Certo 964) Errado 965) Errado 966) Errado 967) Errado
968) Errado 969) Errado 970) Errado 971) Errado 972) Certo 973) Errado 974) Certo
975) Errado 976) Errado 977) Certo 978) Certo 979) Certo 980) Errado 981) Errado
982) Certo 983) Errado 984) Certo 985) Errado 986) E 987) E 988) Errado
989) Certo 990) Errado 991) Certo 992) Certo 993) Certo 994) Errado 995) Certo
996) Errado 997) Certo 998) Errado 999) Certo

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