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PORTUGUÊS
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Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
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Engana-se, no entanto, quem acredita que os truques simbólicos da publicidade funcionam apenas para o consumo. Mensagens diretamente voltadas para o exercício da
cidadania não raro recorrem a esse segundo plano semiológico das mensagens. Publicidade por si só, no entanto, não muda conduta. As campanhas publicitárias
representam uma forma de atingir milhões de pessoas, mas serão inócuas se não forem acompanhadas de ações cotidianas e duradouras de mobilização social.
No início do segundo parágrafo, as relações semânticas entre as orações permitem que, em lugar do sinal de ponto logo depois de “consumo”, sejam usados os dois-
pontos, sem que se provoque com isso erro gramatical, desde que o termo “Mensagens” seja grafado com inicial minúscula.
Certo
Errado
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Nesses casos, vale mais desvalorizar o fato do que procurar saber quem tinha razão. Se houve briga, foi porque todos participaram, portanto ninguém pode estar certo.
Se nos dedicarmos a ensinar aos mais novos, em família e na escola, que, para conviver, é preciso ter consideração com o outro, relevar e fazer concessões, eles
aprenderão melhor a controlar seus impulsos em favor do equilíbrio da vida em grupo.
A expressão “em família e na escola”, juntamente com as vírgulas que a intercalam, poderia ser transposta, sem prejuízo da correção gramatical e sem alteração do
sentido original, para as seguintes posições dentro do período: ou imediatamente após a palavra “dedicarmos”, ou imediatamente após a palavra “ensinar”.
Certo
Errado
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O contrato de longo prazo assinado entre as partes previa revisões periódicas dos preços com base em cotações do mercado internacional.
Ainda assim, a Bolívia resolveu, por questões políticas internas, depois da eleição do presidente Evo Morales, mudar as regras no meio do jogo. Desde então, não existe
garantia de que novos investimentos serão realizados lá para manter o suprimento previsto. E o cumprimento das cláusulas contratuais tornou-se algo também duvidoso.
O emprego de vírgula logo após “Manaus” justifica-se por isolar a subsequente oração subordinada de caráter explicativo.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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À inadequação do código à necessidade de punição severa por crimes graves cometidos por quem não demonstra possibilidade alguma de reabilitação e de volta ao
convívio social é somada outra distorção grave: a da aplicação incompetente das regras de progressão de pena previstas na lei de execução penal. A habilitação de
assassinos para que possam cumprir o resto da pena em regime semiaberto —
passar o dia fora da cadeia em um suposto emprego formal — é prova irrefutável de que a legislação penal está longe de atemorizar o crime. Ao contrário, por ser débil,
funciona como incentivo à cultura da impunidade, um dos mais graves problemas da sociedade brasileira.
Certo
Errado
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À inadequação do código à necessidade de punição severa por crimes graves cometidos por quem não demonstra possibilidade alguma de reabilitação e de volta ao
convívio social é somada outra distorção grave: a da aplicação incompetente das regras de progressão de pena previstas na lei de execução penal. A habilitação de
assassinos para que possam cumprir o resto da pena em regime semiaberto —
passar o dia fora da cadeia em um suposto emprego formal — é prova irrefutável de que a legislação penal está longe de atemorizar o crime. Ao contrário, por ser débil,
funciona como incentivo à cultura da impunidade, um dos mais graves problemas da sociedade brasileira.
O segmento “um dos mais graves problemas da sociedade brasileira” está antecedido por vírgula porque se trata de um vocativo.
Certo
Errado
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Em suma: arma em mãos despreparadas funciona como bomba-relógio. É sinônimo de risco para a sociedade.
O emprego de vírgula após “revólver” justifica-se para separar elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração.
Certo
Errado
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O emprego de vírgula após “branco” justifica-se por isolar elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração.
Certo
Errado
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Havia ainda uma enxurrada de versões e de sambas-canções brasileiros, de baixo nível, em que a falta de talento e a vulgaridade eram elementos constantes.
Historicamente, pode-se determinar o aparecimento formal da bossa nova em 1958, quando se juntaram três personagens em três setores distintos da criação musical:
João Gilberto — no ritmo, Antonio Carlos Jobim — na melodia e na harmonia e Vinícius de Moraes — na letra. João Gilberto, o mais importante deles para a bossa nova,
era um violonista baiano que trazia dentro do violão toda a malícia, a manemolência e até a languidez descansada de sua terra. Ele foi o criador do ritmo da bossa nova,
com uma batida diferente e pouco usual de tocar violão, que conferia ao ritmo um sabor de samba mais lento, mais adocicado, ou mais “aguado” — como ironizavam
alguns dos algozes do novo movimento.
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Havia ainda uma enxurrada de versões e de sambas-canções brasileiros, de baixo nível, em que a falta de talento e a vulgaridade eram elementos constantes.
Historicamente, pode-se determinar o aparecimento formal da bossa nova em 1958, quando se juntaram três personagens em três setores distintos da criação musical:
João Gilberto — no ritmo, Antonio Carlos Jobim — na melodia e na harmonia e Vinícius de Moraes — na letra. João Gilberto, o mais importante deles para a bossa nova,
era um violonista baiano que trazia dentro do violão toda a malícia, a manemolência e até a languidez descansada de sua terra. Ele foi o criador do ritmo da bossa nova,
com uma batida diferente e pouco usual de tocar violão, que conferia ao ritmo um sabor de samba mais lento, mais adocicado, ou mais “aguado” — como ironizavam
alguns dos algozes do novo movimento.
O segmento “o mais importante deles para a bossa nova” está entre vírgulas porque constitui oração de natureza restritiva.
Certo
Errado
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Nesse cenário, os serviços de inteligência assumem papel fundamental, pois o intercâmbio de informações e o trabalho em parceria são requisitos basilares para o
enfrentamento assertivo e solidário dessa ameaça, cujas ramificações e desdobramentos atingem direta ou indiretamente todos os países.
O recrudescimento do terrorismo, atualmente, afeta todos os continentes, devido à ação globalizada de grupos extremistas que possuem redes de apoio não apenas
nas regiões onde atuam, mas também em várias outras, como forma de dificultar a detecção e a neutralização de suas atividades.
A vírgula após "Nesse cenário" é empregada para isolar expressão deslocada que qualifica "os serviços de inteligência".
Certo
Errado
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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
810) A análise dos assuntos relativos ao Oriente Médio pelos órgãos de inteligência faz parte do esforço em acompanhar o fenômeno do terrorismo
internacional, dados os freqüentes enfrentamentos entre grupos radicais e a possibilidade de que simpatizantes dessas organizações extremistas possam engajar-se em
ações radicais, fora da região, como forma de retaliação, contra alvos de interesse de grupos rivais ao redor do mundo, inclusive, e de forma potencial, em território
brasileiro.
As vírgulas logo após "radicais" e "região" justificam-se por isolarem expressão de caráter adverbial intercalada em uma oração.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/20638
Em 2002, o Congresso Nacional, por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, promoveu o seminário "Atividades de Inteligência no
Brasil: Contribuições para a Soberania e para a Democracia", com a participação de autoridades governamentais, parlamentares, acadêmicos, pesquisadores e
profissionais da área de inteligência. A contribuição do evento foi significativa para o aprofundamento das discussões acerca da atividade de inteligência no Brasil.
Se o sinal de dois-pontos fosse substituído por travessão, estaria mantida a correção gramatical do título do seminário.
Certo
Errado
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Em 2002, o Congresso Nacional, por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, promoveu o seminário "Atividades de Inteligência no
Brasil: Contribuições para a Soberania e para a Democracia", com a participação de autoridades governamentais, parlamentares, acadêmicos, pesquisadores e
profissionais da área de inteligência. A contribuição do evento foi significativa para o aprofundamento das discussões acerca da atividade de inteligência no Brasil.
As vírgulas após "governamentais", "parlamentares" e "acadêmicos" são empregadas por motivos gramaticais diferentes.
Certo
Errado
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Guilherme Augusto Rosito. Abordagem fenomenológica e metodologia de produção de conhecimentos. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, v. 2, n.º 3, set./2008 (com
adaptações).
Logo após "pesquisa", estaria gramaticalmente correto e coerente com o desenvolvimento das idéias do texto o emprego do travessão simples no lugar da vírgula.
Certo
Errado
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CEBRASPE (CESPE) - Cab BM (CBM DF)/CBM DF/2008
Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
814) Texto
Nos últimos dias, uma série de ataques de cães da raça pit bull reabriu a discussão sobre como tratar esses animais. Em uma semana foram seis só no estado de São
Paulo. No mais violento, um aposentado de 75 anos foi morto dentro de casa pelo próprio cão. Apesar da má fama do pit bull, a Polícia Militar paulista adotou três animais
dessa raça no auxílio ao patrulhamento. Eles são usados para procurar fugitivos, controlar rebeliões em presídios e dispersar brigas de torcida. A iniciativa da polícia
paulista foi criticada pelos que temem que ela encoraje a criação de pit bulls, na contramão do que ocorre em outros países.
Julgue o item subseqüente, que diz respeito à compreensão e aos aspectos lingüísticos do texto.
As aspas foram empregadas no título do texto para destacar expressões que surgiram no português como estrangeirismos.
Certo
Errado
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A estrutura penitenciária e o arcabouço jurídico-legal não se mostraram preparados para enfrentar a escalada da criminalidade a partir da década de 70 do século
passado, quando a forte entrada da cocaína no mercado das drogas trouxe com ela armamentos pesados, violência em nível inimaginável no passado e esquemas novos
de lavagem de dinheiro.
Alterações na legislação têm sido feitas para endurecer penas, erguem-se prisões de segurança máxima — muito menos do que é necessário —, o que não significa
abandonar o propósito de regeneração do criminoso. Os que são ameaça real e irreversível à sociedade precisam ser tratados à altura do perigo que representam.
A vírgula empregada logo após o termo “pesados” isola uma explicação de caráter histórico relativa à criminalidade no Brasil, a partir de 1970.
Certo
Errado
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Autobiografia desautorizada
Olá! Meu nome não é Fidalgo. Fidalgo é meu sobrenome. O nome é Luiz Antonio Alves. Minhas atividades como cidadão comum... não sei se isso interessa, mas... vai lá:
sou funcionário público. Trabalho (e como trabalho) com análise de impressões digitais, ou seja, sou um papiloscopista (nesse momento o computador fez aquele
serrilhadinho vermelho embaixo da palavra “papiloscopista”). Tudo bem, a palavra ainda não consta no dicionário interno do mané.
Bom, com base nas minhas atividades artísticas, pode-se dizer que eu sou um poeta curitibano. Não fui eu quem disse isso. Vejam bem, existe um livro
intitulado Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná, II Concurso Helena Kolody. Pois eu estou nesse livro, juntamente com três poemas que, por causa
do tamanho diminuto, lembram um hai-kai.
Pois é, fechada essa questão de eu já poder ser tratado como um poeta curitibano, quero dizer que agora estou estreando como contista, digo microcontista, uma vez
que se trata de um livro com miniestórias chamadas por mim (talvez exageradamente) de microcontos.
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Internet: <www.curitiba.pr.gov.br> (com adaptações).
Texto II
O Sindicato dos Profissionais da Ciência da Papiloscopia realiza amanhã palestras de conscientização sobre o trabalho desses profissionais, que comemoram em cinco de
fevereiro o seu dia.
De acordo com a presidente do sindicato, Lucicleide do Espírito Santo Moraes, apesar de desenvolver atividades essenciais nas áreas civil e criminal, o papiloscopista não
é um profissional reconhecido pela população.
A maioria das pessoas não sabe, diz ela, que o profissional da papiloscopia realiza desde a expedição da carteira de identidade e atestado de antecedentes, até perícias
para a identificação da autoria de delitos e também dos cadáveres que são levados ao Instituto Médico Legal. É o papiloscopista que busca e pesquisa as impressões
digitais que são fundamentais para desvendar crimes. “A população necessita diariamente desse serviço, mas em geral ela desconhece o profissional que o realiza”,
observa Lucicleide Moraes.
As aspas foram empregadas com a mesma finalidade no primeiro parágrafo do texto I e no último parágrafo do texto II.
Certo
Errado
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b) Nas duas ações, os criminosos deixaram bilhetes com reclamações contra o sistema carcerário e ameaças.
c) Testemunhas disseram à polícia que quatro homens armados invadiram o coletivo e anunciaram um assalto.
d) Em seguida, os criminosos jogaram gasolina e atearam fogo no ônibus, que ficou totalmente destruído.
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Não foi difícil descobrir o assassino. Afinal, o major Rich tinha um ótimo motivo para matar Arnold Clayton: amava a esposa da vítima e era correspondido. Segundo a
polícia, o major usou uma arma para livrar-se de Clayton e escondeu o corpo em um baú.
A solução, no entanto, parecia simples demais para o grande detetive Hercule Poirot, do clássico conto policial O Mistério do Baú Espanhol, da escritora britânica
Agatha Christie. Persistente, ele sai em busca de pistas, descobre fatos novos, tira conclusões espantosas e, por fim, apresenta ao leitor outro criminoso.
Será que um computador também seria capaz de encontrar o verdadeiro assassino? Durante um curso da Universidade de Essen, os alunos testaram diversos programas
concebidos em estudos sobre inteligência artificial (IA). Para isso, utilizaram o caso apresentado em O Mistério do Baú Espanhol, servindo-se da IA para desvendar as
estratégias intelectuais do detetive Poirot. A grande questão era se a IA era capaz desse exercício intelectual ou se apenas fazia uma boa imitação da inteligência
humana. Interessava saber se apresentaria características que poderiam ser associadas a um comportamento inteligente. O objetivo era verificar se o software
conseguiria descobrir o assassino tão rapidamente quanto Poirot.
Mas será que esses programas- detetive se tornarão, em algum momento, tão inteligentes quanto seus modelos humanos? Se pensarmos apenas na capacidade de
processar o maior número possível de fatos no menor tempo, então os programas de IA são realmente eficazes. E com uma vantagem: são dotados, como qualquer
software, da capacidade de lidar com quantidades muito maiores de dados do que as pessoas.
No entanto, os cérebros artificiais são inferiores aos humanos por pelo menos dois motivos. Por um lado, precisam de todas as informações para chegar à conclusão
correta. Por outro lado, a lógica dos programas de IA imita a racionalidade humana, afinal, não conhecemos nenhuma outra. Na verdade, os programas de IA trabalham
como analistas de dados. Em princípio, não são muito diferentes do nosso cérebro. Portanto, ainda não podemos esperar que superpoirots eletrônicos acabem com o
mundo do crime.
Após a expressão “da escritora britânica”, poderia ser empregada uma vírgula, conforme faculta a norma gramatical.
Certo
Errado
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820) Assinale a opção em que o fragmento de texto está correto quanto ao emprego da pontuação.
a) Uma lei municipal recente, obrigando os comerciantes a plantar árvores nas calçadas em frente às lojas, entrou em prática agora.
b) Os caças que nos anos 70 foram a coisa mais avançada que a FAB já teve vão para o desmanche.
c) Se um consumidor constatar alguma irregularidade mesmo que seja da padaria vizinha, deve ir direto ao dono do estabelecimento e fazer sua crítica.
d) Quando percebeu que havia perdido a carteira o aposentado entrou em desespero: além dos documentos e cartões, nela havia cinco mil reais.
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Graciliano Ramos. Memórias do cárcere, Rio de Janeiro, São Paulo: Record, v. 1. 1994, p. 92-3 (com adaptações).
Com base na leitura do trecho da obra de memórias de Graciliano Ramos acerca do período de sua prisão, julgue o item a seguir.
Nas linhas 6 e 7, o emprego das aspas em “— Não concordo com as suas idéias, mas respeito-as” indica que a opinião expressa nesse trecho é a do capitão Lobo a
respeito do autor.
Certo
Errado
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Paulo Lins – Na verdade, a minha preocupação no Cidade de Deus não era mostrar o que esse racismo, o que essa segregação social e financeira provoca, como as
pessoas se transformam. Eu mostrei só o que acontece com essa política que está aí... Por exemplo, um dia, eu cheguei na favela e o cara, um branco, falou: “Pô, tô com
uma ‘alemã’ aqui”. Aí, quando eu estava em Munique, um brancão loirão me perguntou (tinha um tradutor lá): “Como é que pode uma criança de 10 anos com uma
metralhadora na mão?” Aí eu falei aquele negócio de quatrocentos anos de escravidão, trezentos anos de colonização, cem de dominação financeira, essas coisas todas
que o Brasil passa, e que levam uma criança até esse ponto. Isso é fácil de entender. O que não é fácil de entender é como de um país rico como a Alemanha sai uma
arma desse tamanho e ninguém vê. É fabricado lá. Como é que pode chegar arma da Rússia, dos Unidos da América, de Israel e da Alemanha aqui?
Caros amigos, ano VII, n.º 74. São Paulo: Casa Amarela, 2003, p.33 (com adaptações).
Julgue o item que se segue considerando as idéias e estruturas linguísticas do texto apresentado.
O emprego das vírgulas organiza uma sequência temporal e histórica entre “escravidão”, “colonização” e “dominação” que fundamenta a explicação do autor para o fato
de existirem crianças armadas no Brasil.
Certo
Errado
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Uma decisão singular de um juiz da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante rígidos para que
os estabelecimentos penais da região possam receber novos presos, confirma a dramática dimensão da crise do sistema prisional. A sentença determina, entre outras
medidas, que as penitenciárias somente acolham presos que residam em um raio de 200 km.
Segundo o juiz, as medidas que tomou são previstas pela Lei de Execução Penal e objetivam acabar com a violação dos direitos humanos da população carcerária e “abrir
o debate a respeito da regionalização dos presídios”. Ele alega que muitos presos das penitenciárias da região são de famílias pobres da Grande São Paulo, que não
dispõem de condições financeiras para visitá-los semanalmente, o que prejudica o trabalho de reeducação e de ressocialização.
Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça, sob a alegação de que, se os estabelecimentos penais não
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
puderem receber mais presos, os juízes das varas de execuções não poderão julgar réus acusados de crimes violentos, como homicídio, latrocínio, sequestro ou estupro.
Além disso, as autoridades carcerárias alegam que a decisão impede a distribuição de integrantes de uma quadrilha por diversos estabelecimentos penais, seja para evitar
que continuem comandando seus “negócios”, seja para coibir a formação de facções criminosas.
Com um deficit de mais de 40 mil vagas e várias unidades comportando o triplo de sua capacidade de lotação, a já dramática crise do sistema prisional de São Paulo se
agrava todos os dias. O mérito da sentença do juiz de Tupã, que dificilmente será confirmada em instância superior, é o de refrescar a memória do governo sobre a
urgência de uma solução para o problema.
O trecho “pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo” encontra-se entre vírgulas por exercer a função de aposto.
Certo
Errado
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Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, temia que me abordasse para conversar sobre o
filho. Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em Manaus: sentado, pernas e pés juntos, tronco ereto, a cabeça oscilando, como se fizesse um não em câmera
lenta. Despertava como quem leva um susto, ia lavar o rosto e retomava sua ronda, que me deixava mareado. Eu esperava o fim da tarde com ansiedade; mal escurecia,
entrava no camarote para ler, mas ficava pensando nos dois: Mundo e seu pai. Quando não conseguia dormir, subia ao convés e via o vulto sentado na popa, o focinho de
Fogo no colo; Jano não se voltava.
Milton Hatoum. Cinzas do Norte. São Paulo: Companhia da Letras, 2005, p. 86-7.
A correção gramatical do texto seria mantida se a vírgula empregada antes da conjunção “mas” fosse omitida.
Certo
Errado
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Os dados do Censo Escolar 2007 confirmaram a redução em mais de 2 milhões no número de alunos matriculados nas escolas de ensino fundamental do sistema público
brasileiro. A queda, mais do que significar uma diminuição no atendimento, confirma que, por muito tempo, estados e municípios incharam o número de alunos
declarados ao governo federal. Contudo, já há secretarias questionando os números. Segundo alguns órgãos municipais, não houve a queda anunciada e será necessária
a revisão dos dados. Se, ainda assim, a queda se confirmar, o Ministério da Educação (MEC) afirma que os 400 milhões usados para merenda, livro didático, transporte
escolar e outros programas poderão, agora, ser mais bem utilizados.
Esse foi o primeiro ano em que o MEC colocou em prática o Educação-Censo, sistema online de preenchimento de dados. Antes, a escola passava à Secretaria de
Educação uma planilha com o número de alunos existentes, aprovados, reprovados e algumas informações, como, por exemplo, raça. Era a Secretaria, então, que
preenchia os arquivos de computador e enviava ao MEC. O sistema atual prevê que cada escola preencha, pela Internet, uma planilha em que constam nome, série, data
de nascimento, nome dos pais, endereço e número de documento do aluno matriculado. A necessidade de tantos dados tornou difícil a criação de alunos fantasmas e
também eliminou a duplicidade. A alteração na forma fez com que alguns municípios tivessem quedas impressionantes no número de alunos.
No total, o número de alunos no ensino fundamental caiu pouco mais de 3 milhões entre 2006 e 2007, considerando-se também a rede privada. No geral, dois níveis
tiveram as maiores quedas: educação de jovens e adultos e pré-escola. Nesse caso, a causa é a migração das crianças para o fundamental de nove anos, que agora
aceita matrículas de alunos aos 6 anos.
Na sequência “existentes, aprovados, reprovados”, a vírgula foi empregada para separar, em uma enumeração, elementos que exercem a mesma função sintática.
Certo
Errado
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Leoleli Camargo. Arquitetura, o mínimo é o máximo. In: Veja, 22/11/2006, p. 121 (com adaptações).
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Os travessões empregados podem ser substituídos por vírgulas, visto que a oração que destacam esclarece o termo “Michelangelo”.
Certo
Errado
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A penitenciária, segundo nota do Ministério da Justiça, possui infra-estrutura e equipamentos de segurança de última geração, entre os quais: aparelhos de raios X e de
coleta de impressão digital, detectores de metais e espectrômetros — aparelhos que identificam vestígios de drogas, armas e explosivos.
Conforme destacado no texto, o emprego do sinal de dois-pontos justifica-se por introduzir uma enumeração de itens.
Certo
Errado
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Pode-se fazer referência à cidadania desde pelo menos a Grécia antiga, quando os homens livres podiam debater e decidir sobre as questões públicas. Na Idade Média e
parte da Idade Moderna, a cidadania foi negligenciada. No entanto, a partir das revoluções burguesas, principalmente da inglesa e francesa, a cidadania voltou a fazer
parte dos discursos e das práticas dos que defendiam um novo modelo de sociedade.
Durante o século XIX, ocorreram movimentos sociais que lutavam pela ampliação dos direitos dos trabalhadores, das mulheres, das crianças, buscando conquistar
maior igualdade social. A defesa da cidadania esteve presente em grande parte dos discursos políticos do século XX. No entanto, esse foi também um século no qual
ocorreram duas guerras mundiais, muitas ditaduras e em que vários países foram submetidos às ordens imperialistas de outros. No caso brasileiro, os períodos de
predomínio de governos oligárquicos ou ditatoriais excederam aos períodos nos quais se constituíram governos democráticos.
Roberto Catelli Junior. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2007, p. 546 (com adaptações).
Na linha, o emprego de vírgulas logo após“trabalhadores” e “mulheres” justifica-se por isolar expressão explicativa.
Certo
Errado
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A economia colonial brasileira gerou uma divisão de classes muito hierarquizada e bastante simples. No topo da pirâmide, estavam os grandes proprietários rurais e os
grandes comerciantes das cidades do litoral. No meio, localizavam-se os pequenos proprietários rurais e urbanos, os pequenos mineradores e comerciantes, além dos
funcionários públicos. Mais abaixo, estavam os artesãos, agregados das fazendas, capangas e populações indígenas. Na base, mourejavam os escravos. As relações entre
essas classes se baseavam em combinação variada de violência (relação senhor – escravo) e paternalismo (entre ricos e pobres).
Vem da colônia um aspecto essencial da política brasileira: a mistura, o conluio, entre o poder estatal e o poder privado, que leva o nome de patrimonialismo e que tem
no clientelismo um poderoso resíduo. Um dos melhores exemplos de como se mesclaram entre nós o poder do Estado e o dos particulares é o coronelismo.
A principal mudança social ocorrida no Império foi a abolição do tráfico de escravos, em 1850, e da escravidão, em 1888. Na República, o ano de 1930 foi um divisor de
águas, a partir do qual houve grande aceleração na mudanças. A crise de 1929 e, dez anos mais tarde, a Segunda Guerra Mundial aceleraram o processo de
industrialização, que não mais se interrompeu, avançando, na década de 50, com a indústria automobilística e, na década de 70, com a produção de máquinas e
equipamentos.
José Murilo de Carvalho. Fundamentos da política e da sociedade brasileira. In: Lúcia Avelar e Antônio Octávio Cintra (orgs.). Sistema político brasileiro: uma introdução. Rio de Janeiro:
Fundação Konrad Adenaur-Stiftung; São Paulo: UNESP, 2004, p. 24-9 (com adaptações).
Na linha 13, o sinal de dois- pontos introduz um esclarecimento do que foi dito antes.
Certo
Errado
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a) Millôr, foi uma vítima da ortografia. Nasceu, em 16 de agosto de 1923, no Rio, como Milton Viola Fernandes.
b) Registrada depois, a certidão de nascimento foi grafada de tal jeito que o t de Milton parece um l seguido por acento, e o n, um r. Assim, aos 17 anos, Milton
soube, que seu nome era Millôr.
c) Talvez por revanche, construiu, uma carreira de rupturas com o português padrão, com vôos de imaginação lingüística que, a rigor, formam gramática própria.
d) Fez de tudo: roteirista, ilustrador, dramaturgo, compositor, ator. Não bastasse, é tradutor de Shakespeare, Pirandello, Racine e outros clássicos em cujos idiomas
foi autodidata.
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Que o exercício beneficia as crianças, não há dúvidas. Mas onde é a linha de chegada? Hoje, especialistas se debruçam sobre a intensidade ideal da atividade física nessa
fase. O excesso pode ser danoso: baixas no sistema imunológico, com infecções recorrentes; distúrbios de comportamento, como irritabilidade e insônia; dores crônicas
na musculatura e nas articulações; e lesões na pele podem ser sinais de treinamento excessivo infantil.
A máxima de que “quem faz esporte cresce mais” deixa de ser consenso. Na verdade, abusar das atividades de impacto pode gerar deficiências de crescimento. A
freqüência de prática segura envolve fatores estruturais, endócrinos e genéticos que interferem na resistência a impactos da placa de crescimento. As lesões mais
freqüentes nas crianças vítimas de treinamento excessivo são as dos ossos e músculos. Vão de macrotraumas (fraturas, torções, luxações, distensões) a microtraumas
(inflamações na cartilagem de crescimento e no tecido ósseo, nas extremidades de ossos longos, como fêmur e tíbia). As dores no joelho são as mais comuns.
Quando a dor chega, é hora de parar. O repouso é fundamental, mas em casos mais graves pode haver necessidade de imobilização e fisioterapia. Mesmo em um
programa de exercícios adequado, os ortopedistas recomendam a utilização de aliados que diminuam o risco uma lesão óssea, como tênis adequados, proteção para
cotovelo, joelho, pulso e ombro, dependendo da atividade.
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Folha de S. Paulo, 28/9/2006 (com adaptações).
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A inserção de uma vírgula após “Observa-se” e outra após “casos” prejudicaria a correção gramatical do período.
Certo
Errado
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Certo
Errado
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As vírgulas após “Estado” e após “humanos” são usadas para isolar oração adjetiva restritiva.
Certo
Errado
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Programa Nacional de Direitos Humanos. Internet: <http://www.presidencia.gov.br/sedh/>. Acesso em 20/2/2006 (com adaptações).
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A expressão “com segurança” poderia estar entre vírgulas, sem prejuízo para a correção gramatical do período.
Certo
Errado
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Idem, ibidem.
A inserção de sinal de dois pontos após “tais como” manteria a correção gramatical do período.
Certo
Errado
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Um ponto que merece especial atenção das pessoas é que, não raro, o preconceitoD) age no interior da mente, insinuando-se sutilmente, procurando disfarçar sua
verdadeira natureza, para que sua influência não seja percebida.
Idem, ibidem.
Assinale a opção em que a justificativa de emprego de sinal de pontuação, no texto acima, está incorreta.
a) Conforme destacado no texto, as vírgulas isolam uma expressão explicativa.
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Hoje em dia se usa com muita freqüência a palavra globalização, abrimos o jornal e lá está a palavra globalização; poucos anos atrás, ninguém usava essa palavra, não
no sentido com que a estamos usando atualmente. Por que surgiu a palavra globalização? Porque surgiu um fenômeno novo na economia mundial e foi preciso dar um
nome a esse fenômeno novo. Surge assim a palavra nova.
Um exemplo mais familiar de surgimento de uma nova palavra é o caso da palavra televisão, que foi introduzida na língua nos anos 50, época em que apareceu esse novo
meio de comunicação. Outros exemplos são as palavras ligadas ao computador: há uma série de palavras que estão entrando na língua, por exemplo, micreiro, que
designa a pessoa usuária do microcomputador, internauta, ou seja, a pessoa que “navega” na Internet, e ainda a introdução, no nosso vocabulário cotidiano, de palavras
da área da informática, como acessar, significando estabelecer contato, e deletar, que vem substituindo a palavra apagar.
Magda Soares. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 34 (com adaptações).
Na linha 4, o ponto-e-vírgula usado após “globalização” pode ser corretamente substituído por um ponto final, desde que a palavra “poucos” seja escrita com letra inicial
maiúscula.
Certo
Errado
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Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc)
843) A pessoa incumbida da segurança pública tem o dever de exercer a autoridade concedida para tal fim, sob pena de estar prevaricando, mas não pode extrapolar,
sob pena de estar praticando abuso de autoridade. Ou seja, a atividade daquele que lida com a segurança pública é deveras importante, mas são exigidos sempre o bom
senso e o equilíbrio nas ações, até porque estas se refletem como um todo na sociedade.
Em questão de segurança pública, como não poderia deixar de ser, a ação do Estado tem que se adequar a princípios e dispositivos constitucionais e legais, respeitando
direitos individuais e coletivos, não podendo, no entanto, o administrador público ser omisso, condescendente, ineficiente ou exceder e incidir em arbitrariedades.
Uma polícia truculenta não resolverá o problema, assim como uma polícia inerte em nada adiantará para a efetivação da política eficaz de segurança pública.
O emprego de vírgula após “omisso” e após “condescendente” tem a mesma justificativa: separar elementos de uma enumeração.
Certo
Errado
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O contingente atual, de 27 mil homens, chegará a 30 mil militares entre 2005 e 2006. As dotações de investimentos na área militar devem superar os R$ 7,3
bilhões no próximo ano. O dinheiro será destinado a atender às necessidades do programa de segurança da Amazônia e para dar início ao processo de reequipamento
das forças. A estimativa é de que até 2010 sejam aplicados de US$ 7,2 bilhões a US$ 10,2 bilhões na área de defesa.
Em 2005, uma brigada completa, atualmente instalada em Niterói - com aproximadamente 4 mil soldados -, será deslocada para a linha de divisa com a
Colômbia.
Roberto Godoy. Forças armadas terão mais R$ 1 bi para reequipamento. In: O Estado de S. Paulo, 8/8/2004, p. A12 (com adaptações).
Com referência ao texto acima e considerando os diversos aspectos do tema por ele abordado, julgue o item seguinte.
As regras gramaticais permitem que os travessões que isolam a expressão "com aproximadamente 4 mil soldados" sejam substituídos tanto por vírgulas como por
parênteses, sem prejuízo para a sintaxe e a correção do período.
Certo
Errado
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Não tenho, portanto, medo de não encontrar o acolhimento por parte de um número bastante considerável de compatriotas meus, a saber: os que sentem a dor
do escravo como se fora própria, e ainda mais, como parte de uma dor maior - a do Brasil, ultrajado e humilhado; os que têm a altivez de pensar - e a coragem de
aceitar as conseqüências desse pensamento - que a pátria, como a mãe, quando não existe para os filhos mais infelizes, não existe para os mais dignos; aqueles para
quem a escravidão, degradação sistemática da natureza humana por interesses mercenários e egoístas, se não é infamante para o homem educado e feliz que a inflige,
não pode sê-lo para o ente desfigurado e oprimido que a sofre; por fim, os que conhecem as influências sobre o nosso país daquela instituição no passado e, no
presente, o seu custo ruinoso, e prevêem os efeitos da sua continuação indefinida.
Possa ser bem aceita por eles esta lembrança de um correligionário ausente, mandada do exterior, donde se ama ainda mais a pátria do que no próprio país.
Quanto a mim, julgar-me-ei mais do que recompensado, se as sementes de liberdade, direito e justiça derem uma boa colheita no solo ainda virgem da nova
geração. (Londres, 8 de 31 abril de 1883)
Joaquim Nabuco. O abolicionismo. In: Intérpretes do Brasil, vol. I, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000, p. 21 (com adaptações).
A expressão "o seu custo ruinoso" exerce a função de aposto, o que justifica a sua colocação entre vírgulas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/31247
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Idem, ibidem.
Tendo o texto acima como referência e considerando o cenário mundial contemporâneo, julgue o item que se segue.
A oração "que justifique a intervenção das tropas globocolonizadas" não está antecedida por vírgula porque expressa restrição.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/31275
Com base no texto acima e considerando as múltiplas implicações do tema que ele focaliza, julgue o item seguinte.
Os travessões da linha 2 podem ser substituídos por parênteses, sem que haja prejuízo para a correção gramatical do período.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/31918
O discurso pretende impor essa idéia como caminho único para o desenvolvimento das nações, sejam elas ricas ou pobres. Na prática - hoje mais do que ontem
-, o mercado é uma via de mão única: livre para os países ricos e pleno de barreiras e restrições às nações emergentes. Os números comprovam isso. Segundo
estimativas da Associação Brasileira de Comércio Exterior, as barreiras impostas aos produtos brasileiros reduziram nossas exportações em cerca 16 de US$ 20 bilhões nos
últimos quatro anos.
A farsa neoliberal: o Brasil perde duas décadas no pesadelo da globalização. InfoAndes, maio/2000 (com adaptações).
A substituição dos travessões que isolam a expressão "hoje mais do que ontem" por parênteses mantém a coerência textual e o respeito às regras de pontuação da
norma culta.
Certo
Errado
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O discurso pretende impor essa idéia como caminho único para o desenvolvimento das nações, sejam elas ricas ou pobres. Na prática - hoje mais do que ontem
-, o mercado é uma via de mão única: livre para os países ricos e pleno de barreiras e restrições às nações emergentes. Os números comprovam isso. Segundo
estimativas da Associação Brasileira de Comércio Exterior, as barreiras impostas aos produtos brasileiros reduziram nossas exportações em cerca 16 de US$ 20 bilhões nos
últimos quatro anos.
A farsa neoliberal: o Brasil perde duas décadas no pesadelo da globalização. InfoAndes, maio/2000 (com adaptações).
O termo que sucede o sinal de dois-pontos na linha 5 tem a função de introduzir uma enumeração de elementos caracterizadores de "mercado", que justificam porque
este é considerado "via de mão única" .
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/31925
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
algo absolutamente novo e fantástico: o surgimento de uma entidade governante anglosaxã. Não é mais o governo norte americano que faz a guerra: são os governos
britânico e norte-americano.
Francisco Carlos T. da Silva. O mundo mudou? Ciência Hoje, nov./2003 (com adaptações).
www.tecconcursos.com.br/questoes/33642
A força ideológica acoplada ao retorno ao paradigma liberal, a abertura desenfreada das economias, a negação da latino-americanidade em favor da globalização
"sem riscos", bem como as reformas de estado que negaram aos seus cidadãos o acesso a bens e cultura de lastro local, entre outros fatores, estão na base da corrosão
do pacto social.
José Flávio Sombra Saraiva. O Brasil no realismo mágico da América do Sul. In: UnB Revista, ano III, n.º 7, 2003 (com adaptações).
No texto, o emprego das aspas em 'sem riscos' justifica-se pela normatização de se marcar por esses sinais palavras que, normalmente, não pertencem à linguagem do
autor ou ao nível de formalidade exigido pelo texto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/33645
Esses traços culturais demonstram que nós brasileiros somos multiculturais. Inclusive temos uma perda enorme, pois não conhecemos nossas culturas. A crendice
do português é respeitada. A crendice do índio é desprezível. A do negro dá manicômio. Essa é a história do Brasil.
Wilson do Nascimento Barbosa. O centro da cultura brasileira é a cultura do negro. Almanaque Brasil, maio/2002 (com adaptações).
Feitas as necessárias adaptações de grafia, a retirada dos sinais de ponto ao final do primeiro e do terceiro períodos sintáticos preserva a correção gramatical do texto,
mas altera seus efeitos estilísticos e retóricos.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/33658
A Bahia, por exemplo, é berço privilegiado da cultura negra brasileira. Os terreiros de candomblé são os principais responsáveis pela manutenção desta cultura,
especialmente em Salvador: perpetuam religiosidade, música, culinária e danças trazidas pelos africanos.
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Não raro, exigem quantias financeiras absurdas, fazem objeções sem cabimento ou simplesmente se recusam a dar a autorização sem qualquer motivo palpável. Assim,
livros, filmes, peças teatrais e até mesmo material didático deixam de ser disponibilizados para o público, como deve ser a finalidade maior de uma obra intelectual.
Afonso Capelas Jr. Cultura aprisionada. Saber - revista do livro universitário, set./2002 (com adaptações).
O trecho "importantíssimos para o conhecimento público" está destacado entre travessões por apresentar uma razão, uma justificativa para a idéia que o precede.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/34352
Dos vários momentos emocionantes do filme, o mais sensibilizante é o encontro de Josué com os presumíveis irmãos que, como o pai elaborado em seus sonhos,
são também marceneiros. A câmera faz uma panorâmica no interior do sertão para mostrar um conjunto habitacional de casas populares recém-construídas; em uma das
casas, os moradores são os filhos do pai de Josué que, em sua residência simples, acolhem para dormir Josué e Dora. Os irmãos dormem juntos e dividem a mesma
cama. Existe uma comunhão de sentimentos entre os irmãos: os que têm um teto para morar, têm trabalho, dão amparo ao menino órfão sem eira nem beira.
No filme, a grande questão do analfabetismo está acoplada a outro desafio, que é a questão nordestina, ou seja, o atraso econômico e social da região. Não
basta combater o analfabetismo, que, por si só, necessitaria dos esforços de, no mínimo, uma geração de brasileiros para ser debelado, pois, em 1996, o analfabetismo
da população de 15 anos e mais, no Brasil, era de 13,03%, representando um total de 13,9 milhões de pessoas. Segundo a UNESCO, o Brasil chegaria ao ano 2000 em
sétimo lugar entre os países com maior número de analfabetos.
No Brasil, carecemos de políticas públicas que atendam, de forma igualitária, a população, em especial aquelas voltadas para as crianças, os idosos e as
mulheres. A permanência da questão nordestina é um exemplo constante das nossas desigualdades, do desprezo à vida e da falta de políticas públicas que atendam aos
anseios mínimos do povo trabalhador. Não saber ler nem escrever, no Brasil, é um elemento a mais na desagregação dos indivíduos que serão párias permanentes em
uma sociedade que se diz moderna e globalizada, mas que é debilitada naquilo que é mais premente ao povo: alimentação, trabalho, saúde e educação. Sem essas
condições básicas, praticamente se nega o direito à cidadania da ampla maioria da população brasileira.
Os ensinamentos que podemos tirar de Central do Brasil são que devemos atacar a questão social de várias frentes, em especial na educação de todos os
brasileiros, jovens e velhos; lutar por políticas públicas de qualidade que direcionem os investimentos para promover uma desconcentração regional e pessoal da renda no
país, propugnando por um novo modelo econômico e social. Ao garantir uma vida digna, a maioria da população saberá, por meio da solidariedade de classe, responder
às necessidades da construção de uma sociedade mais justa. Central do Brasil é um exemplo vivo de que o Brasil tem rumo e esperança.
Uma vírgula pode ser colocada após "extra", sem que se firam o sentido do texto e as regras gramaticais de pontuação.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/34692
A nossa cultura atual, eivada de violências físicas e simbólicas, tem levado os seres humanos à massificação, à desumanização e à autodestruição. Fazendo frente
a essa crise, a Cultura da Paz surge como uma proposta da ONU que tem por objetivo conscientizar a todos - governos e sociedades civis - para que se unam em busca
da superação da falência do nosso paradigma atual, conclamando para a construção de um novo modelo substitutivo, assentado em ações, valores e princípios calcados
em uma nova ética social, no respeito à diversidade cultural e na diminuição das desigualdades e injustiças.
Editorial. Revista da Faculdade de Educação do Estado da Bahia. Ano 10, n.º 14, jan./jun., 2001 (com adaptações).
A inserção de uma vírgula logo depois de "ONU" respeitaria as regras gramaticais, mas provocaria ambigüidade de interpretação sobre quem teria "por objetivo
conscientizar".
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/34706
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O emprego das aspas indica vozes que representam opiniões paradigmáticas a respeito do porte de armas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/34745
Desarmar a população só pode trazer dois resultados. O mais imediato é a continuação e até o recrudescimento da violência, já que os bandidos vão contar com
a certeza de que ninguém terá como reagir. O resultado mais remoto - mas nem por isso desprezível - é deixar a população indefesa frente a aventuras políticas. Quem
duvida, procure a seção de História da biblioteca mais próxima.
Preservam-se a correção gramatical e a coerência da argumentação ao se substituir os pontos logo depois de "resultados" e de "reagir", respectivamente, por dois-pontos
e por ponto-e-vírgula, fazendo-se os devidos ajustes nas letras maiúsculas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/37198
Dividida basicamente em dois campos, criminalística e medicina legal, a área de perícia nunca esteve tão na moda. Seus especialistas volta e meia estão no
noticiário, levados pela profusão de casos que requerem algum tipo de tecnologia na investigação. Também viraram heróis de seriados policiais campeões de audiência.
Nos EUA, maior produtor de programas desse tipo, o sucesso é tão grande que o horário nobre, chamado de prime time, ganhou o apelido de crime time. Seis das dez
séries de maior audiência na TV norte-americana fazem parte desse filão.
Pena que a vida de perito não seja tão fácil e glamorosa como se vê na TV. Nem todos utilizam aquelas lanternas com raios ultravioleta para rastrear fluidos do
corpo humano nem as canetas com raio laser que traçam a trajetória da bala. "Com o avanço tecnológico, as provas técnicas vêm ampliando seu espaço no direito
brasileiro, principalmente na área criminal", declara o presidente da OAB/SP, mas, antes disso, já havia peritos que recorriam às mais diversas ciências para tentar
solucionar um crime.
Na divisão da polícia brasileira, o pontapé inicial da investigação é dado pelo perito, sem a companhia de legistas, como ocorre nos seriados norte-americanos.
Cabe a ele examinar o local do crime, fazer o exame externo da vítima, coletar qualquer tipo de vestígio, inclusive impressões digitais, pegadas e objetos do cenário, e
levar as evidências para análise nos laboratórios forenses.
A expressão entre vírgulas "maior produtor de programas desse tipo" pode ser suprimida da frase, sem prejuízo sintático ou semântico, por estar exercendo a função de
aposto explicativo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/37321
A primeira vez que li O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, era ainda pré-adolescente. Fiquei apavorado com a história do rapaz que fez um pacto com o
diabo, para manter a beleza e a juventude, e cujo retrato vai registrando as marcas viciosas de sua vida. Mantinha a aparência e apodrecia por dentro.
Lembrei-me dele por um processo tortuoso de associações. Conversava sobre Leonel Brizola e sua luta pela educação. Cheguei a Darcy Ribeiro e ao sonho da
educação que se moderniza para ser modernizante. As escolhas de Brizola refletiam o aprendizado, em sua própria vida, do valor da educação e da dificuldade de acesso
a ela quando se é pobre e se está na periferia da sociedade dominante. Sua melhor decisão, no governo do Rio, foi pedir a Darcy Ribeiro que pensasse a política de
educação.
Darcy era um doido do bem. Sua inteligência vertiginosa ia produzindo idéias e, na vertigem criativa, desconsiderava os aspectos terrenos de sua viabilidade. Mas
é dessas loucuras que os povos precisam para evoluir.
(...)
Fui beneficiário do desenho que Darcy Ribeiro sonhou para a Universidade de Brasília. Tudo era avançado para a época. A estrutura integrada. O campus
articulado. Na UnB, conheci primeiro a extensão universitária, os cursos avulsos. Eles faziam a universidade ferver, depois das aulas. Formava-se uma comunidade, que
extravasava a sala de aula e invadia nossa própria vida. Essa vida, pulsando de inteligência, essa sede de conhecer e fazer, aprender e criticar faziam daquela
universidade, ainda fisicamente em construção, a expressão do sonho louco de Darcy.
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O leitor, impaciente, pergunta-se, com razão, sobre a relação com Dorian Gray. O monstro de Wilde tem a ver com a escola de hoje, tão longe da minha própria
experiência de estudante e que me faz devedor da sociedade brasileira. Com a universidade de hoje, tão distante dos planos de Darcy. Mas o Dorian Gray, agora, é um
monstro coletivo, somos nós, que aceitamos esse descalabro.
A sociedade não é o retrato apenas de seus governantes, é o retrato de seus cidadãos, em destaque, de suas elites. É o nosso retrato, do Brasil todo, de todos
nós, que está lá, debaixo do pano, mostrando seu rosto monstruoso. Dorian Gray não era capaz de lidar com as implicações de suas escolhas: era um suicida. E nós?
Julgue o seguinte item, referente ao texto ao lado e aos múltiplos aspectos relativos ao tema por ele abordado.
Na linha 2, por anteceder a segunda ocorrência da conjunção "e", a vírgula poderia ser retirada, sem prejuízo da organização da argumentação e da correção gramatical.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/37412
A primeira vez que li O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, era ainda pré-adolescente. Fiquei apavorado com a história do rapaz que fez um pacto com o
diabo, para manter a beleza e a juventude, e cujo retrato vai registrando as marcas viciosas de sua vida. Mantinha a aparência e apodrecia por dentro.
Lembrei-me dele por um processo tortuoso de associações. Conversava sobre Leonel Brizola e sua luta pela educação. Cheguei a Darcy Ribeiro e ao sonho da
educação que se moderniza para ser modernizante. As escolhas de Brizola refletiam o aprendizado, em sua própria vida, do valor da educação e da dificuldade de acesso
a ela quando se é pobre e se está na periferia da sociedade dominante. Sua melhor decisão, no governo do Rio, foi pedir a Darcy Ribeiro que pensasse a política de
educação.
Darcy era um doido do bem. Sua inteligência vertiginosa ia produzindo idéias e, na vertigem criativa, desconsiderava os aspectos terrenos de sua viabilidade. Mas
é dessas loucuras que os povos precisam para evoluir.
(...)
Fui beneficiário do desenho que Darcy Ribeiro sonhou para a Universidade de Brasília. Tudo era avançado para a época. A estrutura integrada. O campus
articulado. Na UnB, conheci primeiro a extensão universitária, os cursos avulsos. Eles faziam a universidade ferver, depois das aulas. Formava-se uma comunidade, que
extravasava a sala de aula e invadia nossa própria vida. Essa vida, pulsando de inteligência, essa sede de conhecer e fazer, aprender e criticar faziam daquela
universidade, ainda fisicamente em construção, a expressão do sonho louco de Darcy.
O leitor, impaciente, pergunta-se, com razão, sobre a relação com Dorian Gray. O monstro de Wilde tem a ver com a escola de hoje, tão longe da minha própria
experiência de estudante e que me faz devedor da sociedade brasileira. Com a universidade de hoje, tão distante dos planos de Darcy. Mas o Dorian Gray, agora, é um
monstro coletivo, somos nós, que aceitamos esse descalabro.
A sociedade não é o retrato apenas de seus governantes, é o retrato de seus cidadãos, em destaque, de suas elites. É o nosso retrato, do Brasil todo, de todos
nós, que está lá, debaixo do pano, mostrando seu rosto monstruoso. Dorian Gray não era capaz de lidar com as implicações de suas escolhas: era um suicida. E nós?
Julgue o seguinte item, referente ao texto ao lado e aos múltiplos aspectos relativos ao tema por ele abordado.
O sinal de dois-pontos depois de "escolhas" introduz um esclarecimento ou explicação para o que foi expresso na oração anterior a respeito de Dorian Gray.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/37440
O que se pode afirmar com certeza é que se está diante de uma geração que trocou a utopia pelo pragmatismo. Os jovens não são mais arrebatados por grandes
questões de ordem, na linha capitalismo versus comunismo ou rebeldia versus caretice. De olho no futuro, estão mais interessados naquilo que pode afetar sua felicidade
de forma concreta. Não à toa, acham que educação é muito importante. E preocupam-se com os fatores que podem ameaçar seus sonhos: a violência, da qual são as
maiores vítimas, e o desemprego, capaz de minar a conquista da autonomia.
O fantasma que mais assusta é mesmo a violência. O problema atinge principalmente os garotos. Embora as camadas de menor poder aquisitivo sejam mais
afetadas pelos efeitos da violência, é claro que os jovens das classes A e B também não estão livres dessa ameaça. Na ânsia de dar um basta à situação, a maioria deles
defende medidas como a redução da idade penal para menos de 18 anos e a proibição da venda de armas.
A oração "que mais assusta" poderia estar entre vírgulas, sem comprometimento da coerência das idéias do texto e da correção gramatical.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/51595
Ben Hur, um senhor de aspecto venerando, prepara-se para comemorar os seus 86 anos de vida. Homem grande e de olhar calmo, perito aposentado da Polícia Federal, é
um perito à moda antiga: entrou para a Polícia Federal em 1955, após um curso ministrado pelo PCF Villanova (hoje, uma referência para os profissionais da área).
Foram 71 anos dedicados ao serviço público, pois antes trabalhou como guarda civil patrulhando o trânsito em uma motocicleta. Uma de suas memórias mais queridas foi
ter participado da inauguração de um dos maiores estádios de futebol do mundo - o Maracanã -, em 1950.
- A Polícia Federal foi minha casa, minha vida, orgulha-se o perito aposentado. Ele diz ainda que gostava muito do trabalho que realizava: "Fazia com muito amor e
respeito". Das 1.260 perícias realizadas, nenhum laudo cancelado. "Apenas um foi contestado, mas fui ao juiz e expliquei tudo. Deu tudo certo", afirmou.
Ben Hur lembra que as técnicas periciais eram outras. "A perícia no meu tempo era feita à mão. Também não tínhamos máquina fotográfica para auxiliar no trabalho",
disse ele. Entre uma lembrança e outra, não esquece de elogiar seus atuais colegas. "Os peritos sempre foram muito respeitados".
Depois de tantos anos servindo a sociedade, hoje o perito aposentado aproveita seu descanso curtindo os netos, sem nunca deixar de reverenciar a querida esposa,
falecida no início da década de 90, a quem ele, até hoje, dedica muito amor e carinho.
O fragmento seguinte, na ordem em que é apresentado, corresponde a reescrituras sucessivas dos parágrafos do texto acima. Julgue-o quanto à correção gramatical e à
manutenção das idéias originais.
Ben Hur, um senhor de olhar calmo e venerável aparência, perito aposentado, ingressou na Polícia Federal à maneira de antigamente: depois de um curso ministrado por
um profissional mais experiente que hoje é considerado uma referência na área da perícia.
Certo
Errado
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Ben Hur, um senhor de aspecto venerando, prepara-se para comemorar os seus 86 anos de vida. Homem grande e de olhar calmo, perito aposentado da Polícia Federal, é
um perito à moda antiga: entrou para a Polícia Federal em 1955, após um curso ministrado pelo PCF Villanova (hoje, uma referência para os profissionais da área).
Foram 71 anos dedicados ao serviço público, pois antes trabalhou como guarda civil patrulhando o trânsito em uma motocicleta. Uma de suas memórias mais queridas foi
ter participado da inauguração de um dos maiores estádios de futebol do mundo - o Maracanã -, em 1950.
- A Polícia Federal foi minha casa, minha vida, orgulha-se o perito aposentado. Ele diz ainda que gostava muito do trabalho que realizava: "Fazia com muito amor e
respeito". Das 1.260 perícias realizadas, nenhum laudo cancelado. "Apenas um foi contestado, mas fui ao juiz e expliquei tudo. Deu tudo certo", afirmou.
Ben Hur lembra que as técnicas periciais eram outras. "A perícia no meu tempo era feita à mão. Também não tínhamos máquina fotográfica para auxiliar no trabalho",
disse ele. Entre uma lembrança e outra, não esquece de elogiar seus atuais colegas. "Os peritos sempre foram muito respeitados".
Depois de tantos anos servindo a sociedade, hoje o perito aposentado aproveita seu descanso curtindo os netos, sem nunca deixar de reverenciar a querida esposa,
falecida no início da década de 90, a quem ele, até hoje, dedica muito amor e carinho.
O fragmento seguinte, na ordem em que é apresentado, corresponde a reescrituras sucessivas dos parágrafos do texto acima. Julgue-o quanto à correção gramatical e à
manutenção das idéias originais.
Ben Hur trabalhou, inicialmente como guarda-civil, patrulhando o trânsito de motocicleta. Desta época, uma de suas recordações mais queridas foi ter tomado parte da
inauguração do Maracanã, em 1950.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/51719
As vírgulas imediatamente após "Estados Unidos" e "habitante" não podem ser eliminadas, porque têm a função de isolar um aposto explicativo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/51829
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 19/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Estaria gramaticalmente correta a inserção, entre a palavra "urbana" e o sinal de dois-pontos, de qualquer uma das seguintes expressões, antecedidas de vírgula: como,
tais como, quais sejam, entre as quais se destacam.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/51832
Diversos municípios brasileiros, especialmente aqueles que se urbanizaram de forma muito rápida, não oferecem à população espaços públicos para a prática de
atividades culturais, esportivas e de lazer. A ausência desses espaços limita a criação e o fortalecimento de redes de relações sociais. Em um tecido social esgarçado, a
violência é cada vez maior, ameaçando a vida e enclausurando ainda mais as pessoas nos espaços domésticos.
A inserção da palavra conseqüentemente, entre vírgulas, antes de "cada vez" torna explícita a relação entre idéias desse período e aquelas apresentadas anteriormente
no texto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1143877
Se os sinais de ponto-e-vírgula fossem todos substituídos por vírgulas, haveria prejuízo para a correção gramatical do texto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/28122
Em nome do povo brasileiro, reafirmo nossa crença nas Nações Unidas. Seu papel na promoção da paz e da justiça permanece insubstituível. Rendo homenagem ao
Secretário-Geral, Kofi Annan, por sua liderança na defesa de um mundo irmanado pelo respeito ao direito internacional e pela solidariedade entre as nações.
O aperfeiçoamento do sistema multilateral é a contraparte necessária do convívio democrático no interior das nações. Toda nação comprometida com a democracia, no
plano interno, deve zelar para que, também no plano externo, os processos decisórios sejam transparentes, legítimos, representativos.
Luiz Inácio Lula da Silva. Fragmento de discurso na abertura da 58.ª Assembléia Geral da ONU. Nova Iorque, 23/9/2003 (com adaptações).
A respeito das idéias e estruturas do texto acima e considerando aspectos atuais da política externa brasileira, julgue o item seguinte.
A expressão "no plano interno" está demarcada por vírgulas por exigência da mesma regra gramatical que justifica seu uso na expressão destacada a inserção de uma
circunstância.
Certo
Errado
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 20/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/28148
Em relação a aspectos gramaticais e às idéias do parágrafo contido na janela do Word 2000 mostrada na figura acima, julgue o item subseqüente.
A expressão "principalmente jovens" (L.2-3) está entre vírgulas por tratar-se de termo intercalado para especificar a informação anterior.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/28149
Em relação a aspectos gramaticais e às idéias do parágrafo contido na janela do Word 2000 mostrada na figura acima, julgue o item subseqüente.
O emprego de aspas indica que, nos trechos em que elas ocorrem, os pensamentos do antropólogo foram parafraseados.
Certo
Errado
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 21/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/445801
Sem nenhuma proteção, ao fim de algum tempo, os mineiros, na sua quase totalidade, contraíam a silicose, causada pelo depósito do pó de pedra em seus pulmões. A
silicose, além de encurtar a vida e a capacidade de trabalho, provoca também uma tosse crônica, oca e ressoante, capaz de denunciar — a distância — a moléstia que lhe
dá origem.
Hélio Pellegrino. Psicanálise da criminalidade brasileira: ricos e pobres. In: Folha de S. Paulo, “Folhetim”, 7/10/1984. Apud: Internet: <http://www.cefetsp.br/edu/eso/pellegrinocriminalidadecsc.html>.
Acesso em 10/10/2003 (com adaptações).
Com respeito às idéias do texto acima e às palavras e expressões nele utilizadas, julgue o item a seguir.
A pontuação do texto permanecerá correta caso se substituam os travessões por vírgulas em ambos os parágrafos.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/446526
Virou letra morta a Lei de Execução Penal, de 1984. Ela contém normas de prevenção ao crime e ressocialização do criminoso e estabelece os direitos do preso —
educação e trabalho, por exemplo.
As penitenciárias não foram planejadas para atividades de educação, profissionalização e trabalho. Faltam salas de aula e oficinas.
Há no país 46.514 agentes penitenciários. Só 5.449 atuam em atividades de ressocialização. Os demais 13 72,5% dedicam-se à segurança.
Visitaram-se 18 cadeias em nove estados. Entrevistaram-se 108 presos. Enviaram-se questionários a todas as prisões de regime fechado. As respostas indicam que
77% da população carcerária não estudam. Onde há ensino, ele é precário e descontinuado.
São Paulo guarda em seus calabouços 72.140 criminosos (40% do universo carcerário nacional). Só 12.500 (17%) estudam. Registrou-se percentual idêntico no
Distrito Federal, no Ceará, na Paraíba e na Bahia.
Em estados como Espírito Santo, Acre, Rondônia, Goiás, Amazonas e Pará, só 7% dos presos têm acesso à educação.
O Paraná, campeão de civilidade, oferece ensino a míseros 31% dos detentos. Seguem-se Minas (30%), Mato Grosso e Maranhão (ambos com 28%) e, mais atrás,
Rio Grande do Sul, Amapá e Alagoas (todos com cerca de 20%).
A qualificação profissional é virtualmente inexistente. Em São Paulo, aproxima-se de zero. Nos estados mais bem estruturados, passa de 50% o número de presos
mantidos no ócio. O direito ao trabalho converteu-se em privilégio. (...)
A discussão acerca da necessidade de humanizar as prisões é coisa do século XVIII. A conveniência de ressocialização do criminoso tonificou-se no final do século XIX.
Atrasados em mais de um século, ainda não acordamos para o problema.
Com relação às idéias, às estruturas gramaticais e ao emprego de vocábulos no texto acima, julgue o item que se segue.
Os dois períodos que compõem o segundo tópico do relatório mantêm a coerência se o primeiro ponto for substituído por vírgula seguida de pois. Nesse caso, o segundo
período é uma explicação para o que foi dito no primeiro.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/956008
Paulo Pinheiro. A nova realidade demográfica. In: Jornal do Brasil, 22/4/2003, p. A9 (com adaptações).
Considerando a realidade social, demográfica e econômica do Brasil contemporâneo e tendo o texto acima por referência, julgue o item seguinte.
Estaria gramaticalmente correta a colocação de uma vírgula imediatamente após “anos de estudo”.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/956210
A Assembléia Legislativa roraimense realizou, em 3/3/2003, uma sessão especial com a presença do comandante da Polícia Militar e secretário interino de Segurança
Pública, que falou sobre o aumento no índice de violência nos últimos anos em Roraima, apresentando algumas ações do governo estadual para combater esse
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 22/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
crescimento. Ele traçou um diagnóstico da situação de Boa Vista, onde os problemas são considerados mais acentuados. Explicou, por exemplo, que a capital está dividida
em 50 bairros e 6 invasões, estando as polícias defasadas para atender a demanda: a Militar tem dez viaturas para essa área e a Civil tem 55. De acordo com o
comandante, o problema decorre da falta de visão das administrações estaduais nos últimos 20 anos no setor de segurança pública. “O último concurso realizado para a
Polícia Civil aconteceu em 1993, e existem apenas 100 policiais de carreira em atividade”.
Além do efetivo, o comandante afirmou que o reaparelhamento das polícias é outra necessidade, algo que já está sendo resolvido pelo governo do estado.
“Encaminhamos projetos da ordem de R$ 12 milhões, cujos recursos virão do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP), para a compra de viaturas e armamentos”. Os
documentos estão sendo estudados pelo governo federal.
O sinal de pontuação destacado em amarelo poderia ser substituído por dois-pontos sem que houvesse prejuízo para a compreensão do texto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/956226
Ao se curvar com a rígida lâmina de seu bisturí sobre o cadáver de um desconhecido: lembre-se de que esse corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado
pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/956227
Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens. Por certo amou e foi amado; esperou e acalentou um amanhã feliz; sentiu saudades dos outros que
partiram.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/956228
Agora, jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só Deus sabe.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/956229
Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade. A humanidade que por ele passou indiferente.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49350
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 23/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Atualmente, a concepção de ato violento é bastante ampla, indo além da noção tradicional, que o vinculava à existência de dano físico. Somos sensíveis a novos tipos de
violência, que antes não eram considerados como tal: discriminação por cor, sexo, idade, etnia, religião, escolha sexual, e situações de constrangimento, exclusão ou
humilhação. Trata-se, portanto, de uma definição de longo alcance, abrangente, que decorre de um processo histórico que resultou na pacificação da sociedade, na
ampliação das normas e em uma maior intolerância ao que será considerado violência.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 10-1.
O uso do sinal de dois-pontos após "tal" justifica-se por anteceder uma enumeração, que, no caso, é composta por dois núcleos: discriminação e situações.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49364
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos
sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e
sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção
de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Na linha 1 do texto, a expressão subseqüente a "Nós" está entre vírgulas por se tratar de aposto explicativo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49691
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda como parte das
atividades inaugurais da organização, fundada em 1945, visando construir um tempo novo para a humanidade.
A Declaração está aí, porém quantos a conhecem na íntegra? No Brasil, por exemplo, o infeliz e absurdo slogan praticado por muitos, afirmando que "direitos humanos
são direitos de bandidos", tem servido para a justificação de todo tipo de absurdo cometido, negando o que é, na essência, ligado à proteção da vida e da dignidade
humanas. "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos", enunciado do artigo primeiro, é, em si, um programa de trabalho praticamente
inesgotável. Os desafios da construção solidária - porque trabalhada em conjunto, fortalecida, sólida - da liberdade e da igualdade, sob as oscilações decorrentes da
ordem mundial, passando da bipolaridade para as polaridades difusas ou múltiplas polaridades, demonstram que a Declaração estabeleceu apenas direções, que têm
ajudado a humanidade a manter-se, minimamente, no caminho da sobrevivência.
Em tempos de violência, tão globalizada como a economia, há os que colocam sob suspeita e risco o respeito aos direitos humanos. Erro brutal, porque, se faltarem até
os mínimos que a consciência humana estabeleceu para si mesma, não se terá mais a base comum sobre a qual caminhar.
A expressão entre travessões das linhas 6 e 7 representa um aposto explicativo de "construção solidária".
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49711
A maioria dos comentários sobre crimes ou se limitam a pedir de volta o autoritarismo ou a culpar a violência do cinema e da televisão, por excitar a imaginação
criminosa dos jovens. Poucos pensam que vivemos em uma sociedade que estimula, de forma sistemática, a passividade, o rancor, a impotência, a inveja e o sentimento
de nulidade nas pessoas. Não podemos interferir na política, porque nos ensinaram a perder o gosto pelo bem comum; não podemos tentar mudar nossas relações
afetivas, porque isso é assunto de cientistas; não podemos, enfim, imaginar modos de viver mais dignos, mais cooperativos e solidários, porque isso é coisa de
"obscurantista, idealista, perdedor ou ideólogo fanático", e o mundo é dos fazedores de dinheiro.
Somos uma espécie que possui o poder da imaginação, da criatividade, da afirmação e da agressividade. Se isso não pode aparecer, surge, no lugar, a reação cega ao
que nos impede de criar, de colocar no mundo algo de nossa marca, de nosso desejo, de nossa vontade de poder. Quem sabe e pode usar - com firmeza, agressividade,
criatividade e afirmatividade - a sua capacidade de doar e transformar a vida, raramente precisa matar inocentes, de maneira bruta. Existem mil outras maneiras de nos
sentirmos potentes, de nos sentirmos capazes de imprimir um curso à vida que não seja pela força das armas, da violência física ou da evasão pelas drogas, legais ou
ilegais, pouco importa.
Jurandir Freire Costa. In: Quatro autores em busca do Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 43 (com adaptações).
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O emprego das aspas nas linhas 5 e 6 indica a simulação de comentários de outras pessoas, retomadas pelo autor.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49723
No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.
Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.
Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).
Pela função que desempenha no texto, o sinal de dois-pontos depois de "agora" corresponde à idéia de pois, colocado entre vírgulas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49724
No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.
Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.
Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).
Para melhorar a clareza do texto, sem ferir a correção gramatical, deveria ser introduzido o termo atrás, entre vírgulas, imediatamente após a palavra "anos".
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49725
No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.
Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.
Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).
Pelo seu sentido textual, a oração entre vírgulas "pois está presente em toda e qualquer sociedade humana" poderia vir entre parênteses.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49726
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.
Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.
Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).
Se a oração "pois está presente em toda e qualquer sociedade humana" fosse retirada do texto, seria também obrigatória a retirada de ambas as vírgulas que a isolam.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49727
No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais
e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida eramais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar.
Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela
poderá se mostrar incorreta.
Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no
sentido que adquire e na própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia atualmente é muito diferente daquele que havia na
Idade Média, por exemplo, ou em outros períodos históricos em outras sociedades.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações).
A inserção de uma vírgula após "períodos históricos" alteraria as relações semânticas entre essa expressão e "outras sociedades".
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49741
O primeiro período do texto dispensa o ponto de interrogação por tratar-se de interrogação indireta.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49742
Seria correto colocar sinal de dois-pontos após "Perguntamo-nos" e ponto de interrogação após "humana".
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/447443
Os estados e a União não têm recursos para coisa nenhuma. Hoje em dia, com essa preocupação neoliberal de Estado mínimo, de redução das atividades públicas, de
sucateamento da máquina pública, eu faço uma pergunta: se todas as atividades ficassem com a iniciativa privada e o Estado fosse reduzido a uma única atividade, qual
seria essa atividade? A justiça, administrar a Justiça. E isso pressupõe segurança. Se o Estado abdicar de uma dessas funções, ele simplesmente deixa de ser Estado. A
palavra Estado existe desde Maquiavel e significa uma nação com um governo institucionalizado e dotada de estabilidade. Estado e estabilidade têm a mesma raiz. Um
Estado que deixa de ter estabilidade deixa de ser Estado. E um Estado que deixa de ter segurança pública deixa de ter estabilidade.
Para respeitar as regras de pontuação, se, no lugar da expressão “uma pergunta”, for usada a expressão a seguinte pergunta, então uma vírgula deve ser usada no
lugar dos dois-pontos.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/447525
Se o delírio capitalista exacerba a competição excludente, promove a desumanização ao trocar afetos e sentimentos por competência desligada de consideração ética e
potencializa a acumulação econômica que esvazia o significado da vida, o que nos oferece o terror?
Haverá quem diga que o capitalismo, promovendo a miséria na lógica que implanta, também é frio, e de forma duradoura.
Sucede que a ordem vigente no mundo, até ocorrer a barbárie planejada para ser exposta frente às câmaras de televisão mundiais, era a que fomos construindo — nada
mais nada menos. Como tem sido a construção? Iniciativa e proveito de uns. Omissão de muitos. Incapacidade de construir alternativas efetivas, reforçada pela crítica
ácida e destrutiva sobre quem ousa propor e executar inovações. Louvação de princípios humanos que engoliram pouco a pouco os seres humanos, como aqueles que
colocam organizações e suas regras acima do humano, da defesa de Estados que promovem o terror do Estado em múltiplas formas, contra o cidadão, dominação dos
povos, uns sobre os outros, ódios meramente humanos que são potencializados invocando-se a divindade.
Roseli Fischman. Tempo de clamar por paz. In: Correio Braziliense, 17/9/2001, p. 5 (com adaptações).
Quanto às estruturas sintáticas empregadas no texto LP-III, julgue o item que se segue.
Seria correto o deslocamento da oração destacada por vírgulas para imediatamente após “que”, mantendo-a entre vírgulas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/447656
Antônio Augusto Cançado Trindade. O acesso direto à justiça internacional. In: Correio Braziliense, 6/8/2001, “Direito & Justiça”, p. 1 (com adaptações).
A respeito das estruturas lingüísticas do texto acima, julgue o item que se segue.
www.tecconcursos.com.br/questoes/49070
A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do homem começa a
ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de consumo. Perde importância
a prática das artes e consolidam-se a ciência e a tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz sem considerar-se sua distribuição. A
militância política passa a ser tolerada, mas como opção pessoal de cada um.
Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a eficiência
técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à produção dos bens de sobrevivência.
O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da liberdade, o homem
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 27/64
09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade, adquiriu autonomia e passou a
determinar uma estrutura social opressiva, que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia de consumo. Os meios de produção, que
surgiram no avanço técnico, visam ampliar o nível dos meios de produção.
Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O sistema
capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue permitir que o
potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a eficiência desejada.
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)
A respeito da organização sintática das estruturas do texto, julgue o item que se segue.
Mantêm-se as mesmas relações de dependência sintática, e a mesma classificação das orações, ao se substituir os dois-pontos depois de "conhecidas" por um ponto
final.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49071
A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do homem começa a
ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de consumo. Perde importância
a prática das artes e consolidam-se a ciência e a tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz sem considerar-se sua distribuição. A
militância política passa a ser tolerada, mas como opção pessoal de cada um.
Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a eficiência
técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à produção dos bens de sobrevivência.
O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da liberdade, o homem
reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade, adquiriu autonomia e passou a
determinar uma estrutura social opressiva, que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia de consumo. Os meios de produção, que
surgiram no avanço técnico, visam ampliar o nível dos meios de produção.
Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O sistema
capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue permitir que o
potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a eficiência desejada.
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)
A respeito da organização sintática das estruturas do texto, julgue o item que se segue.
Se fosse suprimida a vírgula que antecede a oração "que surgiram do avanço técnico", seria mantida correta a pontuação e não haveria alteração da estrutura sintática do
período.
Certo
Errado
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A cooperação foi similar à da Operação Condor, só que estritamente dentro da lei e a favor da democracia. No último fim de semana, a Polícia Federal deteve em Foz do
Iguaçu, no Paraná, o general paraguaio Lino Oviedo, havia meses foragido, e cuja prisão preventiva com fins de extradição tinha sido pedida pelo Paraguai. No
apartamento no qual se escondia, foram encontrados um revólver calibre 38, dez telefones celulares e uma peruca. Oviedo, que já comandou uma tentativa de golpe em
1996, é acusado de tramar o assassinato do vice presidente de seu país, Luis María Argaña, no ano passado. Preso, ele poderá ser extraditado para o Paraguai, onde goza
de grande simpatia popular e nenhuma do governo. Com sua fama de golpista, Oviedo é o principal suspeito de ter planejado a última quartelada para derrubar o
governo do presidente Luis González Macchi, há um mês. É um abacaxi para os paraguaios. Se livre e clandestino, é um incômodo para o governo; dentro de uma prisão
no Paraguai, Oviedo é um perigo ainda maior, pois estará mais próximo e à vista de seus seguidores. O governo brasileiro não podia deixar de prender o general
paraguaio. Um dos compromissos dos países-membros do MERCOSUL é a adesão ao regime democrático. Dar cobertura a golpistas, como Oviedo, não é um alento à
democracia. O destino do general no Brasil está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar o pedido de extradição.
A justificativa para a vírgula imediatamente posterior a "No último fim de semana" é a mesma que corresponde àquela posterior a "Preso".
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A cooperação foi similar à da Operação Condor, só que estritamente dentro da lei e a favor da democracia. No último fim de semana, a Polícia Federal deteve em Foz do
Iguaçu, no Paraná, o general paraguaio Lino Oviedo, havia meses foragido, e cuja prisão preventiva com fins de extradição tinha sido pedida pelo Paraguai. No
apartamento no qual se escondia, foram encontrados um revólver calibre 38, dez telefones celulares e uma peruca. Oviedo, que já comandou uma tentativa de golpe em
1996, é acusado de tramar o assassinato do vice presidente de seu país, Luis María Argaña, no ano passado. Preso, ele poderá ser extraditado para o Paraguai, onde goza
de grande simpatia popular e nenhuma do governo. Com sua fama de golpista, Oviedo é o principal suspeito de ter planejado a última quartelada para derrubar o
governo do presidente Luis González Macchi, há um mês. É um abacaxi para os paraguaios. Se livre e clandestino, é um incômodo para o governo; dentro de uma prisão
no Paraguai, Oviedo é um perigo ainda maior, pois estará mais próximo e à vista de seus seguidores. O governo brasileiro não podia deixar de prender o general
paraguaio. Um dos compromissos dos países-membros do MERCOSUL é a adesão ao regime democrático. Dar cobertura a golpistas, como Oviedo, não é um alento à
democracia. O destino do general no Brasil está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar o pedido de extradição.
Se uma vírgula fosse inserida imediatamente após "apartamento" , as relações semânticas e sintáticas do período do texto seriam mantidas inalteradas.
Certo
Errado
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A cooperação foi similar à da Operação Condor, só que estritamente dentro da lei e a favor da democracia. No último fim de semana, a Polícia Federal deteve em Foz do
Iguaçu, no Paraná, o general paraguaio Lino Oviedo, havia meses foragido, e cuja prisão preventiva com fins de extradição tinha sido pedida pelo Paraguai. No
apartamento no qual se escondia, foram encontrados um revólver calibre 38, dez telefones celulares e uma peruca. Oviedo, que já comandou uma tentativa de golpe em
1996, é acusado de tramar o assassinato do vice presidente de seu país, Luis María Argaña, no ano passado. Preso, ele poderá ser extraditado para o Paraguai, onde goza
de grande simpatia popular e nenhuma do governo. Com sua fama de golpista, Oviedo é o principal suspeito de ter planejado a última quartelada para derrubar o
governo do presidente Luis González Macchi, há um mês. É um abacaxi para os paraguaios. Se livre e clandestino, é um incômodo para o governo; dentro de uma prisão
no Paraguai, Oviedo é um perigo ainda maior, pois estará mais próximo e à vista de seus seguidores. O governo brasileiro não podia deixar de prender o general
paraguaio. Um dos compromissos dos países-membros do MERCOSUL é a adesão ao regime democrático. Dar cobertura a golpistas, como Oviedo, não é um alento à
democracia. O destino do general no Brasil está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar o pedido de extradição.
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A cooperação foi similar à da Operação Condor, só que estritamente dentro da lei e a favor da democracia. No último fim de semana, a Polícia Federal deteve em Foz do
Iguaçu, no Paraná, o general paraguaio Lino Oviedo, havia meses foragido, e cuja prisão preventiva com fins de extradição tinha sido pedida pelo Paraguai. No
apartamento no qual se escondia, foram encontrados um revólver calibre 38, dez telefones celulares e uma peruca. Oviedo, que já comandou uma tentativa de golpe em
1996, é acusado de tramar o assassinato do vice presidente de seu país, Luis María Argaña, no ano passado. Preso, ele poderá ser extraditado para o Paraguai, onde goza
de grande simpatia popular e nenhuma do governo. Com sua fama de golpista, Oviedo é o principal suspeito de ter planejado a última quartelada para derrubar o
governo do presidente Luis González Macchi, há um mês. É um abacaxi para os paraguaios. Se livre e clandestino, é um incômodo para o governo; dentro de uma prisão
no Paraguai, Oviedo é um perigo ainda maior, pois estará mais próximo e à vista de seus seguidores. O governo brasileiro não podia deixar de prender o general
paraguaio. Um dos compromissos dos países-membros do MERCOSUL é a adesão ao regime democrático. Dar cobertura a golpistas, como Oviedo, não é um alento à
democracia. O destino do general no Brasil está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, responsável por julgar o pedido de extradição.
O último período do texto poderia ser corretamente reescrito com a locução adverbial "no Brasil" entre vírgulas.
Certo
Errado
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(...) Da delegacia, por entre essa bulha, percebemos que um vozeiro se aproximava. O inspetor levantou a pena e esperou. Um grande magote de povo invadia a sala. Os
soldados correram e contiveram a multidão. Na frente. vinham duas mulheres do povo, desgrenhadas, rotas, que dois soldados, com esforço, mantinham separadas. Um
deles, sem largar a mulher, explicou ao inspetor.
E logo ambas as duas se quiseram justificar, falando ao mesmo tempo. O inspetor repreendeu-as severamente. O soldado expôs. Moravam em uma estalagem próxima,
eram lavadeiras, uma era casada e outra tinha "seu homem".
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
- Por que foi? perguntou o policial.
- Assim não pode ser, fez o inspetor. Ou uma ou outra... Vá, fale a senhora. acabou designando uma delas.
- Vossa senhoria sabe: sou pobre... Tenho urna galinha. Mais de uma: mas foi a pedrês. E não é de hoje, há muito tempo, sim senhor. A gente não pode, é verdade: mas
que se há de fazer? Um bichinho é sempre bom "seu" inspetor; dá alegria e ajuda a gente... É por isso que a comadre...
- Eu já digo, sim senhor. Há muito tempo que a minha galinha punha e eu nada de ver os ovos. Procurava daqui procurava dali, nada de achar... Hoje eu tinha saído para
levar o jantar do Manduca e quando voltei vi que a galinha.. vinha saindo da casa dessa mulher com a cara de quem já pôs... Ah! "seu" inspetor! deu-me uma gana, uma
coisa que eu mesma não sei ... Xinguei, fez ela por fim: e foi por isso...
- Não foi assim, não senhor... Essa mulher sempre embicava comigo... Não sei por que, sempre andava com rezinga ...
Um dia era isso, outro dia era aquilo... Se o vento punha a sua roupa no chão, era eu: se ...
- Que é isso? exclamou severamente o inspetor. Isto aqui é estalagem? Meto-a no xadrez! Está ouvindo?
A mulher descaiu logo a cabeça, que tinha erguido de um só movimento cheio de arrogância e, com voz entrecortada pelo choro, desculpou-se:
- Me perdoe, "seu" inspetor! A gente é pobre... Foi a patroa que me deu o "bichinho"... A gente pensa: vamos ter uma gemada, uma fritada, um doce, uma coisa ou
outra... Compra-se milho e se espera... e se espera... No fim a gente vem a saber que os outros é que comem os ovos... Ah! Meu Deus!... É duro! É duro! É sina da
gente...
A rapariga falava desigualmente: ora alongava as sílabas, ora fazia desaparecer outras: mas sempre possuída das palavras, com um forte acento de paixão, superposto ao
choro. As palavras saíam-lhe animadas, cheias de uma grande dor, bem distante da pueril querela que as provocara. Vinham das profundezas do seu ser, das longínquas
partes que guardam uma inconsciente memória do passado, para manifestarem o desespero daquela vida, os sofrimentos milenares que a natureza lhe fazia sofrer e os
homens conseguiram aumentar. Senti-me comunicado de sua imensa emoção: ela penetrava-me tão fundo que despertava nas minhas células já esquecidas a memória
enfraquecida desses sofrimentos contínuos que me pareciam eternos; e achando-os por debaixo das noções livrescas, por debaixo da palavra articulada, no fundo da
minha organização, espantei-me, aterrei-me, tive desesperos e cristalizei uma angústia que me andava esparsa.
O inspetor procurou acalmá-la; a outra, muito popularmente, pôs-se a chorar explicando que não furtara os ovos, que não os comera, mas que guardara unicamente o
primeiro, temendo que fosse "mandinga", "coisa-feita", e que, depois, com a continuação, não os restituíra com vergonha, mas que o faria logo que chegasse a casa.
Acalmadas e repreendidas, foram-se e a delegacia em breve regressou à sua atmosfera enervante. (...)
Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Carminha. Rio de Janeiro: Ediouro. sd...p. 57-8.
No fragmento "É por isso que a comadre... ", as reticências foram usadas por economia, já que o leitor pode suprir com facilidade o restante da fala da dona da galinha
pedrês.
Certo
Errado
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(...) Da delegacia, por entre essa bulha, percebemos que um vozeiro se aproximava. O inspetor levantou a pena e esperou. Um grande magote de povo invadia a sala. Os
soldados correram e contiveram a multidão. Na frente. vinham duas mulheres do povo, desgrenhadas, rotas, que dois soldados, com esforço, mantinham separadas. Um
deles, sem largar a mulher, explicou ao inspetor.
E logo ambas as duas se quiseram justificar, falando ao mesmo tempo. O inspetor repreendeu-as severamente. O soldado expôs. Moravam em uma estalagem próxima,
eram lavadeiras, uma era casada e outra tinha "seu homem".
- Assim não pode ser, fez o inspetor. Ou uma ou outra... Vá, fale a senhora. acabou designando uma delas.
- Vossa senhoria sabe: sou pobre... Tenho urna galinha. Mais de uma: mas foi a pedrês. E não é de hoje, há muito tempo, sim senhor. A gente não pode, é verdade: mas
que se há de fazer? Um bichinho é sempre bom "seu" inspetor; dá alegria e ajuda a gente... É por isso que a comadre...
- Eu já digo, sim senhor. Há muito tempo que a minha galinha punha e eu nada de ver os ovos. Procurava daqui procurava dali, nada de achar... Hoje eu tinha saído para
levar o jantar do Manduca e quando voltei vi que a galinha.. vinha saindo da casa dessa mulher com a cara de quem já pôs... Ah! "seu" inspetor! deu-me uma gana, uma
coisa que eu mesma não sei ... Xinguei, fez ela por fim: e foi por isso...
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
- Não foi assim, não senhor... Essa mulher sempre embicava comigo... Não sei por que, sempre andava com rezinga ...
Um dia era isso, outro dia era aquilo... Se o vento punha a sua roupa no chão, era eu: se ...
- Que é isso? exclamou severamente o inspetor. Isto aqui é estalagem? Meto-a no xadrez! Está ouvindo?
A mulher descaiu logo a cabeça, que tinha erguido de um só movimento cheio de arrogância e, com voz entrecortada pelo choro, desculpou-se:
- Me perdoe, "seu" inspetor! A gente é pobre... Foi a patroa que me deu o "bichinho"... A gente pensa: vamos ter uma gemada, uma fritada, um doce, uma coisa ou
outra... Compra-se milho e se espera... e se espera... No fim a gente vem a saber que os outros é que comem os ovos... Ah! Meu Deus!... É duro! É duro! É sina da
gente...
A rapariga falava desigualmente: ora alongava as sílabas, ora fazia desaparecer outras: mas sempre possuída das palavras, com um forte acento de paixão, superposto ao
choro. As palavras saíam-lhe animadas, cheias de uma grande dor, bem distante da pueril querela que as provocara. Vinham das profundezas do seu ser, das longínquas
partes que guardam uma inconsciente memória do passado, para manifestarem o desespero daquela vida, os sofrimentos milenares que a natureza lhe fazia sofrer e os
homens conseguiram aumentar. Senti-me comunicado de sua imensa emoção: ela penetrava-me tão fundo que despertava nas minhas células já esquecidas a memória
enfraquecida desses sofrimentos contínuos que me pareciam eternos; e achando-os por debaixo das noções livrescas, por debaixo da palavra articulada, no fundo da
minha organização, espantei-me, aterrei-me, tive desesperos e cristalizei uma angústia que me andava esparsa.
O inspetor procurou acalmá-la; a outra, muito popularmente, pôs-se a chorar explicando que não furtara os ovos, que não os comera, mas que guardara unicamente o
primeiro, temendo que fosse "mandinga", "coisa-feita", e que, depois, com a continuação, não os restituíra com vergonha, mas que o faria logo que chegasse a casa.
Acalmadas e repreendidas, foram-se e a delegacia em breve regressou à sua atmosfera enervante. (...)
Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Carminha. Rio de Janeiro: Ediouro. sd...p. 57-8.
O item que se segue foi reescrito a partir de fragmentos do texto. Julgue-o quanto à pontuação.
Certo
Errado
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Ao se defrontar com o olhar; perplexo do jornaleiro, em reconhecendo o freguês que se encontrava mudo a sua frente, o comprador exitou se entrava direto no assunto,
ou não.
Certo
Errado
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O início do diálogo trata acerca de amenidades: o volume das vendas; o comércio parado; e a existência de publicações diferentes tipos.
Certo
Errado
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A telefonista informou-lhe, hesitante, que até aquele momento haviam sido registrados oito nascimentos, mas que nenhum fora marcado com tão expressivo número.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
905) O anônimo
Tão logo o carteiro entregou a correspondência, Eduardo foi em busca daquilo que, a experiência já lhe ensinara, certamente estaria ali: a carta anônima. De fato, não
tardou a encontrar o envelope, àquela altura familiar: o seu nome e endereço escritos em neutra letra de imprensa, e a nenhuma indicação de remetente (alguns
missivistas anônimos usam pseudônimo. Aquele não fazia concessões: nada fornecia que pudesse alimentar especulações com respeito à identidade).
Com dedos um pouco trêmulos - a previsibilidade nem sempre é o antídoto da emoção - Eduardo abriu o envelope. Continha, como de outras vezes, uma única folha de
papel oficio manuscrita em letra de imprensa. Como de hábito, começava afirmando: "Descobri teu segredo." Nova linha, parágrafo, e aí vinha a acusação.
No presente caso: desonestidade. "Todos acham que você é um homem sério, correto", dizia a carta, "mas nós dois sabemos que você não passa de um refinado patife.
Você está roubando seu sócio, Eduardo. Há muito tempo. Você vem desviando dinheiro da firma para a sua própria conta bancária. Você disfarça o rombo com supostos
prejuízos nos negócios. Seu sócio, que é um homem bom, acredita em você. Mas a mim você não engana, Eduardo. Eu sei de tudo que você está fazendo. Conheço suas
trapaças tão bem como você."
Eduardo não pôde deixar de sorrir. Boa tentativa, aquela, do missivista anônimo. Desonestidade na firma, isto não é tão incomum. Com um sócio tão crédulo como era o
Ênio, Eduardo de fato não teria qualquer dificuldade em subtrair dinheiro da empresa.
Só que ele não estava fazendo isso. Em termos de negócios, era escrupulosamente honesto. Mais que isto, muitas vezes repassara dinheiro para a conta de Ênio - um
trapalhão em matéria de finanças - sem que este soubesse. Honesto - e generoso. Contudo, como certos caçadores tão pertinazes quanto incompetentes, o autor da
carta anônima atirara no que vira e acertara no que não vira.
Eduardo enganava Ênio, sim. Mas não na firma. Há meses - em realidade, desde que aquela história das cartas anônimas começara - tinha um caso com a mulher do
sócio, Vera: grande mulher. Claro, não poderia garantir que não sentia um certo prazer em passar para trás o amigo que sempre fora mais brilhante e mais bem sucedido
do que ele, mas, de qualquer forma isto nada tinha a ver com a empresa. Desonestidade nos negócios? Não. Tente outra, missivista. Quem sabe na próxima você acerta.
Tente. Tente já.
Sentou à mesa, tomou uma folha de papel oficio e escreveu, numa bela mas inconspícua letra de imprensa: "Descobri teu segredo."
Moacyr Scliar, consagrado ficcionista brasileiro, tem um estilo de escrita em que a preocupação com a escolha vocabular e com o ritmo da frase não turvam o potencial
comunicativo do texto. Com base nesse aspecto, julgue o item a seguir.
Todos os travessões estão empregados para ampliar e destacar as idéias anteriormente expostas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/54749
Este episódio se soma a outros, que nos levam a questionar: de fato vivemos em um país democrático? No dia 8 de agosto, chegaram, à Universidade de Brasília,
documentos secretos do Exército brasileiro com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra é o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura; no meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/54750
Este episódio, somado a outros, nos leva a questionar se de fato vivemos em um país democrático. No dia 28 de agosto, chegaram à Universidade de Brasília,
documentos secretos do Exército brasileiro com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda: assombra o fato de que estas investigações não pararam
na época da ditadura, no meio dos documentos são encontrados alguns. que datam de 1995.
Certo
Errado
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Este episódio se soma a outros que nos levam a questionar se de fato vivemos em um país democrático. No dia 28 de agosto chegaram à Universidade de Brasília
documentos secretos do Exército brasileiro, com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra: o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura; no meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
909) Com relação ao uso correto dos sinais de pontuação, julgue o item abaixo.
Este episódio se soma a outros; isso nos leva a questionar: de fato vivemos em um país democrático!? No dia 28 de agosto chegaram, à Universidade de Brasília,
documentos secretos, do Exército brasileiro, com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra: o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura! No meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995!
Certo
Errado
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Este episódio, se soma a outros, que nos levam a questionar se de fato vivemos em um país democrático; no dia 28 de agosto, chegaram, à Universidade de Brasília,
documentos secretos do Exército brasileiro, com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra é o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura; no meio dos documentos, são encontrados alguns, que datam de 1995.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/2341668
Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se os corpos expostos fossem sintéticos ou de
animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós, espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se
fossem apenas modelos de plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As exposições de
corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido, mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do
espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e
modelados, em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era antes acessível apenas aos
anatomistas.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do terceiro período do primeiro parágrafo caso se suprimisse a preposição empregada no trecho “Adentrar em um
salão”.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1738835
O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral
ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental
para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da
polícia.
No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as
atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a
importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.
Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações).
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se seguem.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas, o trecho “relações das forças policiais com a comunidade” poderia ser substituído por
relações entre as forças policiais e a comunidade.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Quando dizemos que uma pessoa é doce, fica bem claro que se trata de um elogio, e de um elogio emocionado, porque parte de remotas e ternas lembranças: o primeiro
sabor que nos recebe no mundo é o gosto adocicado do leite materno, e dele nos lembraremos pelo resto de nossas vidas. A paixão pelo açúcar é uma constante em
nossa cultura. O açúcar é fonte de energia, uma substância capaz de proporcionar um instantâneo “barato” que reconforta nervos abalados. É paradoxal, portanto, a
existência de uma doença em que o açúcar está ali, em nossa corrente sanguínea, mas não pode ser utilizado pelo organismo por falta de insulina. As células imploram
pelo açúcar que não conseguem receber, e que sai, literalmente, na urina. O diabetes é conhecido desde a Antiguidade, sobretudo porque é uma doença de fácil
diagnóstico: as formigas se encarregam disso. Há séculos, sabe-se que a urina do diabético é uma festa para o formigueiro. Também não escapou aos médicos de outrora
o fato de que a pessoa diabética urina muito e emagrece. “As carnes se dissolvem na urina”, diziam os gregos.
No que concerne às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CG1A1BBB, julgue o item.
Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos do texto caso o trecho “aos médicos” fosse reescrito como dos médicos.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/589941
A correção gramatical do texto seria mantida com a substituição da preposição para pela preposição a, em para participar da solenidade de lançamento do Projeto
Parceiros da Paz e da Campanha Maranhão na Prevenção às Drogas.
Certo
Errado
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A atividade de inteligência é o exercício de ações especializadas para a obtenção e análise de dados, produção de conhecimentos e proteção de conhecimentos para o
país. Inteligência e contrainteligência são os dois ramos dessa atividade. A inteligência compreende ações de obtenção de dados associadas à análise para a compreensão
desses dados. A análise transforma os dados em cenário compreensível para o entendimento do passado, do presente e para a perspectiva de como tende a se configurar
o futuro. Cabe à inteligência tratar fundamentalmente da produção de conhecimentos com o objetivo específico de auxiliar o usuário a tomar decisões de maneira mais
fundamentada. A contrainteligência tem como atribuições a produção de conhecimentos e a realização de ações voltadas à proteção de dados, conhecimentos,
infraestruturas críticas — comunicações, transportes, tecnologias de informação — e outros ativos sensíveis e sigilosos de interesse do Estado e da sociedade. O trabalho
desenvolvido pela contrainteligência tem foco na defesa contra ameaças como a espionagem, a sabotagem, o vazamento de informações e o terrorismo, patrocinadas por
instituições, grupos ou governos estrangeiros.
O sentido do texto seria prejudicado, embora sua correção gramatical fosse preservada, caso a preposição presente na expressão “contra ameaças” fosse substituída pela
preposição de.
Certo
Errado
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Não há dúvida de que a televisão apresenta ao público uma visão distorcida de como a ciência forense é conduzida e sobre o que ela é capaz, ou não, de realizar. Os
atores que interpretam a equipe de investigação, por exemplo, são uma mistura de policial, detetive e cientista forense — esse perfil profissional não existe na vida real.
Toda profissão, individualmente, já é complexa o bastante e demanda educação, treinamento e métodos próprios. A especialização dentro dos laboratórios tornou-se uma
norma desde o final da década de 80 do século passado. O cientista forense precisa conhecer os recursos das outras subdisciplinas, mas ninguém é especialista em todas
as áreas da investigação criminal. Além disso, os laboratórios frequentemente não realizam todos os tipos de análise devido ao custo, à insuficiência de recursos ou à
pouca procura.
As séries da TV retratam incorretamente os cientistas forenses, mostrando-os como se tivessem tempo de sobra para todos os casos. Os programas mostram diversos
detetives, técnicos e cientistas dedicando toda sua atenção a uma investigação. Na realidade, cada cientista recebe vários casos ao mesmo tempo. A maioria dos
laboratórios acredita que o acúmulo de trabalho é o maior problema que enfrentam, e boa parte dos pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade de dar
conta de tanto serviço.
Os programas de investigação criminal de ficção não reproduzem corretamente o que ocorre na vida real quando o assunto são as técnicas científicas: um cientista
forense da Universidade de Maryland estima que cerca de 40% do que é mostrado no CSI não existe. Os investigadores verdadeiros não conseguem ser tão precisos
quanto suas contrapartes televisivas. Ao analisar uma amostra desconhecida em um aparelho com telas brilhantes e luzes piscantes, o investigador de um desses seriados
pode conseguir uma resposta do tipo “batom da marca X, cor 42, lote A-439”. O mesmo personagem talvez interrogue um suspeito e declare “sabemos que a vítima
estava com você, pois identificamos o batom dela no seu colarinho”. No mundo real, os resultados quase nunca são tão exatos, e o investigador forense provavelmente
não confrontaria diretamente um suspeito. Esse desencontro entre ficção e realidade pode acarretar consequências bizarras. Em Knoxville, Tennessee, um policial relatou:
“Estou com um homem cujo carro foi roubado. Ele viu uma fibra vermelha no banco traseiro e quer que eu descubra de onde ela veio, em que loja foi comprada e qual
cartão de crédito foi usado”.
A realidade do CSI. In: Scientific American Brazil. Segmento. Internet: <http://www2.uol.com.br> (com adaptações).
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, bem como o disposto no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se
segue.
A preposição “de” empregada logo após “dificuldade” poderia ser corretamente substituída por em.
Certo
Errado
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No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição de condenados foi-se extinguindo. Em algumas
dezenas de anos, desapareceu o corpo como alvo principal da repressão penal: o corpo supliciado, esquartejado, amputado, marcado simbolicamente no rosto ou no
ombro, exposto vivo ou morto, dado como espetáculo. Ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o,
ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos
crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e
de admiração.
A punição vai-se tornando a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência
abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime, e não mais o abominável
teatro.
Sob o nome de crimes e delitos, são sempre julgados corretamente os objetos jurídicos definidos pelo Código. Porém julgam-se também as paixões, os instintos, as
anomalias, as enfermidades, as inadaptações, os efeitos de meio ambiente ou de hereditariedade. Punem-se as agressões, mas, por meio delas, as agressividades, as
violações e, ao mesmo tempo, as perversões, os assassinatos que são, também, impulsos e desejos. Dir-se-ia que não são eles que são julgados; se são invocados, é
para explicar os fatos a serem julgados e determinar até que ponto a vontade do réu estava envolvida no crime. As sombras que se escondem por trás dos elementos da
causa é que são, na realidade, julgadas e punidas.
O juiz de nossos dias — magistrado ou jurado — faz outra coisa, bem diferente de “julgar”. E ele não julga mais sozinho. Ao longo do processo penal, e da execução da
pena, prolifera toda uma série de instâncias anexas. Pequenas justiças e juízes paralelos se multiplicaram em torno do julgamento principal: peritos psiquiátricos ou
psicológicos, magistrados da aplicação das penas, educadores, funcionários da administração penitenciária fracionam o poder legal de punir. Dir-se-á, no entanto, que
nenhum deles partilha realmente do direito de julgar; os peritos não intervêm antes da sentença para fazer um julgamento, mas para esclarecer a decisão dos juízes.
Todo o aparelho que se desenvolveu há anos, em torno da aplicação das penas e de seu ajustamento aos indivíduos, multiplica as instâncias da decisão judiciária,
prolongando-a muito além da sentença.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 13A1AAA, julgue o item.
A supressão da preposição “de” empregada logo após “ferocidade”, no trecho “acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados”,
manteria a correção gramatical do texto.
Certo
Errado
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A unidade surgiu como delegacia especializada em setembro de 2004. Agentes e delegados de atendimento a grupos vulneráveis realizam atendimento às vítimas,
centralizam procedimentos relativos a crimes contra o público vulnerável registrados em outras delegacias, abrem inquéritos e termos circunstanciados e fazem
investigações de queixas.
Com relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados se, no trecho “a um público específico”, a preposição “a” fosse suprimida.
Certo
Errado
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O açúcar arrasou o Nordeste. A faixa úmida do litoral, bem regada por chuvas, tinha um solo de grande fertilidade, muito rico em húmus e sais minerais, coberto por
matas tropicais da Bahia até o Ceará. Essa região de matas tropicais converteu-se em região de savanas. Naturalmente nascida para produzir alimentos, passou a ser
uma região de fome. O latifúndio açucareiro, destrutivo e avassalador, deixou rochas estéreis, solos lavados, terras erodidas. Fizeram-se, a princípio, plantações de
laranjas e mangas, que foram abandonadas e se reduziram a pequenas hortas que rodeavam a casa do dono do engenho, exclusivamente reservadas para a família do
plantador branco. Os incêndios que abriam terras aos canaviais devastaram a floresta e com ela a fauna; desapareceram os cervos, os javalis, as toupeiras, os coelhos, as
pacas e os tatus. A flora e a fauna foram sacrificadas, nos altares da monocultura, à cana-de-açúcar. A produção extensiva esgotou rapidamente os solos. A abundância e
a prosperidade eram, como de costume, simétricas à miséria da maioria da população, que vivia em estado crônico de subnutrição. Daqueles tempos coloniais nasceu o
costume, ainda vigente, de comer terra. Antigamente, castigava-se esse “vício africano” colocando-se mordaças nas bocas das crianças ou pendurando-as dentro de
cestas a grande distância do solo. A falta de ferro provoca anemia; o instinto leva as crianças a compensar com terra os sais minerais que não encontram em sua comida
habitual. O Nordeste brasileiro padece hoje a herança da monocultura do açúcar.
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto, julgue o item a seguir.
A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso a expressão “reservadas para a família” fosse alterada para reservadas à família.
Certo
Errado
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No morro atrás de onde eu moro vivem alguns urubus. Eles decolam juntos, cerca de dez, e aproveitam as correntes ascendentes para alcançar as nuvens sobre a Lagoa
Rodrigo de Freitas. Depois, planam de volta, dando rasantes na varanda de casa. O grupo dorme na copa das árvores e lembra o dos carcarás do Mogli. Às vezes, eles
costumam pegar sol no terraço. Sempre que dou de cara com um, trato-o com respeito. O urubu é um pássaro grande, feio e mal-encarado, mas é da paz. Ele não ataca
e só vai embora se alguém o afugenta com gritos.
Recentemente, notei que um bem-te-vi aparecia todos os dias de manhã para roubar a palha da palmeira do jardim. De vez em quando, trazia a senhora para ajudar no
ninho. Comecei a colocar pão na mesa de fora, e eles se habituaram a tomar o café conosco. Agora, quando não encontram o repasto, cantam, reclamando do atraso.
Um outro casal descobriu o banquete, não sei a que gênero esses dois pertencem. A cor é um verde-escuro brilhante, o tamanho é menor do que o do bem-te-vi e o
Pavarotti da dupla é o macho.
A ideia de prender um passarinho na gaiola, por mais que ele se acostume com o dono, é muito triste. Comprei um periquito, uma vez, criado em cárcere privado, e o
soltei na sala. Achei que ele ia gostar de ter espaço. Saí para trabalhar e, quando voltei, o pobre estava morto atrás da poltrona. Ele tentou sair e morreu dando
cabeçadas no vidro. Carrego a culpa até hoje. De boas intenções o inferno está cheio.
O Rio de Janeiro existe entre lá e cá, entre o asfalto e a mata atlântica, mas a fauna daqui é mais delicada do que a africana e a indiana. Quem tem janela perto do verde
conhece bem o que é conviver com os micos. Nos meus tempos de São Conrado, eu costumava acordar com um monte deles esperando a boia. Foi a primeira vez que
experimentei cativar espécies não domesticadas.
Lanço aqui a campanha: crie vínculos com um curió, uma paca ou um formigueiro que seja. Eles são fiéis e conectam você com a mãe natureza. Experimente, ponha um
pãozinho no parapeito e veja se alguém aparece.
Com relação às ideias e às suas estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria preservada caso o trecho “conectam você com a mãe natureza” fosse reescrito da seguinte maneira: conectam você para com a mãe
natureza.
Certo
Errado
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por todos os cantos da sociedade e por todos os espaços geográficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos étnicos, independentemente de classe social e
econômica ou mesmo de idade. Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos
crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade e a violência. Esses fatores ameaçam a soberania nacional e afetam a estrutura social e
econômica interna, devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, de forma a
aperfeiçoar e otimizar seus mecanismos de prevenção e repressão e garantir o envolvimento e a aprovação dos cidadãos.
Internet: <www.direitoshumanos.usp.br>.
No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.
O emprego da preposição “com”, em “com a criminalidade e a violência”, deve-se à regência do vocábulo “conexos”.
Certo
Errado
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Mantêm-se a correção gramatical e as informações originais do período ao se substituir “decorre de” por decorre em.
Certo
Errado
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No trecho “o cidadão terá uma visão completa da situação de pavimentação, dos trechos com curvas perigosas, da quantidade de tráfego, da existência de obras no local
e da qualidade”, o emprego de preposição e de artigo definido em “dos” e “da” constitui recurso de paralelismo sintático exigido pela regência de “visão” e pela
concordância com os complementos.
Certo
Errado
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A diferença entre desigualdade natural e desigualdade social é relevante para o problema do preconceito pela seguinte razão: com frequência, o preconceito nasce da
superposição à desigualdade natural de uma desigualdade social que não é reconhecida como tal, sem, portanto, que se reconheça que a desigualdade natural foi
agravada pela superposição de uma desigualdade criada pela sociedade e que, ao não ser reconhecida como tal, é considerada ineliminável.
Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais. São Paulo: Ed. UNESP, 2002, p. 112-3 (com adaptações).
No trecho “estão convencidos de que as desigualdades são, em sua maior parte, sociais ou históricas”, a omissão da preposição “de” prejudicaria a correção gramatical do
período.
Certo
Errado
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Recentemente, a Coreia do Norte, mais uma vez, atacou seus irmãos do Sul. Mesmo 65 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial e do rateio do mundo entre
comunistas e capitalistas, os coreanos seguem presos aos dogmas de seus governos. O bombardeio ordenado por Pyongyang atingiu uma ilha do país vizinho, matou
duas pessoas e feriu pelo menos dezoito. A justificativa do Norte foram manobras supostamente feitas pelos sulistas em águas sob sua jurisdição.
A tensão na fronteira é grande. O governo de Seul ameaça com uma retaliação que pode desencadear um confronto de proporções catastróficas, não só para os coreanos
de ambos os lados, mas para todo o planeta.
A presença da preposição a em “aos dogmas” decorre da regência da forma verbal “seguem”, que exige complemento regido por essa preposição.
Certo
Errado
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No projeto Segurança Pública para o Brasil, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, aponta-se como principal causa do aumento da criminalidade o tráfico
de drogas e de armas. A articulação entre esses dois ilícitos potencializa e diversifica as atividades criminosas. Homicídios dolosos, roubos, furtos, sequestros e latrocínios
estão, frequentemente, associados ao consumo e venda de drogas e à utilização de armas ilegais.
Mundialmente, o tripé integrado por narcotraficantes, terroristas e contrabandistas de armas atua em conjunto ou de forma complementar, constituindo uma
grave ameaça à sociedade e aos Estados nacionais. A globalização favoreceu a expansão geográfica dos crimes transnacionais, cujos agentes utilizam as facilidades
comerciais, as comunicações e os múltiplos meios de transportes para encobrir suas atividades ilícitas.
Em razão da complexidade, da amplitude e do poderio das redes criminosas transnacionais, a solução para a criminalidade depende de decisões político-
econômico-sociais e, concomitantemente, de ações preventivas e repressivas de órgãos estatais. Nesse contexto, as operações de inteligência são instrumentos legais de
que dispõe o Estado na busca pela manutenção e proteção de dados sigilosos.
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), deve assumir a missão de centralizar, processar e distribuir
dados e informações estratégicas para municiar os órgãos policiais (federais, estaduais e municipais) nas ações de combate ao crime organizado. Além disso, a ABIN é
responsável por manter contato com os serviços de inteligência parceiros, para favorecer a troca de informações e a cooperação multilateral.
Cristina Célia Fonseca Rodrigues. A atividade operacional em benefício da segurança pública: o combate ao crime organizado. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, n.o
5, out./2009. Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).
Estaria gramaticalmente correto o emprego da preposição a antes de "toda a população" - a toda a população - visto que a forma verbal "afetam" apresenta dupla
regência.
Certo
Errado
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No projeto Segurança Pública para o Brasil, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, aponta-se como principal causa do aumento da criminalidade o tráfico de drogas
e de armas. A articulação entre esses dois ilícitos potencializa e diversifica as atividades criminosas. Homicídios dolosos, roubos, furtos, sequestros e latrocínios estão,
frequentemente, associados ao consumo e venda de drogas e à utilização de armas ilegais.
Mundialmente, o tripé integrado por narcotraficantes, terroristas e contrabandistas de armas atua em conjunto ou de forma complementar, constituindo uma grave
ameaça à sociedade e aos Estados nacionais. A globalização favoreceu a expansão geográfica dos crimes transnacionais, cujos agentes utilizam as facilidades comerciais,
as comunicações e os múltiplos meios de transportes para encobrir suas atividades ilícitas.
Em razão da complexidade, da amplitude e do poderio das redes criminosas transnacionais, a solução para a criminalidade depende de decisões político-econômico-
sociais e, concomitantemente, de ações preventivas e repressivas de órgãos estatais. Nesse contexto, as operações de inteligência são instrumentos legais de que dispõe
o Estado na busca pela manutenção e proteção de dados sigilosos.
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), deve assumir a missão de centralizar, processar e distribuir dados
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e informações estratégicas para municiar os órgãos policiais (federais, estaduais e municipais) nas ações de combate ao crime organizado. Além disso, a ABIN é
responsável por manter contato com os serviços de inteligência parceiros, para favorecer a troca de informações e a cooperação multilateral.
Cristina Célia Fonseca Rodrigues. A atividade operacional em benefício da segurança pública: o combate ao crime organizado. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, n.o
5, out./2009. Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).
Na linha em destaque ("são instrumentos legais de que dispõe o Estado na busca pela" ), a preposição "de" empregada antes de "que" é exigência sintática da forma
verbal "dispõe"; portanto, sua retirada implicaria prejuízo à correção gramatical do período.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1581526
Eleições no mundo todo são feitas somente com o voto a favor e não há como distinguir a democracia da ditadura, pois esta também permite o voto a favor. Muitos
ditadores do mundo submeteram-se a eleições e foram “reeleitos”, sempre com votos a favor.
No Brasil, há muitos políticos que, embora rejeitados por muitos, acabam sendo eleitos por poucos, lamentavelmente com votos suficientes para ganhar o cargo. O voto a
favor, sozinho, não garante a democracia.
As eleições atuais não detectam verdadeiramente a vontade da maioria dos cidadãos — um dos traços da democracia —, pois não levam em conta a rejeição dos eleitores
ao candidato. É uma democracia pela metade.
Para que uma eleição seja democrática, cada eleitor deveria receber duas cédulas, uma para o voto a favor do candidato preferido e outra para o voto contrário ao
candidato que ele não quer. Seriam apurados os votos a favor, os contrários e o saldo de votos. Assim, estaria eleito o candidato com o maior saldo de votos. Puro,
simples e democrático.
A primeira eleição seria talvez um pouco confusa para o eleitor e para o candidato, mas as vantagens seriam tão grandes que ambos aprenderiam logo para a eleição
seguinte.
De início, a vantagem seria a imediata exclusão de políticos “profissionais”, picaretas, enganadores, populistas, marqueteiros, tudo de acordo com as regras democráticas,
pelo voto; nesse caso, tanto o voto a favor quanto o contrário. Mas a principal vantagem seria fazer funcionar plenamente a democracia, ao dar ao eleitor aquilo que a
distingue, o direito de oposição legal.
O trecho “o direito de oposição legal” exerce a função de complemento da forma verbal “dar”.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/22366
O mundo é dominado pela racionalidade subjetiva, no contexto histórico dominado pela racionalidade europeia. A dominação e a colonização do mundo são,
portanto, as últimas palavras da modernidade, e por isso temos de nos perguntar qual é o preço a pagar para sermos modernos e entrarmos no mundo global.
Miroslav Milovic. Comunidade da diferença. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004, p. 20 (com adaptações).
Na linha 1, a repetição da preposição de antes de "superação", "particular" e "afirmação" indica que esses três termos estão empregados como complemento do nome
"processo", caracterizando-o como acontecimento na história.
Certo
Errado
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Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
930) Não existem soluções mágicas, é claro, mas uma coisa é certa: uma crise global requer soluções globais. Se não as encontrarmos, as consequências serão
desastrosas, a começar pela morte de 2 milhões de crianças nos próximos cinco anos. Por conta da globalização, ninguém será poupado, especialmente aqueles que são
vítimas inocentes: as vulneráveis populações da África, por exemplo, e as mulheres. Ela atinge todos os aspectos da sociedade: educação, segurança alimentar, as
perspectivas de desenvolvimento da chamada economia verde etc. Ela também fortalece o "egotismo nacionalista" e incrementa a xenofobia. Esta crise, porém, não é
apenas econômica; ela também é uma crise moral. É uma crise institucional e filosófica do sistema que construímos.
Tomando por base a organização do texto acima, julgue o item que se segue.
Devido às relações de coesão do último período do texto, estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto se fosse inserida a preposição de antes do
pronome "que", escrevendo-se de que.
Certo
Errado
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Em suma: arma em mãos despreparadas funciona como bomba-relógio. É sinônimo de risco para a sociedade.
O emprego de sinal indicativo de crase em “às armas” justifica-se pela regência de “visam” e pela presença de artigo definido feminino plural.
Certo
Errado
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Philippe Ariès. História social da criança e da família. Dora Flaksman (Trad.), p. 1-2 (com adaptações).
O emprego da preposição antes do pronome, em "a que", atende à regra gramatical que exige a preposição a regendo um dos complementos do verbo submeter.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/454606
Em uma sociedade como a nossa, conhecemos, é certo, procedimentos de exclusão. O mais evidente, o mais familiar também, é a interdição. Sabe-se bem que não se
tem o direito de dizer tudo, que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância, que qualquer um, enfim, não pode falar de qualquer coisa. Tabu do objeto, ritual da
circunstância, direito privilegiado ou exclusivo do sujeito que fala: temos aí o jogo de três tipos de interdições que se cruzam, se reforçam ou se compensam, formando
uma grade complexa que não cessa de se modificar.
Notaria apenas que, em nossos dias, as regiões onde essa grade é mais cerrada, onde os buracos negros se multiplicam, são as regiões da sexualidade e as da política:
como se o discurso, longe de ser elemento transparente ou neutro no qual a sexualidade se desarma e a política se pacifica, fosse um dos lugares onde elas exercem, de
modo privilegiado, alguns de seus mais temíveis poderes. Por mais que o discurso seja aparentemente bem pouca coisa, as interdições que o atingem revelam logo,
rapidamente, sua ligação com o desejo e com o poder.
Nisto não há nada de espantoso, visto que o discurso — como a psicanálise nos mostrou — não é simplesmente aquilo que manifesta (ou oculta) o desejo; é, também,
aquilo que é objeto do desejo; e visto que — isto a história não cessa de nos ensinar — o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de
dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar.
Michel Foucault. A ordem do discurso. 6.ª ed., São Paulo: Loyola, 1996, p. 9-10 (com adaptações).
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Certo
Errado
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Aparecida de Fátima Tiradentes dos Santos. Desigualdade social e dualidade escolar: conhecimento e poder em Paulo Freire e Gramsci. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 89.
O trecho “de construir o conhecimento” estabelece relação de regência com o termo “capacidade” (R.1), especificando-lhe o significado.
Certo
Errado
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a) Existe muitas questões que são importantes como a do combate à tortura, o acesso à justiça, a concessão de certidões de nascimento, um direito básico da
personalidade, etc.
b) A vereança nos remeterão à achar formas para tornar os planos e ações governamentais na área dos direitos humanos bem mais eficientes e competentes.
c) O projeto popular democrático apenas alcançou ao governo federal; o Estado continua sendo dominado com elites e pela cultura da impunidade e privilégios dos
agentes públicos.
d) O objetivo supremo é, rompendo com uma lógica retrógrada, instalada nos grupos dominantes, construir uma gestão sustentada pelo efetivo respeito aos direitos
humanos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1353338
a) A Inglaterra deu início ao constitucionalismo, como depois veio a ser entendido, quando, em 1215, os bispos e barões impuseram o rei João Sem Terra a Magna
Carta. Era o primeiro freio que se opunha ao poder dos reis.
b) O constitucionalismo inglês desencadeou conquistas liberais na sociedade. Apenas o habeas corpus bastaria para assegurar à Inglaterra um lugar proeminente na
História do Direito.
c) Sabe-se, contudo, da origem feudal dos grandes documentos ingleses: não eram cartas de liberdade do homem comum. Pelo contrário, eram contratos feudais
escritos, nos quais o rei, como suserano, comprometia-se a respeitar os direitos de seus vassalos.
d) Não afirmavam direitos humanos, mas direitos de estamentos. Em consonância com a estrutura social feudal, o patrimônio jurídico de cada um era determinado
pelo estamento, ordem ou estado a que pertencesse. Idem, ibidem (com adaptações).
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Com base no texto acima e considerando as múltiplas implicações do tema que ele focaliza, julgue o item seguinte.
O emprego de preposição em "ao que se passa" justifica-se pela regência do verbo "assistir".
Certo
Errado
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O discurso pretende impor essa idéia como caminho único para o desenvolvimento das nações, sejam elas ricas ou pobres. Na prática - hoje mais do que ontem
-, o mercado é uma via de mão única: livre para os países ricos e pleno de barreiras e restrições às nações emergentes. Os números comprovam isso. Segundo
estimativas da Associação Brasileira de Comércio Exterior, as barreiras impostas aos produtos brasileiros reduziram nossas exportações em cerca 16 de US$ 20 bilhões nos
últimos quatro anos.
A farsa neoliberal: o Brasil perde duas décadas no pesadelo da globalização. InfoAndes, maio/2000 (com adaptações).
Na linha 7, a forma verbal "reduziram", responsável pelo emprego da preposição "em", admite, alternativamente, o emprego da preposição a, sem que as relações
semânticas e a coerência do texto sejam alteradas.
Certo
Errado
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Na linha 1, o emprego da preposição por, que rege "população", estabelece a relação entre "porte" e "população".
Certo
Errado
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Ben Hur, um senhor de aspecto venerando, prepara-se para comemorar os seus 86 anos de vida. Homem grande e de olhar calmo, perito aposentado da Polícia Federal, é
um perito à moda antiga: entrou para a Polícia Federal em 1955, após um curso ministrado pelo PCF Villanova (hoje, uma referência para os profissionais da área).
Foram 71 anos dedicados ao serviço público, pois antes trabalhou como guarda civil patrulhando o trânsito em uma motocicleta. Uma de suas memórias mais queridas foi
ter participado da inauguração de um dos maiores estádios de futebol do mundo - o Maracanã -, em 1950.
- A Polícia Federal foi minha casa, minha vida, orgulha-se o perito aposentado. Ele diz ainda que gostava muito do trabalho que realizava: "Fazia com muito amor e
respeito". Das 1.260 perícias realizadas, nenhum laudo cancelado. "Apenas um foi contestado, mas fui ao juiz e expliquei tudo. Deu tudo certo", afirmou.
Ben Hur lembra que as técnicas periciais eram outras. "A perícia no meu tempo era feita à mão. Também não tínhamos máquina fotográfica para auxiliar no trabalho",
disse ele. Entre uma lembrança e outra, não esquece de elogiar seus atuais colegas. "Os peritos sempre foram muito respeitados".
Depois de tantos anos servindo a sociedade, hoje o perito aposentado aproveita seu descanso curtindo os netos, sem nunca deixar de reverenciar a querida esposa,
falecida no início da década de 90, a quem ele, até hoje, dedica muito amor e carinho.
O fragmento seguinte, na ordem em que é apresentado, corresponde a reescrituras sucessivas dos parágrafos do texto acima. Julgue-o quanto à correção gramatical e à
manutenção das idéias originais.
Por ser uma pessoa muito afetuosa, Ben Hur serviu à sociedade brasileira muitos anos, e agora, aposentado, aproveita o descanso, para cuidar dos netos e lembrar da
querida esposa, falecida no início dos anos 90, cujo carinho e amor, até hoje, ele dedica.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Lembremos que a modernidade se caracteriza não apenas por um novo modo de produção e de vida, mas também por uma nova forma de relacionamento entre os
homens na sociedade, o que influi até mesmo no julgamento que fazemos uns dos outros. Essa forma de relacionamento, que vem desde a Revolução Industrial, é
intermediada pelo trabalho, e os parâmetros para julgar as pessoas são o dinheiro e a propriedade.
Entretanto, trabalho e dinheiro não estão disponíveis para todos. Em cidades superpopulosas, em meio às crises das indústrias, freqüentemente os trabalhadores se vêem
sem meios de sobreviver. Essa relação entre os homens é, portanto, uma relação desigual, em que geralmente os trabalhadores estão em desvantagem, já que não
possuem meios estáveis de sobrevivência e dependem de empregadores.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 26.
Certo
Errado
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A violência é a maior preocupação dos jovens: 64%deles morrem de medo de ser assaltados. Para discutir até que ponto esse pavor altera a rotina dos adolescentes, a
revista Veja reuniu garotos e garotas de classe média de São Paulo, entre 14 e 18 anos. Eis alguns desses depoimentos.
A violência muda nossa rotina. Evito sair à noite.Quando saio, prefiro ir a um shopping, pois sei que é um lugar seguro. Em um bar, na rua, fico muito exposta. Entra
qualquer um.
Também não ando mais sozinha, só acompanhada. E a segurança de um lugar pesa bastante na hora de escolher um programa.
Tenho medo não apenas quando estou longe de casa mas também perto. Há uma rua próxima de minha casa que é bem escura. Não passo mais sozinha à noite por lá.
Prefiro dar uma volta maior para chegar em casa a correr o risco de sofrer algum tipo de violência.
Eu até saio e freqüento bares na rua, mas sempre com mais gente, nunca sozinho. Fico também bastante atento para não ter nenhuma surpresa desagradável.
A vida na bolha de plástico. “Entrevista”. In: Veja Jovens, set./2001, p. 40-1 (com adaptações).
No depoimento III, o emprego da regência verbal em “Prefiro dar uma volta (...) a correr” revela um emprego informal, coloquial da língua portuguesa—uma linguagem
de jovens.
Certo
Errado
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Uma pratica tão ilegal quanto comum nas prefeituras do interior do pais chamou à atenção da Polícia Federal no Maranhão. No municipio de Caxias a 350 quilometros de
São Luís o que poderia ser um crime administrativo banal vem ganhando indissios de uma verdadeira farra orçamentaria. O atual prefeito da cidade Hélio Queiroz (PSDB)
recolheu centenas de notas fiscais que garante serem frias e que teriam permitido a seu antessessor Paulo Marinho (PFL) desviar mais de R$ 1 milhão do caixa municipal.
Boa parte desses documentos foram emitidos pela Sercil Engenharia uma pequena firma de propriedade do engenheiro José Ribamar Costa Serra que admitiu o crime. O
esquema que serviria para enriquecer-lhe só comprometeu ainda mas suas finanças. Paulo Marinho hoje deputado federal defende-se das acusações. O inquérito da
Polícia Federal vai dizer quem está falando a verdade.
Certo
Errado
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Língua Portuguesa (Português) - Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
944) Na delegacia
(...) Da delegacia, por entre essa bulha, percebemos que um vozeiro se aproximava. O inspetor levantou a pena e esperou. Um grande magote de povo invadia a sala. Os
soldados correram e contiveram a multidão. Na frente. vinham duas mulheres do povo, desgrenhadas, rotas, que dois soldados, com esforço, mantinham separadas. Um
deles, sem largar a mulher, explicou ao inspetor.
E logo ambas as duas se quiseram justificar, falando ao mesmo tempo. O inspetor repreendeu-as severamente. O soldado expôs. Moravam em uma estalagem próxima,
eram lavadeiras, uma era casada e outra tinha "seu homem".
- Assim não pode ser, fez o inspetor. Ou uma ou outra... Vá, fale a senhora. acabou designando uma delas.
- Vossa senhoria sabe: sou pobre... Tenho urna galinha. Mais de uma: mas foi a pedrês. E não é de hoje, há muito tempo, sim senhor. A gente não pode, é verdade: mas
que se há de fazer? Um bichinho é sempre bom "seu" inspetor; dá alegria e ajuda a gente... É por isso que a comadre ...
- Eu já digo, sim senhor. Há muito tempo que a minha galinha punha e eu nada de ver os ovos. Procurava daqui procurava dali, nada de achar... Hoje eu tinha saído para
levar o jantar do Manduca e quando voltei vi que a galinha.. vinha saindo da casa dessa mulher com a cara de quem já pôs... Ah! "seu" inspetor! deu-me uma gana, uma
coisa que eu mesma não sei ... Xinguei, fez ela por fim: e foi por isso...
- Não foi assim, não senhor... Essa mulher sempre embicava comigo... Não sei por que, sempre andava com rezinga ...
Um dia era isso, outro dia era aquilo... Se o vento punha a sua roupa no chão, era eu: se ...
- Que é isso? exclamou severamente o inspetor. Isto aqui é estalagem? Meto-a no xadrez! Está ouvindo?
A mulher descaiu logo a cabeça, que tinha erguido de um só movimento cheio de arrogância e, com voz entrecortada pelo choro, desculpou-se:
- Me perdoe, "seu" inspetor! A gente é pobre... Foi a patroa que me deu o "bichinho"... A gente pensa: vamos ter uma gemada, uma fritada, um doce, uma coisa ou
outra... Compra-se milho e se espera... e se espera... No fim a gente vem a saber que os outros é que comem os ovos... Ah! Meu Deus!... É duro! É duro! É sina da
gente...
A rapariga falava desigualmente: ora alongava as sílabas, ora fazia desaparecer outras: mas sempre possuída das palavras, com um forte acento de paixão, superposto ao
choro. As palavras saíam-lhe animadas, cheias de uma grande dor, bem distante da pueril querela que as provocara. Vinham das profundezas do seu ser, das longínquas
partes que guardam uma inconsciente memória do passado, para manifestarem o desespero daquela vida, os sofrimentos milenares que a natureza lhe fazia sofrer e os
homens conseguiram aumentar. Senti-me comunicado de sua imensa emoção: ela penetrava-me tão fundo que despertava nas minhas células já esquecidas a memória
enfraquecida desses sofrimentos contínuos que me pareciam eternos; e achando-os por debaixo das noções livrescas, por debaixo da palavra articulada, no fundo da
minha organização, espantei-me, aterrei-me, tive desesperos e cristalizei uma angústia que me andava esparsa.
O inspetor procurou acalmá-la; a outra, muito popularmente, pôs-se a chorar explicando que não furtara os ovos, que não os comera, mas que guardara unicamente o
primeiro, temendo que fosse "mandinga", "coisa-feita", e que, depois, com a continuação, não os restituíra com vergonha, mas que o faria logo que chegasse a casa.
Acalmadas e repreendidas, foram-se e a delegacia em breve regressou à sua atmosfera enervante. (...)
Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Carminha. Rio de Janeiro: Ediouro. sd...p. 57-8.
Quanto ao emprego dos pronomes oblíquos no texto e a seus referentes diretos, julgue se esta correta a seguinte associação.
Certo
Errado
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CEBRASPE (CESPE) - Papis (POLC AL)/POLC AL/2023
Língua Portuguesa (Português) - Crase
946) Texto 1A1
A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à entrega de seu material genético foram assuntos
bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo
indeterminado no índice também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.
Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar buscas e apreensões desarrazoadas e sem
mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões
arbitrárias de autoridades governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável (suspeita
individualizada da prática de um delito) e deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade.
Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional, nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi
condenado, está detido ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes futuros e não será
necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um mandado de busca e apreensão com o fim de apreender drogas,
em que há suspeita individualizada da existência de entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito constitucional — que proíbe buscas e apreensões
desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções
reconhecidas pela Corte Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal necessidade da
aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
Julgue o item que se segue com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
No primeiro período do primeiro parágrafo, o emprego do sinal indicativo de crase em “à entrega” deve-se à regência do nome “submissão” e à determinação do vocábulo
“entrega” por artigo definido.
Certo
Errado
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Há um evidente sensacionalismo mórbido nas exposições de corpos humanos, visto que não haveria o mesmo impacto se os corpos expostos fossem sintéticos ou de
animais. Isto evidencia o fato de que a relação que se estabelece entre nós, espectadores, e os cadáveres expostos tem uma dimensão social, distinta da que teríamos se
fossem apenas modelos de plástico ou cera, ainda que reproduções perfeitas, ou de um cadáver animal, qualquer que seja a técnica de conservação. As exposições de
corpos humanos até podem oferecer motivações mais nobres do que o simples entretenimento mórbido, mas sem abrirem mão da morbidez como peça fundamental do
espetáculo. Com efeito, o tom geral daqueles que defendem essas exposições apela para a utilidade educativa de se usarem corpos humanos reais, dissecados e
modelados, em posições didáticas, pois essa técnica possibilita o acesso a “espécimes” cuja riqueza de detalhes e de informações era antes acessível apenas aos
anatomistas.
Estaria mantida a correção gramatical do quinto período do primeiro parágrafo caso fosse empregado o sinal indicativo de crase no “a” que antecede o nome “formas”.
Certo
Errado
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Podemos definir polícia comunitária como um processo pelo qual a comunidade e a polícia compartilham informações e valores de maneiras mais intensas, objetivando
promover maior segurança e o bem-estar da coletividade. A Constituição Federal de 1988 foi a primeira a apresentar um capítulo específico sobre segurança pública, no
qual se encontra o artigo 144. Nessa perspectiva, ao incorporar a segurança pública na Carta Magna, o legislador instituiu um status de direito fundamental a essa
matéria. Assim, o Estado é o principal garantidor da segurança pública, mas a responsabilidade recai sobre todos; consequentemente, em observância aos conceitos e aos
princípios da filosofia de polícia comunitária, o cidadão passa a ser parceiro da organização policial, envolvendo-se na identificação de problemas, apontando prioridades e
indicando soluções com relação à segurança públicaIV, em uma perspectiva cidadã.
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Severino da Costa Simão. Polícia comunitária no Brasil: contribuições para democratizar a segurança pública. Internet: <www.cchla.ufpb.br> (com adaptações).
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Raduan Nassar. Aí pelas três da tarde. J: Ítalo Moriconi (Org.). Os cem melhores
contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (com adaptações).
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
No trecho “largue tudo de repente sob os olhares à sua volta”, o uso do acento indicativo de crase é facultativo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1728207
O termo “refugiado ambiental” é utilizado para se referir às pessoas que fogem de onde vivem, em razão de problemas como seca, erosão dos solos, desertificação,
inundações, desmatamento, mudanças climáticas, entre outros. A migração causada por eventos climáticos não é nova, mas tende a intensificar-se. O tema é bastante
atual, mas, na obra Vidas Secas, o escritor Graciliano Ramos já tratava, embora com outras palavras, dos refugiados do clima do semiárido brasileiro.
Vidas Secas não é um romance de seca, no entanto. A centralidade dessa obra literária está em um “ano bom”, ou seja, um ano de chuvas na caatinga. O sétimo
capítulo, localizado bem no centro da obra, composta por 13 capítulos, é intitulado “Inverno”, o que remete ao período de chuvas na região. Essa visão contraria certa
leitura superficial da obra.
Graciliano Ramos acreditava em um mundo com mais justiça social e menos desigualdades no Nordeste, para o que era necessário transformar o modelo de sociedade
extremamente perverso que caracterizava as relações sociais no meio rural.
Ao mostrar a vida da uma família de sertanejos durante um ano de “inverno”, com relativa segurança e estabilidade, o escritor alagoano questionou as relações sociais
excludentes e tensivas, que impediam essa família de viver com mais estabilidade no Nordeste brasileiro.
Na obra, quando a família ocupou uma fazenda abandonada, no fim de uma seca, o vaqueiro parecia satisfeito.
Mas suas esperanças esmoreceram, pois as chuvas vieram e, com elas, também o proprietário da fazenda, sob o domínio do qual o vaqueiro passou a viver, sendo
humilhado, enganado, animalizado.
Somente com muita insistência, Fabiano conseguiu ficar trabalhando ali como vaqueiro. Moraria com a família pouco “mais de um ano” numa “casa velha” da fazenda.
Para o escritor de Vidas Secas, a opressão à família de Fabiano era causada por questões sociais, não pela seca. Caso tivesse acesso à terra e à água, a família
conseguiria obter o sustento, como resultado do seu esforço e trabalho.
A condição climática natural da caatinga era instrumentalizada pelos latifundiários para a exploração de uma população extremamente vulnerável à seca, como era o caso
da família de Fabiano e sinhá Vitória.
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A concentração fundiária era, e continua sendo, uma das formas mais perversas de impedir a autonomia dos pequenos produtores rurais do semiárido brasileiro. O
romance denuncia a realidade social dos sertanejos pobres que viviam no Nordeste da época, cujo cotidiano era marcado pela opressão, humilhação, miséria, espoliação
econômica e extremas privações, sobretudo nos períodos de seca.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 2A2-I, julgue o item que se seguem.
A supressão do sinal indicativo de crase empregado no trecho “opressão à família de Fabiano” manteria a correção gramatical do texto, assim como seu sentido original.
Certo
Errado
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Embora, em tese, qualquer pessoa possa figurar como vítima desse crime, sabe-se que a mulher é o principal alvo nessa espécie delitiva — não é à toa que a
criminalização da referida conduta era, havia tempos, uma das prioridades da bancada feminina da Câmara dos Deputados. Tanto é assim que são utilizadas como
exemplo do que seria o stalking as situações em que a mulher é perseguida por um ex-companheiro que não se conforma com o término da relação ou em que alguém
possui um sentimento de posse em relação à mulher e não desiste de persegui-la.
Tal conduta abrange desde a violência psicológica, que pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima, além de problemas no seu próprio cotidiano, no trabalho, na
convivência profissional e familiar, até outras formas de violência, que podem culminar em resultados nefastos e irreparáveis. A tipificação do stalking, portanto, é um
avanço significativo no combate à violência contra a mulher.
No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item a seguir.
O emprego do acento indicativo de crase no trecho “pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima” é facultativo.
Certo
Errado
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A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando
várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível;
a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.
Em “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível” (segundo parágrafo), o emprego do acento indicativo de crase é facultativo em ambas as
ocorrências.
Certo
Errado
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Encontradas principalmente nos embriões, mas também em alguns tecidos adultos como o adiposo, as células-tronco têm a capacidade de se transformar em células de
diversos tipos. Embora a chamada plasticidade das embrionárias seja maior, os desafios éticos de pesquisas com esse tipo de células levaram a atenção de muitos
cientistas às células-tronco adultas. Na virada do milênio, publicações científicas em periódicos importantes sugeriam que ambas teriam propriedades equivalentes.
Esperava-se que, ao serem injetadas em órgãos danificados, como um coração infartado, as células-tronco adultas pudessem originar vasos sanguíneos e células
cardíacas. Teve início, então, uma série de ensaios clínicos — testes em pessoas —, que foram amplamente noticiados.
Hoje, sabe-se que as células-tronco adultas não são tão versáteis quanto prometiam. Os resultados dos ensaios não foram animadores. Mas isso não significa que tenham
sido descartadas como possível tratamento ou que os esforços tenham sido desperdiçados. Na ciência, o negativo também é um resultado; mesmo que não renda
prêmios ou resulte em publicações, contribui para o avanço do conhecimento.
Alexandra Ozorio de Almeida. Dois passos para trás, um para frente. In: Revista Pesquisa Fapesp, 260.ª ed., out./2017, p. 7 (com adaptações).
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Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CG1A1AAA, julgue o item que se segue.
O emprego do acento indicativo de crase em “às células-tronco adultas” é facultativo, dada a presença de termo masculino na palavra composta “células-tronco”.
Certo
Errado
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O programa executa em minutos uma busca que poderia levar meses, encontrando todo o conteúdo pornográfico de pedofilia em computadores, pendrives, smartphones
e demais mídias de armazenamento.
Para ajudar o trabalho dos peritos, existem programas que buscam os arquivos de imagem e vídeo através de sua hash ou sua assinatura digital. Logo nos primeiros
testes, a detecção de imagens apresentou mais de 90% de acerto.
Para o teste, pegaram um HD com conteúdo já periciado e rodaram o programa. Conseguiram 95% de acerto em 12 minutos. Seu diferencial era não só buscar pela
assinatura digital ou nomes conhecidos, mas também por novos arquivos por intermédio da leitura dos pixels presentes na imagem calibrados a uma paleta de tons de
pele. Começava a revolução em termos de investigação criminal de pornografia infantil.
Além da detecção de imagens e vídeos, todo o processo de busca e obtenção de resultados é simultâneo, o que economiza tempo e dinheiro.
A licença de uso do software, que é programado em Java, é gratuita e só é disponibilizada para forças da lei e pesquisas acadêmicas. Segundo seus desenvolvedores,
nunca houve o intuito de venda, pois não enxergam sentido em lucrar com algo que seja para salvar crianças. Mas, então, por que não deixá-lo disponível para todos?
Somente para que não possa ser utilizado para criar formas de burlá-lo, explicam.
Desde seu lançamento, o Nudetective já foi compartilhado com Argentina, Paraguai, Suécia, Áustria, Noruega, Nova Zelândia e Portugal. Ganhou reconhecimento e
premiações em congressos forenses no Brasil e no mundo.
No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item seguinte.
O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” manteria a correção gramatical do texto, uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras no
feminino.
Certo
Errado
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— A polícia parisiense — disse ele — é extremamente hábil à sua maneira. Seus agentes são perseverantes, engenhosos, astutos e perfeitamente versados nos
conhecimentos que seus deveres parecem exigir de modo especial. Assim, quando o delegado G... nos contou, pormenorizadamente, a maneira pela qual realizou suas
pesquisas no Hotel D..., não tive dúvida de que efetuara uma investigação satisfatória (...) até o ponto a que chegou o seu trabalho.
— Sim — respondeu Dupin. — As medidas adotadas não foram apenas as melhores que poderiam ser tomadas, mas realizadas com absoluta perfeição. Se a carta
estivesse depositada dentro do raio de suas investigações, esses rapazes, sem dúvida, a teriam encontrado.
Ri, simplesmente — mas ele parecia haver dito tudo aquilo com a máxima seriedade.
— As medidas, pois — prosseguiu —, eram boas em seu gênero, e foram bem executadas: seu defeito residia em serem inaplicáveis ao caso e ao homem em questão.
Um certo conjunto de recursos altamente engenhosos é, para o delegado, uma espécie de leito de Procusto, ao qual procura adaptar à força todos os seus planos. Mas,
no caso em apreço, cometeu uma série de erros, por ser demasiado profundo ou demasiado superficial. (...) E, se o delegado e toda a sua corte têm cometido tantos
enganos, isso se deve (...) a uma apreciação inexata, ou melhor, a uma não apreciação da inteligência daqueles com quem se metem. Consideram engenhosas apenas as
suas próprias ideias e, ao procurar alguma coisa que se ache escondida, não pensam senão nos meios que eles próprios teriam empregado para escondê-la. Estão certos
apenas num ponto: naquele em que sua engenhosidade representa fielmente a da massa; mas, quando a astúcia do malfeitor é diferente da deles, o malfeitor,
naturalmente, os engana. Isso sempre acontece quando a astúcia deste último está acima da deles e, muito frequentemente, quando está abaixo. Não variam seu
sistema de investigação; na melhor das hipóteses, quando são instigados por algum caso insólito, ou por alguma recompensa extraordinária, ampliam ou exageram os
seus modos de agir habituais, sem que se afastem, no entanto, de seus princípios. (...) Você compreenderá, agora, o que eu queria dizer ao afirmar que, se a carta
roubada tivesse sido escondida dentro do raio de investigação do nosso delegado — ou, em outras palavras, se o princípio inspirador estivesse compreendido nos
princípios do delegado —, sua descoberta seria uma questão inteiramente fora de dúvida. Este funcionário, porém, se enganou por completo, e a fonte remota de seu
fracasso reside na suposição de que o ministro é um idiota, pois adquiriu renome de poeta. Segundo o delegado, todos os poetas são idiotas — e, neste caso, ele é
apenas culpado de uma non distributio medii, ao inferir que todos os poetas são idiotas.
— Mas ele é realmente poeta? — perguntei. — Sei que são dois irmãos, e que ambos adquiriram renome nas letras. O ministro, creio eu, escreveu eruditamente sobre o
cálculo diferencial. É um matemático, e não um poeta. — Você está enganado. Conheço-o bem. E ambas as coisas. Como poeta e matemático, raciocinaria bem; como
mero matemático, não raciocinaria de modo algum, e ficaria, assim, à mercê do delegado.
— Você me surpreende — respondi — com essas opiniões, que têm sido desmentidas pela voz do mundo. Naturalmente, não quererá destruir, de um golpe, ideias
amadurecidas durante tantos séculos. A razão matemática é há muito considerada como a razão par excellence.
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 12A1AAA.
A supressão do sinal indicativo de crase em “à sua maneira” manteria a correção gramatical do texto.
Certo
Errado
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O século XX assistiu a duas sangrentas conflagrações, cujos efeitos se fizeram sentir sobre a maior parte da humanidade e, por isso, foram justamente chamadas Guerras
Mundiais. O primeiro conflito, entre 1914 e 1918, gerou a constituição da Liga das Nações, que não conseguiu sobreviver às tensões entre as principais potências da
época. O segundo, entre 1939 e 1945, teve por consequência a criação da Organização das Nações Unidas, encarregada principalmente da manutenção da paz e
segurança internacionais.
Os conflitos do século XX possuem uma diferença marcante em relação às guerras ocorridas em épocas anteriores. Até o século XIX, as guerras provocavam morte e
destruição principalmente nas zonas de combate e em suas proximidades, e a maior parte das baixas era causada entre os combatentes. As populações civis sofriam
efeitos indiretos dessas guerras, mas em geral não estavam expostas ao alcance imediato do armamento com o qual os exércitos se defrontavam. Durante o século XX e
agora no limiar do segundo milênio, porém, o poder destruidor do armamento de que dispõem as principais potências e outros países economicamente mais adiantados
ameaça igualmente a sobrevivência de combatentes e não combatentes. Cidades inteiras são reféns de armas de destruição em massa que podem ser acionadas a
distância e que são capazes de viajar em poucos minutos até seus alvos urbanos, a bordo de centenas de vetores disparados de silos subterrâneos ou de submarinos e
aviões que permanecem sob os oceanos ou nos ares durante 24 horas, todos os dias, sob o pretexto de dissuadir potenciais agressores. A doutrina da “destruição mútua
assegurada”, em voga durante os anos mais intensos da Guerra Fria, não deixava dúvida quanto a seus resultados: a completa eliminação recíproca tanto de agressores
quanto de agredidos, e com eles boa parte do restante da comunidade internacional, em meio a nuvens radioativas em forma de cogumelo. Quem quer que tenha tido
ocasião de visitar os museus de Hiroshima e Nagasaki não pode deixar de refletir com apreensão sobre o destino da humanidade e da civilização, tal como as
conhecemos, caso ocorra uma confrontação entre potências possuidoras de armamento atômico. Por esse motivo, têm recrudescido nos anos recentes os clamores da
sociedade civil por medidas urgentes e concretas de desarmamento nuclear.
Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto, julgue o próximo item.
A ocorrência de crase em “a sobrevivência” alteraria os sentidos originais do período em que esse trecho aparece, bem como prejudicaria a coesão e a coerência textuais.
Certo
Errado
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O que se constata é que, na prática, o cidadão preso perde muito mais do que sua liberdade. Perde sua dignidade, é submetido a humilhação e acaba se sentindo um
nada.
No trecho “refere-se tão somente à liberdade de ir e vir”, o emprego do sinal indicativo de crase deve-se ao fato de a locução “tão somente” exigir complemento
antecedido pela preposição a.
Certo
Errado
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No Brasil, a educação prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no país têm direito a salas de aula dentro dos presídios e, a cada doze horas
de frequência escolar de qualquer nível (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012, entre os projetos voltados
à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por meio da leitura.
O projeto transforma a leitura em uma extensão da produção de trabalho intelectual, que já caracterizava a remição de pena por dias de estudo. Os detentos têm acesso
a mais de cem livros comprados pelo governo e, a partir dessa seleção, eles têm de vinte e um a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha que, se adequada
aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem remir até quarenta e oito dias apenas com as
leituras. Essa possibilidade, no entanto, ainda é restrita a penitenciárias federais de segurança máxima.
Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelaram os hábitos de leitura nos
presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos. Entre os dez livros mais lidos e resenhados estavam A
Menina que Roubava Livros, em primeiro lugar, e O Pequeno Príncipe, em décimo.
Na visão do coletivo de incentivo cultural Perifatividade, o projeto é uma oportunidade de os detentos ampliarem seu universo e perceberem novas dinâmicas de como
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analisar o mundo, além de ser um incentivo à educação.
No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto Educação prisional, julgue o seguinte item.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o sinal indicativo de crase poderia ser eliminado em ambas as ocorrências no trecho “voltados à recuperação e à
reinserção social” (l. 3).
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/179686
Oficialmente, o título de “descobridor da América” pertence ao navegante genovês Cristóvão Colombo, mas ele não foi o primeiro estrangeiro a chegar ao chamado Novo
Mundo. Além disso, o próprio Colombo nunca se deu conta de que a terra que encontrou era um continente até então desconhecido.
A arqueologia já revelou vestígios da passagem dos vikings pelo continente por volta do ano 1000. Leif Ericson, explorador que viveu na região da Islândia, chegou às
margens do atual estado de Maine, no norte dos Estados Unidos da América (EUA), no ano 1003. Em 1010, foi a vez de outro aventureiro nórdico, Bjarn Karlsefni, aportar
nos arredores de Long Island, na região de Nova York. Além disso, alguns pesquisadores defendem que um almirante chinês chamado Zeng He teria cruzado o Pacífico e
desembarcado, em 1421, no que hoje é a costa oeste dos EUA.
Polêmicas à parte, Cristóvão Colombo jamais se deu conta de que havia descoberto um novo continente. A leitura de suas anotações de bordo ou de suas cartas deixa
claro que ele acreditou até a morte que tinha chegado à China ou ao Japão, ou seja, às “Índias”. É o que o navegador escreveu, por exemplo, em uma carta de março de
1493.
Mesmo nos momentos em que se apresenta como um “descobridor”, Colombo se refere aos arredores de um continente que o célebre Marco Polo – do qual foi leitor
assíduo – já havia descrito. Em outubro de 1492, depois de seu primeiro encontro com nativos americanos, o explorador fez a seguinte anotação em seu diário de bordo:
“Resolvi descer à terra firme e ir à cidade de Guisay entregar as cartas de Vossas Altezas ao Grande Khan”. Guisay é uma cidade real chinesa que Marco Polo visitara.
Nesse mesmo documento, Colombo escreveu que, segundo o que os índios haviam informado, ele estava a caminho do Japão. Os nativos tinham apontado, na verdade,
para Cuba.
Suas certezas foram parcialmente abaladas nas viagens seguintes, mas o navegador nunca chegou a pensar que aportara em um novo continente. Sua quarta viagem o
teria levado, segundo escreveu, à província de “Mago”, “fronteiriça à de Catayo”, ambas na China.
Somente nos últimos anos de sua vida o genovês considerou a possibilidade de ter descoberto terras realmente virgens. Mas foi necessário certo tempo para que a
existência de um novo continente começasse a ser aceita pelos europeus. Américo Vespúcio foi um dos primeiros a apresentar um mapa com quatro continentes. Mais
tarde, em 1507, a nova terra seria batizada em homenagem ao explorador italiano. Um ano depois da morte de Colombo, que passou a vida sem entender bem o que
havia encontrado.
Antouaine Roullet. In: Revista História Viva. Internet: <www2.uol.com.br/historiaviva> (com adaptações).
Julgue o item que se segue, considerando as ideias veiculadas no texto acima, a sua estrutura e seus aspectos gramaticais
No segmento ‘fronteiriça à de Catayo’, o emprego do sinal indicativo de crase seria obrigatório ainda que se eliminasse a preposição “de”.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/185793
A constitucionalização traz importantes consequências para a legitimação da atuação estatal na formulação e na execução de políticas de segurança. As leis acerca de
segurança, nos três planos federativos de governo, devem estar em conformidade com a CF, assim como as respectivas estruturas administrativas e as próprias ações
concretas das autoridades policiais. Devem ser especialmente observados os princípios constitucionais fundamentais — a república, a democracia, o estado de direito, a
cidadania, a dignidade da pessoa humana — bem como os direitos fundamentais — a vida, a liberdade, a igualdade, a segurança. O art. 144 deve ser interpretado de
acordo com o núcleo axiológico do sistema constitucional em que se situam esses princípios fundamentais.
O emprego do acento indicativo de crase em “à segurança pública” justifica-se pela regência do termo “difusas” e pela presença do artigo definido a antes de “segurança
pública”.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/243230
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por todos os cantos da sociedade e por todos os espaços geográficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos étnicos, independentemente de classe social e
econômica ou mesmo de idade. Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos
crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade e a violência. Esses fatores ameaçam a soberania nacional e afetam a estrutura social e
econômica interna, devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, de forma a
aperfeiçoar e otimizar seus mecanismos de prevenção e repressão e garantir o envolvimento e a aprovação dos cidadãos.
Internet: <www.direitoshumanos.usp.br>.
No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.
O acento indicativo de crase em “à humanidade e à estabilidade” (l.1) é de uso facultativo, razão por que sua supressão não prejudicaria a correção gramatical do texto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/257523
Um primeiro navio polar da Marinha zarpará rumo à Antártida com os contêineres e todo o material científico e logístico necessário para a manutenção da base provisória
durante o próximo verão austral, quando as temperaturas mais amenas permitem as atividades.
A maioria dos cientistas viajará de avião e permanecerá na base provisória conforme as exigências de seus estudos, e outros irão em um segundo navio polar da Marinha.
Nos contêineres, dotados com laboratórios para química, meteorologia e aquários, poderão alojar-se cerca de oitenta pesquisadores, sem contar os militares e as pessoas
que trabalharão na construção da nova estação. Os demais cientistas trabalharão nos navios polares.
Apesar de os pesquisadores responsáveis pelos estudos na Antártida terem mantido suas atividades desde o incêndio de fevereiro de 2012, que deixou o Brasil sem base
no continente branco, os cientistas não tinham voltado a pisar no gelo. Alguns estudos foram realizados a partir de navios brasileiros e outros, em universidades com os
dados meteorológicos coletados pelos instrumentos que ainda funcionam na Antártida.
Na linha 1, o emprego do sinal indicativo de crase em “à Antártida” justifica-se porque o termo “envio” exige complemento regido da preposição “a” e o termo “Antártida”
está precedido de artigo definido feminino.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/257725
Há que se mencionar ainda as línguas afro-brasileiras (faladas nas comunidades quilombolas), os falares fronteiriços e as línguas de sinais das comunidades surdas, além
das variantes dialetais da língua portuguesa.
Posta a diversidade linguística brasileira, infelizmente há uma imprecisão quanto ao número de falantes de cada língua, visto que apenas dois censos — o de 1940 e o de
1950 — se interessaram não só em perguntar qual língua os brasileiros usavam no lar, mas também em indagar se sabiam falar português.
Cláudia Gomes Paiva. Brasil: nação monolíngue. In: Ensaios sobre impactos da Constituição Federal de 1988 na sociedade brasileira. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara,
2008 (com adaptações).
No que diz respeito às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item subsecutivo.
O emprego do acento indicativo de crase em “à identidade brasileira” justifica-se pela regência da forma verbal “emprestam”, que exige a preposição a, e pela presença
de artigo definido feminino singular.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/113927
O respeito às diferentes manifestações culturais é fundamental, ainda mais em um país como o Brasil, que apresenta tradições e costumes muito variados em todo o seu
território. Essa diversidade é valorizada e preservada por ações da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID), criada em 2003 e ligada ao Ministério da
Cultura.
Cidadãos de áreas rurais que estejam ligados a atividades culturais e estudantes universitários de todas as regiões do Brasil, por exemplo, são beneficiados por um dos
projetos da SID: as Redes Culturais. Essas redes abrangem associações e grupos culturais para divulgar e preservar suas manifestações de cunho artístico. O projeto é
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guiado por parcerias entre órgãos representativos do Estado brasileiro e as entidades culturais.
A Rede Cultural da Terra realiza oficinas de capacitação, cultura digital e atividades ligadas às artes plásticas, cênicas e visuais, à literatura, à música e ao artesanato.
Além disso, mapeia a memória cultural dos trabalhadores do campo. A Rede Cultural dos Estudantes promove eventos e mostras culturais e artísticas e apoia a criação de
Centros Universitários de Cultura e Arte.
Culturas populares e indígenas são outro foco de atenção das políticas de diversidade, havendo editais públicos de premiação de atividades realizadas ou em andamento,
o que democratiza o acesso a recursos públicos.
O papel da cultura na humanização do tratamento psiquiátrico no Brasil é discutido em seminários da SID. Além disso, iniciativas artísticas inovadoras nesse segmento são
premiadas com recursos do Edital Loucos pela Diversidade. Tais ações contribuem para a inclusão e socializam o direito à criação e à produção cultural.
A participação de toda a sociedade civil na discussão de qualquer política cultural se dá em reuniões da SID com grupos de trabalho e em seminários, oficinas e fóruns,
nos quais são apresentadas as demandas da população. Com base nesses encontros é que podem ser planejadas e desenvolvidas ações que permitam o acesso dos
cidadãos à cultura e a promoção de suas manifestações, independentemente de cor, sexo, idade, etnia e orientação sexual.
O emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório em “às diferentes manifestações” e facultativo em “às artes plásticas”, “à literatura” e “à música”.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/156642
Miguel Batista de Siqueira Filho. Democracia, direito e liberdade. Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2011, p. 95-6 (com adaptações).
No trecho “agrupamento familiar e social a que pertence o indivíduo”, a substituição de “o indivíduo” por a pessoa tornaria obrigatório o emprego do acento grave,
indicativo de crase, no “a” que antecede “que”: à que pertence a pessoa.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/156925
Michel Foucault. Ilegalidade e delinquência. In: Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 33.a ed. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 221-2 (com adaptações).
O item seguinte apresenta proposta de reescritura de trechos do texto acima. Julgue-os quanto à correção gramatical e à manutenção do sentido original do texto.
“A prisão (...) por elas”: Ao impor limitações violentas aos detentos, a prisão cria também delinquentes. Ela é destinada a aplicação das leis e ao ensino do respeito por
elas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/818401
CEBRASPE (CESPE) - Per Crim (POLC AL)/POLC AL/Ciências Contábeis, Ciências Econômicas/2013
Língua Portuguesa (Português) - Crase
967) Uma tecnologia desenvolvida pelo Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB) aumenta a precisão da perícia criminal e baixa seus custos. O grupo,
formado por pesquisadores, alunos e peritos da Polícia Federal, desenvolveu marcadores visuais que possibilitam rastrear um projétil, identificar a distância de um tiro em
até 12 metros do local do disparo e apontar a estatura do atirador.
O sistema usa uma substância luminescente misturada à pólvora da bala, que, exposta à luz ultravioleta, marca toda a cena do crime e facilita o trabalho dos peritos. Os
testes com os marcadores apresentam índices próximos a 100% de acerto e podem revolucionar os sistemas periciais adotados internacionalmente.
A tecnologia começou a ser estudada em 2008, na Universidade Federal de Pernambuco, e, posteriormente, na UnB. Desde então, foram firmadas parcerias com diversas
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áreas da Polícia Federal, entre elas o Instituto Nacional de Criminalística (INC). “Parte dos testes são feitos dentro do INC, e outra nos laboratórios da UnB. Temos
resultados precisos e mais eficazes que os métodos realizados atualmente pelas polícias do Brasil e do mundo”, ressaltou um dos pesquisadores do grupo.
Na realidade brasileira, um perito criminal faz o exame de detecção de tiros por métodos colorimétricos. Ele utiliza substâncias que reagem ao entrar em contato com o
chumbo, o bário e o antimônio (componentes de um projétil), mas não diferenciam a origem desses elementos. “Não é possível saber se veio do tiro ou de uma
contaminação ocupacional. Ou seja, se um mecânico entrou em contato com essas substâncias no trabalho, não será possível diferenciá-las das dos disparos”, explicou o
pesquisador.
Acerca das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.
Na expressão “à pólvora da bala", o acento indicativo de crase poderia ser suprimido sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do período.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/821581
Quando era mais jovem, eu estudara um pouco de filosofia, de lógica, e, da matemática, a análise dos geômetras e a álgebra, três artes ou ciências que pareciam poder
contribuir com algo para o meu propósito. No entanto, analisando-as, percebi que, quanto à lógica, seus silogismos e a maior parte de seus outros preceitos servem mais
para explicar aos outros as coisas já conhecidas, ou mesmo, como a arte de Lúlio, para falar, sem formar juízo, daquelas que são ignoradas, do que para aprendê-las.
Por esse motivo, considerei ser necessário buscar algum outro método que, contendo as vantagens desses três, estivesse desembaraçado de seus defeitos. A grande
quantidade de leis fornece com frequência justificativas aos vícios, de forma que um Estado é mais bem dirigido quando, apesar de possuir muito poucas delas, são
estritamente cumpridas; portanto, em lugar desse grande número de preceitos de que se compõe a lógica, achei que me seriam suficientes os quatro seguintes, uma vez
que tomasse a firme e inalterável resolução de não deixar uma só vez de observá-los.
O primeiro era o de nunca aceitar algo como verdadeiro que eu não conhecesse claramente como tal; ou seja, de evitar cuidadosamente a pressa e a prevenção, e de
nada fazer constar de meus juízos que não se apresentasse tão clara e distintamente a meu espírito que eu não tivesse motivo algum de duvidar dele. O segundo, o de
repartir cada uma das dificuldades que eu analisasse em tantas parcelas quantas fossem possíveis e necessárias a fim de melhor solucioná-las. O terceiro, o de conduzir
por ordem meus pensamentos, iniciando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para elevar-me, pouco a pouco, como galgando degraus, até o
conhecimento dos mais compostos, e presumindo até mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros. E o último, o de efetuar em toda
parte relações metódicas tão completas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada omitir.
O emprego do sinal indicativo de crase no “a” que constitui a expressão “pouco a pouco” é facultativo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/821613
Decidi passar em revista as diferentes ocupações que os homens exercem nesta vida, para procurar escolher a melhor; e, sem pretender dizer nada a respeito das dos
outros, achei que o melhor a fazer seria continuar naquela mesma em que me encontrava, ou seja, utilizar toda a minha existência em cultivar minha razão, e progredir o
máximo que pudesse no conhecimento da verdade, de acordo com o método que me determinara. Eu sentira tão grande felicidade, a partir do momento em que
começara a servir-me deste método, que não acreditava que, nesta vida, se pudessem receber outros mais doces, nem mais inocentes; e, descobrindo todos os dias, por
seu intermédio, algumas verdades que me pareciam deveras importantes e geralmente ignoradas pelos outros homens, a satisfação que isso me proporcionava preenchia
de tal forma meu espírito que tudo o mais não me atingia.
E, enfim, não saberia cercear os meus desejos, nem estar contente, se não tivesse percorrido um caminho pelo qual, julgando estar seguro da aquisição de todos os
conhecimentos de que fosse capaz, pensava estar também, pelo mesmo método, seguro da aquisição de todos os verdadeiros bens que em alguma ocasião se
encontrassem ao meu alcance; tanto mais que a nossa vontade, não estando propensa a seguir ou fugir a qualquer coisa, a não ser que o nosso entendimento a
represente como boa ou má, é suficiente bem julgar para bem agir, e julgar o melhor possível para também agir da melhor maneira, ou seja, para adquirir todas as
virtudes e, ao mesmo tempo, todos os outros bens que se possam adquirir; e, quando se tem certeza de que é assim, não se pode deixar de ficar contente.
O emprego do sinal indicativo de crase na expressão “às suas mais difíceis demonstrações" é facultativo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/61829
A coisa é mais complicada na modernidade, em que os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda autoridade jurídica e moral. Hoje, no mundo ocidental, se
alguém é executado, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos − o nosso. Mesmo que o condenado seja indiscutivelmente culpado, pairam mil dúvidas.
Matar um condenado à morte não é mais uma festa, pois é difícil celebrar o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execuções acontecem em lugares fechados,
diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como um progresso: os povos civilizados não executam seus condenados nas
praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura.
Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos parecem ameaçar o convívio social. Logo, frustrados, zelamos pela prisão daqueles que não se impõem as mesmas
renúncias. Mas a coisa muda quando a pena é radical, pois há o risco de que a morte do culpado sirva para nos dar a ilusão de liquidar, com ela, o que há de pior em nós.
Nesse caso, a execução do condenado é usada para limpar nossa alma. Em geral, a justiça sumária é isto: uma pressa em suprimir desejos inconfessáveis de quem faz
justiça. Como psicanalista, apenas gostaria que a morte dos culpados não servisse para exorcizar nossas piores fantasias − isso, sobretudo, porque o exorcismo seria
ilusório. Contudo é possível que haja crimes hediondos nos quais não reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos.
Contardo Calligaris. Terra de ninguém − 101 crônicas. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 94-6 (com adaptações).
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.
Considerando-se a dupla regência do verbo impor e a presença do pronome "mesmas", seria facultado o emprego do acento indicativo de crase na palavra "as" da
expressão "as mesmas renúncias".
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/67735
Muitos acreditam que chegamos à velhice do Estado nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as
do capitalismo global e da cultura pós-moderna. Alguns pós-modernistas levam mais longe a argumentação, afirmando que isso põe em risco a certeza e a racionalidade
da civilização moderna, entre cujos esteios principais se insere a noção segura e unidimensional de soberania política absoluta, inserida no conceito de Estado nacional.
No coração histórico da sociedade moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece dar especial crédito à tese de que a soberania político-nacional vem
fragmentando-se. Ali, tem-se às vezes anunciado a morte efetiva do Estado nacional, embora, para essa visão, uma aposentadoria oportuna talvez fosse a metáfora mais
adequada. O cientista político Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situação europeia seja singular, seu progresso para além do Estado nacional tem uma
pertinência mais genérica, pois "o contexto contemporâneo favorece sistematicamente a transformação dos Estados em confederatii, condominii ou federatii, numa
variedade de contextos".
É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas, que trazem à memória algumas formas mais antigas, como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos
obrigam a rever nossas ideias do que devem ser os Estados contemporâneos e suas inter relações. De fato, nos últimos 25 anos, assistimos a reversões neoliberais e
transnacionais de alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo período recente, os Estados
regularam cada vez mais as esferas privadas íntimas do ciclo de vida e da família. A regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres, da violência familiar,
do cuidado com os filhos, do aborto e de hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares, como o fumo, continua a crescer. A política estatal de proteção
ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa Ocidental é ligeiro, desigual e singular. Em
partes do mundo menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais também estão fraquejando, mas por razões diferentes, essencialmente "pré-modernas". Na
maior parte do mundo, os Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos, estão tentando fazê-lo. A Europa não é o futuro do mundo. Os Estados do mundo
são numerosos e continuam variados, tanto em suas estruturas atuais quanto em suas trajetórias.
Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, não morrer. In: Gopal Balakrishnan. Um mapa da questão nacional. Vera Ribeiro (Trad.). Rio
de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptações).
Os substantivos "velhice" e "tese" estão empregados no texto de forma indefinida e com sentido genérico.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/110049
A nova política condiciona a isenção da alíquota adicional de 30% no imposto sobre produtos industrializados a contrapartidas mensuráveis das empresas. Para obter
benefícios maiores, será obrigatório cumprir metas múltiplas. Exige-se, por exemplo, investimento crescente em pesquisa e desenvolvimento, até atingir 0,5% da receita
líquida entre 2015 e 2017, além de 1% para engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores.
Não se fala mais em percentual mínimo de conteúdo nacional, mas as montadoras terão de realizar no Brasil ao menos seis de doze etapas fabris já em 2013. Outro
requisito fundamental é a economia de combustível, com o objetivo de alinhar a produção às exigências de países líderes, como os da Europa. A marca de 17,3 km/L
para os automóveis novos — uma redução de 12% do consumo atual — precisará ser atingida até 2017.
Editorial, Folha de S. Paulo, 5/10/2012 (com adaptações).
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.
Nas linhas 1 e 2, o emprego do sinal indicativo de crase em “à inovação, à eficiência” deve-se à regência da palavra “incentivo”, que exige complemento regido pela
preposição “a”, e pelo fato de as palavras “inovação” e “eficiência” estarem antecedidas por artigo definido feminino.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/110292
Paulo Mendes Campos. Automóvel: sociedade anônima. In: Supermercado. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1976, p. 99-102 (com adaptações)
O emprego do sinal indicativo da crase, obrigatório em “indústria às avessas” e em “à suprema descoberta”, deve-se à formação de locuções adverbiais.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/257555
Simples, modestos, esperançosos, idealistas, lá vão eles diariamente para seus quartéis com a satisfação e o orgulho de estarem seguindo o exemplo de Luiz Alves de
Lima e Silva, Duque de Caxias, expressão maior e símbolo do soldado brasileiro.
Caxias, que se destacou na conturbada fase de consolidação do Estado brasileiro como um dos baluartes da pacificação das províncias, conseguiu, com seu descortino
invulgar, consolidar a paz interna e contribuir para que nenhum dos movimentos deflagrados, ora nas regiões Norte e Nordeste, ora na região Sul, se convertesse em
fragmentações do País.
A crase que ocorre no segmento “dedicação à Pátria” (l.1) consiste no fenômeno gramatical de se fundir a preposição “a”, requerida por “dedicação”, ao artigo “a”, que
acompanha o nome “Pátria”.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/691654
Na cidade do Rio de Janeiro, são registrados, em média, 5.200 casos de desaparecimento por ano. Alguns dos desaparecidos voltam para casa dias depois; outros, para
desespero dos familiares, são encontrados mortos — em ocorrências que variam de acidentes, como atropelamento ou afogamento, a assassinatos.
Centenas de casos, no entanto, ficam sem solução. Uma policial civil resolveu investigá-los formalmente. Foram avaliados cerca de duzentos casos não solucionados de
desaparecimento, ocorridos entre janeiro de 2010 e dezembro de 2010. “A falta de materialidade do corpo difere o desaparecimento de qualquer outro crime, o que
dificulta imensamente a investigação”, explica a policial.
De fato, o desaparecimento é tão diferente de outros crimes que nem se encaixa nessa categoria — ou seja, não é tipificado no Código Penal. Quando a família vai fazer
o registro de ocorrência, o caso é tratado apenas como “fato atípico”, uma espécie de acontecimento administrativo.
A consequência desse tipo de registro não é das melhores, afirma a policial. “O tratamento destinado à maioria dos casos de desaparecimento não é prioritário; afinal,
não se trata da investigação de um crime. Entre apurar um crime e um fato atípico, na lógica policial, é preferível apurar o primeiro.”
A policial civil defende que não apenas seja revisto o tipo de registro atribuído ao desaparecimento, mas também que o próprio inquérito seja realizado com mais atenção
pelos policiais. “Em 45% dos casos, por exemplo, não se informa se o desaparecido tem ou não algum problema mental”, diz. “É uma omissão muito grande não se
preocupar em colocar esse dado na ocorrência, pois ele constitui informação essencial”, ressalta.
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O emprego do sinal indicativo de crase em ‘à’ é facultativo, razão por que sua retirada não acarretaria prejuízo para a correção gramatical do texto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/692437
Essas conclusões acabam de ser divulgadas nos Estados Unidos da América por uma das mais renomadas cientistas no campo da neurogênese, Henriette van Praag
(Ph.D.), do Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos da América. Em estudos com ressonância magnética feitos em indivíduos, foi
possível também observar que quem se exercita regularmente produz uma intensa atividade no hipocampo. Essa região do cérebro está relacionada à memória e à
aprendizagem, e lá estão armazenadas as células tronco que darão origem aos novos neurônios.
A supressão do acento indicativo de crase, em “à sua lista de ações positivas”, implicaria prejuízo à correção gramatical do texto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/359877
No ambiente doméstico, a rede mundial parece ser território dos jovens. A novidade é que a impressão é falsa. Estatísticas indicam que o perfil demográfico da Internet
se modificou. Os adultos, incluídos os com idade próxima à da aposentadoria, já rivalizam com os jovens na quantidade de horas passadas diante do computador,
conectados à Internet. Em números globais, os jovens de 15 a 24 anos de idade passam, em média, 24 horas por mês ligados à rede. Os adultos de 45 a 54 anos
permanecem mais tempo conectados: 26 horas. As pessoas com mais de 55 anos passam tanto tempo quanto os jovens.
No Brasil, os jovens, na faixa entre 15 e 24 anos de idade, ainda são os que dedicam mais tempo à rede: 30 horas mensais, contra 23 horas dos adultos na faixa entre 45
e 54 anos de idade. Os especialistas em Internet, contudo, avaliam que é uma questão de tempo (pouco) para que os brasileiros mais velhos superem os jovens na
quantidade de horas de navegação.
Carolina Melo. Vovô está online. In: Veja, maio/2011, p 113 (com adaptações).
No que se refere à organização das ideias e a aspectos linguísticos e gramaticais do texto acima, julgue o item subsequente.
O emprego do acento grave em “à rede”, deve-se à regência de “ligados” (R.13) e “dedicam”, respectivamente, e à presença de artigo definido feminino.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/361083
Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.
Na linha 6, o emprego de sinal indicativo de crase em “à Câmara” justifica-se porque o termo “dirigido” exige complemento regido da preposição a, e a palavra “Câmara”
está precedida de artigo definido feminino.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Os crimes eletrônicos proliferam porque oferecem pouco risco aos bandidos, e as autoridades têm dificuldade de puni-los. O Código Penal não prevê os crimes virtuais.
Quando são presos, os criminosos respondem geralmente por estelionato, cuja pena máxima é de cinco anos de cadeia. Se fossem condenados por assalto a banco, eles
poderiam ser punidos com até quinze anos de prisão. Por causa dessas vantagens, há de 100 a 150 quadrilhas virtuais em atividade no país. Para reverter esse quadro, a
Federação Brasileira de Bancos tenta convencer o Congresso Nacional a criar uma legislação específica para punir os delitos eletrônicos, semelhante àquela adotada há
nove anos pela União Europeia.
Certo
Errado
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Assim, os dilemas inerentes à convivência entre democracias e serviços de inteligência exigem a criação de mecanismos eficientes de vigilância e de avaliação desse tipo
de atividade pelos cidadãos e(ou) seus representantes. Tais dilemas decorrem, por exemplo, da tensão entre a necessidade de segredo governamental e o princípio do
acesso público à informação ou, ainda, do fato de não se poder reduzir a segurança estatal à segurança individual, e vice-versa. Vale lembrar que esses dilemas se
manifestam, com intensidades variadas, também nos países mais ricos e democráticos do mundo.
Marco Cepik e Christiano Ambros. Os serviços de inteligência no Brasil. In: Ciência Hoje, vol. 45, n.º 265, nov./2009. Internet: <cienciahoje.uol.com.br> (com adaptações).
Com relação à estrutura coesiva, gramatical e vocabular do texto, julgue o item seguinte.
O uso do sinal indicativo de crase no trecho "os dilemas inerentes à convivência" não é obrigatório.
Certo
Errado
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Questão de princípio
A justiça do Rio concedeu liminar que suspende o sistema de cotas nas universidades do estado. Os desembargadores concluíram que o sistema fere o princípio de
igualdade para todos, previsto na Constituição. Não é a primeira vez que a justiça derruba as cotas — e certamente não será a última. Elas já foram suspensas, já
voltaram, já caíram e ressurgiram.
O Rio tem um intrincado sistema que mistura cotas raciais, preferência para alunos de escolas públicas e cotas para deficientes. Como fica o caso de um filho de um
pedreiro branco? Está fora das cotas e tem boas chances de ser obrigado a pagar faculdade. OK, cotas raciais não são boas. Vamos fazer, então, cotas sociais. Pobres
terão direito às vagas; ricos, não. E como definir quem é rico? E os filhos da classe média, que investiu na formação e agora é punida por ter conseguido um pouco mais
na vida? Como fazer um sistema de cotas sem abrir mão da meritocracia?
Certo
Errado
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A luta pela ética, pela construção da cidadania e pela preservação da segurança pública não constitui dever exclusivo do Estado. Cabe ao povo, às instituições sociais, às
comunidades, participar desse processo político de sedimentação de valores tão essenciais à vida coletiva.
Com base nas ideias e estruturas do texto acima, julgue o item que se segue.
O emprego do acento grave em “às instituições sociais” e “às comunidades” justifica-se pela regência de “Cabe” e pela presença de artigo definido feminino.
Certo
Errado
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Eleições no mundo todo são feitas somente com o voto a favor e não há como distinguir a democracia da ditadura, pois esta também permite o voto a favor. Muitos
ditadores do mundo submeteram-se a eleições e foram “reeleitos”, sempre com votos a favor.
No Brasil, há muitos políticos que, embora rejeitados por muitos, acabam sendo eleitos por poucos, lamentavelmente com votos suficientes para ganhar o cargo. O voto a
favor, sozinho, não garante a democracia.
As eleições atuais não detectam verdadeiramente a vontade da maioria dos cidadãos — um dos traços da democracia —, pois não levam em conta a rejeição dos eleitores
ao candidato. É uma democracia pela metade.
Para que uma eleição seja democrática, cada eleitor deveria receber duas cédulas, uma para o voto a favor do candidato preferido e outra para o voto contrário ao
candidato que ele não quer. Seriam apurados os votos a favor, os contrários e o saldo de votos. Assim, estaria eleito o candidato com o maior saldo de votos. Puro,
simples e democrático.
A primeira eleição seria talvez um pouco confusa para o eleitor e para o candidato, mas as vantagens seriam tão grandes que ambos aprenderiam logo para a eleição
seguinte.
De início, a vantagem seria a imediata exclusão de políticos “profissionais”, picaretas, enganadores, populistas, marqueteiros, tudo de acordo com as regras democráticas,
pelo voto; nesse caso, tanto o voto a favor quanto o contrário. Mas a principal vantagem seria fazer funcionar plenamente a democracia, ao dar ao eleitor aquilo que a
distingue, o direito de oposição legal.
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Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n.º 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptações).
Com base nas estruturas linguísticas e nas relações argumentativas do texto acima, julgue o item seguinte.
Pela acepção usada no texto, o emprego da forma verbal pronominal "se limitou" exige a presença da preposição a no complemento verbal; a substituição pela forma
não-pronominal - não limitou a extensão -, sem uso da preposição, preservaria a correção gramatical, mas mudaria o efeito da ideia de "democratização".
Certo
Errado
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Flávia Schilling. Perspectivas sociológicas. Educação & psicologia. In: Revista Educação, vol. 1, p. 47 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, a respeito das estruturas linguísticas e do desenvolvimento argumentativo do texto acima.
A inserção do sinal indicativo de crase em "existimos previamente a nossas relações sociais" preservaria a correção gramatical e a coerência do texto, tornando
determinado o termo "relações".
Certo
Errado
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Acredito que, no século XXI, o sucesso de qualquer sociedade dependerá de quatro características: sua geografia e sua base de recursos; sua capacidade de administrar
mudanças complexas; seu compromisso com os direitos humanos; e seu comprometimento com a ciência e a tecnologia. O Brasil pode vir a exceder em todos esses
aspectos. No passado, o calcanhar7 de-aquiles do Brasil se situou naquela terceira esfera, a dos direitos humanos. Como os Estados Unidos da América (EUA.) e, na
verdade, a maior parte das Américas, o Brasil foi forjado em um cadinho de conquista colonial e escravidão brutal. Esse nascimento violento deixou um legado de
enormes divisões étnicas entre as elites de ascendência europeia, as comunidades indígenas e as populações de origem africana, descendentes de escravos. Da mesma
forma que os EUA, o Brasil ainda não superou essa genealogia cruel. As desigualdades associadas a raça e etnia configuram um abismo — e, claro, propiciaram a geração
de conflitos, a inclinação para o populismo e a instalação ocasional de regimes autoritários.
Preservam-se a coerência do texto e o atendimento às regras gramaticais da língua portuguesa ao se inserir sinal indicativo de crase em
www.tecconcursos.com.br/questoes/533289
www.tecconcursos.com.br/questoes/582483
Julgue o seguinte item, a respeito das estruturas linguísticas e da organização das ideias do texto acima.
Devido à presença da expressão “em relação”, o uso do sinal indicativo de crase em “a esses direitos” é facultativo.
Certo
Errado
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Engana-se, no entanto, quem acredita que os truques simbólicos da publicidade funcionam apenas para o consumo. Mensagens diretamente voltadas para o exercício da
cidadania não raro recorrem a esse segundo plano semiológico das mensagens. Publicidade por si só, no entanto, não muda conduta. As campanhas publicitárias
representam uma forma de atingir milhões de pessoas, mas serão inócuas se não forem acompanhadas de ações cotidianas e duradouras de mobilização social.
O sinal indicativo de crase em “às competências” é exigido pela expressão “dar primazia”, e retirá-lo provocaria erro gramatical no texto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1314459
De acordo com a norma culta da língua portuguesa, emprega-se o acento indicativo de crase em “bife à cavalo” para indicar que o personagem que utiliza essa expressão
não compreendeu seu sentido.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1580719
À inadequação do código à necessidade de punição severa por crimes graves cometidos por quem não demonstra possibilidade alguma de reabilitação e de volta ao
convívio social é somada outra distorção grave: a da aplicação incompetente das regras de progressão de pena previstas na lei de execução penal. A habilitação de
assassinos para que possam cumprir o resto da pena em regime semiaberto —
passar o dia fora da cadeia em um suposto emprego formal — é prova irrefutável de que a legislação penal está longe de atemorizar o crime. Ao contrário, por ser débil,
funciona como incentivo à cultura da impunidade, um dos mais graves problemas da sociedade brasileira.
O emprego de sinal indicativo de crase em “À inadequação” justifica-se pela regência de “somada”, que exige preposição “a”, e pela presença de artigo definido feminino.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/20598
A descentralização das organizações extremistas amplia sua capacidade operacional e lhes permite realizar atentados quando as circunstâncias lhes forem favoráveis e
onde menos se espera, para potencializar o efeito surpresa e o sentimento de insegurança, objetivos próprios do ato terrorista. Desse modo, cidadãos e interesses de
qualquer país, ainda que não sejam os alvos ideais, em termos ideológico-religiosos, podem servir de "pontes" para que organizações extremistas atinjam, embora
indiretamente, seus principais oponentes.
Com base nas idéias, estruturas lingüísticas e tipologia do texto acima, julgue o item que se segue.
Em "às vantagens", o sinal indicativo de crase justifica-se pela regência de "deve" e pela presença de artigo definido feminino plural.
Certo
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Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/20604
Nesse cenário, os serviços de inteligência assumem papel fundamental, pois o intercâmbio de informações e o trabalho em parceria são requisitos basilares para o
enfrentamento assertivo e solidário dessa ameaça, cujas ramificações e desdobramentos atingem direta ou indiretamente todos os países.
O recrudescimento do terrorismo, atualmente, afeta todos os continentes, devido à ação globalizada de grupos extremistas que possuem redes de apoio não apenas nas
regiões onde atuam, mas também em várias outras, como forma de dificultar a detecção e a neutralização de suas atividades.
Em "à segurança", o sinal indicativo de crase justifica-se pela regência de "ameaça" e pela presença de artigo definido feminino singular.
Certo
Errado
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Guilherme Augusto Rosito. Abordagem fenomenológica e metodologia de produção de conhecimentos. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, v. 2, n.º 3, set./2008 (com
adaptações).
Em "à do experimento", o sinal indicativo de crase está empregado de forma semelhante ao emprego desse sinal em expressões como à moda, às vezes, em que o uso
do sinal é fixo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1605429
Graciliano Ramos. Memórias do cárcere, Rio de Janeiro, São Paulo: Record, v. 1. 1994, p. 92-3 (com adaptações).
Com base na leitura do trecho da obra de memórias de Graciliano Ramos acerca do período de sua prisão, julgue o item a seguir.
Nas linhas de 1 a 3, o uso do sinal indicativo de crase em “a justiça do capitão Lobo se assemelhava à de Benon Maia Gomes, à do bacharel José da Rocha” é obrigatório,
pois o verbo “assemelhar” exige preposição e o artigo feminino a substitui a palavra “justiça” nas duas ocorrências.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1618827
Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, temia que me abordasse para conversar sobre o
filho. Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em Manaus: sentado, pernas e pés juntos, tronco ereto, a cabeça oscilando, como se fizesse um não em câmera
lenta. Despertava como quem leva um susto, ia lavar o rosto e retomava sua ronda, que me deixava mareado. Eu esperava o fim da tarde com ansiedade; mal escurecia,
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entrava no camarote para ler, mas ficava pensando nos dois: Mundo e seu pai. Quando não conseguia dormir, subia ao convés e via o vulto sentado na popa, o focinho de
Fogo no colo; Jano não se voltava.
Milton Hatoum. Cinzas do Norte. São Paulo: Companhia da Letras, 2005, p. 86-7.
O emprego da crase antes do substantivo “visão” é optativo, visto que o termo “abraçado” pode ser seguido por complemento direto ou indireto.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1619006
Os dados do Censo Escolar 2007 confirmaram a redução em mais de 2 milhões no número de alunos matriculados nas escolas de ensino fundamental do sistema público
brasileiro. A queda, mais do que significar uma diminuição no atendimento, confirma que, por muito tempo, estados e municípios incharam o número de alunos
declarados ao governo federal. Contudo, já há secretarias questionando os números. Segundo alguns órgãos municipais, não houve a queda anunciada e será necessária
a revisão dos dados. Se, ainda assim, a queda se confirmar, o Ministério da Educação (MEC) afirma que os 400 milhões usados para merenda, livro didático, transporte
escolar e outros programas poderão, agora, ser mais bem utilizados.
Esse foi o primeiro ano em que o MEC colocou em prática o Educação-Censo, sistema online de preenchimento de dados. Antes, a escola passava à Secretaria de
Educação uma planilha com o número de alunos existentes, aprovados, reprovados e algumas informações, como, por exemplo, raça. Era a Secretaria, então, que
preenchia os arquivos de computador e enviava ao MEC. O sistema atual prevê que cada escola preencha, pela Internet, uma planilha em que constam nome, série, data
de nascimento, nome dos pais, endereço e número de documento do aluno matriculado. A necessidade de tantos dados tornou difícil a criação de alunos fantasmas e
também eliminou a duplicidade. A alteração na forma fez com que alguns municípios tivessem quedas impressionantes no número de alunos.
No total, o número de alunos no ensino fundamental caiu pouco mais de 3 milhões entre 2006 e 2007, considerando-se também a rede privada. No geral, dois níveis
tiveram as maiores quedas: educação de jovens e adultos e pré-escola. Nesse caso, a causa é a migração das crianças para o fundamental de nove anos, que agora
aceita matrículas de alunos aos 6 anos.
Na expressão “a escola passava à Secretaria de Educação uma planilha”, o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se pela contração da preposição e do artigo
feminino singular, que antecede o substantivo “Secretaria”.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/362479
Leoleli Camargo. Arquitetura, o mínimo é o máximo. In: Veja, 22/11/2006, p. 121 (com adaptações).
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/453972
Os resultados obtidos foram a melhoria do desempenho, da iniciativa, a repercussão positiva na produção e na satisfação e a redução em 50% no número de sindicâncias
disciplinares dos atendidos.
O NUPAS funciona com pessoal, material, instalações e equipamentos da casa e reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma interdisciplinar. Nesse núcleo,
são tratadas vítimas de alcoolismo, pessoas com dificuldades familiares e são acompanhados os servidores indiciados ou envolvidos em procedimentos disciplinares. A
inovação foi premiada no primeiro concurso de experiências inovadoras de gestão na administração pública federal.
Em “para atender os seus funcionários”, se for acrescentada a preposição ‘a’ logo após o verbo, não poderá haver emprego do sinal indicativo de crase.
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:54 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Gabarito
800) Certo 801) Certo 802) Certo 803) Errado 804) Errado 805) Certo 806) Certo
807) Certo 808) Errado 809) Errado 810) Certo 811) Certo 812) Errado 813) Certo
814) Errado 815) Errado 816) Errado 817) Errado 818) A 819) Errado 820) A
821) B 822) Certo 823) Certo 824) Certo 825) Errado 826) Certo 827) Certo
828) Certo 829) Errado 830) Certo 831) D 832) A 833) D 834) B
835) Certo 836) Errado 837) Errado 838) Errado 839) Certo 840) Certo 841) C
842) Certo 843) Certo 844) Certo 845) Errado 846) Certo 847) Certo 848) Certo
849) Certo 850) Certo 851) Errado 852) Certo 853) Errado 854) Errado 855) Certo
856) Certo 857) Certo 858) Certo 859) Errado 860) Errado 861) Certo 862) Certo
863) Certo 864) Errado 865) Certo 866) Certo 867) Certo 868) Errado 869) Errado
870) Certo 871) Errado 872) Certo 873) Certo 874) Certo 875) Certo 876) Errado
877) Certo 878) Certo 879) Certo 880) Certo 881) Certo 882) Certo 883) Certo
884) Certo 885) Errado 886) Certo 887) Errado 888) Certo 889) Certo 890) Certo
891) Errado 892) Certo 893) Certo 894) Errado 895) Errado 896) Certo 897) Errado
898) Certo 899) Certo 900) Errado 901) Errado 902) Errado 903) Errado 904) Certo
905) Errado 906) Certo 907) Errado 908) Certo 909) Certo 910) Errado 911) Certo
912) Certo 913) Errado 914) Certo 915) Certo 916) Certo 917) Errado 918) Certo
919) Certo 920) Errado 921) Errado 922) Errado 923) Certo 924) Certo 925) Errado
926) Errado 927) Certo 928) Errado 929) Errado 930) Errado 931) Certo 932) Certo
933) Errado 934) Certo 935) D 936) A 937) Certo 938) Errado 939) Certo
940) Errado 941) Errado 942) Errado 943) Certo 944) Certo 945) Certo 946) Certo
947) Errado 948) C 949) Certo 950) Errado 951) Errado 952) Certo 953) Errado
954) Errado 955) Certo 956) Certo 957) Errado 958) Certo 959) Errado 960) Errado
961) Errado 962) Certo 963) Certo 964) Errado 965) Errado 966) Errado 967) Errado
968) Errado 969) Errado 970) Errado 971) Errado 972) Certo 973) Errado 974) Certo
975) Errado 976) Errado 977) Certo 978) Certo 979) Certo 980) Errado 981) Errado
982) Certo 983) Errado 984) Certo 985) Errado 986) E 987) E 988) Errado
989) Certo 990) Errado 991) Certo 992) Certo 993) Certo 994) Errado 995) Certo
996) Errado 997) Certo 998) Errado 999) Certo
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