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Língua Portuguesa
&
Redação Oficial
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COMENTADAS
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1ª
Edição Revisão Mapeada
Ronaldo Nogueira
Língua Portuguesa
&
Redação Oficial
500 QUESTÕES
COMENTADAS
Data da Publicação
Maio/2023
Autor
Revisão Mapeada
( ) Certo
( ) Errado
1
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto IV, julgue o item a seguir.
Infere-se dos fatos apresentados no texto que a consideração de crime para os delitos
cibernéticos foi determinada há várias décadas, desde o surgimento da Internet.
( ) Certo
( ) Errado
2
( ) Certo
( ) Errado
Com base nas informações do texto e do gráfico acima, julgue o item subsecutivo.
( ) Certo
( ) Errado
3
Com base nas informações do texto e do gráfico acima, julgue os itens subsecutivos.
( ) Certo
( ) Errado
Com base nas informações do texto e do gráfico acima, julgue os itens subsecutivos.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1
4
poder tende a abusar dele; ele vai até onde encontra limites. Para que não se possa
abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o poder”.
Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de abrangência
dos poderes políticos: “só se concebia sua união nas mãos de um só ou, então, sua
separação; ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma de sistema coerente, as
consequências de conceitos diversos”. Pensador francês do século XVIII, Montesquieu
situa-se entre o racionalismo cartesiano e o empirismo de origem baconiana, não
abandonando o rigor das certezas matemáticas em suas certezas morais. Porém,
refugindo às especulações metafísicas que, no plano da idealidade, serviram aos
filósofos do pacto social para a explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade
civil, ele procurou ingressar no terreno dos fatos.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1
5
No Estado moderno, cabe ao Ministério Público a função da preservação da liberdade
humana, de forma a proteger os mais fracos da dominação dos mais fortes.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1
Segundo Montesquieu, aquele que não encontra limites para o exercício do poder que
detém tende a agir de forma abusiva.
( ) Certo
( ) Errado
Texto II
6
inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir elementos
necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Em outras
palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que tem por finalidade
construir um lastro probatório mínimo, ensejando justa causa para que o titular da
ação penal possa formar seu convencimento, a opinio delicti, e, assim, instaurar a ação
penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o destinatário imediato do inquérito policial
é o Ministério Público, nos casos de ação penal pública, e o ofendido, nos casos de
ação penal privada.
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal
possa, enfim, ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa, identificada
por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma, consiste na
obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao menos,
indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita acerca da prática de um fato de
natureza penal. Dessa forma, é imprescindível que haja provas acerca da possível
existência de um fato criminoso e indicações razoáveis do sujeito que tenha sido o
autor desse fato.
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão
coletadas as informações e as provas que irão formar o convencimento do titular da
ação penal, isto é, a opinio delicti. É com base nos elementos apurados no inquérito
que o promotor de justiça, convencido da existência de justa causa para a ação penal,
oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da persecução penal.
A fase do inquérito policial em que são coletadas as informações e as provas que irão
formar o convencimento do titular da ação penal é denominada opinio delecti.
( ) Certo
( ) Errado
Texto II
7
por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma, consiste na
obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao menos,
indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita acerca da prática de um fato de
natureza penal. Dessa forma, é imprescindível que haja provas acerca da possível
existência de um fato criminoso e indicações razoáveis do sujeito que tenha sido o
autor desse fato.
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão
coletadas as informações e as provas que irão formar o convencimento do titular da
ação penal, isto é, a opinio delicti. É com base nos elementos apurados no inquérito
que o promotor de justiça, convencido da existência de justa causa para a ação penal,
oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da persecução penal.
( ) Certo
( ) Errado
Texto II
8
que o promotor de justiça, convencido da existência de justa causa para a ação penal,
oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da persecução penal.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
9
Em relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item que se
segue.
( ) Certo
( ) Errado
10
Em relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item que se
segue.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
11
equivalências entre palavras aparentemente sinônimas, unívocas e univalentes. Por
exemplo, um alemão que saiba português responderá sem hesitação que a palavra da
língua portuguesa “amanhã” quer dizer “morgen”. Mas coitado do alemão que vá para
o Brasil acreditando que, quando um brasileiro diz “amanhã”, está realmente
querendo dizer “morgen”. Raramente está. “Amanhã” é uma palavra riquíssima e
tenho certeza de que, se o Grande Duden fosse brasileiro, pelo menos um volume teria
de ser dedicado a ela e a outras que partilham da mesma condição.
“Amanhã” significa, entre outras coisas, “nunca”, “talvez”, “vou pensar”, “vou
desaparecer”, “procure outro”, “não quero”, “no próximo ano”, “assim que eu
precisar”, “um dia destes”, “vamos mudar de assunto” etc. e, em casos
excepcionalíssimos, “amanhã” mesmo. Qualquer estrangeiro que tenha vivido no
Brasil sabe que são necessários vários anos de treinamento para distinguir qual o
sentido pretendido pelo interlocutor brasileiro, quando ele responde, com a habitual
cordialidade, que fará tal ou qual coisa amanhã. O caso dos alemães é, seguramente, o
mais grave. Não disponho de estatísticas confiáveis, mas tenho certeza de que nove
em cada dez alemães que procuram ajuda médica no Brasil o fazem por causa de
“amanhãs” casuais que os levam, no mínimo, a um colapso nervoso, para grande
espanto de seus amigos brasileiros.
Infere-se da leitura do texto que os brasileiros, na maioria das vezes, usam a palavra
“amanhã” em sentido metafórico, e os alemães, em sentido literal.
( ) Certo
( ) Errado
12
Brasil sabe que são necessários vários anos de treinamento para distinguir qual o
sentido pretendido pelo interlocutor brasileiro, quando ele responde, com a habitual
cordialidade, que fará tal ou qual coisa amanhã. O caso dos alemães é, seguramente, o
mais grave. Não disponho de estatísticas confiáveis, mas tenho certeza de que nove
em cada dez alemães que procuram ajuda médica no Brasil o fazem por causa de
“amanhãs” casuais que os levam, no mínimo, a um colapso nervoso, para grande
espanto de seus amigos brasileiros.
( ) Certo
( ) Errado
Infere-se das informações do texto que o transporte por hidrovia ajuda a preservar o
meio ambiente, dado o baixo consumo de combustível, e reduz a dependência do
transporte rodoviário.
( ) Certo
( ) Errado
13
implantação do porto, para o aumento da profundidade natural no canal de
navegação, no cais de atracação e na bacia de evolução. Também é necessária sua
realização periódica para o alcance das profundidades que atendam o calado das
embarcações.
( ) Certo
( ) Errado
Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com
o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com
precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a
grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de
uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a
conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De
fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma
reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de
fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”.
Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca
os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o
xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o
povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não
“barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito
nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz
nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte
item.
( ) Certo
( ) Errado
14
22ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: FUNPRESP-JUD / Cargo: Gestão de Pessoas
15
Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação
do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.
( ) Certo
( ) Errado
Dvorak aproximou-se do alto da colina e debruçou-se sobre uma pequena pedra para
olhar a paisagem abaixo. Observou que havia uma grande caverna, cercada de
vegetação, mas não conseguiu identificar a entrada. Fez um sinal para que o grupo o
acompanhasse e começou a descer cuidadosamente a encosta.
Acima aparece um pequeno texto narrativo; a frase, retirada desse texto, que mostra
valor descritivo é:
d) “Eu cozinho com vinho, às vezes até mesmo acrescento comida a ele”;
16
25ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Analista
Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe
nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto. Um refinamento
ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão, mas inventa.
— Ó, Matias, você que entende de mercado de capitais...
— Nem tanto, nem tanto... — Você, no momento, aconselharia que tipo de
aplicação?
— Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa
de papéis top market — ou o que nós chamamos de topimarque —, o throwback recai
sobre o repasse, e não sobre o release, entende?
— Francamente, não.
Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil
conversar com leigos...”.
Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que
ele pode dizer. A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém
17
um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa muito antes de
decidir responder:
— Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa... Ou então, e esta é mortal:
— Não é tão simples assim...
Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado
não diz nada. Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília. E
há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva
de vastas transformações históricas que só ele está sacando.
— O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso
de gordura animal nos países do Mercado Comum Europeu. Só não vê quem não quer.
E, se alguém quer mais detalhes sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como
manifestação de uma hostilidade bastante significativa a interpretações não
ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a Igreja
medieval, os grandes hereges da história, os mistérios por trás da Reforma de Lutero.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item
que se segue.
( ) Certo
( ) Errado
O coração roubado
18
um ídolo? Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a
ninguém o acontecido.
Passados muitos anos, reconheci o retrato de Plínio num jornal. Advogado, fazia
rápida carreira na Justiça.
E, quando o desembargador Plínio já estava aposentado, mudei-me para meu
endereço atual. Durante a mudança, alguns livros despencaram de uma estante
improvisada. Um deles era “O coração”. Saudades. Havia quantos anos não o abria?
Lembrei-me da dedicatória do meu falecido pai. Procurei e não a encontrei. Teria a
tinta se apagado? Na página seguinte havia uma dedicatória. Mas não reconheci a
caligrafia paterna: “Ao meu querido filho Plínio, com todo o amor e carinho de seu
pai”.
(Coleção Melhores Crônicas – Marcos Rey. Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010.
Adaptado)
O trecho do texto que evidencia uma das ações do autor ao retornar à sala de aula é:
O coração roubado
19
estava “O coração”? Onde? Desaparecera. Tremendo choque. Algum colega na certa o
furtara. Não teria coragem de aparecer em casa sem ele.
Ia informar à diretora quando, passando pelas carteiras, vi o livro bem escondido
sob uma pasta escolar. Mas era lá que se sentava o Plínio, não era? Plínio, o primeiro
da classe em aplicação e comportamento, o exemplo para todos nós. Inclusive o mais
bem limpinho, o mais bem penteadinho, o mais tudo. Confesso, hesitei2 . Desmascarar
um ídolo? Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a
ninguém o acontecido.
Passados muitos anos, reconheci o retrato de Plínio num jornal. Advogado, fazia
rápida carreira na Justiça.
E, quando o desembargador Plínio já estava aposentado, mudei-me para meu
endereço atual. Durante a mudança, alguns livros despencaram de uma estante
improvisada. Um deles era “O coração”. Saudades. Havia quantos anos não o abria?
Lembrei-me da dedicatória do meu falecido pai. Procurei e não a encontrei. Teria a
tinta se apagado? Na página seguinte havia uma dedicatória. Mas não reconheci a
caligrafia paterna: “Ao meu querido filho Plínio, com todo o amor e carinho de seu
pai”.
(Coleção Melhores Crônicas – Marcos Rey. Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010.
Adaptado)
Oh, Deus, meu Deus, que misérias e enganos não experimentei, quando simples
criança me propunham vida reta e obediência aos mestres, a fim de mais tarde brilhar
no mundo e me ilustrar nas artes da língua, servil instrumento da ambição e da cobiça
dos homens.
Fui mandado à escola para aprender as primeiras letras, cuja utilidade eu, infeliz,
ignorava. Todavia, batiam-me se no estudo me deixava levar pela preguiça. As pessoas
grandes louvavam esta severidade. Muitos dos nossos predecessores na vida tinham
traçado estas vias dolorosas, por onde éramos obrigados a caminhar, multiplicando os
20
trabalhos e as dores aos filhos de Adão. Encontrei, porém, Senhor, homens que Vos
imploravam, e deles aprendi, na medida em que me foi possível, que éreis alguma
coisa de grande e que podíeis, apesar de invisível aos sentidos, ouvir-nos e socorrer-
nos.
Ainda menino, comecei a rezar-Vos como a “meu auxílio e refúgio”, desembaraçando-
me das peias da língua para Vos invocar. Embora criança, mas com ardente fervor,
pedia-Vos que na escola não fosse açoitado.
Quando me não atendíeis — “o que era para meu proveito” —, as pessoas mais
velhas e até os meus próprios pais, que, afinal, me não desejavam mal, riam-se dos
açoites — o meu maior e mais penoso suplício.
Contudo, pecava por negligência, escrevendo, lendo e aprendendo as lições com
menos cuidado do que de nós exigiam.
Senhor, não era a memória ou a inteligência que me faltavam, pois me dotastes com
o suficiente para aquela idade. Mas gostava de jogar, e aqueles que me castigavam
procediam de modo idêntico! As ninharias, porém, dos homens chamam-se negócios;
e as dos meninos, sendo da mesma natureza, são punidas pelos grandes, sem que
ninguém se compadeça da criança, nem do homem, nem de ambos.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens a
seguir.
No quinto parágrafo, o narrador afirma que quem lhe aplicava os castigos físicos na
escola “pecava por negligência”.
( ) Certo
( ) Errado
Oh, Deus, meu Deus, que misérias e enganos não experimentei, quando simples
criança me propunham vida reta e obediência aos mestres, a fim de mais tarde brilhar
no mundo e me ilustrar nas artes da língua, servil instrumento da ambição e da cobiça
dos homens.
Fui mandado à escola para aprender as primeiras letras, cuja utilidade eu, infeliz,
ignorava. Todavia, batiam-me se no estudo me deixava levar pela preguiça. As pessoas
grandes louvavam esta severidade. Muitos dos nossos predecessores na vida tinham
traçado estas vias dolorosas, por onde éramos obrigados a caminhar, multiplicando os
trabalhos e as dores aos filhos de Adão. Encontrei, porém, Senhor, homens que Vos
imploravam, e deles aprendi, na medida em que me foi possível, que éreis alguma
coisa de grande e que podíeis, apesar de invisível aos sentidos, ouvir-nos e socorrer-
nos.
Ainda menino, comecei a rezar-Vos como a “meu auxílio e refúgio”, desembaraçando-
me das peias da língua para Vos invocar. Embora criança, mas com ardente fervor,
pedia-Vos que na escola não fosse açoitado.
21
Quando me não atendíeis — “o que era para meu proveito” —, as pessoas mais
velhas e até os meus próprios pais, que, afinal, me não desejavam mal, riam-se dos
açoites — o meu maior e mais penoso suplício.
Contudo, pecava por negligência, escrevendo, lendo e aprendendo as lições com
menos cuidado do que de nós exigiam.
Senhor, não era a memória ou a inteligência que me faltavam, pois me dotastes com
o suficiente para aquela idade. Mas gostava de jogar, e aqueles que me castigavam
procediam de modo idêntico! As ninharias, porém, dos homens chamam-se negócios;
e as dos meninos, sendo da mesma natureza, são punidas pelos grandes, sem que
ninguém se compadeça da criança, nem do homem, nem de ambos.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens a
seguir.
Infere-se do trecho “Embora criança, mas com ardente fervor” (terceiro parágrafo) a
ideia de que não é uma característica comum às crianças rezar fervorosamente.
( ) Certo
( ) Errado
22
Internet:<https://ecoassist.com.br/> (com adaptações).
( ) Certo
( ) Errado
23
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação
24
33ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal
Texto 1A18-I
A coerência e os sentidos do texto seriam mantidos caso fosse suprimido o artigo “os”,
no trecho “desenvolveram-se os vários campos de saber”, no último período do
primeiro parágrafo.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A18-I
25
Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de
justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A18-I
26
Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de
justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
A correção gramatical do último período do texto seria mantida, embora seu sentido
original fosse prejudicado, se a locução “na medida em que” fosse substituída por à
medida que e a vírgula empregada logo após “vida” fosse suprimida.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A18-I
27
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A18-I
28
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A18-I
29
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-I precedente, julgue o
item a seguir.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A18-I
30
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-I precedente, julgue o
item a seguir.
( ) Certo
( ) Errado
31
os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências
econômicas e sociais.
No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de
irrigação pode contribuir para o equacionamento de um amplo conjunto de problemas
estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a agricultura irrigada
nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em
especial no vale do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como,
aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da região Nordeste.
A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento
da produtividade agrícola. Aliada a ela, uma série de práticas agronômicas deve ser
devidamente considerada.
Infere-se do texto que a escassez de chuvas na região central do Brasil não permite a
prática de culturas anuais sem o uso de tecnologias de irrigação.
( ) Certo
( ) Errado
32
capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento
vegetativo e acarreta colheitas menores ou nulas.
A vantagem e a principal justificativa econômica da irrigação suplementar estão na
garantia de safra, a despeito da incerteza das chuvas.
Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece
vinculada ao abastecimento de água no Semiárido e a planos de desenvolvimento do
vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para amenizar
os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências
econômicas e sociais.
No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de
irrigação pode contribuir para o equacionamento de um amplo conjunto de problemas
estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a agricultura irrigada
nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em
especial no vale do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como,
aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da região Nordeste.
A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento
da produtividade agrícola. Aliada a ela, uma série de práticas agronômicas deve ser
devidamente considerada.
De acordo com o texto, a irrigação constitui uma das mais importantes tecnologias
para o aumento da produtividade agrícola, especialmente no cultivo de culturas
perenes.
( ) Certo
( ) Errado
33
Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação
pluviométrica, sua distribuição anual (concentrada no verão, sujeita a veranicos e
escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de culturas
anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e
encontrar no solo um suprimento adequado de água.
Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem)
atravessam, no período seco, fases de sensível deficiência de água, pela limitada
capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento
vegetativo e acarreta colheitas menores ou nulas.
A vantagem e a principal justificativa econômica da irrigação suplementar estão na
garantia de safra, a despeito da incerteza das chuvas.
Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece
vinculada ao abastecimento de água no Semiárido e a planos de desenvolvimento do
vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para amenizar
os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências
econômicas e sociais.
No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de
irrigação pode contribuir para o equacionamento de um amplo conjunto de problemas
estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a agricultura irrigada
nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em
especial no vale do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como,
aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da região Nordeste.
A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento
da produtividade agrícola. Aliada a ela, uma série de práticas agronômicas deve ser
devidamente considerada.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A2-II
34
2021 indicam que os números de indivíduos acometidos tiveram até uma ligeira subida
no início da crise, mas depois eles se mantiveram estáveis dali em diante.
Outros achados recentes também apontam que políticas mais extremas como o
lockdown, adotadas em vários países e tão necessárias para achatar as curvas de
contágio e evitar o colapso dos sistemas de saúde, não resultaram numa piora do bem-
estar nem no aumento dos casos de suicídio.
O que as pesquisas mais recentes nos apontam é que, ao menos em 2020, aquela
“quarta onda” de transtornos mentais que era prevista pelos especialistas não
aconteceu na prática graças à resiliência do ser humano e a despeito de uma piora na
qualidade de vida e de um esperado aumento de sentimentos como tristeza,
frustração, raiva e nervosismo.
Em todo caso, é preciso destacar que alguns grupos foram mais atingidos que
outros, como é o caso dos profissionais da saúde e das mulheres, que precisaram lidar
com a sobrecarga de trabalho.
e) “indivíduos acometidos”.
Texto 1A2-II
35
aconteceu na prática graças à resiliência do ser humano e a despeito de uma piora na
qualidade de vida e de um esperado aumento de sentimentos como tristeza,
frustração, raiva e nervosismo.
Em todo caso, é preciso destacar que alguns grupos foram mais atingidos que
outros, como é o caso dos profissionais da saúde e das mulheres, que precisaram lidar
com a sobrecarga de trabalho.
b) fazem parte dos grupos mais atingidos pela pandemia em termos de saúde
mental.
Texto 1A2-II
36
Segundo o texto 1A2-II, a ‘quarta onda’ refere-se
Texto 1A2-I
37
De acordo com o texto 1A2-I, o possível crescimento demográfico global mais lento
representaria
d) um efeito negativo gerado pela capacidade cada vez mais prejudicada do ser
humano de se reproduzir, dados os problemas de saúde que a humanidade
vem enfrentando.
Texto 1A1-I
38
Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse
desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa
mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio
tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do
caminho existe...
Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que
escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se
estruturam meus olhos, meus ouvidos.
Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas.
Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida,
do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso!
O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.
a) narrativo.
b) descritivo.
c) dissertativo.
d) argumentativo.
e) expositivo.
Texto 1A1-I
39
de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de
viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse
desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa
mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio
tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do
caminho existe...
Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que
escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se
estruturam meus olhos, meus ouvidos.
Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas.
Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida,
do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso!
O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.
d) a escritora desejava, desde criança, viver em um mundo onde não havia guerra.
e) o país da escritora venceu a referida guerra, ainda que muitos dos homens da
sua família tenham morrido.
Texto 1A1-I
40
Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca
rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma
resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou
nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido
de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de
viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse
desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa
mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio
tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do
caminho existe...
Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que
escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se
estruturam meus olhos, meus ouvidos.
Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas.
Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida,
do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso!
O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.
Depreende-se do texto 1A1-I que um dos motivos que levou à escrita desse livro foi o
fato de que
41
metodológicas, protocolos, workflows e seus objetivos, se torna um desafio — pelo
alto grau de contextualização necessário — para o pesquisador na sua tarefa de definir
precisamente o que é dado de pesquisa de uma forma transversal aos diversos
domínios disciplinares.
As definições encontradas nos dicionários e enciclopédias falham em capturar a
riqueza e a variedade dos dados no mundo da ciência ou falham em revelar as
premissas epistemológicas e ontológicas sobre as quais eles são baseados. Na esfera
acadêmica, grande parte das definições são uma enumeração de exemplos: dados são
fatos, números, letras e símbolos. Listas de exemplos não são verdadeiramente
definições, visto que não estabelecem uma clara fronteira entre o que inclui e o que
não inclui o conceito.
c) uma definição unificada para o termo ‘dado de pesquisa’ exige integração entre
as diferentes áreas do saber.
De acordo com o último quadrinho dessa tirinha, os livros podem ajudar as pessoas a
42
b) ser mais invejosas.
Texto 5A1-III
43
e) grande extensão territorial do Brasil, na época do descobrimento, era ocupada
pelas línguas africanas: ao Norte, de procedência sudanesa, e ao Sul, de
procedência banto.
44
2 - Classe e emprego de palavras
Texto CB1A1-I
No trecho “gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas” (terceiro
período), a forma verbal “gostaria” expressa uma incerteza.
( ) Certo
( ) Errado
45
Texto CB1A1-I
Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa
Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história
mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São
Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa,
no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua
partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens
de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do
Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531:
nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no
Rio da Prata, mais ao sul.
No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em
terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o
desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia,
estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e
reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho,
soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo
engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão
dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que
foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado
econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos
eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase
candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o
governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando
que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por
açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não
precisam gastar um simples centavo”.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que
se segue.
( ) Certo
( ) Errado
Texto CB1A1-I
46
Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa
Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história
mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São
Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa,
no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua
partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens
de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do
Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531:
nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no
Rio da Prata, mais ao sul.
No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em
terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o
desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia,
estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e
reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho,
soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo
engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão
dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que
foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado
econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos
eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase
candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o
governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando
que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por
açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não
precisam gastar um simples centavo”.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que
se segue.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A18-I
47
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 1A18-I
48
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.
( ) Certo
( ) Errado
49
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente,
julgue o item que se segue.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “criou-se” (l.24) poderia ser
substituído pela locução foi criado.
( ) Certo
( ) Errado
50
Em “ligar-se” (l.7), “magoá-la” (l.7) e “arrancar-lhe” (l.8), as formas verbais estão no
modo infinitivo.
( ) Certo
( ) Errado
51
( ) Certo
( ) Errado
Quando eu era criança (e isso aconteceu em outro tempo e em outro espaço), não
era incomum ouvir a pergunta “Quão longe é daqui até lá?” respondida por um “Mais
ou menos uma hora, ou um pouco menos se você caminhar rápido”. Num tempo ainda
anterior à minha infância, suponho que a resposta mais comum teria sido “Se você sair
agora, estará lá por volta do meio-dia” ou “Melhor sair agora, se você quiser chegar
antes que escureça”. Hoje em dia, pode-se ouvir ocasionalmente essas respostas. Mas
serão normalmente precedidas por uma solicitação para ser mais específico: “Você vai
de carro ou a pé?”.
“Longe” e “tarde”, assim como “perto” e “cedo”, significavam quase a mesma coisa:
exatamente quanto esforço seria necessário para que um ser humano percorresse
uma certa distância — fosse caminhando, semeando ou arando. Se as pessoas fossem
instadas a explicar o que entendiam por “espaço” e “tempo”, poderiam ter dito que
“espaço” é o que se pode percorrer em certo tempo, e que “tempo” é o que se precisa
para percorrê-lo. Se não fossem muito pressionados, porém, não entrariam no jogo da
definição. E por que deveriam? A maioria das coisas que fazem parte da vida cotidiana
são compreendidas razoavelmente até que se precise defini-las; e, a menos que
solicitados, não precisaríamos defini-las. O modo como compreendíamos essas coisas
que hoje tendemos a chamar de “espaço” e “tempo” era não apenas satisfatório, mas
tão preciso quanto necessário, pois era o wetware — os humanos, os bois e os cavalos
— que fazia o esforço e punha os limites. Um par de pernas humanas pode ser
diferente de outros, mas a substituição de um par por outro não faria uma diferença
suficientemente grande para requerer outras medidas além da capacidade dos
músculos humanos.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item
seguinte.
( ) Certo
( ) Errado
Texto CG1A1-I
52
aspectos da mecânica quântica — teoria desenvolvida para explicar os fenômenos que
ocorrem no reino microscópico dos átomos e das partículas subatômicas. A mecânica
quântica quebrou o molde da mecânica clássica, que a antecedeu, ao firmar o conceito
de que as previsões científicas são necessariamente probabilísticas. Podemos prever a
probabilidade de alcançar determinado resultado ou outro, mas em geral não
podemos prever qual deles acontecerá. Essa quebra de rumo com relação a centenas
de anos de pensamento científico já é suficientemente chocante, mas há outro
aspecto da teoria quântica que nos confunde ainda mais, embora desperte menos
atenção. Depois de anos de criterioso estudo da mecânica quântica, e depois da
acumulação de uma pletora de dados que confirmam suas previsões probabilísticas,
ninguém até hoje soube explicar por que razão apenas uma das muitas resoluções
possíveis de qualquer situação que se estude torna-se real. Quando fazemos
experimentos, quando examinamos o mundo, todos estamos de acordo com o fato de
que deparamos com uma realidade única e definida. Contudo, mais de um século
depois do início da revolução quântica, não há consenso entre os físicos quanto à
razão e à forma de compatibilizar esse fato básico com a expressão matemática da
teoria.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
No trecho “por que razão”, no quinto período, o vocábulo “que” poderia ser
substituído por qual, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
( ) Certo
( ) Errado
53
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue
o item a seguir.
( ) Certo
( ) Errado
54
No que concerne às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o
item a seguir.
A substituição da expressão “das quais” (l.19) por que preservaria tanto o sentido
quanto a correção gramatical do período.
( ) Certo
( ) Errado
55
Considerando os aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
( ) Certo
( ) Errado
56
O adjetivo “histórico” (l.1) foi empregado para expressar a ideia de que o índice de
empregos foi excelente, extraordinário, memorável, digno de pertencer à história.
( ) Certo
( ) Errado
No texto 25A1-I, as palavras “isto” (l.5), “mas” (l.9), “alpercatas” (l.13), “muito” (l.16),
“corra” (l.18) e “mimosa” (l.19) pertencem, respectivamente, às classes de palavras
57
3 - Emprego do acento indicativo de crase
Texto CB1A1-I
Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa
Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história
mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São
Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa,
no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua
partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens
de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do
Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531:
nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no
Rio da Prata, mais ao sul.
No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em
terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o
desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia,
estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e
reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho,
soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo
engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão
dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que
foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado
econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos
eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase
candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o
governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando
que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por
açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não
precisam gastar um simples centavo”.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que
se segue.
( ) Certo
( ) Errado
58
Julgue o item seguinte, relativo ao sentido e a aspectos linguísticos do texto
precedente.
( ) Certo
( ) Errado
(...)Mas é a crença na política, e não a descrença, que pode consertar o que está
errado.
59
b) Em vez de revolta contra o voto obrigatório, é melhor transformá-lo em voto
meritório, de forma que contemple candidatos sobre os quais não paire dúvida
em relação à honestidade e à vontade de efetivamente trabalhar pelo país.
d) Já não se pode mais contar nos dedos de uma mão os políticos que perderam
mandatos, cargos e até à liberdade por terem traído a confiança da população.
60
No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto acima, julgue os
próximos itens.
O emprego do sinal indicativo de crase em “às lojas” (l.15) é facultativo, de modo que
sua supressão não prejudicaria a correção gramatical do período
( ) Certo
( ) Errado
Em “A primeira coisa que me veio à cabeça *...+”, o acento grave deveria ser suprimido
em caso de substituição do termo “cabeça” por “mente”.
( ) Certo
( ) Errado
61
Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.
( ) Certo
( ) Errado
75ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRP - MA - 22ª Região / Cargo: Assistente Administrativo
Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.
( ) Certo
( ) Errado
b) Cheguei à conclusão de que a única doença que eu não tinha era inchaço do
joelho.
d) Não contesto que a medicina seja útil à alguns homens, mas digo que ela é
funesta ao gênero humano.
62
e) A melhor resposta às calúnias é o silêncio.
“No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou mais
tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades”.
“Análise nas Despesas, mensalmente analise todas as despesas dando ênfase àquelas
com maior oscilação no período".
63
Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para
vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
( ) Certo
( ) Errado
Sem prejuízo para a correção gramatical, o vocábulo “aos” (linha 14) poderia ser
substituído pelo elemento à.
( ) Certo
( ) Errado
64
Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
( ) Certo
( ) Errado
“A maior parte da população mundial vive hoje nas cidades: essas aglomerações
de pessoas e concreto em que sobram problemas e falta planejamento. A urbanização
desordenada traz inúmeros desafios e uma certeza: não há solução para a humanidade
que não passe necessariamente pela transformação das cidades.” É o que defende
André Trigueiro, jornalista especializado em gestão ambiental e sustentabilidade.
Para ele, vivemos um modelo suicida de desenvolvimento e precisamos
reinventar o sistema. Ou mudamos ou pereceremos. A preocupação ambiental se
reflete no consumo consciente, mas não no consumismo que degrada a vida porque
exaure os estoques de matéria-prima, que são finitos no planeta.
“Eu procuro economizar água e energia, separo o lixo. Basicamente, tento
praticar no dia-a-dia aquilo que eu entendo como certo. Estou longe da perfeição e
não me considero um modelo, mas descobri a força daquilo que os educadores
chamam de pedagogia do exemplo: ‘não importa o que você fala, importa o que você
faz’. É isso que move o mundo.” Ele cita o caso do aposentado José Alcino Alano, da
cidade de Tubarão, que descobriu como fabricar coletores solares para esquentar a
água do banho a partir de garrafas PET e caixas de leite Tetrapak. Liberou a patente e
permitiu que todas as pessoas ou instituições interessadas replicassem o invento
gratuitamente, sem interesse pessoal ou financeiro. “É um caso singular de amor ao
próximo,” comenta Trigueiro.
O poder público também deve adotar medidas educativas e conscientes. Ensinar
que jogar lixo na cidade é um serviço caro e custa muito aos cofres públicos. Além
disso, tem de difundir um discurso responsável. Não é possível falar em preservação da
Amazônia e liberar recursos para a construção de frigoríficos na região – o que
estimula a criação de gado, responsável por 80% de toda a destruição já registrada da
floresta, como bem avaliou o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero.
Trigueiro não considera a tecnologia inimiga da luta pela preservação do planeta.
É o uso que se faz dela que definirá se haverá dano ou benefício. Ela é apenas uma
ferramenta e não a solução definitiva para os graves problemas ambientais que
enfrentamos e que nos ameaçam como espécie.
65
José Alcino Alano, da cidade de Tubarão...
c) A investigação do caso levou à várias suposições, entre elas, se Sully havia sido
irresponsável.
84ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRP -MS / Cargo: Auxiliar Administrativo de Secretaria
Mantém a correção gramatical, ainda que possa haver alteração dos sentidos originais
do texto, a supressão da forma plural de “às” (linha 4) — à —, haja vista a
obrigatoriedade do emprego do acento grave indicativo de crase no elemento
antecedente a termos femininos definidos.
66
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
Em “A terapia de RNAm não chegará tão cedo à farmácia”, o uso do sinal indicativo de
crase está
b) correto e é obrigatório.
67
87ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP / Cargo: Guarda
Municipal
Assinale a alternativa em que a reescrita da frase “... ela confere liberdade às pessoas.”
atende à norma-padrão da língua portuguesa quanto ao uso do acento indicativo da
crase.
88ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Morro Agudo - SP / Cargo: Agente do Setor
de Água e Esgoto
O Supremo Tribunal Federal decidiu que crianças precisam ter seis anos completos até
31 de março para ingressar no 1º ano do ensino fundamental. A decisão deve pôr fim
______ divergências, inclusive na Justiça, que permitiam matrículas de alunos mais
novos nessa etapa. Por 6 votos ______ 5, o Supremo validou normas do CNE (Conselho
Nacional de Educação) que já definiam o corte etário de março. O mesmo corte etário
se aplica ______ crianças de quatro anos para ingresso na educação infantil.
68
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas,
respectivamente, com:
a) a ... à ... as
b) à ... a ... às
c) a ... a ... às
d) à ... à ... as
e) a ... à ... às
( ) Certo
( ) Errado
"Recorreu ___ irmã e ___ ela se apegou como ___ uma tábua de salvação."
a) à - à – a
b) à - a – à
69
c) a - a – a
d) à - à – à
e) à - a - a
a) Amores à vista.
a) Indivíduos.
b) Seres.
c) Indivíduo.
d) Criaturas.
e) Sujeitos.
70
95ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Polícia Civil - SP / Cargo: Escrivão de Polícia
71
No que se refere à correção dos trechos apresentados quanto ao emprego do acento
indicativo de crase, julgue o item.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
72
Texto CG1A1-I
Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
CG1A1-I.
Caso fosse inserido o sinal indicativo de crase no vocábulo “a”, no trecho “em meio a
uma crise” (primeiro período do segundo parágrafo), a correção gramatical do texto
seria prejudicada.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
73
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se inserisse acento indicativo de
crase na expressão “a granel”.
( ) Certo
( ) Errado
No trecho “largue tudo de repente sob os olhares à sua volta”, o uso do acento
indicativo de crase é facultativo.
( ) Certo
( ) Errado
No trecho “Para dar início a essa ecologia das máquinas”, o acréscimo do sinal
indicativo de crase no vocábulo “a” manteria a correção gramatical.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
74
A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (l.3) não comprometeria a
correção gramatical.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
75
O uso do acento grave em “à mistura racial” (l.13) é facultativo.
( ) Certo
( ) Errado
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item
seguinte.
Sem prejuízo para os sentidos e para a correção gramatical do texto, a forma verbal
“alcançam” (l.6) poderia ser substituída por chegam à.
( ) Certo
( ) Errado
76
A correção gramatical do texto seria mantida se fosse inserido o acento indicativo de
crase no vocábulo “a” no trecho “destinada a” (l.3).
( ) Certo
( ) Errado
Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto 2A1-I.
( ) Certo
( ) Errado
Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto.
( ) Certo
( ) Errado
77
116ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Agente de Polícia
No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue
o item seguinte.
( ) Certo
( ) Errado
78
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o próximo item.
( ) Certo
( ) Errado
No trecho “Diga não às ‘corrupções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal
indicativo de crase no vocábulo “a” em “dia a dia”.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
79
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o seguinte
item.
( ) Certo
( ) Errado
80
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A1AAA, julgue o item que
se segue.
( ) Certo
( ) Errado
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CB1A2AAA, julgue o item seguinte.
( ) Certo
( ) Errado
81
Considerando as ideias e estruturas linguísticas do texto CB2A1AAA, julgue o item a
seguir.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
82
Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento
indicativo de crase no vocábulo “a" que compõe a locução “a cabo".
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
83
No trecho “Em meio a esse cenário" (L.23), a inserção de sinal indicativo de crase no
“a" acarretaria prejuízo à correção gramatical do texto.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
84
No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa” (l.7), é facultativo o emprego do sinal
indicativo de crase.
( ) Certo
( ) Errado
Nas linhas 21 e 22, o emprego do sinal indicativo de crase em “às diferentes” justifica-
se pela regência de “desrespeito”, que exige complemento antecedido da preposição
a, e pela presença de artigo feminino plural antes de “diferentes”.
( ) Certo
( ) Errado
85
No trecho “refere-se tão somente à liberdade de ir e vir” (L.6), o emprego do sinal
indicativo de crase deve-se ao fato de a locução “tão somente” exigir complemento
antecedido pela preposição a.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
86
Com relação às ideias, às estruturas linguísticas e à tipologia do texto anterior, julgue o
item que se segue.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
87
Considerando as informações e as estruturas linguísticas do texto acima, julgue os
itens a seguir.
( ) Certo
( ) Errado
88
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
89
A respeito dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue os
seguintes itens.
Na linha 13, caso se substituísse o trecho “ao mercado de trabalho formal” por às
benesses das leis trabalhistas, a correção gramatical do período seria mantida, visto
que o elemento “acesso” rege complemento com a preposição a e “benesses” está
especificado pelo artigo as.
( ) Certo
( ) Errado
Com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens seguintes.
90
Na linha 2, o emprego do acento indicativo de crase em “acessos às páginas” justifica-
se pela regência de “acessos”, que exige complemento antecedido pela preposição a, e
pela presença de artigo definido feminino plural antes de “páginas”.
( ) Certo
( ) Errado
Se o autor tivesse estendido sua saudação inicial (L. 1) também às mulheres, deveria
ser empregado o acento indicador de crase na forma feminina, assim: Boa tarde a
todos e à todas.
( ) Certo
( ) Errado
91
No trecho “a uma ampla interação” (l. 23 e 24), a inserção do sinal indicativo de crase
no “a” manteria a correção gramatical do período, mas prejudicaria o seu sentido
original.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
92
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal indicativo
de crase no vocábulo “a” em “dá suporte a exigências recíprocas” (l.20).
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
93
Com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto I, julgue o item subsecutivo.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
94
Julgue o item a seguir, relativo à tipologia e aos aspectos linguísticos do texto acima.
Estaria também correto o emprego de sinal indicativo de crase em “a cada” (l. 4 e 5).
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
95
No que se refere às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o próximo
item.
( ) Certo
( ) Errado
No trecho “deu início à sua caminhada cósmica" (l.16 e 17), o emprego do acento
grave indicativo de crase é obrigatório.
( ) Certo
( ) Errado
96
Julgue o seguinte item, acerca de aspectos linguísticos do texto.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
97
Julgue os itens a seguir, relativos às estruturas linguísticas e às ideias do texto acima.
( ) Certo
( ) Errado
98
A respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens que se
seguem.
( ) Certo
( ) Errado
Com relação às estruturas linguísticas e à organização das ideias do texto acima, julgue
os itens seguintes.
Na linha 13, o emprego do sinal indicativo de crase em "à vida" deve-se à presença do
substantivo "sentido", cujo complemento deve ser introduzido pela preposição a.
99
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
100
Julgue o item subsecutivo, com relação a aspectos linguísticos do texto.
( ) Certo
( ) Errado
101
4 - Parônimas e Homônimas
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
102
Gramaticalmente, são consideradas homógrafas palavras que têm a mesma grafia, mas
sentidos diferentes. São exemplo disso as palavras “sessão” (l.2) e cessão.
( ) Certo
( ) Errado
Vinícius Mendes. Descoberta das Américas: como a China poderia ter chegado ao continente
sete décadas antes de Colombo. Internet: <«www.bbc.com> (com adaptações).
A palavra “discussão” (linha 25) poderia ser substituída por discursão, pois ambas as
grafias são corretas e têm o mesmo significado.
103
( ) Certo
( ) Errado
a) C - C - C.
b) C - E - C.
c) C - C - E.
d) E - E - C.
e) E - E - E.
II - ‘Seção’, ‘sessão’ e ‘cessão’ são palavras pronunciadas da mesma forma, mas com
significados diferentes.
III - Colher (verbo) e colher (substantivo) são palavras idênticas na escrita, mas
diferentes na pronúncia e no significado.
104
164ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Técnico de
Enfermagem
Assinale a opção que mostra a frase cuja lacuna deve ser preenchida com a primeira
das formas entre parênteses.
a) “__________ é um homem que jamais bate numa mulher sem primeiro tirar o
chapéu”. (cavaleiro/cavalheiro)
165ª/ Banca: FGV / Órgão: DPE-RJ / Cargo: Técnico Médio de Defensoria Pública
a) deferir / diferir;
b) infarte / infarto;
c) emergir / imergir;
d) descrição / discrição;
e) eminente / iminente.
166ª/ Banca: FGV / Órgão: DPE-RJ / Cargo: Técnico Médio de Defensoria Pública
105
d) Todos desejavam que seu mandado de diretor acabasse;
d) A decisão da Comissão Europeia mostra que a Itália infligiu acordos que visam
evitar aumento de juros.
e) A recuperação econômica do Brasil poderá fluir bem, pois o país tem espaço
para uma retomada mais forte.
Analise as afirmativas.
III. O motorista pego sem habilitação será autuado porque _______________ a lei.
106
e) discriminar / tráfego / infringiu
(...) capaz de fornecer as mais diferentes soluções para questões humanas eminentes.
a) antonímia.
b) sinonímia.
c) paronímia.
d) homonímia.
e) homofonia.
a) O radical cin- não é o mesmo que aparece em cinologia (estudo dos cães).
d) É antônimo de impudente.
e) É homônimo de sínico.
107
5 - Emprego dos sinais de pontuação
( ) Certo
( ) Errado
Texto CB1A1-I
Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa
Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história
mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São
Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa,
no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua
partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens
de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do
Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531:
nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no
Rio da Prata, mais ao sul.
No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em
terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o
desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia,
estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e
reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho,
soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo
engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão
dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que
foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado
econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos
eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase
candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o
governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando
que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por
açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não
precisam gastar um simples centavo”.
108
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que
se segue.
( ) Certo
( ) Errado
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
apresentado.
Seria incorreta a eliminação da vírgula empregada logo após a expressão “Desta vez”
(l.2), pois seu uso é obrigatório naquele contexto.
( ) Certo
( ) Errado
109
A respeito dos aspectos linguísticos do texto 7A3CCC, julgue o item a seguir.
Não haveria prejuízo gramatical para o texto se, em seu último parágrafo, os
travessões fossem substituídos por vírgulas.
( ) Certo
( ) Errado
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se
segue.
( ) Certo
( ) Errado
110
Texto 1A2-II
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o
mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e
tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: — Me
ajuda a olhar!
No trecho “E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
— Me ajuda a olhar!”, do texto 1A2-II, sem prejuízo para a correção gramatical e os
sentidos do texto
II o trecho “tremendo, gaguejando” poderia ser isolado por parênteses, com a devida
supressão da vírgula empregada após o vocábulo “falar”.
Texto 1A2-II
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o
mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e
tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: — Me
ajuda a olhar!
111
No início do texto 1A2-II, o nome “Santiago Kovadloff” foi empregado entre vírgulas
porque
Texto 1A1-I
Não sei quando começou a necessidade de fazer listas, mas posso imaginar nosso
antepassado mais remoto riscando na parede da caverna, à luz de uma tocha, signos
que indicavam quanto de alimento havia sido estocado para o inverno que se
aproximava ou, como somos competitivos, a relação entre nomes de integrantes da
tribo e o número de caças abatidas por cada um deles.
Se formos propor uma hermenêutica acerca do tema, talvez possamos afirmar que
existem dois tipos de listas: as necessárias e as inúteis. Em muitos casos,
dialeticamente, as necessárias tornam-se inúteis e as inúteis, necessárias. Tomemos
dois exemplos. Todo mês, enumero as coisas que faltam na despensa de minha casa
antes de me dirigir ao supermercado; essa lista arrolo na categoria das necessárias. Por
outro lado, há pessoas que anotam suas metas para o ano que se inicia: começar a
fazer ginástica, parar de fumar, cortar em definitivo o açúcar, ser mais solidário, menos
intolerante... Essa elenco na categoria das inúteis.
Feitas as compras, a lista do supermercado, necessária, torna-se então inútil. A lista
contendo nossos desejos de sermos melhores para nós mesmos e para os outros,
embora inútil, pois dificilmente a cumprimos, converte-se em necessária, porque
estabelece um vínculo com o futuro, e nos projetar é uma forma de vencer a morte.
Tudo isso para justificar o que se segue. Ninguém me perguntou, mas resolvi
organizar uma lista dos melhores romances que li em minha vida — escolhi o número
vinte, não por motivos místicos, mas porque talvez, pela amplitude, alinhave, mais que
preferências intelectuais, uma história afetiva das minhas leituras. Enquadro-a na
categoria das listas inúteis, mas, quem sabe, se consultada, municie discussões, já que
toda escolha é subjetiva e aleatória, ou, na melhor das hipóteses, suscite curiosidade a
respeito de um título ou de um autor. Ocorresse isso, me daria por satisfeito.
a) o autor não quis revelar todas as suas metas para o novo ano.
112
b) a lista de metas apresentada não é exaustiva.
Texto 15A2-II
Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha
mediocridade; advirto que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o
olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar
os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as
revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de
embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o
vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na
morte, que diferença! Que desabafo! Que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a
capa, deitar ao fosso as lantejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se,
confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há
vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há plateia.
O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o
território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e
julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos,
não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.
No trecho “Mas, na morte, que diferença! Que desabafo! Que liberdade!”, do texto
15A2-II, o emprego do ponto de exclamação enfatiza a expressão de um sentimento
do narrador. Assinale a opção que apresenta esse sentimento.
a) surpresa
b) indignação
c) raiva
d) espanto
e) entusiasmo
113
Na linha 19 do texto CG4A1-II, os dois-pontos foram utilizados para introduzir uma
a) ressalva.
b) enumeração.
c) enunciação.
d) hipótese.
e) explicação.
114
Nas linhas 2 e 3 do texto CG4A1BBB, as vírgulas empregadas no trecho “Foi Nilo
Peçanha, o então presidente da República, que criou”
a) isolam um aposto.
No fragmento de texto acima, o segmento “quando seus (...) as atividades” (l.6) está
entre vírgulas porque constitui uma oração
115
183ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEED-PR / Cargo: Professor-Língua Portuguesa
Texto 5A2-I
Socorro
No texto 5A2-I, a vírgula foi empregada para separar termos da oração com a mesma
função sintática no trecho
c) “Já não sinto amor nem dor, / já não sinto nada” (segunda estrofe).
e) “tem tantos sentimentos, / deve ter algum que sirva” (terceira estrofe).
Texto 5A2-I
Socorro
116
Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.
No primeiro verso de cada estrofe do texto 5A2-I, o termo “Socorro”, isolado por
vírgula,
Texto 5A1-I
117
médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-
lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se
iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido
muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que
aquecem o coração.
Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia,
como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga
afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o
problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos
robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e
abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar.
Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e
sobretudo, a quem as oferece.
a) finalização.
b) incompletude.
c) descontinuidade.
d) adiamento.
e) dúvida.
Texto CB1A1-I
Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos
pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os
próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo
semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é
necessário, segundo médicos e especialistas.
De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções:
algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar
com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso
organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa
—, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência.
O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um
estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
118
O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é
que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão,
o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li
Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de
criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito
perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio
Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a
ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas,
aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de
cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso,
temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas
costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o
humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada.
Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que
também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou
tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao
cérebro.
Texto 2A1-II
119
A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país,
refletindo idiossincrasias de tradições culturais e histórias de pensamento e de práticas
penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em toda a ponta
“mais desenvolvida” do mundo.
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2A1-II, julgue o item que
segue.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 2A1-II
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2A1-II, julgue o item que
segue.
( ) Certo
( ) Errado
120
189ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Ministério da Economia / Cargo: Técnico de
Complexidade Intelectual
No trecho “Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole)”, os parênteses
foram empregados para isolar um trecho de caráter explicativo.
( ) Certo
( ) Errado
121
6 - Concordância verbal e nominal
Texto CB4A1BBB
( ) Certo
( ) Errado
Texto CB4A1AAA
122
Julgue o item que se segue, pertinentes a aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA.
Nas linhas 11 e 12, a forma verbal “convidaram” está no plural porque concorda com
os termos “cientistas”, “artistas” e “professores”.
( ) Certo
( ) Errado
Texto CB4A1AAA
123
( ) Certo
( ) Errado
A forma verbal “têm” (na linha 10) está no plural porque concorda com “crianças” (na
linha 8).
( ) Certo
( ) Errado
O termo “considerado” (l.6) está no masculino singular para concordar com “o estado
da Amazônia brasileira” (l.3-4).
( ) Certo
( ) Errado
124
Texto CB1A1-I
Ainda com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o
seguinte item.
( ) Certo
( ) Errado
Texto CB1A1-I
125
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas
coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser
humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século
XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único
superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor
uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das
máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está
na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam
todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos
podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos
de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que
chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma
vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma
racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para
matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica,
precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no
entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências
desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias,
empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as
colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por
exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como
solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje
é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés
quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade
é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente
etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de
modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de
reposicionar as tecnologias modernas.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 2A1-II
126
crescem em todo o planeta. Mais importante, a proporção da população em conflito
direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma mudança mais que
meramente quantitativa e sugere uma “significação muito ampliada da solução
institucional como componente da política criminal” — e assinala, além disso, que
muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de amplo apoio na opinião
pública, de que “há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e
segmentos populacionais”.
A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país,
refletindo idiossincrasias de tradições culturais e histórias de pensamento e de práticas
penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em toda a ponta
“mais desenvolvida” do mundo.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “esperam” (primeiro
período do texto) fosse substituída por espera.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 2A1-II
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2A1-II, julgue o item que
segue.
127
( ) Certo
( ) Errado
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
apresentado.
( ) Certo
( ) Errado
128
Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue.
A forma verbal “acreditava” (l.3) está flexionada no singular para concordar com a
palavra “parte” (l.2), mas poderia ser substituída sem prejuízo à correção gramatical
pela forma verbal acreditavam, que estabeleceria concordância com o termo
composto “dos médicos e da população” (l.2).
( ) Certo
( ) Errado
Texto II
A forma verbal “são” (L.3) está no plural porque concorda com “Esses indivíduos” (L. 2
e 3).
129
( ) Certo
( ) Errado
A forma verbal “confunde” (l.6) está no singular porque concorda com “contexto” (l.5).
( ) Certo
( ) Errado
130
7 - Regência verbal e nominal
131
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso o trecho “Eis que se inicia” (l.1)
fosse reescrito da seguinte forma: Eis que inicia-se.
( ) Certo
( ) Errado
Acerca de aspectos linguísticos do texto precedente e das ideias nele contidas, julgue o
item a seguir.
A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “que se consubstancia” (l.
10 e 11) fosse alterado para que consubstancia-se.
( ) Certo
( ) Errado
132
Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item seguinte.
( ) Certo
( ) Errado
133
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto I, julgue o item que se segue.
( ) Certo
( ) Errado
134
8 - Uso dos porquês
( ) Certo
( ) Errado
Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e
por quê.
( ) Certo
( ) Errado
Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e
por quê.
Alguns prefeitos se reelegem com extrema facilidade. Por que isso ocorre? Por que
prefeitos de municípios recém-criados se reelegem com muito mais facilidade do que
os demais? Provavelmente, porque têm mais liberdade para gastar e amplas
possibilidades de contratar novos funcionários para compor a burocracia local.
135
( ) Certo
( ) Errado
Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e
por quê.
Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque
defendo tal sistema, explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos
partidos em cada distrito. Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a
possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.
( ) Certo
( ) Errado
Acerca das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto anterior, julgue
o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “por que” (l.18) fosse
substituída por porque.
( ) Certo
( ) Errado
136
214ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: INCA / Cargo: Enfermagem - Pediatria
Oncológica
Acerca do texto acima e dos seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
A substituição de "pelo qual" (l.11), pelo termo por que mantém a correção gramatical
do período.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
137
Os dialetos não se limitam a pássaros. Baleias, golfinhos e algumas espécies de
macaco também exibem dialetos. Os pinípedes – grupo que inclui leões‐marinhos,
focas, morsas e outros mamíferos aquáticos – têm tratos vocais bastante complexos e
seus chamados mudam um bocado de uma praia para a outra.
É importante diferenciar dialetos (que são algo de origem cultural) de variações
genéticas. Galinhas brasileiras e chinesas provavelmente não pertencem à mesma
linhagem. E pequenas variações anatômicas significam que elas vão cacarejar
diferente. Mas essa é, por assim dizer, a “voz” dessas aves – não o sotaque.
Outra possibilidade é que vocalizações diferentes evoluam por seleção natural
conforme as necessidades de cada população. Um grupo de pássaros pode passar a
cantar diferente dos demais membros da espécie com o passar de milhares de anos,
_______indivíduos que cantavam de um jeito, e não de outro, tiveram vantagens de
sobrevivência e reprodução. Essas são adaptações genéticas, e não variações culturais.
e) porque | porque
Texto 2A1-I
138
Quando falamos em direito, estamos falando inicialmente de um enorme
conjunto de regras obrigatórias, o chamado direito positivo. Mas o vocábulo direito é
usado também para o curso de Direito, a assim chamada “ciência do Direito”. Numa
terceira acepção, a palavra designa os direitos de cada um de nós, chamados de
direitos subjetivos, pois somos os sujeitos, os titulares, desses direitos.
Ninguém ignora que paira sobre nossas cabeças uma gigantesca teia de normas,
que atinge praticamente todas as nossas atividades. A vida de cada um de nós é
regulada de dia e de noite, desde antes do nascimento e, por incrível que pareça, até
depois da morte.
Muitos pensadores têm destacado que o direito atual parece ter invadido tudo:
há direito em toda parte, para todos, para tudo. A contrapartida é que, assim como
temos que seguir as normas, os outros também têm de cumpri-las e, desse modo,
respeitar os direitos de cada um de nós, os ditos direitos subjetivos.
Eduardo Muylaert. Direito no cotidiano: guia de sobrevivência na selva das leis. São
Paulo: Editora Contexto, 2020, p.11-12 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos do texto 2A1-I, julgue o item subsequente.
( ) Certo
( ) Errado
219ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREF - 21ª Região (MA) / Cargo: Auxiliar Administrativo
A correção gramatical do texto seria mantida se a locução “uma vez que” (linha 34)
fosse substituída pela conjunção
a) portanto.
b) porquê.
139
c) por que.
d) por quê.
e) porque.
Ainda que soubéssemos os motivos, não tinha o ________ você ser indelicada.
a) por quê
b) porque
c) porquê
d) por que
Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
A substituição de “Por que” (linha 12) por “Por quê” manteria a correção gramatical do
texto, pois ambas as formas são corretas para se introduzir uma pergunta.
140
( ) Certo
( ) Errado
a) por que
b) porque
c) porquê
d) por quê
e) pôr que
Quanto ao uso dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo
CORRETAMENTE:
A ponte ________ passei era muito estreita. Ele foi embora ________ estava cansado.
a) porque - porque
b) porquê - porque
141
225ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-AM / Cargo: Analista de Sistemas
( ) Certo
( ) Errado
Texto 2
( ) Certo
( ) Errado
142
227ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Técnico de Nível Médio
II
TEXTO 1.
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição de sons
agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de frequência média; e a
porção mais final, por sons graves. As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis,
são facilmente destruídas – razão por que, ao envelhecermos, perdemos a capacidade
de ouvir sons agudos. Quando frequências muito agudas chegam a essa parte da
membrana, as células podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais
energia tem seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos calafrios
ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
143
Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado está inadequada.
c) Quando a mulher diz que depois do marido nunca mais vai querer saber de
outro homem é porque pensa que nunca mais vai encontrar outro igual ou
porque tem medo de só encontrar outros iguais?
229ª/ Banca: FCC / Órgão: TRT - 15ª Região (SP) / Cargo: Técnico Judiciário
144
Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.
O termo “porque” (l.19) poderia, sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido
do texto, ser substituído por “por que”.
( ) Certo
( ) Errado
a) porquê
b) porque
c) por quê
d) por que
145
9 - Orações coordenadas sindéticas
( ) Certo
( ) Errado
Quando eu era criança (e isso aconteceu em outro tempo e em outro espaço), não
era incomum ouvir a pergunta “Quão longe é daqui até lá?” respondida por um “Mais
ou menos uma hora, ou um pouco menos se você caminhar rápido”. Num tempo ainda
anterior à minha infância, suponho que a resposta mais comum teria sido “Se você sair
agora, estará lá por volta do meio-dia” ou “Melhor sair agora, se você quiser chegar
antes que escureça”. Hoje em dia, pode-se ouvir ocasionalmente essas respostas. Mas
146
serão normalmente precedidas por uma solicitação para ser mais específico: “Você vai
de carro ou a pé?”.
“Longe” e “tarde”, assim como “perto” e “cedo”, significavam quase a mesma
coisa: exatamente quanto esforço seria necessário para que um ser humano
percorresse uma certa distância — fosse caminhando, semeando ou arando. Se as
pessoas fossem instadas a explicar o que entendiam por “espaço” e “tempo”,
poderiam ter dito que “espaço” é o que se pode percorrer em certo tempo, e que
“tempo” é o que se precisa para percorrê-lo. Se não fossem muito pressionados,
porém, não entrariam no jogo da definição. E por que deveriam? A maioria das coisas
que fazem parte da vida cotidiana são compreendidas razoavelmente até que se
precise defini-las; e, a menos que solicitados, não precisaríamos defini-las. O modo
como compreendíamos essas coisas que hoje tendemos a chamar de “espaço” e
“tempo” era não apenas satisfatório, mas tão preciso quanto necessário, pois era o
wetware — os humanos, os bois e os cavalos — que fazia o esforço e punha os limites.
Um par de pernas humanas pode ser diferente de outros, mas a substituição de um
par por outro não faria uma diferença suficientemente grande para requerer outras
medidas além da capacidade dos músculos humanos.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item
seguinte.
No trecho “Um par de pernas humanas pode ser diferente de outros, mas a
substituição de um par por outro não faria uma diferença suficientemente grande para
requerer outras medidas além da capacidade dos músculos humanos”, no último
período do texto, a substituição de “mas” por entretanto manteria a correção
gramatical e a coerência do texto.
( ) Certo
( ) Errado
147
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o item a
seguir.
A locução “Além de” (l.1) estabelece uma relação de adição no período em que ocorre.
( ) Certo
( ) Errado
148
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
149
237ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-PA / Cargo: Técnico de Controle Externo
No trecho “segundo o qual o poder político não apenas emana do povo (...) mas
comporta a participação direta do povo” (l. 17 a 19), a locução “não apenas (...) mas”
introduz no período ideia de adição.
( ) Certo
( ) Errado
Texto 5A2-I
Socorro
150
já não sinto nada.
No verso “que esse já não bate nem apanha”, na terceira estrofe do texto 5A2-I, o
termo “que” introduz uma oração
a) coordenada adversativa.
b) coordenada explicativa.
151
No texto CG1A01AAA, a conjunção “pois” (l.22) introduz, no período em que ocorre,
uma ideia de
a) conclusão.
b) explicação.
c) causa.
d) finalidade.
e) consequência.
240ª/ Banca: FCC / Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP / Cargo: Agente de
Combate às Endemias
152
Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura
obrigatória é uma coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória.
a) finalidade.
b) consequência.
c) explicação.
d) concessão.
e) condição.
a) Adição.
b) Tempo.
c) Concessão.
d) Condição.
242ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRN - 8ª Região (PR) / Cargo: Assistente Administrativo
Junior
153
A oração “mas gorduras são ricas em calorias” (linhas 22 e 23) classifica‐se como
oração coordenada de sentido
a) aditivo.
b) adversativo.
c) alternativo.
d) conclusivo.
e) explicativo.
( ) Certo
( ) Errado
154
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
( ) Certo
( ) Errado
I - No entanto.
II - Por conseguinte.
III - Contudo.
IV - Porquanto.
Estão CORRETOS:
155
b) Somente os itens I e III.
d) coordenada assindética.
156
No que se refere a aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o item que se
segue.
( ) Certo
( ) Errado
a) conquanto.
b) porquanto.
c) contudo.
d) pois.
e) todavia.
Assinale a opção que indica a frase machadiana em que a conjunção “e” tem valor
adversativo.
d) “A amizade lhe fará esquecer o amor; é mais serena que ele e talvez menos
exposta a perecer.”
157
e) “O casamento é bom e tem seus inconvenientes como tudo neste mundo.
“Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. Quem de nós irá para o
melhor é algo desconhecido por todos, menos por Deus.” (Sócrates, no momento de
sua morte).
a) explicação.
b) conclusão.
c) condição.
d) consequência.
e) causa.
158
No texto I, a conjunção “entretanto” (l.3) introduz, no período em que ocorre, uma
ideia de
a) oposição.
b) adição.
c) condição.
d) causa.
e) consequência.
159
10 - Orações subordinadas adverbiais
( ) Certo
( ) Errado
160
Ainda com relação às propriedades linguísticas do texto CB2A2AAA, julgue o item a
seguir.
O trecho “para que ele consiga, por si próprio, iluminar sua inteligência e sua
consciência” (l. 10 e 11) expressa uma condição em relação à oração “despertando sua
cooperação” (l. 9 e 10).
( ) Certo
( ) Errado
161
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
162
c) Oração subordinada substantiva objetiva direta.
a) causa.
b) condição.
c) concessão.
d) consequência.
e) tempo.
163
No que concerne à estruturação linguístico‐gramatical do texto, julgue o item.
O elemento “Quando” (linha 15) introduz uma oração com sentido locativo.
( ) Certo
( ) Errado
164
11 – Ortografia
( ) Certo
( ) Errado
I - Após ter seu mandato cassado, o prefeito está ancioso para voltar à vida política.
II - A polícia revelou, algumas horas depois do ocorrido, a indentidade do incendiário.
III - Por proceder mal, o profissional foi considerado, um mau colega.
IV - Recentemente, surgiram denúncias de privilégios e malversação dos recursos
públicos.
(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.
...6,5 bilhões de pessoas que existem hoje no planeta, cerca de 4 bilhões vivem abaixo
da linha da pobreza, dos quais 1,3 bilhão, abaixo da linha da miséria.
( ) Certo
( ) Errado
(A) 1
(B) 2
(C) 3
165
(D) 4
(E) 5
Em “Por que tamanha judiação?”, “Por que” é um pronome interrogativo que poderia
ser substituído por Porque, sem haver erro de grafia ou mudança de sentido.
( ) Certo
( ) Errado
166
D) Há dez anos, foi aprovada a Lei Contra Crimes Ambientais, dando respaudo
jurídico às ações de preservação e prevendo punições para os infratores.
Além disso, o romance oferece um ponto de fuga em relação à maioria dos textos
literários que, no período, desempenhavam a função de “desvendamento social” do
Brasil, na medida em que problematiza, com rigor incomum, pressupostos identitários
de integração nacional por eles formulados.
( ) Certo
( ) Errado
Como “Por que” está no início de uma pergunta, a palavra Porque poderia,
corretamente, substituí-la.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
167
Considerando que o fragmento apresentado no item seguinte é trecho sucessivo e
adaptado de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto
à correção gramatical de cada um.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
a) Amei_a.
b) En_er.
c) En_ergar.
d) Fai_a.
e) Bai_o.
A palavra “obesidade” é grafada com ‘s’, apesar de ter o som de ‘z’, assim como qual
das palavras abaixo?
a) Ami_ade.
b) Re_ar.
168
c) Trapé_io.
d) Fa_enda.
e) Cri_e.
A palavra “depressa” é escrita com “ss”. Nas alternativas abaixo, qual palavra está
escrita INCORRETAMENTE?
a) Assinatura.
b) Compromisso.
c) Sossego.
d) Grosseria.
e) Insseguro.
a) tasiturno
b) taçiturno
c) taciturno
d) tassiturno
e) tacitorno
169
acontecimentos reais. O escritor também pode trabalhar com a _________ de textos
para diferentes formatos e a tradução de obras escritas em outros idiomas.
Se você gosta de ler e escrever, é criativo e esforçado, já tem algumas das
características necessárias para ser um escritor. É importante conhecer bem a
literatura, estudar as diferentes correntes literárias e dominar a língua portuguesa.
Saber como funciona o mercado literário, gostar de estudar e ser autoconfiante,
paciente e detalhista são outros pontos importantes.
Qualquer pessoa, mesmo sem ter feito faculdade, pode seguir essa carreira. Mas
o mercado é competitivo e são poucos os que conseguem se estabelecer na profissão.
Por isso, o melhor é conhecer a realidade da área de perto e estudar literatura e
técnicas de escrita. Fazer um curso de graduação, _________ ou cursos livres que
tenham relação com o mercado é importante para aumentar o conhecimento.
a) adapitação | extensão
b) adapitação | estensão
c) adapitação | estenção
d) adaptação | estensão
e) adaptação | extensão
a) Ancioso | premicionário.
b) Análize | parsimônia.
c) Prezunçoso | abnóscio.
d) Pitonisa | exsudação.
e) Enximento | isócele.
Em todas as frases abaixo ocorre uma troca indevida do vocábulo sublinhado por seu
parônimo; a única das frases cuja forma de vocábulo sublinhado está correta é:
170
a) O motorista infligiu como leis do trânsito;
Texto 2
Bandidos espalham cartazes em área onde houve deslizamentos de terra nas últimas
chuvas, alertando moradores para não despejar detritos em beco. Medida seria
tomada porque venda de drogas é interrompida quando a região alaga”.
279ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRP - MA - 22ª Região / Cargo: Auxiliar Administrativo
171
A respeito da grafia dos termos utilizados nas frases apresentadas, julgue o item.
( ) Certo
( ) Errado
a) Autoestrada.
b) Couveflor.
c) Antihigiênico.
d) Vicegovernador.
e) Exmarido.
A palavra “organização” é escrita com Ç. Assinale a alternativa que contém palavra que
deve ser escrita da mesma forma.
a) Inven__ão.
b) A__ociação.
c) A__ento.
d) Na__imento.
e) E__agerado.
“Causam menos dano cem delinquentes do que um mau juiz”; no caso dessa frase, o
vocábulo MAU está corretamente grafado; a frase abaixo em que esse mesmo
vocábulo deveria ser grafado com a forma MAL é:
172
b) O castigo é mau, se não é justo;
a) Dureza.
b) Dezarme.
c) Defeza.
d) Duqueza.
Tanto “dissecção” quanto ‘dissecação’ são grafias corretas, conforme a atual ortografia
oficial da língua portuguesa.
( ) Certo
( ) Errado
173
A palavra “licença” é escrita com Ç. Assinale a alternativa que contém palavra que
deve ser escrita da mesma forma.
a) Endere__o.
b) A__assinato.
c) A__ender.
d) Te__oura.
e) A__inatura.
a) advogado / metereologia;
b) bicabornato / astigmatismo;
c) babadouro / beneficência;
d) reinvindicação / bugigangas;
e) jaboticaba / cabelereiro.
174
12 – Verbos
Os tempos verbais usados nas perguntas apresentadas nas linhas de indicam que, na
visão do entrevistador, as respostas a essas perguntas independem do entrevistado e
são atemporais.
( ) Certo
( ) Errado
A partir da argumentação do texto acima, bem como das estruturas linguísticas nele
utilizadas, julgue o item que se segue.
( ) Certo
( ) Errado
A forma verbal "apartaria" (l.3) está flexionada no futuro do pretérito porque denota
uma ação que compõe uma hipótese, uma suposição.
175
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
O uso do futuro do presente em “acabará” (L.3) expressa que a verdade referida ainda
não foi comprovada.
( ) Certo
( ) Errado
176
Ainda com relação às propriedades linguísticas e aos sentidos do texto CB1A1-I, julgue
o seguinte item.
A substituição da forma verbal “estaria” (L.4) por estava não modificaria os sentidos
originais do texto.
( ) Certo
( ) Errado
177
Julgue o seguinte item, considerando os aspectos textuais e gramaticais do cartaz
precedente veiculado pelo Ministério Público Federal, no âmbito do projeto Amazônia
Protege.
( ) Certo
( ) Errado
296ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF-1ª Região / Cargo: Cargos de Nível Médio
A substituição das formas verbais “é” (L.14) e “deve” (L.16) por seja e deva,
respectivamente, não alteraria a correção gramatical do texto.
( ) Certo
( ) Errado
297ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Câmara de São Francisco de Assis - RS / Cargo: Agente
Legislativo
No trecho “A velocidade nas curvas do trajeto é sempre menor do que seria na queda
livre de uma pessoa.”, o verbo sublinhado está no:
a) Presente.
b) Pretérito perfeito.
d) Futuro do presente.
178
e) Futuro do pretérito.
179
O emprego, no último parágrafo do texto, das formas verbais “imaginais”, “mostrais” e
“conheceis”, todas flexionadas na segunda pessoa, indica que o narrador dialoga com
o leitor do texto.
( ) Certo
( ) Errado
Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que
se segue.
180
O termo “apraz” (segundo período do primeiro parágrafo) corresponde a uma forma
flexionada do verbo aprazar.
( ) Certo
( ) Errado
a) Venho.
b) Vens.
c) Vem.
d) Viemos.
e) Vindes.
a) Presente do indicativo.
O Setembro Amarelo começou nos Estados Unidos quando o jovem Mike Emme
de 17 anos cometeu suicídio, em 1994. Mike era um rapaz muito habilidoso e
restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou
conhecido como "Mustang Mike". Seus pais e amigos não perceberam que o jovem
181
tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte. No dia do
velório, foi feita uma cesta com muitos cartões decorados com fitas amarelas, assim
como o carro pintado por ele. Dentro deles tinha a mensagem “Se você precisar, peça
ajuda”. A iniciativa foi o estopim para um movimento importante de prevenção ao
suicídio, pois os cartões chegaram realmente às mãos de pessoas que precisavam de
apoio. Em consequência dessa triste história, foi escolhido como símbolo da luta
contra o suicídio o laço amarelo.
a) Presente.
b) Pretérito perfeito.
c) Futuro do presente.
d) Pretérito imperfeito.
e) Futuro do pretérito.
182
No primeiro quadrinho, a forma verbal “posso” é uma conjugação do verbo
a) possuir.
b) posse.
c) poder.
d) possear.
e) passear.
Formas verbais como “reiterou” (linha 26) e “colocou” (linha 28), empregadas no
texto, são exemplos do
183
b) pretérito perfeito do indicativo.
O verbo “estudar” é
a) irregular.
b) regular.
c) anômalo.
d) defectivo.
e) abundante.
184
13 - Redação Oficial e Aspectos gerais da Comunicação Oficial
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
Ato, instrução e resolução são instrumentos normativos que devem conter epígrafe,
ementa e preâmbulo.
( ) Certo
( ) Errado
185
310ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
186
De acordo com as recomendações pertinentes ao emprego de vocativos em
correspondências oficiais, o vocativo Excelentíssimo Presidente está incorreto, razão
por que deveria ser substituído por Excelentíssimo Senhor Presidente.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
187
Senhor Juiz-Auditor titular da 12.ª Circunscrição Judiciária Militar,
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
188
Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma
correspondência oficial, julgue o item a seguir.
O emprego do advérbio encarecidamente é inadequado, visto que prejudica o caráter
impessoal que deve ser adotado em textos oficiais.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
189
Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma
correspondência oficial, julgue o item a seguir.
( ) Certo
( ) Errado
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público
redige atos normativos e comunicações.
Na redação de súmulas, dado seu caráter técnico, devem-se empregar, sempre que
possível, jargões.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
190
324ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Técnico de Gestão Educacional -
Secretário Escolar
( ) Certo
( ) Errado
Justino Mem de Sá, brasileiro, casado, R.G. n.º 00000, contador, residente à Rua da
Travessa, n.º 10, Parque das Videiras, requer que seja expedida a ordem de habeas
corpus em favor de Jucimar Anastácio da Costa pelas razões a seguir delineadas. 1.
Jucimar da Costa foi preso no dia 5 do corrente mês, na Rua das Almas, n.º 11, no
Parque das Videiras, por policiais, constando ter sido conduzido para a Delegacia do
10.º Distrito Policial do Município. 2. A prisão é considerada ilegal, pois não houve
flagrante delito nem mandado de prisão. 3. O auto de prisão em flagrante é nulo, além
de indevido, pois o detido é menor de vinte anos e não lhe foi nomeado curador no
momento da lavratura do auto. 4. Os casos em que alguém pode ser preso estão
disciplinados na lei e na Constituição Federal, de modo que qualquer prisão fora dos
casos legais permite a impetração de habeas corpus. 5. Em face da ilegalidade
verificada, requer que se digne Vossa Excelência a conceder ao paciente a ordem
pedida e determinar o relaxamento de sua prisão. Lagoinha, 23 de junho de 2016.
Assinatura
191
326ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA - PE / Cargo: Perito
Criminal – Física
Texto CG1A2AAA
GABINETE DO DELEGADO-GERAL
À Ilustríssima Senhora
Com base no que dispõe o MRPR, assinale a opção que apresenta o vocativo adequado
à comunicação oficial apresentada no texto CG1A2AAA.
b) Ilustre Senhora,
c) Senhora Senadora
e) Excelentíssima Senhora.
192
de polícia civil e remetida para o secretário de Defesa Social do Estado de
Pernambuco.
a) Gentilmente,
b) Respeitosamente,
c) Cordialmente,
d) Sinceramente,
e) Atenciosamente,
a) Magnífico Delegado,
b) Digníssimo Delegado,
c) Senhor Delegado,
193
d) O cuidado com a linguagem materializa-se na obediência às regras de um
padrão oficial de linguagem.
e) A concisão é uma característica dos textos oficiais que se concretiza por meio
da economia de pensamento.
b) Como não existe padrão definido para a estrutura das mensagens enviadas por
meio de correio eletrônico, não há orientações acerca da linguagem a ser
empregada nessas comunicações.
194
d) A exposição de motivos varia estruturalmente conforme sua finalidade
comunicativa.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
195
( ) Certo
( ) Errado
Um tipo de documento oficial cuja estrutura representa um ato por meio do qual
autoridades competentes determinam providências de caráter administrativo,
impõem normas, definem situações funcionais, aplicam penas disciplinares e atos
semelhantes, denomina-se
a) regimento.
b) portaria.
c) memorial.
d) comunicado.
e) regulamento.
196
d) a concisão, a pessoalidade e a formalidade.
a) Declaração.
b) Atestado.
c) Ofício.
d) Relatório.
e) Requerimento.
197
a) O Presidente da República, o Presidente do Congresso Nacional e o Presidente
do Supremo Tribunal Federal.
Uma vez que “a redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da
língua” (de acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República),
NÃO é característica da linguagem empregada nas comunicações oficiais:
a) Clareza e precisão.
b) Objetividade e concisão.
c) Coesão e coerência.
198
e) pessoalidade; formalidade e uniformidade; clareza e precisão; concisão e
harmonia.
A redação oficial é a maneira por meio da qual o Poder Público redige comunicações
oficiais e atos normativos. Sua finalidade básica – comunicar com objetividade e
máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira
diversa do da literatura, do texto jornalístico, do da correspondência particular etc. Na
redação oficial, deve-se obedecer a alguns atributos para se atender às suas
finalidades básicas. Sendo assim, o atributo segundo o qual deve-se ir diretamente ao
assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias, e é fundamental que o
redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as ideias secundárias,
conduzindo o leitor a um contato mais direto com o assunto e com as informações,
sem subterfúgios e sem excessos de palavras e de ideias, é o da
a) concisão.
b) clareza e precisão.
c) objetividade.
d) coesão e coerência.
e) formalidade e padronização
( ) Certo
( ) Errado
199
b) Nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o
expediente deve conter a seguinte estrutura: introdução e desenvolvimento.
a) Senhor Ministro.
b) Vossa Excelência.
d) Senhora Ministra.
e) Excelentíssima Senhora.
348ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: MPE-RS / Cargo: Técnico do Ministério Público
349ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREF - 21ª Região (MA) / Cargo: Auxiliar Administrativo
200
Carlos, servidor público ocupante do cargo de analista administrativo, está
redigindo um e-mail de resposta a uma solicitação realizada por João, auxiliar de
gestão de pessoas do mesmo órgão em que Carlos trabalha.
a) Att.
b) Abraços
c) Saudações
d) Atenciosamente
e) Até a próxima
d) a utilização de uma linguagem autêntica, com termos que lhe conferem carga
afetiva e, em decorrência, concisão, harmonia e unidade.
e) a digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas
exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do
texto.
Senhor Secretário,
De acordo com o que se determinou na última reunião de secretários, a seleção para
contratação de novos funcionários depende da análise dos recursos disponíveis, uma
vez que não se pode comprometer a meta fiscal do município. Dessa forma,
201
entendemos que ela estará suspensa, conforme memorando enviado a todos os
departamentos. Aguardamos, portanto, o momento adequado para novamente
solicitar a abertura do processo seletivo.
_________________,
ABC
Secretário de Educação
a) Abraço
b) Atenciosamente
c) Respeitosamente
No padrão ofício, o assunto deve oferecer ao leitor uma noção geral do conteúdo do
documento. Para grafar a frase de descrição, recomenda-se a utilização de quatro a
cinco palavras, porém verbos não devem ser utilizados.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
202
O Manual de Redação da Presidência da República prevê a expressão
“Respeitosamente” como forma de fecho única para qualquer tipo de comunicação
oficial.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
203
359ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: CRA-RS / Cargo: Auxiliar Administrativo
a) Atestado.
b) Termo.
c) Edital.
d) Alvará.
e) Diploma.
a) Ilmo.; Ilma.
b) V.Ex.; V.Ex.a.
c) Sr.; Sra.
d) DD.; DDa.
e) Exmo.; Exma.
204
c) trazer detalhes irrelevantes, desnecessários e inúteis.
a) solicitação de agenda.
364ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Mogi Mirim - SP / Cargo: Analista Legislativo
205
Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, quanto aos atributos da
redação oficial, é correto afirmar que a linguagem dos documentos oficiais deve
primar pela
a) clareza e precisão, embora isso seja alcançado, na maioria das vezes, com a
linguagem subjetiva.
365ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Santa Luzia D`Oeste - RO / Cargo: Agente
Administrativo
A redação oficial possui atributos que devemos utilizar. Assinale a opção que se refere
ao padrão de linguagem usado de modo culto, sem uso de jargões.
a) Formalidade
b) Impessoalidade
c) Coesão
d) Coerência
e) Concisão
206
d) expressar de forma pessoal os interesses públicos.
O tipo de documento oficial que narra ou descreve de forma ordenada, com maior ou
menor precisão, aquilo que foi discutido, apresentado, visto ou ouvido é
a) o relatório.
b) o ofício.
c) a declaração.
d) o atestado.
e) o requerimento.
( ) Certo
( ) Errado
a) pauta.
b) ata.
c) relatório.
d) parecer
e) lauda.
370ª/ Banca: AOCP / Órgão: Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE / Cargo: Auxiliar
Administrativo
207
Assinale a alternativa que apresenta o tipo de correspondência oficial que possui como
um de seus atrativos a sua flexibilidade.
a) WhatsApp.
b) Fac-símile.
c) Aviso.
d) E-mail.
( ) Certo
( ) Errado
A redação oficial deve ser objetiva, ou seja, conduzir o leitor ao contato mais direto
com o assunto e com as informações, sem subterfúgios e sem excessos de palavras e
de ideias.
( ) Certo
( ) Errado
a) V.
b) V. Sa.
c) V. Ex.a.
d) V.Exa. Revma.
208
e) Sr.
b) O tipo de fonte recomendado é Arial, tamanho 12, cor preta; deve-se evitar o
uso de papéis de parede eletrônicos.
a) subjetividade.
b) concisão.
c) pessoalidade.
d) rebuscamento.
e) linguagem coloquial.
a) exposição de motivos.
209
b) certidão.
c) despacho.
d) circular.
e) boletim.
a) pessoalidade.
b) formalidade.
c) naturalidade.
d) informalidade.
e) complexidade.
a) Ofício.
b) Ata.
c) Memorando.
d) Circular.
e) Portaria.
a) Vossa Santidade.
210
b) Vossa Reverência.
c) Vossa Eminência.
e) Vossa Irmandade.
a) pessoalidade
b) concisão
c) linguagem
d) clareza
e) padronização
Ao se dirigir a uma autoridade, deve-se atentar para o emprego correto dos pronomes
de tratamento. Quando um servidor público se depara com o chefe do poder executivo
municipal (prefeito), a forma adequada de tratar a referida autoridade é:
a) Senhor.
b) Digníssimo Senhor.
c) Vossa Senhoria.
d) Sua Excelência.
e) Vossa Excelência.
211
a) Atenciosamente.
b) Respeitosamente.
c) Honrosamente.
d) Honradamente.
e) Admiravelmente.
Julgue o item.
( ) Certo
( ) Errado
a) Memorando.
b) Certidão.
c) Portaria.
d) Ofício.
e) Relatório.
212
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a característica
necessária à redação oficial que não foi seguida.
a) concisão
b) clareza
c) impessoalidade
d) formalidade
e) padronização
( ) Certo
( ) Errado
213
Julgue o item a seguir no que diz respeito à forma de apresentação de documentos do
Padrão Ofício, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.
Deve ser utilizado espaçamento duplo entre as linhas do texto e entre os parágrafos.
( ) Certo
( ) Errado
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico possa
ser aceita como documento original, é necessário haver
a) e-mail.
b) fac símile.
c) bluetooth.
d) twitter.
e) whatsApp.
214
b) pelos Chefes de Autarquias.
c) pelos Ministros.
a) Dignissimamente.
b) Cordialmente.
c) Respeitosamente.
d) Atenciosamente.
e) Sinceramente.
Redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e
comunicações. Os princípios que regem as comunicações oficiais são os seguintes:
215
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
216
A exposição de motivos é modalidade de comunicação dirigida pelos ministros ao
Presidente da República e, em determinadas circunstâncias, poderá ser encaminhada
cópia do documento ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário.
( ) Certo
( ) Errado
De acordo com a legislação vigente, o e-mail institucional tem valor documental e, por
isso, deve ser aceito como documento original.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
217
( ) Certo
( ) Errado
Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser
flexionado no gênero feminino, como no seguinte exemplo: Ministra de Estado.
( ) Certo
( ) Errado
a) Vossa Senhoria.
b) Vossa Ilustríssima.
c) Vossa Excelência.
d) Vossa Reverendíssima.
e) Vossa Magnificência.
a) Alíneas
b) Incisos.
c) Itens.
d) Agrupamentos.
e) Seções.
218
407ª/ Banca: IBADE / Órgão: ISE-AC / Cargo: Auxiliar Administrativo
408ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Vila Velha - ES / Cargo: Secretário Escolar
Observe o texto.
a) Certidão.
b) Convocação.
c) Requerimento.
d) Edital.
e) Declaração.
219
Redação oficial é todo ato normativo e toda comunicação do Poder Público. Assinale,
entre as alternativas abaixo, aquela que NÃO representa uma característica básica da
redação oficial.
a) Impessoalidade.
c) Clareza.
d) Concisão.
e) Formalidade.
220
14 - Acentuação Gráfica
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item
que se segue.
( ) Certo
( ) Errado
221
A respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto 2A1-II, julgue o item que se
segue.
Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à mesma regra
de acentuação.
( ) Certo
( ) Errado
222
Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo
item.
O emprego de acento na palavra “memória” (l.19) pode ser justificado por duas regras
de acentuação distintas.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
223
Julgue o próximo item, a respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto Os
territórios inteligentes.
A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina
o emprego do acento no vocábulo “três”.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
224
417ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Agente e Técnico
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
225
421ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Agente de Polícia
Federal
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
226
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
227
( ) Certo
( ) Errado
As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.
( ) Certo
( ) Errado
De acordo com a ortografia oficial vigente, o vocábulo “órgãos” segue a mesma regra
de acentuação que o vocábulo “últimos”.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
As palavras “Único”, “críticas” e “público” recebem acento gráfico porque têm sílaba
tônica na antepenúltima sílaba.
( ) Certo
( ) Errado
228
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
a) também e coincidência.
b) quilômetros e tivéssemos.
c) jogá-la e incrível.
d) Escócia e nós.
e) correspondência e três.
A palavra “últimos” recebe acento gráfico por ser proparoxítona. Também é acentuada
em decorrência da mesma regra a palavra
a) “saúde”.
b) “confiáveis”.
c) “relevância”.
d) “irreversível”.
e) “técnicas”.
Assinale a opção que apresenta palavras cuja acentuação não se explica pela mesma
regra.
229
a) Belém – Pará – até
a) Plástico.
b) Micróbios.
c) Poluição.
d) Vítimas.
e) Biológica.
a) Automóvel.
b) Veículo.
c) Públicas.
d) Trânsito.
e) Elétrica.
a) C - C - E.
230
b) C - E - E.
c) E - E - C.
d) E - C - E.
a) Músculos.
b) Escritório.
c) Também.
d) Sofá.
e) Superfície.
a) Alibí.
b) Colibrí.
c) Daquí.
d) Havaí.
e) Jabutí.
231
c) Destruída – princípio – indivíduo.
( ) Certo
( ) Errado
a) papéis
b) anzóis
c) ideia
d) colmeia
e) heróico
a) Até – porquê.
b) Não – têm.
c) Implicações – construídos.
d) É – até.
e) Edifícios – equilíbrio.
232
Os vocábulos “saúde” e “País” são acentuados graficamente de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
No texto, foram empregadas as palavras aí (l. 31) e ótimo (l. 35), ambas acentuadas
graficamente.
Duas outras palavras corretamente acentuadas pelos mesmos motivos que aí e ótimo
são, respectivamente,
a) juíz e ébano
b) Icaraí e rítmo
c) caquís e incrédulo
d) país e sonâmbulo
e) abacaxí e econômia
Assinale a alternativa em que um dos vocábulos difere dos outros dois quanto à razão
por que recebe acento gráfico.
233
456ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRECI - 14ª Região (MS) / Cargo: Assistente
Administrativo
( ) Certo
( ) Errado
457ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRECI - 14ª Região (MS) / Cargo: Advogado
Os vocábulos “têm”, “já” e “é” são acentuados graficamente de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.
( ) Certo
( ) Errado
Assinale a alternativa em que as palavras recebem acento gráfico por causa de uma
regra diferente da que determina a grafia das demais.
a) Austrália – superfícies.
b) Importância – área.
c) Agência – frequência.
d) Sobrevivência – água.
e) Plásticos – científica.
a) Atípico.
b) Época.
c) Dinâmica.
d) Está.
234
e) Flexível.
( ) Certo
( ) Errado
461ª/ Banca: IBADE / Órgão: SEE-AC / Cargo: Professor PNS P2 - Língua Inglesa
Após leitura do trecho “o jovem prefere trabalhar com o que der desde cedo para
conseguir sua autonomia financeira – mesmo que com um baixo salário.”, marque a
alternativa que descreve a acentuação da palavra destacada:
a) monossílabo tônico
c) proparoxítona
462ª/ Banca: FGV / Órgão: TJ-AL / Cargo: Técnico Judiciário - Área Judiciária
Duas palavras do texto que obedecem à mesma regra de acentuação gráfica são:
a) indébita / também;
b) história / veículo;
c) crônicas / atribuídos;
d) coíba / já;
e) calúnia / plágio.
a) história;
235
b) evidência;
c) até;
d) país;
e) humanitárias.
A palavra década tem acento gráfico pela mesma razão que o vocábulo
a) após.
b) trágica.
c) além.
d) ninguém.
e) matá-lo.
Assinale a opção que apresenta outra palavra que não recebe acento pela mesma
regra.
a) Lua
b) Marejado
c) Caju
d) Ideia
e) Rochedo
466ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Técnico de Nível Médio
a) cóclea / células.
236
b) frequências / destruídas.
c) responsável / média.
d) frágeis / música.
e) ondulatório / daí.
467ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Santa Luzia D`Oeste - RO / Cargo: Auxiliar
Administrativo
a) vezes, heróico.
b) círculo, portatil.
c) baú, alguem.
d) inglêses, pólicia.
e) estátua, heroico.
As duas palavras que recebem acento gráfico por razões diferentes são:
a) homicídio/média;
b) país/juízes;
c) histórico/pública;
d) secretários/relatório;
e) está/é.
a) Anzóis.
b) Heróico.
c) Jibóia
237
d) Jóia.
Sobre os acentos e sinais gráficos presentes nas palavras desse segmento do texto 2, a
afirmação correta é:
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros. Famílias
carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas
torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes
aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As chuvas abundantes
da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a ter efeito e o desperdício
continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior
região metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da história.
(Época, 16/06/2014)
A correção na acentuação gráfica faz parte do cuidado com a norma culta na redação
de um texto; a opção que apresenta um vocábulo do texto 3 que é acentuado
graficamente por razão distinta das demais é:
a) famílias;
b) país;
c) rodízio;
d) água;
e) desperdício.
238
472ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Linhares - ES / Cargo: Técnico Pedagógico
a) bíceps.
b) anzóis.
c) límpido.
d) calvície.
e) egoísta.
Das alternativas a seguir, uma contém termo que sofreu alteração com o Acordo
Ortográfico atual. Temos esse termo em:
a) estoico.
b) desarmônico.
c) convênio.
d) proteção.
e) homônimo.
a) “Fora” não recebe acento agudo, pois é uma palavra paroxítona terminada em
“a”.
b) “Bola” não recebe acento agudo, pois é uma palavra oxítona terminada em “a”.
239
e) “Fim” não recebe acento agudo, porque é uma palavra paroxítona terminada
em “m”.
A palavra abaixo cujo acento pode deixar de existir porque existe a mesma palavra
sem acento é:
a) possíveis;
b) conferência;
c) diários;
d) órgãos;
e) ênfase.
477ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Osasco - SP / Cargo: Agente de Defesa Civil
As duas palavras do texto que são acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica
são:
a) horário / viável;
b) trânsito / é;
c) público / rápido;
d) vêm / propícia;
e) há / veículos.
240
478ª/ Banca: FGV / Órgão: AL-MT / Cargo: Técnico Legislativo
Assinale a alternativa que indica a palavra que só pode ser empregada com acento
gráfico.
a) Científico.
b) É.
c) Até.
d) Físico.
e) Vítima.
479ª/ Banca: Quadrix / Órgão: Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA / Cargo: Fiscal
Municipal de Obras
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
241
482ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRMV-AM / Cargo: Assistente Administrativo
A palavra “útil” é acentuada por se tratar de uma paroxítona que apresenta, na sílaba
tônica, a vogal aberta u e terminar em l.
( ) Certo
( ) Errado
Assinale a alternativa em que o vocábulo indicado só pode ser grafado com acento
gráfico.
a) História
b) Econômico
c) País
d) Têm
e) É
a) será / está.
b) ônibus / últimos.
c) três / há.
d) política / econômica.
e) médio / saúde.
485ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRN - 2° Região (RS) / Cargo: Agente Administrativo
( ) Certo
( ) Errado
242
486ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRN - 2° Região (RS) / Cargo: Agente Administrativo
( ) Certo
( ) Errado
243
15 – Sintaxe
244
Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte.
Nas linhas 25 e 26, os termos “diário” e “de tempo” desempenham a mesma função
sintática.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
245
489ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Professor de Educação Básica –
Enfermagem
Na linha 6, o sujeito da forma verbal “mostram”, que está elíptico, tem como referente
“Os dados”.
( ) Certo
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
246
Julgue o item que se segue, referente aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA.
Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, no trecho “só os tolos
temem a lobisomem e feiticeiras” (l.5), a preposição “a” poderia ser suprimida.
( ) Certo
( ) Errado
247
Com referência às estruturas linguísticas do texto III, julgue o item a seguir.
( ) Certo
( ) Errado
248
Julgue o item a seguir:
( ) Certo
( ) Errado
249
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o seguinte item.
Na linha 21, o termo “mais rigorosa” funciona como um predicativo do termo “a lei”.
( ) Certo
( ) Errado
250
O trecho “tanto da interação social entre os indivíduos quanto do pertencimento a
determinado contexto geográfico" exerce função de adjunto adverbial na oração em
que ocorre.
( ) Certo
( ) Errado
251
No último período do texto Situação de emergência, o vocábulo “que” foi empregado
como:
a) conjunção integrante.
b) conjunção comparativa.
c) advérbio.
d) pronome relativo.
e) partícula expletiva.
497ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Câmara de São Francisco de Assis - RS / Cargo: Agente
Legislativo
252
Apesar de parecer que você chega ao final do trajeto em uma velocidade menor,
isso não é verdade – o impacto ao atingir a água é proporcional ____ velocidade que
você manteve durante o caminho.
Contudo, a maneira como nosso corpo bate na água da piscina (com os pés, por
exemplo) pode alterar a sensação, deixando-a mais suave. E a curvatura do toboágua
também engana: cria a sensação de suavidade na inclinação para que o impacto
pareça menor.
No período “Apesar de parecer que você chega ao final do trajeto (...)”, a parte
sublinhada expressa ideia de:
a) Tempo.
b) Proporção.
c) Concessão.
d) Comparação.
e) Finalidade.
498ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFITO-6ª Região (CE) / Cargo: Agente Administrativo
253
Gregório Duvivier. Ficaste na ronha, javardo: chega de aldrabice que isto
é batota e desenrascanço. In: Folha de S. Paulo,
30/11/2021 (com adaptações).
a) sobretudo.
b) inclusive.
c) então.
d) aliás.
e) logo.
a) Objeto indireto.
b) Sujeito.
c) Complemento nominal.
d) Predicativo do sujeito.
e) Adjunto adnominal.
254
No que se refere aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.
( ) Certo
( ) Errado
255
▶RESPOSTAS
1ª Certo. Apesar de a questão pedir a depreensão das informações, o que sugere uma
interpretação implícita, na realidade, a interpretação é literal. Basta confirmarmos o
que está previsto no primeiro parágrafo. Lá é informado que o crime cibernético
próprio ou puro é o praticado por meio de computadores e se realiza ou se consuma
também em meio eletrônico. A diferença desse crime para o impuro ou impróprio é
justamente a extrapolação do universo virtual, produzindo dano a diferentes bens,
alheios à informática. Compare o pedido da questão e o trecho do texto, por meio da
numeração para facilitar sua interpretação: Depreende-se das informações do texto
que, nos crimes cibernéticos chamados impuros ou impróprios¹, o resultado extrapola
o universo virtual² e atinge bens materiais alheios à informática³. Os impuros ou
impróprios¹ são aqueles em que o agente se vale do computador como meio para
produzir resultado que ameaça ou lesa outros bens², diferentes daqueles da
informática³.
2ª Errado. A questão aponta como inferência, isto é, interpretação implícita, mas ela é
literal. Fica claro no segundo parágrafo que a consideração de crime para os delitos
cibernéticos é algo novo (datado de 2012): “É importante destacar que o art. 154-A do
Código Penal (Lei n.º 12.737/2012) trouxe para o ordenamento jurídico o crime novo
de ‘invasão de dispositivo informático’”. Assim, não é uma consideração de várias
décadas, mesmo porque a internet não tem muitas décadas de vida.
256
7ª Errado. No último parágrafo, especificamente na expressão “refugindo às
especulações metafísicas”, além da dualidade “plano da idealidade” X “terreno dos
fatos”. O verbo “refugindo” significa “distanciando, recuando”, sentido contrário ao
adjetivo “análoga” do pedido da questão, cuja afirmação está errada. Assim,
percebemos que Montesquieu procurou o terreno dos fatos, diferente das
especulações metafísicas, que serviram aos filósofos do pacto social no plano da
idealidade.
11ª Certo. É preciso analisar algumas informações importantes no texto. Primeiro, foi
afirmado que a “persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase
administrativa, de inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal.”. Em
seguida, afirma-se que “o destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério
Público, nos casos de ação penal pública, e o ofendido, nos casos de ação penal
privada.”. Isso é confirmado no último período do texto: “É com base nos elementos
apurados no inquérito que o promotor de justiça, convencido da existência de justa
causa para a ação penal, oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da
persecução penal.”. Assim, ao término da primeira fase (“fase administrativa da
persecução penal”), após o convencimento do promotor de justiça, entra-se
imediatamente na próxima (“fase jurisdicional da persecução penal”). Por tudo isso,
confirmamos que a afirmação está correta, pois realmente a fase jurisdicional da
persecução penal tem início após o oferecimento da denúncia pelo promotor de
justiça.
257
12ª Errado. Vejamos, o segundo parágrafo nos informa que a “justa causa...consiste na
obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao menos,
indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita acerca da prática de um fato de
natureza penal.”. Assim, esses dois elementos grifados acima são paralelos e
substanciais para confirmar a justa causa. Já a questão afirma que a prova acerca da
materialidade delitiva indicaria a existência de indícios de autoria, relação esta que não
se encontra no texto.
14ª Errado. Note que a questão recortou literalmente expressões dos primeiros
períodos do texto, porém o advérbio “fora” é um vestígio que nos traz a informação de
que as cidades não propiciaram fortalecimento dos laços de parentesco entre os
indivíduos. Houve a afirmação, no segundo período do texto, de que houve novas
formas de associação entre indivíduos, fora dos laços de parentesco e de servidão. Isso
é confirmado nos períodos seguintes, em que se afirma que as novas liberdades
promovidas pela conquista urbana dissolviam laços de domínio dos poderes
familiares e feudais. O texto não fala em fortalecimento dos laços familiares, mas em
relações fora dos laços familiares.
15ª Errado. O último período do texto localiza a afirmação da questão. Este último
período realmente afirma que “as cidades teriam comprometido o estabelecimento de
relações duradouras entre seus habitantes”. Porém, a questão afirma que o motivo é
apenas a diferença de classes sociais, mas o texto não mostra essa simples diferença
de classes sociais. A causa, segundo o texto, é a atração de “pessoas vindas de
diferentes lugares, com diferentes culturas, religiões, compromissos políticos e
identificações, que apenas se esbarrariam nos novos espaços”.
17ª Certo. A Metáfora é a figura de palavra em que um termo substitui outro em vista
de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Essa
semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora. A
metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o
conectivo comparativo não está expresso, mas subentendido. A segunda parte do
primeiro parágrafo abarca essa interpretação, pois o autor começa falando que o
alemão entende literalmente amanhã como “morgen”, isto é, dia posterior ao de hoje.
Já os brasileiros estendem este sentido a tantos outros, figurativos, com várias
258
aplicações diferentes. Confirme isso: Por exemplo, um alemão que saiba português
responderá sem hesitação que a palavra da língua portuguesa “amanhã” quer dizer
“morgen”. Mas coitado do alemão que vá para o Brasil acreditando que, quando um
brasileiro diz “amanhã”, está realmente querendo dizer “morgen”. Raramente está.
“Amanhã” é uma palavra riquíssima e tenho certeza de que, se o Grande Duden fosse
brasileiro, pelo menos um volume teria de ser dedicado a ela e a outras que partilham
da mesma condição.
18ª Errado. O autor faz uma brincadeira a respeito do uso da palavra “amanhã”. Ele
não quis usar dados do sistema de saúde brasileiro. Apenas situou em sua brincadeira
uma estatística inventada, numa suposta consulta a um médico brasileiro. Confirme:
Não disponho de estatísticas confiáveis, mas tenho certeza de que nove em cada dez
alemães que procuram ajuda médica no Brasil o fazem por causa de “amanhãs”
casuais que os levam, no mínimo, a um colapso nervoso, para grande espanto de seus
amigos brasileiros.
19ª Certo. O texto confirma cada expressão utilizada na afirmativa, pois realmente se
pode entender do texto que o transporte por hidrovia ajuda a preservar o meio
ambiente (conforme se vê no trecho “por uma questão ambiental”), dado o baixo
consumo de combustível (conforme se vê no trecho “movimentação de cargas a
grandes distâncias com baixo consumo de combustível”, e reduz a dependência do
transporte rodoviário (como se vê no trecho “redução significativa da dependência do
modal rodoviário até os portos do Sudeste... com a redução de trânsito pesado nas
rodovias da região Centro-Sul”).
21ª Certo. No texto o narrador conta como seus erros gramaticais e ortográficos
incomodavam um certo amigo seu, que sempre o abordava de maneira crítica quando
via, em suas obras, equívocos em relação à norma culta. A questão em si foca nos dois
últimos períodos, nos quais o autor confessa que o que mais o entristecia nesse amigo
é o fato de que ele nunca tenha emitido opinião a respeito do que ele escreve, se
achava bonito ou feio, e conclui com uma metáfora justamente sobre a dicotomia
forma e conteúdo. No último período, a forma pode ser comparada ao prato e o
conteúdo à sopa. O amigo tomar a sopa e não dizer nada sobre ela significa o mesmo
que ler a obra do autor e não emitir opinião a respeito e reclamar do prato rachado
equivale a apontar os erros gramaticais e de escrita, ou seja, os erros da forma como o
autor escreve. Sendo assim, a afirmativa presente no comando da questão está
correta.
22ª Errado. A substituição do conector “assim” por “dessa forma” acarretaria prejuízos
de sentido ao texto. "Assim como" é o um conector comparativo, ou seja, têm valor
semântico de comparação e não possui valor conclusivo.
259
As conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão: logo,
portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, etc.
Logo, a assertiva erra ao afirmar que a referida troca não acarretaria prejuízos de
sentido ao texto.
23ª Letra C. Dentre as alternativas apresentadas pela banca, à frase que mostra valor
descritivo é letra (C), o fragmento "grande caverna, cercada de vegetação" possui valor
descritivo, pois qualifica a caverna. O texto descritivo é aquele que detalha de maneira
pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto
ou animal.
Essa tipologia textual apresenta uma linguagem objetiva e sem presença de verbos
flexionados na primeira pessoa. Assim sendo, a alternativa (A) é a que apresenta
características deste tipo textual.
25ª Letra B. Analisando a charge, percebe-se que ela mostra vários lápis apontando
para uma munição, fazendo referência ao fato de que a educação é uma arma contra a
violência. Logo, a alternativa correta é a letra (B).
27ª Letra D. O trecho do texto que evidencia uma das ações do autor ao retornar à
sala de aula é: “Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta”. (3º parágrafo), é
possível identificar essa ação analisando o seguinte trecho: "Ia informar à diretora
quando, passando pelas carteiras, vi o livro bem escondido sob uma pasta escolar (...)
Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a ninguém
o acontecido”. Dessa forma, alternativa correta é a letra (D).
28ª Letra D. O texto apresenta, Plínio, como sendo “o primeiro da classe em aplicação
e comportamento, o exemplo para todos nós. Inclusive o mais limpinho, o mais bem
penteado, o mais tudo”.
260
29ª Errado. Na verdade o próprio narrador pecava por negligência “falta de atenção;
desleixo”, escrevendo lendo e aprendendo com menos cuidado do que lhe era exigido.
Logo, a questão está incorreta em sua afirmação.
31ª Errado. A assertiva está incorreta, visto que, o texto não afirma que os materiais
não se decompõem na natureza. No texto, é mencionado apenas que os materiais são
“matérias-primas que demoram bastante para se decompor na natureza”.
32ª Letra B. Observe que o texto enaltece sobre a importância da educação financeira,
veja alguns trechos:
1º parágrafo “Para tirar melhor proveito do seu dinheiro, é muito importante saber
como utilizá-lo da forma mais favorável a você. O aprendizado e a aplicação de
conhecimentos práticos de educação financeira podem contribuir para melhorar a
gestão de nossas finanças pessoais, tornando nossas vidas mais tranquilas e
equilibradas sob o ponto de vista financeiro".
Logo, a partir dessas informações, fica claro que o objetivo primordial do texto é
sensibilizar sobre a importância da educação financeira.
33ª Errado. “OS” trata-se de um artigo definido. Os artigos definidos (o, a, os, as)
definem ou individualizam, de forma precisa, os substantivos, seja uma pessoa, objeto
ou lugar. Sem o artigo definido no trecho perde-se essa especificação, logo a sua
supressão altera o sentido inicial.
35ª Certo. Na medida em que é uma locução conjuntiva "causal"; (haverá noções de
causa/consequência ou efeito). À medida que é uma locução conjuntiva
"proporcional", expressa ideia de proporção. Trocar uma pela outra fará o “sentido
mudar”, mas a correção gramatical se mantém.
261
36ª Certo. O vocábulo “irrupção” tem como significado “entrada súbita, repentina”.
38ª Errado. Não há no texto menção a uma violência física classificada como
insustentável. Essa violência, no passado, era até aceita, tolerada, tida como
necessária algumas vezes. E não foi essa insustentabilidade que motivou o monopólio
da violência por parte do Estado. O que o texto se limita a dizer é que a estabilização
do Estado moderno, que passou a assumir o monopólio da violência, levou a uma
pacificação das relações.
39ª Certo. Entende-se no segundo parágrafo do texto que a violência na era medieval
era comum e socialmente aceita. "O autor estabelece um contraste entre a violência
“franca e desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e
era socialmente permitida e até certo ponto necessária".
40ª Errado. Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de
precipitação pluviométrica, sua distribuição anual (concentrada no verão, sujeita a
veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática
de culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período
chuvoso e encontrar no solo um suprimento adequado de água.
42ª Errado. O pronome "ela" retoma irrigação. "Aliada a ela (a irrigação), uma série de
práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.
43ª Letra D. Indicam que os números de indivíduos acometidos tiveram até uma
ligeira subida no início da crise, mas depois eles [os números de indivíduos
acometidos] se mantiveram estáveis dali em diante.
46ª Letra A. Segundo o artigo, o maior nível educacional das mulheres e o maior
acesso aos métodos contraceptivos acelerarão a redução das taxas de fecundidade,
gerando um crescimento demográfico global mais lento. Se este cenário acontecer de
fato, será um motivo de comemoração, pois a redução do ritmo de crescimento
demográfico não aconteceria pelo lado da mortalidade, mas sim pelo lado da
262
natalidade e, principalmente, em decorrência do empoderamento das mulheres, da
universalização dos direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do bem-estar geral
dos cidadãos e das cidadãs da comunidade internacional.
49ª Letra D. "Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o
único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até
agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum
momento?".
50ª Letra A. A resposta é encontrada logo no início do texto: "O termo “dado de
pesquisa” tem uma amplitude de significados que vão se transformando de acordo
com domínios científicos específicos, objetos de pesquisas, metodologias de geração e
coleta de dados e muitas outras variáveis".
51ª Letra A. Empatia é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente caso
estivesse na mesma situação vivenciada por ela, ou seja: procurar experimentar de
forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender
sentimentos e emoções. Desse modo a alternativa correta é a letra A.
52ª Letra B. Somente a partir da segunda metade do século XVIII é que a língua
portuguesa foi predominando sobre a ‘língua geral’ de base indígena e dos falares
africanos "a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base
indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII".
54ª Errado. Até mesmo é sinônimo de: ainda, também, inclusive / Sobretudo é
sinônimo de: especialmente, principalmente.
55ª Errado. Oferecia promessas de honra e reconhecimento para aqueles quem que
encontrassem tais riquezas. Na reescrita sugerida pela banca Cebraspe a frase ficaria
com 2 sujeitos: quem e que. Em virtude disso a questão está errada.
56ª Errado. Na locução verbal quem é flexionado é o verbo auxiliar, o verbo principal
não se flexiona.
57ª Errado. ''O que” constituiria um aposto, o qual deveria ser antecedido de vírgula, e
não de ponto final, como sugerido na questão.
263
58ª Certo. Houve apenas uma alteração de voz passiva sintética para voz passiva
analítica, desse modo não há problemas com a correção gramatical.
61ª Certo. O verbo fazer está concordando com o referente do pronome relativo que é
o substantivo wetware.
62ª Certo. O ''por que'' Separado e sem acento equivale ao ''por qual motivo''.
63ª Certo. SEJA: Subjuntivo, É: Indicativo. Portanto o sentido muda, mas a correção e a
coerência permanecem.
64ª Errado. “que se interessa por coisas de que não precisa, coisas das quais não
entende”. A substituição iria acarretar erro de regência verbal, o correto é de que, pois
quem não entende, não entende DE, devendo a preposição ficar antes do pronome
relativo que.
65ª Errado. A forma verbal sugerida apresenta flexão de singular (mantém-se) em vez
de plural (mantêm-se), o que implica erro de concordância verbal no período; logo, a
correção gramatical ficaria prejudicada com a substituição.
66ª Certo. O “histórico” a que o texto faz referência é de algo marcante, algo
extraordinário, algo que aconteceu “um marco histórico” e, que teve como ênfase
bons resultados, bons faturamentos, bons rendimentos, melhoria na vida dos
trabalhadores.
67ª Letra D. Isto - Pronome demonstrativo, em um texto indica algo que será
mencionado. Mas - Conjunção coordenada adversativa. Alpercatas - Substantivo.
Muito – Advérbio, modifica o adjetivo "medidos". Corra - Verbo da 3° pessoa do
presente do subjuntivo. Mimosa – Adjetivo, dando uma qualidade a palavra "gente".
68ª Errado. A crase é obrigatória devido à fusão da preposição “a” *requerida pelo
“devido”+ + “as” *artigo plural que determina “dificuldades”+.
69ª Errado. A crase é obrigatória antes de termos relacionados à hora. EX.: cheguei às
9h. Mas é preciso ficar atento, se nas expressões que indicam hora já vier precedida de
preposição, o acento grave é proibido Ex.: Cheguei ENTRE as 9h e 11h.
70ª Letra B. A expressão "em relação" sempre vem acompanhada da preposição "a".
O artigo "a" pode acompanhar tanto "honestidade" e "vontade". Logo, a junção da
preposição "a" mais artigo "a" = à (crase).
264
71ª Letra E. Na letra em questão, cabe o uso da crase porque o substantivo vem
seguido de uma palavra feminina.
72ª Errado. O verbo sair pede a preposição a (Quem sai, sai a algum lugar), e o termo
''lojas'' deve ser antecedido de artigo flexionado. Contração de a+a = Crase no à.
73ª Errado. O acento grave não deve ser suprimido em caso de substituição do termo
“cabeça” por “mente”, pois a palavra mente também é um substantivo feminino. Na
frase apresentada pela banca, ocorre crase pelo fato do verbo vir exigir a preposição
“a” e a palavra cabeça ou “mente” aceitar o artigo definido “a”.
75ª Certo. Em “item à item” o uso da crase é proibido, pois não se utiliza a crase entre
palavras repetidas, mesmo que sejam femininas. Porém, é importante lembrar que
quando temos palavras repetidas, mas independentes sintaticamente, é necessário o
uso da crase; por exemplo: “é necessário dar vida à vida”, nesse exemplo “vida” é
objeto direto e “à vida” é objeto indireto do verbo “dar”, logo, nessa situação a crase
deve ser utilizada.
76ª Letra D. Não há crase antes de pronomes indefinidos como: algum, muitos,
pouco, pouca, nenhum, etc.
77ª Letra D. Ocorre crase em “à disposição de” por haver uma locução prepositiva
feminina, assim como ocorre na alternativa (d) “à procura de”. Locuções prepositivas
femininas iniciadas por “a” têm crase obrigatória.
80ª Errado. O vocábulo “aos” não poderia ser substituído pelo elemento à por dois
motivos, “esforços” é uma palavra masculina e está flexionada no plural. Logo, a sua
substituição acarretaria incorreção gramatical.
81ª Certo. Em ambos os casos há locução adverbial de tempo e por esse motivo a
crase é obrigatória.
82ª Letra C. Quem permite sempre PERMITE ALGUMA COISA A ALGUÉM, o “a”
consiste na preposição exigida pelo verbo permitir, e o artigo “as” acompanha o
265
substantivo pessoas. Logo, da união entre a preposição “a” e o artigo “as” temos o “às”
com acento grave indicativo de crase.
83ª Letra D.
86ª Letra B. O verbo chegar “pede” a preposição (a), pois quem chega sempre CHEGA
“A” ALGUM LUGAR. Ademais, como a palavra feminina “farmácia” está associada a
“chegará” o uso do sinal indicativo de crase está correto e é obrigatório.
87ª Letra C. Haverá crase em frases que fazem referência à quantidade, por exemplo:
''a maior'', ''a menor''. Por esse motivo, a letra (c) é a alternativa correta. As demais
alternativas possuem as seguintes incorreções:
a) ... ela confere liberdade à diferentes tipos de pessoas. Não se usa crase antes de
palavras no plural masculina;
b) ... ela confere liberdade à uma infinidade de pessoas. Não se usa crase antes de
artigo indefinido;
d) ... ela confere liberdade à toda sorte de pessoas. Antes de pronomes indefinidos
(todo, algum, muitos, pouco, pouca, nenhum, etc.) não há crase;
266
e) ... ela confere liberdade à algumas pessoas. Antes de pronomes indefinidos (todo,
algum, muitos, pouco, pouca, nenhum, etc.) não há crase.
88ª Letra B.
a) Diante de pronomes relativos ocorrerá crase apenas quando for utilizado o pronome
“a qual” - “as quais” e o verbo exigir a preposição “a” em sua regência;
d) Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não ocorrerá crase;
e) Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não ocorrerá crase.
89ª Letra C. 1ª lacuna – “a”, quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no
plural, não ocorrerá a crase. 2ª lacuna – “a”, a crase não deve ser empregada junto a
numerais, pois via de regra, não existe artigo antes de numerais, exceto em casos
especiais. 3ª lacuna – “à”, na última lacuna temos a preposição exigida pelo verbo
aplicar + o “as”, artigo definido que antecede a palavra crianças. Logo, temos:
(preposição “a”) + (artigo definido “as”) = às.
90ª Certo. No trecho “a sua volta" (l.12), temos a preposição “a" + o pronome
possessivo “sua" + o substantivo explícito “volta". Como o substantivo feminino está
explícito, é facultativo o uso do acento grave indicativo de crase.
91ª Letra E: (à - a – a)
1ª lacuna: Recorreu “à” irmã. - A crase é usada antes de palavras femininas, quando
marca a contração de preposição “a” com artigo definido “a”;
2ª lacuna: “a” ela se apegou. - Não há crase antes de pronomes pessoais do caso reto,
já que não são antecedidos de artigos. Nessas situações haverá apenas a preposição
“a”.
3ª lacuna: “a” uma tábua de salvação. - Não ocorre crase antes de artigos indefinidos,
uma vez que a palavra seguinte à preposição, mesmo que feminina, já está
acompanhada de um determinante.
93ª Letra B.
267
a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória. Não ocorre crase porque
antes do pronome indefinido “alguém” não se usa artigo, apenas preposição;
b) Ele se referiu às pessoas de boa memória. Ocorre crase porque a oração apresenta
preposição e artigo “referir a + as pessoas”;
c) As pessoas aludem à uma causa específica. Não ocorre crase antes de artigos
indefinidos;
d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória. Nunca há
crase antes de verbos. Como “partir” é um verbo, não ocorre crase em “a partir
de”;
e) Os livros foram entregues à ele. Antes de pronomes pessoais do caso reto, não
ocorre crase.
94ª Letra D.
a) Indivíduos. Não ocorre crase, pois a palavra "indivíduos" é masculina. A crase deve
ser empregada apenas diante de palavras femininas;
b) Seres. Não ocorre crase, pois a palavra "seres" é masculina. A crase deve ser
empregada apenas diante de palavras femininas;
c) Indivíduo. Não ocorre crase, pois a palavra "Indivíduo" é masculina. A crase deve
ser empregada apenas diante de palavras femininas;
d) Criaturas. Ocorre crase, pois "criaturas" é feminina e, dessa forma, haverá a fusão
da preposição "a", de "acontece", com o artigo feminino plural "as", de criaturas;
e) Sujeitos. Não ocorre crase, pois a palavra "Sujeitos" é masculina. A crase deve ser
empregada apenas diante de palavras femininas.
95ª Letra B. A crase não deve ser empregada junto aos pronomes relativos QUE,
QUEM e CUJO (A). A crase ocorrerá apenas quando for utilizado o pronome “a qual” /
“as quais” e o verbo exigir a preposição “a” em sua regência. Em “a quem” não é
possível fazer a contração de a + a pelo fato de a frase conter apenas preposição, ou
seja, apenas um “a”.
96ª Letra B. A crase não deve ser empregada junto a pronomes indefinidos, pois, não
se verifica a contração a + a. Os pronomes indefinidos funcionam como
determinantes, ou seja, apresentam, mesmo que indeterminadamente, um nome.
Logo, eles não admitem um artigo antecedendo a palavra a qual acompanham.
268
97ª Letra C. O uso da crase é facultativo antes dos pronomes possessivos femininos:
minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s). Logo, a letra (c) é a alternativa cujo uso do
acento grave indicativo de crase é facultativo.
98ª Errado. Quanto ao uso do acento indicativo de crase, a frase apresentada pela
banca está incorreta, pois o acento grave indicativo de crase não deve ser empregado
junto a verbos. A crase ocorre quando há uma fusão (ou contração) entre a
preposição "a" e o artigo definido feminino "a". Logo, se a palavra seguinte à
preposição "a" for um verbo, o acento grave indicativo da crase não é admitido.
99ª Errado. Não ocorre crase antes de pronome pessoal do caso reto. O “a” que
antecede o pronome “ela” é apenas preposição; logo, não ocorre crase por não haver
a fusão de duas vogais idênticas.
100ª Letra E. Sempre que as expressões forem formadas por palavras repetidas,
mesmo que sejam palavras femininas, o uso da crase não é permitido.
101ª Letra E. Antes de pronomes pessoais do caso reto, não ocorre crase, pois, não há
contração de preposição a + artigo a.
102ª Certo. Caso fosse inserido o sinal indicativo de crase no trecho “em meio a uma
crise” a correção gramatical do texto seria prejudicada, pois não há crase diante de
pronome indefinido.
103ª Certo. O uso do acento grave indicativo de crase é facultativo antes dos
pronomes possessivos femininos: minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).
104ª Certo. Não há crase nessa expressão porque granel é um substantivo masculino,
e como já sabemos, não há crase diante de palavra masculina.
105ª Certo. O uso do acento grave indicativo de crase é facultativo antes dos
pronomes possessivos femininos: minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).
106ª Errado. Não há crase diante dos pronomes demonstrativos: isso, esse, este,
esta, essa, exceto: aquela(s), aquele(s) e aquilo. Ou seja, sempre que houver a
preposição “a” junto aos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo,
haverá crase; por exemplo: O trabalho é um desafio àqueles alunos preguiçosos - um
desafio “a” + “aqueles” = àqueles.
107ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida caso se inserisse o
acento indicativo de crase no vocábulo “a” presente no trecho “daqui a alguns anos”,
pois a frase contém preposição, mas não contém artigo. Por esse motivo, o “a” não é
craseado.
108ª Errado. O acento grave indicativo de crase não deve ser empregado junto a
verbos. Logo, como a palavra seguinte à preposição "a" é um verbo, o acento grave
indicativo da crase não é admitido.
269
109ª Errado. Nas orações em que aparece um termo regido pela preposição "a"
acompanhados dos pronomes relativos: “que”, “quem” ou “cujo”, não há a contração
“fusão” da preposição e o artigo, portanto o acento grave indicativo da crase não é
admitido.
111ª Errado. O uso do acento grave em “à mistura racial” não é facultativo, pois o que
é vinculado “é vinculado a alguma coisa”, ou seja, a palavra vinculado exige a
preposição “a”, e como a palavra mistura está acompanhada do artigo “a” o uso do
acento grave indicativo de crase é obrigatório devido a contração da preposição “a”
+ artigo “a”.
112ª Errado. O acento grave indicativo de crase não deve ser empregado junto a
numerais cardinais ou ordinais. Ou seja, nas orações em que aparece um termo regido
pela preposição "a" acompanhado de numerais, o acento grave indicativo da crase é
vedado.
113ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida se fosse inserido o
acento indicativo de crase no vocábulo “a”, pois o acento não deve ser empregado
junto a verbos. Logo, como a palavra seguinte à preposição "a" trata-se de um verbo, o
acento grave indicativo de crase não é admitido.
116ª Errado. A assertiva está incorreta, pois, o emprego do sinal indicativo de crase em
“a uma paleta” não manteria a correção gramatical do texto. Como já vimos, não
ocorre crase antes de artigos indefinidos.
117ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida caso se empregasse o
acento indicativo de crase no vocábulo “a” em “a esse estado de coisas”, pois não há
crase diante dos pronomes demonstrativos: isso, esse, este, esta, essa, etc.
118ª Errado. Não há crase entre palavras repetidas, mesmo que sejam femininas,
exceto, quando temos palavras repetidas, independentes sintaticamente; por
270
exemplo: “é necessário dar vida à vida”, nesse exemplo “vida” é objeto direto e “à
vida” é objeto indireto do verbo “dar”, logo, nessa situação a crase deve ser utilizada.
121ª Errado. A crase no singular não deve ser empregada junto a palavras no plural.
122ª Errado. O acento grave indicativo de crase é facultativo em três situações: depois
da preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e antes dos pronomes
possessivos femininos. O trecho apresentado na assertiva não se encaixa em nenhuma
das três situações de uso facultativo do acento grave.
123ª Errado. O acento grave indicativo de crase é facultativo em três situações: depois
da preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e antes dos pronomes
possessivos femininos. O trecho apresentado na assertiva não se encaixa em nenhuma
das três situações de uso facultativo do acento grave.
124ª Certo. Como já foi falado em questões anteriores, a crase no singular não deve
ser empregada junto a palavras no plural. Por essa razão, a correção gramatical do
texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal grave indicativo de crase no “a” em
“fuja a determinações”.
125ª Errado. A correção gramatical do trecho não seria mantida, pois a palavra “cabo”
é masculina, e por esse motivo não pode haver acento indicativo de crase.
126ª Errado. A palavra “somadas” rege a reposição “a” e “compilação” está precedido
do artigo definido “a”. Logo, deve haver o sinal indicativo de crase e sua supressão
acarretaria sim erro gramatical.
127ª Certo. No trecho “Em meio a esse cenário", a inserção de sinal indicativo de crase
no “a" acarretaria prejuízo à correção gramatical, isso porque não há crase antes de
pronomes demonstrativos.
271
130ª Certo. De fato, o vocábulo “desrespeito” rege a preposição “a” e o substantivo
plural e feminino “manifestações” é precedido do artigo “as”. Logo, há crase.
131ª Errado. O uso do acento grave deve-se ao fato de o verbo "referir-se" exigir
complemento antecedido pela preposição “a” e o substantivo "liberdade" estar
precedido do artigo “a”. Assim, a afirmativa está errada.
138ª Certo. Como o substantivo “acesso” exige preposição “a” e “benesses” exige um
artigo no feminino, que nesse caso é o “as”, há a necessidade de acento indicativo de
crase no termo substituto, “sem acesso às benesses das leis trabalhistas”. Ou seja, a
substituição manteria a correção gramatical do período.
140ª Errado. A expressão "a todas" não exige acento grave indicativo de crase, pois
"todas" não pede o artigo definido "a", cabendo, nesse caso, apenas a preposição "a".
272
142ª Errado. O termo “anteriormente” pede a preposição “a” e juntamente com o
artigo determinante de “primeira Constituição pátria” temos a crase, que nesse caso é
obrigatória. Lembre-se, o acento grave indicativo de crase é facultativo em três
situações: depois da preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e antes
dos pronomes possessivos femininos no singular.
143ª Certo. De fato, a correção gramatical do texto seria prejudicada, pois quando o
“a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não ocorrerá crase.
144ª Certo. A correção gramatical do texto seria prejudicada, visto que, o acento
grave indicativo de crase não deve ser utilizado junto a verbos.
145ª Errado. Caso o vocábulo “criança" fosse empregado no plural, o acento indicativo
de crase só deveria ser mantido se o “à” também fosse empregado no plural, pois
quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não haverá crase.
148ª Errado. Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não
haverá crase.
151ª Certo. Sem dúvidas haveria prejuízo para a correção gramatical do texto, visto
que, a preposição "a" antecede a palavra “projetos” que é masculina e está no plural.
153ª Errado. Antes de pronomes indefinidos (algum, qualquer, muitos, pouco, pouca,
nenhum, etc.) não há crase.
273
acento grave indicativo de crase é facultativo em três situações: depois da
preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e antes dos pronomes
possessivos femininos no singular.
155ª Errado. O uso do acento grave indicativo de crase ocorre pelo fato do verbo “dar”
ser transitivo direto e indireto; dessa forma, o objeto direto é “sentido” e “à vida” é o
objeto indireto. Logo, a crase não é exigida pela presença do substantivo "sentido", e
sim por ser objeto indireto do verbo “dar”.
156ª Errado. Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não
haverá crase, é justamente isso que ocorre no trecho: “eleição dos deputados a todas
as cortes de Lisboa”, o pronome “todas” não admite antecipação de artigo, por isso
não pode haver crase.
158ª Certo. Embora o adjetivo Proeminente seja usado com um sentido mais físico:
nariz proeminente, bochechas proeminentes e barriga proeminente; e o adjetivo
Preeminente seja usado com um sentido mais intelectual ou moral: escritora
preeminente, cientista preeminente, jornalista preeminente; as duas palavras são
sinônimas quando se referem a algo ou alguém que se destaca pelas suas qualidades,
sendo superior, notável e digno de mérito.
160ª Errado. A questão deu o conceito correto sobre palavras homógrafas, entretanto
as palavras sessão e cessão são homônimas homófonas e não homógrafas como
afirma a questão. Homógrafas: são palavras iguais na grafia e diferentes na pronúncia,
por exemplo: colher (verbo) e colher (substantivo); jogo (substantivo) e jogo (verbo);
denúncia (substantivo) e denuncia (verbo). Homófonas: são palavras iguais na
pronúncia e diferentes na grafia, por exemplo: concertar (harmonizar) e consertar
(reparar); censo (recenseamento) e senso (juízo); acender (atear) e ascender (subir).
Homônimas perfeitas: são palavras iguais na grafia e iguais na pronúncia, por
exemplo: caminho (substantivo) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (advérbio de
tempo); livre (adjetivo) e livre (verbo).
162ª Letra D. 1ª “A seção na câmara foi bastante atribulada” - seção = está relacionada
com o ato de dividir, separar, repartir, etc. Ou seja, a palavra foi empregada
274
incorretamente. 2ª “Joana trabalha na cessão de materiais esportivos de uma grande
empresa” – cessão = é a ação ou efeito de ceder, doar, etc. Na frase a palavra cessão
foi empregada incorretamente. 3ª “Os familiares decidiram fazer a cessão dos bens
imóveis a uma instituição beneficente” – cessão = é a ação ou efeito de ceder, doar,
etc. Na frase a palavra cessão foi utilizada corretamente. “E - E – C”.
163ª Letra C.
II – “Seção”, “sessão” e “cessão” são palavras pronunciadas da mesma forma, mas com
significados diferentes.
III - Colher (verbo) e colher (substantivo) são palavras idênticas na escrita, mas
diferentes na pronúncia e no significado.
164ª Letra D.
B) Vestiário - significa o local onde as pessoas trocam de roupa ou o local usado para
guardar acessórios / vestuário - significa roupa ou um conjunto de peças de roupas para
vestir;
D) Infligir - atribuir pena a alguém; aplicar pena / infringir - não respeitar nem obedecer;
violar uma lei, etc.;
165ª Letra B.
275
A) Deferir - significa despachar favoravelmente, concordar, atender, respeitar, consentir,
acatar, etc. / diferir – significa estar em desacordo, adiar para outra data, diferenciar-se,
distinguir-se, etc.
167ª Letra E. a) o correto seria “iminente” – algo que está prestes a ocorrer, pendente,
etc. b) o correto seria “ratificar” - validar, confirmar um ato ou compromisso. c) a
palavra adequada seria “cumprimento” - o ato de cumprimentar, saudar alguém,
cumprir algo. d) o correto seria “infringiu” – desrespeitar, descumprir algo, etc. e) a
palavra foi empregada corretamente, “fluir” - significa escorrer, manar, escoar, passar
o tempo, etc.
168ª Letra A.
II. Uma das funções dos policiais rodoviários é a de combater o tráfico de drogas.
“Tráfico” está relacionado ao comércio e ao negócio clandestino de drogas, animais,
pessoas, etc.
III. O motorista pego sem habilitação será autuado porque infringiu a lei. “Infringir”
significa transgredir, desrespeitar, desobedecer.
276
170ª Letra E. O vocábulo “cínico” é um homônimo homófono de “sínico”, pois
apresentam a mesma pronúncia, porém sentidos diferentes. Cínico - é utilizado para se
referir a uma pessoa que demonstra fingimento, descaramento, deboche, sarcasmo,
cinismo, cara de pau. Sínico - se refere a algo relativo à China ou relativo aos chineses.
171ª Errado. O sujeito do verbo separa é o pronome relativo QUE, que quando estiver
na função de sujeito, a forma verbal deverá concordar com o elemento de referência,
nesse caso fronteiras. O texto correto seria: As fronteiras que separam as diversas
regiões do mundo.
172ª Certo. Quando a vírgula estiver na ordem direta (sujeito + verbo + objeto +
adjuntos adverbiais), a vírgula antes de adjunto adverbial é facultativa. No entanto, se
ele estiver deslocado e for de grande extensão, é isolado obrigatoriamente por vírgula.
No texto, o adjunto adverbial de tempo “em abril de 1500” está na ordem direta,
sendo a vírgula facultativa.
173ª Errado. Dica: adjunto adverbial de pequena extensão, até três vocábulos, a
vírgula é facultativa. Adjunto adverbial de grande extensão, acima de três vocábulos, a
vírgula é obrigatória.
174ª Certo. Termos explicativos são separados por vírgula(s) que podem, sem incorrer
em erro gramatical, ser substituída(s) por travessão(s) ou parênteses.
175ª Certo. Trata-se do aposto explicativo. "Aposto é o termo acessório da oração que
se junta a um substantivo ou pronome substantivo para explicar, enumerar, resumir
ou especificar o que se expressa. Vem separado dos demais termos da oração por
vírgula, dois-pontos ou travessão.
176ª Letra A. I - Errado: a oração "quando finalmente conseguiu falar" está deslocada
da sua posição original, por isso deve vir isolada por vírgulas obrigatoriamente. II -
Certo: "tremendo, gaguejando" está isolada por vírgulas que podem ser substituídas se
também isoladas por parênteses ou travessões. III - Errado: a troca de sinais
(exclamação e interrogação) altera o sentido. (imperativo e pedido).
178ª Letra B. Não exaustivo significa que a lista não se acaba ali, há outras opções e
alternativas que poderiam ser apresentadas.
277
180ª Letra E. O sinal de dois-pontos explica que a “deixar de lado afazeres domésticos
e atenção ao marido” era considerado ameaça à organização doméstica e à
estabilidade do matrimônio.
181ª Letra A. Trata-se de um aposto explicativo, pois explica quem foi Nilo Peçanha.
183ª Letra B. A vírgula foi empregada para separar termos da oração com a mesma
função sintática no trecho: “em qualquer cruzamento, / acostamento, encruzilhada”
(quarta estrofe). É a única opção onde a virgula é usada para intercalar orações
coordenadas.
185ª Letra B. Apresenta uma ideia que não foi finalizada, pois há mais elementos que
podem ser listados.
186ª Letra A. Os travessões foram utilizados para isolar um trecho específico que
enfatiza como o cérebro se comporta em situações de estresse.
188ª Errado. Não é possível suprimir a referida vírgula, haja vista que ela isola o
adjunto adverbial deslocado “em quase todos os países”.
189ª Certo. O aposto explicativo pode vir entre vírgulas, travessões ou até mesmo
parênteses. (mantém relação sintática com outro termo da oração).
190ª Errado. O termo respeitadas encontra-se no plural porque concorda apenas com
ética e valorização. O erro da alternativa foi acrescentar o complemento da palavra
valorização (de identidades e culturas).
191ª Errado. O verbo convidaram está no plural, seguindo o sujeito “Darcy e Anísio”,
que é um sujeito composto, anteposto ao verbo unido por conjunção aditiva. Como
convidaram é verbo transitivo direto, “cientistas, artistas e professores das mais
tradicionais faculdades brasileiras” é o seu objeto direto.
278
192ª Certo. A estrutura administrativa e financeira é o Sujeito, estrutura é o núcleo
desse sujeito. Quando os núcleos do sujeito designam a mesma pessoa ou coisa o
verbo fica no “singular”.
193ª Certo. As crianças apresentam (....) e têm maior desempenho escolar. Têm na
assertiva concorda com crianças.
194ª Errado. Considerado está no masculino singular para concordar com "Corredor
Verde do Oeste da Amazônia".
197ª Certo. Como o pronome relativo que pode referir-se anaforicamente tanto a
“número” quanto a “pessoas”, o verbo "esperar" pode ficar no singular ou no plural.
198ª Errado. A forma verbal crescem está flexionada no plural em virtude de seu
sujeito. Porém, o sujeito não é composto, e sim “Os gastos orçamentários do Estado
com as forças da lei e da ordem”, cujo núcleo é gastos.
199ª Certo. Um verbo é chamado de auxiliar por um motivo óbvio: ele colabora
“auxilia/ajuda” com a formação de uma locução verbal, concordando em número e
pessoa com o sujeito. Só ele varia com o sujeito, o principal nunca varia!
201ª Certo. Ser é verbo de ligação e deve concordar com o sujeito, “esses indivíduos
são pressionados...”.
202ª Errado. Quando o verbo vier depois de pronome relativo, ele irá concordar com o
antecedente do pronome relativo - neste caso é polo de relações - "Esse contexto
possa ser pensado como um polo de relações que (pronome relativo) não se confunde
com qualquer conjunto de interesses particulares”.
203ª Certo. Não há como haver ênclise, visto que a partícula "que" atrai o pronome
"se" para a posição proclítica.
204ª Certo. "Que" é o termo que resulta no pronome antes do verbo (próclise
obrigatória), assim como pronomes relativos, advérbios, palavras de sentido negativo
e pronomes indefinidos. Deste modo, não é possível que haja ênclise neste caso, como
o item sugeriu.
279
205ª Errado. O “que” como palavra atrativa vai obrigar a criação da próclise. Ele atrai
os pronomes oblíquos átonos (me, te se, nos, vos, o, a os, as, lhe, lhes).
206ª Certo. Em casos em que o verbo estiver no infinitivo o uso de próclise ou ênclise é
facultativo.
207ª Errado. O que “pronome relativo” atrai o se para perto de si, temos então um
exemplo claro de próclise. Próclise: é o nome que se dá à colocação pronominal antes
do verbo, ênclise: é o nome que se dá à colocação pronominal depois do verbo,
mesóclise: é o nome que se dá à colocação pronominal no meio do verbo.
209ª Errado. Por que “separado”, dá ideia de RAZÃO: PELA QUAL. Porque “junto”, une
orações estabelecendo entre elas uma relação de causa e efeito, este pode ser trocado
por: POIS. A troca desses porquês implica alteração gramatical.
210ª Certo. Atenção às regras: Porque = Equivale a POIS, JA QUE, VISTO QUE, Porquê =
Vem substantivado com um ARTIGO definido ou indefinido, Por que = A) Equivale a
motivo ou razão B) Equivale a pelas quais, pelos quais, Por quê = A) Equivale a motivo
ou razão e vem seguido de pontuação.
211ª Certo. Atenção às regras: Porque = Equivale a POIS, JA QUE, VISTO QUE, Porquê =
Vem substantivado com um ARTIGO definido ou indefinido, Por que = A) Equivale a
motivo ou razão B) Equivale a pelas quais, pelos quais, Por quê = A) Equivale a motivo
ou razão e vem seguido de pontuação.
212ª Errado. No trecho "qual o motivo porque defendo tal sistema", o porquê está
empregado de maneira errada, o correto seria: "qual o motivo por que “razão”
defendo tal sistema.
213ª Errado. “Por que” equivale a "por qual motivo"; já "porque" equivale a "pois" e
pode ser uma conjunção coordenativa explicativa ou subordinativa causal ou final
(substituição incorreta). A correção gramatical do texto não seria mantida caso
ocorresse essa troca.
214ª Certo. Pelo qual = proposição + pronome / por que= proposição + pronome.
215ª Errado. O texto correto seria: A dengue causa apreensão, sobretudo porque em
todas as regiões do país a temperatura está bastante elevada e, com a chegada das
chuvas, estará montado o cenário ideal para a proliferação do Aedes aegypti.
280
216ª Letra E. Ambas as lacunas devem ser preenchidas com “porque”, pois o “porque”
(junto e sem acento) é uma conjunção causal ou explicativa, e tem o mesmo valor de
“pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.
217ª Letra B.
O certo seria “porque” (junto e sem acento). O “porque” é uma conjunção causal ou
explicativa, e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou
“em razão de”.
Usamos “por que” (separado e sem acento) com o mesmo valor de “pelo qual”, “pelos
quais”, “pela qual” ou “pelas quais”.
O correto seria “por que” (separado e sem acento). O “por que” é usado com o
mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou “pelas quais”.
O certo seria “porquê” (junto e com acento). O “porquê” é usado como sinônimo das
palavras “razão” e “motivo”.
O correto seria “por quê” (separado e com acento). Usamos “por quê” com o sentido
de “por qual razão” ou “por qual motivo”, no final de frase e antes de ponto-final,
ponto de exclamação ou de interrogação.
218ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida caso a conjunção “pois”
fosse substituída por “por que”. O “por que” (separado e sem acento) é usado com o
mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual
razão” e “por qual motivo”. Caso a conjunção “pois” fosse substituída por “porque”
(junto e sem acento) a correção gramatical do texto seria mantida, visto que, o
“porque” é uma conjunção causal ou explicativa que tem o mesmo valor de “pois”, “já
que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.
219ª Letra E. A correção gramatical do texto seria mantida se a locução “uma vez que”
fosse substituída pela conjunção “porque”. O “porque” (junto e sem acento) é uma
conjunção causal ou explicativa, e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”,
“uma vez que” ou “em razão de”.
281
220ª Letra C. A alternativa que preenche a lacuna corretamente é a letra (c) “porquê”.
O porquê (junto e com acento) é um substantivo usado como sinônimo das palavras
“razão” e “motivo”.
221ª Errado. A substituição de “Por que” por “Por quê” não manteria a correção
gramatical do texto, pois apenas o “por que” (separado e sem acento) é utilizado para
introduzir uma pergunta. Por outro lado, o “por quê” (separado e com acento) é usado
com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, no final de frase e antes de
ponto-final, ponto de exclamação ou de interrogação.
222ª Letra C. A alternativa que preenche a lacuna corretamente é a letra (c) “porquê”.
O porquê (junto e com acento) é um substantivo usado como sinônimo das palavras
“razão” e “motivo”.
223ª Letra B. Usamos “por que” (separado e sem acento) com o mesmo valor de “pelo
qual”, “pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual razão” e “por qual motivo”.
Assim sendo, a alternativa (b) “Não sei por que não foram mais chamados na firma”
está gramaticalmente correta.
224ª Letra C. A alternativa que preenche as lacunas corretamente é a letra (c) “por que
– porque”, veja:
Usamos “por que” (separado e sem acento) com o mesmo valor de “pelo qual”,
“pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual razão” e “por qual motivo”.
"A ponte pela qual passei era muito estreita. Ele foi embora pois estava cansado."
225ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida se o vocábulo “porque”
fosse substituído por “por que”. O “porque” (junto e sem acento) presente na linha
(23) tem o mesmo sentido de “pois”. Já o “por que” (separado e sem acento) tem o
mesmo sentido de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual
razão” e “por qual motivo”.
226ª Errado. De fato, no segundo quadrinho, o “Por que” é utilizado sem acento
circunflexo e separadamente por introduzir uma frase interrogativa, até aqui tudo
bem. Porém, a questão erra ao afirmar que o termo “Por que” deve ser escrito da
mesma maneira quando for uma palavra substantivada. O “Porquê” (junto e com
acento) é que deve ser escrito dessa forma por se tratar de um substantivo, podendo
ser acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
282
228ª Letra E. O termo correto a ser empregado na alternativa (e) seria “porquê” (junto
e com acento), pois o mesmo está substantivado pelo artigo “o” e indica o motivo, a
causa ou a razão de algo.
229ª Letra E. O “porque” (junto e sem acento) trata-se de uma conjunção causal ou
explicativa, e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou
“em razão de”. Logo, o “porque” (junto e sem acento) poderia ser empregado
corretamente na alternativa (e) “Os jovens às vezes erram porque (POIS) são muito
ansiosos”.
230ª Errado. O “porque” (junto e sem acento) é uma conjunção que possui o mesmo
valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”; e por
consequência, não poderia ser substituído pelo “por que” (separado e sem acento)
que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que) que
pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com
um termo anterior da oração.
231ª Letra D. A alternativa que preenche a lacuna corretamente é a letra (d) “por
que”, pois o “por que” (separado e sem acento) equivale a: “pelo qual”, “pelos
quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual razão” e “por qual motivo”. Ex.: Não sei
“por qual motivo” escolhi o vestido amarelo.
233ª Certo. Ambas são conjunções adversativas que ligam duas orações ou palavras,
expressando ideia de contraste ou compensação. São conjunções adversativas: mas,
porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante etc.
234ª Certo. Colocando a frase na ordem direta da oração fica mais fácil perceber a
relação de adição tratada na questão. "O renomado escritor Graciliano Ramos foi um
gestor em busca da eficiência e que agia com extremo zelo com os recursos públicos
além de ter incorporado conceitos como os da transparência e da impessoalidade”.
237ª Certo. A conjunção "mas" pode assumir valor adversativo (conjunção adversativa
= ideia de contraste) e também de adição quando fizer parte das locuções "mas
também" e "mas ainda" (conjunção aditiva = ideia de adição, acrescentamento).
283
238ª Letra B. As orações coordenadas explicativas indicam uma justificativa ou uma
explicação referente ao fato expresso na declaração anterior. As conjunções que
merecem destaque são: que, porque e pois “obrigatoriamente anteposto ao verbo”.
239ª Letra A. O "pois" é uma orações coordenadas conclusiva, porque além de estar
posposto ao verbo, ele dá o sentido de conclusão. É possível também substituí-lo por:
assim, logo e outras conjunções conclusivas.
241ª Letra A. Na frase em destaque, fica evidente que os pacientes não só podem
frequentar como também podem convidar amigos e familiares para ajudar a plantar
ervas. A palavra “ainda” em destaque na frase trata-se de uma conjunção
coordenativa aditiva. Essa conjunção é responsável pela união entre duas ou mais
orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição de uma informação.
243ª Errado. No trecho "Esses animais não devem ser considerados salvadores, nem
usados como (...)", temos uma conjunção coordenada aditiva, e não adversativa como
afirma a assertiva. As conjunções coordenativas aditivas são responsáveis pela união
entre duas ou mais orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição
de uma informação.
244ª Certo. A palavra “portanto” representa uma conjunção conclusiva, pois expressa
uma ideia de conclusão. As conjunções coordenativas conclusivas ligam duas orações
em que a segunda oração expressa uma conclusão de ideia iniciada na primeira
oração. São exemplos de conjunções conclusivas: portanto, logo, assim, pois (após o
verbo), por conseguinte, por isso, etc.
284
247ª Certo. De fato, a expressão “e sim” introduz uma ideia contrária à oração
anterior. É importante lembrar que a expressão “e sim”, que introduz uma ideia
oposição, deve ser sempre precedida de vírgula, por exemplo: “ele não fez as tarefas
de que foi incumbido, e sim as que ele quis”, “não era um caso de ódio, e sim de
amor”.
248ª Letra D. O termo “portanto” introduz uma ideia de conclusão, assim como a
conjunção “pois” listada na alternativa (d). As conjunções conclusivas estabelecem
uma consequência em relação ao que consta na oração anterior. Além disso,
introduzem o sentido de fechamento de uma ideia. São exemplos de conjunções
conclusivas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim,
etc.
251ª Letra A. A conjunção “entretanto” introduz, no período em que ocorre, uma ideia
de oposição. As conjunções adversativas são aquelas que transmitem uma ideia de
oposição ou de contraste. Os principais conectivos que coordenam as orações
adversativas são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda,
assim, senão, etc.
253ª Errado. O trecho “para que ele consiga, por si próprio, iluminar sua inteligência e
sua consciência” indica finalidade, trata-se então de uma Oração subordinada
adverbial final.
254ª Certo. Substituindo o termo “SE” por: caso, desde que, contanto que, uma vez
que, que também possuem a mesma natureza condicional o trecho se mantem
correto.
255ª Errado. Trata-se de uma oração subordinadas adverbial concessiva: Indica uma
ação que se admite um fato contrário a ação principal, mas incapaz de impedi-la.
Oposição de ideias. Embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem
285
que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, são
exemplos de orações subordinadas concessivas.
258ª Errado. A assertiva está incorreta, pois, o elemento “quando” na verdade é uma
conjunção subordinativa temporal que introduz uma ideia de tempo e não de local.
260ª Letra E. No item I a escrita correta seria: “Ansioso” e não “Ancioso”. No item II a
escrita correta seria: “Identidade” e não “Indentidade” como a alternativa sugere.
261ª Errado. “Cerca de” tem o significado de "aproximadamente", já “Acerca de” tem
significado de “a respeito de” ou “sobre”, sendo assim, a troca não estaria
gramaticalmente correta.
262ª Letra D. O total de erros de grafia verificados no trecho são quatro; “groco” –
grosso, “termoletrica” - termoelétrica, “Uzina” – Usina e “Combustivel” – Combustível.
264ª Errado. O “porque” (junto e sem acento) é uma conjunção causal ou explicativa,
e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão
de”. Usamos “por que” (separado e sem acento) nos seguintes casos: com o mesmo
valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou “pelas quais” e com o mesmo
sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”. Exemplos: O motivo por que lutei
tanto foi fazer do mundo um lugar melhor para todos; Ninguém sabe por que a menina
fugiu de casa. A troca sugerida não estaria gramaticalmente correta.
286
comparativamente à oração principal. Essa locução (ou sintagma) equivale à proporção
que, como em: "Ele progredia à medida que intensificava as leituras", “À medida que a
secura aumentar, eleve o nível de ingestão de líquidos” e “João foi ficando mais
tranquilo à medida que a situação financeira foi melhorando”. “Na medida em que” se
encaixa no grupamento das conjunções subordinativas causais. Estas introduzem
orações subordinadas que expressam ideia de causa, ao passo que a oração principal
encerra noção de efeito ou de consequência. Essa locução equivale a “uma vez que”,
“já que” e "tendo em vista que". Exemplos: "Sheila seria nomeada de qualquer
maneira na medida em que foi indicada pelo diretor", “O relatório precisa ser revisado
na medida em que passará pelo crivo do Conselho Fiscal” e “Os candidatos precisam
preparar-se na medida em que serão questionados pelos jornalistas credenciados”.
267ª Errado. Como vimos anteriormente usamos “por que” (separado e sem acento)
nos seguintes casos: com o mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou
“pelas quais” e com o mesmo sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”. O
“porque” (junto e sem acento) é uma conjunção causal ou explicativa, e tem o mesmo
valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.
271ª Letra B. Todas as palavras apresentadas pela banca são escritas com (x), exceto a
palavra “encher” que é escrita com (ch).
275ª Letra E. A alternativa que preenche as lacunas do texto corretamente é a letra (e)
- adaptação | extensão.
287
“parcimônia”; c) Prezunçoso - grafia correta: “presunçoso” | abnóscio - grafia correta:
“abnóxio”; e) Enximento - grafia correta: “enchimento” | isócele - grafia correta:
“isóscele”. A título de informação, traremos a seguir o significado de algumas das
palavras apresentadas na questão. Permissionário - que alcançou ou conseguiu
permissão e/ou licença; licenciado; parcimônia - é o ato de economizar, poupar e
conter algo ou alguma coisa; presunçoso - sujeito vaidoso, que tem uma opinião
excessivamente boa, positiva e elevada sobre si mesmo; abnóxio - o mesmo que
inofensivo, inocente, ex: trata-se de uma barata abnóxia, não precisa matar; isóscele -
triângulo ou trapézio que possui dois lados iguais; pitonisa - esta denominação provém
da mitologia grega, na qual o Píton é uma cobra imensa, proveniente da lama terrestre
gerada pelo dilúvio. Segundo a mitologia, esses seres possuíam algum tipo de
faculdade ou poder com a qual podiam prever acontecimentos futuros. Estas pessoas
recebem várias denominações: adivinhos, clarividentes, profetas, bruxas ou pitonisas;
exsudação - ação de suar; transpiração.
277ª Letra E. A única das frases cuja forma de vocábulo sublinhado está correta é a
alternativa (e), “cumprimentos” - gesto ou saudação dirigido a alguém. A) o vocábulo
correto seria: infringiu - transgredir leis; B) o vocábulo correto seria: delatou – delatar
é apontar o responsável por algo censurável; C) o vocábulo correto seria: moral – que
está relacionado a regras de conduta; D) o vocábulo correto seria: quinzenal - algo que
acontece duas vezes por mês, bimestral é algo que acontece a cada dois meses.
278ª Letra C. Dentre as opções apresentadas pela banca, é incorreto afirmar que a
palavra “deslizamentos” deveria ser grafada com S em lugar de Z, visto que,
“deslizamento” deriva de “deslize” que também é escrito com Z.
280ª Letra A. A alternativa que apresenta palavra escrita corretamente é a letra (a) –
“autoestrada”, sua escrita está correta porque não se usa hífen quando o prefixo
termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento; b)
Couveflor - vocábulos que se referem à botânica ou zoologia são grafados com hífen; c)
Antihigiênico - com prefixos, usa-se o hífen diante de palavras iniciadas com “h”; d)
Vicegovernador - com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen; e) Exmarido - Com o
prefixo “ex”, usa-se sempre o hífen.
281ª Letra A. Invenção, assim como "organização", se escreve com "ç". B) A__ociação
– Associação; C) A__ento - Acento “sinal gráfico” se escreve com "c", a lacuna também
pode ser preenchida por “ss”, Assento - móvel apropriado para sentar, como um
banco, cadeira, sofá, etc; D) Na__imento - Nascimento se escreve com "sc"; E)
E__agerado - Exagerado se escreve com "x".
282ª Letra C. Saber que “maL” é o contrário de Bem e “maU” é o contrário de Bom, irá
ajuda-lo bastante nessa questão. Com essas informações fica fácil identificar que a
288
alternativa (c) apresenta um vocábulo que deveria ser grafado com a forma MAL ao
invés de MAU, veja: “O crime é sempre mau feito”, o correto seria: “O crime é sempre
mal feito”, pois mal é contrario de bem.
283ª Letra B. A resposta correta entre as alternativas disponibilizadas é a letra (b), pois
“irriquieto" está grafado de maneira incorreta, o correto seria: irrequieto - que não
consegue manter-se imóvel; desassossegado, agitado.
284ª Letra A. “Dureza” – grafia correta; “Dezarme” - se escreve com "s" desarme;
“Defeza” - se escreve com "s" defesa; “Duqueza” - se escreve com "s" duquesa.
285ª Certo. De fato, Dissecção ou dissecação são grafias corretas e possuem o mesmo
significado; ambos os vocábulos consistem no ato ou efeito de dissecar, de fazer a
separação metódica e organizada de alguma coisa.
286ª Letra A. A palavra “endereço” é escrita com “Ç” da mesma forma que “licença”.
As demais palavras possuem a seguinte grafia: Assassinato, Acender, Tesoura e
Assinatura.
287ª Letra D. A afirmativa que evidencia erro de grafia é a letra (d), pois “pesquiza" na
verdade é grafada com “S” – pesquisa. As demais alternativas estão corretas.
290ª Certo. A alteração não causa prejuízo ao texto, porém, deixaria de lado a imagem
de continuidade que o autor pretendeu expressar.
291ª Certo. O uso do futuro do pretérito costuma ser associado à hipótese. Mas
poderíamos pensar que sendo um texto argumentativo, há sempre uma tese a ser
defendida e que normalmente aparece nos primeiros parágrafos. Então, é justificado o
uso de um modo verbal que demonstre suposição.
289
chegada da internet e a avalancha de informações comprovam, fundamentam a
verdade da resposta.
295ª Certo. Uniformidade significa: semelhança entre itens. Os três verbos “acesse”,
“conheça” e “consulte” estão no modo imperativo e na 3ª Pessoa do singular.
296ª Certo. A substituição sugerida não alteraria a correção gramatical do texto. “É” e
“DEVE” estão no presente do indicativo; “SEJA” e “DEVA” está no presente do
subjuntivo. Lembrando que a questão não fala em alteração de sentindo, sendo assim,
a questão está correta.
299ª Errado. O verbo “aprazar” significa marcar (tempo ou prazo) para realização de
alguma coisa, já o termo “apraz” nada mais é do que o verbo “aprazer” conjugado na
3ª pessoa do presente do Indicativo, “aprazer” significa proporcionar prazer (a alguém
ou a si próprio). Logo, fica claro que o termo “apraz” não corresponde a uma forma
flexionada do verbo aprazar.
(eu) venho
(tu) vens
(ele) vem
(nós) vimos
(vós) vindes
(eles) vêm
290
302ª Letra B. O verbo “cometeu” está flexionado no pretérito perfeito, pois exprime
um fato concluído ao momento em que se fala.
Eu posso
Tu podes
Ele/ela pode
Nós podemos
Vós podeis
Eles podem
Irregulares: são os verbos cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem
o modelo da conjugação a que pertence. Por exemplo: ouvir - ouço (presente); ouvi
(pretérito perfeito).
Defectivos: são aqueles que não têm todas as conjugações. Por exemplo: verbo
abolir e verbo reaver.
291
Abundantes: apresentam duas ou mais formas equivalentes. Exemplos: Exemplo:
verbo aceitar: aceitado – aceito, Fritar: fritado – frito, Limpar: limpado – limpo.
Anômalos: são aqueles cujas conjugações incluem mais de um radical. Por exemplo:
ir – vou (futuro do presente); fui (pretérito perfeito); ia (pretérito imperfeito).
Logo, o verbo “estudar” é regular, já que não sofre alterações no radical, independente
da sua conjugação.
308ª Errado. A redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige
comunicações oficiais e atos normativos do poder público, entretanto, não são
292
destinados exclusivamente para órgãos do serviço público, mas também para os
cidadãos e instituições privadas.
310ª Errado. De acordo com a NPD/UnB, os textos dos documentos podem ser escritos
na 3ª pessoa do singular ou na 1ª pessoa do plural. A norma ainda esclarece que a
escolha por uma delas deve ser seguida em todo o texto. Assim, não deve haver no
mesmo texto/documento verbos conjugados em mais de uma pessoa.
311ª Certo. O ato é o instrumento pelo qual são baixadas instruções ou formalizam
decisões em matéria concernente à competência da autoridade, no âmbito de sua área
de atuação. De acordo com as Normas para Padronização, o Vice-Reitor, o Decano, o
Dirigente de Unidades Acadêmica e Administrativa, de Centro e de Órgão
Complementar são os que possuem competência para expedir esse tipo de
documento.
314ª Errado. O Manual de Redação Oficial da Presidência da República afirma que "O
vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é
Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo." E dá os exemplos
"Excelentíssimo Senhor Presidente da República", "Excelentíssimo Senhor Presidente
do Congresso Nacional", "Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal
Federal". No documento em questão, o destinatário é o "Presidente do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios", ou seja, não se trata de "Chefe de Poder".
293
315ª Certo. O uso de "Vossa Excelência no campo de indicação do destinatário é
considerado inadequado", pois o certo seria "A Sua Excelência o Senhor".
316ª Errado. A linguagem que se apresenta no texto é formal, bem de acordo com o
estabelecido no Manual de Redação da Presidência da República.
321ª Errado. Os jargões devem ser evitados nas correspondências oficiais, já que se
deve primar pelo padrão culto da língua, variedade de referência nacional e
internacional.
294
logicamente - do fato de as comunicações oficiais deverem se restringir a questões que
digam respeito ao interesse público.
325ª Letra C. Emissor: Quem envia a mensagem (Justino); receptor: Quem recebe a
mensagem (Juiz); mensagem: Conjunto de palavras e símbolos (Requerimento);
código: Língua Portuguesa; canal: Meio utilizado (Linguagem escrita); referente: O
assunto tratado (Pedido de Habeas corpus).
295
objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e
padronização; e uso da norma culta padrão da língua portuguesa.
A referência diz respeito aos termos que se relacionam a outros necessários à sua
interpretação. Esse mecanismo pode dar-se por retomada de um termo, relação com o
que é precedente no texto, ou por antecipação de um termo cuja interpretação
dependa do que se segue.
(...)
336ª Letra B. A portaria trata-se de um ato pelo qual as autoridades inferiores ao chefe
do executivo determinam providências de caráter administrativo, visando estabelecer
normas de serviço e procedimentos para os órgãos, bem como definir situações
funcionais e medidas de ordem disciplinar.
296
337ª Letra A. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, tanto
na estrutura I quanto na estrutura II, o texto do documento deve ser formatado da
seguinte maneira:
a) alinhamento: justificado;
b) espaçamento entre linhas: simples;
c) parágrafos:
i espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo;
ii recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda;
iii numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais
parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho;
d) fonte: Calibri ou Carlito;
i corpo do texto: tamanho 12 pontos;
ii citações recuadas: tamanho 11 pontos; e
iii notas de Rodapé: tamanho 10 pontos;
e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as
fontes Symbol e Wingdings;
1. clareza e precisão;
2. objetividade;
3. concisão;
4. coesão e coerência;
5. impessoalidade;
6. formalidade e padronização; e
7. uso da norma culta padrão da língua portuguesa.
340ª Letra D. Dentre as alternativas apresentadas pela banca à letra “D” está
claramente incorreta. O Manual de Redação da Presidência da República conclui que:
“não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma
padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso
de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma
forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser
evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada”. O uso de linguagem técnica e
regionalismos também não são recomendados pelo manual, veja:
297
a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o
texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura
própria da área;
b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar
intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a
adoção da ordem inversa da oração;
c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;
d) não utilizar regionalismos e neologismos;
e) pontuar adequadamente o texto;
f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e
g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em
razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem
exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico, conforme orientações do subitem 10.2
deste Manual.
1. clareza e precisão;
2. objetividade;
3. concisão;
4. coesão e coerência;
5. impessoalidade;
6. formalidade e padronização; e
7. uso da norma culta padrão da língua portuguesa.
298
Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem
redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão
qual é a ideia principal e quais são as secundárias.
A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as
informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor
que a objetividade suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e
grosseiro.
299
Através do quadro acima é possível identificar que o pronome de tratamento a ser
utilizado no corpo do texto de uma comunicação oficial endereçada a uma ministra de
Estado é Vossa Excelência.
300
350ª Letra E. O MRPR garante a padronização em um texto oficial com: “A digitação
sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se
fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis
para a padronização”. Diante disso, a alternativa E apresenta exatamente a mesma
redação do MRPR.
352ª Certo. De fato o assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de
forma sucinta. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República o assunto
deve ser grafado da seguinte maneira:
355ª Certo. O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das
comunicações oficiais decorre: da ausência de impressões individuais de quem
comunica; da impessoalidade de quem recebe a comunicação e do caráter impessoal
do próprio assunto tratado. A impessoalidade de quem recebe a comunicação pode
ser dirigida a um cidadão, sempre concebida como público, ou a uma instituição
privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um
destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; questão correta.
301
356ª Errado. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o
destinatário da redação oficial poderá ser: o público, uma instituição privada ou outro
órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes.
359ª Letra D. O Alvará é um documento que tem como finalidade conceder uma
licença ou uma autorização para se fazer algo. Este documento possui dois tipos
básicos, o de caráter definitivo e o de caráter precário e possui as seguintes partes:
título, texto, assinatura, local e data. Assim sendo, fica claro que o enunciado da
questão refere-se a um Alvará.
302
exposição de motivos será assinada por todos os ministros envolvidos, sendo, por essa
razão, chamada de interministerial.
Independentemente de ser uma EM com apenas um autor ou uma EM interministerial,
a sequência numérica das exposições de motivos é única. A numeração começa e
termina dentro de um mesmo ano civil.
367ª Letra A. O relatório é uma descrição de fatos passados, analisados com o objetivo
de orientar o serviço interessado ou superior imediato para determinada ação. Do
ponto de vista da Administração Pública, relatório é um documento oficial no qual uma
autoridade expõe as atividades de uma Unidade Administrativa, ou presta conta de
seus atos a uma autoridade de nível superior. Assim sendo, não restam dúvidas que a
alternativa correta é a letra A – relatório.
303
369ª Letra B. A ata é um documento utilizado para o registro expositivo dos fatos e
deliberações ocorridos em uma reunião, sessão ou assembleia. Esse documento deve
ser escrito seguidamente, sem rasuras, emendas, entrelinhas ou entrada de parágrafo.
304
373ª Letra E. Segundo orientação do Manual de Redação da Presidência da República,
em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo
Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula. As demais
autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo
Senhor ou Senhora seguido do cargo respectivo.
374ª Letra C.
375ª Letra B. O MRPR descreve as sete características que um texto oficial deve ter;
que são: clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e coerência,
impessoalidade, formalidade e padronização, e uso da norma culta padrão da língua
portuguesa. Dessa forma, entre as alternativas apresentadas, a correta é a letra B –
“concisão”.
305
378ª Letra B. A Ata é um documento que registra resumidamente e com clareza as
ocorrências, deliberações, resoluções e decisões de reuniões ou assembleias. Por ter
valor jurídico, deve ser redigida de tal maneira que não se possa modificá-la
posteriormente. Dessa forma, fica claro que o enunciado da questão refere-se à Ata.
379ª Letra D.
b) Vossa Reverência é o pronome de tratamento que deve ser usado para sacerdotes,
clérigos e demais religiosos.
380ª Letra A. O MRPR descreve as sete características que um texto oficial deve ter;
que são: clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e coerência,
impessoalidade, formalidade e padronização, e uso da norma culta padrão da língua
portuguesa. Logo, percebe-se que entre as opções trazidas pela banca, aquela não
representa uma das peculiaridades da Redação Oficial é a letra A – pessoalidade.
381ª Letra E. Quando um servidor público se depara com o chefe do poder executivo
municipal (prefeito), a forma adequada de tratar a referida autoridade é “Vossa
Excelência”.
306
382ª Letra B. Com o objetivo de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece
o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de
comunicação oficial:
383ª Certo. De acordo com o MRPR, o atributo da formalidade diz respeito à civilidade
no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. Logo, a presente
questão está correta em suas afirmações.
385ª Errado. A afirmação contida na presente questão está incorreta, isso porque o
Manual de Redação da Presidência da República apresenta sete atributos que devem
estar presentes em uma comunicação oficial, que são: clareza e precisão; objetividade;
concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da
norma padrão da língua portuguesa.
387ª Letra A. De acordo com o MRPR: “Conciso é o texto que consegue transmitir o
máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma
entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens
substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se,
307
exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada
acrescentem ao que já foi dito”. Assim sendo, com base no caso hipotético
apresentado na assertiva, conclui-se que a alternativa correta é a letra A – concisão.
391ª Letra A. Questão bem tranquila! De acordo com o MRPR, o e-mail transformou-
se na principal forma de envio e recebimento de documentos na administração
pública, devido seu baixo custo e celeridade. Logo, não restam dúvidas que a
alternativa correta é a letra A.
a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito.
Não se usa linha acima do nome do signatário;
b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais
maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em
minúsculas; e
c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página.
Ainda segundo o manual, para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura
em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase
anterior ao fecho.
308
393ª Letra C. Este é sem dúvidas um dos assuntos mais recorrentes em provas de
concurso público, porém, é um conteúdo de fácil entendimento. O Manual de Redação
da Presidência da República estabelece o emprego de apenas dois fechos diferentes
para todas as modalidades de comunicação oficial, que são:
397ª Errado. O MRPR orienta que o cabeçalho do documento no padrão ofício deve
ser utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área
determinada pela formatação.
Logo, a presente questão apresenta dois erros; o formato da data está incorreto, pois,
há zero à esquerda do número que indica o dia do mês e o nome do mês não foi
escrito por extenso.
309
399ª Certo. De acordo com o MRPR, a exposição de motivos é o expediente dirigido
ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para propor alguma medida;
submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou informá-lo de
determinado assunto. A exposição de motivos é a principal modalidade de
comunicação dirigida ao Presidente da República pelos ministros. Além disso, em
determinadas circunstâncias, pode ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou
ao Poder Judiciário.
400ª Errado. O e-mail institucional só tem valor documental, ou seja, só é aceito como
documento original, se possuir certificação digital que ateste a identidade do
remetente. Isso deve ser feito de acordo com os parâmetros de integridade,
autenticidade e validade jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-
Brasil.
401ª Certo. De fato, o Manual de Redação da Presidência da República define que nas
comunicações oficiais o vocativo será sempre seguido de vírgula. Assim sendo, a
assertiva está correta.
310
d) Vossa Reverendíssima - sacerdotes e bispos.
406ª Letra B.
e) Seções - é o conjunto de artigos que versam sobre o mesmo tema. As seções são
indicadas por algarismos romanos e grafadas em letras iniciais maiúsculas e as
demais minúsculas em negrito.
409ª Letra B. O uso de linguagem coloquial não representa uma característica básica
da redação oficial. O Manual da Presidência da República determina as sete
características que um texto oficial deve ter. Que são: clareza e precisão; objetividade;
concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da
norma culta padrão da língua portuguesa.
311
410ª Errado. Ju-í-zo = trata-se de hiato, razão pela qual o "i" deve ser acentuado; Ex-
tra-í-do = trata-se de hiato, razão pela qual o "i" deve ser acentuado; Pe-rí-o-dos =
trata-se de uma palavra proparoxítona e todas as proparoxítonas são acentuadas.
411ª Certo. Pela regra de acentuação, recebem acento gráfico monossílabas tônicas
terminadas em: a(s), e(s), o(s) e ditongo oral aberto eu, oi, seguidos ou não de –s.
Exemplos: pá(s), trás, pé(s), é, pó, nós, céu(s), ele mói, tu móis. Quanto aos vocábulos
“trás", “é" e “nós", eles recebem acento gráfico porque obedecem à mesma regra de
acentuação, visto que são monossílabos tônicos terminados, respectivamente, em: às,
é, ós.
413ª Certo. O atual acordo ortográfico trouxe várias alterações na acentuação das
palavras. A palavra ideia passou a ser escrita de forma diferente porque houve
alteração na acentuação dos ditongos abertos ei e oi. Segundo o novo acordo
ortográfico, foi abolido o acento agudo nos ditongos abertos ei e oi, nas palavras
paroxítonas. Palavras como: Jiboia, ideia, estreia e paranoia não possuem mais acento.
414ª Errado. As palavras apresentadas são acentuadas por regras distintas. Está =
Todas as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em (ens) serão acentuadas. Três =
todos os monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s) e o(s) serão acentuados.
418ª Certo. O verbo “têm” só pode receber acento circunflexo se estiver no plural,
como regra do acento diferencial.
419ª Errado. Vamos analisar, “in-clu-í-ram”, tal vocábulo possui o hiato “u-i”, em que a
segunda vogal é tônica, por isso é acentuada. Já a palavra “número” é proparoxítona
(nú-me-ro). Assim, as regras são diferentes.
312
421ª Certo. Confira a divisão silábica: “sé-rie” e “his-tó-ria”. Assim, as duas palavras
são paroxítonas terminadas em ditongos orais (ie, ia) e as regras são iguais.
423ª Certo. Confira a divisão silábica das palavras apresentadas: “ho-mo-gê-nea”, “mé-
dio” e “bro-mélias”. Todas as três palavras são paroxítonas terminadas em ditongos
orais (ea, io, ia) e as regras são iguais.
427ª Errado. O vocábulo “construída” possui o hiato “u-i”, em que a segunda vogal é
tônica, por isso é acentuada. Já a palavra “possíveis” é paroxítona terminada em
ditongo oral “ei”, seguido de “s”.
429ª Errado. O vocábulo “países” possui o hiato “a-i”, em que a segunda vogal é
tônica, por isso é acentuada. Já as palavras “famílias” e “níveis” são paroxítonas
terminadas em ditongos orais “ia” e “ei”, seguidos de “s”.
433ª Errado. Os vocábulos “pó”, “só” são monossílabos tônicos terminados em vogal
“o”; já o vocábulo “céu” também é monossílabo tônico, porém é terminado em
ditongo oral aberto “éu”.
434ª Errado. A palavra “órgãos” é acentuada por ser uma paroxítona terminada em
“ão”, seguido de “s”. Já a palavra “últimos” é acentuada por ser uma palavra
proparoxítona.
313
435ª Errado. As palavras “catástrofe” e “climática” recebem acento gráfico pelo
mesmo motivo: toda proparoxítona deve ser acentuada.
436ª Errado. A palavra po-lí-ti-cas recebe acento por ser proparoxítona; as palavras
des-per dí-cio e car-ce-rá-ria são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em
ditongos orais (io, ia).
443ª Letra C. a) Plás-ti-co – recebe acento por ser uma palavra proparoxítona; b)
Mi-cró-bios - é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada em ditongo; c)
Po-lu-i-ção - é uma palavra oxítona, já que a sílaba tônica é a última, lembrando que
o til (~) não é um acento, mas apenas um sinal diacrítico, usado para indicar a
nasalização da vogal; d) Ví-ti-mas - é acentuada por ser uma palavra proparoxítona; e)
Bi-o-ló-gi-ca - é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.
444ª Letra A. a) Au-to-mó-vel – recebe acento por ser uma palavra paroxítona
terminada em "L"; b) Ve-í-cu-lo – recebe acento por ser uma palavra proparoxítona; c)
Pú-bli-cas - é acentuada por ser uma palavra proparoxítona; d) Trân-si-to - é acentuada
por ser uma palavra proparoxítona; e) E-lé-tri-ca - é acentuada por ser uma palavra
proparoxítona.
445ª Letra B. (C) Nún-cio - recebe acento por ser paroxítona terminada em ditongo;
(E) Ti-re-oi-de - os ditongos abertos em palavras paroxítonas não são acentuados.
Exemplos: boia, estreia, heroico, ideia, jiboia, paranoia, plateia, etc; (E) Di-é-re-se -
recebe acento por ser uma proparoxítona. Sequência correta: C - E - E.
446ª Letra A. A) "Mús-cu-los" recebe acento por ser uma proparoxítona, da mesma
forma que "in-cô-mo-do"; B) "Es-cri-tó-rio" é acentuada por ser paroxítona terminada
em ditongo; C) "Tam-bém" é acentuada por ser um oxítona terminada em "em"; D)
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"So-fá" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "a"; E) "Su-per-fí-cie" é
acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo.
448ª Letra B. Dentre as alternativas apresentadas pela banca, aquela em que todas as
palavras apresentam a mesma regra de acentuação gráfica é a letra (B) -
Contemporâneo – indivíduo – critério, ambas as palavras são acentuadas por terem a
penúltima sílaba mais forte e terminarem em ditongo, ou seja, se encaixam na regra
das paroxítonas terminadas em ditongo.
450ª Letra E. A forma correta de escrita da palavra é heroico, sem acentuação gráfica.
O atual acordo ortográfico eliminou o acento agudo nos ditongos abertos “oi” e “ei”
nas palavras paroxítonas.
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têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. Todas as proparoxítonas devem ser
acentuadas. Assim sendo, a alternativa que também apresenta, respectivamente, um
hiato e uma proparoxítona é a letra (D) - “pa-ís” e “so-nâm-bu-lo”.
456ª Certo. De fato, ambas as palavras são acentuados graficamente de acordo com a
mesma regra de acentuação gráfica, todas são oxítonas. São acentuadas graficamente
as palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas - á, -ás,- é, -és, -ó, -ós, nos ditongos
abertos -ói, -éu, -éi e nos ditongos nasais -ém, -éns.
457ª Errado. A palavra “Têm” recebe acento diferencial para diferençar da forma
verbal “tem" da 3ª pessoa do singular. “Já” - recebe acento gráfico por ser
monossílabo tônico terminado em a. “É“- recebe acento gráfico por ser monossílabo
tônico terminado em e. Logo, as palavras apresentadas não são acentuadas
graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
459ª Letra E. A) A-tí-pi-co – recebe acento por ter a antepenúltima sílaba mais forte,
ou seja, trata-se de uma proparoxítona. B) É-po-ca – também recebe acento por ser
uma proparoxítona. C) Di-nâ-mi-ca – também é uma proparoxítona e todas as
proparoxítonas são acentuadas. D) Es-tá – trata-se de uma oxítona, recebem acento as
palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas - á, -ás,- é, -és, -ó, -ós, nos ditongos
abertos -ói, -éu, -éi e nos ditongos nasais -ém, -éns. E) Fle-xí-vel – assim como
“razoável”, recebe acento por ser uma paroxítona terminada em “L”.
460ª Certo. A afirmação apresentada na assertiva está correta, visto que, os vocábulos
“indivíduo” e “ofício” realmente são acentuados graficamente de acordo com a mesma
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regra de acentuação gráfica, ambos são paroxítonos terminados em ditongo. Já a
palavra “ex-clu-í-da” é um hiato, ou seja, possui regra de acentuação diferente dos
demais vocábulos.
461ª Letra B. A palavra “sa-lá-rio” é acentuada por ser uma paroxítona terminada
em ditongo, salário apresenta ditongo em "io". Ditongo é o encontro de uma vogal
com uma semivogal ou de uma semivogal com uma vogal.
462ª Letra E. E) Ca-lú-nia e plá-gio são paroxítonas terminadas em ditongo, logo são
acentuadas pela mesma regra. a) indébita “proparoxítona” / também “oxítona”; b)
história “paroxítona terminada em ditongo” / veículo “proparoxítona”; c) crônicas
“proparoxítona” / atribuídos “hiato”; d) coíba “hiato” / já “monossílabo tônico”.
463ª Letra E. Todas as palavras podem ser grafadas sem acento, exceto a palavra
“humanitárias”, vejamos: “historia” - verbo “historiar”; “evidencia” - verbo
“evidenciar”; “ate” - verbo “atar”; “pais” - plural de “pai”.
464ª Letra B. “Trágica” é acentuada pela mesma regra de “década”, ambas são
proparoxítonas e todas as proparoxítonas são acentuadas.
465ª Letra C. As palavras “Sucuri” e “Caju” são oxítonas, porém, não recebem acento,
pois, somente são acentuadas as oxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), Em, Ens.
Logo, pelo fato de Sucuri e Caju serem oxítonas terminadas em “I” e “U” as mesmas
não recebem acento justamente em decorrência dessa regra.
467ª Letra E. A) vezes, heróico - a palavra "vezes" está grafada corretamente, a mesma
não leva acento por ser uma paroxítona terminada em “e”; já a palavra "heróico" está
incorreta, pois o novo acordo ortográfico extinguiu o acento nos ditongos abertos das
palavras paroxítonas. B) A palavra "círculo" recebe acento por ser uma proparoxítona;
a palavra “portatil” leva acento por ser uma paroxítona terminada em L. C) A palavra
"baú" leva acento por ser um hiato; a palavra "alguem'' leva acento por ser uma
oxítona terminada em "em". D) A palavra "ingleses" não recebe acento por ser
paroxítona terminada em "es"; a palavra "pólicia" leva acento na antepenúltima sílaba
por ser uma paroxítona terminada em ditongo. E) A palavra "estátua" é acentuada por
ser paroxítona uma paroxítona terminada em ditongo; não se acentua "heroico", pois
de acordo com o novo acordo ortográfico o acento nos ditongos abertos das palavras
paroxítonas caiu.
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secretários/relatório – as duas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo; e)
está - oxítona terminada em “a” / é - monossílabo tônico terminado em “e”.
470ª Letra C. Dentre as alternativas apresentadas pela banca à correta é a letra (C),
pois, de fato o vocábulo “têm” mostra número plural por meio do acento circunflexo.
472ª Letra E. O acento na palavra “e-go-ís-ta” ocorre devido ao mesmo motivo de "ex-
clu-í-dos", ambas as palavras são hiatos.
473ª Letra A. “estoico” é o termo que sofreu alteração com o acordo ortográfico atual,
os ditongos “eu”, “ei” e “oi” somente receberão acento quando forem abertos,
seguidos ou não de s, em palavras oxítonas ou em monossílabos tônicos, se forem
fechados, não se acentuam. Assim sendo, a palavra “estoico” não recebe mais acento
por ser uma paroxítona com ditongo aberto tônico "oi".
474ª Letra A. a) de fato, “Fora” não recebe acento agudo, pois é uma palavra
paroxítona terminada em “a”. São acentuadas as paroxítonas terminadas em l, n, r, x,
i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns) e em ditongo oral. b) na palavra “Bola” a penúltima
sílaba é a mais forte, ou seja, trata-se de uma paroxítona e não oxítona. c) a palavra
"universo" na verdade é uma paroxítona terminada em "o" e por esse motivo não
recebe acento. d) a palavra “Espaço” por se tratar de uma paroxítona terminada em
“o” não recebe acento; são acentuadas as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s),
u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns) e em ditongo oral. e) “Fim” é uma monossílaba e todas as
palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s) recebem acento.
476ª Letra B. A palavra cujo acento pode deixar de existir porque existe a mesma
palavra sem acento é “conferência”, a palavra “conferencia”, sem acento, é a terceira
pessoa do singular do verbo conferenciar.
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é - monossílabo tônico terminado em E; c) público / rápido – ambas as palavras são
proparoxítonas; d) vêm - acento diferencial de número / propícia - paroxítona
terminada em ditongo; e) há - monossílabo tônico terminado em A / veículos -
proparoxítona.
479ª Certo. A assertiva está correta, os vocábulos “á-gua”, “á-reas” e “pré-dios” são
acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica, ambas as palavras
são paroxítonas terminadas em ditongo.
480ª Letra A. Os vocábulos “você”, “súbita” e “desperdício” são acentuados por serem,
respectivamente: oxítona terminada em E, proparoxítona e paroxítona terminada em
ditongo. Na alternativa (a) café, rápido e índio, os vocábulos são acentuados,
respectivamente, pelos mesmos motivos das palavras apresentadas na assertiva.
481ª Errado. As palavras “pássaros” e “aquático” são acentuadas pelo mesmo motivo,
ambas são proparoxítonas e todas proparoxítonas recebem acento. Porém, a palavra
“poluídas” é acentuada por ser um hiato. Logo, a assertiva está errada, visto que, as
palavras apresentadas não são acentuadas pela mesma regra de acentuação.
482ª Certo. As paroxítonas são palavras que têm a sua penúltima sílaba como sílaba
tônica, ou seja, como a sílaba que é pronunciada com maior força. Assim sendo, a
palavra “ú-til” é um exemplo de paroxítona, nesse caso, terminada em L.
483ª Letra B. Entre os vocábulos listados pela banca, o único que só pode ser grafado
com acento é “Econômico”, pois o vocábulo econômico, sem acento, não possui
significado. As demais palavras possuem significado mesmo sem o uso da acentuação
gráfica, veja: a) Historia – do verbo “historiar”; c) Pais - plural de “pai”; d) Tem - do
verbo ter aplicado no singular; e) E - conjunção.
484ª Letra E. Todas as alternativas apresentam palavras que são acentuadas pelo
mesmo motivo, exceto a alternativa (E), visto que, a palavra “mé-dio” é uma
paroxítona terminada em ditongo e “sa-ú-de” um hiato. Nas demais alternativas
temos: a) será / está – oxítonas terminadas em A; b) ônibus / últimos – ambas as
palavras são proparoxítonas; c) três / há - monossílabas terminadas em "a(s)", "e(s)" e
"o(s)" são acentuadas; d) política / econômica –ambas palavras são proparoxítonas.
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486ª Errado. A assertiva está incorreta, isso porque “res-pon-sá-veis", por ser
paroxítona terminada em ditongo não se acentua pela mesma razão de “ó-pe-ras" e
“mor-tí-fe-ros", ambas proparoxítonas.
487ª Errado. Os termos “diário” e “de tempo” não têm a mesma função sintática,
“diário” é adjunto de “trabalho”, enquanto “de tempo” é complemento de “falta”. O
adjunto adnominal é um termo sintático que determina, restringe o sentido de um
substantivo, caracterizando-o, ou seja, "diário" é o termo que caracteriza/restringe o
sentido do substantivo "trabalho". Já o complemento nominal, como o próprio nome
sugere, visa complementar o sentido de um nome, é como se fossem "transitivos".
Vem sempre preposicionado e é um termo de valor semântico passivo.
488ª Errado. No trecho: “Disseram que escrever, para eles, aconteceu naturalmente” o
sujeito é oculto, já que, embora não conste expresso, isto é, escrito, na oração,
podemos recuperá-lo do contexto.
489ª Certo. O primeiro verbo, “correspondem”, tem como sujeito “os dados”. Já o
segundo verbo, “mostram”, não tem um sujeito expresso. O sujeito está elíptico,
omitido. No entanto, sabemos que são “os dados que mostram”, então podemos
recuperar o referente desse verbo no contexto. Essa é um exemplo de “sujeito oculto,
elíptico, desinencial”.
490ª Errado. O verbo “haver” é impessoal, não possui sujeito. “Dúvida” exerce função
de objeto direto do verbo “haver”.
491ª Certo. O verbo “temer” é transitivo direto, não exige preposição, portanto seu
complemento verbal será um objeto direto. Todavia, existe uma preposição, “a”, entre
o verbo e seu objeto. A preposição “a” utilizada no trecho introduz um objeto direto
preposicionado, para reforço ou exaltação de um sentimento. Trata-se do mesmo caso
de “amar a Deus”. Portanto, a preposição, por não ser obrigatória pela regência do
verbo, poderia ser suprimida.
493ª Errado. “Cultural” é adjetivo, termo ligado ao nome “identidade”. Funciona como
adjunto adnominal. “Estável” e “movediça” atribuem qualidade ao sujeito, por via de
um verbo ligação, “é”, o que não ocorre com “cultural”. Temos, então, dois
predicativos do sujeito. De fato, as 3 palavras atribuem característica, mas não
exercem a mesma função sintática.
494ª Certo. O verbo “tornar-se” está sendo utilizado como verbo transitivo direto. A
estrutura é: Tornar X alguma coisa; ou seja, tem um objeto direto e esse objeto vai
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receber um predicativo: tornar o mundo (OD) melhor (predicativo do OD), tornar a lei
(OD) mais rigorosa (predicativo do OD).
496ª Letra A. Para facilitar vamos eliminar o aposto explicativo, entre vírgulas: É a
primeira vez que o mecanismo é adotado no Brasil> É a primeira vez [Isto]>[Isto] é a
primeira vez. A conjunção integrante “que” introduz uma oração substantiva, com
função de sujeito.
498ª Letra D. A expressão “ou melhor” poderia ser substituída pela palavra “aliás”,
pois assim como a expressão “ou melhor” o vocábulo aliás também traz uma ideia de
retificação ou correção do que foi dito na oração anterior.
500ª Certo. De fato, “os pais” é sujeito simples da oração. Afinal, “quem é que
saltava”? Era “os pais”. Logo, a afirmação apresentada na questão está correta.
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