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Ronaldo Nogueira

Língua Portuguesa
&
Redação Oficial

500 QUESTÕES
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Edição Revisão Mapeada
Ronaldo Nogueira

Língua Portuguesa
&
Redação Oficial

500 QUESTÕES
COMENTADAS

Data da Publicação
Maio/2023

Autor
Revisão Mapeada

Todos os direitos autorais desta


obra são reservados e protegidos
pela Lei nº 9.610/1998.
SUMÁRIO

1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - Pág. 01

2. CLASSE E EMPREGO DE PALAVRAS - Pág. 45

3. EMPREGO DO ACENTO INDICATIVO DE CRASE - Pág. 58

4. PARÔNIMAS E HOMÔNIMAS - Pág. 102

5. EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO - Pág. 108

6. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL - Pág. 122

7. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL - Pág. 131

8. USO DOS PORQUÊS - Pág. 135

9. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS - Pág. 146

10. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS - Pág. 160

11. ORTOGRAFIA - Pág. 165

12. VERBOS - Pág. 175

13. REDAÇÃO OFICIAL - Pág. 185

14. ACENTUAÇÃO GRÁFICA - Pág. 221

15. SINTAXE - Pág. 244


1 - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

1ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Técnico do MPU

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto IV, julgue o item a seguir.

Depreende-se das informações do texto que, nos crimes cibernéticos chamados


impuros ou impróprios, o resultado extrapola o universo virtual e atinge bens
materiais alheios à informática.

( ) Certo
( ) Errado

2ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Técnico do MPU

1
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto IV, julgue o item a seguir.

Infere-se dos fatos apresentados no texto que a consideração de crime para os delitos
cibernéticos foi determinada há várias décadas, desde o surgimento da Internet.

( ) Certo
( ) Errado

3ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Tecnologia da Informação e


Comunicação

Considerando as ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.

A mensagem veiculada nesse texto centra-se no descompasso existente entre a alta


tecnologia empregada nos aparelhos celulares e a baixa qualidade dos serviços
oferecidos pelas operadoras de telefonia celular.

2
( ) Certo
( ) Errado

4ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Tecnologia da Informação e


Comunicação

Em 2013, a ANATEL divulgou resultados comparativos de pesquisas de satisfação


realizadas em 2002 e em 2012 e cujo objetivo era avaliar o índice de satisfação do
consumidor brasileiro em relação aos serviços de telefonia, de Internet e de TV por
assinatura. No gráfico acima, são apresentados os índices de satisfação do consumidor
brasileiro em relação à TV por assinatura. Esses índices, em porcentagem, variam de 0
(consumidor insatisfeito com o serviço) a 100 (consumidor muito satisfeito com o
serviço).

Com base nas informações do texto e do gráfico acima, julgue o item subsecutivo.

Os resultados comparativos entre os anos de 2002 e 2012 demonstram que o índice de


satisfação do consumidor brasileiro em relação à TV por assinatura via satélite (DTH)
registrou aumento.

( ) Certo
( ) Errado

5ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Tecnologia da Informação e


Comunicação

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Com base nas informações do texto e do gráfico acima, julgue os itens subsecutivos.

Em 2012, o consumidor brasileiro mostrou-se menos satisfeito com os serviços de TV a


cabo e com a TV por assinatura via micro-ondas (MMDS).

( ) Certo
( ) Errado

6ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Tecnologia da Informação e


Comunicação

Com base nas informações do texto e do gráfico acima, julgue os itens subsecutivos.

A maior queda observada no que se refere ao índice de satisfação comparativo nos


anos de 2002 e 2012 diz respeito à satisfação do consumidor brasileiro com o serviço
de TV a cabo.

( ) Certo
( ) Errado

7ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Analista do MPU - Engenharia


Química

Texto 1

Na organização do poder político no Estado moderno, à luz da tradição


iluminista, o direito tem por função a preservação da liberdade humana, de maneira a
coibir a desordem do estado de natureza, que, em virtude do risco da dominação dos
mais fracos pelos mais fortes, exige a existência de um poder institucional. Mas a
conquista da liberdade humana também reclama a distribuição do poder em ramos
diversos, com a disposição de meios que assegurem o controle recíproco entre eles
para o advento de um cenário de equilíbrio e harmonia nas sociedades estatais. A
concentração do poder em um só órgão ou pessoa viria sempre em detrimento do
exercício da liberdade. É que, como observou Montesquieu, “todo homem que tem

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poder tende a abusar dele; ele vai até onde encontra limites. Para que não se possa
abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o poder”.
Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de abrangência
dos poderes políticos: “só se concebia sua união nas mãos de um só ou, então, sua
separação; ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma de sistema coerente, as
consequências de conceitos diversos”. Pensador francês do século XVIII, Montesquieu
situa-se entre o racionalismo cartesiano e o empirismo de origem baconiana, não
abandonando o rigor das certezas matemáticas em suas certezas morais. Porém,
refugindo às especulações metafísicas que, no plano da idealidade, serviram aos
filósofos do pacto social para a explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade
civil, ele procurou ingressar no terreno dos fatos.

Com base nas ideias contidas no texto I, julgue o item a seguir.

Montesquieu busca a explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade civil de


forma análoga à dos metafísicos.

( ) Certo
( ) Errado

8ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Analista do MPU - Engenharia


Química

Texto 1

Na organização do poder político no Estado moderno, à luz da tradição


iluminista, o direito tem por função a preservação da liberdade humana, de maneira a
coibir a desordem do estado de natureza, que, em virtude do risco da dominação dos
mais fracos pelos mais fortes, exige a existência de um poder institucional. Mas a
conquista da liberdade humana também reclama a distribuição do poder em ramos
diversos, com a disposição de meios que assegurem o controle recíproco entre eles
para o advento de um cenário de equilíbrio e harmonia nas sociedades estatais. A
concentração do poder em um só órgão ou pessoa viria sempre em detrimento do
exercício da liberdade. É que, como observou Montesquieu, “todo homem que tem
poder tende a abusar dele; ele vai até onde encontra limites. Para que não se possa
abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o poder”.
Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de abrangência
dos poderes políticos: “só se concebia sua união nas mãos de um só ou, então, sua
separação; ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma de sistema coerente, as
consequências de conceitos diversos”. Pensador francês do século XVIII, Montesquieu
situa-se entre o racionalismo cartesiano e o empirismo de origem baconiana, não
abandonando o rigor das certezas matemáticas em suas certezas morais. Porém,
refugindo às especulações metafísicas que, no plano da idealidade, serviram aos
filósofos do pacto social para a explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade
civil, ele procurou ingressar no terreno dos fatos.

Com base nas ideias contidas no texto I, julgue o item a seguir.

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No Estado moderno, cabe ao Ministério Público a função da preservação da liberdade
humana, de forma a proteger os mais fracos da dominação dos mais fortes.

( ) Certo
( ) Errado

9ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Analista do MPU - Engenharia


Química

Texto 1

Na organização do poder político no Estado moderno, à luz da tradição


iluminista, o direito tem por função a preservação da liberdade humana, de maneira a
coibir a desordem do estado de natureza, que, em virtude do risco da dominação dos
mais fracos pelos mais fortes, exige a existência de um poder institucional. Mas a
conquista da liberdade humana também reclama a distribuição do poder em ramos
diversos, com a disposição de meios que assegurem o controle recíproco entre eles
para o advento de um cenário de equilíbrio e harmonia nas sociedades estatais. A
concentração do poder em um só órgão ou pessoa viria sempre em detrimento do
exercício da liberdade. É que, como observou Montesquieu, “todo homem que tem
poder tende a abusar dele; ele vai até onde encontra limites. Para que não se possa
abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o poder”.
Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de abrangência
dos poderes políticos: “só se concebia sua união nas mãos de um só ou, então, sua
separação; ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma de sistema coerente, as
consequências de conceitos diversos”. Pensador francês do século XVIII, Montesquieu
situa-se entre o racionalismo cartesiano e o empirismo de origem baconiana, não
abandonando o rigor das certezas matemáticas em suas certezas morais. Porém,
refugindo às especulações metafísicas que, no plano da idealidade, serviram aos
filósofos do pacto social para a explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade
civil, ele procurou ingressar no terreno dos fatos.

Com base nas ideias contidas no texto I, julgue o item a seguir.

Segundo Montesquieu, aquele que não encontra limites para o exercício do poder que
detém tende a agir de forma abusiva.

( ) Certo
( ) Errado

10ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Analista do MPU - Engenharia


Química

Texto II

A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase administrativa, de


inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais é o

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inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir elementos
necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Em outras
palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que tem por finalidade
construir um lastro probatório mínimo, ensejando justa causa para que o titular da
ação penal possa formar seu convencimento, a opinio delicti, e, assim, instaurar a ação
penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o destinatário imediato do inquérito policial
é o Ministério Público, nos casos de ação penal pública, e o ofendido, nos casos de
ação penal privada.
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal
possa, enfim, ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa, identificada
por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma, consiste na
obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao menos,
indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita acerca da prática de um fato de
natureza penal. Dessa forma, é imprescindível que haja provas acerca da possível
existência de um fato criminoso e indicações razoáveis do sujeito que tenha sido o
autor desse fato.
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão
coletadas as informações e as provas que irão formar o convencimento do titular da
ação penal, isto é, a opinio delicti. É com base nos elementos apurados no inquérito
que o promotor de justiça, convencido da existência de justa causa para a ação penal,
oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da persecução penal.

Conforme as ideias contidas no texto II,

A fase do inquérito policial em que são coletadas as informações e as provas que irão
formar o convencimento do titular da ação penal é denominada opinio delecti.

( ) Certo
( ) Errado

11ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Analista do MPU - Engenharia


Química

Texto II

A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase administrativa, de


inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais é o
inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir elementos
necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Em outras
palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que tem por finalidade
construir um lastro probatório mínimo, ensejando justa causa para que o titular da
ação penal possa formar seu convencimento, a opinio delicti, e, assim, instaurar a ação
penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o destinatário imediato do inquérito policial
é o Ministério Público, nos casos de ação penal pública, e o ofendido, nos casos de
ação penal privada.
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal
possa, enfim, ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa, identificada

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por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma, consiste na
obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao menos,
indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita acerca da prática de um fato de
natureza penal. Dessa forma, é imprescindível que haja provas acerca da possível
existência de um fato criminoso e indicações razoáveis do sujeito que tenha sido o
autor desse fato.
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão
coletadas as informações e as provas que irão formar o convencimento do titular da
ação penal, isto é, a opinio delicti. É com base nos elementos apurados no inquérito
que o promotor de justiça, convencido da existência de justa causa para a ação penal,
oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da persecução penal.

Conforme as ideias contidas no texto II,

A fase jurisdicional da persecução penal tem início após o oferecimento da denúncia


pelo promotor de justiça.

( ) Certo
( ) Errado

12ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Analista do MPU - Engenharia


Química

Texto II

A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase administrativa, de


inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais é o
inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir elementos
necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua autoria. Em outras
palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que tem por finalidade
construir um lastro probatório mínimo, ensejando justa causa para que o titular da
ação penal possa formar seu convencimento, a opinio delicti, e, assim, instaurar a ação
penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o destinatário imediato do inquérito policial
é o Ministério Público, nos casos de ação penal pública, e o ofendido, nos casos de
ação penal privada.
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal
possa, enfim, ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa, identificada
por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma, consiste na
obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao menos,
indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita acerca da prática de um fato de
natureza penal. Dessa forma, é imprescindível que haja provas acerca da possível
existência de um fato criminoso e indicações razoáveis do sujeito que tenha sido o
autor desse fato.
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão
coletadas as informações e as provas que irão formar o convencimento do titular da
ação penal, isto é, a opinio delicti. É com base nos elementos apurados no inquérito

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que o promotor de justiça, convencido da existência de justa causa para a ação penal,
oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da persecução penal.

Conforme as ideias contidas no texto II,

A existência de prova da materialidade delitiva é suficiente para que se considere a


existência de indícios de autoria.

( ) Certo
( ) Errado

13ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Técnico Administrativo –


Comunicação

No começo dos tempos, as pessoas precisavam aproveitar o período em que o


Sol estava radiante para praticar suas atividades diárias. Com o passar dos anos, essa
diferenciação entre dia para agir e noite para dormir foi ficando menos evidente. Isso
porque o advento da iluminação e, mais precisamente, da iluminação pública, permitiu
que as pessoas desfrutassem mais da noite e deixou as cidades mais seguras e bonitas.
Dos lampiões a querosene aos leds, a evolução da iluminação contribuiu para a
transformação das cidades e dos hábitos das pessoas.
Desde a Idade Média, os seres humanos vinham tentando resolver o problema
da escuridão com velas e outros artefatos. Nesse período, eram usadas tochas com
fibras torcidas e impregnadas com material inflamável. Foi, sobretudo, no século XV
que a iluminação pública se tornou uma preocupação nas cidades. A história indica
que, em 1415, na Inglaterra, a iluminação surgiu como uma solução para amenizar a
violência e, principalmente, os roubos a comerciantes, que aconteciam com frequência
na região.
Não é à toa que especialistas consideram a iluminação como uma grande aliada
das cidades na luta contra a violência urbana, já que é uma grande inibidora de atos de
vandalismo, roubo e agressões.

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.

O texto estabelece uma relação paradoxal entre iluminação pública e aumento de


segurança urbana.

( ) Certo
( ) Errado

14ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Técnico Administrativo –


Comunicação

9
Em relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item que se
segue.

Infere-se da leitura do texto que as cidades propiciaram, além do fortalecimento dos


laços de parentesco entre os indivíduos, o desenvolvimento da cidadania, da
racionalidade econômica, de um sistema de leis válidas para todos e de novas formas
de associação pessoal.

( ) Certo
( ) Errado

15ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Técnico Administrativo –


Comunicação

10
Em relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item que se
segue.

De acordo com o texto, as cidades, por congregarem pessoas de diferentes classes


sociais, não contribuem para a manutenção de relações duradouras entre os
habitantes.

( ) Certo
( ) Errado

16ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Técnico Administrativo –


Comunicação

A palavra comunicação significa normalmente o ato de tornar comum a muitos.


A partir do século XVII (até o século XIX), ganhou projeção a expressão meio ou linhas
de comunicação, designando as facilidades trazidas pelo desenvolvimento das
ferrovias, canais e rodovias no deslocamento de pessoas e objetos. Do século XIX ao
século XX, o sentido da palavra se aproximou cada vez mais daquilo que hoje pode ser
chamado de mídia (meios pelos quais se passa informação e se mantém o contato
mediado, indireto). Foi a partir desse momento que a indústria da comunicação
(transporte de bens simbólicos) separou-se semanticamente da indústria de
transportes (transporte de bens físicos e pessoas).
É importante ressaltar que o termo comunicação carrega, no mundo moderno,
as marcas de sua ambiguidade original (tornar comum a muitos, partilhar, trocar).
Nesse sentido, quando se fala em comunicação face a face ou interativa, pode-se dizer
que se trata de troca e partilha, mas quando se fala de comunicação mediada, como
rádio e TV, destaca-se consideravelmente a sua função de tornar comum a muitos.

No que se refere às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o próximo


item.

Infere-se do texto que o termo “comunicação” adquire, no mundo moderno,


interpretações distintas.

( ) Certo
( ) Errado

17ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Técnico Administrativo –


Comunicação

As traduções são muito mais complexas do que se imagina. Não me refiro a


locuções, expressões idiomáticas, gírias, flexões verbais, declinações e coisas assim.
Isso pode ser resolvido de uma maneira ou de outra, se bem que, muitas vezes, à custa
de intenso sofrimento por parte do tradutor. Refiro-me à impossibilidade de encontrar

11
equivalências entre palavras aparentemente sinônimas, unívocas e univalentes. Por
exemplo, um alemão que saiba português responderá sem hesitação que a palavra da
língua portuguesa “amanhã” quer dizer “morgen”. Mas coitado do alemão que vá para
o Brasil acreditando que, quando um brasileiro diz “amanhã”, está realmente
querendo dizer “morgen”. Raramente está. “Amanhã” é uma palavra riquíssima e
tenho certeza de que, se o Grande Duden fosse brasileiro, pelo menos um volume teria
de ser dedicado a ela e a outras que partilham da mesma condição.
“Amanhã” significa, entre outras coisas, “nunca”, “talvez”, “vou pensar”, “vou
desaparecer”, “procure outro”, “não quero”, “no próximo ano”, “assim que eu
precisar”, “um dia destes”, “vamos mudar de assunto” etc. e, em casos
excepcionalíssimos, “amanhã” mesmo. Qualquer estrangeiro que tenha vivido no
Brasil sabe que são necessários vários anos de treinamento para distinguir qual o
sentido pretendido pelo interlocutor brasileiro, quando ele responde, com a habitual
cordialidade, que fará tal ou qual coisa amanhã. O caso dos alemães é, seguramente, o
mais grave. Não disponho de estatísticas confiáveis, mas tenho certeza de que nove
em cada dez alemães que procuram ajuda médica no Brasil o fazem por causa de
“amanhãs” casuais que os levam, no mínimo, a um colapso nervoso, para grande
espanto de seus amigos brasileiros.

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item


subsequente.

Infere-se da leitura do texto que os brasileiros, na maioria das vezes, usam a palavra
“amanhã” em sentido metafórico, e os alemães, em sentido literal.

( ) Certo
( ) Errado

18ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Técnico Administrativo –


Comunicação

As traduções são muito mais complexas do que se imagina. Não me refiro a


locuções, expressões idiomáticas, gírias, flexões verbais, declinações e coisas assim.
Isso pode ser resolvido de uma maneira ou de outra, se bem que, muitas vezes, à custa
de intenso sofrimento por parte do tradutor. Refiro-me à impossibilidade de encontrar
equivalências entre palavras aparentemente sinônimas, unívocas e univalentes. Por
exemplo, um alemão que saiba português responderá sem hesitação que a palavra da
língua portuguesa “amanhã” quer dizer “morgen”. Mas coitado do alemão que vá para
o Brasil acreditando que, quando um brasileiro diz “amanhã”, está realmente
querendo dizer “morgen”. Raramente está. “Amanhã” é uma palavra riquíssima e
tenho certeza de que, se o Grande Duden fosse brasileiro, pelo menos um volume teria
de ser dedicado a ela e a outras que partilham da mesma condição.
“Amanhã” significa, entre outras coisas, “nunca”, “talvez”, “vou pensar”, “vou
desaparecer”, “procure outro”, “não quero”, “no próximo ano”, “assim que eu
precisar”, “um dia destes”, “vamos mudar de assunto” etc. e, em casos
excepcionalíssimos, “amanhã” mesmo. Qualquer estrangeiro que tenha vivido no

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Brasil sabe que são necessários vários anos de treinamento para distinguir qual o
sentido pretendido pelo interlocutor brasileiro, quando ele responde, com a habitual
cordialidade, que fará tal ou qual coisa amanhã. O caso dos alemães é, seguramente, o
mais grave. Não disponho de estatísticas confiáveis, mas tenho certeza de que nove
em cada dez alemães que procuram ajuda médica no Brasil o fazem por causa de
“amanhãs” casuais que os levam, no mínimo, a um colapso nervoso, para grande
espanto de seus amigos brasileiros.

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item


subsequente.

Depreende-se da leitura do texto que, apesar de não se basear em estatísticas, o autor


constrói sua argumentação com dados advindos do sistema de saúde brasileiro.

( ) Certo
( ) Errado

19ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANTAQ / Cargo: Técnico em Regulação

Hidrovia é uma rota predeterminada para o tráfego aquático. Há muito tempo, o


homem utiliza a água como estrada, e a Amazônia é o maior exemplo disso. O
transporte por hidrovias apresenta grande capacidade de movimentação de cargas a
grandes distâncias com baixo consumo de combustível, além de propiciar uma oferta
de produtos a preços competitivos. A ampliação do uso da hidrovia é uma tendência
mundial por uma questão ambiental.
A viabilização de uma navegação segura no rio Madeira, por exemplo, permite o
escoamento da produção de grãos de Rondônia e Mato Grosso para o Amazonas e daí
para o Atlântico. Isso cria um corredor de desenvolvimento integrado, com transporte
de alta capacidade e baixo custo para grandes distâncias, elimina um grave problema
estrutural do setor primário, com a redução significativa da dependência do modal
rodoviário até os portos do Sudeste, e representa mais uma opção de integração
nacional, com a redução de trânsito pesado nas rodovias da região Centro-Sul.

Infere-se das informações do texto que o transporte por hidrovia ajuda a preservar o
meio ambiente, dado o baixo consumo de combustível, e reduz a dependência do
transporte rodoviário.

( ) Certo
( ) Errado

20ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANTAQ / Cargo: Técnico em Regulação

As obras de dragagem objetivam remover os sedimentos que se encontram no


fundo do corpo d'água para permitir a passagem das embarcações, garantindo o
acesso ao porto. Na maioria das vezes, a dragagem é necessária quando da

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implantação do porto, para o aumento da profundidade natural no canal de
navegação, no cais de atracação e na bacia de evolução. Também é necessária sua
realização periódica para o alcance das profundidades que atendam o calado das
embarcações.

Em relação ao texto acima, julgue o item subsequente.


Depreende-se das informações do texto que a dragagem realizada na implantação do
porto para garantir o acesso das embarcações é definitiva, não havendo necessidade
de ser refeita.

( ) Certo
( ) Errado

21ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Ministério da Economia / Cargo: Técnico de


Complexidade Intelectual – Arquivologia

Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com
o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com
precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a
grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de
uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a
conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De
fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma
reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de
fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”.
Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca
os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o
xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o
povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não
“barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito
nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz
nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.

Rubem Alves. Internet: (com adaptações).

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte
item.

Considerando-se os sentidos do texto, é correto afirmar que, nos dois últimos


períodos, o autor faz uma reflexão sobre a dicotomia forma e conteúdo, a partir da
opinião de seu amigo sobre seu texto.

( ) Certo
( ) Errado

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22ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: FUNPRESP-JUD / Cargo: Gestão de Pessoas

Filosofia em dois desenhos

Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um


saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas.
Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma
pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos
um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas
convergentes.
Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e,
novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma
distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma
para a outra.
Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me
veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum
congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira
Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a
fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos
desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura
paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus
pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas
de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de
rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar.
Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou
escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava
escrevendo.
Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo,
pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia
obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o
círculo.
Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro,
impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma
teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado
não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por
outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços
impeditivos).
Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo
resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais,
destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-


desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

15
Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação
do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.

No último parágrafo do texto, o conector “assim” é utilizado com valor conclusivo,


encerrando o raciocínio da autora, e poderia ser substituído por “dessa forma”, sem
acarretar prejuízos de sentido ao texto.

( ) Certo
( ) Errado

23ª/ Banca: FGV / Órgão: TJ-RS / Cargo: Oficial de Justiça

Dvorak aproximou-se do alto da colina e debruçou-se sobre uma pequena pedra para
olhar a paisagem abaixo. Observou que havia uma grande caverna, cercada de
vegetação, mas não conseguiu identificar a entrada. Fez um sinal para que o grupo o
acompanhasse e começou a descer cuidadosamente a encosta.
Acima aparece um pequeno texto narrativo; a frase, retirada desse texto, que mostra
valor descritivo é:

a) Dvorak aproximou-se do alto da colina;

b) debruçou-se sobre uma pequena pedra;

c) havia uma grande caverna, cercada de vegetação;

d) não conseguiu identificar a entrada;

e) Fez um sinal para que o grupo o acompanhasse.

24ª/ Banca: FGV / Órgão: MPE-RJ / Cargo: Analista do Ministério Público

O segmento textual abaixo que deve ser classificado predominantemente como


dissertativo-argumentativo é:

a) “A cozinha feliz, que consiste no casamento de produtos naturais, um com o


outro, é a antítese da cozinha feita para impressionar”;

b) “Restaurante sofisticado: aquele que serve comida fria de propósito”;

c) “Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você


comeu mais e, por isso, eu as esparramei”;

d) “Eu cozinho com vinho, às vezes até mesmo acrescento comida a ele”;

e) “A comida era belíssima: folhas verdes com cenouras amarelas, cercadas de


carne vermelha e pimentão verde”.

16
25ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Analista

Analise a charge a seguir.

Assinale a opção que indica uma manchete adequada a seu conteúdo.

a) Balas perdidas matam crianças nas escolas.

b) A educação é uma arma contra a violência.

c) Todos contra a liberação das armas.

d) Estudantes reagem com violência contra os cortes.

e) Escolas públicas em perigo.

26ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEFAZ-AL / Cargo: Auditor Fiscal de Finanças

Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe
nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto. Um refinamento
ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão, mas inventa.
— Ó, Matias, você que entende de mercado de capitais...
— Nem tanto, nem tanto... — Você, no momento, aconselharia que tipo de
aplicação?
— Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa
de papéis top market — ou o que nós chamamos de topimarque —, o throwback recai
sobre o repasse, e não sobre o release, entende?
— Francamente, não.
Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil
conversar com leigos...”.
Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que
ele pode dizer. A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém

17
um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa muito antes de
decidir responder:
— Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa... Ou então, e esta é mortal:
— Não é tão simples assim...
Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado
não diz nada. Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília. E
há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva
de vastas transformações históricas que só ele está sacando.
— O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso
de gordura animal nos países do Mercado Comum Europeu. Só não vê quem não quer.
E, se alguém quer mais detalhes sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como
manifestação de uma hostilidade bastante significativa a interpretações não
ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a Igreja
medieval, os grandes hereges da história, os mistérios por trás da Reforma de Lutero.

Luís Fernando Veríssimo. O jargão. In: As mentiras que os homens contam.


Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 69-71 (com adaptações).

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item
que se segue.

O texto apresenta o personagem Matias como um exímio conhecedor de economia e


finanças.

( ) Certo
( ) Errado

27ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Osasco - SP / Cargo: Oficial de Escola

Leia o texto de Marcos Rey, para responder à questão.

O coração roubado

Eu cursava o último ano do primário e como já estava com o diplominha garantido,


meu pai me deu um presente muito cobiçado: “O coração”, famoso livro do escritor
italiano Edmondo de Amicis, best-seller1 do gênero infantojuvenil. À página de
abertura, lá estava a dedicatória do velho com sua inconfundível letra esparramada.
Como todos os garotos da época, apaixonei-me por aquela obra-prima, tanto que a
levava ao grupo escolar para reler trechos no recreio.
Justamente no último dia de aula, o das despedidas, após a festinha de formatura,
voltei para a classe a fim de reunir meus objetos escolares, antes do adeus. Mas onde
estava “O coração”? Onde? Desaparecera. Tremendo choque. Algum colega na certa o
furtara. Não teria coragem de aparecer em casa sem ele.
Ia informar à diretora quando, passando pelas carteiras, vi o livro bem escondido
sob uma pasta escolar. Mas era lá que se sentava o Plínio, não era? Plínio, o primeiro
da classe em aplicação e comportamento, o exemplo para todos nós. Inclusive o mais
bem limpinho, o mais bem penteadinho, o mais tudo. Confesso, hesitei2 . Desmascarar

18
um ídolo? Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a
ninguém o acontecido.
Passados muitos anos, reconheci o retrato de Plínio num jornal. Advogado, fazia
rápida carreira na Justiça.
E, quando o desembargador Plínio já estava aposentado, mudei-me para meu
endereço atual. Durante a mudança, alguns livros despencaram de uma estante
improvisada. Um deles era “O coração”. Saudades. Havia quantos anos não o abria?
Lembrei-me da dedicatória do meu falecido pai. Procurei e não a encontrei. Teria a
tinta se apagado? Na página seguinte havia uma dedicatória. Mas não reconheci a
caligrafia paterna: “Ao meu querido filho Plínio, com todo o amor e carinho de seu
pai”.

(Coleção Melhores Crônicas – Marcos Rey. Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010.
Adaptado)

1 best-seller: livro que é sucesso de vendas


2 hesitei: fiquei na dúvida

O trecho do texto que evidencia uma das ações do autor ao retornar à sala de aula é:

a) …“O coração”, famoso livro do escritor italiano Edmondo de Amicis, best-seller


do gênero infanto-juvenil. (1º parágrafo)

b) Mas onde estava “O coração”? Onde? Desaparecera. (2º parágrafo)

c) Plínio, o primeiro da classe em aplicação e comportamento, o exemplo para


todos nós. (3º parágrafo)

d) Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. (3º parágrafo)

e) Durante a mudança, alguns livros despencaram de uma estante improvisada.


(último parágrafo)

28ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Osasco - SP / Cargo: Oficial de Escola

Leia o texto de Marcos Rey, para responder à questão.

O coração roubado

Eu cursava o último ano do primário e como já estava com o diplominha garantido,


meu pai me deu um presente muito cobiçado: “O coração”, famoso livro do escritor
italiano Edmondo de Amicis, best-seller1 do gênero infantojuvenil. À página de
abertura, lá estava a dedicatória do velho com sua inconfundível letra esparramada.
Como todos os garotos da época, apaixonei-me por aquela obra-prima, tanto que a
levava ao grupo escolar para reler trechos no recreio.
Justamente no último dia de aula, o das despedidas, após a festinha de formatura,
voltei para a classe a fim de reunir meus objetos escolares, antes do adeus. Mas onde

19
estava “O coração”? Onde? Desaparecera. Tremendo choque. Algum colega na certa o
furtara. Não teria coragem de aparecer em casa sem ele.
Ia informar à diretora quando, passando pelas carteiras, vi o livro bem escondido
sob uma pasta escolar. Mas era lá que se sentava o Plínio, não era? Plínio, o primeiro
da classe em aplicação e comportamento, o exemplo para todos nós. Inclusive o mais
bem limpinho, o mais bem penteadinho, o mais tudo. Confesso, hesitei2 . Desmascarar
um ídolo? Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a
ninguém o acontecido.
Passados muitos anos, reconheci o retrato de Plínio num jornal. Advogado, fazia
rápida carreira na Justiça.
E, quando o desembargador Plínio já estava aposentado, mudei-me para meu
endereço atual. Durante a mudança, alguns livros despencaram de uma estante
improvisada. Um deles era “O coração”. Saudades. Havia quantos anos não o abria?
Lembrei-me da dedicatória do meu falecido pai. Procurei e não a encontrei. Teria a
tinta se apagado? Na página seguinte havia uma dedicatória. Mas não reconheci a
caligrafia paterna: “Ao meu querido filho Plínio, com todo o amor e carinho de seu
pai”.

(Coleção Melhores Crônicas – Marcos Rey. Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010.
Adaptado)

1 best-seller: livro que é sucesso de vendas


2 hesitei: fiquei na dúvida

No terceiro parágrafo, ao se questionar se deveria “desmascarar um ídolo”, o autor


evidencia

a) seu medo de enfrentar a reação do pai, uma pessoa bastante severa.

b) sua convicção absoluta de que deveria denunciar o colega.

c) seu ódio por Plínio, colega que o desprezava na escola.

d) sua incerteza em relação a que atitude tomar naquele momento.

e) seu prazer de ridicularizar o colega, já que Plínio era aluno negligente.

29ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDUC-AL / Cargo: Professor – Sociologia

Oh, Deus, meu Deus, que misérias e enganos não experimentei, quando simples
criança me propunham vida reta e obediência aos mestres, a fim de mais tarde brilhar
no mundo e me ilustrar nas artes da língua, servil instrumento da ambição e da cobiça
dos homens.
Fui mandado à escola para aprender as primeiras letras, cuja utilidade eu, infeliz,
ignorava. Todavia, batiam-me se no estudo me deixava levar pela preguiça. As pessoas
grandes louvavam esta severidade. Muitos dos nossos predecessores na vida tinham
traçado estas vias dolorosas, por onde éramos obrigados a caminhar, multiplicando os

20
trabalhos e as dores aos filhos de Adão. Encontrei, porém, Senhor, homens que Vos
imploravam, e deles aprendi, na medida em que me foi possível, que éreis alguma
coisa de grande e que podíeis, apesar de invisível aos sentidos, ouvir-nos e socorrer-
nos.
Ainda menino, comecei a rezar-Vos como a “meu auxílio e refúgio”, desembaraçando-
me das peias da língua para Vos invocar. Embora criança, mas com ardente fervor,
pedia-Vos que na escola não fosse açoitado.
Quando me não atendíeis — “o que era para meu proveito” —, as pessoas mais
velhas e até os meus próprios pais, que, afinal, me não desejavam mal, riam-se dos
açoites — o meu maior e mais penoso suplício.
Contudo, pecava por negligência, escrevendo, lendo e aprendendo as lições com
menos cuidado do que de nós exigiam.
Senhor, não era a memória ou a inteligência que me faltavam, pois me dotastes com
o suficiente para aquela idade. Mas gostava de jogar, e aqueles que me castigavam
procediam de modo idêntico! As ninharias, porém, dos homens chamam-se negócios;
e as dos meninos, sendo da mesma natureza, são punidas pelos grandes, sem que
ninguém se compadeça da criança, nem do homem, nem de ambos.

Santo Agostinho. Confissões. Montecristo Editora. Edição do Kindle, p. 23-24 (com


adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens a
seguir.

No quinto parágrafo, o narrador afirma que quem lhe aplicava os castigos físicos na
escola “pecava por negligência”.

( ) Certo
( ) Errado

30ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDUC-AL / Cargo: Professor – Sociologia

Oh, Deus, meu Deus, que misérias e enganos não experimentei, quando simples
criança me propunham vida reta e obediência aos mestres, a fim de mais tarde brilhar
no mundo e me ilustrar nas artes da língua, servil instrumento da ambição e da cobiça
dos homens.
Fui mandado à escola para aprender as primeiras letras, cuja utilidade eu, infeliz,
ignorava. Todavia, batiam-me se no estudo me deixava levar pela preguiça. As pessoas
grandes louvavam esta severidade. Muitos dos nossos predecessores na vida tinham
traçado estas vias dolorosas, por onde éramos obrigados a caminhar, multiplicando os
trabalhos e as dores aos filhos de Adão. Encontrei, porém, Senhor, homens que Vos
imploravam, e deles aprendi, na medida em que me foi possível, que éreis alguma
coisa de grande e que podíeis, apesar de invisível aos sentidos, ouvir-nos e socorrer-
nos.
Ainda menino, comecei a rezar-Vos como a “meu auxílio e refúgio”, desembaraçando-
me das peias da língua para Vos invocar. Embora criança, mas com ardente fervor,
pedia-Vos que na escola não fosse açoitado.

21
Quando me não atendíeis — “o que era para meu proveito” —, as pessoas mais
velhas e até os meus próprios pais, que, afinal, me não desejavam mal, riam-se dos
açoites — o meu maior e mais penoso suplício.
Contudo, pecava por negligência, escrevendo, lendo e aprendendo as lições com
menos cuidado do que de nós exigiam.
Senhor, não era a memória ou a inteligência que me faltavam, pois me dotastes com
o suficiente para aquela idade. Mas gostava de jogar, e aqueles que me castigavam
procediam de modo idêntico! As ninharias, porém, dos homens chamam-se negócios;
e as dos meninos, sendo da mesma natureza, são punidas pelos grandes, sem que
ninguém se compadeça da criança, nem do homem, nem de ambos.

Santo Agostinho. Confissões. Montecristo Editora. Edição do Kindle, p. 23-24 (com


adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens a
seguir.

Infere-se do trecho “Embora criança, mas com ardente fervor” (terceiro parágrafo) a
ideia de que não é uma característica comum às crianças rezar fervorosamente.

( ) Certo
( ) Errado

31ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRP - MA / Cargo: Auxiliar Administrativo

Texto para o item.

22
Internet:<https://ecoassist.com.br/> (com adaptações).

Com base no texto apresentado, julgue o item.

Conforme o texto, o lixo eletrônico gera um impacto ambiental principalmente porque


materiais como plástico, metais e vidro não se decompõem na natureza.

( ) Certo
( ) Errado

32ª/ Banca: CESGRANRIO / Órgão: Caixa / Cargo: Técnico Bancário

23
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação

Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília: BCB,

2013. p. 12. Adaptado.

O texto tem o objetivo primordial de

a) ensinar a gerir as finanças pessoais de maneira eficaz.

b) sensibilizar sobre a importância da educação financeira.

c) prevenir quanto aos perigos do acesso facilitado ao crédito.

d) alertar para a complexidade maior do mundo financeiro atual.

e) sugerir a incorporação do hábito de elaborar orçamento familiar.

24
33ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de


justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item que


se segue.

A coerência e os sentidos do texto seriam mantidos caso fosse suprimido o artigo “os”,
no trecho “desenvolveram-se os vários campos de saber”, no último período do
primeiro parágrafo.

( ) Certo
( ) Errado

34ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

25
Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de
justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item que


se segue.

O trecho “A conversão do controle que se exercia por terceiros no autocontrole é


relacionada à organização e à estabilização de Estados modernos” poderia ser
reescrito da seguinte forma, sem prejuízo para os sentidos e para a correção
gramatical do texto: Converter o controle efetuado por terceiros a autocontrole
concatena a organização e estabilização dos Estados do mundo moderno.

( ) Certo
( ) Errado

35ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

26
Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de
justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item que


se segue.

A correção gramatical do último período do texto seria mantida, embora seu sentido
original fosse prejudicado, se a locução “na medida em que” fosse substituída por à
medida que e a vírgula empregada logo após “vida” fosse suprimida.

( ) Certo
( ) Errado

36ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de


justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de

27
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item que


se segue.

O emprego do vocábulo “irrupção”, no último período do texto, indica que a violência


atingia os indivíduos de forma súbita.

( ) Certo
( ) Errado

37ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de


justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento

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criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item que


se segue.

Infere-se do segundo parágrafo do texto que a agressividade humana passou por um


processo de transformação gradativo de perda de aspectos primitivos e animalescos.

( ) Certo
( ) Errado

38ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de


justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a

29
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-I precedente, julgue o
item a seguir.

Conclui-se do texto que o monopólio da violência legítima pelo Estado deveu-se à


necessidade de reação aos índices insustentáveis de violência física entre os
indivíduos.

( ) Certo
( ) Errado

39ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de


justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por

30
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 1A18-I precedente, julgue o
item a seguir.

Depreende-se do segundo parágrafo do texto que a violência na era medieval era


comum e socialmente aceita.

( ) Certo
( ) Errado

40ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CODEVASF / Cargo: Analista em


Desenvolvimento Regional

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da


agricultura e da prosperidade econômica de inúmeros povos. Muitas civilizações
antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.
O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não
se baseou, no passado, na irrigação, embora haja registro de que, já em 1589, os
jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São
Paulo, era utilizada em culturas de cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em
cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado, com a utilização
da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras
roxas do estado de São Paulo.
A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-
Oeste do país, especialmente em culturas perenes.
Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação
pluviométrica, sua distribuição anual (concentrada no verão, sujeita a veranicos e
escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de culturas
anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e
encontrar no solo um suprimento adequado de água.
Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem)
atravessam, no período seco, fases de sensível deficiência de água, pela limitada
capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento
vegetativo e acarreta colheitas menores ou nulas.
A vantagem e a principal justificativa econômica da irrigação suplementar estão na
garantia de safra, a despeito da incerteza das chuvas.
Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece
vinculada ao abastecimento de água no Semiárido e a planos de desenvolvimento do
vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para amenizar

31
os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências
econômicas e sociais.
No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de
irrigação pode contribuir para o equacionamento de um amplo conjunto de problemas
estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a agricultura irrigada
nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em
especial no vale do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como,
aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da região Nordeste.
A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento
da produtividade agrícola. Aliada a ela, uma série de práticas agronômicas deve ser
devidamente considerada.

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o


item que se segue.

Infere-se do texto que a escassez de chuvas na região central do Brasil não permite a
prática de culturas anuais sem o uso de tecnologias de irrigação.

( ) Certo
( ) Errado

41ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CODEVASF / Cargo: Analista em


Desenvolvimento Regional

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da


agricultura e da prosperidade econômica de inúmeros povos. Muitas civilizações
antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.
O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não
se baseou, no passado, na irrigação, embora haja registro de que, já em 1589, os
jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São
Paulo, era utilizada em culturas de cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em
cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado, com a utilização
da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras
roxas do estado de São Paulo.
A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-
Oeste do país, especialmente em culturas perenes.
Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação
pluviométrica, sua distribuição anual (concentrada no verão, sujeita a veranicos e
escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de culturas
anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e
encontrar no solo um suprimento adequado de água.
Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem)
atravessam, no período seco, fases de sensível deficiência de água, pela limitada

32
capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento
vegetativo e acarreta colheitas menores ou nulas.
A vantagem e a principal justificativa econômica da irrigação suplementar estão na
garantia de safra, a despeito da incerteza das chuvas.
Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece
vinculada ao abastecimento de água no Semiárido e a planos de desenvolvimento do
vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para amenizar
os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências
econômicas e sociais.
No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de
irrigação pode contribuir para o equacionamento de um amplo conjunto de problemas
estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a agricultura irrigada
nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em
especial no vale do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como,
aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da região Nordeste.
A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento
da produtividade agrícola. Aliada a ela, uma série de práticas agronômicas deve ser
devidamente considerada.

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o


item que se segue.

De acordo com o texto, a irrigação constitui uma das mais importantes tecnologias
para o aumento da produtividade agrícola, especialmente no cultivo de culturas
perenes.

( ) Certo
( ) Errado

42ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CODEVASF / Cargo: Analista em


Desenvolvimento Regional

A história da irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da


agricultura e da prosperidade econômica de inúmeros povos. Muitas civilizações
antigas se originaram assim, em regiões áridas, onde a produção só era possível com o
uso da irrigação.
O Brasil, dotado de grandes áreas agricultáveis localizadas em regiões úmidas, não
se baseou, no passado, na irrigação, embora haja registro de que, já em 1589, os
jesuítas praticavam a técnica na antiga Fazenda Santa Cruz, no estado do Rio de
Janeiro. Também na região mais seca do Nordeste e nos estados de Minas Gerais e São
Paulo, era utilizada em culturas de cana-de-açúcar, batatinha, pomares e hortas. Em
cafezais, seu emprego iniciou-se na década de 50 do século passado, com a utilização
da aspersão, que se mostrou particularmente interessante, especialmente nas terras
roxas do estado de São Paulo.
A irrigação, de caráter suplementar às chuvas, tem sido aplicada na região Centro-
Oeste do país, especialmente em culturas perenes.

33
Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de precipitação
pluviométrica, sua distribuição anual (concentrada no verão, sujeita a veranicos e
escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática de culturas
anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período chuvoso e
encontrar no solo um suprimento adequado de água.
Já as culturas mais perenes (como café, citrus, cana-de-açúcar e pastagem)
atravessam, no período seco, fases de sensível deficiência de água, pela limitada
capacidade de armazenamento no solo, o que interrompe o desenvolvimento
vegetativo e acarreta colheitas menores ou nulas.
A vantagem e a principal justificativa econômica da irrigação suplementar estão na
garantia de safra, a despeito da incerteza das chuvas.
Na região Nordeste, a irrigação foi introduzida pelo governo federal e aparece
vinculada ao abastecimento de água no Semiárido e a planos de desenvolvimento do
vale do São Francisco. Ali, a irrigação é vista como importante medida para amenizar
os problemas advindos das secas periódicas, que acarretam sérias consequências
econômicas e sociais.
No contexto das estratégias nacionais de desenvolvimento, um programa de
irrigação pode contribuir para o equacionamento de um amplo conjunto de problemas
estruturais. Com relação à geração de empregos diretos, a agricultura irrigada
nordestina é mais intensiva do que nas outras regiões do país. Na região semiárida, em
especial no vale do São Francisco, a irrigação tem destacado papel a cumprir, como,
aliás, já ocorre em importantes polos agroindustriais da região Nordeste.
A irrigação constitui-se em uma das mais importantes tecnologias para o aumento
da produtividade agrícola. Aliada a ela, uma série de práticas agronômicas deve ser
devidamente considerada.

No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o


item que se segue.

No último parágrafo do texto, o pronome “ela”, em “Aliada a ela”, refere-se à


expressão “produtividade agrícola”.

( ) Certo
( ) Errado

43ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas e


Mapeamento

Texto 1A2-II

Quando a covid-19 começou a se espalhar pelo Brasil em março de 2020 e exigiu a


adoção de medidas mais restritivas, especialistas em saúde mental passaram a usar o
termo “quarta onda” para se referir à avalanche de novos casos de depressão,
ansiedade e outros transtornos psiquiátricos que viriam pela frente.
Mas, contrariando todas as expectativas, os primeiros 12 meses pandêmicos não
resultaram em mais diagnósticos dessas doenças: estudos publicados em março de

34
2021 indicam que os números de indivíduos acometidos tiveram até uma ligeira subida
no início da crise, mas depois eles se mantiveram estáveis dali em diante.
Outros achados recentes também apontam que políticas mais extremas como o
lockdown, adotadas em vários países e tão necessárias para achatar as curvas de
contágio e evitar o colapso dos sistemas de saúde, não resultaram numa piora do bem-
estar nem no aumento dos casos de suicídio.
O que as pesquisas mais recentes nos apontam é que, ao menos em 2020, aquela
“quarta onda” de transtornos mentais que era prevista pelos especialistas não
aconteceu na prática graças à resiliência do ser humano e a despeito de uma piora na
qualidade de vida e de um esperado aumento de sentimentos como tristeza,
frustração, raiva e nervosismo.
Em todo caso, é preciso destacar que alguns grupos foram mais atingidos que
outros, como é o caso dos profissionais da saúde e das mulheres, que precisaram lidar
com a sobrecarga de trabalho.

No segundo parágrafo do texto 1A2-II, o pronome “eles” faz referência a

a) “os primeiros 12 meses pandêmicos”.

b) “diagnósticos dessas doenças”.

c) “estudos publicados em março de 2021”.

d) “números de indivíduos acometidos”.

e) “indivíduos acometidos”.

44ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas e


Mapeamento

Texto 1A2-II

Quando a covid-19 começou a se espalhar pelo Brasil em março de 2020 e exigiu a


adoção de medidas mais restritivas, especialistas em saúde mental passaram a usar o
termo “quarta onda” para se referir à avalanche de novos casos de depressão,
ansiedade e outros transtornos psiquiátricos que viriam pela frente.
Mas, contrariando todas as expectativas, os primeiros 12 meses pandêmicos não
resultaram em mais diagnósticos dessas doenças: estudos publicados em março de
2021 indicam que os números de indivíduos acometidos tiveram até uma ligeira subida
no início da crise, mas depois eles se mantiveram estáveis dali em diante.
Outros achados recentes também apontam que políticas mais extremas como o
lockdown, adotadas em vários países e tão necessárias para achatar as curvas de
contágio e evitar o colapso dos sistemas de saúde, não resultaram numa piora do bem-
estar nem no aumento dos casos de suicídio.
O que as pesquisas mais recentes nos apontam é que, ao menos em 2020, aquela
“quarta onda” de transtornos mentais que era prevista pelos especialistas não

35
aconteceu na prática graças à resiliência do ser humano e a despeito de uma piora na
qualidade de vida e de um esperado aumento de sentimentos como tristeza,
frustração, raiva e nervosismo.
Em todo caso, é preciso destacar que alguns grupos foram mais atingidos que
outros, como é o caso dos profissionais da saúde e das mulheres, que precisaram lidar
com a sobrecarga de trabalho.

De acordo com o texto 1A2-II, as mulheres e os profissionais de saúde

a) devem ser acompanhados por profissionais da área da saúde para não


desenvolverem transtornos mentais sérios em razão da pandemia.

b) fazem parte dos grupos mais atingidos pela pandemia em termos de saúde
mental.

c) são os grupos mais propensos a desenvolver algum tipo de transtorno mental.

d) gerenciam melhor sentimentos como tristeza, frustração, raiva e nervosismo.

e) são mais resilientes que os demais indivíduos.

45ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas e


Mapeamento

Texto 1A2-II

Quando a covid-19 começou a se espalhar pelo Brasil em março de 2020 e exigiu a


adoção de medidas mais restritivas, especialistas em saúde mental passaram a usar o
termo “quarta onda” para se referir à avalanche de novos casos de depressão,
ansiedade e outros transtornos psiquiátricos que viriam pela frente.
Mas, contrariando todas as expectativas, os primeiros 12 meses pandêmicos não
resultaram em mais diagnósticos dessas doenças: estudos publicados em março de
2021 indicam que os números de indivíduos acometidos tiveram até uma ligeira subida
no início da crise, mas depois eles se mantiveram estáveis dali em diante.
Outros achados recentes também apontam que políticas mais extremas como o
lockdown, adotadas em vários países e tão necessárias para achatar as curvas de
contágio e evitar o colapso dos sistemas de saúde, não resultaram numa piora do bem-
estar nem no aumento dos casos de suicídio.
O que as pesquisas mais recentes nos apontam é que, ao menos em 2020, aquela
“quarta onda” de transtornos mentais que era prevista pelos especialistas não
aconteceu na prática graças à resiliência do ser humano e a despeito de uma piora na
qualidade de vida e de um esperado aumento de sentimentos como tristeza,
frustração, raiva e nervosismo.
Em todo caso, é preciso destacar que alguns grupos foram mais atingidos que
outros, como é o caso dos profissionais da saúde e das mulheres, que precisaram lidar
com a sobrecarga de trabalho.

36
Segundo o texto 1A2-II, a ‘quarta onda’ refere-se

a) ao quarto aumento seguido do número de casos de coronavírus no Brasil.

b) aos problemas mentais que vêm acarretando o suicídio desde o início da


pandemia.

c) aos novos casos de depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos


decorrentes da pandemia de coronavírus.

d) à piora na qualidade de vida e ao aumento de sentimentos como tristeza,


frustração, raiva e nervosismo durante a pandemia.

e) aos casos de depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos


característicos do modo de vida do século XXI.

46ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas e


Mapeamento

Texto 1A2-I

A revista The Lancet publicou no dia 14 de julho de 2020 um artigo em que


apresenta novas projeções para a população mundial e para os diversos países. Os
pesquisadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de
Washington (IHME, na sigla em inglês) sugerem números para a população humana do
planeta em 2100 que são menores do que o cenário médio apresentado em 2019 pela
Divisão de População da ONU (que é a referência maior nesta área de projeções
demográficas).
Segundo o artigo, o maior nível educacional das mulheres e o maior acesso aos
métodos contraceptivos acelerarão a redução das taxas de fecundidade, gerando um
crescimento demográfico global mais lento.
Se este cenário acontecer de fato, será um motivo de comemoração, pois a redução
do ritmo de crescimento demográfico não aconteceria pelo lado da mortalidade, mas
sim pelo lado da natalidade e, principalmente, em decorrência do empoderamento das
mulheres, da universalização dos direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do
bem-estar geral dos cidadãos e das cidadãs da comunidade internacional.
De modo geral, a imprensa tratou as novas projeções como uma grande novidade,
dizendo que a população mundial não ultrapassará 10 bilhões de pessoas até o final do
século e que, no caso do Brasil, a população apresentará uma queda de 50 milhões de
pessoas na segunda metade do corrente século.
Na verdade, isto não é totalmente novidade, pois a possibilidade de uma população
bem abaixo de 10 bilhões de pessoas já era prevista. Diante das incertezas,
normalmente, elaboram-se cenários para o futuro com amplo leque de variação. A
Divisão de População da ONU, por exemplo, tem vários números para o montante de
habitantes em 2100, que variam entre 7 bilhões e 16 bilhões.

37
De acordo com o texto 1A2-I, o possível crescimento demográfico global mais lento
representaria

a) um efeito positivo do empoderamento das mulheres, da universalização dos


direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do bem-estar geral dos cidadãos
e das cidadãs da comunidade internacional.

b) um efeito negativo do empoderamento das mulheres, da universalização dos


direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do bem-estar geral dos cidadãos
e das cidadãs da comunidade internacional.

c) um efeito positivo já há muito esperado pelos governantes dos países mais


populosos do mundo, dada a dificuldade de combate à extrema pobreza nesses
locais.

d) um efeito negativo gerado pela capacidade cada vez mais prejudicada do ser
humano de se reproduzir, dados os problemas de saúde que a humanidade
vem enfrentando.

e) um efeito positivo decorrente do movimento feminista em todo o mundo, que


promoveu o empoderamento das mulheres.

47ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas e


Mapeamento

Texto 1A1-I

Estou escrevendo um livro sobre a guerra...


Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e
juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha
idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do
meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram
nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que
conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não
conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me
lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as
mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca
rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma
resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou
nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido
de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de
viver, teremos que passar um tempo aprendendo.

38
Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse
desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa
mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio
tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do
caminho existe...
Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que
escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se
estruturam meus olhos, meus ouvidos.
Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas.
Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida,
do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso!
O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.

O texto 1A1-I é predominantemente

a) narrativo.

b) descritivo.

c) dissertativo.

d) argumentativo.

e) expositivo.

48ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas e


Mapeamento

Texto 1A1-I

Estou escrevendo um livro sobre a guerra...


Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e
juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha
idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do
meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram
nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que
conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não
conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me
lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as
mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.
Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca
rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma
resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou
nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido

39
de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de
viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse
desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa
mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio
tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do
caminho existe...
Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que
escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se
estruturam meus olhos, meus ouvidos.
Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas.
Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida,
do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso!
O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.

Infere-se do texto 1A1-I que

a) a vila da infância da escritora era feminina porque todos os homens morreram


lutando na guerra.

b) o pai da escritora contava para ela as histórias que viveu na guerra.

c) as mulheres da vila, embora fossem tristes, cantavam músicas para se distrair.

d) a escritora desejava, desde criança, viver em um mundo onde não havia guerra.

e) o país da escritora venceu a referida guerra, ainda que muitos dos homens da
sua família tenham morrido.

49ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas e


Mapeamento

Texto 1A1-I

Estou escrevendo um livro sobre a guerra...


Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e
juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha
idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores.
Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do
meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram
nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai.
Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que
conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não
conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento?
A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me
lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as
mulheres. Choram. Cantam enquanto choram.

40
Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca
rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma
resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou
nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido
de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de
viver, teremos que passar um tempo aprendendo.
Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse
desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa
mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio
tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do
caminho existe...
Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que
escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se
estruturam meus olhos, meus ouvidos.
Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas.
Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida,
do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso!
O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.

Depreende-se do texto 1A1-I que um dos motivos que levou à escrita desse livro foi o
fato de que

a) a pessoa que o escreveu nunca gostou de livros sobre guerra

b) a pessoa que o escreveu desejava contar ao mundo os horrores de uma guerra.

c) a leitura sobre guerra era a preferida de todo mundo daquela época.

d) o mundo da guerra era o único que a pessoa que o escreveu conhecia.

e) por acaso, a realidade do mundo à época era a da guerra.

50ª/ Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Supervisor de Coleta e


Qualidade

O termo “dado de pesquisa” tem uma amplitude de significados que vão se


transformando de acordo com domínios científicos específicos, objetos de pesquisas,
metodologias de geração e coleta de dados e muitas outras variáveis. Pode ser o
resultado de um experimento realizado em um ambiente controlado de laboratório,
um estudo empírico na área de ciências sociais ou a observação de um fenômeno
cultural ou da erupção de um vulcão em um determinado momento e lugar. Dados
digitais de pesquisa ocorrem na forma de diferentes tipos de dados, como números,
figuras, vídeos, softwares; com diferentes níveis de agregação e de processamento,
como dados crus ou primários, dados intermediários e dados processados e
integrados; e em diferentes formatos de arquivos e mídias. Essa diversidade, que vai
sendo delineada pelas especificidades de cada disciplina, suas condicionantes

41
metodológicas, protocolos, workflows e seus objetivos, se torna um desafio — pelo
alto grau de contextualização necessário — para o pesquisador na sua tarefa de definir
precisamente o que é dado de pesquisa de uma forma transversal aos diversos
domínios disciplinares.
As definições encontradas nos dicionários e enciclopédias falham em capturar a
riqueza e a variedade dos dados no mundo da ciência ou falham em revelar as
premissas epistemológicas e ontológicas sobre as quais eles são baseados. Na esfera
acadêmica, grande parte das definições são uma enumeração de exemplos: dados são
fatos, números, letras e símbolos. Listas de exemplos não são verdadeiramente
definições, visto que não estabelecem uma clara fronteira entre o que inclui e o que
não inclui o conceito.

De acordo com o texto 1A1-I,

a) a noção de ‘dado de pesquisa’ é relativa e varia conforme os domínios do


conhecimento.

b) a variação nos tipos de dados de pesquisa demonstra uma atividade científica


intensa e diversificada.

c) uma definição unificada para o termo ‘dado de pesquisa’ exige integração entre
as diferentes áreas do saber.

d) dados são definidos como listas particulares elaboradas pelos pesquisadores


em suas respectivas áreas de conhecimento.

e) da ausência de uma compreensão precisa do conceito de ‘dado de pesquisa’


em dicionários e em enciclopédias deriva a ideia de que tudo é um dado de
pesquisa.

51ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de Barra dos Coqueiros - SE / Cargo:


Ajudante de Pedreiro

De acordo com o último quadrinho dessa tirinha, os livros podem ajudar as pessoas a

a) compreender o estado emocional de outra pessoa e compartilhar desse


sentimento.

42
b) ser mais invejosas.

c) gostar dos personagens.

d) não se preocupar com os sentimentos de outras pessoas.

e) ser mais bem-humoradas.

52ª/ Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: SEED-PR / Cargo: Professor - Língua


Portuguesa

Texto 5A1-III

Chegando ao Brasil em 1500 com nossos descobridores, praticamente só em 1534


foi introduzida a língua portuguesa com início efetivo da colonização, com o regime
das capitanias hereditárias. Conclui-se que a língua que chegou ao Brasil pertence à
fase de transição entre a arcaica e a moderna, já alicerçada literalmente.
No Brasil dessa época, encontraram os descobridores e colonizadores portugueses
uma variedade de falares indígenas, no cômputo aproximado de trezentos, hoje
reduzidos a cerca de 170, na opinião de um dos seus mais categorizados
conhecedores, Aryon Dall’Igna Rodrigues. Grande extensão territorial da nova terra era
ocupada pela família Tupi-Guarani, que apresentava pouca diferenciação nas línguas
que a integram.
Veio depois a contribuição das línguas africanas em suas duas principais correntes
para o Brasil: ao Norte, de procedência sudanesa, e ao Sul, de procedência banto;
temos, assim, no Norte, na Bahia, a língua nagô ou iorubá; no Sul, no Rio de Janeiro e
Minas Gerais, o quimbundo.
A pouco e pouco, à medida que se ia impondo, pela cultura dos europeus, o
desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente, a língua portuguesa
foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a
partir da segunda metade do século XVIII.

Conforme o texto 5A1-III,

a) a língua portuguesa foi introduzida no Brasil em 1500, com a chegada dos


descobridores.

b) somente a partir da segunda metade do século XVIII é que a língua portuguesa


foi predominando sobre a ‘língua geral’ de base indígena e dos falares
africanos.

c) os descobridores e colonizadores portugueses encontraram no Brasil uma


variedade de falares indígenas, no cômputo aproximado de 170.

d) a língua portuguesa que chegou ao Brasil pertence à fase moderna, já


alicerçada em Portugal.

43
e) grande extensão territorial do Brasil, na época do descobrimento, era ocupada
pelas línguas africanas: ao Norte, de procedência sudanesa, e ao Sul, de
procedência banto.

44
2 - Classe e emprego de palavras

53ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SERPRO / Cargo: Analista - Especialização:


Ciência de Dados

Texto CB1A1-I

Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas


coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser
humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século
XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único
superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor
uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das
máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está
na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam
todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos
podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos
de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que
chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma
vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma
racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para
matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica,
precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no
entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências
desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias,
empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as
colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por
exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como
solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje
é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés
quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade
é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente
etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de
modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de
reposicionar as tecnologias modernas.

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue


o item a seguir.

No trecho “gostaria de propor uma reflexão sobre a ecologia das máquinas” (terceiro
período), a forma verbal “gostaria” expressa uma incerteza.

( ) Certo
( ) Errado

54ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANM / Cargo: Técnico em Segurança de


Barragens

45
Texto CB1A1-I

Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa
Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história
mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São
Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa,
no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua
partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens
de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do
Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531:
nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no
Rio da Prata, mais ao sul.
No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em
terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o
desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia,
estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e
reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho,
soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo
engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão
dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que
foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado
econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos
eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase
candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o
governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando
que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por
açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não
precisam gastar um simples centavo”.

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que
se segue.

No trecho “construtores e até mesmo engenheiros estrangeiros” (terceiro parágrafo),


a expressão “até mesmo” está empregada com o mesmo sentido do advérbio
sobretudo.

( ) Certo
( ) Errado

55ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANM / Cargo: Técnico em Segurança de


Barragens

Texto CB1A1-I

46
Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa
Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história
mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São
Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa,
no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua
partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens
de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do
Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531:
nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no
Rio da Prata, mais ao sul.
No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em
terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o
desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia,
estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e
reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho,
soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo
engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão
dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que
foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado
econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos
eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase
candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o
governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando
que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por
açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não
precisam gastar um simples centavo”.

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que
se segue.

No trecho “oferecia promessas de honra e reconhecimento para aqueles que


encontrassem tais riquezas” (segundo parágrafo), o termo “aqueles” poderia ser
substituído por quem, sem prejuízo da correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

56ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de


justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de

47
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item que


se segue.

Mantém-se a correção gramatical do trecho “o autocontrole e a moderação das


emoções que acabaram por se impor na modernidade”, do texto, caso a forma verbal
“impor” seja flexionada no plural imporem.

( ) Certo
( ) Errado

57ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Texto 1A18-I

Nos Estados Unidos da América, no século XIX, a passagem da polícia do sistema de


justiça para o de governo da cidade significou também a passagem da noção de caça
aos criminosos para a prevenção dos crimes, em um deslocamento do ato para o ator.
Como na Europa, a ênfase na prevenção teria representado nova atitude diante do
controle social, com o desenvolvimento pela polícia de uma habilidade específica, a de
explicar e prevenir o comportamento criminoso. Isso acabou redundando no foco nas
“classes perigosas”, ou seja, em setores específicos da sociedade vistos como
produtores de comportamento criminoso. Nesse processo, desenvolveram-se os vários
campos de saber vinculados aos sistemas de justiça criminal, polícia e prisão, voltados
para a identificação, para a explicação e para a prevenção do comportamento

48
criminoso, agora visto como “desviante”, como a medicina legal, a psiquiatria e,
especialmente, a criminologia.
Na Europa ocidental, as novas instituições estatais de vigilância deveriam controlar
o exercício da força em sociedades em que os níveis de violência física nas relações
interpessoais e do Estado com a sociedade estavam em declínio. De acordo com a
difundida teoria do processo civilizador, de Norbert Elias, no Ocidente moderno, a
agressividade, assim como outras emoções e prazeres, foi domada, “refinada” e
“civilizada”. O autor estabelece um contraste entre a violência “franca e desinibida” do
período medieval, que não excluía ninguém da vida social e era socialmente permitida
e até certo ponto necessária, e o autocontrole e a moderação das emoções que
acabaram por se impor na modernidade. A conversão do controle que se exercia por
terceiros no autocontrole é relacionada à organização e à estabilização de Estados
modernos, nos quais a monopolização da força física em órgãos centrais permitiu a
criação de espaços pacificados. Em tais espaços, os indivíduos passaram a ser
submetidos a regras e leis mais rigorosas, mas ficaram mais protegidos da irrupção da
violência na sua vida, na medida em que as ameaças físicas tornaram-se
despersonalizadas e monopolizadas por especialistas.

Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto 1A18-I, julgue o item que


se segue.

O pronome “Isso”, que introduz o terceiro período do primeiro parágrafo do texto,


poderia ser corretamente substituído por O que.

( ) Certo
( ) Errado

58ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-RJ / Cargo: Analista de Controle Externo -


Especialidade: Ciências Contábeis

49
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente,
julgue o item que se segue.

Sem prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “criou-se” (l.24) poderia ser
substituído pela locução foi criado.

( ) Certo
( ) Errado

59ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-RJ / Cargo: Analista de Controle Externo -


Especialidade: Ciências Contábeis

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente,


julgue o item a seguir.

50
Em “ligar-se” (l.7), “magoá-la” (l.7) e “arrancar-lhe” (l.8), as formas verbais estão no
modo infinitivo.

( ) Certo
( ) Errado

60ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Ministério da Economia / Cargo: Técnico de


Complexidade Intelectual

A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo


para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão
como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o
economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a
fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas
organizações.
De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que
ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de
governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações
garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para
com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e
uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. Ainda que isso
seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo
contrário.
Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso
controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos
justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de
oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo
hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.
Em saneamento, por exemplo, limitar sua oferta implica incremento de doenças e
aumento de custos com saúde pública. E a alternativa, não gastar com isso, é a morte.
Portanto, não se trata de condições normais de mercado, mas de investimento social,
de sua obrigatoriedade. Isso posto, é natural perguntar se não seria necessário garantir
o direito de cidadania antes do de consumo.
É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor,
mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político
pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar
eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Tampouco implica abandonar
pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao
direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto


anterior.

Em “Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade” (último parágrafo), o


advérbio “tampouco” poderia ser substituído pela expressão “tão pouco” sem prejuízo
da correção gramatical e do sentido original do texto.

51
( ) Certo
( ) Errado

61ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Ministério da Economia / Cargo: Tecnologia da


Informação

Quando eu era criança (e isso aconteceu em outro tempo e em outro espaço), não
era incomum ouvir a pergunta “Quão longe é daqui até lá?” respondida por um “Mais
ou menos uma hora, ou um pouco menos se você caminhar rápido”. Num tempo ainda
anterior à minha infância, suponho que a resposta mais comum teria sido “Se você sair
agora, estará lá por volta do meio-dia” ou “Melhor sair agora, se você quiser chegar
antes que escureça”. Hoje em dia, pode-se ouvir ocasionalmente essas respostas. Mas
serão normalmente precedidas por uma solicitação para ser mais específico: “Você vai
de carro ou a pé?”.
“Longe” e “tarde”, assim como “perto” e “cedo”, significavam quase a mesma coisa:
exatamente quanto esforço seria necessário para que um ser humano percorresse
uma certa distância — fosse caminhando, semeando ou arando. Se as pessoas fossem
instadas a explicar o que entendiam por “espaço” e “tempo”, poderiam ter dito que
“espaço” é o que se pode percorrer em certo tempo, e que “tempo” é o que se precisa
para percorrê-lo. Se não fossem muito pressionados, porém, não entrariam no jogo da
definição. E por que deveriam? A maioria das coisas que fazem parte da vida cotidiana
são compreendidas razoavelmente até que se precise defini-las; e, a menos que
solicitados, não precisaríamos defini-las. O modo como compreendíamos essas coisas
que hoje tendemos a chamar de “espaço” e “tempo” era não apenas satisfatório, mas
tão preciso quanto necessário, pois era o wetware — os humanos, os bois e os cavalos
— que fazia o esforço e punha os limites. Um par de pernas humanas pode ser
diferente de outros, mas a substituição de um par por outro não faria uma diferença
suficientemente grande para requerer outras medidas além da capacidade dos
músculos humanos.

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item
seguinte.

No trecho “pois era o wetware — os humanos, os bois e os cavalos — que fazia o


esforço e punha os limites”, no segundo parágrafo do texto, o verbo fazia está
flexionado no singular porque concorda com o termo “wetware”.

( ) Certo
( ) Errado

62ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Ministério da Economia / Cargo: Tecnologia da


Informação

Texto CG1A1-I

Algumas das primeiras incursões pelos mundos paralelos ocorreram na década de


50 do século passado, graças ao trabalho de pesquisadores interessados em certos

52
aspectos da mecânica quântica — teoria desenvolvida para explicar os fenômenos que
ocorrem no reino microscópico dos átomos e das partículas subatômicas. A mecânica
quântica quebrou o molde da mecânica clássica, que a antecedeu, ao firmar o conceito
de que as previsões científicas são necessariamente probabilísticas. Podemos prever a
probabilidade de alcançar determinado resultado ou outro, mas em geral não
podemos prever qual deles acontecerá. Essa quebra de rumo com relação a centenas
de anos de pensamento científico já é suficientemente chocante, mas há outro
aspecto da teoria quântica que nos confunde ainda mais, embora desperte menos
atenção. Depois de anos de criterioso estudo da mecânica quântica, e depois da
acumulação de uma pletora de dados que confirmam suas previsões probabilísticas,
ninguém até hoje soube explicar por que razão apenas uma das muitas resoluções
possíveis de qualquer situação que se estude torna-se real. Quando fazemos
experimentos, quando examinamos o mundo, todos estamos de acordo com o fato de
que deparamos com uma realidade única e definida. Contudo, mais de um século
depois do início da revolução quântica, não há consenso entre os físicos quanto à
razão e à forma de compatibilizar esse fato básico com a expressão matemática da
teoria.

Com relação aos aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.

No trecho “por que razão”, no quinto período, o vocábulo “que” poderia ser
substituído por qual, sem prejuízo da correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

63ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPE-CE / Cargo: Analista Ministerial –


Administração

53
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue
o item a seguir.

A substituição da forma verbal “seja” (l.3) por é manteria a coerência e a correção


gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

64ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEFAZ-AL / Cargo: Auditor de Finanças e


Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual

54
No que concerne às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o
item a seguir.

A substituição da expressão “das quais” (l.19) por que preservaria tanto o sentido
quanto a correção gramatical do período.

( ) Certo
( ) Errado

65ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEFAZ-DF / Cargo: Auditor Fiscal

55
Considerando os aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.

Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto, a forma verbal


“restam” (l.26) poderia ser substituída por mantém-se.

( ) Certo
( ) Errado

66ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SUFRAMA / Cargo: Conhecimentos Básicos -


Todos os Cargos

Em relação ao texto acima, julgue o item que se segue.

56
O adjetivo “histórico” (l.1) foi empregado para expressar a ideia de que o índice de
empregos foi excelente, extraordinário, memorável, digno de pertencer à história.

( ) Certo
( ) Errado

67ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de Barra dos Coqueiros - SE / Cargo:


Professor de Educação Básica – Português

No texto 25A1-I, as palavras “isto” (l.5), “mas” (l.9), “alpercatas” (l.13), “muito” (l.16),
“corra” (l.18) e “mimosa” (l.19) pertencem, respectivamente, às classes de palavras

a) pronome, preposição, substantivo, adjetivo, verbo e adjetivo.

b) preposição, conjunção, advérbio, adjetivo, verbo e substantivo.

c) conjunção, preposição, substantivo, advérbio de intensidade, verbo e adjetivo.

d) pronome, conjunção, substantivo, advérbio, verbo e adjetivo.

e) preposição, conjunção, advérbio de modo, adjetivo, verbo e substantivo.

57
3 - Emprego do acento indicativo de crase

68ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANM / Cargo: Técnico em Segurança de


Barragens

Texto CB1A1-I

Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa
Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história
mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São
Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa,
no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua
partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens
de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do
Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531:
nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no
Rio da Prata, mais ao sul.
No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em
terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o
desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia,
estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e
reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho,
soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo
engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão
dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que
foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado
econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos
eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase
candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o
governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando
que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por
açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não
precisam gastar um simples centavo”.

A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que
se segue.

No trecho “devido às dificuldades” (segundo parágrafo), a supressão do acento


indicativo de crase em “às” manteria a correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

69ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: BNB / Cargo: Analista de Sistema

58
Julgue o item seguinte, relativo ao sentido e a aspectos linguísticos do texto
precedente.

Na linha 4, o acento indicativo de crase em “à meia-noite” poderia ser suprimido, sem


comprometimento da correção gramatical do texto, uma vez que é facultativo o uso de
artigo definido feminino antes de termos que indicam horário, como “meia-noite”.

( ) Certo
( ) Errado

70ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-CE / Cargo: Técnico Judiciário

Voto facultativo, voto em branco e voto nulo são recursos frequentemente


mencionados por muitos brasileiros revoltados coma corrupção na política. Esses
apelos voltam a aparecer na véspera de mais um processo eleitoral, especialmente em
manifestações feitas pelas redes sociais.

(...)Mas é a crença na política, e não a descrença, que pode consertar o que está
errado.

Zero Hora, 3/3/2014

Considerando que os fragmentos incluídos nas opções abaixo constituem trechos de


texto adaptado da Zero Hora de 3/3/2014, assinale a opção em que o fragmento está
gramaticalmente correto em relação ao emprego dos sinais indicativos de crase.

a) A descrença na política pode ter o viés positivo de aumentar à massa crítica da


população, de levar à indignação para as ruas e de criar uma cultura de
acompanhamento e controle da representação.

59
b) Em vez de revolta contra o voto obrigatório, é melhor transformá-lo em voto
meritório, de forma que contemple candidatos sobre os quais não paire dúvida
em relação à honestidade e à vontade de efetivamente trabalhar pelo país.

c) Quanto antes esta seleção começar, mais acertos teremos. Evidentemente,


sempre haverá enganos e traições, mas à mesma democracia que possibilita
tais desvios oferece igualmente remédios para corrigi-los

d) Já não se pode mais contar nos dedos de uma mão os políticos que perderam
mandatos, cargos e até à liberdade por terem traído a confiança da população.

e) Cidadãos bem informados e partícipes têm poder para fiscalizar e depurar à


política, colocando nos postos de comando da administração pessoas íntegras e
comprometidas com o país.

71ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: UERN / Cargo: Agente Técnico Administrativo

No texto acima, cabe o emprego correto do acento grave no trecho

a) "a atuação" (l.2).

b) “as perspectivas” (l.2-3).

c) "a questão" (l.5).

d) "as decisões" (l.8).

e) "a necessária" (l.9).

72ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MTE / Cargo: Contador

60
No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto acima, julgue os
próximos itens.

O emprego do sinal indicativo de crase em “às lojas” (l.15) é facultativo, de modo que
sua supressão não prejudicaria a correção gramatical do período

( ) Certo
( ) Errado

73ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: FUNPRESP-JUD / Cargo: Analista em Gestão de


Pessoas

Em “A primeira coisa que me veio à cabeça *...+”, o acento grave deveria ser suprimido
em caso de substituição do termo “cabeça” por “mente”.

( ) Certo
( ) Errado

74ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CFT / Cargo: Assistente Administrativo I

61
Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.

Seria gramaticalmente incorreto empregar o sinal indicativo de crase em “a vapor”


(linha 24).

( ) Certo
( ) Errado

75ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRP - MA - 22ª Região / Cargo: Assistente Administrativo

Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.

Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam prejudicados se o trecho “item por


item” (linha 14) fosse reescrito da seguinte forma: item à item.

( ) Certo
( ) Errado

76ª/ Banca: FGV / Órgão: FUNSAÚDE - CE / Cargo: Assistente Administrativo

“A cura está ligada ao tempo e às vezes também às circunstâncias.”


Nessa frase há dois casos de emprego correto do acento grave indicativo da crase.
Assinale a opção que indica a frase em que esse acento está empregado
incorretamente.

a) Às vezes faz bem ficar doente.

b) Cheguei à conclusão de que a única doença que eu não tinha era inchaço do
joelho.

c) Nada se compreendeu em relação à doença enquanto não se reconheceu sua


semelhança com a guerra e o amor.

d) Não contesto que a medicina seja útil à alguns homens, mas digo que ela é
funesta ao gênero humano.

62
e) A melhor resposta às calúnias é o silêncio.

77ª/ Banca: FGV / Órgão: TJ-AL / Cargo: Técnico Judiciário

“No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou mais
tarde colocarão à disposição dos usuários e das autoridades”.

O acento grave indicativo da crase empregado nesse segmento é devido ao mesmo


fator da seguinte frase:

a) À noite, todos os gatos são pardos;

b) Pagar à vista é coisa rara hoje em dia;

c) Entregou o livro à aluna;

d) Saiu à procura da namorada;

e) Ficava contente à proporção que superava os obstáculos.

78ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Osasco - SP / Cargo: Agente de Trânsito

“Análise nas Despesas, mensalmente analise todas as despesas dando ênfase àquelas
com maior oscilação no período".

Nesse segmento, a utilização do acento grave no demonstrativo “aquelas" representa:

a) um erro de regência, pois não há necessidade do acento;

b) um erro de acentuação gráfica, já que não há regra que o justifique;

c) uma junção do artigo definido A com a primeira vogal de “aquelas";

d) uma junção da preposição A com a primeira vogal de “aquelas";

e) uma junção do demonstrativo A com a primeira vogal de “aquelas".

79ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRESS-PB / Cargo: Assessor de Comunicação

63
Quanto à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para
vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.

“de garantir a cidadania” (linha 32) por para se assegurar à cidadania

( ) Certo
( ) Errado

80ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRMV - AP / Cargo: Agente Administrativo

No que concerne aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.

Sem prejuízo para a correção gramatical, o vocábulo “aos” (linha 14) poderia ser
substituído pelo elemento à.

( ) Certo
( ) Errado

81ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Assistente de Gestão

64
Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.

Na pergunta “Como essa transformação vai ocorrendo de forma às vezes abrupta, às


vezes gradual?” (linhas 24 e 25), é obrigatório o emprego do sinal indicativo de crase
no vocábulo “às”, em ambas as suas ocorrências.

( ) Certo
( ) Errado

82ª/ Banca: VUNESP / Órgão: CODEN-SP / Cargo: Almoxarife

Leia o texto para responder à questão.

“A maior parte da população mundial vive hoje nas cidades: essas aglomerações
de pessoas e concreto em que sobram problemas e falta planejamento. A urbanização
desordenada traz inúmeros desafios e uma certeza: não há solução para a humanidade
que não passe necessariamente pela transformação das cidades.” É o que defende
André Trigueiro, jornalista especializado em gestão ambiental e sustentabilidade.
Para ele, vivemos um modelo suicida de desenvolvimento e precisamos
reinventar o sistema. Ou mudamos ou pereceremos. A preocupação ambiental se
reflete no consumo consciente, mas não no consumismo que degrada a vida porque
exaure os estoques de matéria-prima, que são finitos no planeta.
“Eu procuro economizar água e energia, separo o lixo. Basicamente, tento
praticar no dia-a-dia aquilo que eu entendo como certo. Estou longe da perfeição e
não me considero um modelo, mas descobri a força daquilo que os educadores
chamam de pedagogia do exemplo: ‘não importa o que você fala, importa o que você
faz’. É isso que move o mundo.” Ele cita o caso do aposentado José Alcino Alano, da
cidade de Tubarão, que descobriu como fabricar coletores solares para esquentar a
água do banho a partir de garrafas PET e caixas de leite Tetrapak. Liberou a patente e
permitiu que todas as pessoas ou instituições interessadas replicassem o invento
gratuitamente, sem interesse pessoal ou financeiro. “É um caso singular de amor ao
próximo,” comenta Trigueiro.
O poder público também deve adotar medidas educativas e conscientes. Ensinar
que jogar lixo na cidade é um serviço caro e custa muito aos cofres públicos. Além
disso, tem de difundir um discurso responsável. Não é possível falar em preservação da
Amazônia e liberar recursos para a construção de frigoríficos na região – o que
estimula a criação de gado, responsável por 80% de toda a destruição já registrada da
floresta, como bem avaliou o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero.
Trigueiro não considera a tecnologia inimiga da luta pela preservação do planeta.
É o uso que se faz dela que definirá se haverá dano ou benefício. Ela é apenas uma
ferramenta e não a solução definitiva para os graves problemas ambientais que
enfrentamos e que nos ameaçam como espécie.

(filantropia.ong/andretrigueiro.com. Adaptado, acesso em 22.02.2020)

Assinale a alternativa que completa, corretamente, o segmento frasal, de acordo com


a norma-padrão da crase.

65
José Alcino Alano, da cidade de Tubarão...

a) dá exemplo de dignidade à todos os brasileiros.

b) mostra-se disposto à colaborar com a natureza.

c) permitiu às pessoas replicar o invento.

d) guardava uma à uma as garrafas PET.

e) registrou à patente e liberou o uso depois.

83ª/ Banca: VUNESP / Órgão: CODEN-SP / Cargo: Contador

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:

a) Graças à uma manobra muito arriscada, 155 pessoas foram salvas.

b) Sully preferiu confiar em sua vivência à seguir o manual de instruções.

c) A investigação do caso levou à várias suposições, entre elas, se Sully havia sido
irresponsável.

d) Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousadia de Sullenberger.

e) A princípio, a desconfiança na sua habilidade como piloto foi desfavorável à


Sullenberger.

84ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRP -MS / Cargo: Auxiliar Administrativo de Secretaria

No que se refere à estruturação linguístico-gramatical do texto, julgue o item.

Mantém a correção gramatical, ainda que possa haver alteração dos sentidos originais
do texto, a supressão da forma plural de “às” (linha 4) — à —, haja vista a
obrigatoriedade do emprego do acento grave indicativo de crase no elemento
antecedente a termos femininos definidos.

66
( ) Certo
( ) Errado

85ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRB-1 / Cargo: Bibliotecário

Com relação à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para


vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.

“atender às demandas” (linhas 18 e 19) por responder à pedidos

( ) Certo
( ) Errado

86ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREMERS / Cargo: Assistente Básico

Em “A terapia de RNAm não chegará tão cedo à farmácia”, o uso do sinal indicativo de
crase está

a) correto, mas é facultativo.

b) correto e é obrigatório.

c) incorreto e deveria ser excluído.

d) incorreto, embora seja facultativo.

e) incorreto, mas desfaz uma ambiguidade

67
87ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP / Cargo: Guarda
Municipal

Assinale a alternativa em que a reescrita da frase “... ela confere liberdade às pessoas.”
atende à norma-padrão da língua portuguesa quanto ao uso do acento indicativo da
crase.

a) ... ela confere liberdade à diferentes tipos de pessoas.

b) ... ela confere liberdade à uma infinidade de pessoas.

c) ... ela confere liberdade à maior parte das pessoas.

d) ... ela confere liberdade à toda sorte de pessoas.

e) ... ela confere liberdade à algumas pessoas.

88ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Morro Agudo - SP / Cargo: Agente do Setor
de Água e Esgoto

Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que


respeita a norma-padrão da língua portuguesa para completar o enunciado:

“Percepções inadequadas de enfermidades silenciosas podem trazer danos à...

a) quem necessita de tratamento preventivo”.

b) qualidade de vida de uma parte significativa da sociedade”.

c) tratamentos que procurem diminuir as inflamações”.

d) pacientes acometidos por gota”.

e) pessoas displicentes com a medicina preventina”.

89ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Cananéia - SP / Cargo: Professor

O Supremo Tribunal Federal decidiu que crianças precisam ter seis anos completos até
31 de março para ingressar no 1º ano do ensino fundamental. A decisão deve pôr fim
______ divergências, inclusive na Justiça, que permitiam matrículas de alunos mais
novos nessa etapa. Por 6 votos ______ 5, o Supremo validou normas do CNE (Conselho
Nacional de Educação) que já definiam o corte etário de março. O mesmo corte etário
se aplica ______ crianças de quatro anos para ingresso na educação infantil.

(Folha de S.Paulo, 02.08.2018. Adaptado).

68
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas,
respectivamente, com:

a) a ... à ... as

b) à ... a ... às

c) a ... a ... às

d) à ... à ... as

e) a ... à ... às

90ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFONO-5° Região / Cargo: Auxiliar Administrativo

Acerca da correção gramatical e da coerência das substituições propostas para


vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.

“a sua volta” (linha 12) por à sua volta

( ) Certo
( ) Errado

91ª/ Banca: FCC / Órgão: BANESPA / Cargo: Escriturário

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do trecho abaixo:

"Recorreu ___ irmã e ___ ela se apegou como ___ uma tábua de salvação."

a) à - à – a

b) à - a – à

69
c) a - a – a

d) à - à – à

e) à - a - a

92ª/ Banca: FSPSS / Órgão: FSPSS / Cargo: Médico Especialista (Infectologista)

Assinale a frase em que à ou às está mal empregado.

a) Amores à vista.

b) Referi-me às sem-razões do amor.

c) Desobedeci às limitações sentimentais.

d) Submeteram o amor à provações difíceis.

93ª/ Banca: FGV / Órgão: DETRAN-RN / Cargo: Assessor Técnico

Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase:

a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória.

b) Ele se referiu às pessoas de boa memória.

c) As pessoas aludem à uma causa específica.

d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória.

e) Os livros foram entregues à ele.

94ª/ Banca: AOCP / Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS / Cargo: Contador

Assinale a alternativa em que o acento grave indicativo de crase seja mantido ao


substituir a palavra em destaque, no trecho: “Apesar de ser isso o que acontece,
geralmente, às pessoas que comem bolo.”.

a) Indivíduos.

b) Seres.

c) Indivíduo.

d) Criaturas.

e) Sujeitos.

70
95ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Polícia Civil - SP / Cargo: Escrivão de Polícia

A alternativa em que o sinal de crase não procede é:

a) À exceção da Bandeirantes, as outras emissoras de televisão detêm a ampla


liderança com percentuais fabulosos.

b) Está presente a cineasta das cidades brasileiras à quem a porcentagem de 7%


surpreendeu.

c) Os dados da pesquisa referem-se às cenas, certamente sem paralelo, em


qualquer outro lugar no mundo.

d) Cresce, às escondidas, o número de cidades recebendo imagens de televisão,


ameaçadoras dos valores ético-culturais.

96ª/ Banca: CESGRANRIO / Órgão: IBGE / Cargo: Recenseador

Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicativo de crase:

a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada.

b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.

c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entrevista.

d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade sertaneja.

e) Veranópolis soube unir a atividade à prosperidade.

97ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES / Cargo: Contador

Assinale a alternativa cujo uso do acento indicativo de crase seja facultativo.

a) “(...) ligada à velocidade, à digitalização e, consequentemente, à exposição em


redes.”.

b) “(...) ligada à velocidade, à digitalização e, consequentemente, à exposição em


redes.”.

c) “(...) o espírito crítico necessário unido à sua responsabilidade (...)”.

d) “(...) damos nosso aval àquela informação.”.

98ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRMV-AM / Cargo: Serviços Gerais

71
No que se refere à correção dos trechos apresentados quanto ao emprego do acento
indicativo de crase, julgue o item.

A moça passava seus dias à cantar.

( ) Certo
( ) Errado

99ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRMV-AM / Cargo: Serviços Gerais

No que se refere à correção dos trechos apresentados quanto ao emprego do acento


indicativo de crase, julgue o item.

Contamos à ela o que aconteceu.

( ) Certo
( ) Errado

100ª/ Banca: VUNESP / Órgão: TJ-SP / Cargo: Oficial de Justiça

Assinale a alternativa onde o sinal indicativo da crase foi usado inadequadamente:

a) Prefiro esta bolsa àquela.

b) Isto é prejudicial à saúde.

c) Escrevia à Machado de Assis.

d) Ele referiu-se à Fabiana, não a mim.

e) As lágrimas caíam uma à uma de seus olhos.

101ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-MT / Cargo: Analista Judiciário

O uso do acento grave (indicativo de crase ou não) está incorreto em:

a) Primeiro vou à feira, depois é que vou trabalhar.

b) Às vezes não podemos fazer o que nos foi ordenado.

c) Não devemos fazer referências àqueles casos.

d) Sairemos às cinco da manhã.

e) Isto não seria útil à ela.

102ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDUC-AL / Cargo: Professor-Biologia

72
Texto CG1A1-I

A teoria das causas cerebrais dos transtornos mentais passou gradualmente a


ironizar tudo o que se relacionava com a forma de vida do sujeito, compreendida como
unidade entre linguagem, desejo e trabalho. As narrativas de sofrimento da
comunidade ou dos familiares com quem se vive, a própria versão do paciente, o seu
“lugar de fala” diante do transtorno, tornaram-se epifenômenos, acidentes que não
alteram a rota do que devemos fazer: correção educacional de pensamentos
distorcidos e medicação exata.
Quarenta anos depois, acordamos em meio a uma crise global de saúde mental,
com elevação de índices de suicídio, medicalização massiva receitada por não
psiquiatras e insuficiência de recursos para enfrentar o problema.
Esse é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de
linguagem necessárias para que enfrentemos o sofrimento antes que ele evolua para a
formação de sintomas. Esse é o desserviço dos que imaginam que teatro, literatura,
cinema e dança são apenas entretenimento acessório — como se a ampliação e a
diversidade de nossa experiência cultural não fossem essenciais para desenvolver
capacidade de escuta e habilidades protetivas em saúde mental. Como se eles não nos
ensinassem como sofrer e, reciprocamente, como tratar o sofrimento no contexto
coletivo e individual do cuidado de si.

Christian Dunker. A Arte da quarentena para principiantes.


São Paulo: Boitempo, 2020, p. 32-33 (com adaptações).

Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
CG1A1-I.

Caso fosse inserido o sinal indicativo de crase no vocábulo “a”, no trecho “em meio a
uma crise” (primeiro período do segundo parágrafo), a correção gramatical do texto
seria prejudicada.

( ) Certo
( ) Errado

103ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PG-DF / Cargo: Técnico Jurídico

É facultativo o emprego do acento indicativo de crase no trecho “em relação à minha


moradia”.

( ) Certo
( ) Errado

104ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PG-DF / Cargo: Técnico Jurídico

73
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se inserisse acento indicativo de
crase na expressão “a granel”.

( ) Certo
( ) Errado

105ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PG-DF / Cargo: Técnico Jurídico

No trecho “largue tudo de repente sob os olhares à sua volta”, o uso do acento
indicativo de crase é facultativo.

( ) Certo
( ) Errado

106ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SERPRO / Cargo: Analista

No trecho “Para dar início a essa ecologia das máquinas”, o acréscimo do sinal
indicativo de crase no vocábulo “a” manteria a correção gramatical.

( ) Certo
( ) Errado

107ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TC-DF / Cargo: Auditor de Controle Externo

A correção gramatical do texto seria mantida caso se inserisse o acento indicativo de


crase no vocábulo “a” presente no trecho “daqui a alguns anos”, visto que o emprego
desse sinal é optativo nesse caso.

( ) Certo
( ) Errado

108ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEFAZ-DF / Cargo: Auditor Fiscal

Dada a regência do verbo tender, é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase


no vocábulo “a” em “tendem a ser menos efetivas”.

( ) Certo
( ) Errado

109ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-AM / Cargo: Assistente Judiciário

74
A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (l.3) não comprometeria a
correção gramatical.

( ) Certo
( ) Errado

110ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-AM / Cargo: Assistente Judiciário

A inserção do sinal indicativo de crase em “a interpretações” ocasionaria erro


gramatical.

( ) Certo
( ) Errado

111ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de Boa Vista-RR / Cargo: Procurador


Municipal

A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item subsecutivo.

75
O uso do acento grave em “à mistura racial” (l.13) é facultativo.

( ) Certo
( ) Errado

112ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SLU-DF / Cargo: Analista de Gestão

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item
seguinte.

Sem prejuízo para os sentidos e para a correção gramatical do texto, a forma verbal
“alcançam” (l.6) poderia ser substituída por chegam à.

( ) Certo
( ) Errado

113ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Instituto Hospital Base do Distrito Federal /


Cargo: Técnico de Enfermagem

Acerca dos aspectos linguísticos do texto CG2A1AAA, julgue o próximo item.

76
A correção gramatical do texto seria mantida se fosse inserido o acento indicativo de
crase no vocábulo “a” no trecho “destinada a” (l.3).

( ) Certo
( ) Errado

114ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: BNB / Cargo: Analista Bancário

Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto 2A1-I.

O emprego do sinal indicativo de crase em “à máquina” (l.33) é facultativo; portanto,


sua eliminação não prejudicaria a correção gramatical do trecho.

( ) Certo
( ) Errado

115ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Agente de Polícia

Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto.

A supressão do sinal indicativo de crase em “à sua maneira” (l.2) manteria a correção


gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

77
116ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Agente de Polícia

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue
o item seguinte.

O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” (l.20) manteria a correção


gramatical do texto, uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras no
feminino.

( ) Certo
( ) Errado

117ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STJ / Cargo: Desenvolvimento de Sistemas

78
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o próximo item.

A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregasse o acento indicativo


de crase no vocábulo “a” em “a esse estado de coisas” (l.17).

( ) Certo
( ) Errado

118ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CGM de João Pessoa - PB / Cargo: Técnico


Municipal de Controle Interno

No trecho “Diga não às ‘corrupções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal
indicativo de crase no vocábulo “a” em “dia a dia”.

( ) Certo
( ) Errado

119ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Técnico Judiciário

Seriam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se empregasse o


sinal de crase no trecho “se ateve a questões processuais”.

( ) Certo
( ) Errado

120ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Técnico Judiciário

79
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o seguinte
item.

A supressão do sinal indicativo de crase em “às crianças” (l. 3 e 4) comprometeria a


correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

121ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Técnico Judiciário

80
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A1AAA, julgue o item que
se segue.

O emprego de sinal indicativo de crase em “a demandas legítimas” (l.19) — à


demandas legítimas — não prejudicaria a correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

122ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Técnico Judiciário

No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CB1A2AAA, julgue o item seguinte.

O emprego do sinal indicativo de crase em “à tutela dos animais” (l. 2 e 3) é


facultativo.

( ) Certo
( ) Errado

123ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Técnico de Gestão Educacional

81
Considerando as ideias e estruturas linguísticas do texto CB2A1AAA, julgue o item a
seguir.

O emprego do sinal indicativo de crase em “à capacidade dessa ciência” (l. 10 e 11) é


facultativo.

( ) Certo
( ) Errado

124ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Monitor de Gestão Educacional

Julgue o próximo item, referente a aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA e à sua


tipologia.

A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal grave


indicativo de crase no “a” em “fuja a determinações” (l. 22 e 23).

( ) Certo
( ) Errado

125ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPOG / Cargo: Contador

82
Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento
indicativo de crase no vocábulo “a" que compõe a locução “a cabo".

( ) Certo
( ) Errado

126ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCU / Cargo: Técnico de Controle Externo

Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o próximo item.

O emprego do sinal indicativo de crase no trecho “somadas à compilação de costumes


tradicionais” (l.24) é facultativo, razão por que sua supressão não acarretaria prejuízo
para o sentido nem para a correção do período.

( ) Certo
( ) Errado

127ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-GO / Cargo: Analista Judiciário

83
No trecho “Em meio a esse cenário" (L.23), a inserção de sinal indicativo de crase no
“a" acarretaria prejuízo à correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

128ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração

De acordo com o contexto, estaria também correto o emprego do sinal indicativo de


crase em “quanto a” (l.32).

( ) Certo
( ) Errado

129ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CGE-PI / Cargo: Auditor Governamental

84
No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa” (l.7), é facultativo o emprego do sinal
indicativo de crase.

( ) Certo
( ) Errado

130ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Segurança Institucional

Nas linhas 21 e 22, o emprego do sinal indicativo de crase em “às diferentes” justifica-
se pela regência de “desrespeito”, que exige complemento antecedido da preposição
a, e pela presença de artigo feminino plural antes de “diferentes”.

( ) Certo
( ) Errado

131ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: DEPEN / Cargo: Agente e Técnico

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto I, julgue o item que se segue.

85
No trecho “refere-se tão somente à liberdade de ir e vir” (L.6), o emprego do sinal
indicativo de crase deve-se ao fato de a locução “tão somente” exigir complemento
antecedido pela preposição a.

( ) Certo
( ) Errado

132ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-GO / Cargo: Técnico Judiciário

Com referência às estruturas linguísticas do texto, julgue o item a seguir.

O emprego de acento indicativo de crase na expressão “A ele" (l.12) — À ele —


prejudicaria a correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

133ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Instituto Rio Branco / Cargo: Diplomata

86
Com relação às ideias, às estruturas linguísticas e à tipologia do texto anterior, julgue o
item que se segue.

Na expressão “de paratifo a tuberculose" (l.28), o uso do sinal indicativo de crase no


termo “a" não prejudicaria a correção gramatical do texto, pois, nesse caso, tal uso
tem caráter facultativo.

( ) Certo
( ) Errado

134ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-RS / Cargo: Análise de Sistemas

O uso do acento indicativo de crase em “à eleição" (l.25) é exigido pela presença do


substantivo “impedimento" (l.24) e pela presença de artigo definido feminino que
determina o substantivo “eleição".

( ) Certo
( ) Errado

135ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SECTI / Cargo: Liderança em Gestão Pública

87
Considerando as informações e as estruturas linguísticas do texto acima, julgue os
itens a seguir.

Em “condições equivalentes à racionalidade das empresas privadas” (l.10 e 11), caso o


elemento “racionalidade” fosse flexionado no plural, o acento grave indicativo de
crase deveria ser mantido.

( ) Certo
( ) Errado

136ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Gestão Pública

Acerca das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item.

Na linha 15, o uso do sinal indicativo de crase em “à concisão” deve-se à regência do


substantivo “contribuição” e à presença do artigo feminino determinando “concisão”.

88
( ) Certo
( ) Errado

137ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Médico veterinário

Julgue os itens que se seguem, relativos às estruturas linguísticas do texto.

Na linha 13, o uso do acento indicativo de crase em “à informação” deve-se à regência


do substantivo “acesso” e à presença do artigo feminino determinando “informação”.

( ) Certo
( ) Errado

138ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ICMBIO / Cargo: Analista Ambiental

89
A respeito dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue os
seguintes itens.

Na linha 13, caso se substituísse o trecho “ao mercado de trabalho formal” por às
benesses das leis trabalhistas, a correção gramatical do período seria mantida, visto
que o elemento “acesso” rege complemento com a preposição a e “benesses” está
especificado pelo artigo as.

( ) Certo
( ) Errado

139ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CNJ / Cargo: Técnico Judiciário

Com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens seguintes.

90
Na linha 2, o emprego do acento indicativo de crase em “acessos às páginas” justifica-
se pela regência de “acessos”, que exige complemento antecedido pela preposição a, e
pela presença de artigo definido feminino plural antes de “páginas”.

( ) Certo
( ) Errado

140ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: AL-ES / Cargo: Taquígrafo Parlamentar

Se o autor tivesse estendido sua saudação inicial (L. 1) também às mulheres, deveria
ser empregado o acento indicador de crase na forma feminina, assim: Boa tarde a
todos e à todas.

( ) Certo
( ) Errado

141ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-SC / Cargo: Auditor Fiscal

91
No trecho “a uma ampla interação” (l. 23 e 24), a inserção do sinal indicativo de crase
no “a” manteria a correção gramatical do período, mas prejudicaria o seu sentido
original.

( ) Certo
( ) Errado

142ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: DPU / Cargo: Bibliotecário

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o


seguinte item.

No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria” (l.4), o emprego do acento


indicativo de crase é facultativo.

( ) Certo
( ) Errado

143ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STJ / Cargo: Analista Judiciário

92
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal indicativo
de crase no vocábulo “a” em “dá suporte a exigências recíprocas” (l.20).

( ) Certo
( ) Errado

144ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Médico veterinário

A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se inserisse acento indicativo de


crase no “a”, em “a homenagear o especialista” (l. 16 e 17).

( ) Certo
( ) Errado

145ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Administrador

93
Com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto I, julgue o item subsecutivo.

Em “à criança" (L.14), caso o vocábulo “criança" fosse empregado no plural, o acento


indicativo de crase deveria ser mantido.

( ) Certo
( ) Errado

146ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Administrador

O emprego do acento indicativo de crase em “Candidatou-se à Academia Brasileira de


Letras” (l.25) é obrigatório, devido à fusão da preposição que segue a forma verbal
com o artigo definido feminino singular que precede o termo “Academia”.

( ) Certo
( ) Errado

147ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Administrador

94
Julgue o item a seguir, relativo à tipologia e aos aspectos linguísticos do texto acima.

Estaria também correto o emprego de sinal indicativo de crase em “a cada” (l. 4 e 5).

( ) Certo
( ) Errado

148ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANTAQ / Cargo: Técnico Administrativo

Em relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.

Em “a preços” (L.6), estaria correto o emprego do sinal indicativo de crase.

( ) Certo
( ) Errado

149ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Técnico Administrativo

95
No que se refere às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue o próximo
item.

É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase em “A partir do século XVII” (L.2).

( ) Certo
( ) Errado

150ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-SE / Cargo: Técnico Judiciário

No trecho “deu início à sua caminhada cósmica" (l.16 e 17), o emprego do acento
grave indicativo de crase é obrigatório.

( ) Certo
( ) Errado

151ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: INPI / Cargo: Pesquisador

96
Julgue o seguinte item, acerca de aspectos linguísticos do texto.

Haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso se empregasse o sinal


indicativo de crase em “a projetos e formas" (l.7).

( ) Certo
( ) Errado

152ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Caixa / Cargo: Engenheiro Elétrico

No que se refere aos aspectos linguísticos, à classificação tipológica do texto acima e às


ideias nele expressas, julgue os itens a seguir.

Seria mantida a correção gramatical do texto, caso fosse empregado o acento


indicativo de crase no “a”, em “cunhagem a martelo” (l.6).

( ) Certo
( ) Errado

153ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CADE / Cargo: Auxiliar Administrativo

97
Julgue os itens a seguir, relativos às estruturas linguísticas e às ideias do texto acima.

Sem prejuízo da correção gramatical do texto, poderia ser empregado o acento


indicativo de crase no “a”, em “o acesso a qualquer velharia escrita” (l.17).

( ) Certo
( ) Errado

154ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPU / Cargo: Analista

98
A respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens que se
seguem.

Na linha 20, o emprego do sinal indicativo de crase é facultativo em “à labuta” e “às


alturas”; por isso, sua omissão não traria prejuízo para correção gramatical do período.

( ) Certo
( ) Errado

155ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: DETRAN-ES / Cargo: Analista de Sistemas

Com relação às estruturas linguísticas e à organização das ideias do texto acima, julgue
os itens seguintes.

Na linha 13, o emprego do sinal indicativo de crase em "à vida" deve-se à presença do
substantivo "sentido", cujo complemento deve ser introduzido pela preposição a.

99
( ) Certo
( ) Errado

156ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-ES / Cargo: Técnico em Taquigrafia

A mesma norma gramatical que estabelece a ocorrência do sinal indicativo de crase


em “eleição dos deputados às cortes de Lisboa" (l.6-7) prescreve o emprego desse
sinal em eleição dos deputados à todas as cortes de Lisboa.

( ) Certo
( ) Errado

157ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-ES / Cargo: Técnico em Taquigrafia

100
Julgue o item subsecutivo, com relação a aspectos linguísticos do texto.

A explicação para o emprego do acento grave em “proporcional à população" (l.14)


também se aplica às seguintes ocorrências: favorável à população; graças à
população; ofensivo à população.

( ) Certo
( ) Errado

101
4 - Parônimas e Homônimas

158ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-RN / Cargo: Assessor Técnico

Considerando as estruturas linguísticas e os sentidos do texto Uma breve história do


controle, julgue o próximo item.

O adjetivo “preeminente" (L.15) pode ser substituído pelo adjetivo proeminente.

( ) Certo
( ) Errado

159ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Telebras / Cargo: Técnico em Gestão de


Telecomunicações

É indiferente, do ponto de vista semântico, o emprego da palavra “estratos” ou


extratos, uma vez que ambas denotam o mesmo sentido, sendo a segunda palavra
variante ortográfica da primeira.

( ) Certo
( ) Errado

160ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PC-RR / Cargo: Auxiliar de Necropsia

102
Gramaticalmente, são consideradas homógrafas palavras que têm a mesma grafia, mas
sentidos diferentes. São exemplo disso as palavras “sessão” (l.2) e cessão.

( ) Certo
( ) Errado

161ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREMESE / Cargo: Médico

Vinícius Mendes. Descoberta das Américas: como a China poderia ter chegado ao continente
sete décadas antes de Colombo. Internet: <«www.bbc.com> (com adaptações).

Acerca dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.

A palavra “discussão” (linha 25) poderia ser substituída por discursão, pois ambas as
grafias são corretas e têm o mesmo significado.

103
( ) Certo
( ) Errado

162ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Venâncio Aires - RS / Cargo: Agente de


Cadastro

Em relação às palavras homônimas, marcar C para as sentenças Certas, E para as


Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) A seção na Câmara foi bastante atribulada. ( ) Joana trabalha na cessão de


materiais esportivos de uma grande empresa. ( ) Os familiares decidiram fazer a
cessão dos bens imóveis a uma instituição beneficente.

a) C - C - C.

b) C - E - C.

c) C - C - E.

d) E - E - C.

e) E - E - E.

163ª/ Banca: AOCP / Órgão: SEAD-PB / Cargo: Professor de Educação Básica

Analise as afirmações a seguir e identifique a sequência que define corretamente as


relações semânticas apresentadas em I, II e III, respectivamente.

I - ‘Deferir’ e ‘diferir’ são palavras com pronúncia e grafia semelhantes e significados


diferentes.

II - ‘Seção’, ‘sessão’ e ‘cessão’ são palavras pronunciadas da mesma forma, mas com
significados diferentes.

III - Colher (verbo) e colher (substantivo) são palavras idênticas na escrita, mas
diferentes na pronúncia e no significado.

a) Polissemia; Homonímia homófona; Paronímia.

b) Homonímia homófona; Paronímia; Polissemia.

c) Paronímia; Homonímia homófona; Homonímia homógrafa.

d) Homonímia homógrafa; Polissemia; Homonímia homófona.

104
164ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Técnico de
Enfermagem

Assinale a opção que mostra a frase cuja lacuna deve ser preenchida com a primeira
das formas entre parênteses.

a) “__________ é um homem que jamais bate numa mulher sem primeiro tirar o
chapéu”. (cavaleiro/cavalheiro)

b) “A indústria do __________ se beneficia do sexo, ou você acha que as pessoas


andariam com os jeans apertados desse jeito se não fosse pela conotação
sexual?”. (vestiário/vestuário)

c) “A diminuição __________ do nível da água dos reservatórios trazia


preocupação aos governadores de Estado”. (eminente/iminente)

d) “As mudanças no Código Penal incluem possibilidades de __________ penas


mais duras aos criminosos”. (infligir/infringir)

e) “As novas medidas presidenciais vieram __________ o acerto das votações no


Congresso Nacional”. (retificar/ratificar)

165ª/ Banca: FGV / Órgão: DPE-RJ / Cargo: Técnico Médio de Defensoria Pública

Há uma série de palavras em língua portuguesa que modificam o seu sentido em


função de uma troca vocálica; esse fato só NÃO ocorre em:

a) deferir / diferir;

b) infarte / infarto;

c) emergir / imergir;

d) descrição / discrição;

e) eminente / iminente.

166ª/ Banca: FGV / Órgão: DPE-RJ / Cargo: Técnico Médio de Defensoria Pública

A frase em que está correto o emprego de um dos parônimos mandado/mandato é:

a) O mandado de senador dura 8 anos;

b) Impetrou mandato de segurança com pedido de liminar;

c) Não tinha mandado de busca para entrar na casa;

105
d) Todos desejavam que seu mandado de diretor acabasse;

e) O mandato de apreensão não havia sido expedido.

167ª/ Banca: VUNESP / Órgão: TJ-SP / Cargo: Contador Judiciário

Assinale a alternativa em que o termo destacado está corretamente empregado,


conforme os sentidos do texto.

a) De acordo com o Fundo Monetário Internacional, há uma eminente redução do


PIB mundial para 2019.

b) É possível um conflito comercial, já que os EUA podem retificar uma terceira


rodada de tarifas à China.

c) Investidores hoje otimistas logo exigirão o comprimento de medidas para que


haja resultados concretos.

d) A decisão da Comissão Europeia mostra que a Itália infligiu acordos que visam
evitar aumento de juros.

e) A recuperação econômica do Brasil poderá fluir bem, pois o país tem espaço
para uma retomada mais forte.

168ª/ Banca: IDECAN / Órgão: DETRAN-RO / Cargo: Analista em Trânsito

Analise as afirmativas.

I. O motorista que dirige bêbado não apresenta dificuldade em _______________ as


imagens que vê.

II. Uma das funções dos policiais rodoviários é a de combater o _______________ de


drogas.

III. O motorista pego sem habilitação será autuado porque _______________ a lei.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas


anteriores

a) discriminar / tráfico / infringiu

b) descriminar / tráfego / infligiu

c) descriminar / tráfico / infringiu

d) descriminar / tráfico / infligiu

106
e) discriminar / tráfego / infringiu

169ª/ Banca: FCC / Órgão: TRE-TO / Cargo: Analista Judiciário

(...) capaz de fornecer as mais diferentes soluções para questões humanas eminentes.

Considerando-se o par de palavras eminentes / iminentes, é correto afirmar que se


trata de exemplo de

a) antonímia.

b) sinonímia.

c) paronímia.

d) homonímia.

e) homofonia.

170ª/ Banca: FGV / Órgão: SEFAZ-MS / Cargo: Analista de Tecnologia da Informação

A respeito do vocábulo cínico (L.43), assinale a alternativa correta.

a) O radical cin- não é o mesmo que aparece em cinologia (estudo dos cães).

b) É palavra formada por composição.

c) Recebe acento por ser um latinismo.

d) É antônimo de impudente.

e) É homônimo de sínico.

107
5 - Emprego dos sinais de pontuação

171ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR / Cargo: Operador


de Máquinas

Quanto à correção gramatical, julgue o item seguinte.

A escassez de água potável, assim como a poluição e a contaminação das fontes,


ultrapassou todas as fronteiras que separa as diversas regiões do mundo.

( ) Certo
( ) Errado

172ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANM / Cargo: Técnico em Segurança de


Barragens

Texto CB1A1-I

Desde que o almirante Pedro Álvares Cabral oficialmente descobriu a Terra de Santa
Cruz, em abril de 1500, o primeiro português a estabelecer uma marca na história
mineral do Brasil foi Martim Afonso de Souza. Depois de fundar a pequena vila de São
Vicente, no litoral de São Paulo, a primeira base estabelecida na América portuguesa,
no ano de 1531, ele tentou descobrir ouro, prata e pedras preciosas antes de sua
partida para Lisboa. Esse plano visava confirmar notícias trazidas por quatro homens
de sua comitiva sobre a existência de minas abundantes em ouro e prata na região do
Rio Paraguai. Sob essa orientação, três expedições foram realizadas, todas em 1531:
nas montanhas ao longo da costa do Rio de Janeiro, ao sul do estado de São Paulo e no
Rio da Prata, mais ao sul.
No entanto, as primeiras iniciativas para descoberta de metais e pedras preciosas em
terras brasileiras falharam, devido às dificuldades daquela época. Apesar disso, o
desejo de descobrir riquezas minerais se manteve entre os habitantes da nova colônia,
estimulados pela corte portuguesa, que oferecia promessas de honra e
reconhecimento para aqueles que encontrassem tais riquezas.
Durante todo o século XVI, os portugueses usaram recursos financeiros, trabalho,
soldados, artesãos de todos os tipos (cortadores, mineiros, construtores e até mesmo
engenheiros estrangeiros) nos trabalhos de pesquisa das expedições, sob a supervisão
dos governadores. Mas, infelizmente, o que foi encontrado não estava à altura do que
foi despendido. Mesmo os mais positivos resultados tiveram pouco significado
econômico, tanto em termos de quantidade quanto de teor dos metais. Os depósitos
eram, além de pobres, localizados em lugares remotos. Concluindo, quase
candidamente, que as descobertas naquele século eram desapontadoras, o
governador-geral Diogo de Meneses Sequeira escreveu uma carta ao rei, afirmando
que “sua Alteza precisa acreditar que as atuais minas do Brasil são compostas por
açúcar e pau-brasil, muito lucrativos e com os quais o Tesouro e sua Alteza não
precisam gastar um simples centavo”.

108
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que
se segue.

No primeiro período do primeiro parágrafo do texto, é facultativo o emprego da


vírgula imediatamente após “Terra de Santa Cruz”.

( ) Certo
( ) Errado

173ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPE-PI / Cargo: Técnico Ministerial

Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
apresentado.

Seria incorreta a eliminação da vírgula empregada logo após a expressão “Desta vez”
(l.2), pois seu uso é obrigatório naquele contexto.

( ) Certo
( ) Errado

174ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Técnico Judiciário

109
A respeito dos aspectos linguísticos do texto 7A3CCC, julgue o item a seguir.

Não haveria prejuízo gramatical para o texto se, em seu último parágrafo, os
travessões fossem substituídos por vírgulas.

( ) Certo
( ) Errado

175ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: INSS / Cargo: Técnico do Seguro Social

Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que se
segue.

O sinal de dois-pontos empregado imediatamente após “biblioteca” (l.8) introduz um


termo de natureza explicativa

( ) Certo
( ) Errado

176ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas por


Telefone

110
Texto 1A2-II

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o
mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e
tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: — Me
ajuda a olhar!

No trecho “E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
— Me ajuda a olhar!”, do texto 1A2-II, sem prejuízo para a correção gramatical e os
sentidos do texto

I as vírgulas empregadas logo após “E” e “falar” poderiam ser suprimidas.

II o trecho “tremendo, gaguejando” poderia ser isolado por parênteses, com a devida
supressão da vírgula empregada após o vocábulo “falar”.

III o ponto de exclamação poderia ser substituído por um ponto de interrogação.

Assinale a opção correta.

a) Apenas o item II está certo.

b) Apenas o item III está certo.

c) Apenas os itens I e II estão certos.

d) Apenas os itens I e III estão certos.

e) Todos os itens estão certos.

177ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas por


Telefone

Texto 1A2-II

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o
mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e
tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: — Me
ajuda a olhar!

111
No início do texto 1A2-II, o nome “Santiago Kovadloff” foi empregado entre vírgulas
porque

a) explica o vocábulo “pai”.

b) precisa o vocábulo “pai”.

c) caracteriza o vocábulo “pai”.

d) qualifica o vocábulo “pai”.

e) especifica o vocábulo “pai”.

178ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas por


Telefone

Texto 1A1-I

Não sei quando começou a necessidade de fazer listas, mas posso imaginar nosso
antepassado mais remoto riscando na parede da caverna, à luz de uma tocha, signos
que indicavam quanto de alimento havia sido estocado para o inverno que se
aproximava ou, como somos competitivos, a relação entre nomes de integrantes da
tribo e o número de caças abatidas por cada um deles.
Se formos propor uma hermenêutica acerca do tema, talvez possamos afirmar que
existem dois tipos de listas: as necessárias e as inúteis. Em muitos casos,
dialeticamente, as necessárias tornam-se inúteis e as inúteis, necessárias. Tomemos
dois exemplos. Todo mês, enumero as coisas que faltam na despensa de minha casa
antes de me dirigir ao supermercado; essa lista arrolo na categoria das necessárias. Por
outro lado, há pessoas que anotam suas metas para o ano que se inicia: começar a
fazer ginástica, parar de fumar, cortar em definitivo o açúcar, ser mais solidário, menos
intolerante... Essa elenco na categoria das inúteis.
Feitas as compras, a lista do supermercado, necessária, torna-se então inútil. A lista
contendo nossos desejos de sermos melhores para nós mesmos e para os outros,
embora inútil, pois dificilmente a cumprimos, converte-se em necessária, porque
estabelece um vínculo com o futuro, e nos projetar é uma forma de vencer a morte.
Tudo isso para justificar o que se segue. Ninguém me perguntou, mas resolvi
organizar uma lista dos melhores romances que li em minha vida — escolhi o número
vinte, não por motivos místicos, mas porque talvez, pela amplitude, alinhave, mais que
preferências intelectuais, uma história afetiva das minhas leituras. Enquadro-a na
categoria das listas inúteis, mas, quem sabe, se consultada, municie discussões, já que
toda escolha é subjetiva e aleatória, ou, na melhor das hipóteses, suscite curiosidade a
respeito de um título ou de um autor. Ocorresse isso, me daria por satisfeito.

No segundo parágrafo do texto 1A1-I, o emprego das reticências indica que

a) o autor não quis revelar todas as suas metas para o novo ano.

112
b) a lista de metas apresentada não é exaustiva.

c) o autor mudou de ideia entre uma frase e outra.

d) a lista de metas para o ano novo não tem fim.

e) o autor não conclui seu pensamento.

179ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBGE / Cargo: Agente de Pesquisas por


Telefone

Texto 15A2-II

Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha
mediocridade; advirto que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o
olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar
os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as
revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de
embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o
vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na
morte, que diferença! Que desabafo! Que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a
capa, deitar ao fosso as lantejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se,
confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há
vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há plateia.
O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o
território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e
julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos,
não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.

No trecho “Mas, na morte, que diferença! Que desabafo! Que liberdade!”, do texto
15A2-II, o emprego do ponto de exclamação enfatiza a expressão de um sentimento
do narrador. Assinale a opção que apresenta esse sentimento.

a) surpresa

b) indignação

c) raiva

d) espanto

e) entusiasmo

180ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-PA / Cargo: Auxiliar Judiciário

113
Na linha 19 do texto CG4A1-II, os dois-pontos foram utilizados para introduzir uma

a) ressalva.

b) enumeração.

c) enunciação.

d) hipótese.

e) explicação.

181ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IFF / Cargo: Auxiliar Administrativo

114
Nas linhas 2 e 3 do texto CG4A1BBB, as vírgulas empregadas no trecho “Foi Nilo
Peçanha, o então presidente da República, que criou”

a) isolam um aposto.

b) indicam um adjunto adverbial deslocado.

c) separam uma oração de natureza temporal.

d) isolam itens de uma enumeração

e) indicam a ocorrência de discurso indireto livre.

182ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IFF / Cargo: Auxiliar Administrativo

No fragmento de texto acima, o segmento “quando seus (...) as atividades” (l.6) está
entre vírgulas porque constitui uma oração

a) subordinada de natureza restritiva intercalada.

b) subordinada adverbial temporal intercalada.

c) coordenada explicativa intercalada.

d) subordinada causal anteposta.

e) coordenada adversativa posposta.

115
183ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEED-PR / Cargo: Professor-Língua Portuguesa

Texto 5A2-I

Socorro

Socorro, eu não estou sentindo nada.


Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,


me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.
Socorro, alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,


em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

No texto 5A2-I, a vírgula foi empregada para separar termos da oração com a mesma
função sintática no trecho

a) “alguma alma, mesmo que penada” (segunda estrofe).

b) “em qualquer cruzamento, / acostamento, encruzilhada” (quarta estrofe).

c) “Já não sinto amor nem dor, / já não sinto nada” (segunda estrofe).

d) “Por favor, uma emoção pequena” (terceira estrofe).

e) “tem tantos sentimentos, / deve ter algum que sirva” (terceira estrofe).

184ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEED-PR / Cargo: Professor-Língua Portuguesa

Texto 5A2-I

Socorro

116
Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,


me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,


que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,


em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

No primeiro verso de cada estrofe do texto 5A2-I, o termo “Socorro”, isolado por
vírgula,

a) tem função de aposto.

b) tem função de vocativo.

c) consiste em um advérbio deslocado nos períodos.

d) consiste em uma interjeição.

e) consiste em uma forma verbal no modo imperativo.

185ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEED-PR / Cargo: Professor-Língua Portuguesa

Texto 5A1-I

As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um


poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem
bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai
moldando a nossa vida.
Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não
edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame

117
médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-
lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se
iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido
muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que
aquecem o coração.
Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia,
como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga
afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o
problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos
robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e
abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar.
Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e
sobretudo, a quem as oferece.

No texto 5A1-I, o emprego de reticências no trecho “Porque não edificam, porque


magoam, porque destroem…” expressa a ideia de

a) finalização.

b) incompletude.

c) descontinuidade.

d) adiamento.

e) dúvida.

186ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEED-PR / Cargo: Professor-Língua Portuguesa

Texto CB1A1-I

Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos
pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os
próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo
semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é
necessário, segundo médicos e especialistas.
De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções:
algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar
com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso
organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa
—, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência.
O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um
estado que você precisa ativar e desativar”, indica.

118
O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é
que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão,
o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li
Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de
criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito
perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio
Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a
ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas,
aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de
cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso,
temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas
costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o
humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada.
Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que
também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou
tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao
cérebro.

No segundo parágrafo do texto CB1A1-I, os travessões foram empregados para

a) isolar um trecho no contexto.

b) indicar uma citação.

c) encerrar uma declaração.

d) introduzir uma enumeração.

e) indicar a interrupção de uma ideia.

187ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Escrivão de Polícia


Federal

Texto 2A1-II

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou


que esperam prováveis sentenças de prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões
está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as forças da
lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários,
crescem em todo o planeta. Mais importante, a proporção da população em conflito
direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma mudança mais que
meramente quantitativa e sugere uma “significação muito ampliada da solução
institucional como componente da política criminal” — e assinala, além disso, que
muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de amplo apoio na opinião
pública, de que “há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e
segmentos populacionais”.

119
A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país,
refletindo idiossincrasias de tradições culturais e histórias de pensamento e de práticas
penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em toda a ponta
“mais desenvolvida” do mundo.

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2A1-II, julgue o item que
segue.

O travessão empregado no último período do primeiro parágrafo confere ao trecho


final do período, por ele isolado, um destaque, mas sua supressão manteria a correção
gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

188ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Escrivão de Polícia


Federal

Texto 2A1-II

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou


que esperam prováveis sentenças de prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões
está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as forças da
lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários,
crescem em todo o planeta. Mais importante, a proporção da população em conflito
direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma mudança mais que
meramente quantitativa e sugere uma “significação muito ampliada da solução
institucional como componente da política criminal” — e assinala, além disso, que
muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de amplo apoio na opinião
pública, de que “há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e
segmentos populacionais”.

A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país,


refletindo idiossincrasias de tradições culturais e histórias de pensamento e de práticas
penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em toda a ponta
“mais desenvolvida” do mundo.

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2A1-II, julgue o item que
segue.

Seriam preservados a correção gramatical e os sentidos do texto caso a vírgula


empregada imediatamente após o vocábulo “rapidamente” (primeiro período do
texto) fosse suprimida.

( ) Certo
( ) Errado

120
189ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Ministério da Economia / Cargo: Técnico de
Complexidade Intelectual

A diferenciação entre zonas centrais e regiões marginais — centros e periferias —


encontra-se hoje em várias ordens de grandeza em comunidades, distritos, países e
grupos inteiros de países. Numa cidade, a atividade comercial concentra-se
geralmente numa zona determinada; em cada país há regiões nas quais se concentra
mais fortemente a atividade econômica, do que em outras.
A diferença entre regiões centrais e regiões periféricas está baseada em uma
multiplicidade de contrastes — geográficos, econômicos e sociais — que, em toda a
sua diversidade, também apresentam, em seu contexto, elementos comuns essenciais.
Os centros são primariamente grandes cidades ou cidades de dimensão média,
sendo periferias as zonas de economia rural. As aldeias constituem centros menores
na periferia.
Diante das periferias, os centros são, sob alguns aspectos, privilegiados. Sob
perspectiva geométrica, a soma das distâncias entre o ponto central e quaisquer
pontos do interior é menor do que entre um ponto da periferia (qualquer que seja
esse ponto) e qualquer ponto no interior. Em torno de uma grande cidade (de uma
megalópole), encontram-se as maiores artérias de circulação ordenadas de forma
radial e não em círculos concêntricos. As vias de uma periferia à outra conduzem, por
isso, com frequência através do centro — também quando isso exige maiores desvios.
Para cada tipo de troca (como trânsito, comércio, turismo, transmissão de
conhecimentos), os centros oferecem especiais vantagens. Eles dispõem de uma
infraestrutura mais rica do que as regiões marginais, e os contatos sociais são mais
densos. Hospitais, universidades, institutos de pesquisa, instituições culturais, museus,
teatros, salas de concerto etc. encontram-se predominante ou exclusivamente em
centros. As possibilidades de formação são mais diversificadas e de melhor qualidade.
Mercados de centro se destacam por ofertas mais ricas do que os mercados das
periferias. O nível de vida é mais alto, os salários são mais altos, mas também os custos
de manutenção da vida são mais altos.
Nos centros, com relação à vida social, vigora uma cultura pluralista, as pessoas são
mais individualistas, mas também mais flexíveis do que nas periferias. No interior a
cultura é mais fortemente presa à tradição, a mobilidade social é menor, a vida
decorre mais calma e vagarosamente, e as pessoas se movimentam menos
apressadamente. Quanto às atitudes mentais e intelectuais, elas também são, em
geral, menos ágeis e, com frequência, mais conservadoras.

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e às construções linguísticas do texto


precedente.

No trecho “Em torno de uma grande cidade (de uma megalópole)”, os parênteses
foram empregados para isolar um trecho de caráter explicativo.

( ) Certo
( ) Errado

121
6 - Concordância verbal e nominal

190ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Auxiliar em Administração

Texto CB4A1BBB

Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto


CB4A1BBB.

No terceiro parágrafo, o adjetivo “respeitadas” (l.16) encontra-se no plural porque


concorda com os termos “ética”, “valorização”, “identidades” e “culturas”.

( ) Certo
( ) Errado

191ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Auxiliar em Administração

Texto CB4A1AAA

122
Julgue o item que se segue, pertinentes a aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA.

Nas linhas 11 e 12, a forma verbal “convidaram” está no plural porque concorda com
os termos “cientistas”, “artistas” e “professores”.

( ) Certo
( ) Errado

192ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Auxiliar em Administração

Texto CB4A1AAA

Julgue o item que se segue, pertinentes a aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA.

No último parágrafo do texto, a expressão “era amparada” está no singular para


concordar com a palavra “estrutura”, que é núcleo do sujeito.

123
( ) Certo
( ) Errado

193ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDUC-AM / Cargo: Merendeira

Com base no texto acima, julgue o próximo item.

A forma verbal “têm” (na linha 10) está no plural porque concorda com “crianças” (na
linha 8).

( ) Certo
( ) Errado

194ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC / Cargo: Nível


Fundamental

Tendo o texto acima como referência, julgue o seguinte item.

O termo “considerado” (l.6) está no masculino singular para concordar com “o estado
da Amazônia brasileira” (l.3-4).

( ) Certo
( ) Errado

195ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SERPRO / Cargo: Analista - Especialização:


Ciência de Dados

124
Texto CB1A1-I

Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas


coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser
humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século
XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único
superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor
uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das
máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está
na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam
todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos
podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos
de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que
chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma
vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma
racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para
matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica,
precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no
entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências
desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias,
empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as
colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por
exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como
solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje
é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés
quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade
é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente
etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de
modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de
reposicionar as tecnologias modernas.

Ainda com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o
seguinte item.

No trecho “Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo,


mas é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização”, a forma verbal
“é” concorda com o termo “Localidade”.

( ) Certo
( ) Errado

196ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SERPRO / Cargo: Analista - Especialização:


Ciência de Dados

Texto CB1A1-I

125
Não estamos opondo máquinas a ecologia, como se as máquinas fossem aquelas
coisas que só servem para violentar a Mãe Natureza e violar a harmonia entre o ser
humano e a natureza ― uma imagem atribuída à tecnologia desde o fim do século
XVIII. Também não estamos seguindo a hipótese de Gaia de que a Terra é um único
superorganismo ou uma coletividade de organismos. Em vez disso, gostaria de propor
uma reflexão sobre a ecologia das máquinas. Para dar início a essa ecologia das
máquinas, precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia. Seu fundamento está
na diversidade, já que é apenas com biodiversidade (ou multiespécies que incluam
todas as formas de organismos, até mesmo bactérias) que os sistemas ecológicos
podem ser conceitualizados. A fim de discutir uma ecologia de máquinas, precisaremos
de uma noção diferente e em paralelo com a de biodiversidade ― uma noção a que
chamamos tecnodiversidade. A biodiversidade é o correlato da tecnodiversidade, uma
vez que sem esta só testemunharemos o desaparecimento de espécies diante de uma
racionalidade homogênea. Tomemos como exemplo os pesticidas, que são feitos para
matar certa espécie de insetos independentemente de sua localização geográfica,
precisamente porque são baseados em análises químicas e biológicas. Sabemos, no
entanto, que o uso de um mesmo pesticida pode levar a diversas consequências
desastrosas em biomas diferentes. Antes da invenção dessas substâncias,
empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos que ameaçavam as
colheitas dos produtos agrícolas ― recursos naturais encontrados na região, por
exemplo. Ou seja, havia uma tecnodiversidade antes do emprego de pesticidas como
solução universal. Os pesticidas aparentam ser mais eficientes a curto prazo, mas hoje
é fato bastante consolidado que estávamos o tempo todo olhando para os nossos pés
quando pensávamos em um futuro longínquo. Podemos dizer que a tecnodiversidade
é, em essência, uma questão de localidade. Localidade não significa necessariamente
etnocentrismo ou nacionalismo, mas é aquilo que nos força a repensar o processo de
modernização e de globalização e que nos permite refletir sobre a possibilidade de
reposicionar as tecnologias modernas.

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue


o item a seguir.

No trecho “precisamos primeiro voltar ao conceito de ecologia” (quarto período), o


vocábulo “primeiro” estabelece concordância com o termo “conceito”.

( ) Certo
( ) Errado

197ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Escrivão de Polícia


Federal

Texto 2A1-II

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou


que esperam prováveis sentenças de prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões
está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as forças da
lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários,

126
crescem em todo o planeta. Mais importante, a proporção da população em conflito
direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma mudança mais que
meramente quantitativa e sugere uma “significação muito ampliada da solução
institucional como componente da política criminal” — e assinala, além disso, que
muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de amplo apoio na opinião
pública, de que “há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e
segmentos populacionais”.
A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país,
refletindo idiossincrasias de tradições culturais e histórias de pensamento e de práticas
penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em toda a ponta
“mais desenvolvida” do mundo.

Ainda com relação ao texto 2A1-II, julgue o item subsecutivo.

Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “esperam” (primeiro
período do texto) fosse substituída por espera.

( ) Certo
( ) Errado

198ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Escrivão de Polícia


Federal

Texto 2A1-II

Cresce rapidamente, em quase todos os países, o número de pessoas na prisão ou


que esperam prováveis sentenças de prisão. Em quase toda parte, a rede de prisões
está se ampliando intensamente. Os gastos orçamentários do Estado com as forças da
lei e da ordem, principalmente os efetivos policiais e os serviços penitenciários,
crescem em todo o planeta. Mais importante, a proporção da população em conflito
direto com a lei e sujeita à prisão cresce em ritmo que indica uma mudança mais que
meramente quantitativa e sugere uma “significação muito ampliada da solução
institucional como componente da política criminal” — e assinala, além disso, que
muitos governos alimentam a pressuposição, que goza de amplo apoio na opinião
pública, de que “há uma crescente necessidade de disciplinar importantes grupos e
segmentos populacionais”.
A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país,
refletindo idiossincrasias de tradições culturais e histórias de pensamento e de práticas
penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em toda a ponta
“mais desenvolvida” do mundo.

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 2A1-II, julgue o item que
segue.

A forma verbal “crescem” (terceiro período do primeiro parágrafo) está flexionada no


plural para concordar com o sujeito composto cujos núcleos são “gastos”, “efetivos” e
“serviços”.

127
( ) Certo
( ) Errado

199ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPE-PI / Cargo: Técnico Ministerial

Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
apresentado.

Na linha 1, seria incorreto o emprego do verbo “ser” no plural — serem.

( ) Certo
( ) Errado

200ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANVISA / Cargo: Técnico Administrativo

128
Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue.

A forma verbal “acreditava” (l.3) está flexionada no singular para concordar com a
palavra “parte” (l.2), mas poderia ser substituída sem prejuízo à correção gramatical
pela forma verbal acreditavam, que estabeleceria concordância com o termo
composto “dos médicos e da população” (l.2).

( ) Certo
( ) Errado

201ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: DEPEN / Cargo: Agente e Técnico

Texto II

Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto II.

A forma verbal “são” (L.3) está no plural porque concorda com “Esses indivíduos” (L. 2
e 3).

129
( ) Certo
( ) Errado

202ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Auxiliar Administrativo

Em relação ao fragmento de texto acima, julgue o item subsequente.

A forma verbal “confunde” (l.6) está no singular porque concorda com “contexto” (l.5).

( ) Certo
( ) Errado

130
7 - Regência verbal e nominal

203ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Instituto Hospital Base do Distrito Federal /


Cargo: Técnico de Enfermagem

Considerando os aspectos linguísticos do texto precedente e as informações nele


veiculadas, julgue o próximo item.

A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se deslocasse a partícula “se”,


em “se dizia” (l.4), para imediatamente após a forma verbal: dizia-se.
( ) Certo
( ) Errado

204ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPE-PI / Cargo: Técnico Ministerial

Com referência aos sentidos do texto precedente e às estruturas linguísticas nele


empregadas, julgue o item a seguir.

131
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso o trecho “Eis que se inicia” (l.1)
fosse reescrito da seguinte forma: Eis que inicia-se.

( ) Certo
( ) Errado

205ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: EMAP / Cargo: Assistente Portuário

Acerca de aspectos linguísticos do texto precedente e das ideias nele contidas, julgue o
item a seguir.

A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “que se consubstancia” (l.
10 e 11) fosse alterado para que consubstancia-se.

( ) Certo
( ) Errado

206ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: DPU / Cargo: Agente Administrativo

132
Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item seguinte.

Seria mantida a correção gramatical do período caso a partícula “se”, em “se


beneficiar” (l.16), fosse deslocada para imediatamente após a forma verbal
“beneficiar” — escrevendo-se beneficiar-se.

( ) Certo
( ) Errado

207ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: DEPEN / Cargo: Agente e Técnico

133
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto I, julgue o item que se segue.

A correção gramatical do texto seria preservada, caso o trecho “O que se constata”, no


início do segundo parágrafo, fosse reescrito da seguinte forma: O que constata-se.

( ) Certo
( ) Errado

208ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-PA / Cargo: Analista Judiciário

Assinale a opção correta no que se refere ao emprego de forma pronominal em


substituição ao termo "diplomas" na oração "Os demais eleitos receberão diplomas
assinados pelo presidente do respectivo TRE".

a) Os demais eleitos vão receber-lhes assinados pelo presidente do respectivo


TRE.

b) Os demais eleitos receber-lhes-ão assinados pelo presidente do respectivo TRE.

c) Os demais eleitos lhes receberão assinados pelo presidente do respectivo TRE.

d) Os demais eleitos recebê-los-ão assinados pelo presidente do respectivo TRE.

e) Os demais eleitos receberão-nos pelo presidente do respectivo TRE.

134
8 - Uso dos porquês

209ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Auxiliar de Administração

Julgue o item, relativos ao texto acima.

Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir a expressão “por que”


(l.6) pela palavra porque.

( ) Certo
( ) Errado

210ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-ES / Cargo: Técnico – Taquigrafia

Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e
por quê.

Em cada eleição se manifesta o desejo de permanência ou mudança. Mudar por quê?


Nem todos os porquês são razoavelmente justificáveis. É preciso que cada um reflita
seriamente para saber por que quer mudar, ou por que quer a continuidade de
determinado grupo no poder.

( ) Certo
( ) Errado

211ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-ES / Cargo: Técnico – Taquigrafia

Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e
por quê.

Alguns prefeitos se reelegem com extrema facilidade. Por que isso ocorre? Por que
prefeitos de municípios recém-criados se reelegem com muito mais facilidade do que
os demais? Provavelmente, porque têm mais liberdade para gastar e amplas
possibilidades de contratar novos funcionários para compor a burocracia local.

135
( ) Certo
( ) Errado

212ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-ES / Cargo: Técnico – Taquigrafia

Julgue o próximo item, com relação ao correto emprego de porque, porquê, por que e
por quê.

Se me perguntam por que sou favorável ao voto distrital, qual o motivo porque
defendo tal sistema, explico de pronto: porque com ele diminui a briga interna dos
partidos em cada distrito. Além disso, porque o voto distrital dá ao eleitor a
possibilidade de controlar quem foi por ele eleito.

( ) Certo
( ) Errado

213ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de São Cristóvão - SE / Cargo:


Professor de Educação Básica

Acerca das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto anterior, julgue
o item a seguir.

A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “por que” (l.18) fosse
substituída por porque.

( ) Certo
( ) Errado

136
214ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: INCA / Cargo: Enfermagem - Pediatria
Oncológica

Acerca do texto acima e dos seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.

A substituição de "pelo qual" (l.11), pelo termo por que mantém a correção gramatical
do período.

( ) Certo
( ) Errado

215ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Auxiliar Administrativo

O trecho abaixo constitui um texto. Julgue quanto à correção gramatical.

A dengue causa apreensão, sobretudo por que em todas as regiões do país a


temperatura está bastante elevada e, com a chegada das chuvas, estará montado o
cenário ideal para a proliferação do Aedes aegypti.

( ) Certo
( ) Errado

216ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS / Cargo: Analista de


Suporte de Informática

Animais têm sotaques

Os biólogos chamam essas diferenças regionais de dialetos. Essa é uma


descoberta antiga: dois mil anos atrás, Plínio, o naturalista romano, já havia observado
que exemplares da mesma espécie de pássaro provenientes de lugares diferentes não
soam iguais. Isso é possível ________ as vocalizações de um sabiá ou bem‐te‐vi não
vêm prontas no DNA: precisam ser aprendidas pelos bebês, exatamente como as
linguagens humanas. Quando há aprendizado, a variação se torna inevitável.

137
Os dialetos não se limitam a pássaros. Baleias, golfinhos e algumas espécies de
macaco também exibem dialetos. Os pinípedes – grupo que inclui leões‐marinhos,
focas, morsas e outros mamíferos aquáticos – têm tratos vocais bastante complexos e
seus chamados mudam um bocado de uma praia para a outra.
É importante diferenciar dialetos (que são algo de origem cultural) de variações
genéticas. Galinhas brasileiras e chinesas provavelmente não pertencem à mesma
linhagem. E pequenas variações anatômicas significam que elas vão cacarejar
diferente. Mas essa é, por assim dizer, a “voz” dessas aves – não o sotaque.
Outra possibilidade é que vocalizações diferentes evoluam por seleção natural
conforme as necessidades de cada população. Um grupo de pássaros pode passar a
cantar diferente dos demais membros da espécie com o passar de milhares de anos,
_______indivíduos que cantavam de um jeito, e não de outro, tiveram vantagens de
sobrevivência e reprodução. Essas são adaptações genéticas, e não variações culturais.

(Site: Abril ‐ adaptado.)

Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:

a) por que | porque

b) porquê | por que

c) porque | por que

d) por quê | porquê

e) porque | porque

217ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS / Cargo: Arquiteto

Em relação ao uso dos porquês, assinalar a alternativa CORRETA:

a) Faltamos ao compromisso, por que foi necessário.

b) Este é o motivo por que decidimos nos afastar.

c) Por quê ninguém compareceu ao exame?

d) Desconhecemos o porque de tanta rebeldia.

e) Ele foi excluído do grupo porque?

218ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPE-SC / Cargo: Promotor de Justiça

Texto 2A1-I

138
Quando falamos em direito, estamos falando inicialmente de um enorme
conjunto de regras obrigatórias, o chamado direito positivo. Mas o vocábulo direito é
usado também para o curso de Direito, a assim chamada “ciência do Direito”. Numa
terceira acepção, a palavra designa os direitos de cada um de nós, chamados de
direitos subjetivos, pois somos os sujeitos, os titulares, desses direitos.

Ninguém ignora que paira sobre nossas cabeças uma gigantesca teia de normas,
que atinge praticamente todas as nossas atividades. A vida de cada um de nós é
regulada de dia e de noite, desde antes do nascimento e, por incrível que pareça, até
depois da morte.

Muitos pensadores têm destacado que o direito atual parece ter invadido tudo:
há direito em toda parte, para todos, para tudo. A contrapartida é que, assim como
temos que seguir as normas, os outros também têm de cumpri-las e, desse modo,
respeitar os direitos de cada um de nós, os ditos direitos subjetivos.

Eduardo Muylaert. Direito no cotidiano: guia de sobrevivência na selva das leis. São
Paulo: Editora Contexto, 2020, p.11-12 (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos do texto 2A1-I, julgue o item subsequente.

Seria mantida a correção gramatical do texto caso a conjunção “pois”, no último


período do primeiro parágrafo, fosse substituída por “por que”.

( ) Certo
( ) Errado

219ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREF - 21ª Região (MA) / Cargo: Auxiliar Administrativo

A correção gramatical do texto seria mantida se a locução “uma vez que” (linha 34)
fosse substituída pela conjunção

a) portanto.

b) porquê.

139
c) por que.

d) por quê.

e) porque.

220ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Coronel Martins - SC / Cargo: Técnico


em Enfermagem

Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:

Ainda que soubéssemos os motivos, não tinha o ________ você ser indelicada.

a) por quê

b) porque

c) porquê

d) por que

221ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Fiscal Biomédico

Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.

A substituição de “Por que” (linha 12) por “Por quê” manteria a correção gramatical do
texto, pois ambas as formas são corretas para se introduzir uma pergunta.

140
( ) Certo
( ) Errado

222ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Nova Itaberaba - SC / Cargo: Professor

Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:

Ignoro completamente o ____________ de sua partida.

a) por que

b) porque

c) porquê

d) por quê

e) pôr que

223ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Linhares - ES / Cargo: Fiscal

Assinale a frase gramaticalmente CORRETA:

a) Jônio foi demitido por que dormia no trabalho.

b) Não sei por que não foram mais chamados na firma.

c) Porque você desistiu tão facilmente do trabalho?

d) Não escrevi nada porquê não entendi o ditado.

e) Eis o porque da nossa separação conjugal.

224ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Rio Pardo - RS / Cargo: Contador

Quanto ao uso dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo
CORRETAMENTE:

A ponte ________ passei era muito estreita. Ele foi embora ________ estava cansado.

a) porque - porque

b) porquê - porque

c) por que - porque

d) porquê - por que

141
225ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-AM / Cargo: Analista de Sistemas

A respeito das propriedades linguísticas e dos sentidos do texto, julgue o item


seguinte.

A correção gramatical do texto seria mantida se o vocábulo “porque” (L.23) fosse


substituído por “por que”.

( ) Certo
( ) Errado

226ª/ Banca: AOCP / Órgão: UFBA / Cargo: Técnico em Segurança do Trabalho

Texto 2

Em relação ao Texto 2, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

No segundo quadrinho, o “Por que” é utilizado sem acento circunflexo e


separadamente por introduzir uma frase interrogativa. Esse termo deve ser escrito
dessa mesma maneira quando for uma palavra substantivada.

( ) Certo
( ) Errado

142
227ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Técnico de Nível Médio
II

TEXTO 1.

Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons

agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?

Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte
interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências
sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição de sons
agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de frequência média; e a
porção mais final, por sons graves. As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis,
são facilmente destruídas – razão por que, ao envelhecermos, perdemos a capacidade
de ouvir sons agudos. Quando frequências muito agudas chegam a essa parte da
membrana, as células podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais
energia tem seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a
determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos calafrios
ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.

Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número


limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no espectro
de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de atrito entre
isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas. Assim, as células
vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes na parte inicial da
cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais facilidade. Daí a sensação de
aversão a esse sons agudos e “crus”.

Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.

Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado está equivocada.

a) Por que sentimos calafrios?

b) A razão porque sentimos calafrios é conhecida.

c) Qual o porquê de sentirmos calafrios?

d) Sentimos calafrios porque precisamos defender nossa audição.

e) Sentimos calafrios por quê?

228ª/ Banca: FGV / Órgão: COMPESA / Cargo: Analista de Gestão – Advogado

143
Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado está inadequada.

a) As autoridades dizem a toda hora que estão profundamente preocupadas com


o crime organizado. Por quê? Preferem o crime esculhambado?

b) Responda depressa: por que, na máquina escrever, o alfabeto não está em


ordem alfabética?

c) Quando a mulher diz que depois do marido nunca mais vai querer saber de
outro homem é porque pensa que nunca mais vai encontrar outro igual ou
porque tem medo de só encontrar outros iguais?

d) Por que é que, na estrada, o molenga está sempre na nossa frente e o


apressadinho vem sempre atrás?

e) Entre o porque e o por quê há mais bobagem gramatical do que sabedoria


semântica.

229ª/ Banca: FCC / Órgão: TRT - 15ª Região (SP) / Cargo: Técnico Judiciário

É porque estou morto...

O elemento sublinhado acima também pode ser corretamente empregado na lacuna


da frase:

a) Não entendi o ...... da sua atitude na reunião.

b) Percebi logo ...... ele demorou para chegar.

c) ...... você não confia nas suas ideias?

d) Esclareça o ...... da necessidade desse procedimento.

e) Os jovens às vezes erram ...... são muito ansiosos.

230ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MEC / Cargo: Analista Processual

144
Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.

O termo “porque” (l.19) poderia, sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido
do texto, ser substituído por “por que”.

( ) Certo
( ) Errado

231ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Pinto Bandeira - RS / Cargo: Auxiliar


Administrativo

Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:

Não sei __________ escolhi o vestido amarelo.

a) porquê

b) porque

c) por quê

d) por que

145
9 - Orações coordenadas sindéticas

232ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MS / Cargo: Analista

Com referência às estruturas linguísticas do texto, julgue os itens subsequentes.

O vocábulo “mas” (l.14) exerce função de termo aditivo em relação à asserção da


oração que o antecede.

( ) Certo
( ) Errado

233ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Ministério da Economia / Cargo: Técnico em


Segurança da Informação e Proteção de Dados

Quando eu era criança (e isso aconteceu em outro tempo e em outro espaço), não
era incomum ouvir a pergunta “Quão longe é daqui até lá?” respondida por um “Mais
ou menos uma hora, ou um pouco menos se você caminhar rápido”. Num tempo ainda
anterior à minha infância, suponho que a resposta mais comum teria sido “Se você sair
agora, estará lá por volta do meio-dia” ou “Melhor sair agora, se você quiser chegar
antes que escureça”. Hoje em dia, pode-se ouvir ocasionalmente essas respostas. Mas

146
serão normalmente precedidas por uma solicitação para ser mais específico: “Você vai
de carro ou a pé?”.
“Longe” e “tarde”, assim como “perto” e “cedo”, significavam quase a mesma
coisa: exatamente quanto esforço seria necessário para que um ser humano
percorresse uma certa distância — fosse caminhando, semeando ou arando. Se as
pessoas fossem instadas a explicar o que entendiam por “espaço” e “tempo”,
poderiam ter dito que “espaço” é o que se pode percorrer em certo tempo, e que
“tempo” é o que se precisa para percorrê-lo. Se não fossem muito pressionados,
porém, não entrariam no jogo da definição. E por que deveriam? A maioria das coisas
que fazem parte da vida cotidiana são compreendidas razoavelmente até que se
precise defini-las; e, a menos que solicitados, não precisaríamos defini-las. O modo
como compreendíamos essas coisas que hoje tendemos a chamar de “espaço” e
“tempo” era não apenas satisfatório, mas tão preciso quanto necessário, pois era o
wetware — os humanos, os bois e os cavalos — que fazia o esforço e punha os limites.
Um par de pernas humanas pode ser diferente de outros, mas a substituição de um
par por outro não faria uma diferença suficientemente grande para requerer outras
medidas além da capacidade dos músculos humanos.

A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item
seguinte.

No trecho “Um par de pernas humanas pode ser diferente de outros, mas a
substituição de um par por outro não faria uma diferença suficientemente grande para
requerer outras medidas além da capacidade dos músculos humanos”, no último
período do texto, a substituição de “mas” por entretanto manteria a correção
gramatical e a coerência do texto.

( ) Certo
( ) Errado

234ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Analista Judiciário

147
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o item a
seguir.

A locução “Além de” (l.1) estabelece uma relação de adição no período em que ocorre.

( ) Certo
( ) Errado

235ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Professor de Educação Básica -


Língua Portuguesa

148
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.

O primeiro parágrafo do texto é um período composto por orações coordenadas.

( ) Certo
( ) Errado

236ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-SC / Cargo: Fiscal de Controle Externo

Julgue o próximo item, relativos a aspectos linguísticos e às ideias do texto CB2A2BBB.

Seria mantida a correção gramatical do texto se o vocábulo “Portanto” (l.4) fosse


substituído por Por conseguinte.

( ) Certo
( ) Errado

149
237ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-PA / Cargo: Técnico de Controle Externo

Em relação aos elementos linguísticos do texto CB8A1AAA, julgue o item a seguir.

No trecho “segundo o qual o poder político não apenas emana do povo (...) mas
comporta a participação direta do povo” (l. 17 a 19), a locução “não apenas (...) mas”
introduz no período ideia de adição.

( ) Certo
( ) Errado

238ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEED-PR / Cargo: Professor

Texto 5A2-I

Socorro

Socorro, eu não estou sentindo nada.


Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,


me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,

150
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,


que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,


em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

No verso “que esse já não bate nem apanha”, na terceira estrofe do texto 5A2-I, o
termo “que” introduz uma oração

a) coordenada adversativa.

b) coordenada explicativa.

c) subordinada adverbial condicional.

d) subordinada adjetiva restritiva.

e) subordinada adverbial concessiva.

239ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Científica - PE / Cargo: Papiloscopista

151
No texto CG1A01AAA, a conjunção “pois” (l.22) introduz, no período em que ocorre,
uma ideia de

a) conclusão.

b) explicação.

c) causa.

d) finalidade.

e) consequência.

240ª/ Banca: FCC / Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP / Cargo: Agente de
Combate às Endemias

152
Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura
obrigatória é uma coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória.

O termo sublinhado acima introduz, no contexto, noção de

a) finalidade.

b) consequência.

c) explicação.

d) concessão.

e) condição.

241ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: Prefeitura de Vitória - ES / Cargo: Médico


Clínico Geral

Assinale a alternativa que apresenta corretamente o sentido da palavra em destaque


no seguinte excerto: “*...+ os pacientes podem frequentar e, ainda, convidar amigos e
familiares para ajudar a plantar ervas *...+”.

a) Adição.

b) Tempo.

c) Concessão.

d) Condição.

242ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRN - 8ª Região (PR) / Cargo: Assistente Administrativo
Junior

153
A oração “mas gorduras são ricas em calorias” (linhas 22 e 23) classifica‐se como
oração coordenada de sentido

a) aditivo.

b) adversativo.

c) alternativo.

d) conclusivo.

e) explicativo.

243ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRMV-AC / Cargo: Assistente Administrativo

No que diz respeito ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.

Na linha 29, o vocábulo “nem” introduz oração coordenada de sentido adversativo.

( ) Certo
( ) Errado

244ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: EMAP / Cargo: Assistente Portuário

154
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.

A palavra “portanto” (l.18) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de


conclusão.

( ) Certo
( ) Errado

245ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: SAMAE de Caxias do Sul - RS / Cargo: Assistente de


Planejamento

Considerando-se as possibilidades de substituição do termo sublinhado em “Sem


registros escritos, porém, é impossível ter certeza.”, analisar os itens abaixo:

I - No entanto.

II - Por conseguinte.

III - Contudo.

IV - Porquanto.

Estão CORRETOS:

a) Somente os itens I e II.

155
b) Somente os itens I e III.

c) Somente os itens III e IV.

d) Somente os itens I, II e III.

e) Somente os itens II, III e IV.

246ª/ Banca: AOCP / Órgão: EBSERH / Cargo: Assistente de Planejamento

O trecho destacado em “Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a


comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está
longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos
diferentes.”, é uma oração

a) coordenada sindética aditiva.

b) coordenada sindética adversativa.

c) coordenada sindética conclusiva.

d) coordenada assindética.

e) coordenada sindética explicativa.

247ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Técnico de Tecnologia

156
No que se refere a aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o item que se
segue.

A expressão “e sim” (l.18) introduz no texto uma ideia de oposição.

( ) Certo
( ) Errado

248ª/ Banca: AOCP / Órgão: EBSERH / Cargo: Médico - Urologia

Na frase: “*...+ Tornamo-nos, portanto, seres que se sentem seguros somente se


conectados a essas redes *...+”, o termo em destaque pode ser substituído, sem
prejuízo gramatical ou alteração de sentido, por

a) conquanto.

b) porquanto.

c) contudo.

d) pois.

e) todavia.

249ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP / Cargo: Procurador

Assinale a opção que indica a frase machadiana em que a conjunção “e” tem valor
adversativo.

a) “O povo, ingênuo e sem fé das verdades, quer ao menos crer na fábula, e


pouco apreço dá às demonstrações científicas.”

b) “O pão do exílio é amargo e duro.”

c) “Há amigos de oito dias e indiferentes de oito anos.”

d) “A amizade lhe fará esquecer o amor; é mais serena que ele e talvez menos
exposta a perecer.”

157
e) “O casamento é bom e tem seus inconvenientes como tudo neste mundo.

250ª/ Banca: FGV / Órgão: SEE-PE / Cargo: Professor de Matemática

“Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. Quem de nós irá para o
melhor é algo desconhecido por todos, menos por Deus.” (Sócrates, no momento de
sua morte).

Os termos iniciais da frase de Sócrates – Pois bem – têm o valor de

a) explicação.

b) conclusão.

c) condição.

d) consequência.

e) causa.

251ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de São Paulo - SP / Cargo: Fiscal

158
No texto I, a conjunção “entretanto” (l.3) introduz, no período em que ocorre, uma
ideia de

a) oposição.

b) adição.

c) condição.

d) causa.

e) consequência.

159
10 - Orações subordinadas adverbiais

252ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Tecnologia da


Informação

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item


subsequente.

A palavra “que” (l.12) introduz no texto uma ideia de consequência.

( ) Certo
( ) Errado

253ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Técnico Judiciário –


Taquigrafia

160
Ainda com relação às propriedades linguísticas do texto CB2A2AAA, julgue o item a
seguir.

O trecho “para que ele consiga, por si próprio, iluminar sua inteligência e sua
consciência” (l. 10 e 11) expressa uma condição em relação à oração “despertando sua
cooperação” (l. 9 e 10).

( ) Certo
( ) Errado

254ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Auxiliar Administrativo

Em relação ao fragmento de texto acima, julgue o item subsequente.

Na linha 9, o termo “se” é de natureza condicional.

161
( ) Certo
( ) Errado

255ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-ES / Cargo: Técnico Judiciário

Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.

O termo “Embora” (l.15) confere à oração em que ocorre a noção de condição.

( ) Certo
( ) Errado

256ª/ Banca: AOCP / Órgão: Prefeitura de Betim - MG / Cargo: Auditor Fiscal

Assinale a alternativa que classifica corretamente a oração subordinada do trecho


“Observar galáxias distantes nos ajuda a montar o quebra-cabeça do Universo: quanto
mais longe enxergamos, mais ao passado voltamos”.

a) Oração subordinada adverbial proporcional.

b) Oração subordinada adverbial consecutiva.

162
c) Oração subordinada substantiva objetiva direta.

d) Oração subordinada substantiva completiva nominal.

e) Oração subordinada adjetiva restritiva.

257ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRO - RS / Cargo: Telefonista

A oração “embora a exposição ao flúor reduza a cárie dentária” (linhas 36 e 37)


expressa, no período, circunstância de

a) causa.

b) condição.

c) concessão.

d) consequência.

e) tempo.

258ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFONO - 9ª Região / Cargo: Auxiliar Administrativo

163
No que concerne à estruturação linguístico‐gramatical do texto, julgue o item.

O elemento “Quando” (linha 15) introduz uma oração com sentido locativo.

( ) Certo
( ) Errado

164
11 – Ortografia

259ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEGER-ES / Cargo: Contador

A palavra “prevenção” se escreve com “ç”, da mesma forma que “correção”,


“precaução” e “compreenção”.

( ) Certo
( ) Errado

260ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-MA / Cargo: Analista

Julgue os itens abaixo quanto à grafia das palavras neles empregadas.

I - Após ter seu mandato cassado, o prefeito está ancioso para voltar à vida política.
II - A polícia revelou, algumas horas depois do ocorrido, a indentidade do incendiário.
III - Por proceder mal, o profissional foi considerado, um mau colega.
IV - Recentemente, surgiram denúncias de privilégios e malversação dos recursos
públicos.

Estão certos apenas os itens:

(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.

261ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-MA / Cargo: Técnico Judiciário

...6,5 bilhões de pessoas que existem hoje no planeta, cerca de 4 bilhões vivem abaixo
da linha da pobreza, dos quais 1,3 bilhão, abaixo da linha da miséria.

Estaria gramaticalmente correta a substituição de “cerca de” por “acerca de”.

( ) Certo
( ) Errado

262ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PC-PB / Cargo: Papiloscopista

Se todos os carros do mundo fossem elétricos, a quantidade de CO2 que lançaríamos


na atmosfera continuaria a mesma. É que o groço da produção mundial de CO2 não sai
do escapamento dos carros, mas das uzinas termoletricas que queimam o carvão, o
combustivel mais sujo que existe.

O total de erros de grafia verificados no trecho acima é igual a:

(A) 1
(B) 2
(C) 3

165
(D) 4
(E) 5

263ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEEC/PB / Cargo: Professor

O texto fala de etimologia, que é o estudo da origem e da formação das palavras de


uma língua. É etimológica a razão pela qual se emprega a letra h em várias palavras do
português, como no caso do verbo “habita”, que aparece no texto.

Também se escrevem com h inicial as palavras:

(A) hebreu, herói, húmido.


(B) hidráulico, hiato, higiene.
(C) herva, histeria, hipopótamo.
(D) hematoma, hérnia, hazar.
(E) hexágono, hombro, herdar.

264ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPE-AM / Cargo: Agente de Serviços

Quando olhei a terra ardendo


Qual fogueira de São João,
Eu perguntei a Deus do Céu:
Por que tamanha judiação

Em “Por que tamanha judiação?”, “Por que” é um pronome interrogativo que poderia
ser substituído por Porque, sem haver erro de grafia ou mudança de sentido.

( ) Certo
( ) Errado

265ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-RJ / Cargo: Técnico de Atividade Judiciária

Os trechos abaixo são adaptados de O Globo de 19/3/2008. Assinale a opção que


apresenta erro de grafia de palavra.

A) A defesa e a preservação do meio ambiente são hoje uma preocupação


mundial, e o Brasil, dono de vastos recursos naturais, procura também avançar
nessa área.

B) Uma boa parte da população se conscientizou da necessidade de agir para


proteger fauna, flora, rios e outros bens da natureza.

C) Movimentos foram criados, até na política, e órgãos federais, estaduais e


municipais, além do Ministério Público, se mobilizaram.

166
D) Há dez anos, foi aprovada a Lei Contra Crimes Ambientais, dando respaudo
jurídico às ações de preservação e prevendo punições para os infratores.

E) Na prática, existe enorme dificuldade para que os transgressores sejam


punidos.

266ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-RR / Cargo: Analista Judiciário

Além disso, o romance oferece um ponto de fuga em relação à maioria dos textos
literários que, no período, desempenhavam a função de “desvendamento social” do
Brasil, na medida em que problematiza, com rigor incomum, pressupostos identitários
de integração nacional por eles formulados.

A correção gramatical do período estaria mantida caso se substituísse a expressão “na


medida em que” por à medida em que.

( ) Certo
( ) Errado

267ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MTE / Cargo: Auxiliar Administrativo

— Por que o Sr. continua trabalhando?

Como “Por que” está no início de uma pergunta, a palavra Porque poderia,
corretamente, substituí-la.

( ) Certo
( ) Errado

268ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Banco da Amazônia / Cargo: Técnico Bancário

Julgue os fragmentos de texto contidos nos seguintes itens quanto à grafia, à


acentuação e ao emprego do sinal indicativo de crase.

A causa do aquecimento da Terra, em geral, é a liberação de gases e vapores


produzidos atravez de queimadas nas matas e poluição provocada por carros e
industrias, que são os grandes culpados disso tudo.

( ) Certo
( ) Errado

269ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PC-ES / Cargo: Agente de Polícia

167
Considerando que o fragmento apresentado no item seguinte é trecho sucessivo e
adaptado de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto
à correção gramatical de cada um.

O grupo levou armas, drogas e destruiu arquivos. Artefatos esplosivos foram


detonados no interior do predio. Pouco antes, vizinhos contam, que ouviram o barulho
de um carro saindo.

( ) Certo
( ) Errado

270ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PC-ES / Cargo: Agente de Polícia

Considerando que o fragmento apresentado no item seguinte é trecho sucessivo e


adaptado de um texto publicado na Folha de S.Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto
à correção gramatical de cada um.

Ao menos dois carros, que estavam no estacionamento, e uma casa da vizinhança


foram atingidos. Não houve feridos.

( ) Certo
( ) Errado

271ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Prefeitura de Vacaria - RS / Cargo: Auxiliar


Administrativo

A palavra “lixo” é escrita com X, assim como as seguintes palavras, MENOS:

a) Amei_a.

b) En_er.

c) En_ergar.

d) Fai_a.

e) Bai_o.

272ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Prefeitura de Vacaria - RS / Cargo: Auxiliar


Administrativo

A palavra “obesidade” é grafada com ‘s’, apesar de ter o som de ‘z’, assim como qual
das palavras abaixo?

a) Ami_ade.

b) Re_ar.

168
c) Trapé_io.

d) Fa_enda.

e) Cri_e.

273ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Prefeitura de Vacaria - RS / Cargo: Auxiliar


Administrativo

A palavra “depressa” é escrita com “ss”. Nas alternativas abaixo, qual palavra está
escrita INCORRETAMENTE?

a) Assinatura.

b) Compromisso.

c) Sossego.

d) Grosseria.

e) Insseguro.

274ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS / Cargo: Agente


Administrativo

Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:

Aquele senhor era _________.

a) tasiturno

b) taçiturno

c) taciturno

d) tassiturno

e) tacitorno

275ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS / Cargo: Agente


Administrativo

Como funciona a profissão de escritor

Escritor é o profissional que produz obras literárias, peças de teatro ou até


roteiros para cinema e televisão. Essas obras podem ser de ficção ou baseadas em

169
acontecimentos reais. O escritor também pode trabalhar com a _________ de textos
para diferentes formatos e a tradução de obras escritas em outros idiomas.
Se você gosta de ler e escrever, é criativo e esforçado, já tem algumas das
características necessárias para ser um escritor. É importante conhecer bem a
literatura, estudar as diferentes correntes literárias e dominar a língua portuguesa.
Saber como funciona o mercado literário, gostar de estudar e ser autoconfiante,
paciente e detalhista são outros pontos importantes.
Qualquer pessoa, mesmo sem ter feito faculdade, pode seguir essa carreira. Mas
o mercado é competitivo e são poucos os que conseguem se estabelecer na profissão.
Por isso, o melhor é conhecer a realidade da área de perto e estudar literatura e
técnicas de escrita. Fazer um curso de graduação, _________ ou cursos livres que
tenham relação com o mercado é importante para aumentar o conhecimento.

(Site: UOL ‐ adaptado)

Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:

a) adapitação | extensão

b) adapitação | estensão

c) adapitação | estenção

d) adaptação | estensão

e) adaptação | extensão

276ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Santa Maria - RS / Cargo: Analista de


Sistemas

Assinalar a alternativa em que o par de palavras está grafado CORRETAMENTE:

a) Ancioso | premicionário.

b) Análize | parsimônia.

c) Prezunçoso | abnóscio.

d) Pitonisa | exsudação.

e) Enximento | isócele.

277ª/ Banca: FGV / Órgão: TJ-RS / Cargo: Oficial de Justiça

Em todas as frases abaixo ocorre uma troca indevida do vocábulo sublinhado por seu
parônimo; a única das frases cuja forma de vocábulo sublinhado está correta é:

170
a) O motorista infligiu como leis do trânsito;

b) O prisioneiro dilatou os comparsas do assalto;

c) Não há nada que desabone sua conduta imoral;

d) A cobrança é bimestral, ou seja, duas vezes por mês;

e) Os cumprimentos devem ser dados na entrada da festa.

278ª/ Banca: FGV / Órgão: IBGE / Cargo: Agente Censitário Operacional

Texto 2

Notícia publicada na imprensa na penúltima semana de setembro de 2019:

“Tráfico da Rocinha ameaça quem joga lixo na rua

Bandidos espalham cartazes em área onde houve deslizamentos de terra nas últimas
chuvas, alertando moradores para não despejar detritos em beco. Medida seria
tomada porque venda de drogas é interrompida quando a região alaga”.

Sobre a estruturação do texto 2, é INCORRETO afirmar que:


a) a palavra “tráfico” é empregada em lugar de “traficantes”;

b) a forma verbal “houve” está empregada corretamente;

c) a palavra “deslizamentos” deveria ser grafada com S em lugar de Z;

d) o verbo “despejar” poderia ser substituído por “jogar”;

e) a palavra “região” se refere aos becos em geral.

279ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRP - MA - 22ª Região / Cargo: Auxiliar Administrativo

Considere as seguintes frases.

1 A mesa tem 50 centímetros de cumprimento.


2 Concerteza ela viajará no próximo ano.
3 Derrepente o céu ficou nublado.
4 A compania aérea cancelou o voo.
5 Fritura é gostoso, mais infelizmente não faz bem.
6 Por que você não vem com agente ao cinema?
7 Vieram menas pessoas do que o esperado.
8 O povo tem pressa.
9 Hoje eu começei um curso universitário.
10 Eles não veem a hora de se encontrar de novo.

171
A respeito da grafia dos termos utilizados nas frases apresentadas, julgue o item.

A frase 1 não apresenta nenhum erro de grafia.

( ) Certo
( ) Errado

280ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: COMUR de Novo Hamburgo - RS / Cargo: Agente de


Vendas

A palavra “antebraço” é grafada sem hífen. Assinale a alternativa que apresenta


palavra escrita corretamente, da mesma forma, sem hífen.

a) Autoestrada.

b) Couveflor.

c) Antihigiênico.

d) Vicegovernador.

e) Exmarido.

281ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: COMUR de Novo Hamburgo - RS / Cargo: Agente de


Vendas

A palavra “organização” é escrita com Ç. Assinale a alternativa que contém palavra que
deve ser escrita da mesma forma.

a) Inven__ão.

b) A__ociação.

c) A__ento.

d) Na__imento.

e) E__agerado.

282ª/ Banca: FGV / Órgão: TJ-CE / Cargo: Técnico Judiciário

“Causam menos dano cem delinquentes do que um mau juiz”; no caso dessa frase, o
vocábulo MAU está corretamente grafado; a frase abaixo em que esse mesmo
vocábulo deveria ser grafado com a forma MAL é:

a) Mau é o juiz, se má é a sentença;

172
b) O castigo é mau, se não é justo;

c) O crime é sempre mau feito;

d) Todos devem combater o mau juiz;

e) Nem sempre um mau homem é um mau jurado.

283ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Professor – Português

Assinale a opção abaixo em que existe erro ortográfico.

a) privilégio – bêbedo – infarto

b) irriquieto – hieróglifo – crânio

c) muçarela – poleiro – receoso

d) majestade – obcecar – jenipapo

e) jabuticaba – feioso – piscina

284ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Coronel Martins - SC / Cargo: Motorista

Em relação à ortografia, assinalar a alternativa CORRETA:

a) Dureza.

b) Dezarme.

c) Defeza.

d) Duqueza.

285ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Agente Administrativo

Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto, julgue o item.

Tanto “dissecção” quanto ‘dissecação’ são grafias corretas, conforme a atual ortografia
oficial da língua portuguesa.

( ) Certo
( ) Errado

286ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Câmara de Imbé - RS / Cargo: Auxiliar Administrativo

173
A palavra “licença” é escrita com Ç. Assinale a alternativa que contém palavra que
deve ser escrita da mesma forma.

a) Endere__o.

b) A__assinato.

c) A__ender.

d) Te__oura.

e) A__inatura.

287ª/ Banca: CONSULPLAN / Órgão: Prefeitura de Capanema - PA / Cargo: Agente de


Combate às Endemias

Conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a afirmativa que evidencia


ERRO de grafia.

a) A sofisticação tem concepções bem diversas.

b) A ignorância está relacionada à miséria social.

c) O povão ainda é uma classe social invisível no país.

d) O verdadeiro intelectual estuda e pesquiza diversas áreas.

e) Eles estavam questionando sobre a honestidade da elite social.

288ª/ Banca: FGV / Órgão: TJ-RS / Cargo: Oficial de Justiça

Na redação de um texto, pode ocorrer uma série de dificuldades com os vocábulos da


língua portuguesa; as palavras abaixo que estão graficamente corretas são:

a) advogado / metereologia;

b) bicabornato / astigmatismo;

c) babadouro / beneficência;

d) reinvindicação / bugigangas;

e) jaboticaba / cabelereiro.

174
12 – Verbos

289ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TST / Cargo: Analista Judiciário

1 Articulação – Qual seria o conceito de trabalho mais


apropriado para o movimento de mulheres? O que deveria
estar presente nesse conceito?

Os tempos verbais usados nas perguntas apresentadas nas linhas de indicam que, na
visão do entrevistador, as respostas a essas perguntas independem do entrevistado e
são atemporais.

( ) Certo
( ) Errado

290ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: INCA / Cargo: Comunicação Social

1 Um dos aspectos mais notáveis da aventura do homem


ao longo da história tem sido seu constante anseio de
buscar novas perspectivas, abrir horizontes desconhecidos,
4 investigar possibilidades ainda inexploradas, enfim, ampliar o
conhecimento.

A partir da argumentação do texto acima, bem como das estruturas linguísticas nele
utilizadas, julgue o item que se segue.

Seriam preservadas a correção gramatical do texto, bem como a coerência de sua


argumentação, se, em lugar de “tem sido” (l.2), fosse usada a forma verbal é; no
entanto, a opção empregada no texto ressalta o caráter contínuo e constante dos
aspectos mencionados.

( ) Certo
( ) Errado

291ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Instituto Rio Branco / Cargo: Diplomata

1 Há algo que une técnicos e humanistas. Ambos se


creem marcados por um fator distintivo, inerente a seus
cérebros: o dom da inteligência, que os apartaria do
4 trabalhador manual ou mecânico. Gramsci percebe nessa
crença um ranço ideológico da divisão do trabalho:

Acerca de aspectos gramaticais e estilísticos do texto, julgue (C ou E) os itens que se


seguem.

A forma verbal "apartaria" (l.3) está flexionada no futuro do pretérito porque denota
uma ação que compõe uma hipótese, uma suposição.

175
( ) Certo
( ) Errado

292ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ABIN / Cargo: Oficial de Inteligência

1 Um homem do século XVI ou XVII ficaria espantado


com as exigências de identidade civil a que nós nos submetemos
com naturalidade.

A ideia de suposição expressa na forma verbal "ficaria" (L.1) permite o emprego de


submetermos, forma verbal no modo subjuntivo, em lugar de "submetemos" (L.2),
sem que se prejudiquem a coerência e a correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

293ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-AC / Cargo: Analista de Controle Externo

O uso do futuro do presente em “acabará” (L.3) expressa que a verdade referida ainda
não foi comprovada.

( ) Certo
( ) Errado

294ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ-AM / Cargo: Analista Judiciário

176
Ainda com relação às propriedades linguísticas e aos sentidos do texto CB1A1-I, julgue
o seguinte item.

A substituição da forma verbal “estaria” (L.4) por estava não modificaria os sentidos
originais do texto.

( ) Certo
( ) Errado

295ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de Boa Vista-RR / Cargo: Procurador


Municipal

177
Julgue o seguinte item, considerando os aspectos textuais e gramaticais do cartaz
precedente veiculado pelo Ministério Público Federal, no âmbito do projeto Amazônia
Protege.

As formas verbais “Acesse”, “conheça” e “consulte” caracterizam-se por uma


uniformidade na flexão de modo e de pessoa.

( ) Certo
( ) Errado

296ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF-1ª Região / Cargo: Cargos de Nível Médio

A substituição das formas verbais “é” (L.14) e “deve” (L.16) por seja e deva,
respectivamente, não alteraria a correção gramatical do texto.

( ) Certo
( ) Errado

297ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Câmara de São Francisco de Assis - RS / Cargo: Agente
Legislativo

No trecho “A velocidade nas curvas do trajeto é sempre menor do que seria na queda
livre de uma pessoa.”, o verbo sublinhado está no:

a) Presente.

b) Pretérito perfeito.

c) Pretérito mais que perfeito.

d) Futuro do presente.

178
e) Futuro do pretérito.

298ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRF-GO / Cargo: Agente Administrativo

179
O emprego, no último parágrafo do texto, das formas verbais “imaginais”, “mostrais” e
“conheceis”, todas flexionadas na segunda pessoa, indica que o narrador dialoga com
o leitor do texto.

( ) Certo
( ) Errado

299ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: DPE-RS / Cargo: Defensor Público

Na sociedade líquido-moderna da hipermodernidade globalizante, o fazer


compras não pressupõe nenhum discurso. O consumidor — o hiperconsumidor —
compra aquilo que lhe apraz. Ele segue as suas inclinações individuais. O curtir é o seu
lema.
Esse movimento social de hiperconsumismo, de vida para o consumo, guiou a
pessoa natural para o caminho da necessidade, da vontade e do gosto pelo consumo,
bem como impulsionou o descarte de cada vez mais recursos naturais finitos. Isso tem
transformado negativamente o planeta, ao trazer prejuízos não apenas para as futuras
gerações, como também para as atuais, o que resulta em problemas sociais, crises
humanitárias e degradação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de
afetar o desenvolvimento humano, ao se precificar o ser racional, dissolvendo-se toda
solidez social e trazendo-se à tona uma sociedade líquido-moderna de
hiperconsumidores vorazes e indiferentes às consequências de seus atos sobre o meio
ambiente ecologicamente equilibrado e sobre as gerações atuais e futuras.
O consumismo é uma economia do logro, do excesso e do lixo, pois faz que o ser
humano trabalhe duro para adquirir mais coisas, mas traz a sensação de insatisfação
porque sempre há alguma coisa melhor, maior e mais rápida do que no presente. Ao
mesmo tempo, as coisas que se possuem e se consomem enchem não apenas os
armários, as garagens, as casas e as vidas, mas também as mentes das pessoas.
Nessa sociedade líquido-moderna de hiperconsumidores, o desejo satisfeito pelo
consumo gera a sensação de algo ultrapassado; o fim de um consumo significa a
vontade de iniciar qualquer outro. Nessa vida de hiperconsumo e para o
hiperconsumo, a pessoa natural fica tentada com a gratificação própria imediata, mas,
ao mesmo tempo, os cérebros não conseguem compreender o impacto cumulativo em
um nível coletivo. Assim, um desejo satisfeito torna-se quase tão prazeroso e excitante
quanto uma flor murcha ou uma garrafa de plástico vazia.
O hiperconsumismo afeta não apenas a relação simbiótica entre o ser humano e
o planeta, como também fere de morte a moral, ao passo que torna tudo e todos algo
precificável, descartável e indiferente.

Fellipe V. B. Fraga e Bruno B. de Oliveira. O consumo colaborativo como mecanismo de


desenvolvimento sustentável na sociedade líquido-moderna. LAECC. Edição do Kindle
(com adaptações).

Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que
se segue.

180
O termo “apraz” (segundo período do primeiro parágrafo) corresponde a uma forma
flexionada do verbo aprazar.

( ) Certo
( ) Errado

300ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS / Cargo: Analista

Sobre a conjugação do verbo “vir” no presente do indicativo, assinalar a alternativa


cuja forma verbal está INCORRETA:

a) Venho.

b) Vens.

c) Vem.

d) Viemos.

e) Vindes.

301ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS / Cargo: Arquiteto

Em “A pesquisa envolveu quase 100 bebês de 19 meses de idade.”, a forma verbal


sublinhada está empregada no:

a) Presente do indicativo.

b) Pretérito perfeito do indicativo.

c) Pretérito imperfeito do indicativo.

d) Pretérito imperfeito do subjuntivo.

e) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

302ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: COMUR de Novo Hamburgo - RS / Cargo: Operador


de Equipamentos Rodoviários

Setembro amarelo: mês da prevenção ao suicídio

Por Diogo Tulio Wernik de Carvalho

O Setembro Amarelo começou nos Estados Unidos quando o jovem Mike Emme
de 17 anos cometeu suicídio, em 1994. Mike era um rapaz muito habilidoso e
restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou
conhecido como "Mustang Mike". Seus pais e amigos não perceberam que o jovem

181
tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte. No dia do
velório, foi feita uma cesta com muitos cartões decorados com fitas amarelas, assim
como o carro pintado por ele. Dentro deles tinha a mensagem “Se você precisar, peça
ajuda”. A iniciativa foi o estopim para um movimento importante de prevenção ao
suicídio, pois os cartões chegaram realmente às mãos de pessoas que precisavam de
apoio. Em consequência dessa triste história, foi escolhido como símbolo da luta
contra o suicídio o laço amarelo.

O verbo “cometeu” (linha 02) está flexionado em qual tempo verbal?

a) Presente.

b) Pretérito perfeito.

c) Futuro do presente.

d) Pretérito imperfeito.

e) Futuro do pretérito.

303ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFITO-13ª Região (MS) / Cargo: Fiscal

Texto para a questão

182
No primeiro quadrinho, a forma verbal “posso” é uma conjugação do verbo

a) possuir.

b) posse.

c) poder.

d) possear.

e) passear.

304ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFITO-13ª Região (MS) / Cargo: Fiscal

Formas verbais como “reiterou” (linha 26) e “colocou” (linha 28), empregadas no
texto, são exemplos do

a) pretérito imperfeito do indicativo.

183
b) pretérito perfeito do indicativo.

c) pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

d) pretérito imperfeito do subjuntivo.

e) futuro do presente do indicativo.

305ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRM-MS / Cargo: Auxiliar Administrativo

O verbo “estudar” é

a) irregular.

b) regular.

c) anômalo.

d) defectivo.

e) abundante.

184
13 - Redação Oficial e Aspectos gerais da Comunicação Oficial

306ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item


que se segue.

Emprega-se o fecho Atenciosamente em comunicações oficiais dirigidas a autoridades


de mesma hierarquia do remetente ou de hierarquia inferior à deste.

( ) Certo
( ) Errado

307ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item


que se segue.

O MRPR estabelece o padrão oficial de linguagem, segundo o qual textos oficiais


devem ser redigidos de maneira formal e impessoal.

( ) Certo
( ) Errado

308ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item


que se segue.

A redação oficial constitui atos normativos e comunicações do poder público


necessariamente uniformes e destinados exclusivamente para órgão do serviço
público.

( ) Certo
( ) Errado

309ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração

Considerando as Normas para Padronização de Documentos da Universidade de


Brasília, julgue o próximo item.

Ato, instrução e resolução são instrumentos normativos que devem conter epígrafe,
ementa e preâmbulo.

( ) Certo
( ) Errado

185
310ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração

Considerando as Normas para Padronização de Documentos da Universidade de


Brasília, julgue o próximo item.

A fim de atender aos requisitos de formalidade e impessoalidade, os verbos


empregados nos textos de ofícios, cartas, circulares e memorandos devem estar
sempre em terceira pessoa do singular.

( ) Certo
( ) Errado

311ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração

Considerando as Normas para Padronização de Documentos da Universidade de


Brasília, julgue o próximo item.

Na Universidade de Brasília, têm competência para expedir documento denominado


ato o vice-reitor, os decanos e os dirigentes de unidades acadêmica e administrativa,
de centros e de órgão(s) complementar(es).

( ) Certo
( ) Errado

312ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Assistente em Administração

Considerando as Normas para Padronização de Documentos da Universidade de


Brasília, julgue o próximo item.

O despacho é o instrumento que divulga decisões administrativas e disciplina


procedimentos de determinado assunto administrativo.

( ) Certo
( ) Errado

313ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Agente de Polícia


Federal

A concisão é uma qualidade da redação oficial que atende ao princípio da economia


linguística, segundo o qual se deve reduzir ao mínimo de palavras possível o conteúdo
a ser comunicado, evitando-se redundâncias ou trechos inúteis.

( ) Certo
( ) Errado

314ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STJ / Cargo: Analista Judiciário

186
De acordo com as recomendações pertinentes ao emprego de vocativos em
correspondências oficiais, o vocativo Excelentíssimo Presidente está incorreto, razão
por que deveria ser substituído por Excelentíssimo Senhor Presidente.

( ) Certo
( ) Errado

315ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STJ / Cargo: Analista Judiciário

Considerando que o texto apresentado constitua um expediente hipotético, julgue o


item a seguir, acerca de aspectos da redação oficial.

O emprego de Vossa Excelência no campo de indicação do destinatário é considerado


inadequado.

( ) Certo
( ) Errado

316ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STM / Cargo: Técnico Judiciário

Brasília, X de novembro de 20XX.

Assunto: Convite para cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar

187
Senhor Juiz-Auditor titular da 12.ª Circunscrição Judiciária Militar,

Convido-o para a cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar, a


realizar-se na sede do órgão, em Brasília, no dia 1° de março de 20XX.

Por favor, confirme sua presença até o dia 1° de fevereiro de 20XX.

Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue o


item a seguir.

A linguagem empregada no texto é inadequada à correspondência oficial, por sua


informalidade e simplicidade.

( ) Certo
( ) Errado

317ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STM / Cargo: Técnico Judiciário

Brasília, X de novembro de 20XX.

Assunto: Convite para cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar

Senhor Juiz-Auditor titular da 12.ª Circunscrição Judiciária Militar,

Convido-o para a cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar, a


realizar-se na sede do órgão, em Brasília, no dia 1° de março de 20XX.

Por favor, confirme sua presença até o dia 1° de fevereiro de 20XX.

Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue o


item a seguir.

Caso o documento hipotético em questão tenha sido enviado pela Assessoria de


Cerimonial da Presidência do Superior Tribunal Militar, no documento de confirmação
enviado à autoridade emissora, deverá ser empregado o pronome de tratamento
Vossa Senhoria.

( ) Certo
( ) Errado

318ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STM / Cargo: Técnico Judiciário

188
Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma
correspondência oficial, julgue o item a seguir.
O emprego do advérbio encarecidamente é inadequado, visto que prejudica o caráter
impessoal que deve ser adotado em textos oficiais.

( ) Certo
( ) Errado

319ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STM / Cargo: Técnico Judiciário

Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma


correspondência oficial, julgue o item a seguir.

O pronome demonstrativo contido na contração deste refere-se ao órgão ao qual se


destina o expediente em questão.

( ) Certo
( ) Errado

320ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STM / Cargo: Técnico Judiciário - Área


Administrativa

189
Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma
correspondência oficial, julgue o item a seguir.

Os aspectos estruturais e o tema do texto indicam tratar-se de expediente que segue o


padrão ofício, ao passo que o seu fechamento sugere tratar-se de documento
destinado a autoridade de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior à do remetente.

( ) Certo
( ) Errado

321ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STM / Cargo: Técnico Judiciário

Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público
redige atos normativos e comunicações.

Manual de Redação da Presidência da República. 2ª ed. rev. e atual. Brasília, 2002,


p.4.

Na redação de súmulas, dado seu caráter técnico, devem-se empregar, sempre que
possível, jargões.

( ) Certo
( ) Errado

322ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Técnico Judiciário –


Taquigrafia

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item


seguinte.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas a um juiz de direito é Senhor,


seguido do cargo: Senhor Juiz.

( ) Certo
( ) Errado

323ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Cargo: Técnico Judiciário –


Taquigrafia

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item


seguinte.

De acordo com o MRPR, não existe um padrão oficial de linguagem.

( ) Certo
( ) Errado

190
324ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Técnico de Gestão Educacional -
Secretário Escolar

A respeito de correspondência oficial, julgue o item seguinte, à luz do Manual de


Redação da Presidência da República.

Decorre do princípio da moralidade a prescrição de que não deve haver impressões


pessoais em textos oficiais.

( ) Certo
( ) Errado

325ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-PR / Cargo: Analista de Controle -


Comunicação Social

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Comarca X,

Justino Mem de Sá, brasileiro, casado, R.G. n.º 00000, contador, residente à Rua da
Travessa, n.º 10, Parque das Videiras, requer que seja expedida a ordem de habeas
corpus em favor de Jucimar Anastácio da Costa pelas razões a seguir delineadas. 1.
Jucimar da Costa foi preso no dia 5 do corrente mês, na Rua das Almas, n.º 11, no
Parque das Videiras, por policiais, constando ter sido conduzido para a Delegacia do
10.º Distrito Policial do Município. 2. A prisão é considerada ilegal, pois não houve
flagrante delito nem mandado de prisão. 3. O auto de prisão em flagrante é nulo, além
de indevido, pois o detido é menor de vinte anos e não lhe foi nomeado curador no
momento da lavratura do auto. 4. Os casos em que alguém pode ser preso estão
disciplinados na lei e na Constituição Federal, de modo que qualquer prisão fora dos
casos legais permite a impetração de habeas corpus. 5. Em face da ilegalidade
verificada, requer que se digne Vossa Excelência a conceder ao paciente a ordem
pedida e determinar o relaxamento de sua prisão. Lagoinha, 23 de junho de 2016.

Assinatura

Considerando o requerimento hipotético apresentado e os elementos da


comunicação, assinale a opção correta.

a) O emissor da comunicação é Jucimar Anastácio da Costa.

b) A mensagem é o canal de comunicação, ou seja, a escrita em língua


portuguesa.

c) O receptor da mensagem é o magistrado a quem é dirigida a comunicação.

d) O código é a coação ilegal de Jucimar Anastácio da Costa.

e) O referente é o meio pelo qual é feito o requerimento, ou seja, a escrita.

191
326ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA - PE / Cargo: Perito
Criminal – Física

Texto CG1A2AAA

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

DELEGACIA-GERAL DE POLÍCIA CIVIL

GABINETE DO DELEGADO-GERAL

XXXX n.º 165/2016–GDG

Cidade X, 20 de abril de 2016.

À Ilustríssima Senhora

Senadora XXXXXX Assunto:

Encaminhamento de documento – Ofício n.º 167/XXXXXXXXXXXX

Em resposta ao Ofício n.º 167/XXXX, encaminho a Sua Excelência o Ofício n.º


281/2016–IML e seus anexos, oriundos do nosso Instituto de Medicina Legal, que
apresentam o número de mulheres submetidas a exame de corpo de delito neste
estado.

Delegado-Geral de Polícia Civil do Estado XXX

Com base no que dispõe o MRPR, assinale a opção que apresenta o vocativo adequado
à comunicação oficial apresentada no texto CG1A2AAA.

a) Digníssima Senhora Senadora,

b) Ilustre Senhora,

c) Senhora Senadora

d) Vossa Excelência a Senadora,

e) Excelentíssima Senhora.

327ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PC-PE / Cargo: Escrivão de Polícia Civil

Considerando que, conforme o MRPR, a finalidade do fecho de comunicações oficiais é


arrematar o texto e saudar o destinatário, assinale a opção que contém o fecho a ser
empregado corretamente em correspondência oficial a ser subscrita por um delegado

192
de polícia civil e remetida para o secretário de Defesa Social do Estado de
Pernambuco.

a) Gentilmente,

b) Respeitosamente,

c) Cordialmente,

d) Sinceramente,

e) Atenciosamente,

328ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PC-PE / Cargo: Escrivão de Polícia Civil

Considerando as disposições do MRPR, assinale a opção que apresenta o vocativo


adequado para ser empregado em um expediente cujo destinatário seja um delegado
de polícia civil.

a) Magnífico Delegado,

b) Digníssimo Delegado,

c) Senhor Delegado,

d) Excelentíssimo Senhor Delegado,

e) Ilustríssimo Senhor Delegado,

329ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-PE / Cargo: Técnico Judiciário -


Programação de Sistemas

No que se refere às características fundamentais da redação oficial, assinale a opção


correta.

a) A clareza do texto oficial depende da prática do redator e de revisão


especializada e atenta, não estando relacionada a aspectos do texto em si ou
da linguagem nele empregada.

b) A impessoalidade dos textos oficiais deriva do princípio da impessoalidade, um


dos princípios fundamentais da administração pública.

c) A formalidade caracteriza-se pela proposta de um padrão de apresentação dos


textos oficiais, que é alcançado por meio da clareza datilográfica, do uso de
papéis uniformes para o texto definitivo e da correta diagramação desse texto.

193
d) O cuidado com a linguagem materializa-se na obediência às regras de um
padrão oficial de linguagem.

e) A concisão é uma característica dos textos oficiais que se concretiza por meio
da economia de pensamento.

330ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-PI / Cargo: Técnico Judiciário -


Programação de Sistemas

No que se refere aos aspectos formais e linguísticos das correspondências oficiais


definidos no Manual de Redação da Presidência da República, assinale a opção correta.

a) Nos textos de redação oficial, é proibido o emprego de linguagem técnica, de


neologismos e de estrangeirismos.

b) Expedientes que tenham o presidente da República como emissor, embora não


apresentem a identificação do signatário, trazem a sua assinatura.

c) A palavra Respeitosamente é adequada para figurar como fecho de uma


comunicação oficial se o emissor e o receptor dessa comunicação forem
autoridades de mesmo nível hierárquico.

d) No ofício, informações do remetente, tais como nome do órgão ou setor a que


ele pertence, endereço postal, além de telefone e endereço de correio
eletrônico, são facultativas, devendo, se presentes, constar do cabeçalho do
documento.

e) Na identificação do destinatário do memorando, constam o nome e o cargo da


pessoa a quem é dirigida a comunicação, diferentemente do recomendado
pelo padrão ofício.

331ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-PI / Cargo: Técnico Judiciário -


Programação de Sistemas

Em relação à conceituação, à finalidade e aos aspectos estruturais e linguísticos das


correspondências oficiais, assinale a opção correta.

a) O memorando é um expediente oficial de circulação interna ou externa.

b) Como não existe padrão definido para a estrutura das mensagens enviadas por
meio de correio eletrônico, não há orientações acerca da linguagem a ser
empregada nessas comunicações.

c) Informar o destinatário sobre determinado assunto, propor alguma medida e


submeter projeto de ato normativo à consideração desse destinatário são
alguns dos propósitos comunicativos da mensagem.

194
d) A exposição de motivos varia estruturalmente conforme sua finalidade
comunicativa.

e) A situação comunicativa mediada pelo ofício é restrita aos ministros de Estado,


estejam eles no papel de remetente ou de destinatário.

332ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFONO - 3ª Região / Cargo: Fiscal Júnior

Considerando as técnicas de redação para a elaboração de correspondências oficiais,


julgue o item.

São atributos essenciais à redação de correspondências oficiais a padronização e a


formalidade.

( ) Certo
( ) Errado

333ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFONO - 3ª Região / Cargo: Fiscal Júnior

Considerando as técnicas de redação para a elaboração de correspondências oficiais,


julgue o item.

Nos expedientes oficiais, o emprego adequado de conjunções e de recursos como a


elipse, a substituição e a referência contribuem para a coesão e para a coerência do
texto.

( ) Certo
( ) Errado

334ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFONO - 3ª Região / Cargo: Fiscal Júnior

Em razão da natural evolução da língua e com vistas à obtenção de clareza e de


precisão na redação de correspondências oficiais, é adequado o uso indiscriminado de
estrangeirismos, desde que eles sejam grafados em itálico.

( ) Certo
( ) Errado

335ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFONO - 3ª Região / Cargo: Fiscal Júnior

Considerando as técnicas de redação para a elaboração de correspondências oficiais,


julgue o item.

Na redação de correspondências oficiais, é indispensável o atributo da concisão, o qual


está fundamentado no princípio da economia de pensamento.

195
( ) Certo
( ) Errado

336ª/ Banca: VUNESP / Órgão: SAEG / Cargo: Assistente de Serviços Administrativos

Um tipo de documento oficial cuja estrutura representa um ato por meio do qual
autoridades competentes determinam providências de caráter administrativo,
impõem normas, definem situações funcionais, aplicam penas disciplinares e atos
semelhantes, denomina-se

a) regimento.

b) portaria.

c) memorial.

d) comunicado.

e) regulamento.

337ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SP / Cargo: Agente de


Gestão

No texto das comunicações oficiais, tanto na estrutura I quanto na estrutura II o


espaçamento entre parágrafos deve ser de

a) 6 pontos após cada parágrafo.

b) 8 pontos após cada parágrafo.

c) 4 pontos após cada parágrafo.

d) 2 pontos após cada parágrafo.

e) 0 pontos após cada parágrafo.

338ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SP / Cargo: Agente de


Gestão

Dentre as características da redação oficial encontram-se

a) a coerência, a subjetividade e a individualidade.

b) a informalidade, o uso do padrão culto da língua e a objetividade.

c) a clareza, a impessoalidade e a concisão.

196
d) a concisão, a pessoalidade e a formalidade.

e) A impessoalidade, a diversidade e a eloquência.

339ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SP / Cargo: Agente de


Gestão

O documento oficial que é utilizado para os mais diferentes tipos de solicitações às


autoridades ou órgãos públicos é denominado

a) Declaração.

b) Atestado.

c) Ofício.

d) Relatório.

e) Requerimento.

340ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: CRF-PR / Cargo: Técnico em Informática

Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a comunicação oficial


(entendida atos e expedientes oficiais) apresenta características especiais, referidas
nas alternativas a seguir, EXCETO:

a) Tem caráter público.

b) Necessita empregar determinado nível de linguagem, já que sua finalidade


precípua é a de informar com clareza e objetividade.

c) Quando é um ato de caráter normativo, tem a função de estabelecer regras


para a conduta dos cidadãos ou regular o funcionamento dos órgãos e
entidades públicos.

d) A fim de obter sucesso comunicativo no trato com os cidadãos, os textos


oficiais podem valer-se de jargões, linguagem técnica e/ou regionalismos.

e) A publicidade, a impessoalidade e a eficiência são princípios fundamentais de


toda a administração pública, por isso eles devem nortear a elaboração dos
textos oriundos dessa instância.

341ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: CRF-PR / Cargo: Assistente Administrativo


Operacional

A respeito das formas de tratamento no texto oficial, o vocativo Excelentíssimo Senhor


deve ser usado somente para:

197
a) O Presidente da República, o Presidente do Congresso Nacional e o Presidente
do Supremo Tribunal Federal.

b) O Presidente da República e o Vice-Presidente.

c) O Presidente da República, o Vice-Presidente e os ministros.

d) Vereadores, deputados e ministros, além de Presidente da República e Vice

e) O Oficial-General das Forças Armadas o Presidente da República e seu Vice, o


Presidente do Congresso Nacional e o Presidente do Supremo Tribunal Federal.

342ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: CRF-PR / Cargo: Assistente Administrativo


Operacional

Uma vez que “a redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da
língua” (de acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República),
NÃO é característica da linguagem empregada nas comunicações oficiais:

a) Clareza e precisão.

b) Objetividade e concisão.

c) Coesão e coerência.

d) Formalidade e uso da norma padrão da língua portuguesa.

e) Vocabulário rebuscado e figuras de linguagem próprias do estilo literário.

343ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRP - MG / Cargo: Assistente Administrativo

A redação oficial deve observar estratégias textuais destinadas a reduzir excessos de


estilo e de linguagem que afrontem os seguintes preceitos:

a) impessoalidade; formalidade e uniformidade; clareza e precisão; conclusão e


finalização.

b) impessoalidade; formalidade e uniformidade; clareza e precisão; concisão e


harmonia.

c) impessoalidade; informalidade e padronização; clareza e precisão; concisão e


harmonia.

d) pessoalidade; informalidade e padronização; clareza e precisão; concisão e


harmonia.

198
e) pessoalidade; formalidade e uniformidade; clareza e precisão; concisão e
harmonia.

344ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRESS - RO / Cargo: Assistente Administrativo

A redação oficial é a maneira por meio da qual o Poder Público redige comunicações
oficiais e atos normativos. Sua finalidade básica – comunicar com objetividade e
máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira
diversa do da literatura, do texto jornalístico, do da correspondência particular etc. Na
redação oficial, deve-se obedecer a alguns atributos para se atender às suas
finalidades básicas. Sendo assim, o atributo segundo o qual deve-se ir diretamente ao
assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias, e é fundamental que o
redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as ideias secundárias,
conduzindo o leitor a um contato mais direto com o assunto e com as informações,
sem subterfúgios e sem excessos de palavras e de ideias, é o da

a) concisão.

b) clareza e precisão.

c) objetividade.

d) coesão e coerência.

e) formalidade e padronização

345ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CAU-AP / Cargo: Assistente Administrativo

Com relação à redação de documentos oficiais, julgue o item.

Para a elaboração de um documento oficial, é indispensável que o repasse das


informações seja literal. Portanto, expressões em língua estrangeira não deverão ser
traduzidas.

( ) Certo
( ) Errado

346ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Venâncio Aires - RS / Cargo: Técnico


Administrativo

Em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República, sobre o


padrão ofício, o texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de
estrutura:

a) Nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o


expediente deve conter a seguinte estrutura: desenvolvimento e conclusão.

199
b) Nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o
expediente deve conter a seguinte estrutura: introdução e desenvolvimento.

c) Quando for usado para encaminhamento de documentos, a estrutura é


modificada: introdução, desenvolvimento e conclusão.

d) Quando for usado para encaminhamento de documentos, a estrutura é


modificada: introdução e desenvolvimento.

e) Quando for usado para encaminhamento de documentos, a estrutura é


modificada: desenvolvimento e conclusão.

347ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRF - MA / Cargo: Assistente Administrativo

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o pronome de


tratamento a ser utilizado no corpo do texto de uma comunicação oficial endereçada a
uma ministra de Estado é

a) Senhor Ministro.

b) Vossa Excelência.

c) Sua Excelência a Senhora Ministra.

d) Senhora Ministra.

e) Excelentíssima Senhora.

348ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: MPE-RS / Cargo: Técnico do Ministério Público

Assinale a alternativa em que todas as propriedades são atributos da redação oficial.

a) Impessoalidade, concisão, padronização e coerência.

b) Clareza, eloquência, formalidade e uso da norma-padrão da língua portuguesa.

c) Objetividade, precisão, expressividade e formalidade.

d) Padronização, coesão, estilo e objetividade.

e) Eloquência, originalidade, uso da norma-padrão da língua portuguesa e


formalidade.

349ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREF - 21ª Região (MA) / Cargo: Auxiliar Administrativo

200
Carlos, servidor público ocupante do cargo de analista administrativo, está
redigindo um e-mail de resposta a uma solicitação realizada por João, auxiliar de
gestão de pessoas do mesmo órgão em que Carlos trabalha.

Com base nessa situação hipotética e no disposto no Manual de Redação Oficial da


Presidência da República, assinale a alternativa que apresenta o fecho que Carlos
deverá utilizar no e-mail profissional que está redigindo.

a) Att.

b) Abraços

c) Saudações

d) Atenciosamente

e) Até a próxima

350ª/ Banca: VUNESP / Órgão: CODEN - SP / Cargo: Escriturário

Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, garante-se a


padronização em um texto oficial com

a) o emprego de uma linguagem dinâmica e atual, marcada por emparelhar-se à


literária e à jornalística, inclusive com a presença de estrangeirismos.

b) o uso do padrão culto da língua, admitindo-se, contudo, o emprego de formas


regionais, que refletem o contexto cultural de determinada comunidade.

c) o uso consagrado de uma forma de linguagem burocrática, como um jargão,


capaz de garantir a compreensão abrangente da comunicação.

d) a utilização de uma linguagem autêntica, com termos que lhe conferem carga
afetiva e, em decorrência, concisão, harmonia e unidade.

e) a digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas
exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do
texto.

351ª/ Banca: VUNESP / Órgão: CODEN - SP / Cargo: Escriturário

Leia o texto para responder à questão.

Senhor Secretário,
De acordo com o que se determinou na última reunião de secretários, a seleção para
contratação de novos funcionários depende da análise dos recursos disponíveis, uma
vez que não se pode comprometer a meta fiscal do município. Dessa forma,

201
entendemos que ela estará suspensa, conforme memorando enviado a todos os
departamentos. Aguardamos, portanto, o momento adequado para novamente
solicitar a abertura do processo seletivo.

_________________,
ABC
Secretário de Educação

Considerando-se a interlocução estabelecida, a lacuna do texto deve ser preenchida


com:

a) Abraço

b) Atenciosamente

c) Respeitosamente

d) Sem mais para o momento

e) Com apreço e consideração

352ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Recepcionista

A respeito de cidadania, de relações públicas, de comunicação e da redação de


documentos oficiais, julgue o item.

No padrão ofício, o assunto deve oferecer ao leitor uma noção geral do conteúdo do
documento. Para grafar a frase de descrição, recomenda-se a utilização de quatro a
cinco palavras, porém verbos não devem ser utilizados.

( ) Certo
( ) Errado

353ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Agente Administrativo

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item.

Nas comunicações oficiais que seguem o padrão estabelecido no Manual de Redação


da Presidência da República, é obrigatório o uso da vírgula após o vocativo.

( ) Certo
( ) Errado

354ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Agente Administrativo

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item.

202
O Manual de Redação da Presidência da República prevê a expressão
“Respeitosamente” como forma de fecho única para qualquer tipo de comunicação
oficial.

( ) Certo
( ) Errado

355ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Agente Administrativo

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item.

Em atendimento ao princípio da impessoalidade, o destinatário da comunicação


oficial, independentemente de quem seja, deve ser tratado de forma homogênea e
impessoal.

( ) Certo
( ) Errado

356ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Agente Administrativo

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item.

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o destinatário da


redação oficial é sempre o serviço público.

( ) Certo
( ) Errado

357ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Fiscal Biomédico

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item.

Nos termos do Manual de Redação da Presidência da República, o gênero textual e-


mail não pode constituir um documento oficial.

( ) Certo
( ) Errado

358ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRBM - 4 / Cargo: Fiscal Biomédico

Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item.

Um dos atributos da redação oficial deve ser a impessoalidade, que decorre da


ausência de identificação do signatário do documento.

( ) Certo
( ) Errado

203
359ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: CRA-RS / Cargo: Auxiliar Administrativo

Analise as seguintes características, relativas a determinado documento:

É o instrumento da licença ou da autorização para a prática de ato, realização de


atividade ou exercício de direito dependente de policiamento administrativo. Existem
dois tipos básicos, o de caráter definitivo e o de caráter precário. Este documento
possui as seguintes partes: título, texto, assinatura, local e data.

Que documento é esse?

a) Atestado.

b) Termo.

c) Edital.

d) Alvará.

e) Diploma.

360ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Boituva - SP / Cargo: Agente Administrativo

Quando o poder público se relaciona com o particular, em comunicação oral ou


escrita, o vocativo (em que se chama ou interpela o destinatário) deve ser:

a) Ilmo.; Ilma.

b) V.Ex.; V.Ex.a.

c) Sr.; Sra.

d) DD.; DDa.

e) Exmo.; Exma.

361ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Boituva - SP / Cargo: Agente Administrativo

O atributo precisão da comunicação oficial ou comercial significa que o documento


não deve

a) dar voltas para chegar ao objetivo

b) conter palavras ou expressões que deem duplo sentido ao que se quer


comunicar.

204
c) trazer detalhes irrelevantes, desnecessários e inúteis.

d) conter impressões pessoais da fonte que está comunicando.

e) se pautar pela informalidade no tratamento.

362ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Ministro - RO / Cargo: Agente


Administrativo

Exposição de Motivos (EM) é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao


Vice-Presidente para:

a) solicitação de agenda.

b) submeter lei aprovada.

c) pedido de autorização para operações financeiras externas.

d) exposição sobre a situação do País e a solicitação de providências que julgar


necessárias.

e) submeter projeto de ato normativo à sua consideração.

363ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Prefeitura de Cristinápolis - SE / Cargo: Assistente


Administrativo

De acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República (2018), a


redação oficial é:

a) A maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos


normativos

b) Uma forma de escrita de documentos utilizada pelas organizações de cunho


privado e pelas instituições pertencentes à sociedade civil.

c) A maneira pela qual o Poder Público e as empresas privadas redigem suas


correspondências, sendo de cunho exclusivamente interno.

d) A forma pela qual o Poder Público se comunica entre si e com a sociedade,


respeitando os atributos da pessoalidade, perfeição, prolixidade e neologismo

e) O estilo de escrita adotado pelas organizações do terceiro setor em seus


documentos para angariar recursos junto às entidades públicas fomentadoras
de projetos.

364ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Mogi Mirim - SP / Cargo: Analista Legislativo

205
Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, quanto aos atributos da
redação oficial, é correto afirmar que a linguagem dos documentos oficiais deve
primar pela

a) clareza e precisão, embora isso seja alcançado, na maioria das vezes, com a
linguagem subjetiva.

b) coesão e coerência, embora não precise valer-se da formalidade para expressar


as ideias.

c) formalidade e padronização, embora admita, em várias situações,


ambiguidades e imprecisões.

d) objetividade e uso da norma-padrão, embora formas coloquiais estejam sendo


cada vez mais aceitas.

e) objetividade e clareza, embora não precise ser necessariamente árida e


contrária à evolução da língua.

365ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Santa Luzia D`Oeste - RO / Cargo: Agente
Administrativo

A redação oficial possui atributos que devemos utilizar. Assinale a opção que se refere
ao padrão de linguagem usado de modo culto, sem uso de jargões.

a) Formalidade

b) Impessoalidade

c) Coesão

d) Coerência

e) Concisão

366ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Bragança Paulista - SP / Cargo: Assistente de


Gestão

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a redação oficial


tem como finalidade básica

a) incorporar elementos da linguagem cotidiana.

b) recorrer a uma sintaxe pouco usual da língua.

c) comunicar com objetividade e máxima clareza.

206
d) expressar de forma pessoal os interesses públicos.

e) usar linguagem impessoal com preciosismos vocabulares.

367ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Bragança Paulista - SP / Cargo: Assistente de


Gestão

O tipo de documento oficial que narra ou descreve de forma ordenada, com maior ou
menor precisão, aquilo que foi discutido, apresentado, visto ou ouvido é

a) o relatório.

b) o ofício.

c) a declaração.

d) o atestado.

e) o requerimento.

368ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRMV - RN / Cargo: Agente Administrativo

Em relação à correspondência oficial por correio eletrônico, julgue o item.

Na mensagem encaminhada por e‐mail, devem constar informações mínimas acerca


do conteúdo de arquivo que lhe seja anexado.

( ) Certo
( ) Errado

369ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Semae de Piracicaba - SP / Cargo: Agente Comercial

Ao registro escrito sobre todos os acontecimentos e assuntos debatidos durante uma


reunião ou outro tipo de assembleia, dá-se o nome de

a) pauta.

b) ata.

c) relatório.

d) parecer

e) lauda.

370ª/ Banca: AOCP / Órgão: Câmara de Cabo de Santo Agostinho - PE / Cargo: Auxiliar
Administrativo

207
Assinale a alternativa que apresenta o tipo de correspondência oficial que possui como
um de seus atrativos a sua flexibilidade.

a) WhatsApp.

b) Fac-símile.

c) Aviso.

d) E-mail.

371ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRO - AC / Cargo: Auxiliar Administrativo

A respeito da redação oficial de documentos, julgue o item.

Em se tratando de comunicação oficial ao presidente da República, é recomendado o


uso da abreviatura “V. Exa.”.

( ) Certo
( ) Errado

372ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRO - AC / Cargo: Auxiliar Administrativo

A respeito da redação oficial de documentos, julgue o item.

A redação oficial deve ser objetiva, ou seja, conduzir o leitor ao contato mais direto
com o assunto e com as informações, sem subterfúgios e sem excessos de palavras e
de ideias.

( ) Certo
( ) Errado

373ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Peruíbe - SP / Cargo: Secretário de Escola

Marilda, secretária de escola, ao elaborar ofício dirigido ao Diretor do Setor de


Pagamentos da Secretaria da Fazenda, solicitando informações acerca da renumeração
de uma professora, utiliza acertadamente o vocativo

a) V.

b) V. Sa.

c) V. Ex.a.

d) V.Exa. Revma.

208
e) Sr.

374ª/ Banca: FCC / Órgão: Câmara de Fortaleza - CE / Cargo: Revisor

Em relação ao uso do correio eletrônico (e-mail) em comunicações oficiais, é correto


afirmar:

a) O uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial deve ser


evitado no texto, embora sejam aceitáveis algumas abreviações que
caracterizam esse tipo de comunicação.

b) O tipo de fonte recomendado é Arial, tamanho 12, cor preta; deve-se evitar o
uso de papéis de parede eletrônicos.

c) Os arquivos anexados, quando se tratar de documento ainda em discussão,


devem, necessariamente, ser enviados em formato que possa ser editado.

d) A assinatura do e-mail deve conter, obrigatoriamente, o nome completo, o


cargo, a unidade, o órgão, o telefone do remetente e o logotipo do ente
público.

e) O campo “Assunto” deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao


conteúdo global da mensagem, além de conter a data e o local.

375ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CORECON - PE / Cargo: Assessor Jurídico

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a redação oficial


deve caracterizar‐se por determinados atributos, entre os quais é correto citar o(a)

a) subjetividade.

b) concisão.

c) pessoalidade.

d) rebuscamento.

e) linguagem coloquial.

376ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Itapemirim - ES / Cargo: Agente


Administrativo

O documento oficial que representa instruções escritas, emanadas da autoridade


competente e endereçadas aos chefes de serviços das diversas repartições
subordinadas à direção respectiva denomina-se:

a) exposição de motivos.

209
b) certidão.

c) despacho.

d) circular.

e) boletim.

377ª/ Banca: VUNESP / Órgão: IPREMM - SP / Cargo: Auxiliar de Escrita

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a linguagem


utilizada nas comunicações oficiais deve primar pela

a) pessoalidade.

b) formalidade.

c) naturalidade.

d) informalidade.

e) complexidade.

378ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Prefeitura de Sapucaia do Sul - RS / Cargo: Secretário

Qual o nome do documento em que se registram, de forma exata e metódica, as


ocorrências, resoluções e decisões das assembleias, reuniões ou sessões realizadas por
comissões, conselhos, congregações, corporações ou outras entidades semelhantes?

a) Ofício.

b) Ata.

c) Memorando.

d) Circular.

e) Portaria.

379ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Jaru - RO / Cargo: Assistente Administrativo

Os pronomes de tratamento para religiosos são utilizados de acordo com a hierarquia


eclesiástica. Para comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos o pronome utilizado é:

a) Vossa Santidade.

210
b) Vossa Reverência.

c) Vossa Eminência.

d) Vossa Excelência Reverendíssima.

e) Vossa Irmandade.

380ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Jaru - RO / Cargo: Assistente Administrativo

São peculiaridades da Redação Oficial, EXCETO:

a) pessoalidade

b) concisão

c) linguagem

d) clareza

e) padronização

381ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Prefeitura de Gramado - RS / Cargo: Auxiliar


Administrativo

Ao se dirigir a uma autoridade, deve-se atentar para o emprego correto dos pronomes
de tratamento. Quando um servidor público se depara com o chefe do poder executivo
municipal (prefeito), a forma adequada de tratar a referida autoridade é:

a) Senhor.

b) Digníssimo Senhor.

c) Vossa Senhoria.

d) Sua Excelência.

e) Vossa Excelência.

382ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Prefeitura de Gramado - RS / Cargo: Auxiliar


Administrativo

O fechamento de um documento oficial é, em suma, uma saudação que encerra o


documento. Assim, conforme o Manual de Redação Oficial da Presidência da
República, o termo utilizado para o fecho de um documento oficial dirigido a
autoridades superiores é:

211
a) Atenciosamente.

b) Respeitosamente.

c) Honrosamente.

d) Honradamente.

e) Admiravelmente.

383ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRESS-GO / Cargo: Auxiliar Administrativo

Julgue o item.

Na redação oficial, a formalidade diz respeito à polidez, isto é, à civilidade no


tratamento do assunto do qual cuida a comunicação.

( ) Certo
( ) Errado

384ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: UFPB / Cargo: Assistente em Administração

Em certa ocasião, o Reitor de uma Universidade Federal precisou emitir um


documento para determinar o cumprimento de normas pelos servidores da Instituição.
Esse documento versava sobre os critérios a serem adotados para a liberação de
diárias e custeio de passagens para viagens nacionais e internacionais. O documento
emitido trata-se de um instrumento normativo infralegal que a Administração Pública
utiliza para determinar o cumprimento de uma ou várias instruções. Qual documento é
esse?

a) Memorando.

b) Certidão.

c) Portaria.

d) Ofício.

e) Relatório.

385ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRQ 4ª Região-SP / Cargo: Técnico Administrativo

No que diz respeito à redação oficial, a formas de tratamento e a abreviações, julgue o


item.

A formalidade e a padronização não são atributos a serem seguidos pelas


comunicações oficiais.

212
( ) Certo
( ) Errado

386ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRQ 4ª Região-SP / Cargo: Técnico Administrativo

No que diz respeito à redação oficial, a formas de tratamento e a abreviações, julgue o


item.

O pronome de tratamento a ser empregado aos embaixadores é Vossa Excelência.

( ) Certo
( ) Errado

387ª/ Banca: Quadrix / Órgão: SESC-DF / Cargo: Auxiliar Técnico Administrativo

Um empregado do Sesc-DF recebeu um memorando de outro setor e, ao ler o


documento, teve dificuldades na leitura devido ao fato de o texto ser redigido sem
objetividade, com muitas redundâncias.

Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a característica
necessária à redação oficial que não foi seguida.

a) concisão

b) clareza

c) impessoalidade

d) formalidade

e) padronização

388ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRESS-PR / Cargo: Assistente Administrativo

Em relação à correspondência empresarial e oficial, às formas de tratamento, às


abreviações e aos documentos, julgue o item subsecutivo.

O pronome de tratamento a ser empregado em comunicações dirigidas aos religiosos


em geral é “Vossa Magnificência”.

( ) Certo
( ) Errado

389ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRM-PR / Cargo: Revisor de Texto

213
Julgue o item a seguir no que diz respeito à forma de apresentação de documentos do
Padrão Ofício, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.

Deve ser utilizado espaçamento duplo entre as linhas do texto e entre os parágrafos.

( ) Certo
( ) Errado

390ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Olímpia - SP / Cargo: Agente Administrativo

Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico possa
ser aceita como documento original, é necessário haver

a) uma autorização federal com a rubrica da Presidência da República.

b) um token de acesso chancelado pelos órgãos superiores.

c) uma cópia impressa e com firma reconhecida de cada e-mail emitido.

d) uma certificação digital que ateste a identidade do remetente conforme reza a


lei.

e) um responsável governamental que assine toda a comunicação eletrônica.

391ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Olímpia - SP / Cargo: Agente Administrativo

A principal forma de comunicação para transmissão de documentos, haja vista o baixo


custo e a celeridade, é o

a) e-mail.

b) fac símile.

c) bluetooth.

d) twitter.

e) whatsApp.

392ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Olímpia - SP / Cargo: Agente Administrativo

Com relação à identificação do signatário nas comunicações oficiais, todas as demais


comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede,
abaixo do local de sua assinatura, com exceção das comunicações assinadas

a) pelo Chefe da Casa Civil.

214
b) pelos Chefes de Autarquias.

c) pelos Ministros.

d) pelo Presidente da República.

e) pelo Presidente do Superior Tribunal de Justiça.

393ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Olímpia - SP / Cargo: Agente Administrativo

Além de arrematar o texto, o fecho das comunicações oficiais tem a finalidade de


saudar o destinatário. Para autoridades superiores, incluindo-se o Presidente da
República, utiliza-se o seguinte fecho

a) Dignissimamente.

b) Cordialmente.

c) Respeitosamente.

d) Atenciosamente.

e) Sinceramente.

394ª/ Banca: VUNESP / Órgão: Câmara de Indaiatuba -SP / Cargo: Agente


Administrativo

Redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e
comunicações. Os princípios que regem as comunicações oficiais são os seguintes:

a) integridade, clareza, sensibilidade, concisão e uso de linguagem clássica.

b) intensidade, clareza, reciprocidade, concisão e uso de linguagem informal.

c) impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal.

d) informalidade, clareza, simplicidade, concisão e uso de linguagem normal.

e) individualidade, clareza, exequibilidade, concisão e uso de linguagem coloquial.

395ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRM-PR / Cargo: Profissional de Suporte Administrativo

Quanto aos tipos de documentos, às abreviações e às formas de tratamento nas


correspondências oficiais e comerciais, julgue o item subsequente.

Nos documentos no padrão ofício, é facultativo constar o número da página a partir da


segunda página.

215
( ) Certo
( ) Errado

396ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: DEPEN / Cargo: Agente Federal de Execução


Penal

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item a


seguir, relativo ao padrão ofício.

Nas comunicações oficiais para autoridade de hierarquia superior à do remetente,


deve-se utilizar, exceto para o presidente da República, o fecho “Respeitosamente,”.

( ) Certo
( ) Errado

397ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: DEPEN / Cargo: Agente Federal de Execução


Penal

Considerando o Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se


segue.

No padrão ofício, o cabeçalho deve estar centralizado na área determinada pela


formatação e constar em todas as páginas do documento.

( ) Certo
( ) Errado

398ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Escrivão de Polícia


Federal

Considerando o Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se


segue.

Na grafia de datas em um documento oficial, o conteúdo deve constar conforme


exemplificado a seguir: Brasília, 02/04/ 2021.

( ) Certo
( ) Errado

399ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Escrivão de Polícia


Federal

Considerando o Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se


segue.

216
A exposição de motivos é modalidade de comunicação dirigida pelos ministros ao
Presidente da República e, em determinadas circunstâncias, poderá ser encaminhada
cópia do documento ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário.

( ) Certo
( ) Errado

400ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República


(MRPR) acerca da redação oficial, julgue o item a seguir.

De acordo com a legislação vigente, o e-mail institucional tem valor documental e, por
isso, deve ser aceito como documento original.

( ) Certo
( ) Errado

401ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República


(MRPR) acerca da redação oficial, julgue o item a seguir.

O vocativo, nas comunicações oficiais, deverá ser sempre seguido de vírgula.

( ) Certo
( ) Errado

402ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República


(MRPR) acerca da redação oficial, julgue o item a seguir.

Na identificação do signatário de uma comunicação oficial destinada a uma pessoa do


sexo feminino, dispensa-se flexão de gênero no nome do cargo.

( ) Certo
( ) Errado

403ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Policial Rodoviário Federal

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República


(MRPR) acerca da redação oficial, julgue o item a seguir.

Entre as características da redação oficial incluem-se a objetividade, a impessoalidade


e a informatividade.

217
( ) Certo
( ) Errado

404ª/ Banca: CESPE/CEBRASPE / Órgão: CODEVASF / Cargo: Analista em


Desenvolvimento Regional

Julgue o seguinte item de acordo com as prescrições constantes no Manual de


Redação da Presidência da República acerca das características formais e linguísticas
das correspondências oficiais.

Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser
flexionado no gênero feminino, como no seguinte exemplo: Ministra de Estado.

( ) Certo
( ) Errado

405ª/ Banca: NUCEPE / Órgão: FHT - PI / Cargo: Auxiliar de Administração

Ao redigir um Ofício ao Prefeito Municipal, o pronome de tratamento que deverá ser


utilizado é

a) Vossa Senhoria.

b) Vossa Ilustríssima.

c) Vossa Excelência.

d) Vossa Reverendíssima.

e) Vossa Magnificência.

406ª/ Banca: IBADE / Órgão: ISE-AC / Cargo: Auxiliar Administrativo

São utilizados como elementos discriminativos de artigo ou parágrafo se o assunto


nele tratado não puder ser condensado no próprio artigo ou não se mostrar adequado
a constituir parágrafo. A alternativa correta que se aplica à definição acima é:

a) Alíneas

b) Incisos.

c) Itens.

d) Agrupamentos.

e) Seções.

218
407ª/ Banca: IBADE / Órgão: ISE-AC / Cargo: Auxiliar Administrativo

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o cabeçalho é


utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área determinada
pela formatação e deve constar os seguintes elementos, EXCETO:

a) Brasão de Armas da República.

b) Nome do órgão principal.

c) Espaçamento, entrelinhas simples (1,5).

d) Nome dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor


hierarquia.

e) Espaçamento, entrelinhas simples (1,0).

408ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Vila Velha - ES / Cargo: Secretário Escolar

Observe o texto.

Exmo. Sr. _____________________________


DD. Secretário Municipal de Educação Vila Velha- Espírito Santo A Escola Municipal
___________________, situada na rua __________, nº_____, do Município de
__________________, Estado do Espírito Santo, requer de Vossa Excelência o
_______________, pelo seguinte
motivo:__________________________________________
_____________________________________________

Aguarda deferimento. _______________, ____ de _______________ de 2020.


Nome Diretor(a) ato de designação

Trata-se de um modelo do seguinte documento oficial:

a) Certidão.

b) Convocação.

c) Requerimento.

d) Edital.

e) Declaração.

409ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Seringueiras - RO / Cargo: Agente


Administrativo

219
Redação oficial é todo ato normativo e toda comunicação do Poder Público. Assinale,
entre as alternativas abaixo, aquela que NÃO representa uma característica básica da
redação oficial.

a) Impessoalidade.

b) Uso de linguagem coloquial.

c) Clareza.

d) Concisão.

e) Formalidade.

220
14 - Acentuação Gráfica

410ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PGE-PE / Cargo: Analista Judiciário de


Procuradoria

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item
que se segue.

O emprego de acento agudo nas palavras “juízo”, “extraídos” e “período” justifica-se


pela mesma regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

411ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PGE-PE / Cargo: Analista Judiciário

221
A respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto 2A1-II, julgue o item que se
segue.

Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à mesma regra
de acentuação.

( ) Certo
( ) Errado

412ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PGE-PE / Cargo: Analista Judiciário de


Procuradoria

222
Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo
item.

O emprego de acento na palavra “memória” (l.19) pode ser justificado por duas regras
de acentuação distintas.

( ) Certo
( ) Errado

413ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Auxiliar em Administração

Julgue o item que se segue, pertinentes a aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA.

A ausência de acento agudo em “ideias” (.10) está em conformidade com as regras


ortográficas vigentes.

( ) Certo
( ) Errado

414ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Telebras / Cargo: Assistente Técnico

223
Julgue o próximo item, a respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto Os
territórios inteligentes.

A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina
o emprego do acento no vocábulo “três”.

( ) Certo
( ) Errado

415ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCU / Cargo: Auditor de Controle Externo

As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de


acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

416ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: DEPEN / Cargo: Agente e Técnico

As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em


justificativas gramaticais diferentes.

( ) Certo
( ) Errado

224
417ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Agente e Técnico

Os acentos gráficos das palavras “bioestatística” e “específicos” têm a mesma


justificativa gramatical.

( ) Certo
( ) Errado

418ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: FUB / Cargo: Agente e Técnico

Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e às estruturas linguísticas do texto


acima.

Em todas as ocorrências de “têm” no texto (l. 3, 6 e 7) é exigido o uso do acento


circunflexo para marcar o plural.

( ) Certo
( ) Errado

419ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Caixa / Cargo: Médico do Trabalho

O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com base na


mesma regra de acentuação.

( ) Certo
( ) Errado

420ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ICMBIO / Cargo: Técnico Ambiental

A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vocábulos “Brasília”, “cenário” e


“próprio”.

( ) Certo
( ) Errado

225
421ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Cargo: Agente de Polícia
Federal

Os termos “série” e “história” acentuam-se em conformidade com a mesma regra


ortográfica.

( ) Certo
( ) Errado

422ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANTAQ / Cargo: Técnico em Regulação

O emprego de acento gráfico em “água”, “distância” e “primário” justifica-se pela


mesma regra de acentuação.

( ) Certo
( ) Errado

423ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ICMBIO / Cargo: Analista Ambiental

A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vocábulos “homogênea” (l.9),


“médio” (l.18) e “bromélias” (l.19).

( ) Certo
( ) Errado

424ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CAIXA / Cargo: Engenheiro Agrônomo

O emprego do acento gráfico nas palavras “metálica”, “acúmulo” e “imóveis” justifica-


se com base na mesma regra de acentuação

( ) Certo
( ) Errado

425ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TJ CE / Cargo: Analista Judiciário

O emprego do acento gráfico nos vocábulos “reúnem” e “fenômeno” justificasse com


base na mesma regra de acentuação.

( ) Certo
( ) Errado

426ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: ANATEL / Cargo: Técnico

O emprego do acento gráfico em “indústria” e “rádio” justifica-se com base na mesma


regra de acentuação.

( ) Certo

226
( ) Errado

427ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CNJ / Cargo: Analista Judiciário

A mesma regra de acentuação gráfica justifica o emprego de acento gráfico nas


palavras “construída” e “possíveis”.

( ) Certo
( ) Errado

428ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CNJ / Cargo: Analista Judiciário

No terceiro parágrafo, as palavras “Políticas”, “âmbito”, “década” e “cônjuges”


recebem acento gráfico com base em diferentes regras gramaticais.

( ) Certo
( ) Errado

429ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRT 10ª / Cargo: Analista Judiciário

As palavras “países”, “famílias” e “níveis” são acentuadas de acordo com a mesma


regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

430ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Ancine / Cargo: Técnico

Os vocábulos “indivíduo”, “diária” e “paciência” recebem acento gráfico com base na


mesma regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

431ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Agente Administrativo

As palavras “Polícia”, “Rodoviária” e “existência” recebem acento gráfico porque são


paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

( ) Certo
( ) Errado

432ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PRF / Cargo: Agente Administrativo

As formas “patrimônio” e “polícia” são acentuadas em decorrência da mesma regra de


acentuação.

227
( ) Certo
( ) Errado

433ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: IBAMA / Cargo: Técnico Administrativo

As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

434ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: MPE-PI / Cargo: Técnico Administrativo

De acordo com a ortografia oficial vigente, o vocábulo “órgãos” segue a mesma regra
de acentuação que o vocábulo “últimos”.

( ) Certo
( ) Errado

435ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE - ES / Cargo: Técnico Administrativo

As palavras “catástrofe” e “climática” recebem acento gráfico com base em


justificativas gramaticais diferentes.

( ) Certo
( ) Errado

436ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: CAIXA / Cargo: Cargos de nível superior

Os vocábulos “políticas”, “desperdício” e “carcerária” recebem acento gráfico com


base na mesma regra de acentuação.

( ) Certo
( ) Errado

437ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: INCA / Cargo: Auxiliar Administrativo

As palavras “Único”, “críticas” e “público” recebem acento gráfico porque têm sílaba
tônica na antepenúltima sílaba.

( ) Certo
( ) Errado

438ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDU ES / Cargo: Administrador

As palavras “metrópoles”, “acúmulo”, “inúmeros” e “mínimas” recebem acento gráfico


com base em justificativas gramaticais diferentes.

228
( ) Certo
( ) Errado

439ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: STM / Cargo: Técnico Administrativo

A regra de acentuação gráfica que justifica o emprego do acento gráfico em


“aeroportuário” é a mesma que justifica o emprego do acento em “meteorológica”.

( ) Certo
( ) Errado

440ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: Correios / Cargo: Carteiro

São acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica os


vocábulos

a) também e coincidência.

b) quilômetros e tivéssemos.

c) jogá-la e incrível.

d) Escócia e nós.

e) correspondência e três.

441ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: INMETRO / Cargo: Técnico Administrativo

A palavra “últimos” recebe acento gráfico por ser proparoxítona. Também é acentuada
em decorrência da mesma regra a palavra

a) “saúde”.

b) “confiáveis”.

c) “relevância”.

d) “irreversível”.

e) “técnicas”.

442ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PC-PB / Cargo: Papiloscopista

Assinale a opção que apresenta palavras cuja acentuação não se explica pela mesma
regra.

229
a) Belém – Pará – até

b) violência – própria – delinquência

c) constituída – vândalos – subterfúgios

d) protegê-los – vivê-las – estará

e) cidadãos – situação – estarão

443ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: SPGG - RS / Cargo: Analista de Planejamento

Dentre as palavras a seguir, assinale a única que é oxítona.

a) Plástico.

b) Micróbios.

c) Poluição.

d) Vítimas.

e) Biológica.

444ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Prefeitura de Vacaria - RS / Cargo: Motorista

Das palavras abaixo, qual é acentuada por ser paroxítona?

a) Automóvel.

b) Veículo.

c) Públicas.

d) Trânsito.

e) Elétrica.

445ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Cerro Largo - RS / Cargo: Cirurgião


Dentista

Em relação à acentuação, marcar C para as palavras Certas, E para as Erradas e, após,


assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Núncio ( ) Tireóide ( ) Dierése

a) C - C - E.

230
b) C - E - E.

c) E - E - C.

d) E - C - E.

446ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: COMUR de Novo Hamburgo - RS / Cargo: Agente de


Atendimento

A palavra “incômodo” é classificada como proparoxítona e, por isso, é acentuada.


Assinale a alternativa que apresenta palavra acentuada pela mesma regra.

a) Músculos.

b) Escritório.

c) Também.

d) Sofá.

e) Superfície.

447ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Venâncio Aires - RS / Cargo: Agente de


cadastro

Considerando-se o uso do acento gráfico, assinalar a alternativa CORRETA:

a) Alibí.

b) Colibrí.

c) Daquí.

d) Havaí.

e) Jabutí.

448ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: ITEP - RN / Cargo: Perito Criminal

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam a mesma regra de


acentuação gráfica.

a) Destruída – critério – obediência.

b) Contemporâneo – indivíduo – critério.

231
c) Destruída – princípio – indivíduo.

d) Âmbito – álbum – hábito.

e) Âmbito – código – nível.

449ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CORE-PR / Cargo: Analista Contábil Júnior

Os vocábulos “também” e “têm” são acentuados graficamente de acordo com a


mesma regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

450ª/ Banca: IDECAN / Órgão: PEFOCE / Cargo: Auxiliar de Perícia

Em constrói, há a necessidade de acentuação gráfica.


Com relação a essas regras, assinale a alternativa que apresente uma palavra com
acentuação INCORRETA, por excesso ou falta do acento gráfico.

a) papéis

b) anzóis

c) ideia

d) colmeia

e) heróico

451ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: Câmara de Teresina - PI / Cargo: Assistente


Legislativo

Assinale a alternativa em que os pares de palavras são acentuados de acordo com a


mesma regra.

a) Até – porquê.

b) Não – têm.

c) Implicações – construídos.

d) É – até.

e) Edifícios – equilíbrio.

452ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFITO-4° Região (MG) / Cargo: Almoxarife

232
Os vocábulos “saúde” e “País” são acentuados graficamente de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

453ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRT-04 / Cargo: Agente de Fiscalização

Os vocábulos “até”, “País”, “além” e “está” são acentuados graficamente de acordo


com a mesma regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

454ª/ Banca: CESGRANRIO / Órgão: Banco da Amazônia / Cargo: Técnico Científico

No texto, foram empregadas as palavras aí (l. 31) e ótimo (l. 35), ambas acentuadas
graficamente.

Duas outras palavras corretamente acentuadas pelos mesmos motivos que aí e ótimo
são, respectivamente,

a) juíz e ébano

b) Icaraí e rítmo

c) caquís e incrédulo

d) país e sonâmbulo

e) abacaxí e econômia

455ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: GHC-RS / Cargo: Enfermeiro

Assinale a alternativa em que um dos vocábulos difere dos outros dois quanto à razão
por que recebe acento gráfico.

a) Índia – Tailândia – sobrevivência.

b) Catástrofes – período – árabes.

c) Também – após – voltará.

d) Coronavírus – inimagináveis – possível.

e) Diária – saúdam – negócio.

233
456ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRECI - 14ª Região (MS) / Cargo: Assistente
Administrativo

Os vocábulos “José”, “está” e “prevê” são acentuados graficamente de acordo com a


mesma regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

457ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRECI - 14ª Região (MS) / Cargo: Advogado

Os vocábulos “têm”, “já” e “é” são acentuados graficamente de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

458ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: CIGA-SC / Cargo: Programador

Assinale a alternativa em que as palavras recebem acento gráfico por causa de uma
regra diferente da que determina a grafia das demais.

a) Austrália – superfícies.

b) Importância – área.

c) Agência – frequência.

d) Sobrevivência – água.

e) Plásticos – científica.

459ª/ Banca: FUNDATEC / Órgão: Câmara de Imbé - RS / Cargo: Telefonista


Recepcionista

A palavra “razoável”, utilizada no texto, é classificada como paroxítona. Assinale a


alternativa que apresenta palavra de mesma classificação.

a) Atípico.

b) Época.

c) Dinâmica.

d) Está.

234
e) Flexível.

460ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRB-1 / Cargo: Bibliotecário-Fiscal

Os vocábulos “indivíduo” e “ofício” são acentuados graficamente de acordo com a


mesma regra de acentuação gráfica, na qual não se inclui a palavra “excluída”.

( ) Certo
( ) Errado

461ª/ Banca: IBADE / Órgão: SEE-AC / Cargo: Professor PNS P2 - Língua Inglesa

Após leitura do trecho “o jovem prefere trabalhar com o que der desde cedo para
conseguir sua autonomia financeira – mesmo que com um baixo salário.”, marque a
alternativa que descreve a acentuação da palavra destacada:

a) monossílabo tônico

b) paroxítona terminada em ditongo.

c) proparoxítona

d) oxítona terminada em vogal oral ‘o’.

e) hiato em posição paroxítona

462ª/ Banca: FGV / Órgão: TJ-AL / Cargo: Técnico Judiciário - Área Judiciária

Duas palavras do texto que obedecem à mesma regra de acentuação gráfica são:

a) indébita / também;

b) história / veículo;

c) crônicas / atribuídos;

d) coíba / já;

e) calúnia / plágio.

463ª/ Banca: FGV / Órgão: ALERJ / Cargo: Especialista Legislativo - Tecnologia da


Informação

Entre as palavras abaixo, aquela que só existe com acento gráfico é:

a) história;

235
b) evidência;

c) até;

d) país;

e) humanitárias.

464ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Auxiliar de


Desenvolvimento

A palavra década tem acento gráfico pela mesma razão que o vocábulo

a) após.

b) trágica.

c) além.

d) ninguém.

e) matá-lo.

465ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Auxiliar de


Desenvolvimento

A palavra “sucuri” não leva acento em sua sílaba tônica.

Assinale a opção que apresenta outra palavra que não recebe acento pela mesma
regra.

a) Lua

b) Marejado

c) Caju

d) Ideia

e) Rochedo

466ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Salvador - BA / Cargo: Técnico de Nível Médio

As palavras do texto acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica são

a) cóclea / células.

236
b) frequências / destruídas.

c) responsável / média.

d) frágeis / música.

e) ondulatório / daí.

467ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Santa Luzia D`Oeste - RO / Cargo: Auxiliar
Administrativo

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretas quanto à acentuação.

a) vezes, heróico.

b) círculo, portatil.

c) baú, alguem.

d) inglêses, pólicia.

e) estátua, heroico.

468ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP / Cargo: Guarda Municipal

As duas palavras que recebem acento gráfico por razões diferentes são:

a) homicídio/média;

b) país/juízes;

c) histórico/pública;

d) secretários/relatório;

e) está/é.

469ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Sentinela do Sul - RS / Cargo: Fiscal

Em relação à acentuação, assinalar a alternativa CORRETA:

a) Anzóis.

b) Heróico.

c) Jibóia

237
d) Jóia.

470ª/ Banca: FGV / Órgão: SSP-AM / Cargo: Técnico de Nível Superior

“Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação.”

Sobre os acentos e sinais gráficos presentes nas palavras desse segmento do texto 2, a
afirmação correta é:

a) o vocábulo “bebê” só pode ser grafado com circunflexo;

b) o vocábulo “têm” recebe acento circunflexo por ter som nasal;

c) o vocábulo “têm” mostra número plural por meio do acento circunflexo;

d) no vocábulo “interação”, o til mostra que a vogal a é oral;

e) no vocábulo “bebés”, o acento mostra que a vogal acentuada deve ser


pronunciada fechada.

471ª/ Banca: FGV / Órgão: TJ-RJ / Cargo: Técnico de Atividade Judiciária

QUANTO FALTA PARA O DESASTRE?

Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros. Famílias
carregam baldes e aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas
torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes
aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As chuvas abundantes
da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a ter efeito e o desperdício
continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior
região metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da história.
(Época, 16/06/2014)

A correção na acentuação gráfica faz parte do cuidado com a norma culta na redação
de um texto; a opção que apresenta um vocábulo do texto 3 que é acentuado
graficamente por razão distinta das demais é:

a) famílias;

b) país;

c) rodízio;

d) água;

e) desperdício.

238
472ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Linhares - ES / Cargo: Técnico Pedagógico

No trecho “Fui checar na minha lista de excluídos...”, a palavra destacada é acentuada


pela mesma razão que:

a) bíceps.

b) anzóis.

c) límpido.

d) calvície.

e) egoísta.

473ª/ Banca: IBADE / Órgão: Prefeitura de Vila Velha - ES / Cargo: Assistente


Administrativo

Das alternativas a seguir, uma contém termo que sofreu alteração com o Acordo
Ortográfico atual. Temos esse termo em:

a) estoico.

b) desarmônico.

c) convênio.

d) proteção.

e) homônimo.

474ª/ Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: Prefeitura de Betim - MG / Cargo: Auditor


Fiscal de Tributos Municipais

Em relação ao emprego do acento agudo, assinale a alternativa correta.

a) “Fora” não recebe acento agudo, pois é uma palavra paroxítona terminada em
“a”.

b) “Bola” não recebe acento agudo, pois é uma palavra oxítona terminada em “a”.

c) “Universo” não recebe acento agudo, pois é uma palavra proparoxítona


terminada em “o”.

d) “Espaço” deveria receber acento agudo, porque é uma palavra paroxítona


terminada em “o”.

239
e) “Fim” não recebe acento agudo, porque é uma palavra paroxítona terminada
em “m”.

475ª/ Banca: FGV / Órgão: Câmara Municipal do Recife-PE / Cargo: Assistente


Administrativo Legislativo

A palavra abaixo cuja acentuação gráfica está corretamente justificada é:

a) concluíram – hiato em que a segunda vogal é I, sozinha na sílaba;

b) irá – monossílabo tônico terminado em A;

c) métodos – palavra paroxítona terminada em S;

d) dá – acento diferencial da combinação de preposição mais artigo (da);

e) gás – oxítona terminada em A, seguido ou não de S.

476ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Osasco - SP / Cargo: Agente de Trânsito

A palavra abaixo cujo acento pode deixar de existir porque existe a mesma palavra
sem acento é:

a) possíveis;

b) conferência;

c) diários;

d) órgãos;

e) ênfase.

477ª/ Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Osasco - SP / Cargo: Agente de Defesa Civil

As duas palavras do texto que são acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica
são:

a) horário / viável;

b) trânsito / é;

c) público / rápido;

d) vêm / propícia;

e) há / veículos.

240
478ª/ Banca: FGV / Órgão: AL-MT / Cargo: Técnico Legislativo

Assinale a alternativa que indica a palavra que só pode ser empregada com acento
gráfico.

a) Científico.

b) É.

c) Até.

d) Físico.

e) Vítima.

479ª/ Banca: Quadrix / Órgão: Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA / Cargo: Fiscal
Municipal de Obras

Os vocábulos “água”, “áreas” e “prédios” são acentuados graficamente de acordo com


a mesma regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

480ª/ Banca: IBADE / Órgão: IAPEN - AC / Cargo: Farmacêutico

Assinale a alternativa em que os vocábulos sejam acentuados pelas mesmas regras


presentes em, respectivamente, “você”, “súbita” e “desperdício”:

a) café, rápido, índio.

b) tô, vêm, lá.

c) língua, está, convém.

d) açúcar, tórax, cajú.

e) álbum, tá, tênis.

481ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRMV-AM / Cargo: Assistente Administrativo

As palavras “pássaros”, “aquático” e “poluídas” são acentuadas de acordo com a


mesma regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

241
482ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRMV-AM / Cargo: Assistente Administrativo

A palavra “útil” é acentuada por se tratar de uma paroxítona que apresenta, na sílaba
tônica, a vogal aberta u e terminar em l.

( ) Certo
( ) Errado

483ª/ Banca: FGV / Órgão: AL-MT / Cargo: Técnico em Informática

Assinale a alternativa em que o vocábulo indicado só pode ser grafado com acento
gráfico.

a) História

b) Econômico

c) País

d) Têm

e) É

484ª/ Banca: FGV / Órgão: SUDENE-PE / Cargo: Agente Administrativo

As alternativas a seguir apresentam palavras do texto acentuadas pela mesma regra de


acentuação, à exceção de uma. Assinale-a.

a) será / está.

b) ônibus / últimos.

c) três / há.

d) política / econômica.

e) médio / saúde.

485ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRN - 2° Região (RS) / Cargo: Agente Administrativo

A mesma regra explica a acentuação gráfica dos vocábulos “açúcar”, “substância”,


“óleo” e “técnicas”, presentes no último parágrafo do texto.

( ) Certo
( ) Errado

242
486ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CRN - 2° Região (RS) / Cargo: Agente Administrativo

As palavras “Ópera”, “mortíferos” e “responsáveis” são acentuadas graficamente de


acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

( ) Certo
( ) Errado

243
15 – Sintaxe

487ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: PG-DF / Cargo: Analista Jurídico

244
Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte.

Nas linhas 25 e 26, os termos “diário” e “de tempo” desempenham a mesma função
sintática.

( ) Certo
( ) Errado

488ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Professor de Educação Básica –


Enfermagem

No que se refere ao texto precedente, julgue o item a seguir.

O sujeito da oração iniciada pela forma verbal “Disseram” (l.3) é indeterminado.

( ) Certo
( ) Errado

245
489ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: SEDF / Cargo: Professor de Educação Básica –
Enfermagem

Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado,


julgue o item que se segue.

Na linha 6, o sujeito da forma verbal “mostram”, que está elíptico, tem como referente
“Os dados”.

( ) Certo
( ) Errado

490ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRT-MT / Cargo: Analista Judiciário - Análise


de Sistemas

“Não há dúvida de que o voto é a melhor arma de que dispõe o eleitor...”

O termo “dúvida” exerce a função de sujeito na oração em que ocorre.

( ) Certo
( ) Errado

491ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-PA / Cargo: Auditor de Controle Externo –


Área

246
Julgue o item que se segue, referente aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA.

Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, no trecho “só os tolos
temem a lobisomem e feiticeiras” (l.5), a preposição “a” poderia ser suprimida.

( ) Certo
( ) Errado

492ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-GO / Cargo: Técnico Judiciário - Área


Administrativa

247
Com referência às estruturas linguísticas do texto III, julgue o item a seguir.

Se a preposição a presente na contração “aos" (l.18) fosse suprimida, a função


sintática da expressão “requisitos de notável saber jurídico e idoneidade moral" (l.19)
seria alterada, mas a correção gramatical do texto seria mantida.

( ) Certo
( ) Errado

493ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-PI / Cargo: Analista Judiciário –


Taquigrafia

248
Julgue o item a seguir:

No primeiro período do texto, os termos “cultural”, “estável” e “movediça” exercem a


mesma função sintática, uma vez que atribuem característica ao termo “identidade”.

( ) Certo
( ) Errado

494ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TCE-PA / Cargo: Auditor de Controle Externo -


Área Fiscalização – Direito

249
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o seguinte item.

Na linha 21, o termo “mais rigorosa” funciona como um predicativo do termo “a lei”.

( ) Certo
( ) Errado

495ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-PI / Cargo: Técnico Judiciário - Operação


de Computadores

250
O trecho “tanto da interação social entre os indivíduos quanto do pertencimento a
determinado contexto geográfico" exerce função de adjunto adverbial na oração em
que ocorre.

( ) Certo
( ) Errado

496ª/ Banca: CESPE-CEBRASPE / Órgão: TRE-PI / Cargo: Analista Judiciário

251
No último período do texto Situação de emergência, o vocábulo “que” foi empregado
como:

a) conjunção integrante.

b) conjunção comparativa.

c) advérbio.

d) pronome relativo.

e) partícula expletiva.

497ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Câmara de São Francisco de Assis - RS / Cargo: Agente
Legislativo

Como funciona o toboágua?

Ao descer em um toboágua, apesar da velocidade em que você está, não há risco


de sair voando do brinquedo. A velocidade nas curvas do trajeto é sempre menor do
que seria na queda livre de uma pessoa. Além isso, a velocidade da descida varia a
cada trecho, garantindo a segurança.
A tendência natural do corpo é seguir reto. Mas um toboágua com curvas muda
essa lei da física: quando aparece uma curva na pista, entramos em contato com a
lateral da estrutura, que nos empurra de volta e nos obriga ____ seguir pelo caminho
que não é o reto. O filete de água presente durante toda a descida também ajuda na
condução do corpo humano pelo trajeto certo.
A velocidade de descida em um toboágua varia de pessoa para pessoa: quanto
mais massa (peso) você tiver, maior será ____ velocidade que pode atingir. Outros
fatores influenciam, como a área de contato com a pista (quanto menor, maior é a
velocidade), o tipo de tecido e o comprimento da roupa que você está usando (quanto
mais comprida ela for, menor é a velocidade).

252
Apesar de parecer que você chega ao final do trajeto em uma velocidade menor,
isso não é verdade – o impacto ao atingir a água é proporcional ____ velocidade que
você manteve durante o caminho.
Contudo, a maneira como nosso corpo bate na água da piscina (com os pés, por
exemplo) pode alterar a sensação, deixando-a mais suave. E a curvatura do toboágua
também engana: cria a sensação de suavidade na inclinação para que o impacto
pareça menor.

(Fonte: Uol - adaptado.)

No período “Apesar de parecer que você chega ao final do trajeto (...)”, a parte
sublinhada expressa ideia de:

a) Tempo.

b) Proporção.

c) Concessão.

d) Comparação.

e) Finalidade.

498ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CREFITO-6ª Região (CE) / Cargo: Agente Administrativo

253
Gregório Duvivier. Ficaste na ronha, javardo: chega de aldrabice que isto
é batota e desenrascanço. In: Folha de S. Paulo,
30/11/2021 (com adaptações).

Mantendo-se os sentidos e as relações coesivas do texto, a expressão “ou melhor”


(linha 26) poderia ser substituída pela palavra

a) sobretudo.

b) inclusive.

c) então.

d) aliás.

e) logo.

499ª/ Banca: OBJETIVA / Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS / Cargo: Analista

Na frase “Sabíamos que ele tinha necessidade de atenção.”, a expressão sublinhada,


sintaticamente, exerce função de:

a) Objeto indireto.

b) Sujeito.

c) Complemento nominal.

d) Predicativo do sujeito.

e) Adjunto adnominal.

500ª/ Banca: Quadrix / Órgão: CFT / Cargo: Analista Técnico Júnior

254
No que se refere aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.

À linha 18, o sujeito do verbo “saltavam” é “os pais”.

( ) Certo
( ) Errado

255
▶RESPOSTAS
1ª Certo. Apesar de a questão pedir a depreensão das informações, o que sugere uma
interpretação implícita, na realidade, a interpretação é literal. Basta confirmarmos o
que está previsto no primeiro parágrafo. Lá é informado que o crime cibernético
próprio ou puro é o praticado por meio de computadores e se realiza ou se consuma
também em meio eletrônico. A diferença desse crime para o impuro ou impróprio é
justamente a extrapolação do universo virtual, produzindo dano a diferentes bens,
alheios à informática. Compare o pedido da questão e o trecho do texto, por meio da
numeração para facilitar sua interpretação: Depreende-se das informações do texto
que, nos crimes cibernéticos chamados impuros ou impróprios¹, o resultado extrapola
o universo virtual² e atinge bens materiais alheios à informática³. Os impuros ou
impróprios¹ são aqueles em que o agente se vale do computador como meio para
produzir resultado que ameaça ou lesa outros bens², diferentes daqueles da
informática³.

2ª Errado. A questão aponta como inferência, isto é, interpretação implícita, mas ela é
literal. Fica claro no segundo parágrafo que a consideração de crime para os delitos
cibernéticos é algo novo (datado de 2012): “É importante destacar que o art. 154-A do
Código Penal (Lei n.º 12.737/2012) trouxe para o ordenamento jurídico o crime novo
de ‘invasão de dispositivo informático’”. Assim, não é uma consideração de várias
décadas, mesmo porque a internet não tem muitas décadas de vida.

3ª Certo. No primeiro quadrinho, fala-se da quantidade de aplicativos, das várias


opções do aparelho, observasse a imagem feliz do usuário. No segundo, vê-se uma
imagem de um homem das cavernas indicando um serviço ultrapassado, antigo, sem
recursos. O conectivo de contraste “Já” marca ainda mais a ideia contrastante ao
avanço da tecnologia marcado no quadrinho anterior. Com todos esses elementos
identificados no texto a afirmativa está de fato correta.

4ª Certo. Para responder a questão basta analisar a terceira expressão, a qual


literalmente nos mostra que o índice de satisfação do ano de 2002 era de 71,6. Em
2013, esse índice subiu para 72,1.

5ª Certo. Observando-se literalmente as duas primeiras expressões do quadro,


percebemos que o índice de satisfação em relação à TV a cabo, no ano de 2002, era de
68,2. Em 2013, esse índice caiu para 51,6. Em relação à TV por assinatura via micro-
ondas (MMDS), percebemos que o índice de satisfação, no ano de 2002, era de 72. Em
2013, esse índice caiu para 57,9.

6ª Certo. O índice de satisfação em relação à TV a cabo, no ano de 2002, era de 68,2.


Em 2013, esse índice caiu para 51,6. Assim, houve uma queda de 16,6. Em relação à TV
por assinatura via micro-ondas (MMDS), o índice de satisfação, no ano de 2002, era de
72. Em 2013, esse índice caiu para 57,9. Assim, houve uma queda de 14,1. Sendo
assim, realmente, a maior queda observada no que se refere ao índice de satisfação
comparativo nos anos de 2002 e 2012 diz respeito à satisfação do consumidor
brasileiro com o serviço de TV a cabo.

256
7ª Errado. No último parágrafo, especificamente na expressão “refugindo às
especulações metafísicas”, além da dualidade “plano da idealidade” X “terreno dos
fatos”. O verbo “refugindo” significa “distanciando, recuando”, sentido contrário ao
adjetivo “análoga” do pedido da questão, cuja afirmação está errada. Assim,
percebemos que Montesquieu procurou o terreno dos fatos, diferente das
especulações metafísicas, que serviram aos filósofos do pacto social no plano da
idealidade.

8ª Errado. No primeiro período do texto, é afirmado que “Na organização do poder


político no Estado moderno, à luz da tradição iluminista, o direito tem por função a
preservação da liberdade humana, de maneira a coibir a desordem do estado de
natureza, que, em virtude do risco da dominação dos mais fracos pelos mais fortes,
exige a existência de um poder institucional.” Já a questão afirma que cabe ao
Ministério Público a função da preservação da liberdade humana, de forma a proteger
os mais fracos da dominação dos mais fortes. Assim, a questão quis induzir o candidato
a pensar que esse “poder institucional” pudesse ser unicamente o “Ministério
Público”, mas sabemos que não é só ele que age em função da liberdade humana.
Assim, a afirmação está errada.

9ª Certo. A questão aborda diretamente a observação de Montesquieu: “todo homem


que tem poder tende a abusar dele; ele vai até onde encontra limites. Para que não se
possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o
poder”. Assim, na visão dele, se não há limites, é natural o homem agir de forma
abusiva. Questão correta.

10ª Errado. Podemos facilmente perceber o erro na afirmação da questão, pois


“opinio delecti” é o aposto explicativo, o qual se refere ao convencimento do titular da
ação penal. Isso é confirmado no último parágrafo, quando se afirma o seguinte: “...o
convencimento do titular da ação penal, isto é, a opinio delicti” Já a questão afirma
que “opinio delecti” é a denominação de uma fase do inquérito policial. Assim, a
afirmação está errada.

11ª Certo. É preciso analisar algumas informações importantes no texto. Primeiro, foi
afirmado que a “persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase
administrativa, de inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal.”. Em
seguida, afirma-se que “o destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério
Público, nos casos de ação penal pública, e o ofendido, nos casos de ação penal
privada.”. Isso é confirmado no último período do texto: “É com base nos elementos
apurados no inquérito que o promotor de justiça, convencido da existência de justa
causa para a ação penal, oferece a denúncia, encerrando a fase administrativa da
persecução penal.”. Assim, ao término da primeira fase (“fase administrativa da
persecução penal”), após o convencimento do promotor de justiça, entra-se
imediatamente na próxima (“fase jurisdicional da persecução penal”). Por tudo isso,
confirmamos que a afirmação está correta, pois realmente a fase jurisdicional da
persecução penal tem início após o oferecimento da denúncia pelo promotor de
justiça.

257
12ª Errado. Vejamos, o segundo parágrafo nos informa que a “justa causa...consiste na
obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao menos,
indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita acerca da prática de um fato de
natureza penal.”. Assim, esses dois elementos grifados acima são paralelos e
substanciais para confirmar a justa causa. Já a questão afirma que a prova acerca da
materialidade delitiva indicaria a existência de indícios de autoria, relação esta que não
se encontra no texto.

13ª Errado. Paradoxal se configura como duas características antagônicas, isto é,


opostas entre si. O texto não marcou oposição, contraste entre iluminação pública e
segurança urbana. Na realidade, a iluminação pública ajudou na segurança urbana. A
interpretação não é literal, mas o trecho final do texto “especialistas consideram a
iluminação como uma grande aliada das cidades na luta contra a violência urbana, já
que é uma grande inibidora de atos de vandalismo, roubo e agressões” nos indica que
não há relação paradoxal.

14ª Errado. Note que a questão recortou literalmente expressões dos primeiros
períodos do texto, porém o advérbio “fora” é um vestígio que nos traz a informação de
que as cidades não propiciaram fortalecimento dos laços de parentesco entre os
indivíduos. Houve a afirmação, no segundo período do texto, de que houve novas
formas de associação entre indivíduos, fora dos laços de parentesco e de servidão. Isso
é confirmado nos períodos seguintes, em que se afirma que as novas liberdades
promovidas pela conquista urbana dissolviam laços de domínio dos poderes
familiares e feudais. O texto não fala em fortalecimento dos laços familiares, mas em
relações fora dos laços familiares.

15ª Errado. O último período do texto localiza a afirmação da questão. Este último
período realmente afirma que “as cidades teriam comprometido o estabelecimento de
relações duradouras entre seus habitantes”. Porém, a questão afirma que o motivo é
apenas a diferença de classes sociais, mas o texto não mostra essa simples diferença
de classes sociais. A causa, segundo o texto, é a atração de “pessoas vindas de
diferentes lugares, com diferentes culturas, religiões, compromissos políticos e
identificações, que apenas se esbarrariam nos novos espaços”.

16ª Errado. No texto é afirmado que o termo comunicação carrega, no mundo


moderno, as marcas de sua ambiguidade original, ou seja, o termo não adquire, no
mundo moderno, interpretações distintas.

17ª Certo. A Metáfora é a figura de palavra em que um termo substitui outro em vista
de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Essa
semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora. A
metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o
conectivo comparativo não está expresso, mas subentendido. A segunda parte do
primeiro parágrafo abarca essa interpretação, pois o autor começa falando que o
alemão entende literalmente amanhã como “morgen”, isto é, dia posterior ao de hoje.
Já os brasileiros estendem este sentido a tantos outros, figurativos, com várias

258
aplicações diferentes. Confirme isso: Por exemplo, um alemão que saiba português
responderá sem hesitação que a palavra da língua portuguesa “amanhã” quer dizer
“morgen”. Mas coitado do alemão que vá para o Brasil acreditando que, quando um
brasileiro diz “amanhã”, está realmente querendo dizer “morgen”. Raramente está.
“Amanhã” é uma palavra riquíssima e tenho certeza de que, se o Grande Duden fosse
brasileiro, pelo menos um volume teria de ser dedicado a ela e a outras que partilham
da mesma condição.

18ª Errado. O autor faz uma brincadeira a respeito do uso da palavra “amanhã”. Ele
não quis usar dados do sistema de saúde brasileiro. Apenas situou em sua brincadeira
uma estatística inventada, numa suposta consulta a um médico brasileiro. Confirme:
Não disponho de estatísticas confiáveis, mas tenho certeza de que nove em cada dez
alemães que procuram ajuda médica no Brasil o fazem por causa de “amanhãs”
casuais que os levam, no mínimo, a um colapso nervoso, para grande espanto de seus
amigos brasileiros.

19ª Certo. O texto confirma cada expressão utilizada na afirmativa, pois realmente se
pode entender do texto que o transporte por hidrovia ajuda a preservar o meio
ambiente (conforme se vê no trecho “por uma questão ambiental”), dado o baixo
consumo de combustível (conforme se vê no trecho “movimentação de cargas a
grandes distâncias com baixo consumo de combustível”, e reduz a dependência do
transporte rodoviário (como se vê no trecho “redução significativa da dependência do
modal rodoviário até os portos do Sudeste... com a redução de trânsito pesado nas
rodovias da região Centro-Sul”).

20ª Errado. A afirmativa está errada, pois a dragagem realizada na implantação do


porto para garantir o acesso das embarcações não é definitiva, e há necessidade de
ser refeita, conforme se observa no último período do texto: “Também é necessária
sua realização periódica para o alcance das profundidades que atendam o calado das
embarcações”.

21ª Certo. No texto o narrador conta como seus erros gramaticais e ortográficos
incomodavam um certo amigo seu, que sempre o abordava de maneira crítica quando
via, em suas obras, equívocos em relação à norma culta. A questão em si foca nos dois
últimos períodos, nos quais o autor confessa que o que mais o entristecia nesse amigo
é o fato de que ele nunca tenha emitido opinião a respeito do que ele escreve, se
achava bonito ou feio, e conclui com uma metáfora justamente sobre a dicotomia
forma e conteúdo. No último período, a forma pode ser comparada ao prato e o
conteúdo à sopa. O amigo tomar a sopa e não dizer nada sobre ela significa o mesmo
que ler a obra do autor e não emitir opinião a respeito e reclamar do prato rachado
equivale a apontar os erros gramaticais e de escrita, ou seja, os erros da forma como o
autor escreve. Sendo assim, a afirmativa presente no comando da questão está
correta.

22ª Errado. A substituição do conector “assim” por “dessa forma” acarretaria prejuízos
de sentido ao texto. "Assim como" é o um conector comparativo, ou seja, têm valor
semântico de comparação e não possui valor conclusivo.

259
As conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão: logo,
portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, etc.

Logo, a assertiva erra ao afirmar que a referida troca não acarretaria prejuízos de
sentido ao texto.

23ª Letra C. Dentre as alternativas apresentadas pela banca, à frase que mostra valor
descritivo é letra (C), o fragmento "grande caverna, cercada de vegetação" possui valor
descritivo, pois qualifica a caverna. O texto descritivo é aquele que detalha de maneira
pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto
ou animal.

24ª Letra A. O texto dissertativo argumentativo apresenta características como: a


apresentação de um raciocínio, a defesa de um ponto de vista ou o questionamento de
uma determinada realidade. O autor utiliza argumentos, fatos e dados que servirão
para ajudar a justificar as ideias que ele irá desenvolver.

Essa tipologia textual apresenta uma linguagem objetiva e sem presença de verbos
flexionados na primeira pessoa. Assim sendo, a alternativa (A) é a que apresenta
características deste tipo textual.

25ª Letra B. Analisando a charge, percebe-se que ela mostra vários lápis apontando
para uma munição, fazendo referência ao fato de que a educação é uma arma contra a
violência. Logo, a alternativa correta é a letra (B).

26ª Errado. O texto apresenta Matias como um falso entendido de economia e


finanças e não como exímio conhecedor de economia e finanças como afirma a
questão.

27ª Letra D. O trecho do texto que evidencia uma das ações do autor ao retornar à
sala de aula é: “Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta”. (3º parágrafo), é
possível identificar essa ação analisando o seguinte trecho: "Ia informar à diretora
quando, passando pelas carteiras, vi o livro bem escondido sob uma pasta escolar (...)
Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a ninguém
o acontecido”. Dessa forma, alternativa correta é a letra (D).

28ª Letra D. O texto apresenta, Plínio, como sendo “o primeiro da classe em aplicação
e comportamento, o exemplo para todos nós. Inclusive o mais limpinho, o mais bem
penteado, o mais tudo”.

No terceiro parágrafo, ao se questionar se deveria “desmascarar um ídolo”, o autor


evidência a sua incerteza em relação a que atitude tomar naquele momento, essa
incerteza é evidenciada no seguinte trecho: “Confesso, hesitei. Desmascarar um ídolo?
Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a ninguém
o acontecido”.

260
29ª Errado. Na verdade o próprio narrador pecava por negligência “falta de atenção;
desleixo”, escrevendo lendo e aprendendo com menos cuidado do que lhe era exigido.
Logo, a questão está incorreta em sua afirmação.

30ª Certo. A conjunção “embora”, apresentada no trecho, cria uma ideia de


concessão, as conjunções concessivas são caracterizadas por uma oposição de ideias,
introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal. No trecho
“Embora criança, mas com ardente fervor” há uma evidente quebra de expectativa, ou
seja, não é comum uma criança rezar com ardente fervor. Assim sendo, a questão está
correta.

31ª Errado. A assertiva está incorreta, visto que, o texto não afirma que os materiais
não se decompõem na natureza. No texto, é mencionado apenas que os materiais são
“matérias-primas que demoram bastante para se decompor na natureza”.

32ª Letra B. Observe que o texto enaltece sobre a importância da educação financeira,
veja alguns trechos:

1º parágrafo “Para tirar melhor proveito do seu dinheiro, é muito importante saber
como utilizá-lo da forma mais favorável a você. O aprendizado e a aplicação de
conhecimentos práticos de educação financeira podem contribuir para melhorar a
gestão de nossas finanças pessoais, tornando nossas vidas mais tranquilas e
equilibradas sob o ponto de vista financeiro".

4º parágrafo “A educação financeira pode trazer diversos benefícios, entre os quais,


possibilitar o equilíbrio das finanças pessoais, preparar para o enfrentamento de
imprevistos financeiros e para a aposentadoria, qualificar para o bom uso do sistema
financeiro, reduzir a possibilidade de o indivíduo cair em fraudes, preparar o caminho
para a realização de sonhos, enfim, tornar a vida melhor”.

Logo, a partir dessas informações, fica claro que o objetivo primordial do texto é
sensibilizar sobre a importância da educação financeira.

33ª Errado. “OS” trata-se de um artigo definido. Os artigos definidos (o, a, os, as)
definem ou individualizam, de forma precisa, os substantivos, seja uma pessoa, objeto
ou lugar. Sem o artigo definido no trecho perde-se essa especificação, logo a sua
supressão altera o sentido inicial.

34ª Errado. O verbo “concatenar” não mantém o sentido original do trecho; e o


paralelismo não é mantido em “a organização” e “estabilização” – falta o artigo
definido antes deste último termo.

35ª Certo. Na medida em que é uma locução conjuntiva "causal"; (haverá noções de
causa/consequência ou efeito). À medida que é uma locução conjuntiva
"proporcional", expressa ideia de proporção. Trocar uma pela outra fará o “sentido
mudar”, mas a correção gramatical se mantém.

261
36ª Certo. O vocábulo “irrupção” tem como significado “entrada súbita, repentina”.

37ª Certo. Usa-se o termo “domada”, tipicamente associado a controle de animais


ferozes, para caracterizar a agressividade humana. Usa-se também o termo
“civilizada”, dando-se a entender que a sociedade ainda estava num estágio primitivo.

38ª Errado. Não há no texto menção a uma violência física classificada como
insustentável. Essa violência, no passado, era até aceita, tolerada, tida como
necessária algumas vezes. E não foi essa insustentabilidade que motivou o monopólio
da violência por parte do Estado. O que o texto se limita a dizer é que a estabilização
do Estado moderno, que passou a assumir o monopólio da violência, levou a uma
pacificação das relações.

39ª Certo. Entende-se no segundo parágrafo do texto que a violência na era medieval
era comum e socialmente aceita. "O autor estabelece um contraste entre a violência
“franca e desinibida” do período medieval, que não excluía ninguém da vida social e
era socialmente permitida e até certo ponto necessária".

40ª Errado. Embora a região central do Brasil apresente boas médias anuais de
precipitação pluviométrica, sua distribuição anual (concentrada no verão, sujeita a
veranicos e escassa ou completamente ausente no inverno) permite, apenas, a prática
de culturas anuais (arroz, milho, soja etc.), as quais podem se desenvolver no período
chuvoso e encontrar no solo um suprimento adequado de água.

41ª Certo. No primeiro parágrafo já é possível identificar a resposta: “A história da


irrigação se confunde, na maioria das vezes, com a história da agricultura e da
prosperidade econômica de inúmeros povos”.

42ª Errado. O pronome "ela" retoma irrigação. "Aliada a ela (a irrigação), uma série de
práticas agronômicas deve ser devidamente considerada.

43ª Letra D. Indicam que os números de indivíduos acometidos tiveram até uma
ligeira subida no início da crise, mas depois eles [os números de indivíduos
acometidos] se mantiveram estáveis dali em diante.

44ª Letra B. A informação está explícita no texto: “mulheres e profissionais de saúde


foram os mais atingidos pela pandemia, em decorrência do excesso de trabalho”.

45ª Letra C. A informação está explícita no texto: “especialistas em saúde mental


passaram a usar o termo “quarta onda” para se referir à avalanche de novos casos de
depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos que viriam pela frente”.

46ª Letra A. Segundo o artigo, o maior nível educacional das mulheres e o maior
acesso aos métodos contraceptivos acelerarão a redução das taxas de fecundidade,
gerando um crescimento demográfico global mais lento. Se este cenário acontecer de
fato, será um motivo de comemoração, pois a redução do ritmo de crescimento
demográfico não aconteceria pelo lado da mortalidade, mas sim pelo lado da

262
natalidade e, principalmente, em decorrência do empoderamento das mulheres, da
universalização dos direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do bem-estar geral
dos cidadãos e das cidadãs da comunidade internacional.

47ª Letra A. Texto Narrativo: a marca fundamental do texto narrativo é a existência de


um enredo, no qual são desenvolvidas as ações das personagens, marcadas pelo
tempo e pelo espaço. Tais aspectos são identificados no texto apresentado pela banca.

48ª Letra E. No segundo parágrafo do texto é possível concluir que a alternativa


correta é a letra E: E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos
vencedores.

49ª Letra D. "Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o
único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até
agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum
momento?".

50ª Letra A. A resposta é encontrada logo no início do texto: "O termo “dado de
pesquisa” tem uma amplitude de significados que vão se transformando de acordo
com domínios científicos específicos, objetos de pesquisas, metodologias de geração e
coleta de dados e muitas outras variáveis".

51ª Letra A. Empatia é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente caso
estivesse na mesma situação vivenciada por ela, ou seja: procurar experimentar de
forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender
sentimentos e emoções. Desse modo a alternativa correta é a letra A.

52ª Letra B. Somente a partir da segunda metade do século XVIII é que a língua
portuguesa foi predominando sobre a ‘língua geral’ de base indígena e dos falares
africanos "a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base
indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII".

53ª Errado. A forma verbal “gostaria” está no pretérito imperfeito do INDICATIVO -


modo indicativo indica: certeza/fato real.

54ª Errado. Até mesmo é sinônimo de: ainda, também, inclusive / Sobretudo é
sinônimo de: especialmente, principalmente.

55ª Errado. Oferecia promessas de honra e reconhecimento para aqueles quem que
encontrassem tais riquezas. Na reescrita sugerida pela banca Cebraspe a frase ficaria
com 2 sujeitos: quem e que. Em virtude disso a questão está errada.

56ª Errado. Na locução verbal quem é flexionado é o verbo auxiliar, o verbo principal
não se flexiona.

57ª Errado. ''O que” constituiria um aposto, o qual deveria ser antecedido de vírgula, e
não de ponto final, como sugerido na questão.

263
58ª Certo. Houve apenas uma alteração de voz passiva sintética para voz passiva
analítica, desse modo não há problemas com a correção gramatical.

59ª Certo. A forma “ligar” está no infinitivo impessoal antecedido de preposição. Já


“magoar” e “arrancar” são verbos principais das locuções “viesse a magoá-la” e
“(viesse a) arrancar-lhe”.

60ª Errado. Tampouco: advérbio de negação, Tão pouco: advérbio de intensidade.

61ª Certo. O verbo fazer está concordando com o referente do pronome relativo que é
o substantivo wetware.

62ª Certo. O ''por que'' Separado e sem acento equivale ao ''por qual motivo''.

63ª Certo. SEJA: Subjuntivo, É: Indicativo. Portanto o sentido muda, mas a correção e a
coerência permanecem.

64ª Errado. “que se interessa por coisas de que não precisa, coisas das quais não
entende”. A substituição iria acarretar erro de regência verbal, o correto é de que, pois
quem não entende, não entende DE, devendo a preposição ficar antes do pronome
relativo que.

65ª Errado. A forma verbal sugerida apresenta flexão de singular (mantém-se) em vez
de plural (mantêm-se), o que implica erro de concordância verbal no período; logo, a
correção gramatical ficaria prejudicada com a substituição.

66ª Certo. O “histórico” a que o texto faz referência é de algo marcante, algo
extraordinário, algo que aconteceu “um marco histórico” e, que teve como ênfase
bons resultados, bons faturamentos, bons rendimentos, melhoria na vida dos
trabalhadores.

67ª Letra D. Isto - Pronome demonstrativo, em um texto indica algo que será
mencionado. Mas - Conjunção coordenada adversativa. Alpercatas - Substantivo.
Muito – Advérbio, modifica o adjetivo "medidos". Corra - Verbo da 3° pessoa do
presente do subjuntivo. Mimosa – Adjetivo, dando uma qualidade a palavra "gente".

68ª Errado. A crase é obrigatória devido à fusão da preposição “a” *requerida pelo
“devido”+ + “as” *artigo plural que determina “dificuldades”+.

69ª Errado. A crase é obrigatória antes de termos relacionados à hora. EX.: cheguei às
9h. Mas é preciso ficar atento, se nas expressões que indicam hora já vier precedida de
preposição, o acento grave é proibido Ex.: Cheguei ENTRE as 9h e 11h.

70ª Letra B. A expressão "em relação" sempre vem acompanhada da preposição "a".
O artigo "a" pode acompanhar tanto "honestidade" e "vontade". Logo, a junção da
preposição "a" mais artigo "a" = à (crase).

264
71ª Letra E. Na letra em questão, cabe o uso da crase porque o substantivo vem
seguido de uma palavra feminina.

72ª Errado. O verbo sair pede a preposição a (Quem sai, sai a algum lugar), e o termo
''lojas'' deve ser antecedido de artigo flexionado. Contração de a+a = Crase no à.

73ª Errado. O acento grave não deve ser suprimido em caso de substituição do termo
“cabeça” por “mente”, pois a palavra mente também é um substantivo feminino. Na
frase apresentada pela banca, ocorre crase pelo fato do verbo vir exigir a preposição
“a” e a palavra cabeça ou “mente” aceitar o artigo definido “a”.

74ª Certo. De fato, seria gramaticalmente incorreto empregar o sinal indicativo de


crase em “a vapor”, visto que, “vapor” é uma palavra masculina e nunca deve existir
crase antes de palavras masculinas.

75ª Certo. Em “item à item” o uso da crase é proibido, pois não se utiliza a crase entre
palavras repetidas, mesmo que sejam femininas. Porém, é importante lembrar que
quando temos palavras repetidas, mas independentes sintaticamente, é necessário o
uso da crase; por exemplo: “é necessário dar vida à vida”, nesse exemplo “vida” é
objeto direto e “à vida” é objeto indireto do verbo “dar”, logo, nessa situação a crase
deve ser utilizada.

76ª Letra D. Não há crase antes de pronomes indefinidos como: algum, muitos,
pouco, pouca, nenhum, etc.

77ª Letra D. Ocorre crase em “à disposição de” por haver uma locução prepositiva
feminina, assim como ocorre na alternativa (d) “à procura de”. Locuções prepositivas
femininas iniciadas por “a” têm crase obrigatória.

78ª Letra D. A utilização do acento grave no demonstrativo “aquelas" representa uma


junção da preposição “A” com a primeira vogal do pronome demonstrativo “aquelas".

79ª Errado. Os vocábulos “garantir” e “assegurar” são verbos transitivos diretos, ou


seja, não “pedem preposição”, quem garante sempre GARANTE ALGUMA SOISA, quem
assegura sempre ASSEGURA ALGUMA COISA. Dessa forma, não há crase antes da
palavra “cidadania”.

80ª Errado. O vocábulo “aos” não poderia ser substituído pelo elemento à por dois
motivos, “esforços” é uma palavra masculina e está flexionada no plural. Logo, a sua
substituição acarretaria incorreção gramatical.

81ª Certo. Em ambos os casos há locução adverbial de tempo e por esse motivo a
crase é obrigatória.

82ª Letra C. Quem permite sempre PERMITE ALGUMA COISA A ALGUÉM, o “a”
consiste na preposição exigida pelo verbo permitir, e o artigo “as” acompanha o

265
substantivo pessoas. Logo, da união entre a preposição “a” e o artigo “as” temos o “às”
com acento grave indicativo de crase.

83ª Letra D.

a) Não há crase diante de artigos indefinidos;

b) Não ocorre crase diante de verbo;

c) Não há crase antes de palavra no plural;

d) Ocorre crase devido à fusão de duas vogais semelhantes. O adjetivo “insensível" é


regido pela preposição “a", e o substantivo “ousadia" é determinado pelo artigo
definido “a";

e) Não se utiliza crase diante de nomes masculinos.

84ª Errado. A afirmação apresentada na assertiva está incorreta, pois a palavra


“praticas” está no plural e o “à” no singular, nesse caso não ocorre uso de acento grave
indicativo de crase. Lembre-se, “a” no singular + palavra no plural, crase passa mal.

85ª Errado. A substituição sugerida na assertiva acarretaria incorreção gramatical,


visto que, a palavra “pedidos” está flexionada no plural e também trata-se de uma
palavra masculina. Lembre-se, a crase só ocorre em expressões com palavras
femininas, nunca em expressões com palavras masculinas. Ademais, a crase existe
quando há uma fusão entre a preposição "a" e o artigo definido feminino "a". Logo,
se a palavra seguinte à preposição "a" for feminina, mas plural, o acento grave
indicativo da crase é dispensado.

86ª Letra B. O verbo chegar “pede” a preposição (a), pois quem chega sempre CHEGA
“A” ALGUM LUGAR. Ademais, como a palavra feminina “farmácia” está associada a
“chegará” o uso do sinal indicativo de crase está correto e é obrigatório.

87ª Letra C. Haverá crase em frases que fazem referência à quantidade, por exemplo:
''a maior'', ''a menor''. Por esse motivo, a letra (c) é a alternativa correta. As demais
alternativas possuem as seguintes incorreções:

a) ... ela confere liberdade à diferentes tipos de pessoas. Não se usa crase antes de
palavras no plural masculina;

b) ... ela confere liberdade à uma infinidade de pessoas. Não se usa crase antes de
artigo indefinido;

d) ... ela confere liberdade à toda sorte de pessoas. Antes de pronomes indefinidos
(todo, algum, muitos, pouco, pouca, nenhum, etc.) não há crase;

266
e) ... ela confere liberdade à algumas pessoas. Antes de pronomes indefinidos (todo,
algum, muitos, pouco, pouca, nenhum, etc.) não há crase.

88ª Letra B.

a) Diante de pronomes relativos ocorrerá crase apenas quando for utilizado o pronome
“a qual” - “as quais” e o verbo exigir a preposição “a” em sua regência;

b) O vocábulo “dano" exige as preposições “a” ou “para”, e o substantivo “qualidade"


é determinado pelo artigo definido “a”. Logo, ocorre crase devido à fusão de duas
vogais idênticas;

c) Não se usa acento indicativo de crase diante de palavras masculinas. Ademais,


quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não ocorrerá crase;

d) Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não ocorrerá crase;

e) Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não ocorrerá crase.

89ª Letra C. 1ª lacuna – “a”, quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no
plural, não ocorrerá a crase. 2ª lacuna – “a”, a crase não deve ser empregada junto a
numerais, pois via de regra, não existe artigo antes de numerais, exceto em casos
especiais. 3ª lacuna – “à”, na última lacuna temos a preposição exigida pelo verbo
aplicar + o “as”, artigo definido que antecede a palavra crianças. Logo, temos:
(preposição “a”) + (artigo definido “as”) = às.

90ª Certo. No trecho “a sua volta" (l.12), temos a preposição “a" + o pronome
possessivo “sua" + o substantivo explícito “volta". Como o substantivo feminino está
explícito, é facultativo o uso do acento grave indicativo de crase.

91ª Letra E: (à - a – a)

1ª lacuna: Recorreu “à” irmã. - A crase é usada antes de palavras femininas, quando
marca a contração de preposição “a” com artigo definido “a”;

2ª lacuna: “a” ela se apegou. - Não há crase antes de pronomes pessoais do caso reto,
já que não são antecedidos de artigos. Nessas situações haverá apenas a preposição
“a”.

3ª lacuna: “a” uma tábua de salvação. - Não ocorre crase antes de artigos indefinidos,
uma vez que a palavra seguinte à preposição, mesmo que feminina, já está
acompanhada de um determinante.

92ª Letra D. Na alternativa “d” não existe contração de a + a, pois há apenas a


preposição, sem ocorrência de artigo.

93ª Letra B.

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a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória. Não ocorre crase porque
antes do pronome indefinido “alguém” não se usa artigo, apenas preposição;

b) Ele se referiu às pessoas de boa memória. Ocorre crase porque a oração apresenta
preposição e artigo “referir a + as pessoas”;

c) As pessoas aludem à uma causa específica. Não ocorre crase antes de artigos
indefinidos;

d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória. Nunca há
crase antes de verbos. Como “partir” é um verbo, não ocorre crase em “a partir
de”;

e) Os livros foram entregues à ele. Antes de pronomes pessoais do caso reto, não
ocorre crase.

94ª Letra D.

a) Indivíduos. Não ocorre crase, pois a palavra "indivíduos" é masculina. A crase deve
ser empregada apenas diante de palavras femininas;

b) Seres. Não ocorre crase, pois a palavra "seres" é masculina. A crase deve ser
empregada apenas diante de palavras femininas;

c) Indivíduo. Não ocorre crase, pois a palavra "Indivíduo" é masculina. A crase deve
ser empregada apenas diante de palavras femininas;

d) Criaturas. Ocorre crase, pois "criaturas" é feminina e, dessa forma, haverá a fusão
da preposição "a", de "acontece", com o artigo feminino plural "as", de criaturas;

e) Sujeitos. Não ocorre crase, pois a palavra "Sujeitos" é masculina. A crase deve ser
empregada apenas diante de palavras femininas.

95ª Letra B. A crase não deve ser empregada junto aos pronomes relativos QUE,
QUEM e CUJO (A). A crase ocorrerá apenas quando for utilizado o pronome “a qual” /
“as quais” e o verbo exigir a preposição “a” em sua regência. Em “a quem” não é
possível fazer a contração de a + a pelo fato de a frase conter apenas preposição, ou
seja, apenas um “a”.

96ª Letra B. A crase não deve ser empregada junto a pronomes indefinidos, pois, não
se verifica a contração a + a. Os pronomes indefinidos funcionam como
determinantes, ou seja, apresentam, mesmo que indeterminadamente, um nome.
Logo, eles não admitem um artigo antecedendo a palavra a qual acompanham.

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97ª Letra C. O uso da crase é facultativo antes dos pronomes possessivos femininos:
minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s). Logo, a letra (c) é a alternativa cujo uso do
acento grave indicativo de crase é facultativo.

98ª Errado. Quanto ao uso do acento indicativo de crase, a frase apresentada pela
banca está incorreta, pois o acento grave indicativo de crase não deve ser empregado
junto a verbos. A crase ocorre quando há uma fusão (ou contração) entre a
preposição "a" e o artigo definido feminino "a". Logo, se a palavra seguinte à
preposição "a" for um verbo, o acento grave indicativo da crase não é admitido.

99ª Errado. Não ocorre crase antes de pronome pessoal do caso reto. O “a” que
antecede o pronome “ela” é apenas preposição; logo, não ocorre crase por não haver
a fusão de duas vogais idênticas.

100ª Letra E. Sempre que as expressões forem formadas por palavras repetidas,
mesmo que sejam palavras femininas, o uso da crase não é permitido.

101ª Letra E. Antes de pronomes pessoais do caso reto, não ocorre crase, pois, não há
contração de preposição a + artigo a.

102ª Certo. Caso fosse inserido o sinal indicativo de crase no trecho “em meio a uma
crise” a correção gramatical do texto seria prejudicada, pois não há crase diante de
pronome indefinido.

103ª Certo. O uso do acento grave indicativo de crase é facultativo antes dos
pronomes possessivos femininos: minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).

104ª Certo. Não há crase nessa expressão porque granel é um substantivo masculino,
e como já sabemos, não há crase diante de palavra masculina.

105ª Certo. O uso do acento grave indicativo de crase é facultativo antes dos
pronomes possessivos femininos: minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).

106ª Errado. Não há crase diante dos pronomes demonstrativos: isso, esse, este,
esta, essa, exceto: aquela(s), aquele(s) e aquilo. Ou seja, sempre que houver a
preposição “a” junto aos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo,
haverá crase; por exemplo: O trabalho é um desafio àqueles alunos preguiçosos - um
desafio “a” + “aqueles” = àqueles.

107ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida caso se inserisse o
acento indicativo de crase no vocábulo “a” presente no trecho “daqui a alguns anos”,
pois a frase contém preposição, mas não contém artigo. Por esse motivo, o “a” não é
craseado.

108ª Errado. O acento grave indicativo de crase não deve ser empregado junto a
verbos. Logo, como a palavra seguinte à preposição "a" é um verbo, o acento grave
indicativo da crase não é admitido.

269
109ª Errado. Nas orações em que aparece um termo regido pela preposição "a"
acompanhados dos pronomes relativos: “que”, “quem” ou “cujo”, não há a contração
“fusão” da preposição e o artigo, portanto o acento grave indicativo da crase não é
admitido.

110ª Certo. De fato, a inserção do sinal indicativo de crase em “a interpretações”


ocasionaria erro gramatical, pois a crase não deve ser empregada junto a palavras no
plural. O fenômeno da crase ocorre quando há uma contração, entre a preposição "a"
e o artigo definido feminino "a". Logo, se a palavra seguinte à preposição "a" for
feminina, mas plural, o acento grave indicativo de crase é vedado.

111ª Errado. O uso do acento grave em “à mistura racial” não é facultativo, pois o que
é vinculado “é vinculado a alguma coisa”, ou seja, a palavra vinculado exige a
preposição “a”, e como a palavra mistura está acompanhada do artigo “a” o uso do
acento grave indicativo de crase é obrigatório devido a contração da preposição “a”
+ artigo “a”.

112ª Errado. O acento grave indicativo de crase não deve ser empregado junto a
numerais cardinais ou ordinais. Ou seja, nas orações em que aparece um termo regido
pela preposição "a" acompanhado de numerais, o acento grave indicativo da crase é
vedado.

113ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida se fosse inserido o
acento indicativo de crase no vocábulo “a”, pois o acento não deve ser empregado
junto a verbos. Logo, como a palavra seguinte à preposição "a" trata-se de um verbo, o
acento grave indicativo de crase não é admitido.

114ª Errado. O emprego do sinal indicativo de crase em “à máquina” é obrigatório,


pois quem apresenta “apresenta alguma coisa a alguém”. Logo, temos “a” (preposição)
+ “a” (artigo) = À.

115ª Certo. De fato, a supressão do sinal indicativo de crase em “à sua maneira”


manteria a correção gramatical, pois o uso do acento grave indicativo de crase é
facultativo antes dos pronomes possessivos femininos: minha(s), tua(s), sua(s),
nossa(s), vossa(s).

116ª Errado. A assertiva está incorreta, pois, o emprego do sinal indicativo de crase em
“a uma paleta” não manteria a correção gramatical do texto. Como já vimos, não
ocorre crase antes de artigos indefinidos.

117ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida caso se empregasse o
acento indicativo de crase no vocábulo “a” em “a esse estado de coisas”, pois não há
crase diante dos pronomes demonstrativos: isso, esse, este, esta, essa, etc.

118ª Errado. Não há crase entre palavras repetidas, mesmo que sejam femininas,
exceto, quando temos palavras repetidas, independentes sintaticamente; por

270
exemplo: “é necessário dar vida à vida”, nesse exemplo “vida” é objeto direto e “à
vida” é objeto indireto do verbo “dar”, logo, nessa situação a crase deve ser utilizada.

119ª Errado. O fenômeno da crase ocorre quando há uma contração, entre a


preposição "a" e o artigo definido feminino "a". Logo, se a palavra seguinte à
preposição "a" for feminina, mas plural, o acento grave indicativo de crase é vedado.

120ª Certo. O vocábulo “nocivos” pede a preposição “a”, e a contração da preposição


“a” + o artigo “as” é igual a “às”, com acento grave. Logo, a supressão do sinal
indicativo de crase em “às crianças”, de fato, comprometeria a correção gramatical,
pois nessa situação, o uso do acento grave indicativo de crase é obrigatório.

121ª Errado. A crase no singular não deve ser empregada junto a palavras no plural.

122ª Errado. O acento grave indicativo de crase é facultativo em três situações: depois
da preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e antes dos pronomes
possessivos femininos. O trecho apresentado na assertiva não se encaixa em nenhuma
das três situações de uso facultativo do acento grave.

123ª Errado. O acento grave indicativo de crase é facultativo em três situações: depois
da preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e antes dos pronomes
possessivos femininos. O trecho apresentado na assertiva não se encaixa em nenhuma
das três situações de uso facultativo do acento grave.

124ª Certo. Como já foi falado em questões anteriores, a crase no singular não deve
ser empregada junto a palavras no plural. Por essa razão, a correção gramatical do
texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal grave indicativo de crase no “a” em
“fuja a determinações”.

125ª Errado. A correção gramatical do trecho não seria mantida, pois a palavra “cabo”
é masculina, e por esse motivo não pode haver acento indicativo de crase.

126ª Errado. A palavra “somadas” rege a reposição “a” e “compilação” está precedido
do artigo definido “a”. Logo, deve haver o sinal indicativo de crase e sua supressão
acarretaria sim erro gramatical.

127ª Certo. No trecho “Em meio a esse cenário", a inserção de sinal indicativo de crase
no “a" acarretaria prejuízo à correção gramatical, isso porque não há crase antes de
pronomes demonstrativos.

128ª Errado. Estaria incorreto o emprego do sinal indicativo de crase em “quanto a”


(l.32), pois a palavra seguinte “corrigir” é um verbo e como já sabemos não há crase
diante de verbos.

129ª Certo. Diante de pronome possessivo feminino singular a crase é facultativa.

271
130ª Certo. De fato, o vocábulo “desrespeito” rege a preposição “a” e o substantivo
plural e feminino “manifestações” é precedido do artigo “as”. Logo, há crase.

131ª Errado. O uso do acento grave deve-se ao fato de o verbo "referir-se" exigir
complemento antecedido pela preposição “a” e o substantivo "liberdade" estar
precedido do artigo “a”. Assim, a afirmativa está errada.

132ª Certo. De fato, o emprego de acento indicativo de crase na expressão “A ele"


(l.12) prejudicaria a correção gramatical do texto, pois não há crase diante de
pronomes pessoais do caso reto.

133ª Errado. No trecho em destaque, como o vocábulo “paratifo” está antecedido


apenas por preposição, “tuberculose” só pode receber preposição, esse é um caso de
paralelismo sintático. Ademais, o acento grave indicativo de crase é facultativo em
três situações: depois da preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e
antes dos pronomes possessivos femininos no singular.

134ª Errado. A afirmação apresentada na assertiva está incorreta, pois é o vocábulo


“prévio” que rege a preposição “a”, e não o vocábulo “impedimento”.

135ª Errado. No trecho destacado, o vocábulo “equivalentes” exigiu a preposição “a”,


e “racionalidade” está precedido do artigo definido singular “a”. Com a alteração para
o plural “racionalidades”, o artigo “a” também deveria se flexionar no plural, com a
finalidade de preservar o acento grave “equivalentes às racionalidades”. Se o artigo
não se flexionar não pode haver crase, pois o vocábulo “a” seria apenas a preposição.

136ª Certo. De fato, é o vocábulo “contribuição” que exigiu a preposição “a”; e


“concisão” está precedida do artigo feminino singular “a”, o qual determina este
substantivo.

137ª Certo. A palavra “acesso” exigiu a preposição “a”, e o substantivo “informação”


está precedido do artigo “a”, por esse motivo houve crase.

138ª Certo. Como o substantivo “acesso” exige preposição “a” e “benesses” exige um
artigo no feminino, que nesse caso é o “as”, há a necessidade de acento indicativo de
crase no termo substituto, “sem acesso às benesses das leis trabalhistas”. Ou seja, a
substituição manteria a correção gramatical do período.

139ª Certo. A afirmação apresentada na assertiva está correta, o substantivo “acessos”


rege a preposição “a” e seu complemento nominal “às páginas” é precedido de artigo
“as”: a + as = às.

140ª Errado. A expressão "a todas" não exige acento grave indicativo de crase, pois
"todas" não pede o artigo definido "a", cabendo, nesse caso, apenas a preposição "a".

141ª Errado. A inserção do sinal indicativo de crase não manteria a correção


gramatical, pois não há crase diante de artigos indefinidos (um, uma, uns, umas).

272
142ª Errado. O termo “anteriormente” pede a preposição “a” e juntamente com o
artigo determinante de “primeira Constituição pátria” temos a crase, que nesse caso é
obrigatória. Lembre-se, o acento grave indicativo de crase é facultativo em três
situações: depois da preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e antes
dos pronomes possessivos femininos no singular.

143ª Certo. De fato, a correção gramatical do texto seria prejudicada, pois quando o
“a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não ocorrerá crase.

144ª Certo. A correção gramatical do texto seria prejudicada, visto que, o acento
grave indicativo de crase não deve ser utilizado junto a verbos.

145ª Errado. Caso o vocábulo “criança" fosse empregado no plural, o acento indicativo
de crase só deveria ser mantido se o “à” também fosse empregado no plural, pois
quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não haverá crase.

146ª Certo. Questão bem simples. Na frase “Candidatou-se à Academia Brasileira de


Letras” temos a contração da preposição “a” exigida pelo termo “Candidatou-se” com
o artigo feminino singular “a”. Logo, temos crase, e seu uso é sim obrigatório.

147ª Errado. O emprego de sinal indicativo de crase em “a cada” (l. 4 e 5) estaria


incorreto, pois o vocábulo "cada" trata-se de um pronome indefinido e diante de
pronomes indefinidos não há crase.

148ª Errado. Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não
haverá crase.

149ª Errado. Na verdade o emprego do sinal indicativo de crase em “A partir do século


XVII” é proibido, pois o vocábulo “partir” é verbo e não há crase diante de verbo.

150ª Errado. O uso do sinal indicativo de crase diante de pronomes possessivos


femininos no singular é facultativo.

151ª Certo. Sem dúvidas haveria prejuízo para a correção gramatical do texto, visto
que, a preposição "a" antecede a palavra “projetos” que é masculina e está no plural.

152ª Errado. Caso fosse empregado o acento indicativo de crase no “a”, em


“cunhagem a martelo” não seria mantida a correção gramatical do texto, pois não há
crase antes de palavras masculinas.

153ª Errado. Antes de pronomes indefinidos (algum, qualquer, muitos, pouco, pouca,
nenhum, etc.) não há crase.

154ª Errado. Os verbos “vai” e “voa” pediram a preposição “a” e os substantivos


“labuta” e “alturas” estão antecedidos dos artigos “a” e “as”, respectivamente. Logo, o
uso do acento indicativo de crase não é facultativo, e sim obrigatório. Lembre-se, o

273
acento grave indicativo de crase é facultativo em três situações: depois da
preposição “até”, antes dos nomes próprios femininos e antes dos pronomes
possessivos femininos no singular.

155ª Errado. O uso do acento grave indicativo de crase ocorre pelo fato do verbo “dar”
ser transitivo direto e indireto; dessa forma, o objeto direto é “sentido” e “à vida” é o
objeto indireto. Logo, a crase não é exigida pela presença do substantivo "sentido", e
sim por ser objeto indireto do verbo “dar”.

156ª Errado. Quando o “a” estiver no singular e a palavra seguinte no plural, não
haverá crase, é justamente isso que ocorre no trecho: “eleição dos deputados a todas
as cortes de Lisboa”, o pronome “todas” não admite antecipação de artigo, por isso
não pode haver crase.

157ª Certo. Os vocábulos “proporcional”, “favorável”, “graças” e “ofensivo” exigiram


preposição “a” e o substantivo “população”, nas três situações, admitiu o artigo “a”.
Logo, as crases, de fato, ocorreram pelo mesmo motivo.

158ª Certo. Embora o adjetivo Proeminente seja usado com um sentido mais físico:
nariz proeminente, bochechas proeminentes e barriga proeminente; e o adjetivo
Preeminente seja usado com um sentido mais intelectual ou moral: escritora
preeminente, cientista preeminente, jornalista preeminente; as duas palavras são
sinônimas quando se referem a algo ou alguém que se destaca pelas suas qualidades,
sendo superior, notável e digno de mérito.

159ª Errado. As palavras em destaque não denotam o mesmo sentido. Estrato se


refere a uma faixa, uma camada: camada da pele, camada de um terreno sedimentar,
camada social, camada populacional. Extrato coisa que se extraiu de outra;
pagamento, resumo, cópia; perfume.

160ª Errado. A questão deu o conceito correto sobre palavras homógrafas, entretanto
as palavras sessão e cessão são homônimas homófonas e não homógrafas como
afirma a questão. Homógrafas: são palavras iguais na grafia e diferentes na pronúncia,
por exemplo: colher (verbo) e colher (substantivo); jogo (substantivo) e jogo (verbo);
denúncia (substantivo) e denuncia (verbo). Homófonas: são palavras iguais na
pronúncia e diferentes na grafia, por exemplo: concertar (harmonizar) e consertar
(reparar); censo (recenseamento) e senso (juízo); acender (atear) e ascender (subir).
Homônimas perfeitas: são palavras iguais na grafia e iguais na pronúncia, por
exemplo: caminho (substantivo) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (advérbio de
tempo); livre (adjetivo) e livre (verbo).

161ª Errado. Discussão é o ato de discutir, debater e provocar uma controvérsia. A


forma discução está errada e não existe na língua portuguesa, logo não poderia
substituir a palavra “discussão” na linha 25.

162ª Letra D. 1ª “A seção na câmara foi bastante atribulada” - seção = está relacionada
com o ato de dividir, separar, repartir, etc. Ou seja, a palavra foi empregada

274
incorretamente. 2ª “Joana trabalha na cessão de materiais esportivos de uma grande
empresa” – cessão = é a ação ou efeito de ceder, doar, etc. Na frase a palavra cessão
foi empregada incorretamente. 3ª “Os familiares decidiram fazer a cessão dos bens
imóveis a uma instituição beneficente” – cessão = é a ação ou efeito de ceder, doar,
etc. Na frase a palavra cessão foi utilizada corretamente. “E - E – C”.

163ª Letra C.

I – “Deferir” e “diferir” são palavras com pronúncia e grafia semelhantes e significados


diferentes.

Deferir e diferir são palavras parônimas, ou seja, possuem pronúncia e grafia


semelhantes e significados diferentes.

II – “Seção”, “sessão” e “cessão” são palavras pronunciadas da mesma forma, mas com
significados diferentes.

As palavras seção, sessão e cessão são consideradas homônimas homófonas, ou


seja, apresentam a mesma fonética, mas com escritas e significados diferentes.

III - Colher (verbo) e colher (substantivo) são palavras idênticas na escrita, mas
diferentes na pronúncia e no significado.

Colher (verbo) e colher (substantivo) são palavras homônimas homógrafas. As


palavras homógrafas são aquelas escritas de forma igual, mas com significados e
pronúncias diferentes.

164ª Letra D.

A) Cavaleiro - se refere a um homem que anda a cavalo / Cavalheiro - significa “homem de


boas ações”;

B) Vestiário - significa o local onde as pessoas trocam de roupa ou o local usado para
guardar acessórios / vestuário - significa roupa ou um conjunto de peças de roupas para
vestir;

C) Eminente - faz referência a algo ou alguém superior, de grande importância, ilustre /


Iminente - significa algo que está prestes a acontecer;

D) Infligir - atribuir pena a alguém; aplicar pena / infringir - não respeitar nem obedecer;
violar uma lei, etc.;

E) Ratificar - validar algo acertado ou contratado, confirmar / Retificar - significa corrigir


algo, emendar.

165ª Letra B.

275
A) Deferir - significa despachar favoravelmente, concordar, atender, respeitar, consentir,
acatar, etc. / diferir – significa estar em desacordo, adiar para outra data, diferenciar-se,
distinguir-se, etc.

B) Infarte / infarto - as duas palavras existem na língua portuguesa e possuem o mesmo


significado. De acordo com os dicionários, ambas as palavras podem ser utilizadas para
indicar uma lesão causada pela parada da circulação arterial, bem como qualquer tipo de
obstrução ou bloqueio.

C) Emergir - elevar algo acima do nível da água. / imergir – afundar.

D) Descrição - ato de descrever algo ou alguém / discrição - indica a qualidade de quem é


discreto, prudente e modesto.

E) Eminente - faz referência a algo ou alguém superior, de grande importância, ilustre /


iminente - significa algo que está prestes a acontecer.

166ª Letra C. Dentre as alternativas apresentadas na questão, à frase em que está


correto o emprego de um dos parônimos mandado/mandato é a letra “c”. Isso se deve
ao fato do substantivo “mandado” estar relacionado a ordens judiciais. Por outro lado,
a palavra “mandato” é usada em termos políticos para designar os poderes que são
conferidos a um homem que representará os cidadãos durante um período
determinado.

167ª Letra E. a) o correto seria “iminente” – algo que está prestes a ocorrer, pendente,
etc. b) o correto seria “ratificar” - validar, confirmar um ato ou compromisso. c) a
palavra adequada seria “cumprimento” - o ato de cumprimentar, saudar alguém,
cumprir algo. d) o correto seria “infringiu” – desrespeitar, descumprir algo, etc. e) a
palavra foi empregada corretamente, “fluir” - significa escorrer, manar, escoar, passar
o tempo, etc.

168ª Letra A.

I. O motorista que dirige bêbado não apresenta dificuldade em discriminar as imagens


que vê. “Discriminar” significa distinguir, discernir, separar.

II. Uma das funções dos policiais rodoviários é a de combater o tráfico de drogas.
“Tráfico” está relacionado ao comércio e ao negócio clandestino de drogas, animais,
pessoas, etc.

III. O motorista pego sem habilitação será autuado porque infringiu a lei. “Infringir”
significa transgredir, desrespeitar, desobedecer.

169ª Letra C. O par de palavras “eminentes” e “iminentes” são um exemplo de


palavras parônimas. As parônimas são palavras que são escritas de forma parecida,
pronunciadas de forma parecida, mas que apresentam significados diferentes.

276
170ª Letra E. O vocábulo “cínico” é um homônimo homófono de “sínico”, pois
apresentam a mesma pronúncia, porém sentidos diferentes. Cínico - é utilizado para se
referir a uma pessoa que demonstra fingimento, descaramento, deboche, sarcasmo,
cinismo, cara de pau. Sínico - se refere a algo relativo à China ou relativo aos chineses.

171ª Errado. O sujeito do verbo separa é o pronome relativo QUE, que quando estiver
na função de sujeito, a forma verbal deverá concordar com o elemento de referência,
nesse caso fronteiras. O texto correto seria: As fronteiras que separam as diversas
regiões do mundo.

172ª Certo. Quando a vírgula estiver na ordem direta (sujeito + verbo + objeto +
adjuntos adverbiais), a vírgula antes de adjunto adverbial é facultativa. No entanto, se
ele estiver deslocado e for de grande extensão, é isolado obrigatoriamente por vírgula.
No texto, o adjunto adverbial de tempo “em abril de 1500” está na ordem direta,
sendo a vírgula facultativa.

173ª Errado. Dica: adjunto adverbial de pequena extensão, até três vocábulos, a
vírgula é facultativa. Adjunto adverbial de grande extensão, acima de três vocábulos, a
vírgula é obrigatória.

174ª Certo. Termos explicativos são separados por vírgula(s) que podem, sem incorrer
em erro gramatical, ser substituída(s) por travessão(s) ou parênteses.

175ª Certo. Trata-se do aposto explicativo. "Aposto é o termo acessório da oração que
se junta a um substantivo ou pronome substantivo para explicar, enumerar, resumir
ou especificar o que se expressa. Vem separado dos demais termos da oração por
vírgula, dois-pontos ou travessão.

176ª Letra A. I - Errado: a oração "quando finalmente conseguiu falar" está deslocada
da sua posição original, por isso deve vir isolada por vírgulas obrigatoriamente. II -
Certo: "tremendo, gaguejando" está isolada por vírgulas que podem ser substituídas se
também isoladas por parênteses ou travessões. III - Errado: a troca de sinais
(exclamação e interrogação) altera o sentido. (imperativo e pedido).

177ª Letra A. Trata-se de um aposto explicativo. Aposto explicativo: explica ou


esclarece o substantivo referido. Aparece isolado na frase por vírgulas, travessões, dois
pontos ou parênteses.

178ª Letra B. Não exaustivo significa que a lista não se acaba ali, há outras opções e
alternativas que poderiam ser apresentadas.

179ª Letra E. O ponto de exclamação é um sinal de pontuação utilizado para exclamar


algo. Ou seja, ele é empregado no final de frases exclamativas que expressam emoção,
surpresa, admiração, indignação, raiva, espanto, susto, exaltação, entusiasmo, dentre
outros. Na frase é possível identificar um tom de entusiasmo nas palavras.

277
180ª Letra E. O sinal de dois-pontos explica que a “deixar de lado afazeres domésticos
e atenção ao marido” era considerado ameaça à organização doméstica e à
estabilidade do matrimônio.

181ª Letra A. Trata-se de um aposto explicativo, pois explica quem foi Nilo Peçanha.

182ª Letra B. As adverbiais temporais exprimem fatos simultâneos, anteriores ou


posteriores ao fato expresso na oração principal, localizando-o no tempo. As
conjunções e locuções conjuntivas mais utilizadas são quando, enquanto, assim que,
logo que, sempre que, antes que, depois que, desde que. Na questão, fala-se em
intercalada, pois, ela encontra-se no meio da oração, fora da ordem direta.

183ª Letra B. A vírgula foi empregada para separar termos da oração com a mesma
função sintática no trecho: “em qualquer cruzamento, / acostamento, encruzilhada”
(quarta estrofe). É a única opção onde a virgula é usada para intercalar orações
coordenadas.

184ª Letra D. Interjeição: expressa sentimentos de Amor, tristeza, felicidade,


desespero, espanto, medo, etc.

185ª Letra B. Apresenta uma ideia que não foi finalizada, pois há mais elementos que
podem ser listados.

186ª Letra A. Os travessões foram utilizados para isolar um trecho específico que
enfatiza como o cérebro se comporta em situações de estresse.

187ª Certo. A presença da conjunção aditiva e permite que o texto resultante


mantenha a coesão e correção gramatical. O emprego do travessão se deu por uma
motivação estilística, no sentido de dar realce ao trecho.

188ª Errado. Não é possível suprimir a referida vírgula, haja vista que ela isola o
adjunto adverbial deslocado “em quase todos os países”.

189ª Certo. O aposto explicativo pode vir entre vírgulas, travessões ou até mesmo
parênteses. (mantém relação sintática com outro termo da oração).

190ª Errado. O termo respeitadas encontra-se no plural porque concorda apenas com
ética e valorização. O erro da alternativa foi acrescentar o complemento da palavra
valorização (de identidades e culturas).

191ª Errado. O verbo convidaram está no plural, seguindo o sujeito “Darcy e Anísio”,
que é um sujeito composto, anteposto ao verbo unido por conjunção aditiva. Como
convidaram é verbo transitivo direto, “cientistas, artistas e professores das mais
tradicionais faculdades brasileiras” é o seu objeto direto.

278
192ª Certo. A estrutura administrativa e financeira é o Sujeito, estrutura é o núcleo
desse sujeito. Quando os núcleos do sujeito designam a mesma pessoa ou coisa o
verbo fica no “singular”.

193ª Certo. As crianças apresentam (....) e têm maior desempenho escolar. Têm na
assertiva concorda com crianças.

194ª Errado. Considerado está no masculino singular para concordar com "Corredor
Verde do Oeste da Amazônia".

195ª Certo. O sujeito, localidade, é uma elipse: omissão de um termo subentendido.


“Localidade não significa necessariamente etnocentrismo ou nacionalismo, mas
“localidade” é aquilo que nos força a repensar o processo de modernização”.

196ª Errado. O adverbio não modifica o sentido de um substantivo, apenas de um


adjetivo, verbo ou outro adverbio.

197ª Certo. Como o pronome relativo que pode referir-se anaforicamente tanto a
“número” quanto a “pessoas”, o verbo "esperar" pode ficar no singular ou no plural.

198ª Errado. A forma verbal crescem está flexionada no plural em virtude de seu
sujeito. Porém, o sujeito não é composto, e sim “Os gastos orçamentários do Estado
com as forças da lei e da ordem”, cujo núcleo é gastos.

199ª Certo. Um verbo é chamado de auxiliar por um motivo óbvio: ele colabora
“auxilia/ajuda” com a formação de uma locução verbal, concordando em número e
pessoa com o sujeito. Só ele varia com o sujeito, o principal nunca varia!

200ª Certo. A expressão partitiva, seguida de substantivo plural, admite verbo no


singular ou plural. Expressão partitiva: verbo concorda com o núcleo do sujeito ou com
o especificador.

201ª Certo. Ser é verbo de ligação e deve concordar com o sujeito, “esses indivíduos
são pressionados...”.

202ª Errado. Quando o verbo vier depois de pronome relativo, ele irá concordar com o
antecedente do pronome relativo - neste caso é polo de relações - "Esse contexto
possa ser pensado como um polo de relações que (pronome relativo) não se confunde
com qualquer conjunto de interesses particulares”.

203ª Certo. Não há como haver ênclise, visto que a partícula "que" atrai o pronome
"se" para a posição proclítica.

204ª Certo. "Que" é o termo que resulta no pronome antes do verbo (próclise
obrigatória), assim como pronomes relativos, advérbios, palavras de sentido negativo
e pronomes indefinidos. Deste modo, não é possível que haja ênclise neste caso, como
o item sugeriu.

279
205ª Errado. O “que” como palavra atrativa vai obrigar a criação da próclise. Ele atrai
os pronomes oblíquos átonos (me, te se, nos, vos, o, a os, as, lhe, lhes).

206ª Certo. Em casos em que o verbo estiver no infinitivo o uso de próclise ou ênclise é
facultativo.

207ª Errado. O que “pronome relativo” atrai o se para perto de si, temos então um
exemplo claro de próclise. Próclise: é o nome que se dá à colocação pronominal antes
do verbo, ênclise: é o nome que se dá à colocação pronominal depois do verbo,
mesóclise: é o nome que se dá à colocação pronominal no meio do verbo.

208ª Letra D. Ocorre mesóclise no futuro do presente do indicativo ou no futuro do


pretérito. "diplomas" é objeto direto, logo será substituído pelo oblíquo "os". Na
divisão do verbo deverá ir até a letra R, acrescenta o pronome e depois completa o
restante; sendo que neste caso, de acordo com regra própria dos pronomes o R será
perdido e um L será acrescentado ao pronome ficando neste caso: recebê-los-ão.

209ª Errado. Por que “separado”, dá ideia de RAZÃO: PELA QUAL. Porque “junto”, une
orações estabelecendo entre elas uma relação de causa e efeito, este pode ser trocado
por: POIS. A troca desses porquês implica alteração gramatical.

210ª Certo. Atenção às regras: Porque = Equivale a POIS, JA QUE, VISTO QUE, Porquê =
Vem substantivado com um ARTIGO definido ou indefinido, Por que = A) Equivale a
motivo ou razão B) Equivale a pelas quais, pelos quais, Por quê = A) Equivale a motivo
ou razão e vem seguido de pontuação.

211ª Certo. Atenção às regras: Porque = Equivale a POIS, JA QUE, VISTO QUE, Porquê =
Vem substantivado com um ARTIGO definido ou indefinido, Por que = A) Equivale a
motivo ou razão B) Equivale a pelas quais, pelos quais, Por quê = A) Equivale a motivo
ou razão e vem seguido de pontuação.

212ª Errado. No trecho "qual o motivo porque defendo tal sistema", o porquê está
empregado de maneira errada, o correto seria: "qual o motivo por que “razão”
defendo tal sistema.

213ª Errado. “Por que” equivale a "por qual motivo"; já "porque" equivale a "pois" e
pode ser uma conjunção coordenativa explicativa ou subordinativa causal ou final
(substituição incorreta). A correção gramatical do texto não seria mantida caso
ocorresse essa troca.

214ª Certo. Pelo qual = proposição + pronome / por que= proposição + pronome.

215ª Errado. O texto correto seria: A dengue causa apreensão, sobretudo porque em
todas as regiões do país a temperatura está bastante elevada e, com a chegada das
chuvas, estará montado o cenário ideal para a proliferação do Aedes aegypti.

280
216ª Letra E. Ambas as lacunas devem ser preenchidas com “porque”, pois o “porque”
(junto e sem acento) é uma conjunção causal ou explicativa, e tem o mesmo valor de
“pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.

217ª Letra B.

a) Faltamos ao compromisso, por que foi necessário. Errado.

O certo seria “porque” (junto e sem acento). O “porque” é uma conjunção causal ou
explicativa, e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou
“em razão de”.

b) Este é o motivo por que decidimos nos afastar. Certo.

Usamos “por que” (separado e sem acento) com o mesmo valor de “pelo qual”, “pelos
quais”, “pela qual” ou “pelas quais”.

c) Por quê ninguém compareceu ao exame?. Errado.

O correto seria “por que” (separado e sem acento). O “por que” é usado com o
mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou “pelas quais”.

d) Desconhecemos o porque de tanta rebeldia. Errado.

O certo seria “porquê” (junto e com acento). O “porquê” é usado como sinônimo das
palavras “razão” e “motivo”.

e) Ele foi excluído do grupo porque?. Errado.

O correto seria “por quê” (separado e com acento). Usamos “por quê” com o sentido
de “por qual razão” ou “por qual motivo”, no final de frase e antes de ponto-final,
ponto de exclamação ou de interrogação.

218ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida caso a conjunção “pois”
fosse substituída por “por que”. O “por que” (separado e sem acento) é usado com o
mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual
razão” e “por qual motivo”. Caso a conjunção “pois” fosse substituída por “porque”
(junto e sem acento) a correção gramatical do texto seria mantida, visto que, o
“porque” é uma conjunção causal ou explicativa que tem o mesmo valor de “pois”, “já
que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.

219ª Letra E. A correção gramatical do texto seria mantida se a locução “uma vez que”
fosse substituída pela conjunção “porque”. O “porque” (junto e sem acento) é uma
conjunção causal ou explicativa, e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”,
“uma vez que” ou “em razão de”.

281
220ª Letra C. A alternativa que preenche a lacuna corretamente é a letra (c) “porquê”.
O porquê (junto e com acento) é um substantivo usado como sinônimo das palavras
“razão” e “motivo”.

221ª Errado. A substituição de “Por que” por “Por quê” não manteria a correção
gramatical do texto, pois apenas o “por que” (separado e sem acento) é utilizado para
introduzir uma pergunta. Por outro lado, o “por quê” (separado e com acento) é usado
com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, no final de frase e antes de
ponto-final, ponto de exclamação ou de interrogação.

222ª Letra C. A alternativa que preenche a lacuna corretamente é a letra (c) “porquê”.
O porquê (junto e com acento) é um substantivo usado como sinônimo das palavras
“razão” e “motivo”.

223ª Letra B. Usamos “por que” (separado e sem acento) com o mesmo valor de “pelo
qual”, “pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual razão” e “por qual motivo”.
Assim sendo, a alternativa (b) “Não sei por que não foram mais chamados na firma”
está gramaticalmente correta.

224ª Letra C. A alternativa que preenche as lacunas corretamente é a letra (c) “por que
– porque”, veja:

 Usamos “por que” (separado e sem acento) com o mesmo valor de “pelo qual”,
“pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual razão” e “por qual motivo”.

 O “porque” (junto e sem acento) é uma conjunção causal ou explicativa, e tem o


mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.

"A ponte pela qual passei era muito estreita. Ele foi embora pois estava cansado."

225ª Errado. A correção gramatical do texto não seria mantida se o vocábulo “porque”
fosse substituído por “por que”. O “porque” (junto e sem acento) presente na linha
(23) tem o mesmo sentido de “pois”. Já o “por que” (separado e sem acento) tem o
mesmo sentido de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual
razão” e “por qual motivo”.

226ª Errado. De fato, no segundo quadrinho, o “Por que” é utilizado sem acento
circunflexo e separadamente por introduzir uma frase interrogativa, até aqui tudo
bem. Porém, a questão erra ao afirmar que o termo “Por que” deve ser escrito da
mesma maneira quando for uma palavra substantivada. O “Porquê” (junto e com
acento) é que deve ser escrito dessa forma por se tratar de um substantivo, podendo
ser acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

227ª Letra B. A grafia do vocábulo sublinhado na alternativa (b) está equivocada. A


grafia correta a ser empregada seria “por que” (separado e sem acento), pois,
apresenta o mesmo sentido de “pela qual”, veja: A razão pela qual sentimos calafrios é
conhecida.

282
228ª Letra E. O termo correto a ser empregado na alternativa (e) seria “porquê” (junto
e com acento), pois o mesmo está substantivado pelo artigo “o” e indica o motivo, a
causa ou a razão de algo.

229ª Letra E. O “porque” (junto e sem acento) trata-se de uma conjunção causal ou
explicativa, e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou
“em razão de”. Logo, o “porque” (junto e sem acento) poderia ser empregado
corretamente na alternativa (e) “Os jovens às vezes erram porque (POIS) são muito
ansiosos”.

230ª Errado. O “porque” (junto e sem acento) é uma conjunção que possui o mesmo
valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”; e por
consequência, não poderia ser substituído pelo “por que” (separado e sem acento)
que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que) que
pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com
um termo anterior da oração.

231ª Letra D. A alternativa que preenche a lacuna corretamente é a letra (d) “por
que”, pois o “por que” (separado e sem acento) equivale a: “pelo qual”, “pelos
quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual razão” e “por qual motivo”. Ex.: Não sei
“por qual motivo” escolhi o vestido amarelo.

232ª Errado. A conjunção “mas” é adversativa, da ideia de oposição.

233ª Certo. Ambas são conjunções adversativas que ligam duas orações ou palavras,
expressando ideia de contraste ou compensação. São conjunções adversativas: mas,
porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante etc.

234ª Certo. Colocando a frase na ordem direta da oração fica mais fácil perceber a
relação de adição tratada na questão. "O renomado escritor Graciliano Ramos foi um
gestor em busca da eficiência e que agia com extremo zelo com os recursos públicos
além de ter incorporado conceitos como os da transparência e da impessoalidade”.

235ª Errado. No 1º parágrafo só existe uma oração absoluta: Continua e sendo, os


quais juntos formam uma locução verbal, o que caracteriza apenas um verbo.

236ª Certo. Ambas a palavras são orações coordenadas sindéticas conclusivas, as


orações conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de
conclusão ou consequência. São elas: logo, pois “depois do verbo”, portanto, por
conseguinte, por isso, assim. Nesse caso se houvesse a substituição a correção
gramatical do texto seria mantida.

237ª Certo. A conjunção "mas" pode assumir valor adversativo (conjunção adversativa
= ideia de contraste) e também de adição quando fizer parte das locuções "mas
também" e "mas ainda" (conjunção aditiva = ideia de adição, acrescentamento).

283
238ª Letra B. As orações coordenadas explicativas indicam uma justificativa ou uma
explicação referente ao fato expresso na declaração anterior. As conjunções que
merecem destaque são: que, porque e pois “obrigatoriamente anteposto ao verbo”.

239ª Letra A. O "pois" é uma orações coordenadas conclusiva, porque além de estar
posposto ao verbo, ele dá o sentido de conclusão. É possível também substituí-lo por:
assim, logo e outras conjunções conclusivas.

240ª Letra C. As orações coordenadas sindéticas explicativas expressam uma


explicação sobre algo que foi referido anteriormente. As conjunções explicativas que
merecem destaque são: porque, que, pois, etc.

241ª Letra A. Na frase em destaque, fica evidente que os pacientes não só podem
frequentar como também podem convidar amigos e familiares para ajudar a plantar
ervas. A palavra “ainda” em destaque na frase trata-se de uma conjunção
coordenativa aditiva. Essa conjunção é responsável pela união entre duas ou mais
orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição de uma informação.

242ª Letra B. As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas que


transmitem uma ideia de oposição ou de contraste. No trecho “mas gorduras são
ricas em calorias”, temos uma oração introduzida pela conjunção "mas", que tem valor
semântico de oposição ou de contraste. As conjunções adversativas que merecem
destaque são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim e
senão.

243ª Errado. No trecho "Esses animais não devem ser considerados salvadores, nem
usados como (...)", temos uma conjunção coordenada aditiva, e não adversativa como
afirma a assertiva. As conjunções coordenativas aditivas são responsáveis pela união
entre duas ou mais orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição
de uma informação.

244ª Certo. A palavra “portanto” representa uma conjunção conclusiva, pois expressa
uma ideia de conclusão. As conjunções coordenativas conclusivas ligam duas orações
em que a segunda oração expressa uma conclusão de ideia iniciada na primeira
oração. São exemplos de conjunções conclusivas: portanto, logo, assim, pois (após o
verbo), por conseguinte, por isso, etc.

245ª Letra B. O termo sublinhado na frase é uma conjunção coordenada adversativa,


pois apresenta valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva, etc.
Dessa forma, o termo “porém” poderia ser substituído por: “no entanto” e “contudo”,
pois apresentam o mesmo valor semântico. Os demais termos listados na questão
apresentam valores semânticos diferentes, “Por conseguinte” é uma conjunção
coordenativa conclusiva e “Porquanto” conjunção coordenativa explicativa.

246ª Letra B. O trecho destacado é uma oração coordenada sindética adversativa,


pois transmite uma ideia de oposição à oração anterior. São conjunções adversativas:
mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, etc.

284
247ª Certo. De fato, a expressão “e sim” introduz uma ideia contrária à oração
anterior. É importante lembrar que a expressão “e sim”, que introduz uma ideia
oposição, deve ser sempre precedida de vírgula, por exemplo: “ele não fez as tarefas
de que foi incumbido, e sim as que ele quis”, “não era um caso de ódio, e sim de
amor”.

248ª Letra D. O termo “portanto” introduz uma ideia de conclusão, assim como a
conjunção “pois” listada na alternativa (d). As conjunções conclusivas estabelecem
uma consequência em relação ao que consta na oração anterior. Além disso,
introduzem o sentido de fechamento de uma ideia. São exemplos de conjunções
conclusivas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim,
etc.

249ª Letra E. A conjunção “e” em “O casamento é bom e tem seus inconvenientes


como tudo neste mundo” tem valor adversativo. As conjunções "e", "antes", "agora" e
"quando" são adversativas quando equivalem a "porém". As orações coordenadas
sindéticas adversativas são aquelas que transmitem uma ideia de oposição ou de
contraste.

250ª Letra B. A expressão “pois bem” introduz um sentido de conclusão. Se trocarmos


“pois bem” por “portanto” veremos que, de fato, trata-se de uma conjunção
coordenada conclusiva, veja: “Portanto, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver.
Quem de nós irá para o melhor é algo desconhecido por todos, menos por Deus”.

251ª Letra A. A conjunção “entretanto” introduz, no período em que ocorre, uma ideia
de oposição. As conjunções adversativas são aquelas que transmitem uma ideia de
oposição ou de contraste. Os principais conectivos que coordenam as orações
adversativas são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda,
assim, senão, etc.

252ª Certo. As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que


é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas
pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas
estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

253ª Errado. O trecho “para que ele consiga, por si próprio, iluminar sua inteligência e
sua consciência” indica finalidade, trata-se então de uma Oração subordinada
adverbial final.

254ª Certo. Substituindo o termo “SE” por: caso, desde que, contanto que, uma vez
que, que também possuem a mesma natureza condicional o trecho se mantem
correto.

255ª Errado. Trata-se de uma oração subordinadas adverbial concessiva: Indica uma
ação que se admite um fato contrário a ação principal, mas incapaz de impedi-la.
Oposição de ideias. Embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem

285
que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, são
exemplos de orações subordinadas concessivas.

256ª Letra A. O trecho em destaque trata-se de uma oração subordinada adverbial


proporcional, pois a oração em destaque têm sentido de "à proporção que enxerga,
mais volta ao passado". As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem
proporção. São exemplos de conjunções proporcionais: à proporção que, à medida
que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos, etc.

257ª Letra C. A termo “embora” é uma conjunção subordinativa adverbial concessiva.


As conjunções concessivas introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da
principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, conquanto,
ainda que, mesmo que, sem que, apesar de que, por mais que, etc.

258ª Errado. A assertiva está incorreta, pois, o elemento “quando” na verdade é uma
conjunção subordinativa temporal que introduz uma ideia de tempo e não de local.

259ª Errado. A palavra correta é "Compreensão" e não "compreenção". As demais


palavras estão corretas.

260ª Letra E. No item I a escrita correta seria: “Ansioso” e não “Ancioso”. No item II a
escrita correta seria: “Identidade” e não “Indentidade” como a alternativa sugere.

261ª Errado. “Cerca de” tem o significado de "aproximadamente", já “Acerca de” tem
significado de “a respeito de” ou “sobre”, sendo assim, a troca não estaria
gramaticalmente correta.

262ª Letra D. O total de erros de grafia verificados no trecho são quatro; “groco” –
grosso, “termoletrica” - termoelétrica, “Uzina” – Usina e “Combustivel” – Combustível.

263ª Letra B. Nas alternativas A, C, D e E; as palavras que apresentam grafia incorreta


são: “Húmido” – úmido, “Herva” – erva, “Hazar” – azar, “Hombro” – ombro.

264ª Errado. O “porque” (junto e sem acento) é uma conjunção causal ou explicativa,
e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão
de”. Usamos “por que” (separado e sem acento) nos seguintes casos: com o mesmo
valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou “pelas quais” e com o mesmo
sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”. Exemplos: O motivo por que lutei
tanto foi fazer do mundo um lugar melhor para todos; Ninguém sabe por que a menina
fugiu de casa. A troca sugerida não estaria gramaticalmente correta.

265ª Letra D. Na alternativa “D” temos o seguinte erro de grafia; “Respaudo” –


Respaldo.

266ª Errado. “À medida que” pertence ao grupo das conjunções subordinativas


proporcionais, que passam ideia de proporcionalidade. Elas conferem à oração
subordinada que introduzem ideia de equidade, aumento ou diminuição,

286
comparativamente à oração principal. Essa locução (ou sintagma) equivale à proporção
que, como em: "Ele progredia à medida que intensificava as leituras", “À medida que a
secura aumentar, eleve o nível de ingestão de líquidos” e “João foi ficando mais
tranquilo à medida que a situação financeira foi melhorando”. “Na medida em que” se
encaixa no grupamento das conjunções subordinativas causais. Estas introduzem
orações subordinadas que expressam ideia de causa, ao passo que a oração principal
encerra noção de efeito ou de consequência. Essa locução equivale a “uma vez que”,
“já que” e "tendo em vista que". Exemplos: "Sheila seria nomeada de qualquer
maneira na medida em que foi indicada pelo diretor", “O relatório precisa ser revisado
na medida em que passará pelo crivo do Conselho Fiscal” e “Os candidatos precisam
preparar-se na medida em que serão questionados pelos jornalistas credenciados”.

267ª Errado. Como vimos anteriormente usamos “por que” (separado e sem acento)
nos seguintes casos: com o mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou
“pelas quais” e com o mesmo sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”. O
“porque” (junto e sem acento) é uma conjunção causal ou explicativa, e tem o mesmo
valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.

268ª Errado. No trecho apresentado é possível identificar dois erros; “atravez" –


Através e “industrias” – indústrias.

269ª Errado. Na frase apresentada é possível identificar três erros; “esplosivos" –


explosivos, ”predios” – prédios e no trecho: ...vizinhos contam, que ouviram... a vírgula
não está empregada da maneira correta, pois, ela está separando o verbo do
complemento.

270ª Certo. A frase apresentada está gramaticalmente correta.

271ª Letra B. Todas as palavras apresentadas pela banca são escritas com (x), exceto a
palavra “encher” que é escrita com (ch).

272ª Letra E. AmiZade, ReZar, TrapéZio, FaZenda, CriSe.

273ª Letra E. Dentre as palavras apresentadas, apenas a alternativa (e) – “Insseguro”


está escrita incorretamente, a grafia correta seria “Inseguro”.

274ª Letra C. A alternativa que preenche corretamente a lacuna é a letra (c) –


taciturno “Aquele senhor era taciturno”. Taciturno significa que algo ou alguém é
calado, faz pouco barulho é silencioso.

275ª Letra E. A alternativa que preenche as lacunas do texto corretamente é a letra (e)
- adaptação | extensão.

276ª Letra D. A alternativa em que o par de palavras está grafado corretamente é a


letra (d) - Pitonisa | exsudação. As demais alternativas apresentam os seguintes erros:
a) Ancioso – grafia correta: “ansioso” | premicionário - grafia correta:
“permissionário”; b) Análize - grafia correta: “análise” | parsimônia - grafia correta:

287
“parcimônia”; c) Prezunçoso - grafia correta: “presunçoso” | abnóscio - grafia correta:
“abnóxio”; e) Enximento - grafia correta: “enchimento” | isócele - grafia correta:
“isóscele”. A título de informação, traremos a seguir o significado de algumas das
palavras apresentadas na questão. Permissionário - que alcançou ou conseguiu
permissão e/ou licença; licenciado; parcimônia - é o ato de economizar, poupar e
conter algo ou alguma coisa; presunçoso - sujeito vaidoso, que tem uma opinião
excessivamente boa, positiva e elevada sobre si mesmo; abnóxio - o mesmo que
inofensivo, inocente, ex: trata-se de uma barata abnóxia, não precisa matar; isóscele -
triângulo ou trapézio que possui dois lados iguais; pitonisa - esta denominação provém
da mitologia grega, na qual o Píton é uma cobra imensa, proveniente da lama terrestre
gerada pelo dilúvio. Segundo a mitologia, esses seres possuíam algum tipo de
faculdade ou poder com a qual podiam prever acontecimentos futuros. Estas pessoas
recebem várias denominações: adivinhos, clarividentes, profetas, bruxas ou pitonisas;
exsudação - ação de suar; transpiração.

277ª Letra E. A única das frases cuja forma de vocábulo sublinhado está correta é a
alternativa (e), “cumprimentos” - gesto ou saudação dirigido a alguém. A) o vocábulo
correto seria: infringiu - transgredir leis; B) o vocábulo correto seria: delatou – delatar
é apontar o responsável por algo censurável; C) o vocábulo correto seria: moral – que
está relacionado a regras de conduta; D) o vocábulo correto seria: quinzenal - algo que
acontece duas vezes por mês, bimestral é algo que acontece a cada dois meses.

278ª Letra C. Dentre as opções apresentadas pela banca, é incorreto afirmar que a
palavra “deslizamentos” deveria ser grafada com S em lugar de Z, visto que,
“deslizamento” deriva de “deslize” que também é escrito com Z.

279ª Errado. “Cumprimento” é a atitude ou palavra de cortesia, elogio, saudação. Já a


palavra “comprimento” é usada no sentido de extensão, tamanho, dimensão. Logo,
fica claro que na frase 1, existe sim, erro de grafia, a palavra correta a ser empregada
seria cOmprimento.

280ª Letra A. A alternativa que apresenta palavra escrita corretamente é a letra (a) –
“autoestrada”, sua escrita está correta porque não se usa hífen quando o prefixo
termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento; b)
Couveflor - vocábulos que se referem à botânica ou zoologia são grafados com hífen; c)
Antihigiênico - com prefixos, usa-se o hífen diante de palavras iniciadas com “h”; d)
Vicegovernador - com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen; e) Exmarido - Com o
prefixo “ex”, usa-se sempre o hífen.

281ª Letra A. Invenção, assim como "organização", se escreve com "ç". B) A__ociação
– Associação; C) A__ento - Acento “sinal gráfico” se escreve com "c", a lacuna também
pode ser preenchida por “ss”, Assento - móvel apropriado para sentar, como um
banco, cadeira, sofá, etc; D) Na__imento - Nascimento se escreve com "sc"; E)
E__agerado - Exagerado se escreve com "x".

282ª Letra C. Saber que “maL” é o contrário de Bem e “maU” é o contrário de Bom, irá
ajuda-lo bastante nessa questão. Com essas informações fica fácil identificar que a

288
alternativa (c) apresenta um vocábulo que deveria ser grafado com a forma MAL ao
invés de MAU, veja: “O crime é sempre mau feito”, o correto seria: “O crime é sempre
mal feito”, pois mal é contrario de bem.

283ª Letra B. A resposta correta entre as alternativas disponibilizadas é a letra (b), pois
“irriquieto" está grafado de maneira incorreta, o correto seria: irrequieto - que não
consegue manter-se imóvel; desassossegado, agitado.

284ª Letra A. “Dureza” – grafia correta; “Dezarme” - se escreve com "s" desarme;
“Defeza” - se escreve com "s" defesa; “Duqueza” - se escreve com "s" duquesa.

285ª Certo. De fato, Dissecção ou dissecação são grafias corretas e possuem o mesmo
significado; ambos os vocábulos consistem no ato ou efeito de dissecar, de fazer a
separação metódica e organizada de alguma coisa.

286ª Letra A. A palavra “endereço” é escrita com “Ç” da mesma forma que “licença”.
As demais palavras possuem a seguinte grafia: Assassinato, Acender, Tesoura e
Assinatura.

287ª Letra D. A afirmativa que evidencia erro de grafia é a letra (d), pois “pesquiza" na
verdade é grafada com “S” – pesquisa. As demais alternativas estão corretas.

288ª Letra C. Na alternativa (c), ambas as palavras estão graficamente corretas. A)


advogado / metereologia - o correto é "meteorologia"; B) bicabornato / astigmatismo -
o correto é "bicarbonato"; D) reinvindicação / bugigangas - o correto é "reivindicação";
E) jaboticaba / cabelereiro – as grafias corretas são: "jabuticaba" e "cabeleireiro".

289ª Errado. O emprego do tempo verbal futuro do pretérito do indicativo - "seria" e


"deveria" - gera um efeito de dúvida e curiosidade por parte de quem entrevista. Não
se trata, portanto, de uma pergunta retórica, em que a resposta já está pressuposta.
Esta vai depender do ponto de vista assumido pelo entrevistado.

290ª Certo. A alteração não causa prejuízo ao texto, porém, deixaria de lado a imagem
de continuidade que o autor pretendeu expressar.

291ª Certo. O uso do futuro do pretérito costuma ser associado à hipótese. Mas
poderíamos pensar que sendo um texto argumentativo, há sempre uma tese a ser
defendida e que normalmente aparece nos primeiros parágrafos. Então, é justificado o
uso de um modo verbal que demonstre suposição.

292ª Errado. O verbo "submetemos" está empregado no presente do indicativo, já o


verbo “submetermos” esta no futuro do subjuntivo. Os verbos apresentados estão em
tempos verbais diferentes, sendo assim, a troca sugerida prejudicaria a coerência e a
correção gramatical do texto.

293ª Errado. O uso do futuro do presente em "acabará" expressa que as respostas ao


questionamento inicial do texto serão atribuídas genericamente à tecnologia porque a

289
chegada da internet e a avalancha de informações comprovam, fundamentam a
verdade da resposta.

294ª Errado. A alteração de tempo verbal modificaria os sentidos. “Estava” está no


pretérito Imperfeito: Remete ao passado, “Estaria” está no futuro do pretérito do
Subjuntivo: Remete ao futuro.

295ª Certo. Uniformidade significa: semelhança entre itens. Os três verbos “acesse”,
“conheça” e “consulte” estão no modo imperativo e na 3ª Pessoa do singular.

296ª Certo. A substituição sugerida não alteraria a correção gramatical do texto. “É” e
“DEVE” estão no presente do indicativo; “SEJA” e “DEVA” está no presente do
subjuntivo. Lembrando que a questão não fala em alteração de sentindo, sendo assim,
a questão está correta.

297ª Letra E. O verbo sublinhado está no futuro do pretérito. O futuro do pretérito é


um dos tempos verbais da língua portuguesa. Quando o verbo é conjugado no tempo
em questão, pode indicar um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma
situação passada; podendo expressar, por exemplo, incerteza, surpresa e indignação.

298ª Certo. De fato, as formas verbais “imaginais”, “mostrais” e “conheceis”,


flexionadas na segunda pessoa, indicam que o narrador dialoga com o leitor do texto.
As formas verbais destacadas estão no presente do indicativo e na segunda pessoa do
plural indicando um direcionamento direto da fala ao leitor do texto.

299ª Errado. O verbo “aprazar” significa marcar (tempo ou prazo) para realização de
alguma coisa, já o termo “apraz” nada mais é do que o verbo “aprazer” conjugado na
3ª pessoa do presente do Indicativo, “aprazer” significa proporcionar prazer (a alguém
ou a si próprio). Logo, fica claro que o termo “apraz” não corresponde a uma forma
flexionada do verbo aprazar.

300ª Letra D. Confira abaixo a conjugação do verbo “vir” no presente do indicativo.

(eu) venho
(tu) vens
(ele) vem
(nós) vimos
(vós) vindes
(eles) vêm

Assim sendo, analisando as conjugações acima, é possível perceber que a alternativa


(d) “Viemos” é a incorreta.

301ª Letra B. A forma verbal sublinhada está empregada no pretérito perfeito do


indicativo. O pretérito perfeito do indicativo expressa um fato ocorrido num momento
anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

290
302ª Letra B. O verbo “cometeu” está flexionado no pretérito perfeito, pois exprime
um fato concluído ao momento em que se fala.

303ª Letra C. A forma verbal “posso” é a conjugação do verbo “poder” na 1ª pessoa do


singular do presente do indicativo, veja:

Eu posso
Tu podes
Ele/ela pode
Nós podemos
Vós podeis
Eles podem

304ª Letra B. Formas verbais “reiterou” e “colocou”, empregadas no texto, são


exemplos do pretérito perfeito do indicativo. O pretérito perfeito do indicativo é
usado para indicar uma ação que ocorreu num determinado momento do passado.

305ª Letra B. Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos,


abundantes e anômalos. Veja abaixo as características de cada um:

 Regulares: são aqueles em que o radical permanece o mesmo em toda conjugação.


Por exemplo: canto, cantei, cantarei, cantava, cantasse.

 Irregulares: são os verbos cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem
o modelo da conjugação a que pertence. Por exemplo: ouvir - ouço (presente); ouvi
(pretérito perfeito).

 Defectivos: são aqueles que não têm todas as conjugações. Por exemplo: verbo
abolir e verbo reaver.

291
 Abundantes: apresentam duas ou mais formas equivalentes. Exemplos: Exemplo:
verbo aceitar: aceitado – aceito, Fritar: fritado – frito, Limpar: limpado – limpo.

 Anômalos: são aqueles cujas conjugações incluem mais de um radical. Por exemplo:
ir – vou (futuro do presente); fui (pretérito perfeito); ia (pretérito imperfeito).

Logo, o verbo “estudar” é regular, já que não sofre alterações no radical, independente
da sua conjugação.

306ª Certo. O Manual da Presidência da República estabelece o emprego de apenas


dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
Respeitosamente - Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o
Presidente da República. Atenciosamente - Para autoridades de mesma hierarquia, de
hierarquia inferior ou demais casos. Sendo assim, podemos verificar que a afirmativa
está correta.

307ª Errado. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, "Em


razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes
oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da
gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da
língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar
acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos
vocabulares e das particularidades linguísticas" (p. 21). Segundo o Manual de Redação
da Presidência da República não existe propriamente um “padrão oficial de
linguagem”, o que existe é o uso do “padrão culto” nos atos de comunicação oficial.

308ª Errado. A redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige
comunicações oficiais e atos normativos do poder público, entretanto, não são

292
destinados exclusivamente para órgãos do serviço público, mas também para os
cidadãos e instituições privadas.

309ª Certo. Os instrumentos normativos – Ato, Instrução e Resolução – são elaborados


de acordo com a estrutura a seguir: I Epígrafe: é o nome do instrumento e deve ser
grafado com letras maiúsculas, seguido do respectivo número sequencial e do ano.
Esse título deve ser centralizado na página. Por exemplo: RESOLUÇÃO DA REITORIA N.
0001/2011. II Ementa: explicita o resumo do objeto do instrumento. O texto da
ementa é feito em recuo deslocado de 7cm da margem esquerda do papel. Por
exemplo: Constitui Grupo de Trabalho para criar normas para padronização de
documentos na Universidade de Brasília, e dá outras providências. III Preâmbulo:
indica o nome do Colegiado, o da Universidade de Brasília, a base legal e outros dados
relevantes que justifiquem a necessidade da normalização do assunto. A digitação tem
início no parágrafo a 2,5cm da margem esquerda.

310ª Errado. De acordo com a NPD/UnB, os textos dos documentos podem ser escritos
na 3ª pessoa do singular ou na 1ª pessoa do plural. A norma ainda esclarece que a
escolha por uma delas deve ser seguida em todo o texto. Assim, não deve haver no
mesmo texto/documento verbos conjugados em mais de uma pessoa.

311ª Certo. O ato é o instrumento pelo qual são baixadas instruções ou formalizam
decisões em matéria concernente à competência da autoridade, no âmbito de sua área
de atuação. De acordo com as Normas para Padronização, o Vice-Reitor, o Decano, o
Dirigente de Unidades Acadêmica e Administrativa, de Centro e de Órgão
Complementar são os que possuem competência para expedir esse tipo de
documento.

312ª Errado. O despacho é a decisão ou encaminhamento exarado em decorrência de


ofício, carta, memorando, requerimento. É o modo pelo qual um processo tem
andamento internamente, dispensando confecção de qualquer outro tipo de
documento para dar sequência à tramitação. Dessa forma, ele não é instrumento de
divulgação de decisões e de disciplina de procedimentos.

313ª Certo. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a


concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial, tendo em
vista que é considerado conciso o texto que consegue transmitir o máximo de
informações com o mínimo de palavras. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras
inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. Assim a
concisão determina que só fique no texto o que é essencial para a clareza.

314ª Errado. O Manual de Redação Oficial da Presidência da República afirma que "O
vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é
Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo." E dá os exemplos
"Excelentíssimo Senhor Presidente da República", "Excelentíssimo Senhor Presidente
do Congresso Nacional", "Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal
Federal". No documento em questão, o destinatário é o "Presidente do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios", ou seja, não se trata de "Chefe de Poder".

293
315ª Certo. O uso de "Vossa Excelência no campo de indicação do destinatário é
considerado inadequado", pois o certo seria "A Sua Excelência o Senhor".

316ª Errado. A linguagem que se apresenta no texto é formal, bem de acordo com o
estabelecido no Manual de Redação da Presidência da República.

317ª Certo. A Assessoria de Cerimonial da Presidência do STM encaminhou um convite


para um juiz e aguarda resposta deste. O juiz convidado deverá responder diretamente
à Assessoria. Órgãos de assessorias não estão previstos, no Manual da Presidência da
República, como aqueles que devem ser tratados por "Excelência". Logo, serão
tratados por "Senhoria". Como a resposta será encaminhada diretamente para o órgão
que emitiu o convite (Sem necessidade de fazer referência a um terceiro), o pronome
adequado é "Vossa" (Com quem se fala). Assim, usamos Vossa Senhoria como resposta
ao convite.

318ª Certo. Em se tratando de correspondência oficial, conforme estabelecido no


Manual de Redação da Presidência da República, deve-se evitar qualquer expressão
inobjetiva; é o caso do vocábulo "encarecidamente". Esse aspecto subjetivo fere o
princípio da objetividade e limpidez da correspondência oficial.

319ª Errado. "Deste" refere-se ao órgão que está enviando o documento, o


“remetente”.

320ª Certo. O fecho "Atenciosamente" é o previsto quando o destinatário é


hierarquicamente superior ou equivalente ao remetente.

321ª Errado. Os jargões devem ser evitados nas correspondências oficiais, já que se
deve primar pelo padrão culto da língua, variedade de referência nacional e
internacional.

322ª Certo. Para os Chefes de poder o vocativo adequado é = “excelentíssimo senhor”


+ cargo; para as autoridades que recebem o tratamento de vossa excelência, mas que
não são chefes de poder, o vocativo adequado é “senhor” + cargo; para as demais
autoridades e particulares, que não recebem o tratamento de vossa excelência, o
vocativo adequado é “senhor” + nome.

323ª Certo. Não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o


uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência
pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego
das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a
utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo
jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

324ª Errado. Segundo o Manual de Redação Oficial da Presidência da República, a


prescrição de que não deve haver impressões pessoais em textos oficiais decorre -

294
logicamente - do fato de as comunicações oficiais deverem se restringir a questões que
digam respeito ao interesse público.

325ª Letra C. Emissor: Quem envia a mensagem (Justino); receptor: Quem recebe a
mensagem (Juiz); mensagem: Conjunto de palavras e símbolos (Requerimento);
código: Língua Portuguesa; canal: Meio utilizado (Linguagem escrita); referente: O
assunto tratado (Pedido de Habeas corpus).

326ª Letra C. O Manual de Redação da Presidência da República determina que o


vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder (Presidente
da República, Presidente do Congresso Nacional e Presidente do Supremo Tribunal
Federal) é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. Com exceção desses, as
demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo
respectivo. Com base no que estabelece o manual, verificamos que o vocativo
adequado para ser empregado em um ofício encaminhado para uma Senadora é
Senhor (a).

327ª Letra B. Atenção, para autoridades superiores usa-se: respeitosamente;


autoridades de mesma hierarquia ou inferior: atenciosamente. Tendo em vista que o
fecho será utilizado para finalizar uma comunicação subscrita por um delegado de
polícia civil e remetida para o secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco,
que está em uma hierarquia superior ao remetente, o fecho adequado é
Respeitosamente.

328ª Letra C. O manual da presidência informa que excluindo os chefes de poderes as


demais autoridades terão como vocativo “senhor + cargo”.

329ª Letra B. A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art.


37), e seu significado remete a dois aspectos: a obrigatoriedade de que a
administração pública proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de
que o seu norte seja, sempre, o interesse público; o segundo, a abstração da
pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser
exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade
estatal. Sendo assim, a impessoalidade é sim um dos princípios da administração
pública.

330ª Letra B. De acordo com orientação do manual de redação, exceto as


comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais devem trazer o
nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.

331ª Letra D. Conforme expõe o manual de redação, a exposição de motivos, de


acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para
aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha
alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

332ª Certo. O Manual de Redação da Presidência da República apresenta sete


características essenciais que um texto precisa ter. Que são: clareza e precisão;

295
objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e
padronização; e uso da norma culta padrão da língua portuguesa.

333ª Certo. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, alguns


mecanismos estabelecem a coesão e a coerência de um texto, que são: referência,
substituição, elipse e uso de conjunção.

A referência diz respeito aos termos que se relacionam a outros necessários à sua
interpretação. Esse mecanismo pode dar-se por retomada de um termo, relação com o
que é precedente no texto, ou por antecipação de um termo cuja interpretação
dependa do que se segue.

A substituição é a colocação de um item lexical no lugar de outro(s) ou no lugar de


uma oração.

A elipse consiste na omissão de um termo recuperável pelo contexto.

334ª Errado. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, para a


obtenção de clareza, sugere-se:

(...)

g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em


razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem
exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico, conforme orientações do subitem 10.2
deste Manual.

Logo, a assertiva erra ao afirmar que “é adequado o uso indiscriminado de


estrangeirismos”, visto que, o Manual de Redação da Presidência da República orienta
que a utilização de palavras e expressões em outros idiomas devem ser utilizadas
apenas quando indispensáveis.

335ª Errado. A respeito da concisão, o Manual de Redação da Presidência da República


dispõe a seguinte redação: “A concisão é antes uma qualidade do que uma
característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de
informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la
como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais
do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de
excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já
foi dito”. Assim sendo, a afirmação apresentada pela questão está claramente
incorreta.

336ª Letra B. A portaria trata-se de um ato pelo qual as autoridades inferiores ao chefe
do executivo determinam providências de caráter administrativo, visando estabelecer
normas de serviço e procedimentos para os órgãos, bem como definir situações
funcionais e medidas de ordem disciplinar.

296
337ª Letra A. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, tanto
na estrutura I quanto na estrutura II, o texto do documento deve ser formatado da
seguinte maneira:

a) alinhamento: justificado;
b) espaçamento entre linhas: simples;
c) parágrafos:
i espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo;
ii recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda;
iii numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais
parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho;
d) fonte: Calibri ou Carlito;
i corpo do texto: tamanho 12 pontos;
ii citações recuadas: tamanho 11 pontos; e
iii notas de Rodapé: tamanho 10 pontos;
e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as
fontes Symbol e Wingdings;

338ª Letra C. O Manual de Redação da Presidência da República descreve as sete


características que um texto oficial deve ter. São elas:

1. clareza e precisão;
2. objetividade;
3. concisão;
4. coesão e coerência;
5. impessoalidade;
6. formalidade e padronização; e
7. uso da norma culta padrão da língua portuguesa.

339ª Letra E. O requerimento é um documento utilizado para obter um bem, um


direito, ou uma declaração de uma autoridade pública. O requerimento é uma petição
dirigida ao responsável de uma entidade oficial, organismo ou instituição através da
qual se requer a satisfação de uma necessidade ou interesse. Logo, trata-se de um
documento utilizado para os mais diferentes tipos de solicitações às autoridades ou
órgãos públicos.

340ª Letra D. Dentre as alternativas apresentadas pela banca à letra “D” está
claramente incorreta. O Manual de Redação da Presidência da República conclui que:
“não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma
padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso
de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma
forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser
evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada”. O uso de linguagem técnica e
regionalismos também não são recomendados pelo manual, veja:

Para a obtenção de clareza, sugere-se:

297
a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o
texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura
própria da área;
b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar
intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a
adoção da ordem inversa da oração;
c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;
d) não utilizar regionalismos e neologismos;
e) pontuar adequadamente o texto;
f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e
g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em
razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem
exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico, conforme orientações do subitem 10.2
deste Manual.

341ª Letra A. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, em


comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo
Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula. O
pronome de tratamento Excelentíssimo Senhor deve ser empregado exclusivamente
para o Presidente da República, o Presidente do Congresso Nacional e o Presidente
do Supremo Tribunal Federal, dessa forma a alternativa correta é a letra (a).

342ª Letra E. O Manual da Presidência da República lista sete características que um


texto oficial deve ter. São elas:

1. clareza e precisão;
2. objetividade;
3. concisão;
4. coesão e coerência;
5. impessoalidade;
6. formalidade e padronização; e
7. uso da norma culta padrão da língua portuguesa.

Assim sendo, a alternativa (e) – “vocabulário rebuscado e figuras de linguagem


próprias do estilo literário” não integram o rol de características da linguagem
empregada nas comunicações oficiais.

343ª Letra B. Como já falamos na questão anterior às características que um texto


oficial deve ter são: clareza e precisão; objetividade; concisão; coesão e coerência;
impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da norma culta padrão da língua
portuguesa. A uniformidade descrita na alternativa (b) está contida na característica de
formalidade e a harmonia como uma característica geral do texto. Logo, a opção
correta é a letra B.

344ª Letra C. A respeito da objetividade o Manual da Presidência da República


descreve o seguinte:

298
Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem
redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão
qual é a ideia principal e quais são as secundárias.
A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as
informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor
que a objetividade suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e
grosseiro.

345ª Errado. Com relação a expressões em língua estrangeira o Manual da Presidência


da República orienta que: “Devem-se empregar as siglas e os acrônimos dos órgãos
estrangeiros na sua versão em português, que corresponde à expressão original
traduzida. Entretanto, adota-se a forma abreviada original quando o seu uso for
disseminado internacionalmente”. Logo, de acordo com o manual as expressões em
língua estrangeira deverão, sim, ser traduzidas.

346ª Letra D. Sobre o padrão ofício o Manual da Presidência da República possui as


seguintes estruturas:

I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o


expediente
deve conter a seguinte estrutura:

a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das


formas:
Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a
forma direta: Informo, Solicito, Comunico;
b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma
ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere
maior clareza à exposição; e
c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.

II – quando forem usados para encaminhamento de documentos, a estrutura é


modificada:

a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o


encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar
com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os
dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário e
assunto de que se trata) e a razão pela qual está sendo encaminhado; e
b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a
respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de
desenvolvimento. Caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em
expediente usado para encaminhamento de documentos.

347ª Letra B. Veja a seguir alguns exemplos de utilização de pronomes de tratamento


em textos oficiais.

299
Através do quadro acima é possível identificar que o pronome de tratamento a ser
utilizado no corpo do texto de uma comunicação oficial endereçada a uma ministra de
Estado é Vossa Excelência.

348ª Letra A. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República as


características fundamentais que um texto precisa ter são: clareza e precisão;
objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e
padronização; e uso da norma culta padrão da língua portuguesa.

349ª Letra D. De acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República


usa-se o fecho: Respeitosamente - Para autoridades de hierarquia superior a do
remetente, inclusive o Presidente da República e Atenciosamente - Para autoridades
de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos. Na situação hipotética
apresentada pela banca Carlos deverá utilizar o fecho atenciosamente, pois João é
uma autoridade de hierarquia inferior a sua.

300
350ª Letra E. O MRPR garante a padronização em um texto oficial com: “A digitação
sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se
fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis
para a padronização”. Diante disso, a alternativa E apresenta exatamente a mesma
redação do MRPR.

351ª Letra B. O fecho correto a ser empregado é “Atenciosamente”, pois tanto o


remetente quanto o destinatário ocupam a mesma posição hierárquica, ambos são
secretários. O Manual de Redação da Presidência da República estabelece o emprego
de apenas dois fechos, que são: Respeitosamente - Para autoridades de hierarquia
superior a do remetente, inclusive o Presidente da República e Atenciosamente - Para
autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos.

352ª Certo. De fato o assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de
forma sucinta. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República o assunto
deve ser grafado da seguinte maneira:

a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do


documento, seguida de dois-pontos;
b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser
escrita com inicial maiúscula, não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de
quatro a cinco palavras;
c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado
em negrito;
d) pontuação: coloca-se ponto-final depois do assunto; e
e) alinhamento: à margem esquerda da página.

353ª Certo. A assertiva está correta, de acordo com o Manual de Redação da


Presidência da República o vocativo é uma invocação ao destinatário e nas
comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido de vírgula.

354ª Errado. Na verdade o Manual de Redação da Presidência da República


estabelece o emprego de dois fechos diferentes para todas as modalidades de
comunicação oficial, que são: “Respeitosamente” - Para autoridades de hierarquia
superior a do remetente, inclusive o Presidente da República e “Atenciosamente” -
Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos. Dessa
forma, a presente questão está incorreta.

355ª Certo. O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das
comunicações oficiais decorre: da ausência de impressões individuais de quem
comunica; da impessoalidade de quem recebe a comunicação e do caráter impessoal
do próprio assunto tratado. A impessoalidade de quem recebe a comunicação pode
ser dirigida a um cidadão, sempre concebida como público, ou a uma instituição
privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um
destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; questão correta.

301
356ª Errado. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o
destinatário da redação oficial poderá ser: o público, uma instituição privada ou outro
órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes.

357ª Errado. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o


termo e-mail pode ser empregado com três sentidos, que são: gênero textual,
endereço eletrônico ou sistema de transmissão de mensagem eletrônica. Como
gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o
ofício. Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma
comunicação oficial.

358ª Errado. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o tratamento


impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais
decorre da ausência de impressões individuais de quem comunica; da impessoalidade
de quem recebe a comunicação; e do caráter impessoal do próprio assunto tratado. É
importante salientar que de acordo com o manual a identificação do signatário no
documento é obrigatória.

359ª Letra D. O Alvará é um documento que tem como finalidade conceder uma
licença ou uma autorização para se fazer algo. Este documento possui dois tipos
básicos, o de caráter definitivo e o de caráter precário e possui as seguintes partes:
título, texto, assinatura, local e data. Assim sendo, fica claro que o enunciado da
questão refere-se a um Alvará.

360ª Letra C. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, nas


comunicações dirigidas aos particulares deve-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora,
que corresponde as abreviações Sr. ou Sra, respectivamente.

361ª Letra B. O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por:

a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia


veiculada no texto;
b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o
emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico; e
c) escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto.

362ª Letra E. De acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República,


a Exposição de motivos (EM) é um expediente dirigido ao Presidente da República ou
ao Vice-Presidente para:

a) propor alguma medida;


b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou
c) informá-lo de determinado assunto.

A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de


Estado. Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um ministério, a

302
exposição de motivos será assinada por todos os ministros envolvidos, sendo, por essa
razão, chamada de interministerial.
Independentemente de ser uma EM com apenas um autor ou uma EM interministerial,
a sequência numérica das exposições de motivos é única. A numeração começa e
termina dentro de um mesmo ano civil.

363ª Letra A. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, pode-se


dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações
oficiais e atos normativos. Logo, dentre as alternativas apresentadas pela banca, a
alternativa A é a correta.

364ª Letra E. A redação oficial deve caracterizar-se por: clareza e precisão;


objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e
padronização; e uso da norma padrão da língua portuguesa. A respeito da presente
questão, o Manual de Redação da Presidência da República assim descreve: “A
redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que
sua finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos
parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do
texto jornalístico, da correspondência particular”. Dessa forma, a alternativa E está de
acordo com a redação presente no Manual de Redação da Presidência da República.

365ª Letra A. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o


atributo da formalidade e padronização é que trata acerca do emprego de um padrão
de linguagem, que orienta que o jargão burocrático, como todo jargão, deve ser
evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

366ª Letra C. O Manual de Redação da Presidência da República explica que “A


redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua
finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos
parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do
texto jornalístico, da correspondência particular”.

367ª Letra A. O relatório é uma descrição de fatos passados, analisados com o objetivo
de orientar o serviço interessado ou superior imediato para determinada ação. Do
ponto de vista da Administração Pública, relatório é um documento oficial no qual uma
autoridade expõe as atividades de uma Unidade Administrativa, ou presta conta de
seus atos a uma autoridade de nível superior. Assim sendo, não restam dúvidas que a
alternativa correta é a letra A – relatório.

368ª Certo. A assertiva está correta, segundo o Manual de Redação da Presidência da


República uma das vantagens do e-mail é a possibilidade de anexar documentos,
planilhas e imagens de diversos formatos. Segundo o Manual, a mensagem que
encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do
anexo.

303
369ª Letra B. A ata é um documento utilizado para o registro expositivo dos fatos e
deliberações ocorridos em uma reunião, sessão ou assembleia. Esse documento deve
ser escrito seguidamente, sem rasuras, emendas, entrelinhas ou entrada de parágrafo.

370ª Letra D. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a


utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não só em âmbito
privado, mas também na administração pública. Um dos atrativos de comunicação por
correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir padronização da
mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas orientações quanto à
sua estrutura.

371ª Errado. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, em


comunicação oficial dirigida ao Presidente da República não é permitido abreviar o
pronome de tratamento Vossa Excelência.

372ª Certo. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a


objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as
informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. Dessa forma, a
presente questão está de acordo com as orientações do referido manual.

304
373ª Letra E. Segundo orientação do Manual de Redação da Presidência da República,
em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo
Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula. As demais
autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo
Senhor ou Senhora seguido do cargo respectivo.

374ª Letra C.

a) O Manual de Redação da Presidência da República orienta a não utilização de


linguagem incompatível com uma comunicação oficial. Logo, de acordo com o
manual as mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como
“vc", “pq", usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum", “eh",
“aki";

b) Na verdade as recomendações de tipo de fonte, tamanho e cor são as mesmas dos


documentos oficiais, ou seja, Calibri ou Carlito, tamanho 12 e cor preta;

c) De acordo com o MRPR, os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e


que apresentem poucos riscos de segurança. Quando se tratar de documento ainda
em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que
possa ser editado. Alternativa correta;

d) O Manual de Redação da Presidência da República orienta que a assinatura do e-


mail deve conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do
remetente. O logotipo do ente público não está listado entre as determinações do
MRPR na assinatura do e-mail;

e) De acordo com o MRPR, local e data são desnecessários no corpo da mensagem,


uma vez que o próprio sistema apresenta essa informação.

375ª Letra B. O MRPR descreve as sete características que um texto oficial deve ter;
que são: clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e coerência,
impessoalidade, formalidade e padronização, e uso da norma culta padrão da língua
portuguesa. Dessa forma, entre as alternativas apresentadas, a correta é a letra B –
“concisão”.

376ª Letra D. Circular é toda comunicação reproduzida em cópias de igual teor,


destinada a funcionários de um determinado setor, remetida pelo chefe da repartição
ou do departamento. Tem o objetivo de transmitir avisos, ordens ou instruções.

377ª Letra B. O Manual de Redação da Presidência da República apresenta as sete


características que um texto oficial deve ter; que são: clareza e precisão, objetividade,
concisão, coesão e coerência, impessoalidade, formalidade e padronização, e uso da
norma culta padrão da língua portuguesa. Dessa forma, entre as alternativas
apresentadas, a correta é a letra B – “formalidade”.

305
378ª Letra B. A Ata é um documento que registra resumidamente e com clareza as
ocorrências, deliberações, resoluções e decisões de reuniões ou assembleias. Por ter
valor jurídico, deve ser redigida de tal maneira que não se possa modificá-la
posteriormente. Dessa forma, fica claro que o enunciado da questão refere-se à Ata.

379ª Letra D.

a) Vossa Santidade é o pronome de tratamento que deve ser usado em comunicações


dirigidas ao Papa.

b) Vossa Reverência é o pronome de tratamento que deve ser usado para sacerdotes,
clérigos e demais religiosos.

c) Vossa Eminência é o pronome de tratamento que deve ser usado em comunicações


aos Cardeais.

d) Vossa Excelência Reverendíssima é o pronome de tratamento que deve ser usado


para comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos. Alternativa Correta;

e) Vossa Irmandade não está entre os pronomes de tratamento estabelecidos pelo


manual de redação.

380ª Letra A. O MRPR descreve as sete características que um texto oficial deve ter;
que são: clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e coerência,
impessoalidade, formalidade e padronização, e uso da norma culta padrão da língua
portuguesa. Logo, percebe-se que entre as opções trazidas pela banca, aquela não
representa uma das peculiaridades da Redação Oficial é a letra A – pessoalidade.

381ª Letra E. Quando um servidor público se depara com o chefe do poder executivo
municipal (prefeito), a forma adequada de tratar a referida autoridade é “Vossa
Excelência”.

306
382ª Letra B. Com o objetivo de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece
o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de
comunicação oficial:

a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da


República: Respeitosamente;

b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos:


Atenciosamente.

Logo, o termo utilizado para o fecho de um documento oficial dirigido a autoridades


superiores é Respeitosamente.

383ª Certo. De acordo com o MRPR, o atributo da formalidade diz respeito à civilidade
no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. Logo, a presente
questão está correta em suas afirmações.

384ª Letra C. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a


portaria é o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem
instruções sobre a organização e o funcionamento de serviço, sobre questões de
pessoal e outros atos de sua competência. Na situação hipotética apresentada na
assertiva o documento emitido pelo Reitor, para os servidores da Instituição, tem
como finalidade determinar o cumprimento de instruções. Desse modo, conclui-se que
a questão refere-se a uma portaria.

385ª Errado. A afirmação contida na presente questão está incorreta, isso porque o
Manual de Redação da Presidência da República apresenta sete atributos que devem
estar presentes em uma comunicação oficial, que são: clareza e precisão; objetividade;
concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da
norma padrão da língua portuguesa.

386ª Certo. Segundo determinação do Manual de Redação da Presidência da


República, o pronome de tratamento “Vossa Excelência” deve ser empregado no corpo
do texto para as autoridades do poder executivo, legislativo e judiciário. Como os
embaixadores integram as autoridades do poder executivo é possível concluir que a
presente questão está correta.

387ª Letra A. De acordo com o MRPR: “Conciso é o texto que consegue transmitir o
máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma
entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens
substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se,

307
exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada
acrescentem ao que já foi dito”. Assim sendo, com base no caso hipotético
apresentado na assertiva, conclui-se que a alternativa correta é a letra A – concisão.

388ª Errado. O pronome “Vossa Magnificência” é utilizado em comunicações


endereçadas a reitores de universidade. Ademais, não há um único pronome que
possa ser utilizado para todos os religiosos.

Os pronomes de tratamento para religiosos devem ser empregados de acordo com a


sua hierarquia eclesiástica, vejamos: Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao
Papa; Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos
Cardeais; Vossa Excelência Reverendíssima para comunicações dirigidas a Arcebispos e
Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores,
Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência para sacerdotes, clérigos e demais
religiosos.

389ª Errado. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o


espaçamento entre as linhas do texto deve ser simples e entre parágrafos deve ser de
6 pontos após cada parágrafo. Logo, a assertiva erra ao afirmar que o espaçamento a
ser utilizado entre as linhas do texto e entre os parágrafos será duplo.

390ª Letra D. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, para


que um e-mail tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceito como
documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade
do remetente, segundo os parâmetros de integridade, autenticidade e validade
jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICPBrasil.

391ª Letra A. Questão bem tranquila! De acordo com o MRPR, o e-mail transformou-
se na principal forma de envio e recebimento de documentos na administração
pública, devido seu baixo custo e celeridade. Logo, não restam dúvidas que a
alternativa correta é a letra A.

392ª Letra D. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, excluídas as


comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações
oficiais devem informar o signatário segundo o padrão:

a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito.
Não se usa linha acima do nome do signatário;
b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais
maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em
minúsculas; e
c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página.

Ainda segundo o manual, para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura
em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase
anterior ao fecho.

308
393ª Letra C. Este é sem dúvidas um dos assuntos mais recorrentes em provas de
concurso público, porém, é um conteúdo de fácil entendimento. O Manual de Redação
da Presidência da República estabelece o emprego de apenas dois fechos diferentes
para todas as modalidades de comunicação oficial, que são:

Respeitosamente - Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive


o Presidente da República.

Atenciosamente - Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou


demais casos.

Assim sendo, a alternativa correta corresponde a letra C.

394ª Letra C. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a


redação oficial deve caracterizar-se por: clareza e precisão, objetividade, concisão,
coesão e coerência, impessoalidade, formalidade e padronização, e uso da norma culta
padrão da língua portuguesa.

395ª Errado. Segundo orientação presente no MRPR, no documento no padrão ofício,


a partir da segunda página a numeração é obrigatória. Logo, a assertiva erra ao
afirmar que “é facultativo constar o número da página a partir da segunda página”.

396ª Errado. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve-


se utilizar o fecho “Respeitosamente” para autoridades de hierarquia superior a do
remetente, inclusive o Presidente da República.

397ª Errado. O MRPR orienta que o cabeçalho do documento no padrão ofício deve
ser utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área
determinada pela formatação.

398ª Errado. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, na grafia de


datas em um documento, o conteúdo deve constar da seguinte forma:

a) composição: local e data do documento;


b) informação de local: nome da cidade onde foi expedido o documento, seguido de
vírgula. Não se deve utilizar a sigla da unidade da federação depois do nome da cidade;
c) dia do mês: em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração
cardinal para os demais dias do mês. Não se deve utilizar zero à esquerda do número
que indica o dia do mês;
d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula;
e) pontuação: coloca-se ponto-final depois da data; e
f) alinhamento: o texto da data deve ser alinhado à margem direita da página.

Logo, a presente questão apresenta dois erros; o formato da data está incorreto, pois,
há zero à esquerda do número que indica o dia do mês e o nome do mês não foi
escrito por extenso.

309
399ª Certo. De acordo com o MRPR, a exposição de motivos é o expediente dirigido
ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para propor alguma medida;
submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou informá-lo de
determinado assunto. A exposição de motivos é a principal modalidade de
comunicação dirigida ao Presidente da República pelos ministros. Além disso, em
determinadas circunstâncias, pode ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou
ao Poder Judiciário.

400ª Errado. O e-mail institucional só tem valor documental, ou seja, só é aceito como
documento original, se possuir certificação digital que ateste a identidade do
remetente. Isso deve ser feito de acordo com os parâmetros de integridade,
autenticidade e validade jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-
Brasil.

401ª Certo. De fato, o Manual de Redação da Presidência da República define que nas
comunicações oficiais o vocativo será sempre seguido de vírgula. Assim sendo, a
assertiva está correta.

402ª Errado. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, na


identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser
flexionado no gênero feminino. Por exemplo, Ministra de Estado, Secretária-Executiva
interina, Técnica Administrativa, Coordenadora Administrativa.

403ª Errado. O Manual da Presidência descreve sete características fundamentais que


um texto precisa ter; que são: clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e
coerência, impessoalidade, formalidade e padronização, e uso da norma culta padrão
da língua portuguesa. Logo, podemos concluir que a presente questão está incorreta,
isso porque a informatividade não integra o rol de características fundamentais que
um texto precisa ter.

404ª Certo. De acordo com o MRPR, na identificação do signatário, o cargo ocupado


por pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero feminino. Por exemplo,
Ministra de Estado, Secretária-Executiva interina, Técnica Administrativa,
Coordenadora Administrativa. Logo, a questão está corretíssima.

405ª Letra C. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, ao


redigir um Ofício ao Prefeito Municipal, o pronome de tratamento que deverá ser
utilizado é Vossa Excelência.

a) Vossa Senhoria - é utilizado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos,


geralmente em situações formais, quando nos dirigimos a pessoas com grande
prestígio social.

b) Vossa Ilustríssima - em comunicações oficiais, está abolido o uso de Digníssimo e


de Ilustríssimo.

c) Vossa Excelência - altas autoridades e oficiais-generais.

310
d) Vossa Reverendíssima - sacerdotes e bispos.

e) Vossa Magnificência - reitores de universidades.

406ª Letra B.

a) Alíneas - são representadas por letras e constituem desdobramentos dos incisos e


dos parágrafos. A alínea ou a letra será grafada em minúsculo, seguida de
parêntese e separada do texto por um espaço em branco.

b) Incisos - são utilizados como elementos discriminativos de artigo ou parágrafo se


o assunto nele tratado não puder ser condensado no próprio artigo ou não se
mostrar adequado a constituir parágrafo.

c) Itens - são desdobramentos de alíneas e são representados por números


cardinais, seguidos de ponto-final e separados do texto por um espaço em branco.

d) Agrupamentos - indica que a denominação do assunto tratada em cada unidade


de agrupamento será iniciada pela preposição “De”, combinada com o artigo
definido apropriado. Essa praxe deriva do raciocínio de que cada agrupamento
trata de determinado tema. Assim, no Título II da Constituição, por exemplo,
trata-se “Dos direitos e garantias fundamentais”.

e) Seções - é o conjunto de artigos que versam sobre o mesmo tema. As seções são
indicadas por algarismos romanos e grafadas em letras iniciais maiúsculas e as
demais minúsculas em negrito.

407ª Letra C. De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, no


cabeçalho deverão constar os seguintes elementos: brasão de Armas da República,
nome do órgão principal, nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da
maior para a menor hierarquia e espaçamento. Dessa forma, podemos concluir que a
alternativa (c) “Espaçamento, entrelinhas simples (1,5)” é a incorreta.

408ª Letra C. O texto trata-se de um modelo de Requerimento. O Requerimento é um


documento utilizado para obter um bem, um direito, ou uma declaração de uma
autoridade pública. É dirigido ao responsável de uma entidade oficial, organismo ou
instituição através da qual se requer a satisfação de uma necessidade ou interesse.
Logo, é possível concluir que o exemplo apresentado na questão trata-se de um
Requerimento.

409ª Letra B. O uso de linguagem coloquial não representa uma característica básica
da redação oficial. O Manual da Presidência da República determina as sete
características que um texto oficial deve ter. Que são: clareza e precisão; objetividade;
concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da
norma culta padrão da língua portuguesa.

311
410ª Errado. Ju-í-zo = trata-se de hiato, razão pela qual o "i" deve ser acentuado; Ex-
tra-í-do = trata-se de hiato, razão pela qual o "i" deve ser acentuado; Pe-rí-o-dos =
trata-se de uma palavra proparoxítona e todas as proparoxítonas são acentuadas.

411ª Certo. Pela regra de acentuação, recebem acento gráfico monossílabas tônicas
terminadas em: a(s), e(s), o(s) e ditongo oral aberto eu, oi, seguidos ou não de –s.
Exemplos: pá(s), trás, pé(s), é, pó, nós, céu(s), ele mói, tu móis. Quanto aos vocábulos
“trás", “é" e “nós", eles recebem acento gráfico porque obedecem à mesma regra de
acentuação, visto que são monossílabos tônicos terminados, respectivamente, em: às,
é, ós.

412ª Certo. Toda paroxítona terminada em ditongo crescente, como é o caso de


"memória", é considerada proparoxítona eventual pela gramática tradicional. Assim,
"memória" receberia acento por ser paroxítona com ditongo crescente e por ser
proparoxítona eventual ou relativa.

413ª Certo. O atual acordo ortográfico trouxe várias alterações na acentuação das
palavras. A palavra ideia passou a ser escrita de forma diferente porque houve
alteração na acentuação dos ditongos abertos ei e oi. Segundo o novo acordo
ortográfico, foi abolido o acento agudo nos ditongos abertos ei e oi, nas palavras
paroxítonas. Palavras como: Jiboia, ideia, estreia e paranoia não possuem mais acento.

414ª Errado. As palavras apresentadas são acentuadas por regras distintas. Está =
Todas as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em (ens) serão acentuadas. Três =
todos os monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s) e o(s) serão acentuados.

415ª Errado. As palavras “lí-qui-da”, “pú-bli-co” e “e-pi-só-di-cas” são proparoxítonas,


por isso são acentuadas. Já a palavra “ór-gãos” é uma paroxítona terminada em “ão”,
seguida de “s”.

416ª Errado. A palavra “in-di-ví-duos” é uma paroxítona terminada em ditongo oral


(“uo”), seguido de “s”. A palavra “pre-cá-rias” também é uma paroxítona terminada
em ditongo oral (“ia”), seguido de “s”.

417ª Certo. As palavras “bi-o-es-ta-tís-ti-ca” e “es-pe-cí-fi-cos” são proparoxítonas.

418ª Certo. O verbo “têm” só pode receber acento circunflexo se estiver no plural,
como regra do acento diferencial.

419ª Errado. Vamos analisar, “in-clu-í-ram”, tal vocábulo possui o hiato “u-i”, em que a
segunda vogal é tônica, por isso é acentuada. Já a palavra “número” é proparoxítona
(nú-me-ro). Assim, as regras são diferentes.

420ª Certo. “Bra-sí-lia”, “ce-ná-rio” e “pró-prio”. Todas as palavras apresentadas são


paroxítonas terminadas em ditongos orais (ia, io) e as regras são iguais.

312
421ª Certo. Confira a divisão silábica: “sé-rie” e “his-tó-ria”. Assim, as duas palavras
são paroxítonas terminadas em ditongos orais (ie, ia) e as regras são iguais.

422ª Certo. As palavras “á-gua”, “dis-tân-cia” e “pri-má-rio” são paroxítonas


terminadas em ditongos orais (ua, ia, io) e as regras são iguais.

423ª Certo. Confira a divisão silábica das palavras apresentadas: “ho-mo-gê-nea”, “mé-
dio” e “bro-mélias”. Todas as três palavras são paroxítonas terminadas em ditongos
orais (ea, io, ia) e as regras são iguais.

424ª Errado. As palavras “me-tá-li-ca” e “a-cú-mu-lo” são proparoxítonas. Já “i-mó-


veis” é uma paroxítona terminada em ditongo oral.

425ª Errado. A palavra “re-ú-nem” apresenta a regra especial do hiato, já “fe-nô-me-


no” é uma proparoxítona.

426ª Certo. As palavras “in-dús-tria” e “rá-dio” apresentam a mesma regra:


paroxítonas terminadas em ditongo oral (“ia”, “io”).

427ª Errado. O vocábulo “construída” possui o hiato “u-i”, em que a segunda vogal é
tônica, por isso é acentuada. Já a palavra “possíveis” é paroxítona terminada em
ditongo oral “ei”, seguido de “s”.

428ª Errado. As palavras “Po-lí-ti-cas”, “âm-bi-to”, “dé-ca-da” e “côn-juges” são


proparoxítonas. As regras de acentuação são iguais, sendo assim, a questão está
errada.

429ª Errado. O vocábulo “países” possui o hiato “a-i”, em que a segunda vogal é
tônica, por isso é acentuada. Já as palavras “famílias” e “níveis” são paroxítonas
terminadas em ditongos orais “ia” e “ei”, seguidos de “s”.

430ª Certo. As palavras “indivíduo”, “diária” e “paciência” são paroxítonas terminadas


em ditongo oral (“uo” e “ia”), por isso apresentam a mesma regra de acentuação.

431ª Certo. As palavras “Polícia”, “Rodoviária” e “existência” são paroxítonas


terminadas em ditongos orais crescentes (“ia”).

432ª Certo. As palavras “patrimônio” e “polícia” são paroxítonas terminadas em


ditongos orais (“io” e “ia”).

433ª Errado. Os vocábulos “pó”, “só” são monossílabos tônicos terminados em vogal
“o”; já o vocábulo “céu” também é monossílabo tônico, porém é terminado em
ditongo oral aberto “éu”.

434ª Errado. A palavra “órgãos” é acentuada por ser uma paroxítona terminada em
“ão”, seguido de “s”. Já a palavra “últimos” é acentuada por ser uma palavra
proparoxítona.

313
435ª Errado. As palavras “catástrofe” e “climática” recebem acento gráfico pelo
mesmo motivo: toda proparoxítona deve ser acentuada.

436ª Errado. A palavra po-lí-ti-cas recebe acento por ser proparoxítona; as palavras
des-per dí-cio e car-ce-rá-ria são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em
ditongos orais (io, ia).

437ª Certo. As palavras: “Ú-ni-co”, “crí-ti-cas” e “pú-bli-co” são proparoxítonas.

438ª Errado. As palavras me-tró-po-les, a-cú-mu-lo, i-nú-me-ros e mí-nimas são todas


proparoxítonas e por isso são acentuadas.

439ª Errado. A palavra “a-e-ro-por-tu-á-rio” é paroxítona terminada em ditongo oral, e


“me-te-o-ro-ló-gi-ca” é proparoxítona, por isso são regras diferentes.

440ª Letra B. As palavras: “quilômetros” e “tivéssemos” são proparoxítonas e todas as


palavras proparoxítonas são acentuadas.

441ª Letra E. A) “saúde” - trata-se de um hiato, B) “confiáveis” – paroxítona, C)


“relevância” – paroxítona D) “irreversível” – paroxítona, E) “técnicas” – proparoxítona.

442ª Letra C. As palavras são respectivamente: Hiato, proparoxítona e paroxítona


terminada em ditongo crescente.

443ª Letra C. a) Plás-ti-co – recebe acento por ser uma palavra proparoxítona; b)
Mi-cró-bios - é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada em ditongo; c)
Po-lu-i-ção - é uma palavra oxítona, já que a sílaba tônica é a última, lembrando que
o til (~) não é um acento, mas apenas um sinal diacrítico, usado para indicar a
nasalização da vogal; d) Ví-ti-mas - é acentuada por ser uma palavra proparoxítona; e)
Bi-o-ló-gi-ca - é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.

444ª Letra A. a) Au-to-mó-vel – recebe acento por ser uma palavra paroxítona
terminada em "L"; b) Ve-í-cu-lo – recebe acento por ser uma palavra proparoxítona; c)
Pú-bli-cas - é acentuada por ser uma palavra proparoxítona; d) Trân-si-to - é acentuada
por ser uma palavra proparoxítona; e) E-lé-tri-ca - é acentuada por ser uma palavra
proparoxítona.

445ª Letra B. (C) Nún-cio - recebe acento por ser paroxítona terminada em ditongo;
(E) Ti-re-oi-de - os ditongos abertos em palavras paroxítonas não são acentuados.
Exemplos: boia, estreia, heroico, ideia, jiboia, paranoia, plateia, etc; (E) Di-é-re-se -
recebe acento por ser uma proparoxítona. Sequência correta: C - E - E.

446ª Letra A. A) "Mús-cu-los" recebe acento por ser uma proparoxítona, da mesma
forma que "in-cô-mo-do"; B) "Es-cri-tó-rio" é acentuada por ser paroxítona terminada
em ditongo; C) "Tam-bém" é acentuada por ser um oxítona terminada em "em"; D)

314
"So-fá" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "a"; E) "Su-per-fí-cie" é
acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo.

447ª Letra D. A) Alibí – a escrita correta é "á-li-bi", ou seja, trata-se de uma


proparoxítona; B) Colibrí – a escrita correta é "co-li-bri", sem uso do acento; pois não
devemos acentuar oxítonas terminadas em "i"; C) Daquí – a escrita correta é "da-qui",
sem acento; pois como já falamos, não devemos acentuar oxítonas terminadas em "i";
D) Havaí - "ha-va-í" é um hiato e a palavra está corretamente acentuada; E) Jabutí –
a escrita correta é "ja-bu-ti", sem acento; pois não devemos acentuar oxítonas
terminadas em "i".

448ª Letra B. Dentre as alternativas apresentadas pela banca, aquela em que todas as
palavras apresentam a mesma regra de acentuação gráfica é a letra (B) -
Contemporâneo – indivíduo – critério, ambas as palavras são acentuadas por terem a
penúltima sílaba mais forte e terminarem em ditongo, ou seja, se encaixam na regra
das paroxítonas terminadas em ditongo.

449ª Errado. Os vocábulos “também” e “têm” não são acentuados graficamente de


acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. A palavra “também” obedece à
regra das oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens. Já a palavra “têm”, com
acento circunflexo, é a variação do verbo ter utilizada para se referir à 3ª pessoa do
plural no presente do indicativo.

450ª Letra E. A forma correta de escrita da palavra é heroico, sem acentuação gráfica.
O atual acordo ortográfico eliminou o acento agudo nos ditongos abertos “oi” e “ei”
nas palavras paroxítonas.

451ª Letra E. E) “E-di-fí-cios” e “e-qui-lí-brio” são acentuadas por terem a penúltima


sílaba mais forte e terminarem em "ditongo crescente", ou seja, se enquadram na
regra das paroxítonas terminadas em ditongo.

452ª Certo. De fato, os vocábulos “saúde” e “País” são acentuados graficamente de


acordo com a mesma regra de acentuação gráfica, ambas as palavras são hiatos.
Hiato é o encontro de duas vogais numa palavra, cada uma pertencendo a uma sílaba
diferente, por exemplo: saúde (sa-ú-de), moeda (mo-e-da), saída (sa-í-da), coelho (co-
e-lho), país (pa-ís). Logo, para uma palavra ser hiato ela tem que conter duas vogais
juntas, mas que ficam separadas quando se faz a separação de sílabas.

453ª Errado. Os vocábulos “até”, “além” e “está” são acentuados graficamente de


acordo com a regra das oxítonas. São acentuadas as oxítonas terminadas nas vogais
tônicas - á, -ás,- é, -és, -ó, -ós, nos ditongos abertos -ói, -éu, -éi e nos ditongos nasais -
ém, -éns. Por outro lado, a palavra “País” é acentuada de acordo com a regra dos
hiatos.

454ª Letra D. As palavras “aí” e “ótimo” são respectivamente hiato e proparoxítona.


Devemos acentuar o “i” e o “u” tônicos, em hiato com vogal ou ditongo crescente
anterior, formando sílabas sozinhas ou com s. Já as proparoxítonas são palavras que

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têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. Todas as proparoxítonas devem ser
acentuadas. Assim sendo, a alternativa que também apresenta, respectivamente, um
hiato e uma proparoxítona é a letra (D) - “pa-ís” e “so-nâm-bu-lo”.

455ª Letra E. A) Ín-dia, Tai-lân-dia, so-bre-vi-vên-cia – Ambas as palavras são


acentuadas pelo mesmo motivo, todas são paroxítonas terminadas em ditongo. B) Ca-
tás-tro-fes, pe-rí-o-do, á-ra-bes – todas as palavras são acentuadas por terem a
antepenúltima sílaba mais forte, logo, estão incluídas na regra das proparoxítonas, pois
todas são acentuadas. C) Tam-bém, a-pós, vol-ta-rá – ambas as palavras são oxítonas,
são acentuadas graficamente as palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas - á, -
ás,- é, -és, -ó, -ós, nos ditongos abertos -ói, -éu, -éi e nos ditongos nasais -ém, -éns. D)
Co-ro-na-ví-rus, i-ni-ma-gi-ná-veis, pos-sí-vel – ambas as palavras são paroxítonas por
terem a penúltima sílaba mais forte, acentua-se paroxítonas terminadas em: i, is, us,
um, uns, l, n, r, x, ons, ps, ei, eis, ã, ãs, ão, ãos, guam e as terminadas em ditongo. E) Di-
á-ria e ne-gó-cio – ambas recebem acento por terem a penúltima sílaba mais forte e
terminarem em ditongo, ou seja, estão incluídas na regra das paroxítonas terminadas
em ditongo. Já a palavra Sa-ú-dam é um hiato. Dessa forma, a letra (E) é a alternativa
em que um dos vocábulos difere dos outros dois quanto à razão por que recebe acento
gráfico.

456ª Certo. De fato, ambas as palavras são acentuados graficamente de acordo com a
mesma regra de acentuação gráfica, todas são oxítonas. São acentuadas graficamente
as palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas - á, -ás,- é, -és, -ó, -ós, nos ditongos
abertos -ói, -éu, -éi e nos ditongos nasais -ém, -éns.

457ª Errado. A palavra “Têm” recebe acento diferencial para diferençar da forma
verbal “tem" da 3ª pessoa do singular. “Já” - recebe acento gráfico por ser
monossílabo tônico terminado em a. “É“- recebe acento gráfico por ser monossílabo
tônico terminado em e. Logo, as palavras apresentadas não são acentuadas
graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

458ª Letra E. As palavras “Plás-ti-cos” e “ci-en-tí-fi-ca”, presentes na letra (e), são


acentuadas por razões diferentes das demais alternativas. Enquanto as palavras
contidas nas alternativas: “a”, “b”, “c” e “d” são acentuadas por serem paroxítonas
terminadas em ditongo, as palavras “Plás-ti-cos” e “ci-en-tí-fi-ca”, presentes na letra
“e”, são acentuadas por serem proparoxítonas.

459ª Letra E. A) A-tí-pi-co – recebe acento por ter a antepenúltima sílaba mais forte,
ou seja, trata-se de uma proparoxítona. B) É-po-ca – também recebe acento por ser
uma proparoxítona. C) Di-nâ-mi-ca – também é uma proparoxítona e todas as
proparoxítonas são acentuadas. D) Es-tá – trata-se de uma oxítona, recebem acento as
palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas - á, -ás,- é, -és, -ó, -ós, nos ditongos
abertos -ói, -éu, -éi e nos ditongos nasais -ém, -éns. E) Fle-xí-vel – assim como
“razoável”, recebe acento por ser uma paroxítona terminada em “L”.

460ª Certo. A afirmação apresentada na assertiva está correta, visto que, os vocábulos
“indivíduo” e “ofício” realmente são acentuados graficamente de acordo com a mesma

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regra de acentuação gráfica, ambos são paroxítonos terminados em ditongo. Já a
palavra “ex-clu-í-da” é um hiato, ou seja, possui regra de acentuação diferente dos
demais vocábulos.

461ª Letra B. A palavra “sa-lá-rio” é acentuada por ser uma paroxítona terminada
em ditongo, salário apresenta ditongo em "io". Ditongo é o encontro de uma vogal
com uma semivogal ou de uma semivogal com uma vogal.

462ª Letra E. E) Ca-lú-nia e plá-gio são paroxítonas terminadas em ditongo, logo são
acentuadas pela mesma regra. a) indébita “proparoxítona” / também “oxítona”; b)
história “paroxítona terminada em ditongo” / veículo “proparoxítona”; c) crônicas
“proparoxítona” / atribuídos “hiato”; d) coíba “hiato” / já “monossílabo tônico”.

463ª Letra E. Todas as palavras podem ser grafadas sem acento, exceto a palavra
“humanitárias”, vejamos: “historia” - verbo “historiar”; “evidencia” - verbo
“evidenciar”; “ate” - verbo “atar”; “pais” - plural de “pai”.

464ª Letra B. “Trágica” é acentuada pela mesma regra de “década”, ambas são
proparoxítonas e todas as proparoxítonas são acentuadas.

465ª Letra C. As palavras “Sucuri” e “Caju” são oxítonas, porém, não recebem acento,
pois, somente são acentuadas as oxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), Em, Ens.
Logo, pelo fato de Sucuri e Caju serem oxítonas terminadas em “I” e “U” as mesmas
não recebem acento justamente em decorrência dessa regra.

466ª Letra A. a) có-cle-a / cé-lu-las – ambas são proparoxítonas; b) frequências -


paroxítona terminada em ditongo / destruídas – hiato; c) responsável - paroxítona
terminada em “l” / média - paroxítona terminada em ditongo; d) frágeis - paroxítona
terminada em ditongo / música – proparoxítona; e) ondulatório - paroxítona
terminada em ditongo / daí - hiato.

467ª Letra E. A) vezes, heróico - a palavra "vezes" está grafada corretamente, a mesma
não leva acento por ser uma paroxítona terminada em “e”; já a palavra "heróico" está
incorreta, pois o novo acordo ortográfico extinguiu o acento nos ditongos abertos das
palavras paroxítonas. B) A palavra "círculo" recebe acento por ser uma proparoxítona;
a palavra “portatil” leva acento por ser uma paroxítona terminada em L. C) A palavra
"baú" leva acento por ser um hiato; a palavra "alguem'' leva acento por ser uma
oxítona terminada em "em". D) A palavra "ingleses" não recebe acento por ser
paroxítona terminada em "es"; a palavra "pólicia" leva acento na antepenúltima sílaba
por ser uma paroxítona terminada em ditongo. E) A palavra "estátua" é acentuada por
ser paroxítona uma paroxítona terminada em ditongo; não se acentua "heroico", pois
de acordo com o novo acordo ortográfico o acento nos ditongos abertos das palavras
paroxítonas caiu.

468ª Letra E. a) homicídio/média - ambas as palavras são paroxítonas terminadas em


ditongo; b) país/juízes – ambas apresentam “i” tônico no hiato; c) histórico/pública -
ambas são proparoxítonas, e todas as proparoxítonas são acentuadas; d)

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secretários/relatório – as duas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo; e)
está - oxítona terminada em “a” / é - monossílabo tônico terminado em “e”.

469ª Letra A. a) Anzóis – a palavra foi corretamente acentuada, os ditongos abertos


éi(s), éu(s), ói(s) são acentuados; b) Heróico – os ditongos abertos éi(s), ói(s), éu(s) não
são mais acentuados nas palavras paroxítonas; c) Jibóia - os ditongos abertos éi(s),
ói(s), éu(s) não são mais acentuados nas palavras paroxítonas; d) Jóia - os ditongos
abertos éi(s), ói(s), éu(s) não são mais acentuados nas palavras paroxítonas.

470ª Letra C. Dentre as alternativas apresentadas pela banca à correta é a letra (C),
pois, de fato o vocábulo “têm” mostra número plural por meio do acento circunflexo.

471ª Letra B. As palavras: “famílias”, “rodízio”, “água” e “desperdício” recebem acento


por serem paroxítonas terminadas em ditongo. Já a palavra “país” é um hiato em que
o “I” tônico recebe acento por formar hiato com a vogal anterior e estar acompanhado
de “S” na sílaba.

472ª Letra E. O acento na palavra “e-go-ís-ta” ocorre devido ao mesmo motivo de "ex-
clu-í-dos", ambas as palavras são hiatos.

473ª Letra A. “estoico” é o termo que sofreu alteração com o acordo ortográfico atual,
os ditongos “eu”, “ei” e “oi” somente receberão acento quando forem abertos,
seguidos ou não de s, em palavras oxítonas ou em monossílabos tônicos, se forem
fechados, não se acentuam. Assim sendo, a palavra “estoico” não recebe mais acento
por ser uma paroxítona com ditongo aberto tônico "oi".

474ª Letra A. a) de fato, “Fora” não recebe acento agudo, pois é uma palavra
paroxítona terminada em “a”. São acentuadas as paroxítonas terminadas em l, n, r, x,
i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns) e em ditongo oral. b) na palavra “Bola” a penúltima
sílaba é a mais forte, ou seja, trata-se de uma paroxítona e não oxítona. c) a palavra
"universo" na verdade é uma paroxítona terminada em "o" e por esse motivo não
recebe acento. d) a palavra “Espaço” por se tratar de uma paroxítona terminada em
“o” não recebe acento; são acentuadas as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s),
u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns) e em ditongo oral. e) “Fim” é uma monossílaba e todas as
palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s) recebem acento.

475ª Letra A. a) alternativa correta, a palavra “cons-tru-í-ram” é acentuada pela regra


do hiato. b) “i-rá” é uma oxítona terminada em A. c) “mé-to-dos” é uma proparoxítona
e todas as proparoxítonas são acentuadas. d) “dá” é um monossílabo tônico terminado
em A. e) “gás” é um monossílabo tônico terminado em A.

476ª Letra B. A palavra cujo acento pode deixar de existir porque existe a mesma
palavra sem acento é “conferência”, a palavra “conferencia”, sem acento, é a terceira
pessoa do singular do verbo conferenciar.

477ª Letra C. a) horário - paroxítona terminada em ditongo / viável – acentuada pela


regra geral das paroxítonas, que inclui a terminação em L; b) trânsito - proparoxítona /

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é - monossílabo tônico terminado em E; c) público / rápido – ambas as palavras são
proparoxítonas; d) vêm - acento diferencial de número / propícia - paroxítona
terminada em ditongo; e) há - monossílabo tônico terminado em A / veículos -
proparoxítona.

478ª Letra D. a) “Cientifico” – forma verbal do verbo (cientificar); b) “e” – conjunção;


c) “Ate” – forma verbal de (atar); d) a palavra “Físico” só pode ser empregada com
acento gráfico; e) “Vitima” – forma verbal do verbo (vitimar).

479ª Certo. A assertiva está correta, os vocábulos “á-gua”, “á-reas” e “pré-dios” são
acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica, ambas as palavras
são paroxítonas terminadas em ditongo.

480ª Letra A. Os vocábulos “você”, “súbita” e “desperdício” são acentuados por serem,
respectivamente: oxítona terminada em E, proparoxítona e paroxítona terminada em
ditongo. Na alternativa (a) café, rápido e índio, os vocábulos são acentuados,
respectivamente, pelos mesmos motivos das palavras apresentadas na assertiva.

481ª Errado. As palavras “pássaros” e “aquático” são acentuadas pelo mesmo motivo,
ambas são proparoxítonas e todas proparoxítonas recebem acento. Porém, a palavra
“poluídas” é acentuada por ser um hiato. Logo, a assertiva está errada, visto que, as
palavras apresentadas não são acentuadas pela mesma regra de acentuação.

482ª Certo. As paroxítonas são palavras que têm a sua penúltima sílaba como sílaba
tônica, ou seja, como a sílaba que é pronunciada com maior força. Assim sendo, a
palavra “ú-til” é um exemplo de paroxítona, nesse caso, terminada em L.

483ª Letra B. Entre os vocábulos listados pela banca, o único que só pode ser grafado
com acento é “Econômico”, pois o vocábulo econômico, sem acento, não possui
significado. As demais palavras possuem significado mesmo sem o uso da acentuação
gráfica, veja: a) Historia – do verbo “historiar”; c) Pais - plural de “pai”; d) Tem - do
verbo ter aplicado no singular; e) E - conjunção.

484ª Letra E. Todas as alternativas apresentam palavras que são acentuadas pelo
mesmo motivo, exceto a alternativa (E), visto que, a palavra “mé-dio” é uma
paroxítona terminada em ditongo e “sa-ú-de” um hiato. Nas demais alternativas
temos: a) será / está – oxítonas terminadas em A; b) ônibus / últimos – ambas as
palavras são proparoxítonas; c) três / há - monossílabas terminadas em "a(s)", "e(s)" e
"o(s)" são acentuadas; d) política / econômica –ambas palavras são proparoxítonas.

485ª Errado. Os vocábulos “açúcar”, “substância”, “óleo” e “técnicas” são acentuados


por regras diferentes, vejamos: “a-çú-car” - paroxítona terminada em r; “subs-tân-cia”
- paroxítona terminada em ditongo; “ó-leo” - paroxítona terminada em ditongo; “téc-
ni-cas” – proparoxítona.

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486ª Errado. A assertiva está incorreta, isso porque “res-pon-sá-veis", por ser
paroxítona terminada em ditongo não se acentua pela mesma razão de “ó-pe-ras" e
“mor-tí-fe-ros", ambas proparoxítonas.

487ª Errado. Os termos “diário” e “de tempo” não têm a mesma função sintática,
“diário” é adjunto de “trabalho”, enquanto “de tempo” é complemento de “falta”. O
adjunto adnominal é um termo sintático que determina, restringe o sentido de um
substantivo, caracterizando-o, ou seja, "diário" é o termo que caracteriza/restringe o
sentido do substantivo "trabalho". Já o complemento nominal, como o próprio nome
sugere, visa complementar o sentido de um nome, é como se fossem "transitivos".
Vem sempre preposicionado e é um termo de valor semântico passivo.

488ª Errado. No trecho: “Disseram que escrever, para eles, aconteceu naturalmente” o
sujeito é oculto, já que, embora não conste expresso, isto é, escrito, na oração,
podemos recuperá-lo do contexto.

489ª Certo. O primeiro verbo, “correspondem”, tem como sujeito “os dados”. Já o
segundo verbo, “mostram”, não tem um sujeito expresso. O sujeito está elíptico,
omitido. No entanto, sabemos que são “os dados que mostram”, então podemos
recuperar o referente desse verbo no contexto. Essa é um exemplo de “sujeito oculto,
elíptico, desinencial”.

490ª Errado. O verbo “haver” é impessoal, não possui sujeito. “Dúvida” exerce função
de objeto direto do verbo “haver”.

491ª Certo. O verbo “temer” é transitivo direto, não exige preposição, portanto seu
complemento verbal será um objeto direto. Todavia, existe uma preposição, “a”, entre
o verbo e seu objeto. A preposição “a” utilizada no trecho introduz um objeto direto
preposicionado, para reforço ou exaltação de um sentimento. Trata-se do mesmo caso
de “amar a Deus”. Portanto, a preposição, por não ser obrigatória pela regência do
verbo, poderia ser suprimida.

492ª Certo. O verbo “atender”, no sentido de “tomar em consideração, considerar,


levar em conta, ter em vista, deferir”, pode ser VTD ou VTI. Com a supressão da
preposição em “aos requisitos”, o que era objeto indireto passa a ser objeto direto.
Então, a função sintática de fato muda, mas não há prejuízo à correção gramatical. A
banca não perguntou sobre o sentido, mas também não houve alteração semântica.

493ª Errado. “Cultural” é adjetivo, termo ligado ao nome “identidade”. Funciona como
adjunto adnominal. “Estável” e “movediça” atribuem qualidade ao sujeito, por via de
um verbo ligação, “é”, o que não ocorre com “cultural”. Temos, então, dois
predicativos do sujeito. De fato, as 3 palavras atribuem característica, mas não
exercem a mesma função sintática.

494ª Certo. O verbo “tornar-se” está sendo utilizado como verbo transitivo direto. A
estrutura é: Tornar X alguma coisa; ou seja, tem um objeto direto e esse objeto vai

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receber um predicativo: tornar o mundo (OD) melhor (predicativo do OD), tornar a lei
(OD) mais rigorosa (predicativo do OD).

495ª Errado. O verbo advir é transitivo indireto: A referência advém da interação


social e do pertencimento a determinado contexto geográfico. Os termos destacados
são seus objetos indiretos, não exercem função de adjunto adverbial.

496ª Letra A. Para facilitar vamos eliminar o aposto explicativo, entre vírgulas: É a
primeira vez que o mecanismo é adotado no Brasil> É a primeira vez [Isto]>[Isto] é a
primeira vez. A conjunção integrante “que” introduz uma oração substantiva, com
função de sujeito.

497ª Letra C. “Apesar de” é uma conjunção subordinativa concessiva. As conjunções


concessivas têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença e
quebra de expectativa. As conjunções concessivas são: embora, ainda que, se bem
que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto,
malgrado, não obstante, etc.

498ª Letra D. A expressão “ou melhor” poderia ser substituída pela palavra “aliás”,
pois assim como a expressão “ou melhor” o vocábulo aliás também traz uma ideia de
retificação ou correção do que foi dito na oração anterior.

499ª Letra C. A expressão “de atenção” é um complemento nominal, pois completa o


substantivo "necessidade". O complemento nominal é um termo cuja função é
completar o sentido de um nome (geralmente substantivos, mas também adjetivos
ou até advérbios).

500ª Certo. De fato, “os pais” é sujeito simples da oração. Afinal, “quem é que
saltava”? Era “os pais”. Logo, a afirmação apresentada na questão está correta.

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