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Memorex PP MG – Rodada 05

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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

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Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


INFORMÁTICA .................................................................................................................... 17
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 19
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 25
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 33
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 37
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 61

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR”
Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão
escritas da mesma forma.

Ex.: Análise – Analisar


Pesquisa – Pesquisar
Revisão – Revisar
Improviso – Improvisar

CUIDADO: catequese - catequizar


Por outro lado, quando a palavra primitiva não possuir “s”, as palavras que dela
derivarem serão escritas com “z”.

Ex.: Eterno – Eternizar


Símbolo – Simbolizar
Útil – Utilizar
Final – Finalizar
DICA 02
ACENTUAÇÃO
Os acentos gráficos estabelecem, de acordo com as regras existentes, a intensidade
das sílabas nas palavras. Na língua portuguesa, os acentos gráficos são:

Acento Agudo (´ ): aparece sobre as letras a, i, u e sobre o


e (no caso de –em). Sua função é indicar a as vogais tônicas.
Ex.: Saúde; Paraná.
Pode indicar um timbre aberto.
Ex.: chulé; herói.
Acento Grave (`) – Mais conhecido como crase.
Ex.: à; àquela.

Acento Circunflexo (^) – Aparece nas vogais “a”, “e” e “o”,


indica a vogal tônica e o timbre fechado na pronúncia.

Ex.: Vovô; mês.

A acentuação gráfica relaciona-se com a posição da sílaba tônica nas palavras. Existem
regras específicas para palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.

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DICA 03
OXÍTONAS
As palavras são oxítonas porque têm a sua última sílaba tônica. Há as seguintes
regras:

Palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s)


A(S): Paraná, aliás, vatapá.
E(S): café, boné, jacarés.
O(S): jiló, após, avó.

Palavras oxítonas terminadas em em, ens


EM: também, alguém, refém.
ENS: parabéns, reféns.

Palavras oxítonas terminadas em ditongos


abertos éi, éu, ói com ou sem s
ÉI: anéis, hotéis, pastéis.
ÉU: chapéu, troféu, troféus.
ÓI: dodói, herói, lençóis.

TOME NOTA: Palavras como “coração” e “sabão” são oxítonas não acentuadas,
pois o til (~) não é um acento.
DICA 04
PAROXÍTONAS
As palavras são paroxítonas porque têm a sua penúltima sílaba tônica. Há as
seguintes regras:

Palavras terminadas em R: açúcar, caráter, néctar.


Palavras terminadas em X: córtex, látex, tórax, fênix.
Palavras terminadas em N: abdômen, pólen, próton.
Palavras terminadas em L: ágil, fácil, amável.
Palavras terminadas em PS: bíceps, tríceps.
Palavras terminadas em Ã(s), ÃO(s): órfã, órfãos, bênção.
Palavras terminadas em I, IS: táxi, grátis, tênis.
Palavras terminadas em EI, EIS: hóquei, jóquei.
Palavras terminadas em US: vírus, bônus.
Palavras terminadas em OM, ONS UM, UNS: prótons, álbum, álbuns.

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PAROXÍTONAS
Com o Novo Acordo Ortográfico foram abolidos:
O acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos.

Ex.: Feiura
O acento agudo nos ditongos abertos oi e ei.
CUIDADO! Nas palavras oxítonas, ainda há o acento agudo, como em: herói, papéis.
Ex.: heroico, joia, paranoia, jiboia.

O acento circunflexo nos ditongos oo e ee.


Ex.: abençoo, voo, enjoo, leem, creem.
DICA 05
PROPAROXÍTONA
As palavras são proparoxítonas porque têm a sua antepenúltima sílaba tônica.
Todas as proparoxítonas são acentuadas!

Exemplos:
Acadêmico (a-ca-dê-mi-co);
Acústica (a-cús-ti-ca);
Círculo (cír-cu-lo);
Décimo (dé-ci-mo);
Elétrico (e-lé-tri-co);
Fósforo (fós-fo-ro);
Ginástica (gi-nás-ti-ca);
Ínterim (ín-te-rim);
Lâmpada (lâm-pa-da);
Míope (mí-o-pe);
Plástico (plás-ti-co);
Próxima (pró-xi-ma).

QUESTÃO VUNESP, 2019


Assinale a alternativa em que os termos estão acentuados, correta e respectivamente,
a exemplo das palavras do texto: dúvida, abundância e também.
A) exíguo; hemácia; outrém.
B) trôpego; anúncia; provém.
C) rúbrica; latência; pajém.
D) álibi; essência; aquém. CERTO. “Álibi” é proparoxítona, assim como
“dúvida”; “essência” é paroxítona, assim como “abundância”; e “aquém” é
oxítona, assim como “também”.

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DICA 06
FALSA PROPAROXÍTONA
Muitas vezes há dúvida sobre uma palavra ser paroxítona terminada em ditongo oral
crescente ou proparoxítona. Exemplos de palavras paroxítonas: his-tó-ria, ar-má-rio,
á-rea, tê-nue. São ditongos orais crescentes.
Por outro lado, essas palavras podem ser interpretadas como proparoxítona (em última
instância). Ex.: his-tó-ri-a, ar-má-ri-o, á-re-a, tê-nu-e.

O QUE FAZER NA PROVA?

Se aparecer uma questão, pedindo para você marcar a palavra que possui a
mesma regra de acentuação que a palavra “DÚVIDA” (que é uma
proparoxítona), você procura por uma palavra proparoxítona, em que a
antepenúltima sílaba seja acentuada (ex.: câmera).

Somente se você não encontrar uma palavra proparoxítona, com certeza terá
uma palavra que seja paroxítona terminada em ditongo crescente e você
marcará esta como correta (ex.: história), pois, daí, significa que o examinador
considerou essa palavra “história” como proparoxítona. Embora “história” não seja
uma verdadeira proparoxítona, ela pode ser uma falsa proparoxítona.

DICA 07
MONOSSÍLABO TÔNICO
Monossílabos são palavras que têm apenas uma sílaba.

Exemplos de monossílabos tônicos não acentuados: bem; dor; flor; mar; mau;
trem; vez; voz.

São acentuados os monossílabos tônicos terminados em:

Terminados em a, as: pá; má; chás; já.


Terminados em e, es: pé; ré; sê; mês.
Terminados em o, os: pó; nó; dó; cós.
Terminados em éu, éus: céu; véu; véus.
Terminados em éi, éis: géis; méis.
Terminados em ói, óis: dói; sóis.

DICA 08
HIATO
O encontro vocálico entre 2 vogais que ficam em sílabas distintas é chamado de
hiato.
Então: encontro vocálico – 2 vogais – em sílabas distintas – hiato.

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Ex.: “País” e “Coelho” -> Note que há um encontro vocálico em cada uma dessas
palavras. Porém, quando as separamos, as vogais ficam em sílabas distintas: “pa-ís” e
“co-e-lho”.

São outros exemplos de hiato:

Paraíba = Pa-ra-í-ba

Juízes = ju-í-zes

Fiel = fi-el

Burocracia = bu-ro-cra-ci-a

Saúde = sa-ú-de

CUIDADO! Hiato: as vogais ficam em sílabas distintas.

Ex.: País (divisão silábica: pa-ís)

Ditongo: as vogais ficam na mesma sílaba.

Ex.: Pais (divisão silábica: pais)


DICA 09
DITONGO E TRITONGO
Há um ditongo quando existe o encontro de uma semivogal e de uma vogal na mesma
sílaba.

Os ditongos podem ser:

Crescente: Semivogal (som + fraco) + vogal (som + forte) → qual, tranquilo,


goela.

Decrescente: Vogal (som + forte) + semivogal (som + fraco) → mau, céu,


caixa.

Nasal: ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui → cãimbra, põe.
Oral: ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, oi, ói... → chapéu, herói, lei.
Há um tritongo quando, numa mesma sílaba, existe o encontro de uma semivogal +
vogal + semivogal.
Os tritongos podem ser:
Oral: Paraguai, Uruguai.

Nasal: Quão, saguões.

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DICA 10
ACENTOS NOS VERBOS TER, VIR, PROVER

TOME NOTA: Os verbos ter, vir, prover, manter, intervir, não possuem acento.
Desse modo, quando precisamos coloca-los no plural, eles deverão receber o acento
circunflexo.
O verbo concorda com o sujeito. Portanto, se o sujeito estiver no singular, os verbos
acima ficarão sem acento. Se o sujeito estiver no plural, os verbos acima terão
acento.

Ex.: A menina tem bonecas.


As meninas têm bonecas.
Mariana vem de carro para o trabalho.
Mariana e Carla vêm de carro para o trabalho.
DICA 11
SINÔNIMO E ANTÔNIMO
Sinônimas são palavras que possuem sentido semelhante.

Ex.: felino/gato; carro/automóvel; cão/cachorro; problema/adversidade.


Antônimos são palavras que têm sentido contrário.

Ex.: ativo/inativo; rico/pobre; bom/mau.

QUESTÃO VUNESP, 2019.


Considere as passagens:
O próximo governo não encontrará um ambiente econômico internacional sereno. (1°
parágrafo)
Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas comecem a cobrar
resultados concretos. (2° parágrafo)
Nos EUA, a alta dos juros, num contexto de emprego elevado e inflação perto da
meta, já leva parte do mercado a temer uma desaceleração abrupta do PIB em 2019.
(9° parágrafo)
Os termos destacados significam, correta e respectivamente:
A) impassível; verdadeiros; previsível.
B) tranquilo; reais; brusca.
C) intempestivo; sensíveis; conturbada.
D) ordeiro; maciços; inopinada.
E) confiante; efetivos; paulatina.

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DICA 12
HOMÔNIMO X PARÔNIMO

Palavras parônimas: som e grafia parecidos, porém os significados são


diferentes.

Ex.: suar (transpirar) e soar (som); absorver (sorver) e absolver (inocentar).

Palavras homônimas: têm a mesma pronúncia, só que os significados são


diferentes:
Homógrafas: mesma grafia com pronúncia diferente.

Ex.: sede (lugar) e sede (vontade de beber algo).

Homófonas: mesma pronuncia com grafia diferente.

Ex.: acento (sinal gráfico) e assento (banco para se sentar).


Perfeitas: mesma pronúncia com a mesma grafia.

Ex.: são (com saúde) e são (verbo no plural).


DICA 13
POLISSEMIA X AMBIGUIDADE

Polissemia é uma palavra que possui vários sentidos dependendo do contexto em


que for inserida, poderá significar algo diferente.

Ex.: Minha fruta favorita é manga.


A manga da minha camiseta está manchada.

Ambiguidade: é quando um trecho tem mais de uma interpretação possível, o que


pode gerar problemas.

Ex.: de forma cômica, alguns autores utilizam a ambiguidade em seus textos.


Ela é um vício de linguagem.
DICA 14
MAU X MAL
Essas são 2 palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é a
mesma.
Portanto, lembre que, em regra:

MAL – ADVÉRBIO – contrário de “BEM”


MAU – ADJETIVO – contrário de “BOM”

O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado.
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por
exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma
conjunção temporal (com o mesmo sentido de “assim que”).
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso. Ex.: Os maus
pensamentos não nos fazem bem.

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MAIS X MAS
“Mas” é uma conjunção que exprime ADVERSIDADE. Você poderá trocá-la por: porém,
contudo, entretanto.
Ex.: Eu estudei muito, mas não quis fazer a prova.
“porém não quis fazer a prova”.
Ela tem tantos pijamas, mas não para de comprar outros.
“entretanto não para de comprar outros”.
Geralmente, o “mais” será um advérbio de intensidade (antônimo de “menos”).
Ex.: Joana tem mais qualidades do que imperfeições.
DICA 15
SENÃO X SE NÃO

Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes. O
“se não” poderá ser usado quando tiver o significado de:

Mas sim: O anel não era de ouro, senão de prata.

Caso contrário: Devo trabalhar, senão venderei o carro.


EXCETO: Todos, senão meus irmãos, podiam entrar na festa.

Já, o “se não”, é uma conjunção condicional e quando está junto com o advérbio “não”
poderá ser utilizada quando tiver o significado de:
Caso não: Se não for possível sair hoje, avise seu chefe.
Quando não: Havia duas pessoas no parque brincando, se não três.

HÁ X A
Essas palavras possuem o mesmo som, porém são escritas de maneira diferente e
possuem significados diferentes.
O “HÁ” vem do verbo “haver” e é utilizado quando a oração é sem sujeito, ou seja,
impessoal, e o verbo significa “existir”.
CUIDADO! Mesmo que a frase esteja no plural, o “há” ficará no singular.

Ex.: Há um parque lindo em São Paulo – Existe um parque lindo em São Paulo
Há praias belas em Santa Catarina – Existem praias belas em Santa Catarina
Ainda, o “HÁ” é usado para frases que se referem ao passado.

Ex.: Há anos que não visito o museu da cidade – Faz anos que não...

O “A” pode ser artigo. Ex.: A menina estuda matemática. / O “A” pode ser uma
preposição. Ex.: Eu moro a um quilômetro de distância da academia. / Também pode
indicar futuro. Ex.: Daqui a dez anos estarei casada.

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DICA 16
ONDE X AONDE X DONDE

Onde: faz referência a um lugar concreto, dá a ideia de lugar fixo.

Ex.: Onde Jaqueline mora?


Quero ficar onde está minha vó.

Aonde: é utilizado quando o verbo expressa MOVIMENTO. É usado com verbos que
pedem a preposição “a”.

Ex.: Aonde estamos indo?


Ela foi aonde ontem de madrugada?

Donde: significa a ORIGEM (DE ONDE). Pede a preposição “de”.

Ex.: Veio donde?


Donde vêm essas borboletas?

A FIM X AFIM
A fim de: é uma locução prepositiva e possui o mesmo significado de “com a
finalidade de”.

Ex.: Terminei o tema cedo a fim de sair com minhas amigas.


“com a finalidade de” sair com minhas amigas.

TOME NOTA: Utiliza-se “a fim” para dizer que possui interesse em alguém.

Ex.: Estou a fim de um menino loiro na escola.


Afim: poderá ser um adjetivo e se referir a coisas que são semelhantes. ainda,
poderá ser um substantivo, indicando pessoas que são parentes.

Ex.: Eu e meu marido temos metas afins. = metas semelhantes


Os afins não comparecerão à reunião.
DICA 17
ACERCA DE X A CERCA DE X HÁ CERCA DE
Acerca de: possui o mesmo sentido de “sobre” ou “a respeito de”.

Ex.: Eu e meu marido estávamos comentando acerca da festa de casamento.


“sobre” a festa de casamento.
A cerca de: possui o mesmo sentido de “aproximadamente”.

Ex.: Gravataí fica a cerca de trinta minutos de Porto Alegre.


“aproximadamente” trinta minutos de Porto Alegre.
Há cerca de: possui o mesmo sentido de “faz aproximadamente”.

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Ex.: Eu estudo há cerca de três anos.


“faz aproximadamente” três anos.
DICA 18
DE MAIS X DEMAIS
“De mais”: é uma locução adjetiva e exprime quantidade. É o contrário de “de
menos”.

Ex.: Há sal de mais na comida que você serviu.


Tenho trabalho de mais para fazer.
Havia gente de mais na loja.
Demais: poderá ser um advérbio de intensidade (indicando um excesso) ou poderá
ser um pronome indefinido (terá o significado de “os outros”).

Ex.: Rimos demais durante a festa. – advérbio


É cedo demais para levantar – advérbio
Aqueles que fizeram a lição podem ficar na sala, os demais podem sair.
“os outros” podem sair. – pronome indefinido.
DICA 19
DE ENCONTRO X AO ENCONTRO
De encontro: tem o sentido de “em oposição a”, “contra”. Há um significado de
divergência.

Ex.: O Presidente Golias está indo de encontro aos interesses do povo.


“contra” os interesses do povo.
A pregação do Pastor foi de encontro à bíblia.
“contrária” à bíblia.
Ao encontro: tem o sentido de “favorável a”, “em direção a”. Há um significado de
concordância.

Ex.: A fala do palestrando veio ao encontro das minhas crenças.


“a favor” das minhas crenças.
DICA 20
À MEDIDA QUE X NA MEDIDA EM QUE
À medida que: será equivalente à “à proporção que”. É uma locução conjuntiva de
proporcionalidade.

Ex.: À medida que treino, fico mais forte.


“à proporção que treino”, fico mais forte
Na medida em que: Pode expressar causalidade. Terá o significado de “uma vez
que”.

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Ex.: Tomar anticoncepcional é bom, na medida em que reduz as chances de gravidez.


“uma vez que” reduz as chances de gravidez.
CUIDADO! “À MEDIDA EM QUE” não existe!
DICA 21
DEBAIXO X DE BAIXO
Debaixo: é um advérbio de lugar e indica a localização de uma pessoa ou
objeto. Está relacionado às seguintes palavras:

SOB; POR DETRÁS; NA PARTE INFERIOR.

Ex.: Ela encontrou os livros debaixo da cama.


O cão jogou o brinquedo debaixo do sofá.
De baixo: “De baixo” é o contrário da palavra “cima”.

Ex.: Priscila trabalhará no andar de baixo amanhã.

Priscila trabalhará no andar “de cima” amanhã. → Note que dá para fazer a troca.
Então, está certo o uso de “de baixo” separadamente na frase acima.

As meninas se olharam de baixo para cima.


DICA 22
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

Denotação: Mensagem no sentido literal – Significado do dicionário.


Não há margem para interpretações, pois a única interpretação possível é a da palavra
literalmente. É o sentido original e direto da palavra. Assim, a mensagem não poderá
ser decifrada de outra maneira.

Ex.: Onde é possível encontrar uma linguagem denotativa?


Textos científicos, bulas de remédios, manuais de instrução.
Conotação: Mensagem no sentido figurado – Sentido subjetivo. Dá margem para
interpretações abstratas. Há a utilização de vícios de linguagem para transmitir a
mensagem.

Ex.: Onde é possível encontrar uma linguagem conotativa?


História em quadrinhos, mensagens publicitárias, poemas.
Veja a diferença: - O cachorro do meu irmão é bravo (denotação)
- Meu noivo é um cachorro (conotação)

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DICA 23
ABSOLVER E ABSORVER | EMINENTE E IMINENTE

ABSOLVER X ABSORVER

A palavra absorver, geralmente, significa “consumir”; “sorver”.


Ex.: O pano que comprei absorve toda a sujeira do Chão.
Ainda, pode significar “concentrar-se”. Exemplo: Mônica absorve-se no trabalho.

A palavra absolver significa “perdoar”; “isentar”; “desobrigar”.


Ex.: O júri absolveu o réu.

EMINENTE X IMINENTE

Eminente significa “elevado”; “notável”.


Ex.: É eminente o fato de que a saúde no Brasil está
um caos.
- É notável o fato de que...

Iminente significa que alguma coisa está próxima de acontecer.


Ex.: O risco de eu pegar Covid-19 é iminente!

DICA 24
COMPRIMENTO E CUMPRIMENTO | DESCRIÇÃO E DISCRIÇÃO

COMPRIMENTO X CUMPRIMENTO

Comprimento é utilizado com o significado de “tamanho” “extensão”.

Ex.: Qual o comprimento da calça?

Cumprimento é utilizado para saudar uma pessoa.

Ex.: Ele cumprimentou a ex-namorada.


Pode significar “executar”.

Ex.: Mari cumpriu a tarefa.

DESCRIÇÃO X DISCRIÇÃO

Descrição possui o significado de “descrever” ou “relatar”. É sinônimo de


“relato”, “exposição”.

Ex.: Veja a minha descrição no Facebook.

Discrição significa “ser discreto”. É sinônimo de “modéstia”.

Ex.: Ronaldo agiu com discrição ao demitir o funcionário.

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DICA 25
DEFERIR E DIFERIR | DISPENSA E DESPENSA

DEFERIR X DIFERIR

Deferir significa “aprovar”; “autorizar”. O seu particípio (“deferido”) significa


“aprovado”, “concedido”.
Ex.: A juíza Bárbara deferiu a liminar.
A liminar foi deferida pela juíza Bárbara.

Diferir possui o significado de “diferenciar-se”.


Ainda, pode significar “adiar”.
Ex.: Nós diferimos a data do casamento.
Os dois carros diferem muito.
CUIDADO! “INDIFERIR” não existe!

DISPENSA X DESPENSA

Dispensa vem do verbo “dispensar” e possui o sentido de “desobrigar”.


Ex.: Marcos foi dispensado do Exército por ter problemas de saúde.

Despensa é o local no qual armazenamos alimentos ou produtos de limpeza.


Ex.: Busque um saco de arroz que está na despensa, por favor.

ASCENDER E ACENDER | CENSO E SENSO

ASCENDER X ACENDER

Acender significa “atear fogo”; “iluminar”. É verbo transitivo direto (VTD).


Ex.: Ela acendeu a luz da sala.

Ascender significa “subir”. é verbo transitivo indireto (VTI), ou seja, aparece


com preposição.
Ex.: Júlia ascendeu ao cargo de Diretora.

CENSO X SENSO

Censo tem o sentido de “recenseamento”. Sempre que aparecer a palavra


“censo” lembre do IBGE, que divulga os dados da população.

Senso pode significar “ter juízo”.


Ex.: Tenha bom senso, Juliana!

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INFORMÁTICA

DICA 26
SISTEMAS OPERACIONAIS
Sistemas Operacionais (ou SO) são softwares de sistema complexos que fornecem
uma interface entre o hardware e o usuário final. Eles são responsáveis pela ligação
entre as requisições do usuário e o envio de dados ao hardware.
DICA 27

SISTEMAS OPERACIONAIS
O núcleo do sistema operacional, e sua parte mais importante, é o Kernel ou core. É o
kernel que faz a interface entre os programas (softwares) utilizados pelo usuário e
o hardware. O Kernel tem como principais funções gerenciar o processador, a memória,
o sistema de arquivos e os dispositivos de entrada e saída.
DICA 28

SISTEMAS OPERACIONAIS
O Windows, desde a versão Windows 98, é um Sistema Operacional multitarefas e
multiusuário.

Multitarefa: pode executar mais de uma tarefa por vez, ficando os vários
processos carregados em memória, sendo gerenciados pelo sistema operacional.

Multiusuário: pode ser utilizado por vários usuários de modo compartilhado.


DICA 29

SISTEMAS OPERACIONAIS
Windows 7 Enterprise: edição voltada para as empresas de médio e grande porte e,
portanto, normalmente não é encontrada nas prateleiras de lojas, pois sua aquisição
requer a assinatura de um contrato. Além da questão da contratação, a Enterprise se
diferencia das outras por possuir um forte sistema de segurança e por trazer
ferramentas de criptografia para assegurar o sigilo de informações importantes.
DICA 30

SISTEMAS OPERACIONAIS
O Windows 7 possui seis versões, cada uma diferente da outra, indicada para um tipo
de usuário, uso doméstico ou para empresas.

São elas:

Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate.


DICA 31

SISTEMAS OPERACIONAIS
Um atalho é um link que pode ser criado para um item (como um arquivo, uma pasta
ou um programa) no computador. Os atalhos são criados justamente para que não seja
necessário percorrer o caminho até o local de armazenamento do aplicativo ou arquivo.

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DICA 32

SISTEMAS OPERACIONAIS
No Windows 7 Starter Edition, possui algumas limitações, sendo uma delas a
impossibilidade de alterar o papel de parede.
DICA 33

SISTEMAS OPERACIONAIS
Os Gadgets são miniprogramas que tem como função auxiliar o usuário em pequenas
tarefas do dia-a-dia, como ler notícias ou se informar da utilização dos componentes do
computador. Eles ficam na área de trabalho do Windows, numa barra lateral ou
espalhados pela tela. Eles podem ser jogos, atalhos para redes sociais, noticiários ou
utilidades como calendário, temperatura, relógio, medidor de cpu e muito mais.
DICA 34

SISTEMAS OPERACIONAIS
No Windows 7, a barra de tarefas fica, por padrão, na parte inferior da tela e
normalmente visível, mas é possível movê-la para os lados ou para a parte superior da
área de trabalho, desde que ela esteja desbloqueada.
DICA 35

SISTEMAS OPERACIONAIS
Botões de energia e suspensão: a opção “Desligar” serve para desligar o
computador completamente.
Caso existam programas abertos, o sistema não os salvará automaticamente, mas
perguntará ao usuário se deseja salvá-los.

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DIREITOS HUMANOS

DICA 36
DECRETO Nº 7.037/2009 – PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
EIXO ORIENTADOR 4
Durante algum tempo no Brasil, houve dois lados opostos, dentro das universidades com
um estudo da violência de forma conjuntural e de outro a polícia, a qual ficou um
tempo ainda ligada à ditadura militar.

Nos últimos anos, houve uma alteração, a área acadêmica buscando informações dos
especialistas em segurança dentro das polícias e a polícia procurado informações mais
sociológicas nas universidades.

Portanto, esse eixo trata da melhoria da segurança pública, tanto a dos próprios
policiais quanto no aspecto de violência por parte destes, como abuso de autoridade e
execuções extrajudiciais.

Eixo
Melhoria da segurança pública
Orientador 4

DICA 37
EIXO ORIENTADOR 4

Democratização e modernização do sistema de segurança pública.

Objetivo estratégico cobrado algumas vezes em prova: “Promoção dos direitos


humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação
continuada e compatível com as atividades que exercem” diz respeito aos direitos
humanos dos POLICIAIS.

Transparência do sistema.

Prevenção da violência, com ampliação do controle de armas de fogo em


circulação no país (restrição de acesso às armas) e enfrentamento ao tráfico de
pessoas (por ser um tema meio fora de lugar, comum de ser cobrado também).

Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da TORTURA e na


redução da letalidade policial e carcerária. Padronização de procedimentos e de
equipamentos, combate às execuções extrajudiciais pelos agentes do Estado.
Fique atento!
Eixo muito recorrente em provas policiais.
DICA 38
EIXO ORIENTADOR 4
Garantia da proteção de vítimas e testemunhas ameaçadas e dos defensores dos
direitos humanos e suas atividades.
Modernização da política de execução penal, priorizando aplicação de penas e
medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.

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Objetivos:

Reestruturação do sistema penitenciário

Limitação do uso de prisão cautelar

Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais

Ampliação de penas e medidas alternativas.


Garantia dos direitos humanos por um sistema de justiça mais acessível, pela
solução de conflitos de modos alternativos, aperfeiçoamento de normas jurídicas e
modernização da gestão.
DICA 39
EIXO ORIENTADOR 5
O eixo orientador 5 elenca a importância da tolerância, do saber viver em sociedade
convivendo com o diferente com equidade e respeito.
Efetivado através da educação desde a infância até a universidade, para
haver contato com a diversidade.
Além da realização de estudos na área, para que essa ciência siga em evolução.

Eixo Importância da tolerância –


Orientador 5 equidade e respeito

Efetivado por meio da educação – desde a


infância até a universidade

DICA 40
EIXO ORIENTADOR 5
Efetivação da política nacional de educação em direitos humanos, ampliando
produção de materiais pedagógicos.
Fortalecer princípios da democracia e dos direitos humanos ligados à educação,
desde a básica até a superior.
Educação não formal como espaço de promoção de direitos humanos, como história
dos movimentos sociais.

Promoção da educação em direitos humanos no serviço público, como os


profissionais do sistema de segurança pública.
Direito à comunicação e acesso à informação.

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DICA 41
EIXO ORIENTADOR 6

Tem relação com a Ditadura Militar, pois neste período diversas informações,
inclusive sobre desaparecidos, foram escondidas, e até hoje há dificuldade em se ter
acesso.

A importância de se saber o que ocorreu no passado, além de entender nossa


sociedade atual, ajuda a impedir que deixemos acontecer novamente.
Foi um eixo muito cobrado após a lei de anistia, porém está em baixa nos concursos,
talvez após a condenação em 2018 do Brasil, pela morte do jornalista Vladimir Herzog
durante a ditadura, ele volte a aparecer em provas.
DICA 42
EIXO ORIENTADOR 6

Memória e verdade como direitos humanos e DEVER do Estado de esclarecer


violações de direitos na Ditadura Militar.

Incentivar iniciativas de preservação da memória.

Modernização da legislação, suprimindo do ordenamento jurídico brasileiro,


eventuais normas remanescentes de períodos de EXCEÇÃO que afrontem normas
internacionais.
DICA 43
DECRETO Nº 7.037/2009 – PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS -
ART. 4º
Instituiu o Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH3.
O comitê foi EXTINTO pelo Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2019.
Em 2019, o monitoramento de implementação do PNDH 3 coletou diversas
informações e fez o Conselho Nacional de Direitos Humanos recomendar adequação
urgente e imediata do governo federal aos ditames do PNDH 3 em vista dos desvios
praticados pelas autoridades do Executivo federal. Entre as recomendações:

Adequar-se imediatamente ao PNDH 3 em suas atividades, práticas


administravas e declarações públicas, que, eventualmente, sejam monitoradas e
classificadas como violadoras do PNDH 3;

A recriação de Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH 3


mediante revogação do Decreto nº 10.087/2019 na parte que extingue o comitê.
Fique atento!
As recomendações são no sentido de que as mudanças unilaterais no programa são
prejudiciais à atuação e à imagem internacional do Brasil em promoção de direitos
humanos.
DICA 44
NORMA COMO POLÍTICA PÚBLICA
O jurista Gustavo Ferreira Santos alega que PNDH 3 é uma das mais bem-sucedidas
políticas públicas brasileiras pós ditadura militar.

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O Programa dá base à atuação do Estado orientada por direitos humanos em


diferentes aspectos da atuação do poder público.

PNDH 3 Política pública bem-sucedida

O programa dá base à atuação do Estado orientada por


direitos humanos em diferentes aspectos da atuação do
poder público.

DICA 45
DOCUMENTO
O documento é apenas um guia para efetivar os Direitos Humanos no país.
É a base de referência nas ações de órgãos e entidades responsáveis por colocar em
práticas as ações programáticas, algumas vezes com ajuda de outras instituições
parceiras.

ATENÇÃO!

Não tem força de Lei por ser um Decreto Executivo.

DICA 46
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 62

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é um órgão de execução


penal

Sede: Brasília

Subordinação: Ministério da Justiça.

Órgão de execução penal


Conselho Nacional de Brasília
Política Criminal e
Penitenciária Ministério da Justiça

13 membros

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DICA 47
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 63
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é integrado por 13
membros, designados pelo Ministério da Justiça, dentre professores,
profissionais e representantes:

do Direito Penal

do Direito Processual Penal

do Direito Penitenciário

da Comunidade

do Ministério da área social

E profissionais de ciências correlatas aos direitos citados, como criminologia por


exemplo.
DICA 48
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 63

Mandato dos membros do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é de 2


anos.

Renovado 1/3 a cada ano.

Preocupação e atuação mais ampla em relação à execução penal, atribuições


genéricas, portanto mandato curto.

Conselho Nacional de 2 anos


Política Criminal e Mandato
Penitenciária Renovado 1/3 a cada ano

DICA 49
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 64
Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, no âmbito estadual e
federal:
Propor diretrizes quanto à:

Prevenção do delito

Administração da Justiça Criminal

Execução de penas e medidas de segurança

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Fique atento!
Apenas PROPÕE diretrizes relacionadas a estes assuntos, não promove.
DICA 50
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 64
Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, no âmbito estadual e
federal:
Sugerir metas e prioridades de política criminal e penitenciária na elaboração de
planos de desenvolvimento.
Fique atento!
Seu papel na elaboração dos planos é meramente de sugestão!

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 51
SEGURANÇA PÚBLICA

ORGÃOS DA SEGURANÇA PÚBLICA


Os órgãos da segurança pública estão listados no art. 144 da Constituição Federal:

POLÍCIA FEDERAL

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL

POLÍCIAS CIVIS

POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES

POLÍCIAS PENAIS FEDERAL, ESTADUAIS E DISTRITAL

DICA 52
POLÍCIA PENAL
O policial penal, anteriormente conhecido como Agente/Inspetor
Penitenciário/Carcereiro, é um oficial responsável por manter a ordem e disciplina dos
detentos nas casas penais;

A POLÍCIA PENAL foi incluída como um órgão da Segurança Pública pela Emenda
Constitucional nº 104, publicada no Diário Oficial da União do dia 05 de dezembro de
2019;

A Polícia Penitenciária possui escopo federal, estadual e distrital;

Vincula-se ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa respectiva;

A ela cabe a SEGURANÇA dos ESTABELECIMENTOS PENAIS.

DICA 53
SEGURANÇA PÚBLICA
A Constituição Federal de 1988 estabelece que a Segurança Pública é:
Um dever do estado;
Direito e responsabilidade de todos.

E tem como objetivo a preservação da/do:


Ordem pública;
Incolumidade das pessoas;
Patrimônio.

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ATENÇÃO!

A Segurança Pública é responsabilidade de TODOS, porém, é dever apenas do ESTADO!

DICA 54
POLÍCIA FEDERAL
É órgão PERMANENTE;
Instituída por LEI;
Organizada e mantida pela UNIÃO;
Estruturada em CARREIRA;

DICA 55
FUNÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL
Apurar infrações penais (crimes e contravenções):
Contra a ordem política e social;
Em detrimento de bens, serviços e interesses da união ou de suas entidades
autárquicas e empresas públicas; (cuidado: o artigo não inclui as sociedades de
economia mista)
Cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão
uniforme.
Prevenção e repressão do:
Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins;

Contrabando;

Descaminho;

OBS: sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência.

Funções de polícia:
Marítima;

Aeroportuária;

De fronteiras;

Judiciária da União (com exclusividade);

ATENÇÃO!

Apenas o tráfico de entorpecentes de repercussão interestadual e internacional


será da atribuição da Polícia Federal, pois nas demais hipóteses, esse crime será
investigado pelas Polícias Civis dos estados.

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DICA 56
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
ÓRGÃO PERMANENTE;

ORGANIZADO E MANTIDO PELA UNIÃO;

ESTRUTURADO EM CARREIRA;

DESTINADO AO PATRULHAMENTO OSTENSIVO DAS RODOVIAS FEDERAIS.

Assim como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal é mantida e organizada


pela União, contudo, tem como objetivo a função preventiva de patrulhamento das
rodovias federais;

CUIDADO: algumas questões trazem a polícia rodoviária estadual como órgão da


segurança pública, contudo, este órgão é inexistente! Fique atento às pegadinhas simples
da banca.

DICA 57
POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL
ÓRGÃO PERMANENTE;

ORGANIZADO E MANTIDO PELA UNIÃO;

ESTRUTURADO EM CARREIRA;

DESTINADO AO PATRULHAMENTO OSTENSIVO DAS FERROVIAS FEDERAIS.

Tem a mesma estrutura e praticamente o mesmo objetivo da PRF, contudo, em vez do


patrulhamento das rodovias, a sua atuação diz respeito às FERROVIAS!

CUIDADO: fique atento à troca de palavras em questões que digam, por exemplo,
que o trabalho da Polícia Rodoviária Federal é o patrulhamento das ferrovias federais.

DICA 58
POLÍCIA CIVIL
São órgãos estaduais;

Dirigidas por delegados de polícia de carreira (ou seja, que ingressam por concurso
público);

Tem ATRIBUIÇÃO SUBSIDIÁRIA, ou seja, apurarão as infrações penais que não


forem de atribuição da Polícia Federal;

NÃO apurarão as infrações MILITARES;

ATENÇÃO!

As polícias civis dos estados tem atribuição para investigar e reprimir o tráfico ilícito de
entorpecentes que seja praticado dentro do seu território, ou seja, sem
interestadualidade ou transnacionalidade;

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DICA 59
POLÍCIAS MILITARES
Polícia ostensiva;

Preservação da ordem pública;

INCLUEM os corpos de bombeiros militares que, além das atribuições definidas em


lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

As polícias militares, ao contrário da Polícia Federal e Polícia Civil, tem atuação


PREVENTIVA;

DICA 60
SUBORDINAÇÃO
Importante destacar que nenhuma das policias está hierarquicamente
subordinada à outra, pois cada uma tem seu rol de atribuições definidos na Constituição
Federal;

Segundo a CF/88, as polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças


auxiliares e reserva do Exército, as polícias civis e as polícias penais estaduais e
distrital, SUBORDINAM-SE aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios.

DICA 61
REMUNERAÇÃO DOS POLICIAIS
A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos da segurança pública,
inclusive dos POLICIAIS PENAIS, será fixada da seguinte forma:
Remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única;

VEDADO o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de


representação ou outra espécie remuneratória;

Somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso;

Assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de


índices;

Não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo


Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder
Executivo.

DICA 62
GUARDAS MUNICIPAIS
Estabelece a Constituição Federal de 1988 que os MUNICÍPIOS poderão constituir
guardas municipais;

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As GUARDAS MUNICIPAIS são:

INSTITUIÇÕES DE CARÁTER CIVIL

UNIFORMIZADAS

ARMADAS

Se destinam à proteção dos bens, serviços e instalações do MUNICÍPIO;


Não são órgãos policiais;
Mas SÃO órgãos de segurança pública, com atribuições restritas, que colaboram
com os órgãos policiais;
Os municípios NÃO são obrigados a constituir GUARDA MUNICIPAL, é uma
faculdade.
DICA 63
SEGURANÇA VIÁRIA
O conceito segurança viária é utilizado para referir ao conjunto de medidas,
disposições e normas existentes em relação à circulação de pessoas e automóveis
pelas ruas e rodovias, com o objetivo de prevenir acidentes de trânsito aos
sujeitos envolvidos;

Compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito;

Exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e


do seu patrimônio nas vias públicas;

Compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito;

Visa assegurar ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente;

DICA 64
SEGURANÇA PÚBLICA – CE/MG
CONCEITO
O artigo 136 da Constituição Estadual de Minas Gerais repete o artigo 144 da CF/88,
estabelecendo que a segurança pública é:

Dever do estado

Direito e responsabilidade de todos

EXERCIDA PARA A PRESERVAÇÃO:

Da ordem pública

Da incolumidade das pessoas

Do patrimônio

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DICA 65
ÓRGÃOS
São órgão da Segurança Pública do Estado de Minas Gerais:
Polícia Civil;
Polícia Militar;
Corpo de Bombeiros Militar;
Todos subordinados ao governador do estado.
DICA 66
POLÍCIA CIVIL
Órgão permanente do Poder Público;

Dirigido por Delegado de Polícia de carreira;

Organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina;

A QUEM INCUMBE:
Funções de polícia judiciária;

Apuração, no território do Estado, das infrações penais, EXCETO as militares;

PRIVATIVAS as atividades pertinentes a:

Polícia técnico-científica

Processamento e arquivo de identificação civil e criminal

Registro e licenciamento de veículo automotor e habilitação de condutor

DICA 67
POLICIAIS CIVIS
A Polícia Civil é estruturada em carreiras, e as promoções obedecerão ao critério
alternado de antiguidade e merecimento;

O ingresso na Polícia Civil se dará em classe inicial das carreiras, mediante


concurso público de provas ou de provas e títulos, realizado privativamente pela
Academia de Polícia Civil;

O exercício de cargo policial civil é privativo de integrantes das respectivas carreiras;

Para o ingresso na carreira de Delegado de Polícia, é exigido o título de Bacharel em


Direito e concurso público, realizado com a participação da Ordem dos Advogados do
Brasil, Seção do Estado de Minas Gerais;

Exigido curso de nível superior de escolaridade para a de PERITO CRIMINAL;

O cargo de Delegado de Polícia integra, para todos os fins, as carreiras jurídicas do


Estado;

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O chefe da polícia civil é livremente nomeado pelo Governador do Estado


dentre os integrantes, em atividade, da classe final da carreira de Delegado de Polícia.

OBS: existe entendimento do STF reconhecendo como inconstitucional as normas


estaduais que limitem o acesso ao cargo de chefe de polícia civil aos delegados de última
classe, podendo ser de qualquer classe.

DICA 68
POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS
Forças estaduais auxiliares e reservas do Exército;

Órgãos permanentes;

Organizados com base na hierarquia e na disciplina militares;

Comandados, preferencialmente, por oficial da ativa do último posto;

Poderá ser exercido por oficial da reserva que tenha ocupado, durante o serviço
ativo e em caráter efetivo, cargo privativo do último posto da corporação;

Exigido o título de bacharel em Direito e a aprovação em concurso público de


provas ou de provas e títulos, realizado com a participação da Ordem dos Advogados
do Brasil, Seção do Estado de Minas Gerais;

O cargo de oficial do quadro de oficiais da polícia militar com competência para o


exercício da função de Juiz Militar e das atividades de polícia judiciária militar, integra,
para todos os fins, a carreira jurídica militar do Estado.

DICA 69
ATRIBUIÇÕES DA POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS

POLÍCIA MILITAR CORPO DE BOMBEIROS

Polícia ostensiva de prevenção


criminal, de segurança, de trânsito Coordenação e a execução de ações de
urbano e rodoviário, de florestas e de defesa civil
mananciais

Atividades relacionadas com a


Prevenção e combate a incêndio, perícias
preservação e restauração da ordem
de incêndio, busca e salvamento
pública

Garantia do exercício do poder de


polícia dos órgãos e entidades públicos, Estabelecimento de normas relativas à
especialmente das áreas fazendária, segurança das pessoas e de seus bens
sanitária, de proteção ambiental, de contra incêndio ou qualquer tipo de
uso e ocupação do solo e de catástrofe
patrimônio cultural

Polícia Judiciária Militar Polícia Judiciária Militar

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DICA 70
ORGANIZAÇÃO
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar serão organizados por LEI
COMPLEMENTAR;

Os Regulamentos disciplinares serão revistos periodicamente pelo Poder


Executivo, com intervalos de no máximo cinco anos, visando ao seu aprimoramento
e atualização.

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DIREITO PENAL

DICA 71

FALSIDADE DOCUMENTAL
DOCUMENTOS PÚBLICOS EQUIPARADOS
O Código Penal elenca cinco documentos que são equiparados a documento público.
São eles:

L LIVROS MERCANTIS

A AÇÕES DE SOCIEDADE COMERCIAL

T TÍTULO AO PORTADOR OU TRANSMISSÍVEL POR ENDOSSO

T TESTAMENTO PARTICULAR

E ENTIDADE PARAESTATAL

Fique atento!
Atenção redobrada ao testamento PARTICULAR, pegadinha recorrente.
DICA 72
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E PARTICULAR
CUIDADO!
A falsificação de cheque é crime de falsificação de documento público;
A falsificação de cartão de crédito ou débito é crime de falsificação de documento
particular;

Falsificação de cartão de crédito ou


Falsificação de cheque
débito

Falsificação de documento público Falsificação de documento particular

DICA 73
FALSIDADE IDEOLÓGICA
No crime de falsidade ideológica o documento é materialmente verdadeiro, sendo falso
apenas o seu conteúdo;

Documento: materialmente
Falsidade verdadeiro
ideológica
Falso: é apenas o seu conteúdo

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Os verbos do tipo são: omitir, inserir ou fazer inserir a informação;


Para que haja o crime, o agente deve ter um dentre três objetivos:

Prejudicar direito,

Criar obrigação, ou

Alterar a verdade sobre um fato.


Fique atento!
É crime comum, pois pode ser praticado por qualquer pessoa.
Se for praticado por funcionário público utilizando-se do cargo, a pena será aumentada
em 1/6.
DICA 74
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO PREVIDENCIÁRIO
O §3º do artigo 297 traz figuras equiparadas ao crime de falsificação de documento
público;
Nessas figuras, os verbos também são omitir, inserir ou fazer inserir, assim como na
falsidade ideológica, mas NÃO CONFUNDA!
A diferença está que essas figuras equiparadas estão sempre relacionadas à
previdência, como inserir pessoa em folha de pagamento para fazer prova na
previdência, inserir declaração falsa em carteira de trabalho, omitir dados do segurado no
contrato de trabalho, dentre outros;
OU SEJA, quando verificar os verbos omitir, inserir e fazer inserir, preste atenção se o
objetivo é fazer prova junto à Previdência:

Em caso positivo, será o crime de Falsificação de Documento Público (art. 297);

Caso contrário, provável que seja o crime de Falsidade Ideológica (art. 299).
DICA 75
NÃO SE ADMITE NOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

Tentativa;

Reconhecimento do princípio da insignificância;

Responsabilização a título de culpa;

Arrependimento Posterior

Mnemônico:
T I C A não tem FÉ
DICA 76
ATESTADO FALSO

Muita atenção: existem quatro crimes que podem ser praticados quando falamos de
falsidade (formal ou material) de atestado;

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Falsidade ideológica: pode acontecer quando um profissional da área da saúde,


que não seja médico e nem funcionário público, emite um atestado formalmente
verdadeiro com conteúdo falso.

Ex.: Amigo dentista particular emite um atestado para abonar falta na faculdade;

Certidão ou atestado ideologicamente falso: muito parecido com a situação


anterior, mas nesse caso pode ser emitido por QUALQUER profissional desde que seja
funcionário público e o objetivo esteja relacionado a cargo público.

Ex.: Chefe de cartório emite certidão de comparecimento em audiência para isenção


em serviço de júri;

Falsidade material de atestado ou certidão: quando qualquer pessoa (não


precisa ser da área da saúde e nem funcionário público) falsifica (formalmente) na
íntegra um atestado ou modifica um existente para obtenção de qualquer vantagem;

Falsidade de atestado médico: quando o médico emite atestado falso. Não


precisa ser funcionário público, não pode ser o dentista ou veterinário. Não exige objetivo
específico.

Ex.: Médico emite atestado de que sua esposa está com covid para que ela não precise
ir a um aniversário.
DICA 77
USO DE DOCUMENTO DE FALSO
O uso de documento falso é punido sempre com a mesma pena da falsificação;
Configura o crime usar qualquer documento falso, seja formalmente,
ideologicamente, atestado falso, papel público falsificado, documento público ou
particular;
Fique atento!
Quem falsifica e usa, responde somente pela falsificação;
DICA 78
CAUSA DE AUMENTO
A única majorante dos crimes de falsidade documental é a condição de funcionário
público, que aumenta a pena em 1/6;

Falsidade Majorante: condição de funcionário


Documental público – aumenta a pena em 1/6

Contudo, há uma única EXCEÇÃO: no crime de falsidade ideológica, também poderá


majorar a pena em 1/6 se a falsificação for em assentamento de registro civil.
DICA 79
SUPRESSÃO DE DOCUMENTO
O crime de supressão de documento pode ser praticado por meio de três condutas:
destruir, suprimir e ocultar;

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O objetivo pode ser o benefício próprio OU o prejuízo do outro;


O documento precisa ser verdadeiro;
Pode ser praticado tanto em documento público ou particular, mas as penas
serão diferentes:

Supressão de documento público: reclusão, de 2 a 6 anos;

Supressão de documento particular: reclusão, de 1 a 5 anos;


DICA 80
FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA
É crime próprio e só pode ser cometido pelo funcionário público;
Reconhecer como verdadeira letra ou firma que não seja;
Assim como na supressão de documento a pena será maior se o documento for
público:

Documento público: reclusão, de 1 a 5 anos;

Documento particular: reclusão, de 1 a 3 anos;

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 81
LEI Nº 13.675/2018 (SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA - SUSP)
A lei nº 13.675/2018 institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a
Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), com a finalidade
de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
por meio de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de
segurança pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, em articulação com a sociedade.

Finalidade:
Sistema Único de Segurança
A lei nº Preservação da
Pública
13.675/2018 ordem pública e
institui Política Nacional de Segurança da incolumidade
Pública e Defesa Social das pessoas e do
patrimônio

A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos,


compreendendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os Munícipios, no âmbito das
competências e atribuições legais de cada um.

Segurança Dever do Estado


Pública Responsabilidade de todos

DICA 82
DA COMPETÊNCIA PARA ESTABELECIMENTO DAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA
PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
Compete à União estabelecer a Política Nacional de Segurança Pública e
Defesa Social (PNSPDS) e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
estabelecer suas respectivas políticas, observadas as diretrizes da política nacional,
especialmente para análise e enfrentamento dos riscos à harmonia da convivência social,
com destaque às situações de emergência e aos crimes interestaduais e transnacionais.

União – Política nacional

Política de
segurança pública Competência
e defesa social
E, DF e M – estabelecer suas
respectivas políticas, observadas
as diretrizes da política nacional

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DICA 83
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL

São princípios da política nacional de segurança pública e defesa social -


PNSPDS:
Respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos;
Proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública;

Proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais e promoção


da cidadania e da dignidade da pessoa humana;
Eficiência na prevenção e no controle das infrações penais;
Eficiência na repressão e na apuração das infrações penais;

Eficiência na prevenção e na redução de riscos em situações de emergência e


desastres que afetam a vida, o patrimônio e o meio ambiente;
Participação e controle social;
Resolução pacífica de conflitos;

Uso comedido e proporcional da força;

Proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente;

Publicidade das informações não sigilosas;


Promoção da produção de conhecimento sobre segurança pública;

Otimização dos recursos materiais, humanos e financeiros das instituições;

Simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade no serviço prestado à


sociedade;
Relação harmônica e colaborativa entre os Poderes;

Transparência, responsabilização e prestação de contas.


DICA 84
DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL

São diretrizes da política nacional de segurança pública e defesa social -


PNSPDS:
Atendimento imediato ao cidadão;

Planejamento estratégico e sistêmico;

Fortalecimento das ações de prevenção e resolução pacífica de conflitos, priorizando


políticas de redução da letalidade violenta, com ênfase para os grupos vulneráveis;

Atuação integrada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em


ações de segurança pública e políticas transversais para a preservação da vida, do meio
ambiente e da dignidade da pessoa humana;
Coordenação, cooperação e colaboração dos órgãos e instituições de segurança
pública nas fases de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações,

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respeitando-se as respectivas atribuições legais e promovendo-se a racionalização de


meios com base nas melhores práticas;

Formação e capacitação continuada e qualificada dos profissionais de segurança


pública, em consonância com a matriz curricular nacional;
Fortalecimento das instituições de segurança pública por meio de investimentos
e do desenvolvimento de projetos estruturantes e de inovação tecnológica;

Sistematização e compartilhamento das informações de segurança pública, prisionais e


sobre drogas, em âmbito nacional;

Atuação com base em pesquisas, estudos e diagnósticos em áreas de interesse da


segurança pública;

Atendimento prioritário, qualificado e humanizado às pessoas em situação de


vulnerabilidade;

Padronização de estruturas, de capacitação, de tecnologia e de equipamentos de


interesse da segurança pública;

Ênfase nas ações de policiamento de proximidade, com foco na resolução de


problemas;
Modernização do sistema e da legislação de acordo com a evolução social;

Participação social nas questões de segurança pública;

Integração entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário no aprimoramento e


na aplicação da legislação penal;

Colaboração do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública na


elaboração de estratégias e metas para alcançar os objetivos desta Política;

Fomento de políticas públicas voltadas à reinserção social dos egressos do sistema


prisional;
Incentivo ao desenvolvimento de programas e projetos com foco na promoção da
cultura de paz, na segurança comunitária e na integração das políticas de segurança com
as políticas sociais existentes em outros órgãos e entidades não pertencentes ao sistema
de segurança pública;
Distribuição do efetivo de acordo com critérios técnicos;

Deontologia policial e de bombeiro militar comuns, respeitados os regimes jurídicos e


as peculiaridades de cada instituição;
Unidade de registro de ocorrência policial;
Uso de sistema integrado de informações e dados eletrônicos;

Incentivo à designação de servidores da carreira para os cargos de chefia, levando em


consideração a graduação, a capacitação, o mérito e a experiência do servidor na
atividade policial específica;

Celebração de termo de parceria e protocolos com agências de vigilância privada,


respeitada a lei de licitações.

39
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DICA 85
DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL

São objetivos da política nacional de segurança pública e defesa social -


PNSPDS:

Fomentar a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de


inteligência de segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes;

Apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas,


do patrimônio, do meio ambiente e de bens e direitos;

Incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da


perícia e para a padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança
pública;

Estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência e à


criminalidade, com prioridade para aquelas relacionadas à letalidade da população
jovem negra, das mulheres e de outros grupos vulneráveis;
Promover a participação social nos Conselhos de segurança pública;

Estimular a produção e a publicação de estudos e diagnósticos para a formulação


e a avaliação de políticas públicas;
Promover a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública;

Incentivar e ampliar as ações de prevenção, controle e fiscalização para a


repressão aos crimes transfronteiriços;

Estimular o intercâmbio de informações de inteligência de segurança pública com


instituições estrangeiras congêneres;

Integrar e compartilhar as informações de segurança pública, prisionais e sobre


drogas;

Estimular a padronização da formação, da capacitação e da qualificação dos


profissionais de segurança pública, respeitadas as especificidades e as diversidades
regionais, em consonância com esta Política, nos âmbitos federal, estadual, distrital e
municipal;

Fomentar o aperfeiçoamento da aplicação e do cumprimento de medidas restritivas de


direito e de penas alternativas à prisão;
Fomentar o aperfeiçoamento dos regimes de cumprimento de pena restritiva de
liberdade em relação à gravidade dos crimes cometidos;

Racionalizar e humanizar o sistema penitenciário e outros ambientes de


encarceramento;

Fomentar estudos, pesquisas e publicações sobre a política de enfrentamento às


drogas e de redução de danos relacionados aos seus usuários e aos grupos sociais com
os quais convivem;
Fomentar ações permanentes para o combate ao crime organizado e à corrupção;

Estabelecer mecanismos de monitoramento e de avaliação das ações implementadas;

40
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Promover uma relação colaborativa entre os órgãos de segurança pública e os


integrantes do sistema judiciário para a construção das estratégias e o desenvolvimento
das ações necessárias ao alcance das metas estabelecidas;
Estimular a concessão de medidas protetivas em favor de pessoas em situação de
vulnerabilidade;
Estimular a criação de mecanismos de proteção dos agentes públicos que
compõem o sistema nacional de segurança pública e de seus familiares;
Estimular e incentivar a elaboração, a execução e o monitoramento de ações nas
áreas de valorização profissional, de saúde, de qualidade de vida e de segurança dos
servidores que compõem o sistema nacional de segurança pública;
Priorizar políticas de redução da letalidade violenta;
Fortalecer os mecanismos de investigação de crimes hediondos e de homicídios;
Fortalecer as ações de fiscalização de armas de fogo e munições, com vistas à
redução da violência armada;
Fortalecer as ações de prevenção e repressão aos crimes cibernéticos.
Fique atento!
Os objetivos estabelecidos direcionarão a formulação do Plano Nacional de Segurança
Pública e Defesa Social, documento que estabelecerá as estratégias, as metas, os
indicadores e as ações para o alcance desses objetivos.
DICA 86
DAS ESTRATÉGIAS
A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) será implementada por
estratégias que garantam:
Integração,
Coordenação e cooperação federativa,
Interoperabilidade,
Liderança situacional,
Modernização da gestão das instituições de segurança pública,
Valorização e proteção dos profissionais,
Complementaridade,
Dotação de recursos humanos,
Diagnóstico dos problemas a serem enfrentados,
Excelência técnica,
Avaliação continuada dos resultados e
Garantia da regularidade orçamentária para execução de planos e programas de
segurança pública.

Integração, coordenação e cooperação federativa,


interoperabilidade, liderança situacional, modernização
da gestão das instituições de segurança pública,
valorização e proteção dos profissionais,
PNSPDS – estratégias complementaridade, dotação de recursos humanos,
diagnóstico dos problemas a serem enfrentados,
excelência técnica, avaliação continuada dos resultados
e garantia da regularidade orçamentária para execução
de planos e programas de segurança pública.

41
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DICA 87
DOS MEIOS E INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
E DEFESA SOCIAL

São meios e instrumentos para a implementação da Política Nacional de


Segurança Pública e Defesa Social - PNSPDS:
Os planos de segurança pública e defesa social;

O Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa


Social, que inclui:

O Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação das Políticas de Segurança


Pública e Defesa Social (Sinaped);

O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de


Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas
(Sinesp);

O Sistema Integrado de Educação e Valorização Profissional (Sievap);

A Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp);

O Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública


(Pró-Vida);
O Plano Nacional de Enfrentamento de Homicídios de Jovens;
Os mecanismos formados por órgãos de prevenção e controle de atos ilícitos
contra a Administração Pública e referentes a ocultação ou dissimulação de bens, direitos
e valores.
Os planos de segurança
pública e defesa social;

Sistema Nacional de
Informações e de
Gestão de Segurança
Meios e instrumentos Pública e Defesa Social
para a implementação - Sinesp
da Política Nacional de Nacional de
- Sievap
Segurança Pública e Enfrentamento de
Defesa Social Homicídios de Jovens - Renaesp

- Pró-Vida
Os mecanismos formados
por órgãos de prevenção e
controle de atos ilícitos
contra a Administração
Pública e referentes a
ocultação ou dissimulação
de bens, direitos e valores.

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DICA 88
DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA - SUSP
É instituído o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem como órgão
central o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e é integrado pelos órgãos
da segurança pública, pelos agentes penitenciários, pelas guardas municipais e pelos
demais integrantes estratégicos e operacionais, que atuarão nos limites de suas
competências, de forma cooperativa, sistêmica e harmônica.
São integrantes estratégicos do Sistema Único de Segurança Pública - Susp:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos


respectivos Poderes Executivos;
Os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados.

- U, E, DF e M, por intermédio dos


Integrantes respectivos Poderes Executivos;
ESTRATÉGICOS do Susp
- Conselhos de Segurança Pública e Defesa
Social dos três entes federados.

DICA 89
DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA - SUSP
São integrantes operacionais do Sistema Único de Segurança Pública - Susp:
Polícia federal;

Polícia rodoviária federal;


Polícias civis;

Polícias militares;

Corpos de bombeiros militares;


Guardas municipais;

Órgãos do sistema penitenciário;


Institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;

Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);

Secretarias estaduais de segurança pública ou congêneres;


Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec);

Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad);

Agentes de trânsito;

Guarda portuária.
Fique atento!
Os sistemas estaduais, distrital e municipais serão responsáveis pela
implementação dos respectivos programas, ações e projetos de segurança pública,

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com liberdade de organização e funcionamento, respeitado o disposto na Lei nº


13.675/2018.
DICA 90
DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA
A integração e a coordenação dos órgãos integrantes do Susp dar-se-ão nos
limites das respectivas competências, por meio de:
Operações com planejamento e execução integrados;

Estratégias comuns para atuação na prevenção e no controle qualificado de infrações


penais;
Aceitação mútua de registro de ocorrência policial;

Compartilhamento de informações, inclusive com o Sistema Brasileiro de Inteligência


(Sisbin);
Intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos;

Integração das informações e dos dados de segurança pública por meio do Sinesp.
O Susp será coordenado pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública.
DICA 91
DOS CONSELHOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
A estrutura formal do Sistema Único de Segurança Pública - Susp dar-se-á pela formação
de Conselhos permanentes.
Serão criados Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social, no âmbito da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante proposta dos chefes dos
Poderes Executivos, encaminhadas aos respectivos Poderes Legislativos.

O Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, com atribuições,


funcionamento e composição estabelecidos em regulamento, terá a participação de
representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social congregarão representantes com
poder de decisão dentro de suas estruturas governamentais e terão natureza de
colegiado, com competência consultiva, sugestiva e de acompanhamento social das
atividades de segurança pública e defesa social, respeitadas as instâncias decisórias e as
normas de organização da Administração Pública.

Caberá aos Conselhos propor diretrizes para as políticas públicas de segurança


pública e defesa social, com vistas à prevenção e à repressão da violência e da
criminalidade.

A organização, o funcionamento e as demais competências dos Conselhos serão


regulamentados por ato do Poder Executivo, nos limites estabelecidos pela Lei nº
13.675/2018.
Os Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Segurança Pública e Defesa Social,
que contarão também com representantes da sociedade civil organizada e de
representantes dos trabalhadores, poderão ser descentralizados ou congregados
por região para melhor atuação e intercâmbio comunitário.

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DICA 92
DOS CONSELHEIROS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
Os Conselhos serão compostos por:

Representantes de cada órgão ou entidade integrante do Susp;

Representante do Poder Judiciário;

Representante do Ministério Público;

Representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);


Representante da Defensoria Pública;

Representantes de entidades e organizações da sociedade cuja finalidade esteja


relacionada com políticas de segurança pública e defesa social;
Representantes de entidades de profissionais de segurança pública.
Fique atento!
Cada conselheiro terá 1 suplente, que substituirá o titular em sua ausência.
DICA 93
DA FORMULAÇÃO DOS PLANOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
A União instituirá Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social,
destinado a articular as ações do poder público, com a finalidade de:

Promover a melhora da qualidade da gestão das políticas sobre segurança pública e


defesa social;
Contribuir para a organização dos Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social;

Assegurar a produção de conhecimento no tema, a definição de metas e a avaliação


dos resultados das políticas de segurança pública e defesa social;
Priorizar ações preventivas e fiscalizatórias de segurança interna nas divisas,
fronteiras, portos e aeroportos.
Fique atento!
As políticas públicas de segurança não se restringem aos integrantes do Susp, pois
devem considerar um contexto social amplo, com abrangência de outras áreas do
serviço público, como educação, saúde, lazer e cultura, respeitadas as atribuições e as
finalidades de cada área do serviço público.
O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social terá duração de 10 anos a
contar de sua publicação.

Plano Nacional
de Segurança 10 anos
Pública e Defesa
Social

As ações de prevenção à criminalidade devem ser consideradas prioritárias na


elaboração do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

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A União, por intermédio do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, deverá


elaborar os objetivos, as ações estratégicas, as metas, as prioridades, os indicadores e as
formas de financiamento e gestão das Políticas de Segurança Pública e Defesa Social.

- Objetivos
- Ações estratégicas

Ministério - Metas
União - Prioridades
Extraordinário da
- Indicadores
Segurança Pública
- Formas de
financiamento e gestão
das Políticas de Segurança
Pública e Defesa Social.

O poder público deverá dar ampla divulgação ao conteúdo das Políticas e dos
Planos de segurança pública e defesa social.
DICA 94
DIRETRIZES GERAIS DOS PLANOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
Os agentes públicos deverão observar as seguintes diretrizes na elaboração e na
execução dos planos:

Adotar estratégias de articulação entre órgãos públicos, entidades privadas,


corporações policiais e organismos internacionais, a fim de implantar parcerias para a
execução de políticas de segurança pública e defesa social;

Realizar a integração de programas, ações, atividades e projetos dos órgãos e


entidades públicas e privadas nas áreas de saúde, planejamento familiar, educação,
trabalho, assistência social, previdência social, cultura, desporto e lazer, visando à
prevenção da criminalidade e à prevenção de desastres;
Viabilizar ampla participação social na formulação, na implementação e na avaliação
das políticas de segurança pública e defesa social;

Desenvolver programas, ações, atividades e projetos articulados com os


estabelecimentos de ensino, com a sociedade e com a família para a prevenção da
criminalidade e a prevenção de desastres;

Incentivar a inclusão das disciplinas de prevenção da violência e de prevenção de


desastres nos conteúdos curriculares dos diversos níveis de ensino;

Ampliar as alternativas de inserção econômica e social dos egressos do sistema


prisional, promovendo programas que priorizem a melhoria de sua escolarização e a
qualificação profissional;

Garantir a efetividade dos programas, ações, atividades e projetos das políticas de


segurança pública e defesa social;

Promover o monitoramento e a avaliação das políticas de segurança pública e


defesa social;

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Fomentar a criação de grupos de estudos formados por agentes públicos dos


órgãos integrantes do Susp, professores e pesquisadores, para produção de conhecimento
e reflexão sobre o fenômeno da criminalidade, com o apoio e a coordenação dos órgãos
públicos de cada unidade da Federação;
Fomentar a harmonização e o trabalho conjunto dos integrantes do Susp;

Garantir o planejamento e a execução de políticas de segurança pública e defesa


social;

Fomentar estudos de planejamento urbano para que medidas de prevenção da


criminalidade façam parte do plano diretor das cidades, de forma a estimular, entre
outras ações, o reforço na iluminação pública e a verificação de pessoas e de famílias em
situação de risco social e criminal.
DICA 95
DAS METAS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS DE
SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
Os integrantes do Susp fixarão, anualmente, metas de excelência no âmbito das
respectivas competências, visando à prevenção e à repressão de infrações penais e
administrativas e à prevenção de desastres, que tenham como finalidade:

Planejar, pactuar, implementar, coordenar e supervisionar as atividades de educação


gerencial, técnica e operacional, em cooperação com as unidades da Federação;
Apoiar e promover educação qualificada, continuada e integrada;
Identificar e propor novas metodologias e técnicas de educação voltadas ao
aprimoramento de suas atividades;
Identificar e propor mecanismos de valorização profissional;

Apoiar e promover o sistema de saúde para os profissionais de segurança pública e


defesa social;

Apoiar e promover o sistema habitacional para os profissionais de segurança pública


e defesa social.
DICA 96
DA COOPERAÇÃO, DA INTEGRAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO HARMÔNICO DOS
MEMBROS DO SUSP
É instituído, no âmbito do Susp, o Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação
das Políticas de Segurança Pública e Defesa Social (Sinaped), com os seguintes
objetivos:

Contribuir para organização e integração dos membros do Susp, dos projetos das
políticas de segurança pública e defesa social e dos respectivos diagnósticos, planos de
ação, resultados e avaliações;
Assegurar o conhecimento sobre os programas, ações e atividades e promover a
melhora da qualidade da gestão dos programas, ações, atividades e projetos de segurança
pública e defesa social;

Garantir que as políticas de segurança pública e defesa social abranjam, no


mínimo, o adequado diagnóstico, a gestão e os resultados das políticas e dos programas
de prevenção e de controle da violência, com o objetivo de verificar:

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A compatibilidade da forma de processamento do planejamento orçamentário e de sua


execução com as necessidades do respectivo sistema de segurança pública e defesa
social;

A eficácia da utilização dos recursos públicos;

A manutenção do fluxo financeiro, consideradas as necessidades operacionais dos


programas, as normas de referência e as condições previstas nos instrumentos jurídicos
celebrados entre os entes federados, os órgãos gestores e os integrantes do susp;

A implementação dos demais compromissos assumidos por ocasião da celebração dos


instrumentos jurídicos relativos à efetivação das políticas de segurança pública e defesa
social;

A articulação interinstitucional e intersetorial das políticas.


DICA 97
DO CONTROLE INTERNO
Aos órgãos de correição, dotados de autonomia no exercício de suas
competências, caberá o gerenciamento e a realização dos processos e
procedimentos de apuração de responsabilidade funcional, por meio de
sindicância e processo administrativo disciplinar, e a proposição de subsídios para o
aperfeiçoamento das atividades dos órgãos de segurança pública e defesa social.

Gerenciamento e - Sindicância
Órgãos de realização dos processos e
- Processo
correição procedimentos de
administrativo
apuração de
disciplinar
responsabilidade funcional

DICA 98
DO ACOMPANHAMENTO PÚBLICO DA ATIVIDADE POLICIAL
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão instituir órgãos de
ouvidoria dotados de autonomia e independência no exercício de suas atribuições.
À ouvidoria competirá o recebimento e tratamento de representações, elogios
e sugestões de qualquer pessoa sobre as ações e atividades dos profissionais e membros
integrantes do Susp, devendo encaminhá-los ao órgão com atribuição para as
providências legais e a resposta ao requerente.

Recebimento e
Compete a tratamento de Ações e atividades
ouvidoria representações, dos profissionais e
elogios e membros
sugestões integrantes do Susp

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DICA 99
DA TRANSPARÊNCIA E DA INTEGRAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES

É instituído o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de


Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de
Drogas (Sinesp), com a finalidade de armazenar, tratar e integrar dados e informações
para auxiliar na formulação, implementação, execução, acompanhamento e avaliação das
políticas relacionadas com:
Segurança pública e defesa social;

Sistema prisional e execução penal;


Rastreabilidade de armas e munições;

Banco de dados de perfil genético e digitais;

Enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas.


Integram o Sinesp todos os entes federados, por intermédio de órgãos criados ou
designados para esse fim.
Fique atento!
O Ministério Extraordinário da Segurança Pública é autorizado a celebrar convênios com
órgãos do Poder Executivo que não integrem o Susp, com o Poder Judiciário e com
o Ministério Público, para compatibilização de sistemas de informação e integração de
dados, ressalvadas as vedações constitucionais de sigilo e desde que o objeto
fundamental dos acordos seja a prevenção e a repressão da violência.
A omissão no fornecimento das informações legais implica responsabilidade administrativa
do agente público.
DICA 100
DO SISTEMA INTEGRADO DE EDUCAÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
(SIEVAP)
É instituído o Sistema Integrado de Educação e Valorização Profissional (Sievap),
com a finalidade de:
Planejar, pactuar, implementar, coordenar e supervisionar as atividades de educação
gerencial, técnica e operacional, em cooperação com as unidades da Federação;

Identificar e propor novas metodologias e técnicas de educação voltadas ao


aprimoramento de suas atividades;
Apoiar e promover educação qualificada, continuada e integrada;

Identificar e propor mecanismos de valorização profissional.


Fique atento!
O Sistema Integrado de Educação e Valorização Profissional – Sievap - é constituído, entre
outros, pelos seguintes programas:
Matriz curricular nacional;

Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp);


Rede Nacional de Educação a Distância em Segurança Pública (Rede EaD-Senasp);

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Programa nacional de qualidade de vida para segurança pública e defesa social.


Os órgãos integrantes do Susp terão acesso às ações de educação do Sievap,
conforme política definida pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública.
DICA 101
DO SISTEMA INTEGRADO DE EDUCAÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
(SIEVAP)
A Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública - Renaesp, integrada
por instituições de ensino superior, observadas as normas de licitação e contratos, tem
como objetivo:

Promover cursos de graduação, extensão e pós-graduação em segurança pública e


defesa social;

Fomentar a integração entre as ações dos profissionais, em conformidade com as


políticas nacionais de segurança pública e defesa social;
Promover a compreensão do fenômeno da violência;
Difundir a cidadania, os direitos humanos e a educação para a paz;

Articular o conhecimento prático dos profissionais de segurança pública e defesa social


com os conhecimentos acadêmicos;
Difundir e reforçar a construção de cultura de segurança pública e defesa social fundada
nos paradigmas da contemporaneidade, da inteligência, da informação e do exercício de
atribuições estratégicas, técnicas e científicas;

Incentivar produção técnico-científica que contribua para as atividades desenvolvidas


pelo Susp.
A Rede Nacional de Educação a Distância em Segurança Pública (Rede EaD-Senasp)
é escola virtual destinada aos profissionais de segurança pública e defesa social e tem
como objetivo viabilizar o acesso aos processos de aprendizagem,
independentemente das limitações geográficas e sociais existentes, com o propósito de
democratizar a educação em segurança pública e defesa social.
DICA 102
DO PROGRAMA NACIONAL DE QUALIDADE DE VIDA PARA PROFISSIONAIS DE
SEGURANÇA PÚBLICA (PRÓ-VIDA)
O Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública (Pró-
Vida) tem por objetivo elaborar, implementar, apoiar, monitorar e avaliar, entre
outros, os projetos de programas de atenção psicossocial e de saúde no trabalho dos
profissionais de segurança pública e defesa social, bem como a integração sistêmica das
unidades de saúde dos órgãos que compõem o Susp.
- Projetos de programas de
atenção psicossocial
- Elaborar - Projetos de programas de saúde
- Implementar no trabalho dos profissionais de
Objetivo do
- Apoiar segurança pública e defesa social
Pró-Vida
- Monitorar
- Avaliar - Integração sistêmica das
unidades de saúde dos órgãos
que compõem o Susp

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Fique atento!
Os documentos de identificação funcional dos profissionais da área de segurança
pública e defesa social serão padronizados mediante ato do Ministro de Estado
Extraordinário da Segurança Pública e terão fé pública e validade em todo o
território nacional.
DICA 103
DECRETO DE REGULAMENTAÇÃO Nº 9.489/2018
O Decreto nº 9.489/2018 estabelece normas, estrutura e procedimentos para a
execução da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, de que trata a Lei n.º
13.675, de 11 de junho de 2018, que institui o Sistema Único de Segurança Pública -
Susp.

Institui o Susp
Lei 13.675/18
Cria a PNPDS

Regulamenta a Lei nº. 13.675/18


Decreto nº
Estabelece normas, estrutura e
9.489/2018
procedimentos para a execução da
PNSPDS

DICA 104
ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DA PNSPDS

A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social será implementada por


estratégias que garantam:
Integração,

Coordenação e cooperação federativa,


Interoperabilidade,
Liderança situacional,

Modernização da gestão das instituições de segurança pública,

Valorização e proteção dos profissionais,

Complementaridade,
Dotação de recursos humanos,

Diagnóstico dos problemas a serem enfrentados,


Excelência técnica,

Avaliação continuada dos resultados

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Garantia da regularidade orçamentária para execução de planos e programas de


segurança pública.
DICA 105
AÇÕES DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA NO SUSP
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pela gestão, pela
coordenação e pelo acompanhamento do Susp, orientará e acompanhará as atividades
dos órgãos integrados ao Sistema, além de promover as seguintes ações:

Apoiar os programas de aparelhamento e modernização dos órgãos de segurança


pública e defesa social do País;

Implementar, manter e expandir, observadas as restrições previstas em lei quanto ao


sigilo, o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa
Social;

Efetivar o intercâmbio de experiências técnicas e operacionais entre os órgãos


policiais federais, estaduais, distrital e as guardas municipais;

Valorizar a autonomia técnica, científica e funcional dos institutos oficiais de


criminalística, medicina legal e identificação, de modo a lhes garantir condições plenas
para o exercício de suas competências;
OBS.: A autonomia dos institutos oficiais de criminalística, medicina legal e
identificação de refere-se, exclusivamente, à liberdade técnico-científica para a realização
e a conclusão de procedimentos e exames inerentes ao exercício de suas competências.
Promover a qualificação profissional dos integrantes da segurança pública e defesa
social, especialmente nos âmbitos operacional, ético e técnico-científico;

Elaborar estudos e pesquisas nacionais e consolidar dados e informações


estatísticas sobre criminalidade e vitimização;

Coordenar as atividades de inteligência de segurança pública e defesa social integradas


ao Sistema Brasileiro de Inteligência; e
Desenvolver a doutrina de inteligência policial.
DICA 106
DO REGIME DE FORMULAÇÃO DO PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E
DEFESA SOCIAL
Caberá ao Ministério da Justiça e Segurança Pública elaborar o Plano Nacional de
Segurança Pública - PNSP, que deverá incluir o Plano de Nacional de Enfrentamento de
Homicídios de Jovens, além de estabelecer suas estratégias, suas metas, suas ações e
seus indicadores, direcionados ao cumprimento dos objetivos, diretrizes e das finalidades
da Lei nº 13.675, de 2018.
O PNSP terá duração de 10 anos, contado da data de sua publicação e deverá
ser estruturado em ciclos de implementação de 2 anos.

Duração: 10
Plano Estruturado em
anos
Nacional de ciclos de
Segurança Contado da implementação de
Pública data de sua 2 anos
publicação

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Fique atento!
O PNSP será estabelecido após processo de consulta pública, efetuada por meio
eletrônico.
DICA 107
DAS METAS PARA O ACOMPANHAMENTO E A AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS DE
SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL

Os integrantes do Susp elaborarão, estabelecerão e divulgarão, anualmente,


programas de ação baseados em parâmetros de avaliação e metas de excelência com
vistas à prevenção e à repressão, no âmbito de suas competências, de infrações penais e
administrativas e à prevenção de desastres, que tenham como finalidade:
Planejar, pactuar, implementar, coordenar e supervisionar as atividades de educação
gerencial, técnica e operacional, em cooperação com os entes federativos;
Apoiar e promover educação qualificada, continuada e integrada;

Identificar e propor novas metodologias e técnicas de educação destinadas ao


aprimoramento de suas atividades;
Identificar e propor mecanismos de valorização profissional;

Apoiar e promover o sistema de saúde para os profissionais de segurança pública e


defesa social; e

Apoiar e promover o sistema habitacional para os profissionais de segurança pública e


defesa social.
Fique atento!
Até o dia 31 de março de cada ano-calendário, o Ministério da Justiça e Segurança
Pública, em articulação com os órgãos competentes dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, realizará avaliação sobre a implementação do PNSP, com o objetivo
de verificar o cumprimento das metas estabelecidas e elaborar recomendações aos
gestores e aos operadores de políticas públicas relacionadas com segurança pública e
defesa social.

Integrantes do Susp

•Anualmente
•Elaboram, estabelecem e divulgam programas de ações baseados em parâmetros de
avaliação e metas de excelência

Ministério da Justiça e Segurança Pública

•Até 31/março
•Realizará avaliação sobre a implementação do PNSP

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DICA 108
DOS MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA E AVALIAÇÃO E DE CONTROLE E
CORREIÇÃO DE ATOS DOS ÓRGÃOS DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Aos órgãos de correição dos integrantes operacionais do Susp, no exercício de suas
competências, caberão o gerenciamento e a realização dos procedimentos de
apuração de responsabilidade funcional, por meio de sindicância e processo
administrativo disciplinar, e a proposição de subsídios para o aperfeiçoamento das
atividades dos órgãos de segurança pública e defesa social.

Caberá ao Ministério da Justiça e Segurança Pública instituir mecanismos de


registro, acompanhamento e avaliação, em âmbito nacional, dos órgãos de correição,
e poderá, para tanto, solicitar aos órgãos de correição o fornecimento de dados e
informações que entender necessários, respeitadas as atribuições legais e de modo a
promover a racionalização de meios com base nas melhores práticas.

Os titulares dos órgãos de correição, que exercerão as suas atribuições


preferencialmente por meio de mandato, deverão colaborar com o processo de
avaliação, de modo a facilitar o acesso à documentação e aos elementos necessários ao
seu cumprimento efetivo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública considerará, entre os critérios e as


condições para prestar apoio à implementação dos planos de segurança pública e
de defesa social dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, os indicadores de
eficiência apurados no processo de avaliação.
Aos órgãos de ouvidoria da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios caberão o recebimento e o tratamento de representações, elogios e
sugestões de qualquer pessoa sobre as ações e as atividades dos profissionais e dos
membros integrantes do Susp, e o encaminhamento ao órgão competente para tomar as
providências legais e fornecer a resposta ao requerente.

- Gerenciamento e realização dos procedimentos


de apuração de responsabilidade funcional: PAD e
Órgãos de correição Sindicância
dos integrantes
- Titulares: preferencialmente por mandato
operacionais
- O Ministério da Justiça instituirá mecanismos de
registro, acompanhamento e avaliação

- Recebimento e tratamento de representações,


elogios e sugestões
Órgãos de ouvidoria
- Encaminham ao órgão competente para as
providências

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DICA 109
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES E GESTÃO DE
SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL

O Sistema Nacional de Informações e Gestão de Segurança Pública e Defesa Social


disporá, para a consecução de seus objetivos, dos seguintes sistemas e programas, que
atuarão de forma integrada:

Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação das Políticas de Segurança Pública e


Defesa Social;

Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e de Rastreabilidade


de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas;
Sistema Integrado de Educação e Valorização Profissional;

Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública; e


Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança.
DICA 110
DA COMISSÃO PERMANENTE DO SISTEMA NACIONAL DE ACOMPANHAMENTO E
AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL

Representantes
•Cinco representantes (titulares e suplentes), indicados e designados pelo
Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.
•Mandato: 2 anos, admitida uma recondução
Comissões temporárias
•Podem ser criadas até 10 comissões temporárias de avaliação
•Criadas por portaria
•Duração não superior a 1 ano
•Máximo 7 membros (sempre que possível, 1 representante da CGU, IPEA
ou Ministério da Cidadania)
•Membros não podem: sejam titulares ou servidores dos órgãos gestores
avaliados, tenham relação de parentesco até 3º grau com titulares ou
servidores dos órgãos gestores avaliados ou estejam respondendo a
processo criminal ou administrativo

Reuniões
•Ordinárias: trimestralmente
•Extraordinárias: por convocação do Presidente da Comissão ou pelo
Ministro
Deliberações

•Maioria simples, com a presença da maioria dos representantes


•Preferencialmente por videoconferência

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DICA 111
DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA,
PRISIONAIS, DE RASTREABILIDADE DE ARMAS E MUNIÇÕES, DE MATERIAL
GENÉTICO, DE DIGITAIS E DE DROGAS
O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade
de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas será integrado por
órgãos criados ou designados para esse fim por todos os entes federativos.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública buscará a integração do Sistema
Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e
Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas com sistemas de informação
de outros países, de modo a conferir prioridade aos países que fazem fronteira com a
República Federativa do Brasil.
DICA 112
DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA,
PRISIONAIS, DE RASTREABILIDADE DE ARMAS E MUNIÇÕES, DE MATERIAL
GENÉTICO, DE DIGITAIS E DE DROGAS

Constarão do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de


Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas, sem
prejuízo de outros definidos por seu Conselho Gestor, dados e informações relativos a:
Ocorrências criminais registradas e comunicações legais;
Registro e rastreabilidade de armas de fogo e munições;

Entrada e saída de estrangeiros;


Pessoas desaparecidas;

Execução penal e sistema prisional;

Recursos humanos e materiais dos órgãos e das entidades de segurança pública e


defesa social;
Condenações, penas, mandados de prisão e contramandados de prisão;

Repressão à produção, à fabricação e ao tráfico de drogas ilícitas e a crimes


correlacionados, além da apreensão de drogas ilícitas;
Índices de elucidação de crimes;

Veículos e condutores; e
Banco de dados de perfil genético e digitais.
Fique atento!
Os dados e as informações, a serem fornecidos de forma atualizada pelos integrantes do
Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de
Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas, deverão ser
padronizados e categorizados com o fim de assegurar padrões de integridade,
disponibilidade, confidencialidade, confiabilidade e tempestividade dos sistemas
informatizados do Governo federal.
Na divulgação dos dados e das informações, a identificação pessoal dos envolvidos deverá
ser preservada.

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O usuário que utilizar indevidamente as informações obtidas por meio do


Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de
Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas ficará sujeito à
responsabilidade administrativa, civil e criminal.
DICA 113
CONSELHO GESTOR DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
PÚBLICA
Trata-se de um órgão consultivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública
O Conselho Gestor do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública,
Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de
Drogas será composto pelos seguintes representantes, titulares e suplentes:

4 representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sendo:

1 da Diretoria de Gestão e Integração e Informações da Secretaria Nacional de


Segurança Pública;
1 do Departamento Penitenciário Nacional;

1 da Polícia Federal; e
1 da Polícia Rodoviária Federal.

1 representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; e

5 representantes dos Estados ou do Distrito Federal, sendo um de cada região


geográfica.
O mandato dos representantes do Conselho Gestor será de 2 anos, admitida uma
recondução.

Mandato dos 2 anos


representantes do
Conselho Gestor Admitida uma recondução

O Presidente do Conselho Gestor será o Diretor da Diretoria de Gestão e


Integração de Informações da Secretaria Nacional de Segurança Pública do
Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em suas ausências e seus impedimentos, o Presidente do Conselho Gestor, será
substituído pelo Coordenador-Geral do Sistema Nacional de Informações de Segurança
Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de
Digitais e de Drogas.
O Conselho Gestor se reunirá, em caráter ordinário, trimestralmente e, em caráter
extraordinário, sempre que convocado por seu Presidente.

Caráter ordinário: trimestralmente


Conselho Gestor Caráter extraordinário: convocado por
seu presidente

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DICA 114
DA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL

O Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social - CNSP terá a seguinte


composição:
O Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, que o presidirá;

O Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que exercerá


a vice-presidência e substituirá o Presidente em suas ausências e seus impedimentos;
O Diretor-Geral da Polícia Federal;

O Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal;

O Diretor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional;

O Secretário Nacional de Segurança Pública;

O Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil;


O Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas;

Os seguintes representantes da administração pública federal, indicados pelo


Ministro de Estado correspondente:
1 representante da Casa Civil da Presidência da República;
1 representante do Ministério da Defesa;
1 representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;

1 representante do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da


República;

Os seguintes representantes estaduais e distrital:

1 representante das polícias civis, indicado pelo Conselho Nacional de Chefes de


Polícia Civil;
1 representante das polícias militares, indicado pelo Conselho Nacional de
Comandantes Gerais;

1 representante dos corpos de bombeiros militares, indicado pelo Conselho Nacional


dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil;

1 representante das secretarias de segurança pública ou de órgãos congêneres,


indicado pelo Colégio Nacional dos Secretários de Segurança Pública;

1 representante dos institutos oficiais de criminalística, medicina legal e


identificação, indicado pelo Conselho Nacional de Perícia Criminal; e

1 representante dos agentes penitenciários, indicado por conselho nacional


devidamente constituído;

1 representante dos agentes de trânsito, indicado por conselho nacional devidamente


constituído;
1 representante das guardas municipais, indicado por conselho nacional devidamente
constituído;

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1 representante da Guarda Portuária, indicado por conselho nacional devidamente


constituído;
1 representante do Poder Judiciário, indicado pelo Conselho Nacional de Justiça;

1 representante do Ministério Público, indicado pelo Conselho Nacional do Ministério


Público;

1 representante da Defensoria Pública, indicado pelo Colégio Nacional de Defensores


Públicos Gerais;

1 representante da Ordem dos Advogados do Brasil, indicado pelo Conselho Federal


da Ordem dos Advogados do Brasil;

2 representantes de entidades da sociedade civil organizada cuja finalidade esteja


relacionada com políticas de segurança pública e defesa social.
2 representantes de entidades de profissionais de segurança pública.

Os seguintes indicados, de livre escolha e designação pelo Ministro de Estado da


Justiça e Segurança Pública:
1 representante do Poder Judiciário;
1 representante do Ministério Público; e

até 8 representantes com notórios conhecimentos na área de políticas de segurança


pública e defesa social e com reputação ilibada.

O Secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.


DICA 115
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E
DEFESA SOCIAL
O Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social - CNSP se reunirá, em
caráter ordinário, semestralmente, e, em caráter extraordinário, sempre que
convocado por seu Presidente.

Caráter ordinário: semestralmente


Conselho Nacional de
Segurança Pública e Caráter extraordinário: convocado por
Defesa Social seu presidente

As reuniões ordinárias e extraordinárias do CNSP serão realizadas com a presença da


maioria simples de seus representantes.
As reuniões do CNSP ocorrerão, preferencialmente, por videoconferência.

Reuniões do Conselho
Nacional de Segurança PREFERENCIALMENTE Videoconferência
Pública e Defesa Social

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As recomendações do CNSP serão aprovadas pela maioria simples de seus


representantes e caberá ao seu Presidente, além do voto ordinário, o voto de qualidade
para desempate.

O CNSP poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades, públicos ou


privados, para participar de suas reuniões, sem direito a voto.

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RACIOCÍNIO LÓGICO
DICA 116

DIAGRAMAS LÓGICOS E RELAÇÕES ARBITRÁRIAS

DIAGRAMA LÓGICO

Se apresenta em questões por desenhos circulares ou quadrados.

Ex.:

Tem uma ideia de região específica de um dado conjunto, relacionando uma


proposiçãO dada:

Ex.: Todo atleta do Brasil joga basquete.

A = representa atleta e B = representa o basquete.

DIAGRAMA DOS QUANTIFICADORES

Os quantificadores TODO – ALGUM – NENHUM possuem seus DIAGRAMAS específicos.

TODO A é B ALGUM A é B NENHUM A é B

Representa uma determinada parte de uma afirmação ou negação.

Ex.: Para o diagrama abaixo podemos dizer que todo B é A?

NÃO, pois para isso ocorrer teria que o círculo de B está dentro de A, isto é, CONTIDO
em A.

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DICA 117

DIAGRAMA DO TODO

Afirma a ideia que TODO A é B.

Tem relação com a condicional (Se A, então B), isto é, para a afirmação ter valor
verdadeiro é preciso que o a esteja contido em b, pois do contrário teria uma afirmação
com valor falso.

A → B = é condição para A está contido em B.

Não admite a recíproca, isto é, todo B é A, pois se o conjunto A está contido em B é


porque B é maior que A, não admitindo a bicondicional (A↔B).

CONCLUSÃO PARA O TODO

A é suficiente para B, pois o A está contido em B, todos elementos do conjunto A


pertence a B.

A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B)

Se não B, então não A. (CONTRAPOSITIVA da Condicional), isto é, se retirarmos o


conjunto B todo conjunto A também será eliminado. Lembrando que a operação inversa
como proposição em LÓGICA terá valor FALSO.

TODO B é A = FALSO

DICA 118

DIAGRAMA DO ALGUM

Algum A é B tem a ideia de algo em comum, mas para isso os conjuntos precisam ter
alguma região que pertence a A e B ao mesmo tempo.

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A região central pintada representa o quantificador algum.

Representa a lógica de uma intersecção, onde o algum pode ser trocado por:

A e B ou A ∩ B .

Pode ser trocado pela palavra existe um A que é B, como também podemos obter a
recíproca, existe um B que é A, partindo do princípio que os conjuntos possuem
elementos em comum.

Algum A é B ou Algum B é A são afirmações verdadeiras para o algum.

DIAGRAMA DO NENHUM

Nenhum A é B tem a lógica de nada em comum.

Podemos trocar o nenhum por não há ( Não há A que seja B)

Pode ser classificado por um conjunto disjunto, isto é, não possui intersecção.

DICA 119

NEGATIVAS DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS

Todo A é B: Algum A não é B ou Pelo menos um A não é B.

Algum A é B: Nenhum A é B

Nenhum A é B: Algum A é B

NEGAÇÃO POR ORAÇÃO

Se uma proposição é falsa, sua negativa é verdadeira.

Basta negar a frase dada.

Frases do tipo é falso que vem sempre acompanhada da pergunta será verdade.

Ex.: É falso que nenhum ser humano é mau.

SERÁ VERDADE

Conclusão: Existe ao menos um ser humano que é mau.

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DICA 120

RELAÇÕES ARBITRÁRIAS

Aplicação de lógica a problemas de correlação.

Correlação: Relaciona duas ou mais ideias para tentar descobrir exemplos como:
profissão, gosto musical, cidade que mora e etc.

Existe uma relação com afirmações e negações para descobrirmos a resposta das
ideias relacionadas numa questão.

REGRA PARA CORRELAÇÃO ARBITRÁRIAS

É importante aplicar a lógica pelas afirmações, isto é, os sim.

Montar uma tabela de colunas com as pessoas envolvidas.

As ideias relacionadas as pessoas colocar numa tabela de linhas, na horizontal,


eliminando a linha e coluna quando identificar um SIM para alguma pessoa.

Ex.: V=SIM e F=NÃO

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