POLÍCIA

POLÍCIA MILITARDO
MILITAR DOAMAPÁ
AMAPÁ
CENTRODE
CENTRO DEFORMAÇÃO
FORMAÇÃOE EAPERFEIÇOAMENTO
APERFEIÇOAMENTO
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS – CFSD/2018
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS – CFSD 2021

DIREITO ADMINISTRATIVO
 POLÍCIA
POLÍCIA MILITARDO
MILITAR DOAMAPÁ
AMAPÁ
CENTRODE
CENTRO DEFORMAÇÃO
FORMAÇÃOE EAPERFEIÇOAMENTO
APERFEIÇOAMENTO
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS – CFSD/2018
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS – CFSD 2021

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SUA

ORGANIZAÇÃO
 CONCEITOS
• ESTADO: Povo situado em determinado território e
sujeito a um governo. Organiza-se por uma ordem
jurídica por ele posta.
• Governo:
a) Sentido subjetivo: Cúpula diretiva do Estado
responsável pela condução das atividades, ou seja é
o conjunto de poderes e órgão constitucionais.
b) Sentido objetivo/material: Atividade diretiva do
Estado, funções básicas do Estado.
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SENTIDO OBJETIVO: compreende as Atividades ou Funções
Administrativas exercidas pelos agentes, ou seja, objeto de atuação.
Sentido OBJETIVO = OBJETO de atuação da Administração Pública .

SENTIDO SUBJETIVO: compreende as Entidades (pessoas jurídicas),

os Órgãos (unidades despersonalizadas) e os Agentes (pessoas
naturais), ou seja seus sujeitos.  
Sentido SUBJETIVO = SUJEITOS da Administração Pública.
 TAREFAS PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS;

• EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA;

• REGULAÇÃO DE ATIVIDADES DE INTERESSE PÚBLICO, COM FOMENTO

DE ATIVIDADES PRIVADAS;

• CONTROLE DA ATUAÇÃO DO ESTADO

 
 INTRODUÇÃO
CORRESPONDE A DEFINIÇÃO E
CONHECIMENTO:
• Das pessoas;
• Entes; “A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA É
DENTRE TODAS A MAIS AMPLA, UMA
• Órgãos.
VEZ QUE É ATRAVÉS DELA QUE O
ESTADO CUIDA DA GESTÃO DE TODOS
ORGANIZAÇÃO É FEITA POR: OS SEUS INTERESSES E OS DA
• Leis; COLETIVIDADE” (CARVALHO FILHO,
JOSÉ DOS SANTOS)
• Decretos;
• Atos normativos.
DECRETO LEI Nº 200/67:
• Define regras aplicáveis à União e estabelece normas gerais a
serem seguidas pelos outros entes federativos;
• Trás a possibilidade de prestação de prestação dos serviços
diretamente pelos entes federativos, designada prestação
direta ou centralizada do serviço.
• Bem como, da criação de pessoas especializadas e
transferência a essas entidades da prestação de serviços
(descentralização).
 PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
• PRINCÍPIO DO PLANEJAMENTO: toda atividade deve obedecer
planejamento que vise promover o desenvolvimento econômico-social
do país e a segurança nacional.
• PRINCÍPIO DA COORDENAÇÃO: vinculado à hierarquia. Evita a
ocorrência de divergências na atividade estatal e desperdícios de
recursos. Tem o fito de garantir uma maior eficiência na execução das
atividades públicas.
• PRINCÍPIO DA DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: tem por
finalidade a eficiência, por meio de especialização na execução das
atividades do Estado. Transferência da prestação de serviços para
pessoas jurídicas especializadas na execução das atividades mediante
controle do Estado.
• PRINCÍPIO DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA: a
autoridade que delegou permite que certa atividade que
havia sido atribuída a si, por lei, seja exercida por outro
agente.
• PRINCÍPIO DO CONTROLE: o controle das atividades da
Administração Pública será exercido em todos os níveis e
em todos os órgão de governo.
 FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE
ADMINISTRATIVA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA/CENTRALIZADA: se constitui de órgãos

ligados a Pessoa Federativa, os ENTES Federativos (U,E,DF,M).
Sendo esses órgãos subordinados ao chefe do poder a que
pertencem, ou seja, existe uma hierarquia entre eles.
• Prestação DIRETA do serviço, centralizada;
• Para isso há a DESCONCENTRAÇÃO Administrativa, divisão
interna de tarefas;
 AINDA SOBRE ADMINISTRAÇÃO DIRETA
ÓRGÃOS

• Os órgãos da administração direta NÃO TÊM PERSONALIDADE

JURÍDICA, NÃO TÊM VONTADE PRÓPRIA, reflete a vontade do Ente ao
qual estão ligados. (sem criação de nova pessoa jurídica).
• Art. 1º, §2º, I da Lei 9784/99: defende que o órgão é apenas uma
unidade integrante da pessoa jurídica.
• Criados por LEI.
• Teoria da Imputação ou Teoria do órgão.
 TEORIAS SOBRE AS RELAÇÕES DO ESTADO COM OS
AGENTES
• TEORIA DO MANDATO: segundo a qual que toma por base um instituto típico do
direito privado, a relação entre o Estado e seus agentes públicos teria por base o
contrato de mandato. O instrumento deste contrato é a procuração.
Mandato, para o direito privado, é o contrato o qual uma pessoa, o mandante,
outorga poderes a outra, o mandatário, para que este execute atos em nome do
mandante e sob responsabilidade deste.
A principal crítica a esta teoria decorre da impossibilidade de uma pessoa jurídica
– o Estado – ter vontade própria e, portanto, outorgar poder através do mandato.
Outro ponto diz respeito à responsabilização do Estado, caso o mandatário
exorbitasse os poderes outorgados a ele. O Estado não responderia a terceiros
quando o mandatário agisse com excesso de poder, ou seja, além das atribuições a
ele conferidas.
• TEORIA DA REPRESENTAÇÃO: admitia o agente público como
representante do Estado por força de lei, equiparando o agente ao
tutor ou curador representando os incapazes.
O primeiro problema dessa teoria é que a representação pressupõe
duas figuras perfeitamente independentes, com suas vontades, o que,
na verdade, não acontece nesse caso, considerando que a vontade do
Estado e a do agente se confundem.
E ainda, segundo essa teoria, a pessoa jurídica fica equiparada a um
incapaz.
•TEORIA DO ÓRGÃO:
Por esta teoria, que atualmente vigora, presume-se que a pessoa jurídica manifesta
sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da
pessoa jurídica, de tal modo que, quando os agentes que atuam nestes órgãos
manifestam suas vontades, considera-se que estas foram manifestadas pelo próprio
Estado.
A atuação da pessoa jurídica deve ser imputada ao Estado, não ao agente.
Essa teoria justifica a validade dos atos do funcionário de fato, pois considera que o
ato por ele praticado é ato do órgão, imputável à Administração. 
Funcionário de fato: é aquele cuja investidura foi irregular, mas cuja situação tem
aparência de legalidade. Em nome do princípio da aparência, boa-fé, da segurança
jurídica e da presunção de legalidade dos atos, reputam-se válidos os atos por ele
praticados, desde que não eivados de outros vícios. 
Não é qualquer ato que será imputado ao Estado. É necessário que o ato revista-se, ao
menos, de aparência de ato jurídico legítimo e seja praticado por alguém que se deva
presumir ser um agente público. O cidadão comum de boa-fé não tem como verificar se
o agente público está atuando ou não dentro de sua esfera de competência.
 CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS
QUANTO À HIERARQUIA:
• INDEPENDENTES;
Não se subordinam a nenhum outro órgão. Ex: Presidência da República, Governadoria
• AUTÔNOMOS;
Imediatamente subordinados aos órgãos independentes. Gozam de autonomia
administrativa e financeira. Ex: Ministérios, Secretarias.
• SUPERIORES;
Apenas poder de direção e controle sobre assuntos atinentes a sua competência,
porém conservam poder de decisão quanto aos atos praticados no exercício de suas
atividades. Ex: Procuradorias, Polícias(PM).
• SUBALTERNOS;
Órgãos de mera execução. Ex: Zeladoria.
QUANTO ÀS FUNÇÕES:
• Ativos;
Atuam diretamente na execução da função administrativa,
manifestando vontade e praticando atos essenciais ao cumprimento
dos fins da PJ. Ex: Polícias
• Consultivos;
Atuam na emissão de pareceres jurídicos e aconselhamento da atuação
dos demais órgãos estatais. Ex: PGE.
• De controle;
Atuam na atividade de controle dos demais órgãos e agentes públicos,
seja controle interno ou externo. Ex: TCU, TCE.
 POLÍCIA MILITAR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
• Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos:
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições
definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
(atribuições na CF).
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças
auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as
polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA/DESCENTRALIZAÇÃO:
• Existem duas formas de descentralização:
1) Para a Própria administração: pessoas criadas para esse fim,
são entes da administração indireta ou descentralizada;
2) Para Particulares: através de contratos administrativos de
concessão e permissão ou até mesmo mediante ato de autorização
de serviço público.
• São entes da Administração Indireta:
A) Autarquias (Ex: INSS);
B) Fundações públicas (Ex: UNIFAP);
C) Empresas públicas (Ex: Caixa Econônica Federal);
D) Sociedade de economia mista (Ex: BB).
DESCENTRALIZAÇÃO X DESCONCENTRAÇÃO

• DESCENTRALIZAÇÃO: é aquela realizada por pessoas jurídicas diversas.

• DESCONCENTRAÇÃO: se configura pela distribuição interna de

competência no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, mediante
especialização interna.
A desconcentração é fundada na manifestação do Poder Hierárquico
e não prejudica a unidade do Estado, já que todos os órgãos e agentes
continuam ligados pela hierarquia. (Caso da PM)
• ESPÉCIES DE DESCENTRALIZAÇÃO:
1) OUTORGA:
- É transferida a titularidade e a execução do serviço
público a outra entidade.
- Para a doutrina majoritária, a outorga e conferida,
somente, para pessoas jurídicas de direito público integrantes
da Administração Indireta, especificadas na execução destas
atividades.
- Também denominada de descentralização por serviço ou
descentralização funcional.
- Lei especifica cria essas entidades e a elas transfere a
atividade pública.
• 2) DELEGAÇÃO:
- Apenas a execução é transferida.
- Feita para particulares ou aos entes da Administração
Indireta regidos pelo direito privado.
- A delegação também é denominada de descentralização
por colaboração.
- Dá-se através de lei ou mediante contratos de concessão e
permissão de serviço público.