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APOSTILA DE
DIREITO
ADMINISTRATIVO
3º MÓDULO LICITAÇÃO
DIREITO ADMINISTRATIVO
1º Módulo
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. Conceito
2. Administração X Governo
São pessoas jurídicas de Direito Público interno, porém são munidas apenas
de poderes administrativos. Suas características, unânimes na doutrina pátria,
são as seguintes: criação por lei específica (art. 37, XIX, da Constituição
Federal) com personalidade de Direito Público, patrimônio próprio, capacidade
de auto-administração sob controle estatal e desempenho de atribuições
públicas típicas.
Com relação aos privilégios, ensina Hely Lopes Meirelles: “As autarquias
brasileiras nascem com os privilégios administrativos (não políticos) da
entidade estatal que as institui, auferindo também as vantagens tributárias e
as prerrogativas processuais da Fazenda Pública, além dos que lhe forem
outorgados por lei especial, como necessário ao bom desempenho das
atribuições da instituição”.
São pessoas jurídicas de Direito Privado. Tal como as outras entidades, sua
criação é autorizada por lei específica para fins de realização de obras,
serviços ou atividades de interesse coletivo. São as empresas públicas, as
sociedades de economia mista e os serviços sociais autônomos (SESI, SESC,
SENAI, entre outros). Possuem autonomia administrativa e financeira, sendo
apenas supervisionadas pelo órgão estatal a que estiverem vinculadas.
Empresas públicas
São pessoas jurídicas de Direito Privado criadas por lei específica, com
capital exclusivamente público, para realizar atividades de interesse da
Administração instituidora nos moldes da iniciativa particular, podendo
revestir qualquer forma e organização empresarial.
Como não possui forma instituída na Constituição Federal, tal opção ficará a
cargo da entidade estatal que a instituir, observando-se os princípios
constitucionais pertinentes e a compatibilidade do serviço ou da atividade com
a personalidade privada da instituição, que, por natureza, não tem qualquer
prerrogativa pública, salvo as que a lei conceder expressamente.
Quanto à estrutura
- simples ou unitários: constituídos por um só centro de competência;
- compostos: reúnem na sua estrutura outros órgãos menores.
DIREITO ADMINISTRATIVO
2º Módulo
Atos Administrativos
Competência
Finalidade
Forma
Motivo ou causa
Objeto
Mérito administrativo
Procedimento administrativo
Presunção de legitimidade
Imperatividade
Outras classificações
Anulação ou invalidação
Por fim, quanto à incapacidade, o ato pode ser viciado por ter sido
praticado com erro, dolo, coação, simulação ou fraude, ou nos casos do art.5º e
6º do Código Civil. A Lei nº.9.748/99, que trata do procedimento
administrativo federal, prevê outros casos de incapacidade como os de
impedimento e suspeição, à semelhança do processo civil (arts.18 e 20 da Lei).
Por fim, a Súmula nº.473 do STF proíbe a revogação dos atos que
geram direitos adquiridos. Se a Administração, entretanto, quiser revogar um
ato válido, porém inconveniente ao interesse público, que gerou direitos para
algum administrado, poderá fazê-lo desde que indenize totalmente o
prejudicado. É o caso de a Administração conferir licença a um particular para
construir e depois revogar a licença, limitando o terreno a ser construído, com
o fim de alargar uma via pública. A Administração deve, nesse caso, indenizar o
administrado de acordo com os prejuízos provocados.
DIREITO ADMINISTRATIVO
3º Módulo
Licitação
Introdução
Princípios da licitação
Objeto da licitação
Obrigatoriedade da licitação
Inexigibilidade de licitação
Procedimento da licitação
Abertura
4
Nesse sentido Hely Lopes Meirelles p.261
5
Hely Lopes Meirelles p.273
Homologação e adjudicação
6
Nesse sentido Hely Lopes Meirelles, p.281.
Modalidades de licitação
Concorrência
7
Hely Lopes Meirelles. P.288.
Concorrência internacional
Tomada de preços
Convite
Concurso
Leilão
DIREITO ADMINISTRATIVO
4º Módulo
Contratos administrativos
Conceito e peculiaridades
Equilíbrio financeiro
Controle do contrato
Direitos
Obrigações
8
Enunciado do TST nº.331 - Contrato de prestação de serviços. Legalidade - Revisão do Enunciado nº 256 -
O inciso IV foi alterado pela Res.96/2000 DJ 18.09.2000, I - A contratação de trabalhadores por empresa
interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho
temporário (Lei nº 6019, de 3.1.74). II - A contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta,
não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37,
II, da Constituição da República). III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de
serviços de vigilância (Lei nº 7102, de 20.6.83), de conservação e limpeza, bem como a de serviços
especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação
direta. IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos
da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de
economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo
judicial (artigo 71 da Lei nº 8.666/93). (Res. 23/1993 DJ 21-12-1993) Referência: Del 200/67, art. 10, § 7º -
Lei nº 5645/70, art. 3º, parágrafo único Lei nº 6019/74 - Lei nº 7102/83 - CF-88, art. 37, inc. II
Extinção do contrato
Prorrogação do contrato
Renovação do contrato
Revisão do contrato
Rescisão do contrato
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Hely Lopes Meirelles p.226.
Rescisão administrativa
Rescisão judicial
DIREITO ADMINISTRATIVO
5º Módulo
SERVIDORES PÚBLICOS
Conceito
Classificação
Agentes Políticos
Regime Jurídico
Provimentos
Concurso
Com a posse o cargo fica provido e não poderá ser ocupado por outrem,
mas o provimento só se completa com a entrada em exercício do nomeado. Se
este não o faz na data prevista, a nomeação e, consequentemente, a posse
tornam-se ineficazes, o que, juntamente com a vacância do cargo, deve ser
declarado pela autoridade competente.
Vale ressaltar que o servidor não tem propriedade do lugar que ocupa,
visto que o cargo é inapropriável pelo servidor. O servidor não tem direito
adquirido à imutabilidade de suas atribuições, nem à continuidade de suas
funções originárias. A lei posterior pode extinguir e alterar cargos e funções
de quaisquer titulares – vitalícios, estáveis e instáveis. O servidor poderá
adquirir direito à permanência no serviço público, mas não adquirirá nunca
direito ao exercício da mesma função, no mesmo lugar e nas mesma condições,
salvo os vitalícios, que constituem uma exceção constitucional à regra
estatutária. O que não se admite é o afastamento arbitrário ou abusivo do
titular, por ato do Executivo, sem lei que o autorize.
Disponibilidade
A advertência, segundo o art. 129, será aplicada por escrito, nos casos
de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de
inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma
interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
10
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.088-40, de 24.5.2001)
Enriquecimento Ilícito
Para os fins da Lei 8.429/92, reputa-se agente público todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em entidades da Administração
direta, indireta ou fundacional ou de empresa incorporada ao patrimônio
público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou
concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual
(art. 2º, c/c o art. 1º).
DIREITO ADMINISTRATIVO
6º Módulo
Conceito
Teorias
Teoria da irresponsabilidade
O Estado não poderia ser responsável por seus atos porque ele é dotado
do poder de soberania. Qualquer responsabilidade atribuída ao Estado seria
colocá-lo no mesmo plano do súdito, desrespeitando, assim, o seu poder
soberano. Essa teoria foi defendida na época dos Estados absolutistas.
Teorias civilistas
Teorias publicistas
DIREITO ADMINISTRATIVO
7º Módulo
Limitações administrativas
Ocupação temporária
Requisição administrativa
Tombamento
Tratamento constitucional
Conceito e características
Objeto
Modalidades
Procedimento
Efeitos
Servidão administrativa
Conceitos e características
Formas de constituição
Extinção
Direito à indenização
Desapropriação
Conceito
Procedimento
Pressupostos
Objeto
Indenização
Desapropriação indireta
DIREITO ADMINISTRATIVO
8º Módulo
Conceito
Espécies
Prescrição administrativa
Controle legislativo
Controle judicial
Os atos políticos podem ser apreciados pelo Judiciário desde que causem
lesão a direito individuais ou coletivos. A Constituição de 1937 vedava no art.94
essa possibilidade. A doutrina, todavia, diferenciou os atos exclusivamente
Habeas corpus
Habeas data
A Súmula nº 2 do STJ diz que: “não cabe habeas data se não houver
recusa por parte da autoridade administrativa”, o que é corroborado pela Lei nº
9.507/97, no seu art.8º, parágrafo único.
Mandado de segurança
Ressalte-se que o ato impugnado deve ser ilegal ou com abuso de poder.
5. Não cabe contra despacho ou decisão judicial de que caiba recurso (art.5º,
II, Lei nº 1.533/51). A jurisprudência entende que cabe mandado de
segurança contra decisão recorrida porém sem o efeito suspensivo e desde
que demonstrado que haverá dano irreparável. Desse modo, deve-se
interpor o recurso, que no caso só tem o efeito devolutivo, e impetrar o
mandado de segurança com a finalidade de dar efeito suspensivo ao
recurso. Se o impetrante não interpor o recurso, a decisão transitará em
julgado e o mandado de segurança não se presta reformar decisão. A
Súmula nº 268 do STF diz que não cabe mandado de segurança contra
decisão judicial transitada em julgado, embora haja jurisprudência em
contrário;
6. Não cabe contra ato disciplinar, salvo quando praticado por autoridade
incompetente ou com inobservância de formalidade essencial (art.5º, III,
Lei nº 1.533/51).
Prazo
Ação popular
A Lei conceitua o que seja ato nulo (art.2º) e anulável (art.3º). Para a
propositura da ação popular é necessário que seja demonstrada a ilegalidade ou
imoralidade praticada pelo Poder Público.
Seria cabível a ação popular preventiva? Maria Sylvia entende que a ação
popular seria mais eficaz se fosse preventiva, nos caso de defesa ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico-cultural. Não há contudo previsão legal, mas
o art.5º, § 4º, fala em liminar, sugerindo que pode haver prevenção.
Nesse caso, tal como no mandado de segurança, o ato suspenso por
liminar deve ser exeqüível.
A sentença na ação popular tem efeitos erga omnes, salvo se tiver sido
julgada improcedente por falta de prova.
Neste caso, qualquer cidadão poderá intentar ação popular com o mesmo
fundamento, desde que tenha provas novas (art.18). A decisão denegatória
enseja o duplo grau de jurisdição obrigatório (recurso ex officio pelo juiz).