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APOSTILA
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SUMÁRIO:
1. Administração Publica
1.1- Estrutura Administrativa
1.1.1. Conceito, Elementos e Poderes de Estado-
1.1.2. Organização do Estado e da Administração
1.1.3. Governo e Administração
1.1.4. Entidades Políticas e Administrativas
1.1.5. Orgãos e Agentes Públicos
1.2. A atividade Administrativa
1.2.1. Principio Básicos da Administração
1.2.2. Serviços Públicos
1.2.3. Formas e Meios de Prestação de Serviços
1.3. Domínio Público
1.3.1. Conceito e Classificação Bens Públicos
2. O Orçamento Público
2.1. O Planejamento Público no Brasil (histórico)-
2.2. Instrumentos de Planejamento
2.3. Plano Plurianual –PPA
2.4. Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
2.5. Lei Orçamentária Anual – LOA
2.6. Receita Publica-
2.7. Despesa Pública
3. Convenio – pág.
3.1. Proposição
3.2. Celebração e Formalização
3.3. Execução
3.4. Prestação de Contas.
4. Licitações
3.1. Conceitos e Finalidades
3.2. Objeto da Licitação
3.3. Modalidade de Licitação
3.4. Tipos de Licitação
3.5. Procedimento da Licitação
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6- Fundo Municipal de Previdência Social
7- Controle Interno
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública
Conceito: Em sentido material, é o conjunto coordenado de funções que visam à boa gestão da
coisa pública, de modo a possibilitar que os interesses da sociedade sejam alcançados.
A Administração Pública destaca-se, portanto,por ser um conjunto de órgãos destinados a
cumprir as finalidades do Estado, o que pode ser resumido na busca da “realização do bem
comum”.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Conceitos do Estado-O conceito de Estado varia, mas sob o prisma constitucional é pessoa
jurídica territorial soberana; e conforme conceituação do nosso Código Civil , é pessoa jurídica
de Direito Público Interno.
O autor Darcy Azambuja, em seu livro Teoria Geral do Estado, define “organização político-
jurídica de uma sociedade para realizar o bem publico, com governo próprio e território
determinado”.
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b) Estado Democrático: Surge o governo liberal,em que a vontade do povo estabelece as leis,
pois o poder na mão de um só não atende ao interesse burguês e da maioria.
c) Estado Intervencionista: Em vez de fazer é preciso gerenciar(governar).Buscou suprir
as necessidades que o modelo anterior não estava satisfazendo.Era necessário proporcionar o
bem-estar social.
A origem da palavra governo vem do grego e significa navegar.Assim o papel do governo é
navegar, e não remar.Remar significa prestar serviços, e o “governo não é bom remador”.O
Estado deve gastar melhor.
O lema que deve prevalecer não é um governo que faz, mas, sim um governo que
governa, pois para o cidadão-usuário do serviço, não importa se ele é público ou privado, o
que interessa é que funcione e bem, gerando resultados.
GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO
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Entidade é pessoa jurídica, pública ou privada.
Órgão é elemento despersonalizado incumbido da realização das atividades da entidade a que
pertence, através de seus agentes.
Estatais
Autárquicas
Fundações
Paraestatais
Entidades estatais – São pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura
constitucional do Estado e tem poderes políticos e administrativos, tais como a União, os
Estados-membros, os Municípios e o Distrito Federal.
Entidades paraestatais- São pessoas jurídicas de Direito Privado cuja criação é autorizada por
lei específica para a realização de obras, serviços ou atividades de interesse coletivo.São
espécies de entidades paraestatais as empresas públicas, as sociedades de economia mista e os
serviços sociais autônomos
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Suas características principais são:
a) é constituídas por um estatuto social;
b) o capital é dividido em partes iguais, que recebem o nome de ações;
c) seus sócios são conhecidos como acionistas
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1. O serviço público é:
a) ( ) todo aquele prestado pela administração ou por seus delegados,sob normas e
controles estatais, para satisfazer simples conveniências do Estado.
b) ( ) todo aquele prestado pela administração ou por seus delegados, sob normas e
controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da
coletividade, ou simples conveniências do Estado.
c) ( ) qualquer serviço prestado por servidor público.
d) ( ) qualquer serviço prestado por administrador público.
e) ( ) todo aquele prestado pela administração para satisfazer necessidades essenciais
ou secundárias da coletividade, ou simples conveniências do Estado.
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5) As autarquias são entes administrativos autônomos, criados por lei especifica, com
personalidade jurídica de direito público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais
específicas. A uma autarquia somente deve ser outorgado serviço público típico.Suas
principais características são:
a) ( ) entidades instituídas por lei patrimônio inicial transferido da entidade
constituidora.
b) ( ) seus bens e suas rendas são considerados patrimônio público e o orçamento é
idêntico ao das entidades estatais.
c) ( ) os atos de seus dirigentes equiparam-se aos atos administrativos e as contratações
estão sujeitas a licitação.
d) ( ) pessoal sujeito ao regime jurídico da entidade constituidora, possui imunidade de
impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços e impenhorabilidade de bens e
rendas.
e) ( ) todas as alternativas estão corretas.
Órgãos superiores são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos
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de sua competência especifica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de
uma chefia mais alta, tais como: Gabinetes, Secretarias-Gerais, Inspetorias-Gerais, Procuradorias
Administrativas e judiciais, Coordenadorias e Departamentos.
Legalidade - significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional,
sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou
desviar, sob pena praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal,
conforme o caso.
Impessoalidade – Exige do administrador público que todo ato seja praticado sempre com a
finalidade pública, ficando impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interesse
próprio ou de terceiros.
SERVIÇOS PÚBLICOS
Considerações Gerais
A Constituição Federal dispõe expressamente que incumbe ao Poder Público, na forma da lei, a
prestação de serviços públicos.
Esses serviços podem ser essenciais ou apenas úteis à comunidade, daí a necessária distinção
entre serviços públicos e serviços de utilidade pública.
Conceito
É todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles
estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples
conveniência do Estado.
Classificação
Levando-se em conta a essencialidade, a adequação, a finalidade e os destinatários dos serviços,
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podemos classificá-los em: públicos e de utilidade pública; próprios e impróprios do Estado;
administrativos e industriais, gerais e individuais.
Serviços próprios do Estado - são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições
do Poder Público ( segurança, polícia e saúde publicas).
Serviços administrativos - são os serviços que a Administração executa para atender à suas
necessidades internas.
Serviços Industriais - são os que produzem renda para quem os presta, mediante
remuneração(tarifa ou preço publico) da utilidade usada ou consumida.
Serviços Gerais - são os serviços prestados pela Administração sem ter usuários determinados,
para atender à coletividade no seu todo: segurança, iluminação pública, calçamento e outras
.São mantidos por imposto(tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração
mensurável e proporcional ao uso individual do serviço.
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indireta).
Serviço centralizado - É o que o Poder Público presta por seus próprios órgãos em seu nome e
sob sua exclusiva responsabilidade.
Serviço descentralizado - É todo aquele em que o Poder Público transfere sua titularidade ou,
simplesmente, sua execução, por outorga ou delegação, a autarquias, fundações, entidades
paraestatais, empresas privadas ou particulares individualmente.
Há outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço
público ou de utilidade pública.
Execução direta do serviço - é a realizada pelos próprios meios da pessoa responsável pela sua
prestação ao público, seja esta pessoa estatal, autárquica, paraestatal, empresa privada ou
particular.
Execução indireta do serviço - É a que o responsável pela sua prestação aos usuários comete a
terceiros para realiza-lo nas condições regulamentares.
AUTARQUIAS
Conceito e caracteres - Serviço autônomo instituído por lei, com personalidade jurídica de direito
público interno, possuidor de orçamento próprio e autonomia financeira, sem subordinação
hierárquica, além de patrimônio e receitas próprias, capazes de executar as atividades típicas da
Administração Pública, ou seja, possuidor de atribuições estatais especifica, que requeiram, para
seu melhor funcionamento, uma gestão administrativa e financeira.
A autarquia tem sua contabilidade própria estatuída pela Lei Federal nº 4.320, de 17 de
março de 1964, e seu plano de contas deve ser elaborado de acordo com as atividades que lhe
são próprias, obedecendo à mesma estrutura do ente federativo em que esta subordinado, para
efeitos de consolidação das contas, tanto orçamentárias, quanto financeiras, patrimoniais e de
compensação.
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Autarquias de Regime Especial- É toda aquela a que a lei instituidora conferir privilégios
específicos e aumentar sua autonomia comparativamente coma as autarquias comuns.
São consideradas autarquias de regime especial o Banco Central do Brasil (Lei 4.595/94), a
Comissão Nacional de Energia Nuclear (Lei 4.118/62), a Universidade de São Paulo (Dec.Lei
13.855/44 e Decs. 52.326/69 e52.906/72),dentre outras.
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
ENTIDADES PARAESTATAIS
Conceito e Caracteres
São pessoas jurídicas de Direito Privado cuja criação é autorizada por lei específica (CF,art. 37,
XIX E XX), com patrimônio público ou misto, para realização de atividades, obras ou serviços
de interesse coletivo, sob as normas e controle do Estado.Não se confundem com as autarquias
nem com as fundações públicas, e tambem não se identificam com as entidades estatais.
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
a) ( ) órgãos públicos,
b) ( ) ministérios e secretarias;
c) ( ) autarquias, empresas públicas;
d) ( ) ministérios e secretarias, autarquias e fundações públicas.
e) ( ) nenhuma das anteriores.
2- Exige do administrador público que todo ato seja praticado sempre com a finalidade
pública, ficando impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou
de terceiros. Esse é o principio da:
a) ( ) publicidade;
b) ( ) moralidade;
c) ( ) legalidade;
d) ( ) impessoalidade.
e) ( ) nenhuma das anteriores.
3- É todo aquele em que o Poder Público transfere sua titularidade ou, simplismente, sua
execução, por outorga ou delegação, a autarquias, fundações, entidades paraestatais,
empresas privadas ou particulares individualmente.Quanta as formas e meios de prestação
de serviços é:
a) ( ) serviço centralizado;
b) ( ) Serviço desconcentrado;
c) ( ) serviços gerais ;
d) ( ) serviço descentralizado.
e) ( ) nenhuma das anteriores.
4- Serviço autônomo instituído por lei, com personalidade jurídica de direito público interno,
possuidor de orçamento próprio e autonomia financeira, sem subordinação hierárquica,
além de patrimônio e receitas próprias, capazes de executar as atividades típicas da
Administração Pública, ou seja, possuidor de atribuições estatais especifica, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, uma gestão administrativa e financeira.
a) ( ) Fundações Públicas;
b) ( ) Autarquias;
c) ( ) Autarquias de Regime Especial ;
d) ( ) Entidades Paraestatais;
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e) ( ) nenhuma das anteriores.
Assinale as alternativas com “V”, quando verdadeiras, ou com “F”, quando falsas.
DOMINIO PÚBLICO
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O MUNICÍPIO
Macroambiente Municipal
O município deve ser entendido como espaço físico onde ocorre a produção de
bens e serviços, a circulação de mercadorias, e onde são realmente implementadas
todas as ações, sejam de origem da esfera Federal, Estadual ou Municipal, ou ainda
de origem privada.
ADMINISTRAÇAO DIRETA
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g) planejamento físico e econômico do Município, com os órgãos congêneres
federais, estaduais e regionais.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
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I- Fundo Municipal de Previdência Social de Lucas do Rio Verde –
Previlucas
O ORÇAMENTO PÚBLICO
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Governo FHC
2000- Plano Plurianual – AVANÇA BRASIL
Governo FH
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AÇÃO
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
Não só por questões legais devemos planejar. Vejamos as passagens abaixo, que dispensam
maiores comentários:
"Alice - Poderia me dizer, por favor, qual é o caminho para sair daqui?
Gato - Isso depende muito do lugar para onde você quer ir.
Alice - Não me importa muito onde.
Gato - Nesse caso, não importa por qual caminho você vá."
“Esse pequeno diálogo, que faz parte do livro Alice no País das Maravilhas, ocorre entre Alice
e o Gato, quando ela se encontra numa encruzilhada, sem saber ao certo para onde ir. Ele
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sintetiza, de forma singela, a essência do planejamento. É ao mesmo tempo extremamente
reducionista e abrangente, porque nos conta de forma bem elegante o fosso que existe entre o
deixar-se levar ao sabor do acaso e o determinar aonde se quer chegar”.
“O planejamento serve exatamente para isto: determinar aonde se quer chegar (para onde
queremos conduzir um sistema) e tomar as decisões pertinentes que, acreditamos, nos levarão
ao ponto desejado. Não queremos fazer as coisas parecerem fáceis demais, porque, afinal,
chegar a um acordo entre vários atores sociais sobre aonde queremos chegar não é tarefa
simples; tampouco é fácil nos organizarmos para poder alcançar os pontos vislumbrados.
Contudo, temos de concordar que, do ponto de vista conceitual, o planejamento não é - como
alguns podem ter querido fazer parecer - um universo impenetrável para os não-iniciados. Visto
sob a ótica do dilema de Alice, planejamento é algo que fazemos todo o tempo, todos os dias, na
nossa vida pessoal e - espera-se - na nossa vida profissional”
(Planejamento em saúde: www.ids-saude.uol.com.br).
Conforme o artigo 165, da CF de 1988, o Plano Plurianual integra, juntamente com o Orçamento
Anual e as Diretrizes Orçamentárias, o Sistema Orçamentário Nacional, previstos nos artigos
165 a 169 da CF, próprios dos entes federados do Brasil –União, Distrito Federal, Estados e
Municípios.
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A LDO define as metas de um exercício e a LOA é o instrumento do qual se viabilizam
as ações governamentais. Portanto, é através da LOA que a Administração realiza o que foi
planejado: as ações necessárias para atingir os objetivos e metas dentro de um exercício fiscal,
através da disponibilização dos recursos financeiros necessários às realizações.
Diretrizes de Governo
Programas
Problema, Objetivo +
Demanda ou Indicador (es)
oportunidade
Ações
A1
Causas
A2
C1
A3
C2
C3
SOCIEDADE
(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)
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Objetivos
Ações
São as iniciativas necessárias para cumprir os objetivos dos programas e devem estabelecer as
metas.
Para elaborar o custo da ação deve-se investigar a quantidade e os custos de cada insumo
demandado.
Projeto: Programa:
Construção de Salas de Aula Toda Criança
Aprendendo
Metas
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Distinção entre nomenclaturas utilizadas no PPA E LDO
O QUE É OBJETIVO RESULTADO
(conceito)
PROGRAMA Instrumento de Concretização dos Medido por
organização da ação objetivos indicadores
Art. 2º governamental pretendidos estabelecidos no plano
Portaria 42 plurianual (metas)
PROJETO Instrumento de
programação: Resulta um produto
Art. 2º Alcançar o objetivo que concorre para a
Portaria 42 -conjunto de de um programa expansão ou o
operações; aperfeiçoamento da
ação de governo.
-limitadas no tempo
Instrumento de
ATIVIDADE programação: Resulta em um produto
Alcançar o objetivo necessário a
Art. 2º Conjunto de operações de um programa manutenção da ação de
Portaria 42 que se realizam de governo.
modo contínuo e
permanente.
ELABORAÇAO DO PPA
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b) Projeto de Lei
a) Diagnóstico
Todo o processo de planejamento parte de um diagnóstico da realidade que se pretende
intervir. Isto vale para a elaboração do projeto de LDO, do PPA e da LOA.
Avaliar a Situação Fiscal (receita e despesa) do município.
Avaliar a situação física do município.
Avaliar a situação do endividamento do Município.
Avaliar a situação previdenciária do município ( se houver regime próprio)
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fundo (15%) - recebendo contribuição do fundo para financiamento de suas ações –
neste caso, o valor repassado a maior deverá ser acrescido ao mínimo exigido 25%
(exigência mínima constitucional ou percentual maior definido na Lei Orgânica).
Outros Municípios, no entanto, podem receber repasse do FUNDEF menor que o
valor retido para constituição do fundo, neste caso, poderá computar para o
cumprimento do mínimo exigido esta diferença, isto é, o mínimo será constituído
pelos 15% retido para constituição do FUNDEF + 10% dos repasses constitucionais +
25% dos impostos próprios. Desta forma, Municípios que recebem mais do que o
valor retido esta tendo parte de suas despesas com educação custeadas por outros
Municípios. Por outro lado, aqueles Municípios que recebem menos do que o valor
retido para constituição do FUNDEF está ajudando a custear as despesas com
educação de outros Municípios no Estado ou em outros Estados.
9 Observa-se, ainda, que os recursos oriundos de convênios (repasse voluntário) não
podem ser incluídos ao mínimo exigido.
MDE
RECEITA DE
AÇÕES E
IMPOSTOS/ TOTAL
OUTROS SERVIÇOS
TRANSF. DE FUNDEF TOTAL VINCULADO
MDE DE SAÚDE
IMPOSTOS
IPTU 25% 25% 15% 40%
ISSQN 25% 25% 15% 40%
ITBI 25% 25% 15% 40%
IPVA 25% 25% 15% 40%
IRRF 25% 25% 15% 40%
ICMS 15% 10% 25% 15% 40%
LC 87/96 15% 10% 25% 15% 40%
FPM 15% 10% 25% 15% 40%
IPI EXPORT 15% 10% 25% 15% 40%
Dívida ativa,
multas e juros
de mora de
impostos 15% 10% 25% 15% 40%
Base Legal: MDE: CF, art. 212; ADCT, art. 60; Lei 9424/96
(FUNDEF); Saúde: art. 198; ADCT, art. 77; Resolução 322/ 2003 -
Conselho Nacional de Saúde
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Receitas vinculadas a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
O montante mínimo de recursos foi assegurado por meio do art. 212 da CF:
9 Dentro desse mínimo constitucional está todo o sistema de ensino (federal, estadual e
municipal), conforme § 2°, art 212. No caso dos Estados, o mínimo financia os todos
níveis de ensino, regular e especial (fundamental, médio e superior, educação
especial).
9 Aos mínimos constitucionais devem ser somados outros recursos para a educação, tais
como: salário-educação, transferências voluntárias (convênios), ganho/ perda com o
Fundef, complementação da União ao Fundef (se houver) e receitas de serviços, taxas
e outras receitas da educação. O quadro a seguir resume o potencial de recursos
orçamentários mínimos de MDE no âmbito dos municípios:
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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS –LDO
-art.166 § 4º:
Compatibilidade com o PPA (diretrizes, objetivos e metas da administração)
-art.169,§ 1º , II:
Autorização para criar cargos, empregos, funções, concessão de vantagens, concessão de
aumento etc.
-art.4º§ I:
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orçamento detalha as receitas que poderão ser arrecadadas pelo Estado, pelo exercício do seu
poder fiscalizador, entre outras, assim como suas respectivas utilizações em programas
governamentais.
b) orçamento de investimento: o orçamento de investimento, conforme determina a
Constituição Federal, corresponde à programação de investimento de todas as empresas de que a
União, o Estado ou o município participem direta ou indiretamente, detendo a maioria do capital
social com direito a voto.
c) orçamento da seguridade social: o orçamento da seguridade social, que compreende
as ações de saúde, previdência e assistência social , inclui o detalhamento das receitas
vinculadas aos gastos da seguridade social. Abrange todas as entidades e todos os órgãos da
administração governamental vinculadas à seguridade social.
Assim, o Orçamento concede prévia autorização do Legislativo ao ente da Federação para este
realize receitas e despesas em um determinado período.Por meio do Orçamento pode-se
verificar a real situação econômica do órgão governamental, avaliando o comportamento de sua
arrecadação, das suas eventuais operações de crédito e dos gastos com saúde, educação,
saneamento, obras públicas e outras ações
executadas pelos governos.
PRINCIPIOS ORÇAMENTÁRIOS
São regras que deverão ser observadas para elaboração e votação dos orçamentos.
a) Da Unidade: Todas a receitas e despesas de todas a unidades e entidades da administração
direta e indireta, devem estar contidas em uma só lei orçamentária.
b) Da Universalidade: Todas as receitas e despesas do Estado devem ser incluídas no orçamento.
c) Da Anualidade:o orçamento deve corresponder a um período limitado no tempo, geralmente, de
um ano.No Brasil, segundo o art 34 da lei 4.320/64, o exercício financeiro coincide com o ano
civil.
d) Equilíbrio: Deve haver equivalência entre Receita e Despesa prevista.
e) Especificação:Discriminação clara e precisa dos dados.
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f) Exclusividade:Significa que o orçamento público não poderá conter dispositivos estranhos à
previsão de receitas e fixação de despesas.
g) Publicidade: Deve ser divulgado para conhecimento público.
EXERCICIO DE FIXAÇÃO
Assinale as alternativas com “V”, quando verdadeiras, ou com “F”, quando falsas.
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4- O Principio do Equilíbrio defende que:
a) ( ) Universalidade;
b) ( ) Unidade;
c) ( ) Especificação;
d) ( ) Exclusividade;
e) ( ) Anualidade.
a) ( ) PPA;LDO;LOA
b) ( ) Orçamento
c) ( ) a e b estão corretas.
d) ( ) a, b e e estão corretas.
e) ( ) PPA
a) ( ) Diretrizes
b) ( ) Programa
c) ( ) Orçamento.
d) ( ) a e b estão corretas .
e) ( ) LDO
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8) Todo o processo de planejamento parte de um diagnóstico da realidade que se pretende
intervir. Isto vale para a elaboração do projeto de LDO, do PPA e da LOA, buscando:
a) ( ) Avaliar a Situação Fiscal (receita e despesa) do município.
b) ( ) Avaliar a situação física do município.
c) ( ) Avaliar a situação do endividamento do Município.
c) ( ) Avaliar a situação previdenciária do município .
e) ( ) Todas estão corretas.
CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
Classificação institucional
Classificação Funcional-Portaria 42/99
Classificação da Receita e da Despesa- Portaria nº 163 /2001 e alterações.
Classificação Institucional
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“Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão
ou repartição a que serão consignados dotações próprias”.
Usualmente esta classificação é representada por 4 dígitos.Os dois primeiros representam o
órgão e os dois subseqüentes a unidade orçamentária.
Classificação Funcional
Tem como finalidade à identificação das áreas em que as despesas estarão sendo realizadas
(gregador de gastos públicos por ação governamental).
Com a Portaria nº 42/99, prevalece a visão local, em que cada esfera de governo passa a ter sua
própria estrutura de programas a partir do Plano Plurianual.
Na lei orçamentária e nos documentos contábeis, as ações passam a ser identificadas por
Funções, Subfunções, Programas, Atividades/Projetos/Operações Especiais.
Função: é o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor
publico(Legislativa, Judiciária,administração, segurança...);e
Subfunção: é a partição da função, visando a agregar determinado subconjunto de despesa do
setor público (Ação Legislativa; Ação Judiciária, Administração Geral; Administração
Financeira...).
Encargos Especiais: abriga as despesas às quais não se pode atribuir um bem ou serviço
prestado à população, como as relativas ao serviço da dívida pública.
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RECEITA PÚBLICA
Conceito: Receita pública, em seu sentido mais amplo, é o recolhimento de bens aos cofres
públicos, e tem como finalidade atender às despesas públicas.
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
É aquela que, devidamente discriminada , na forma da Lei Federal nº 4.320 /64, integra o
orçamento público.Classifica-se a receita orçamentária nas categorias econômicas:receitas
correntes e receitas de capital.
Receitas Correntes
São as que se destinam aos gastos correntes e constituem-se em receitas tributárias, de
contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, transferências correntes e
outras receitas correntes.elas dividem-se em: ( Receitas Tributarias;
Receitas de Contribuições; Receitas Patrimoniais; Receitas Agropecuárias; Receitas de Serviços;
Receitas industriais; Transferências Correntes; Outras Receitas Correntes.)
Receitas de Capital
São as receitas que se destinam à cobertura de despesas de capital a título de investimento, com
intitulação legal, e decorrem de um fato permutativo, ou seja, que cria acréscimo ao patrimônio
público.As receitas de capital dividem-se em operações de credito, alienações de bens,
amortização de empréstimos, transferências de capital e outros receitas de capital. Dividem-se
em: (Operações de Crédito; Alienações de Bens; Amortização de Empréstimos ; Transferências
de Capital; Outras Receitas de Capital)
RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
Não integram o orçamento público. O ente público figurará apenas como depositário
de valores que, a princípio, não lhe pertencem. São exemplos :cauções, fianças,
depósitos em garantia, retenções na fonte, antecipação de receitas orçamentária , entre outros.
Deve-se observar que, embora o dinheiro recebido de receitas extra-orçamentárias incorpore-se
às disponibilidades financeiras da entidade, há o surgimento de um passivo exigível que deverá
ser restituído ao depositário em datas definidas ou assim que for solicitado.
RECEITA DA DÍVIDA ATIVA
Dívida ativa são créditos oriundo da Fazenda Pública, tributários ou não, que, quando não
quitados tempestivamente e de acordo com a legislação própria, devem ser objetos de inscrição
em livros de registros e escriturados em contas específicas.
Exemplo prático:
Certo contribuinte recebe o carnê do IPTU, onde está discriminado o lote, quadra, valor do
IPTU e vencimento. E o mesmo não pagou no vencimento.A partir daí é obrigação do órgão
público é lançar em divida ativa.
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CLASSIFICAÇÃO LEGAL DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
A receita orçamentária é classificada em categorias econômicas: Receitas correntes e
receitas de capital.Cada categoria desdobra-se em fontes de receitas e estas em subfontes.Por
final os desdobramentos mais analíticos das subfontes denominam-se rubricas e sub-rubricas.
Exemplo:
Categoria Econômica ......................RECEITAS CORRENTE
Fonte............................................... RECEITA TRIBUTARIA
Subfontes.........................................IMPOSTOS
Rubrica........................................ ...Imposto sobre Patrimônio e Renda
Sub-rubrica.....................................Imposto Predial e Territorial Urbana
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1110 Impostos
1120 Taxas
1310 Receitas Imobiliárias
1910 Multas e Juros de Mora, etc.
Exemplo:
1= Receita Corrente
1100= Receita Tributária
1110= Impostos
1112= Imposto Sobre o Patrimônio e a Renda
1112.02 = Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
1112.02.01= Imposto Sobre a Propriedade Predial Urbana
1112.02.02= Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana
DESPESA PÚBLICA
Despesa Correntes
Despesas de Capital
Despesas Correntes
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
Despesas de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
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Assim nos termos da portaria 163/2001, para classificação da despesa devem ser analisados:
Categoria Econômica
Grupo de despesa –despesas com a mesma característica de aplicação;
A sua modalidade de aplicação,ou seja, se ela vai ser realizada diretamente por órgãos e
entidades da mesma esfera de governo.
Elemento de despesa – identificação do objeto do gasto.
Exemplo
3.3.90.30.00
Código:1603.12.306.0062.042-3.3.90.30.00
onde
12 Função Educação
306 Subfunção Alimentação e Nutrição
006 Programa Manutenção e Revitalização da
educação infantil
2 Atividade Aquisição de Gêneros alimen-
tícios para Alunos de Jardim
de Infância
42 Numeração da Atividade no
cadastro
3.3.90.30.00 Classificação Econômica da Despesa
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00 A definir em Nível Local
Obs: abaixo estão relacionadas as despesas mais utilizadas no dia a dia dos municípios de
acordo com a portaria acima citada.
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aquisição de disquete; material para esportes e diversões; material para fotografia e filmagem; material
para instalação elétrica e eletrônica; material para manutenção, reposição e aplicação; material
odontológico, hospitalar e ambulatorial; material químico; material para telecomunicações; vestuário,
fardamento, tecidos e aviamentos; material de acondicionamento e embalagem; suprimento de proteção
ao vôo; suprimento de aviação; sobressalentes de máquinas e motores de navios e esquadra; explosivos
e munições e outros materiais de uso não-duradouro.
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bandeiras, flâmulas e insígnias; coleções e materiais bibliográficos; embarcações, equipamentos de
manobra e patrulhamento; equipamentos de proteção, segurança, socorro e sobrevivência; instrumentos
musicais e artísticos; máquinas, aparelhos e equipamentos de uso industrial; máquinas, aparelhos e
equipamentos gráficos e equipamentos diversos; máquinas, aparelhos e utensílios de escritório;
máquinas, ferramentas e utensílios de oficina; máquinas, tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários
e de movimentação de carga; mobiliário em geral; obras de arte e peças para museu; semoventes;
veículos diversos; veículos ferroviários; veículos rodoviários; outros materiais permanentes.
a) ( ) orçamentária e extra-orçamentária;
b) ( ) custeio e transferências correntes;
c) ( ) correntes e de capital;
d) ( ) Função e programa e subprograma;
e) ( ) elemento de despesa e natureza.
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4) Na classificação orçamentária da despesa ( 3.3.90.39), o terceiro digito representam:
a) ( ) categoria econômica;
b) ( ) grupo de despesa;
c) ( ) elemento de despesa;
d) ( ) classe do plano de contas único;
e) ( ) modalidade de aplicação.
5) As despesas devem ser classificadas com um nível de detalhamento tal que facilite a
análise por parte das pessoas.Esse enunciado refere-se ao principio da:
a) ( ) Unidade;
b) ( ) Especificação;
c) ( ) Universalidade;
d) ( ) Exclusividade;
e) ( ) Anualidade.
6) É a segunda fase da despesa, objeto das normas contidas no artigo 63 e seus parágrafos
da Lei 4320/64 e consiste na verificação do direito do credor, pelo fornecimento de bens
realizados ou serviços prestados, à vista dos títulos e documentos que comprovem o
crédito:
a) ( ) Pagamento da despesa;
b) ( ) Liquidação da despesa ;
c) ( ) Empenho e liquidação da despesa
d) ( ) Empenho da despesa;
e) ( ) Todas as alternativas estão corretas.
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CONVÊNIO
Proposição –
É identificação das necessidades locais e definições de prioridades. A escolha do
segmento a ser atingido e a do projeto a ser executado devem levar em conta, dentre outros
aspectos, o impacto na comunidade, a relação custo-benefício, o valor do projeto e a
disponibilidade do valor de contrapartida.
Nos convênios celebrados quase sempre a prefeitura deve entrar com a contrapartida, que
é um valor calculado em cima do total do convênio.
Celebração –
Atendimento às condições de participação, a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF,
dispõe que Estados, Distrito Federal e municípios, para receberem transferências voluntárias,
devem satisfazer às seguintes condições:
-Contas do exercício
-Relatório do exercício
-Relatório da execução orçamentária
-Relatório de gestão fiscal
-Limites de gastos com pessoal
-Regularidade na gestão fiscal
-Despesas
-Quitação
-Contas
-Limites constitucionais
-Limites de dividas
-Contrapartida
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Execução –
O êxito nesta fase do convênio depende essencialmente de dois fatores: o planejamento
do convênio no plano de trabalho e o atendimento às normas de administração orçamentária e
financeira da administração pública federal.
Todo termo de convênio existe um plano de trabalho, onde especifica em que se pode
gastar o dinheiro recebido, cada compra deve ser cotada ou se o valor do convênio ultrapassar de
R$ 8.000,00, deve ser licitado (obrigatório).
Falha e irregularidades cometidas nessa fase podem comprometer, irremediavelmente, as
prestações de contas que serão apresentadas aos órgãos repassador dos recursos.
Cada parcela recebida do convênio tem que ser feita uma prestação de contas no valor
recebido, quanto aos repasses algumas contas são feita prestação de contas anual todo começo
de cada ano.
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LICITAÇÕES
Conceitos e Finalidades
Princípios
PROCEDIMENTO FORMAL : Significa que a licitação está vinculada às prescrições legais que
regem em todos os seus atos e fases.
PUBLICIDADE DE SEUS ATOS: Não há, nem pode haver licitação sigilosa.A publicidade da
licitação abrange desde a divulgação do aviso de sua abertura até o conhecimento do edital e de
todos os seus anexos,
IGUALDADE ENTRE OS LICITANTES: Pois não pode haver procedimento seletivo com
discriminação entre participantes, ou com cláusulas do instrumento convocatório que afastem
eventuais proponentes qualificados ou os desnivelem no julgamento.
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Administração pode revogar, anular ou adiar o contrato, quando sobrevenham motivos para tanto.
Legislação Aplicável
O artigo 37, XXI e XXVII da Constituição Federa, prevê a competência da União para legislar
sobre normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a Administração
Pública direta, indireta, autárquica e fundacional das diversas esferas do governo, e para as
entidades empresariais.
Essa norma geral é a Lei 8.666/93, com as alterações trazidas pelas Leis 8.888/94, 9.648/98 e
9.854/99.
Objeto da Licitação
A finalidade precípua da licitação será sempre a obtenção de seu objeto – uma obra, um serviço,
uma compra, uma alienação, uma locação, uma concessão ou uma permissão – nas melhores
condições para o Poder Público.
Normas Técnicas
O objeto sempre deverá obedecer as normas técnicas que são as prescrições científicas que
colimam o aperfeiçoamento estrutural, funcional e estético da construção e sua econômica
execução.
Projetos
Dentre as disposições especificas para a contratação de obras e serviços a lei cuida do projeto
básico e do projeto executivo.
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Modalidade de Licitação
CONCORRÊNCIA
É a modalidade de licitação própria para contratos de grande valor, em que se admite a participação
de quaisquer interessados, registrados ou não, que satisfaçam as condições do edital, convocados
com antecedência mínima de 30 a 45 dias.
Valores: I- para obras e serviços de engenharia: acima de R$ 1.500.000,00
II-para compras e serviços: acima de R$ 650.000,00
Prazos para Apresentação das Propostas: Prazos mínimos exigidos pela lei 30 a 45 dias
podendo ser ampliados.
Idoneidade dos Concorrentes : deverá ser apreciada e decidida necessariamente antes da abertura
das propostas.
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TOMADA DE PREÇOS
CONVITE
Os não convidados podem participar, desde que se manifestem seu interesse ate 24 horas, antes
da data da apresentação das propostas.
O julgamento é feito por comissão um por um servidor designado pela autoridade competente.
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CONCURSO.
Deve ser anunciado através de edital, com ampla divulgação pela imprensa oficial e particular,
com antecedência mínima de 45 dias.
LEILÃO
Os bens a serem vendidos em leilão, devem ser previamente avaliados, para que conste do edital
o preço mínimo a partir do qual serão consideradas as ofertas.
No leilão não se torna necessária qualquer habilitação prévia dos licitantes, pois a venda é feita à
vista ou a curto prazo.
PREGÃO
A Medida Provisória editada em 04/04/200, sob o nº 2.026, renovada com outros números,
institui, no âmbito da União, modalidade denominada Pregão, entre quaisquer interessados,
destinada à aquisição de bens e serviços comuns, sem limite de valor, em que a disputa é feita
por meio de propostas e lances em sessão pública. Isto significa que estados e municípios que
desejarem aplicar este novo procedimento deverão aprovar sua própria lei sobre a matéria.
Nos termos desta lei, bens e serviços comuns dizem respeito àqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade podem ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações usuais de mercado.
Não se pode aplicar o Pregão nas contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às
locações imobiliárias e alienações em geral.
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O pregoeiro, responsável pela licitação, designado por autoridade competente do órgão, tem as
seguintes atribuições: o recebimento das propostas e lances; a análise de sua aceitabilidade e
classificação; a habilitação e a adjudicação.
Do aviso de licitação deverão constar a definição do objeto e a indicação do local, dias e horários
em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital e recebida as propostas.
Esse prazo não pode ser inferior a oito dias úteis.
Será realizada em sessão pública, única, que será conduzida pelo pregoeiro, com o auxílio da
equipe de apoio, para recebimento das propostas, devendo o interessado ou seu representante
identificar-se e comprovar poderes para a formulação das propostas e para a prática dos demais
atos do certame.
Os envelopes com a indicação do objeto e do preço são abertos na sessão.O autor da oferta de
valor mais baixo e os licitantes com preços até 10% superiores àquela podem fazer novos lances
verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.
COMISSÃO DE LICITAÇÃO
A comissão de licitação é integrada, no mínimo, por três membros, sendo pelo menos dois deles
servidores permanentes do órgão da Administração responsável pela licitação (art.51)
A Administração poderá adotar o sistema de comissões permanentes ou de comissões especiais.
TIPOS DE LICITAÇÃO
a) Menor Preço
Na licitação de menor preço o que a Administração procura é simplesmente a vantagem
econômica na obtenção da obra, do serviço ou da compra, uma vez que seu objeto é de
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rotina, a técnica é uniforme e a qualidade é conhecida e padronizada.
b) Melhor Técnica
É aquela em que a administração procura a obra, o serviço ou o material mais perfeito e
adequado, independente da consideração do preço.Nesse tipo de licitação o edital há de
especificar minuciosamente o objeto pretendido, indicando suas finalidades e fixando o
limite máximo de preço dentro do qual será escolhida a proposta tecnicamente mais
vantajosa. Para tanto, a Administração deverá indicar o fator ou fatores preponderantes no
julgamento, pedindo separadamente a documentação (envelope1), a proposta técnica
(envelope 2) e o preço (envelope 3).
Esta é utilizada nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.(art.45,§
1º, IV).
PROCEDIMENTO DA LICITAÇÃO
Fase Interna
O procedimento da licitação inicia-se na repartição interessada com a abertura do processo no
qual a autoridade competente autoriza ou determina sua realização, descreve seu objeto e indica
os recursos hábeis para a despesa ( dotação orçamentária).
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Fase Externa
A fase externa da licitação desenvolve-se através dos seguintes atos:
a) Audiência Publica
b) Edital ou Convite
O edital deve conter como elementos essenciais: as condições para participar da licitação; o
objeto da licitação; os prazos e condições; as garantias; as condições de pagamento; e de
reajustamento de preços; o recebimento do objeto da licitação; o critério de julgamento; os
recursos admissíveis ; as informações sobre a licitação; e, outras indicações.
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A documentação deve ser apresentada em envelope fechado e rubricado, distinto dos das
propostas, até o último momento fixado no edital para seu recebimento. A abertura desse
envelope é feita em ato público, no dia, hora e local indicados no edital.
Propostas são ofertas feitas pelos licitantes para a execução do objeto da licitação, tudo de
acordo com o edital.
O proponente não pode modificar sua proposta desde que entregue à Administração, mas pode
retira-la se não houver ultrapassado a fase da habilitação.Após essa fase a Lei 8.666/93 só
autoriza a desistência por motivo justo, decorrente de fato superveniente e aceito pela comissão
(art.43,§ 6º). Após o julgamento, sendo o licitante vencedor, responde por eventuais perdas e
danos e pode sofrer sanções previstas no instrumento convocatório.
Os proponentes ficam obrigados a manter suas propostas até 60 dias após sua abertura (art. 64 §
3º), se outro prazo não for fixado no edital.
A Capacidade Jurídica é a aptidão efetiva para exercer direitos e contrair obrigações, com
responsabilidade absoluta ou relativa por seus atos.É provada através do CPF, CNPJ, estatutos e
outros.
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A Capacidade Econômico Financeira é a capacidade para satisfazer os encargos econômicos
decorrentes do contrato, aferida, em princípio , pela boa situação financeira da empresa e pela
inexistência de ações que possam afetar o seu patrimônio.
A habilitação é, pois, o reconhecimento de que o licitante tem todos os requisitos para aquela
licitação e a inabilitação é a verificação de inexistência ou carência de requisitos exigidos para
aquela licitação.
A proposta mais vantajosa é aquela que melhor atende ao interesse do serviço público, dentro do
critério de julgamento preestabelecido no instrumento convocatório.
f) Homologação e Adjudicação
A comissão de licitação, após o julgamento das propostas, deve enviar o resultado à autoridade
superior, para homologação e adjudicação do objeto da licitação ao vencedor, convocando-o para
assinar contrato.
Adjudicação é o ato pelo qual se atribui ao vencedor o objeto da licitação, para subseqüente
efetivação do contrato administrativo.
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Marque com um “X “ a alternativa correta:
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4) Concurso ( ) D) Para aquisições intermediarias.É a modalidade de lici-
tação entre interessados devidamente cadastrados ou
que atenderam a todas as condições exigidas para cadas-
tramento até o terceiro dia anterior `a data do recebimen-
to das propostas, observada a necessária qualificação.
Conceito
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Apresentação por capítulos:
Objetivos
- ação planejada e transparentes, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar
o equilíbrio das contas públicas;
- cumprimento de metas e resultados entre receitas e despesas;
- obediências a limites;
- compatibilidade entre os instrumentos de planejamento:PPA,LDO e LOA.
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Entes da federação
Para efeitos da lei, entende-se como ente da federação: a União , os Estados, o Distrito Federal e
cada Município.
CAPITULO II - Do Planejamento-
A lei define como instrumento de planejamento o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes
Orçamentarias (LDO), e a Lei Orçamentária Anual (LOA) e incorpora novos demonstrativos que
deverão ser anexados a esses instrumentos, tais como: ( Anexo de Metas Fiscais; Anexo de
Riscos Fiscais; equilíbrio entre receitas e despesas; critérios e formas de limitação de empenhos
etc. ).
A gestão fiscal compreende as Receitas e Despesas Públicas e, nesse sentido, o ponto de partida
para o entendimento do espírito da Lei deve, como já afirmado, necessariamente, ser o
planejamento.
Da Previsão e da Arrecadação
A intenção do legislador, neste artigo,foi exigir dos entes da federação o exercício de suas
competências tributárias constitucionais, de forma que não permaneçam dependentes apenas
dos recursos transferidos de outras esferas de governo.
A classificação Funcional Programática determina o alicerce sobre o qual se assenta toda a base
da programação para a elaboração do orçamento público, o qual, desde a promulgação da Lei nº
4320/64, constitui instrumento fundamental de gestão pública.
Art. 15 - São consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração
de despesa ou assunção de obrigação que não atendam as condições dispostas nos artigos 16 e 17
da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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Os limites da despesa com pessoal em relação a receita corrente liquida, estabelecidos na lei, são:
I – União: 50% (cinqüenta por cento);
II - Estados e o Distrito Federal: 60% ( sessenta por cento);
III – Municípios: 60% ( sessenta por cento).
O descumprimento de vários dispositivos presentes nesta Lei determinará que o infrator seja
apenado com o impedimento de receber transferências voluntárias de outro ente da federação.
Art. 26 - A destinação dos recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas
físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei especifica, atender às
condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em
seus créditos adicionais.
O presente capitulo versa sobre a temática “divida e endividamento públicos”, presentes nos
artigos 29 a 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Art. 29
I - Divida Consolidada ou Fundada- Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
e da realização de operações de créditos, para amortização em prazo superior a doze meses.
Dos Restos a Pagar
Art. 42 – É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art.20, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato , contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que
haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação,
inclusive por meios eletrônicos de acesso publico: os planos, orçamentos, Leis de Diretrizes
Orçamentárias, as prestações de contas, os pareceres prévios, relatório resumido da execução
orçamentária e o relatório da gestão fiscal.
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FUNDO MUNICIPAL DE PREVIDENCIA SOCIAL
OBJETIVOS DO PREVILUCAS
Assegurar aos servidores EFETIVOS do Município de Lucas do Rio Verde (Prefeitura e SAAE)
e a seus Dependentes prestação de natureza PREVIDENCIÁRIA nos casos em que interrompam,
depreciem ou façam cessar seus meios de subsistência.
SEGURADOS
Todos os Servidores Concursados (os demais são assegurados do INSS)
DEPENDENTES
O esposo ou esposa, o companheiro ou companheira, os filhos não emancipados menor de 21
anos, os filhos inválidos de qualquer idade e o filho menor sob tutela.
APOSENTADORIAS:
a) Aposentadoria Por Invalidez Permanente – a invalidez será apurada mediante
exames médicos realizados segundo instruções emanadas do PREVILUVAS, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto decorrente de acidente de serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas no art. 13 da lei 906/2002.
b) Compulsoriamente – aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição.
c) Voluntariamente – desde que cumprido o tempo mínimo de dez anos de efetivo
exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria,
observadas as seguintes condições: sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se
homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; sessenta e cinco
anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição. Os requisitos de idade e tempo de contribuição serão reduzidos em cinco
anos, em
d) relação ao disposto no art. 12 III “a” da lei 906/2002, para o professor que comprove
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil, no
ensino fundamental e médio.
AUXILIO DOENÇA - será devido ao segurado que ficar incapacitado para o exercício da sua
função em gozo de licença para tratamento de saúde, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos e
quando a incapacidade ultrapassar 60 (sessenta) dias consecutivos, o segurado será submetido à
perícia médica do PREVILUCAS. Lembrando que o inicio do afastamento do trabalho do
segurado será determinado com base em atestado médico.
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SALARIO FAMILIA - será pago ao segurados com salário mensal de até R$ 623,44, para
auxiliar sustento dos filhos de 14 anos incompletos ou inválidos. (Observação: São equiparados
aos filhos, os enteados e os tutelados que não possuem bens suficientes para o próprio sustendo).
De acordo com a Medida Provisória nº. 182, de 29/09/2004, o valor do salário-família será de R$
21,27, por filho de até 14 anos incompletos ou invalido, para quem ganhar até RS 414,78. Para o
trabalhador que receber de R$ 414,79 até 623,44 o valor do salário-família por filho de até 14
anos incompletos ou inválidos, será de R$ 14,99.
SALARIO MATERNIDADE - Será concedido á segurada gestante, durante cento e vinte dias
consecutivos, com inicio vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois do parto.
RECURSOS
ORIGEM DO SALDO:
De acordo com art. 42 da lei 906/2002 e suas alterações, de modo a garantir o equilíbrio
financeiro e atuarial, na seguinte forma:
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c) de uma contribuição mensal dos órgãos municipais sujeitos a regime de orçamento próprio,
igual à fixada para o Município, calculada sobre a remuneração de contribuição dos segurados
obrigatórios;
d) de uma contribuição mensal dos segurados que usarem da faculdade prevista no art. 6º,
correspondente a sua própria contribuição, acrescida da contribuição correspondente à do
Município;
01 Diretor Executivo
10 Membros do Conselho Curador (c/ mandato de dois anos)
05 Membros do Conselho Fiscal, sendo 02 suplentes (c/ mandato de dois anos).
Conselho Curador:
Aparecido Vilson Koval (nomeado pelo prefeito)
Maria Aparecida Marin Rossato (nomeado pelo prefeito)
Jiloir Augusto Pelicioli (nomeado pela câmara)
Pedro Fernandes de Góes (nomeado pela câmara)
José Dário Munhak (eleito)
Antônio João Vianna da Silva (eleito)
Ronaldo Aparecido Barbosa (eleito)
Lucélia Regina Rodrigues (eleita)
Alexandre Lomba de Oliveira (eleito)
Joni César Bobato (eleito)
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CONTROLE INTERNO
BIBLIOGRAFIA:
LRF fácil – Guia Contábil da Lei de Responsabilidade Fiscal – CFC- Conselho Federal de
Contabilidade.
MACHADO JR.-J. Teixeira e Heraldo da Costa Reis – A Lei 4.320- comentada – Ed. IBAM.
PIRES, João Batista Fortes de Souza. Contabilidade pública. 7.ed. Brasília : Franco & Fortes,
2002.
CRUZ, F.da; GLOK,J.O.Controle Interno nos Municípios.2ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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