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Capítulo 1: introdução

O presente trabalho aborda a matéria inerente às empresas públicas. Deste modo fazemos inicialmente
a contextualização desta matéria em sede da administração indirecta do Estado. desde logo
conceptualizamos a Empresa pública, abordamos os sentidos desta, sua capacidade e personalidade
jurídica, seus elementos, espécies, princípios, órgãos e terminamos dando exemplos de empresas
públicas.
Capítulo II: revisão de literatura

I - empresas públicas

1. Contextualização

Ao falar da Administração Pública referimos a existência de dois sentidos desta, assim falamos em
administração pública em sentido material mas também de Administração Pública em sentido orgânico
tendo-nos referido a administração pública em sentido material como o conjunto de actividades
levadas a cabo pelo conjunto de órgãos que exercem a função administrativa para a satisfação das
necessidades públicas. Já da Administração Pública em sentido orgânico, nos referimos como sendo o
conjunto de órgãos serviços e agentes que exercem essa actividade administrativa. A ideia que se tem
sobre esta matéria é que a administração pública em sentido orgânico consiste fundamentalmente na
organização ou estrutura dos serviços do Estado, e é sobre este sentido que importa falar tanto nesta
disciplina (Direito Administrativo), quanto neste trabalho.

Nesta administração pública em sentido orgânico podemos encontrar três entidades as quais nos
referimos a seguir:

 Administração direta do estado;


 Administração indireta do estado; e
 Administração autônoma

Na administração directa do Estado, estão integrados todos os órgãos na pessoa do Estado que sob
dependência hierárquica exercem a atividade administrativa de forma direta e imediata e não
prosseguem com fins lucrativos, por exemplo os hospitais e os postos policiais. Na administração
autônoma estamos perante as pessoas criadas por lei, e não dependem hierarquicamente do Estado,
essas são dotadas de independência financeira, administrativa e patrimonial, estas não pertencem ao
estado pois são criadas por uma lei específica e prosseguem os fins a que a mesma os designa.

nos interessa falar neste trabalho da administração indireta do Estado, visto que é nesta que se
verificam as empresas públicas. A administração indireta do estado integra o conjunto de pessoas
administrativas que vinculadas à administração direta do Estado, tem o objectivo de desempenhar
actividades administrativas descentralizadas. O Estado não exerça as actividades de forma directa e
imediata isto é, o Estado nesta forma de administração acareta lucros através das pessoas coletivas, por
exemplo as empresas públicas como o FIPAG, a EDM, CFM, etc.

A administração indirecta ainda pertence ao Estado, no entanto, nesta o Estado não a exerce
directamente. Sabemos que na administração directa do Estado desempenha a actividade
administrativa de forma directa e imediata e através do governo realiza tais funções. ora, na
administração indirecta o Estado exerce a actividade administrativa através de outras pessoas colectivas
que não se enquadram no quadro daquelas que integram o Estado, são estes, a título de exemplo, os
Serviços Públicos e as Empresas Públicas e é sobre estas segundas que interessa esse trabalho.

2. Noção de Empresas Públicas


MACIE: as empresas públicas constituem um dos conteúdos que materializam o princípio da gestão
privada da actividade administrativa. Em conceito, dizem-se Empresas Públicas as organizações
económicas de fim lucrativo, criadas e controladas por entidades jurídicas públicas.

Empresa pública e uma organização económica de fins lucrativos com capital próprio sob direcção e
superintendência de um órgão da administração pública. Nos termos do artigo 1.º da lei n.º 6/2012 de 5
de fevereiro, Empresa Pública é uma entidade de natureza empresarial criada pelo Estado, com capitais
próprios ou de outras entidades públicas, e realiza a sua actividade no quadro dos objectivos traçados
no diploma de criação. Desta definição é possível retirar dois traços importantes:

 Empresa pública como empresa;


 Empresa pública como entidade.

2.1. empresa pública como empresa

Entende-se como sendo a unidade de produção de capitais e trabalho que se dedicam a determinados
bens e serviços destinados a serem vendidos no mercado de trabalho mediante um preço. São
exemplos: EDM, TDM, HCB.

São vários os possíveis conceitos de empresa pública. no Direito administrativo para se chegar ao
conceito de Empresa Pública como empresa é necessário partir do conceito de unidade de produção. As
unidades de produção são as organizações de capitais, técnica e trabalho, que se dedicam à produção
de determinados bens e serviços, destinados a ser vendidos no mercado mediante um preço.

As unidades de produção podem estar organizadas e funcionar segundo dois critérios fundamentais: ou
com fim lucrativo, ou sem fim lucrativo. Se estão organizadas e funcionam de modo a prosseguir um fim
lucrativo, são empresas; se pelo contrário, estão organizadas e funcionam de modo a não prosseguir um
fim lucrativo, trabalhando a fundo perdido, então são unidades de produção não empresariais. Então a
forma mais simples de distinguir as empresas de outras unidades de produção e mediante o fim, se for
lucrativo é uma empresa e se não, não é uma empresa. Vemos por exemplo para distinguir o que é ou
não uma empresa pública, se uma escola está organizada de modo a não prosseguir com fins lucrativos,
não é uma empresa; mas se é uma escola organizada e gerada de modo a produzir um lucro, ainda que
moderado, é uma empresa. Deste conceito podemos concluir que as Empresas Públicas são unidades
produtivas que tem por finalidade institucional, intrínsecar da lucro.

2.2. Empresa Pública como entidade


Constituí-se como pessoa jurídica de direito público que possui direcção pública sujeita a
superintendência da administração pública. Entidade a empresa pública tem capital público.

Na Empresa pública como entidade de controle público, encontramos pelo menos uma das duas
realidades. A primeira é que a Empresa Pública pode ter a maioria dos capitais públicos: neste caso,
financiamento inicial, que serve para formar o capital da empresa, é público; e tratando-se de empresas
públicas estaduais, os capitais vem do próprio Estado. A segunda realidade é que a Empresa Pública
pode ter direitos especiais de controle, exercendo assim, influência dominante sobre a empresa pública.
Então, basta que um destes dois aspectos se verifiquem, nomeadamente, maioria do capital ou direitos
especiais de controle, para que a empresa seja considerada por lei, Empresa Pública.

Na prática, as duas características que foram anteriormente indicadas coincidem na maioria dos casos,
sendo que o Estado, ou outra entidades públicas, possuam a maioria do capital e, por isso mesmo,
controlam os órgãos de administração e fiscalização da Empresa. E a situação mais frequente, no
entanto, podem não coincidir: O Estado, mesmo sem maioria do capital, pode ter por força da Lei,
direitos especiais de controlo. A empresa será pública então, não pela via mais frequente, a de Capital,
mas por força de outros modos de controle nas mãos do Estado.

Nos dias de hoje a principal característica das Empresas Públicas já não consiste apenas em ter capital
público mas antes a sujeição legal ou estatutária da Empresa ao controle público

PERSONALIDADE E CAPACIDADE JURÍDICA

O primeiro aspecto a considerar no regime geral, é a atribuição, às Empresas Públicas, de personalidade


e capacidade jurídica (art. 2.º da Lei 6/2012 de 5 de Maio). A personalidade jurídica das empresas
públicas caracteriza-se por ser, a se, distinguindo-se logicamente da pessoa do estado e não criando
confusão em razão da sua autonomia. Vide o n.º 1 do artigo 2.º da lei 6/2012 de 5 de Fevereiro o
seguinte: “1. Empresa pública é pessoa colectiva dotada de personalidade jurídica e de autonomia
administrativa, financeira e patrimonial.”

A capacidade jurídica das Empresas Públicas devem ser aquela que as permite gozar de um leque de
direitos e as eu permite assumir obrigações necessárias e proporcionais aos fins para os quais são
criadas. As empresas públicas são, desde a sua emergência com o seu acto constituído, detentores de
autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Estas autonomias querem demonstrar que as
Empresas Públicas administram e dispõe livremente dos bens que integram o seu patrimônio, sem
sujeição às normas relativas ao domínio privado do Estado. Nos termos do número 2 do artigo 2.º da lei
6/2012 de 5 de Fevereiro. “A capacidade jurídica da empresa pública compreende todos os direitos e
obrigações necessários à prossecução do seu objecto, tal como fixado nos respectivos Estatutos.”

ELEMENTOS DA EMPRESA PUBLICA


Segundo macie do conceito de empresa pública podemos retirar alguns elementos integrados ao
mesmo: a empresa pública combina, no seu substrato, capitais públicos com a técnica e o trabalho, para
a produção de bens e serviços, para o mercado, mediante venda por preço economicamente calculado.
Assim, são o capital público, a técnica, o trabalho para produzir bens de serviços destinados a serem
vendidos no mercado, aqueles que constituem elementos essenciais de uma empresa pública
adicionados a estes elementos o fim de obter um lucro é o que caracteriza uma empresa pública.

3. Espécies de empresas públicas

Segundo o professor Diogo Freitas do Amaral (2006), empresas públicas estão sujeitas às seguintes
principais classificações de maior utilidade:

Quanto às titularidade: existem empresas públicas estaduais, regionais ou municipais, conforme


pertençam ao estado, a uma região autônoma, ou um município. Portanto a classificação das empresas
públicas quanto a titularidade consiste em saber de qual tipo de empresa pública se trata de acordo com
o seu proprietário ou titular dos direitos sobre esta.

Quanto à natureza jurídica: nesta categoria de classificação existem empresas públicas com
personalidade jurídica e empresas públicas sem personalidade jurídica. Exemplo destas últimas são os
serviços " autônomos "do Estado e, no plano municipal, os serviços "municipalizados".

Quanto à forma: distingue-se empresas públicas sob forma pública - é o caso designadamente, das que
sejam pessoas coletivas públicas; e empresas públicas sobre forma privada, é o caso por exemplo das
sociedades comerciais formadas por capitais exclusivamente públicos (sociedades em economia pública
sociedades de Capital público ou sociedades de capital público - modalidade utilizada com mais
frequência), bem como sociedades com maioria de Capital público ou em que administração pública
detém direitos especiais de controlo.

Quanto ao objeto - nesse ângulo, as Empresas Públicas distinguem-se consoantes tenham ou não por
objeto a exploração de um serviço público ou de um serviço de interesse econômico geral. Sendo assim,
dizemos que são empresas de serviço público, ou de serviços de interesse económico geral, acho que
asseguram a distribuição ao domicílio de água, gás ou eletricidade bem como as que exploram as
telecomunicações ou os transportes colectivos. Já o não serão as que se destinam a financiar
investimentos públicos, ou as que tenham sobretudo em vista cobrar rendimentos públicos, ou as que
tenham sobretudo em vista cobrar rendimentos para o Estado os chamados monopólios fiscais.

PRINCIPIOS DE GESTÃO DAS EMPRESAS PÚBLICAS

Às Empresas Públicas e aplicável o princípio da gestão privada, do qual resulta que:


 A actividade exercida pelas Empresas Públicas e pública, porém, a sua gestão é de natureza
privada;
 A actividade exercida pelas Empresas Públicas subordina-se ao direito privado (Civil e
Comercial);
 Apesar da regra gerar acima enunciada, as Empresas Públicas podem, lançar mão no direito
público, excepcionalmente, nos casos de expropriação por utilidade pública, concessão ou
licenciamento para uso de domínio público a elas afecto

Motivos de criação de EP

AMARAL

Segundo o professor Diogo Freitas do Amaral, as empresas públicas são criadas tendo em vista os
seguintes objetivos ou motivos:

 O domínio de posição Chaves na economia;


 Modernização e eficiência da administração;
 Aplicação de uma sanção política;
 Execução de um programa ideológico.

Relativamente ao primeiro motivo mencionado, defende o professor Diogo Freitas do Amaral que as
empresas públicas podem ser criadas, como resultado da intervenção do Estado na economia
assumindo um papel de relevância. Assim, como o estado liberal deixa a economia a cargo da
identidades particulares isto é a economia já não é uma economia centralizada mas uma economia de
mercado, o Estado busca formas de intervir nesta economia através das EmpresasPúblicas, estas
exercerão a actividade económica em nome do Estado, porém com a autonomia tanto administrativa,
financeira tanto patrimonial.

Outro motivo que leva à criação das empresas públicas reside na necessidade, para maior eficiência da
Administração Pública, de transformar velhos serviços, organizados segundo moldes burocráticos, em
empresas públicas modernas, geridas sob forma industrial ou comercial. Neste caso, a empresa pública
já não aparece como forma de intervenção do estado na economia mas como factor e instrumento de
reforma da Administração Pública, para conseguir maior rendimento da máquina administrativa.

O terceiro motivo para a criação das empresas públicas apontadas por Diogo Freitas do Amaral, e a
aplicação de uma sanção política. Neste sentido, as empresas públicas podem ser criadasEmpresas
públicas através de empresas privadas, isto é havendo empresas privadas que cometem infrações poder
estas ser punidas por meio de uma sanção política à nacionalização, passando estas a serem
propriedade pública isto se deu em Moçambique no período da independência quando Empresas
portuguesas foram nacionalizadas passando a pertencer ao Estado Moçambicano.
Outro motivo que leva a criação de empresas públicas está relacionado com motivos ideológicos,
segundo o professor Diogo Freitas do Amaral, em cumprimento de programas doutrinários de natureza
socialista, que consideram necessário, por razões políticas alargar a intervenção do estado em
determinados sectores, assim, podem ser criadas de empresas públicas para intervir em setores como
energia, abastecimento de água entre outros.

4. Regime Jurídico das Empresas Públicas em Moçambique

O regime jurídico das Empresas Públicas em Moçambique é estabelecido pela lei 6/2012 de 5 de
Fevereiro. Nos termos do artigo 3.º desta lei, as empresas públicas são criadas por decreto do conselho
de ministros, tomando em conta a viabilidade económica, financeira e social comprovada pelo estudo
previamente elaborado.

A Empresa Pública é uma pessoa coletiva adotada de personalidade jurídica e de autonomia


administrativa, financeira e patrimonial nos termos do artigo 2.º da lei 6/2012 de 5 de fevereiro, a
capacidade jurídica das empresas públicas compreendem todos os direitos e obrigações necessários à
prossecução do seu objectivo tal como fixado nos respectivos estatutos. No que diz respeito a tutela das
empresas públicas, o decreto da criação da Empresa Pública indica o Ministro ou dirigente responsável
pela tutela sectorial.

Órgãos das Empresas Públicas

Segundo o artigo 11 da Lei n.º 6/2012 de 5 de Fevereiro, Constituem órgãos das empresas públicas o
Conselho de Administração e o Conselho Fiscal. A nomeação dos membros dos órgãos estatutários
obedece a critérios de comprovada capacidade técnica e profissional. Findo o mandato do Conselho
Fiscal este cessa as funções logo que o novo Conselho Fiscal tome posse.

Conselho de Administração

O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, constituído por um número ímpar de


membros, sendo até cinco executivos, incluindo o respectivo Presidente, e dois administradores não
executivos, dos quais um indicado pela tutela financeira e outro pelos trabalhadores. O número de
administradores varia consoante a natureza e dimensão da actividade da respectiva empresa, não
podendo exceder o limite fixado no número anterior. O presidente do Conselho de Administração é
nomeado pelo Conselho de Ministros, mediante proposta do Ministro ou dirigente do órgão de tutela
sectorial, ouvido o Ministro que superintende a área das Finanças.

Os administradores são nomeados por despacho do Ministro ou dirigente do órgão de tutela sectorial.O
Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, constituído por um número ímpar de
membros, sendo até cinco executivos, incluindo o respectivo Presidente, e dois administradores não
executivos, dos quais um indicado pela tutela financeira e outro pelos trabalhadores. O número de
administradores varia consoante a natureza e dimensão da actividade da respectiva empresa, não
podendo exceder o limite fixado no número anterior. O presidente do Conselho de Administração é
nomeado pelo Conselho de Ministros, mediante proposta do Ministro ou dirigente do órgão de tutela
sectorial, ouvido o Ministro que superintende a área das Finanças. Os administradores são nomeados
por despacho do Ministro ou dirigente do órgão de tutela sectorial.

Competências do Conselho de Administração

Nos termos do artigo 13 da lei supracitada, o Conselho de Administração goza de poderes necessários
para assegurar e controlar a gestão corrente e o desenvolvimento da empresa, cabendo-lhe
nomeadamente:

 aprovar os objectivos e as políticas de gestão da empresa;


 elaborar e submeter às tutelas sectorial e financeira, os planos plurianuais de actividade
económica e financeira;
 elaborar e submeter à aprovação às tutelas sectorial e financeira, o plano anual de actividade
relativamente ao ano seguinte e o correspondente orçamento;
 implementar as políticas de gestão da empresa;
 elaborar e submeter à apreciação das tutelas sectorial e financeira o relatório de actividades e
de prestação de contas;
 elaborar a proposta de aplicação dos resultados do exercício, a submeter à apreciação e
aprovação do Ministro que superintende a área das Finanças, na sua qualidade de accionista,
ouvido o Ministro ou dirigente do órgão de tutela sectorial;
 submeter à apreciação e deliberação do Ministro ou dirigente do órgão de tutela sectorial da
respectiva empresa e do Ministro que superintende a área das Finanças, o relatório e contas do
exercício acompanhado do parecer do Conselho Fiscal;
 propor à tutela financeira a aquisição e a alienação de valores mobiliários dentro dos limites
estabelecidos por lei;
 propor à tutela financeira a aquisição e a alienação de bens imobilizados em condições a
regulamentar;
 submeter à aprovação ou autorização das tutelas sectorial e financeira os actos e os
documentos que nos termos da lei ou dos Estatutos o devam ser;
 constituir mandatários, definindo expressamente os seus poderes;
 elaborar o quadro de pessoal da empresa;
 criar e gerir o sistema complementar de segurança social, nos termos do n.º 6 do artigo 51;
 submeter à apreciação do Ministro que superintende a área das Finanças, relatórios trimestrais
de prestação de contas;
 garantir anualmente a realização da auditoria externa às Contas da respectiva Empresa Pública.

Conselho Fiscal

Segundo o artigo 15.º da Lei 6/2012 de 5 de Fevereiro, o Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da
empresa pública composto por três membros, sendo um presidente e dois vogais. Os membros do
Conselho Fiscal são nomeados pelo Ministro que superintende a área das Finanças, ouvido o Ministro ou
dirigente do órgão de tutela sectorial.
Competências do Conselho Fiscal

Ao Conselho Fiscal compete examinar periodicamente a contabilidade da empresa e a execução dos


orçamentos; analisar o relatório e contas da empresa e emitir parecer sobre os mesmos; acompanhar a
execução dos planos plurianuais de actividade económica e financeira e dos programas anuais de
actividade; pronunciar-se sobre o desempenho financeiro da empresa, a economicidade e a eficiência da
gestão e a realização dos resultados e benefícios programados; pronunciar-se sobre os critérios de
avaliação de bens, de amortização e reintegração, de constituição de provisões e reservas e de
determinação de resultados; pronunciar-se sobre o grau de cumprimento do contrato--programa e dos
planos anuais e plurianuais; verificar se os actos dos diferentes órgãos da empresa pública são
conformes à lei, Estatutos e demais normas aplicáveis; exercer quaisquer outras funções que lhes sejam
acometidos por lei ou pelos Estatutos da empresa;pronunciar-se sobre os planos anuais de actividade
das unidades de auditoria interna.

Os membros do Conselho Fiscal podem assistir às reuniões do Conselho de Administração, sendo


obrigatória a participação nas reuniões em que se aprecia o relatório e contas e a proposta de
orçamento.

5. Exemplos de Empresas Públicas em Moçambique

TVM - televisão de Moçambique, mais conhecida por TVM, uma rede pública de televisão do país do
mesmo nome;

EDM - eletricidade de Moçambique

RM - Rádio Moçambique;

EMODRAGA - Empresa Moçambicana de Dragagens;

ENH - Empresa Nacional de Hidrocarbonetos;

INM - Imprensa Nacional de Moçambique;

CFM - Caminhos de Ferro de Moçambique.


Capítulo III: Conclusão

1. Conclusão

Este trabalho abordou a matéria inerente às Empresas Públicas. Ao fim deste concluímos de modo geral
que

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