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DOCUMENTOS ATUAIS DA AICEB

ESTATUTO REFORMADO DA AICEB................................................................................. 1-16

NORMA COMPLEMENTAR – NC N.º 01/03 ......................................................................17-18

NORMA COMPLEMENTAR – NC N. º 02/04 .....................................................................19-21

NORMA COMPLEMENTAR – NC N.º 04/05 ......................................................................22-24

ESTATUTO MODELO DAS IGREJAS CRISTÃS EVANGÉLICAS ..................................25-28

ESTATUTO DO SEMINÁRIO CRISTÃO EVANGÉLICO DO NORTE–SCEN.................29-32


ESTATUTO DA AICEB REFORMADO

Título I
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS
Art. 1º. A Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil - AICEB é uma organização
religiosa, educativa e filantrópica, sem fins lucrativos, de duração ilimitada, com foro e sede na
cidade de São Luís – Maranhão, fundada em 17 de julho de 1947, constituída de Igrejas Cristãs
Evangélicas, que se rege pelo presente Estatuto, pelos Regimentos Internos dos seus
Departamentos e pelas Normas Complementares, fundamentados nas Sagradas Escrituras e na
legislação pátria aplicável.
Art. 2º. A AICEB tem por fins:
I - fundar e organizar Igrejas Cristãs Evangélicas e auxiliá-las em seu desenvolvimento
integral;
II - filiar igrejas que adotem o presente Estatuto, os Regimentos Internos dos
Departamentos, as Normas Complementares, a Confissão de Fé da AICEB e o nome “Igreja
Cristã Evangélica”;
III – coordenar, orientar e estimular as igrejas nas práticas adotadas pela denominação;
IV - dar assistência na administração das igrejas;
V – promover o congraçamento e o bem-estar das igrejas;
VI - fundar e manter organizações religiosas e estabelecimentos para cuidar da educação
teológica e secular, da saúde e da assistência social;
VII - publicar jornais, revistas, folhetos e livros que ajudem a disseminação do Evangelho
de Jesus Cristo, bem como a edificação das igrejas filiadas;
VIII - planejar, coordenar e administrar Programas Cooperativos definidos pelas igrejas
filiadas que consiste nas seguintes áreas:
a) de Missões: evangelização, edificação e expansão;
b) de Educação: religiosa, teológica e secular;
c) de Assistência: social e à saúde;
IX – cooperar, estabelecer intercâmbio e parceria com entidades congêneres.
Parágrafo único. As bases de cooperação com outra entidade serão estabelecidas em
“Modus Vivendi”, Contratos e Acordos, aprovados e assinados pelas partes.

Título II
DA ADMINISTRAÇÃO
Capítulo I
DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 3º. São órgãos da administração da AICEB:


I – a Diretoria Geral;
II – as Diretorias Regionais.

Capítulo II
DA DIRETORIA GERAL
Seção I
Da Composição e Competência
Art. 4º. A Diretoria Geral é o poder representativo

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geral da entidade e a ela cumpre executar todas as decisões das Convenções Gerais e exercer a
responsabilidade administrativa da AICEB.
Art. 5º. A Diretoria Geral é constituída de Presidente, Vice-Presidente, 1º e 2º
Secretários, 1º e 2º Tesoureiros e 2 (dois) Conselheiros.
§ 1º. Só poderá ser eleito Presidente e Vice-Presidente, obreiros da AICEB que tenha no
mínimo quatro anos como Ministro em órgão de administração da AICEB, e como 1º e 2º
Tesoureiros pessoas com experiência ou qualificação técnica para a função.
§ 2º. Os Presidentes das Diretorias Regionais terão assento nas reuniões da Diretoria
Geral, com direito a voz e voto.
§ 3º. O membro diretor que sem motivo justificado, faltar a duas reuniões ordinárias
consecutivas perderá o seu mandato.
§ 4º. O quorum das reuniões será constituído em primeira convocação, por três quartos
dos membros diretores, dentre os quais o Presidente ou Vice-Presidente e um dos Secretários, e
em segunda convocação trinta minutos após a primeira, as reuniões poderão ser realizadas com a
presença da maioria dos membros, dentre os quais o Presidente e um Secretário.
Art. 6º. O mandato da Diretoria Geral será de quatro anos, com direito a uma reeleição
para os mesmos cargos.
Art. 7º. No interregno das Convenções Gerais, a Diretoria Geral poderá deliberar em
primeira convocação sobre assuntos imprescindíveis aos interesses da AICEB, observados os
princípios de necessidade e oportunidade.
Parágrafo único. Os assuntos imprescindíveis de que trata este artigo dizem respeito à
venda, compra e hipoteca de bens de valor inferior a vinte por cento do seu orçamento anual,
bem como, o remanejamento de recursos previstos no orçamento para outras destinações.
Art. 8º. Além do disposto anteriormente, compete à Diretoria Geral:
I - dirigir as Convenções Gerais, até a posse da Mesa Moderadora;
II – contratar e demitir funcionários na forma da lei, para trabalharem na sede nacional ou
em projetos de âmbito geral, de acordo com as necessidades e possibilidades;
III - deliberar sobre assuntos que impliquem direitos e obrigações da AICEB;
IV - elaborar plano de ação e o orçamento da AICEB;
V - fazer programa da Convenção Geral;
VI - dar ciência em geral da agenda da respectiva Convenção, com sessenta dias de
antecedência;
VII - reunir-se ordinariamente duas vezes por ano, e extraordinariamente quantas vezes
forem necessárias;
VIII - visitar as regiões por meio de seus diretores ou representantes;
IX – arrecadar o percentual de cinco e meio por cento como contribuição denominacional
diretamente das Igrejas e Campos Missionários, para administração da AICEB e Educação
Teológica;
X - prestar relatório financeiro trimestralmente às Igrejas e Campos Missionários;
XI - elaborar relatórios semestrais de todas as suas atividades, e enviá-los a parecer do
Conselho Fiscal;
XII - nomear membros diretores e substitutos para os cargos vagos da Diretoria Geral,
bem como dos Departamentos Nacionais, conforme especificados em seus respectivos
regimentos.
Parágrafo único. Só poderá haver deliberação dos incisos III, IV e XII nas reuniões em
primeira convocação.
Art. 9º. Todas as decisões da Diretoria Geral devem ser fundamentadas neste Estatuto,
nos Regimentos Internos dos Departamentos, na Confissão de Fé da AICEB, na Declaração de
São Luís e nas Normas Complementares.

Seção II
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Das Atribuições dos Membros Diretores
Art. 10. Compete ao Presidente:
I - representar a AICEB ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;
II - outorgar a outrem as atribuições contidas no inciso III do Art.14 deste Estatuto;
III - convocar e presidir as reuniões da Diretoria Geral;
IV - assinar com o secretário as atas das reuniões da Diretoria por ele presididas;
V - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, os Regimentos Internos, as Normas
Complementares e todas as resoluções da Convenção Geral e da Diretoria Geral;
VI - assinar títulos de débito ou de crédito, bem como, escrituras de compra e venda de
bens, respeitadas as limitações constantes deste Estatuto, podendo para isso, nomear
representantes com estes poderes, no todo ou em parte;
VII - prestar relatório à Convenção Geral de todas as atividades da Diretoria Geral;
VIII - representar a AICEB nas reuniões intereclesiásticas e sociais, o que será
referendado pela Diretoria Geral;
IX - ser membro nato das Diretorias Regionais, dos Departamentos Nacionais, das
Organizações Religiosas e dos Estabelecimentos da AICEB, sem direito a voto;
X – cuidar da administração da AICEB.
Art. 11. Compete ao Vice-Presidente:
I - substituir o Presidente em seus eventuais impedimentos;
II - auxiliar o Presidente na execução das determinações da Convenção Geral, da
Diretoria Geral e na administração da AICEB.
Art. 12. Compete ao 1º Secretário:
I - lavrar e assinar as atas das reuniões da Diretoria Geral;
II - manter atualizado o arquivo da AICEB;
III - emitir boletim informativo das atividades da Diretoria Geral;
IV - organizar, receber, redigir e emitir as correspondências da AICEB.
Art. 13. Compete ao 2º Secretário:
I - substituir o 1º Secretário em suas faltas ou impedimentos;
II - auxiliar o 1º Secretário na execução de todas as atribuições da secretaria da AICEB.
Art. 14. Compete ao 1º Tesoureiro:
I - ter sob sua responsabilidade na sede, toda a documentação referente a valores e bens
recebidos e pagos pela AICEB;
II - manter em devida ordem a escrituração contábil da AICEB, observando as
determinações legais e fiscais;
III - abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, assinar e endossar cheques ou ordens
de pagamento, em conjunto com o Presidente em nome da AICEB;
IV - depositar em conta bancária qualquer importância pertencente à AICEB;
V - apresentar relatórios nas reuniões da Diretoria Geral, às Convenções Gerais e quando
solicitado pelo Presidente;
VI - promover junto às Diretorias Regionais e aos Departamentos Nacionais da AICEB a
padronização dos procedimentos contábeis.
Art. 15. Compete ao 2º Tesoureiro:
I - substituir o 1º Tesoureiro em suas faltas ou impedimentos;
II - auxiliar o 1º Tesoureiro na execução de todas as atribuições da tesouraria da AICEB.
Art. 16. Compete aos Conselheiros:
I - orientar e apoiar os membros da Diretoria no desempenho de suas funções;
II - avaliar as condições da AICEB e detectadas as necessidades, sugerir medidas
acauteladoras que as normas bíblicas e denominacionais recomendam;
III - zelar pela vida espiritual dos membros diretores e estar disponível nas necessidades
destes;

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IV - participar sempre das atividades da AICEB.
Capitulo III
DA DIRETORIA REGIONAL
Seção I
Da Composição e Competência
Art. 17. A Diretoria Regional é o poder representativo da AICEB em uma região
eclesiástica e a ela compete executar todas as decisões das Convenções Gerais e da Diretoria
Geral que forem de sua competência, das Convenções Regionais e exercer a responsabilidade
administrativa da AICEB nos limites do Campo Regional.
Art. 18. A Diretoria Regional é constituída de Presidente, Vice-Presidente, 1º e 2º
Secretários, 1º e 2º Tesoureiros e dois Conselheiros.
§ 1º. Os pastores da região terão assento nas reuniões das Diretorias Regionais, sem
direito a voto.
§ 2º. Só poderá ser eleito Presidente e Vice-Presidente, Ministro da AICEB que tenha no
mínimo quatro anos de ministério na AICEB.
§ 3º. Só poderá exercer o cargo de Tesoureiro, pessoa
com qualificação técnica, ou experiência para a função.
§ 4º. O membro diretor que sem motivo justificado faltar a três reuniões ordinárias
consecutivas, perderá o seu mandato.
§ 5º. O quorum das reuniões será constituído em primeira convocação, por três quartos
dos membros diretores, dentre os quais, o Presidente ou Vice-Presidente e um dos Secretários, e
em segunda convocação trinta minutos após a primeira, as reuniões poderão ser realizadas com a
presença da metade dos membros, dentre os quais, o Presidente e um Secretário.
§ 6º. Quando em uma Região Eclesiástica não houver condições necessárias para a
formação completa de uma diretoria, esta poderá ser constituída de Presidente, um Secretário,
um Tesoureiro e um Conselheiro.
Art. 19. O mandato da Diretoria Regional será de quatro anos, com direito a uma
reeleição para os mesmos cargos.
Parágrafo único. O procedimento de eleição e reeleição das Diretorias Geral e
Regionais, conforme Artigo 6º e 19, as atribuições de cada diretor com dedicação exclusiva ou
não, e verba de representação serão definidos em Norma Complementar.
Art. 20 No interregno das Convenções Regionais, a Diretoria Regional poderá deliberar
sobre assuntos imprescindíveis aos interesses da AICEB na região
eclesiástica, observando os princípios de necessidades e
oportunidades, cuja deliberação deverá ser homologada pela Diretoria Geral.
Art. 21. Além do disposto anteriormente, compete à Diretoria Regional:
I - dirigir as Convenções Regionais até a posse da Mesa Moderadora;
II – cumprir, e fazer cumprir, as deliberações das Convenções e da Diretoria Geral;
III - contratar e demitir funcionários na forma da lei, de acordo com a necessidade e
possibilidades através da AICEB;
IV – deliberar sobre assuntos que impliquem direitos e obrigações na região eclesiástica
com anuência da AICEB;
V - elaborar plano de ação e orçamento da região eclesiástica;
VI - fazer o programa e agenda da Convenção Regional, e dar ciência às igrejas com no
mínimo trinta dias de antecedência;
VII - nomear membros substitutos para os cargos vagos da Diretoria Regional, membros
diretores dos Departamentos Regionais, conforme especificados em seus respectivos regimentos;
VIII – reunir-se ordinariamente quatro vezes por ano, e extraordinariamente quantas
vezes forem necessárias;

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IX - visitar as Igrejas por meio de seus diretores ou
representantes;
X - orientar a organização de Igrejas de acordo com as normas e práticas da AICEB;
XI – organizar seus Campos Missionários de acordo com as normas e práticas da AICEB;
XII - arrecadar o percentual de cinco e meio por cento como contribuições
denominacionais diretamente das
Igrejas e Campos Missionários de sua região eclesiástica;
XIII – prestar relatório financeiro trimestralmente às Igrejas e Campos Missionários de
sua região eclesiástica;
XIV - promover atividades de interesse comum, visando ao congraçamento, edificação e
integração das igrejas, dos obreiros e dos membros diretores.
Parágrafo único. Só poderá haver deliberação dos incisos IV, V e VII nas reuniões em
primeira convocação.
Art. 22. Todas as resoluções das Diretorias Regionais e dos Departamentos Regionais
devem ser fundamentadas neste Estatuto, nos Regimentos Internos e nas Normas
Complementares.
Parágrafo único. Quando qualquer Diretoria Regional tiver que decidir questões
doutrinárias, práticas disciplinares ou administrativas, a respeito das quais não haja norma ou
interpretação firmada, resolverá à luz das Escrituras Sagradas como julgar de direito, e o que se
sentir prejudicado, poderá recorrer conforme Título XI Capítulo II deste Estatuto.
Seção II
Das Atribuições dos Membros Diretores
Art. 23. Compete ao Presidente:
I - representar a AICEB ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, na região
eclesiástica;
II - convocar e presidir as reuniões da Diretoria Regional;
III - assinar com o Secretário as atas das reuniões da Diretoria por ele presididas;
IV - prestar relatórios à Convenção Regional, à Convenção Geral e à Diretoria Geral de
todas as atividades da Diretoria Regional;
V – cumprir, e fazer cumprir, todas as resoluções da Convenção Regional, da Diretoria
Regional, da Convenção Geral e da Diretoria Geral;
VI – cuidar da Administração eclesiástica da AICEB, na Região.
Art. 24. Compete ao Vice-Presidente:
I- substituir o Presidente em seus eventuais impedimentos;
II - auxiliar o Presidente na execução das determinações da Convenção Geral, da
Diretoria Geral, da Convenção Regional e da Diretoria Regional.
Art. 25. Compete ao 1º Secretário:
I - lavrar as atas das reuniões da Diretoria Regional e assiná-las;
II - manter atualizado o arquivo da Diretoria Regional;
III - emitir boletim informativo das atividades da Diretoria Regional;
IV - organizar, receber, redigir e emitir as correspondências da Diretoria Regional.
Art. 26. Compete ao 2º Secretário:
I - substituir o 1º Secretário em suas faltas ou impedimentos;
II - auxiliar o 1º Secretário na execução de todas as suas atribuições.
Art. 27. Compete ao 1º Tesoureiro:
I - ter sob sua responsabilidade toda a documentação referente a valores e bens recebidos
e pagos pela Diretoria Regional;
II - manter em devida ordem a escrituração contábil da Diretoria Regional, observando
as determinações legais e fiscais;

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III - abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, assinar e endossar cheques ou ordens
de pagamento, em conjunto com o Presidente em nome da AICEB;
IV - depositar em conta bancária qualquer importância pertencente á AICEB;
V - apresentar relatórios á Convenção Regional, nas reuniões da Diretoria Regional ou
quando solicitado pelo Presidente;
VI - acatar instruções da tesouraria da Diretoria Geral, visando a padronização dos
procedimentos contábeis;
VII - promover junto às tesourarias das igrejas e dos Departamentos Regionais da AICEB
a padronização dos procedimentos contábeis.
Art. 28. Compete ao 2º Tesoureiro:
I - substituir o 1º Tesoureiro em seus eventuais impedimentos;
II - auxiliar o 1º Tesoureiro na execução de suas atribuições.
Art. 29. Compete aos Conselheiros:
I - orientar e apoiar os membros da Diretoria Regional no desempenho de suas funções;
II - avaliar as condições da Diretoria Regional e detectadas as necessidades, sugerir
medidas acauteladoras que as normas bíblicas e denominacionais recomendam;
III - zelar pela vida espiritual dos membros diretores e estar disponível nas necessidades
destes;
IV - participar sempre das atividades da Diretoria Regional.

Título III
DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS
Art. 30. São órgãos deliberativos:
I - a Convenção Geral;
II - as Convenções Regionais.

Capítulo I
DA CONVENÇÃO GERAL
Art. 31. A Convenção Geral é uma assembléia com maior poder deliberativo e a ela
compete decidir sobre assuntos da mais alta relevância da AICEB; é soberana em suas decisões,
desde que não contrariem este Estatuto, e será constituída de representantes com direito a voz e
voto, assim especificados:
I – os Eclesiásticos: todas as igrejas e Campos Missionários filiados à AICEB,
representados por até três delegados;
II – os Ex-officio: todos os obreiros da AICEB;
III - os Natos: os membros da Diretoria Geral, Conselho Fiscal, Diretorias Regionais,
Presidentes dos Departamentos Nacionais, Diretores Gerais das Organizações Religiosas, dos
Estabelecimentos instituídos pela AICEB, Presidentes das Comissões Permanentes e de
Representação, eleitos em Convenção Geral ou nomeados pela Diretoria Geral.
§ 1º. Os representantes do inciso I serão inscritos mediante credenciais expedidas pelos
representados, os do inciso II e III, mediante a apresentação de suas próprias credenciais.
§ 2º. Só serão inscritos nas Convenções Gerais os representantes que não estiverem
inadimplentes por mais de seis meses com suas respectivas contribuições e obrigações
denominacionais.
§ 3º. Todos os representantes inscritos gozam dos mesmos direitos em plenária.
Art. 32. As Convenções Gerais serão Ordinárias e
Extraordinárias.
§ 1º. As Convenções Gerais Ordinárias realizar-se-ão
a cada ano ímpar, de preferência no mês de julho.
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§ 2º. As Convenções Gerais Extraordinárias poderão ser convocadas a qualquer tempo
pela Diretoria Geral, pela maioria das Diretorias Regionais, ou a pedido do Conselho Fiscal, com
no mínimo trinta dias de antecedência.
§ 3º. Constituem quorum em primeira convocação, dois terços das Igrejas e Campos
Missionários filiados e em segunda convocação, após três horas da primeira, com o número de
Igrejas e Campos presentes.
§ 4º. A Convenção Geral Ordinária reunir-se-á alternadamente na sede da AICEB e nas
Regiões Eclesiásticas.
§ 5º. As Convenções Gerais Extraordinárias realizar-se-ão sempre na sede nacional da
AICEB.
Art. 33. Compete à Convenção Geral:
I - deliberar sobre práticas que estejam de conformidade com os ensinos das Sagradas
Escrituras e a boa ordem das igrejas filiadas;
II – criar normas complementares, aprovar regimentos internos de
departamentos, estatutos de outras Organizações Religiosas e dos Estabelecimentos;
III - eleger e empossar os membros da Diretoria Geral, do Conselho Fiscal e seus
respectivos suplentes, diretores das Organizações Religiosas, de Estabelecimentos, membros das
Comissões Temporárias, Permanentes, de Representação e a Mesa Moderadora que coordenará
as plenárias da Convenção e será composta de: Presidente, dois Vice-Presidentes, dois
Secretários e dois Cronometristas;
IV - homologar a eleição ou nomeação dos membros diretores de departamentos,
conforme especificado em seus respectivos regimentos;
V – deliberar em última instância, sobre questões administrativas, doutrinárias ou
quaisquer outras que lhe sejam apresentadas pelos representantes legais, obedecidos os seguintes
critérios:
a) todas as propostas deverão ser encaminhadas à Comissão Temporária de Pareceres,
que as examinará e, após emissão de parecer, as encaminhará à Mesa Diretora para discussão em
plenária;
b) a assembléia estipulará o tempo limite da apresentação de propostas;
VI - apreciar, aprovar ou rejeitar os relatórios da Diretoria Geral, das Diretorias
Regionais, dos Departamentos Nacionais, de outras Organizações Religiosas, dos
Estabelecimentos e das Comissões;
VII – criar novas regiões eclesiásticas e deliberar sobre o seu território;
VIII - apreciar, aprovar, modificar ou rejeitar o orçamento da denominação;
IX - deliberar sobre alvos a serem atingidos.
Parágrafo único. O atendimento ao inciso VII, será mediante Norma Complementar.

Capítulo II
DA CONVENÇÃO REGIONAL

Art. 34. A Convenção Regional é uma assembléia com poder auxiliar da Convenção
Geral e a ela compete decidir sobre os assuntos de alta relevância da AICEB, nos limites de seu
território eclesiástico. É soberana em suas decisões, desde que, não contrariem as normas
estabelecidas neste Estatuto, as decisões das Convenções Gerais e da Diretoria Geral, e será
constituída de representantes com direito a voz e voto, assim especificados:
I – os Eclesiásticos: todas as Igrejas da AICEB e Campos Missionários filiados,
compreendidos no território eclesiástico regional, representados na proporção de dois por vinte
membros e mais um pela fração;
II – os Ex-offício: todos os obreiros da AICEB, localizados no território eclesiástico
regional;

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III – os Natos: os membros da Diretoria Regional , os presidentes dos Departamentos
Regionais, das Comissões Permanentes e de Representação, eleitos ou nomeados;
IV - os Vogais: todos os membros da Diretoria Geral, com direito a voz.
§ 1º. Os representantes do inciso I e III serão inscritos mediante credenciais expedidas
pelo representado; os dos incisos II e IV, pela apresentação de suas próprias credenciais.
§ 2º. Só serão inscritos nas Convenções Regionais os representantes que não estiverem
inadimplentes por mais de seis meses com suas respectivas contribuições e obrigações
denominacionais.
§ 3º. Todos os representantes inscritos gozam dos mesmos direitos em plenária, exceto os
do inciso IV.
Art. 35. As Convenções Regionais serão Ordinárias e Extraordinárias.
§ 1º. As Convenções Regionais Ordinárias realizar-se-ão a cada ano par, de preferência
no mês de julho.
§ 2º. As Convenções Regionais Extraordinárias poderão ser convocadas a pedido da
maioria das igrejas compreendidas no território eclesiástico da região, com no mínimo trinta dias
de antecedência.
§ 3º. Constituem quorum em primeira convocação dois terços das Igrejas e
Campos Missionários compreendidos no território eclesiástico da região e em segunda
convocação, após uma hora da primeira, com o número de Igrejas e Campos presentes.
§ 4º. A Convenção Regional Ordinária reunir-se-á no período e local
determinado pela Convenção anterior.
§ 5º. Na impossibilidade de se realizar a Convenção Regional, conforme decisão da
Convenção anterior, a Diretoria Regional resolverá a questão.
Art. 36. Compete à Convenção Regional:
I – apreciar, aprovar ou rejeitar os relatórios das Diretorias Regionais, dos Departamentos
Regionais, das Comissões, das Igrejas e dos Campos Missionários compreendidos no território
eclesiástico da região;
II – propor e aprovar o orçamento do território eclesiástico regional;
III – apreciar e aprovar os alvos do território eclesiástico, visando os resultados nacionais;
IV - deliberar sobre outros assuntos de interesse da região;
V – homologar a eleição ou nomeação dos membros diretores dos
Departamentos Regionais, conforme especificados em seus respectivos regimentos;
VI - eleger e empossar os membros diretores da Diretoria Regional, das Comissões
Temporárias, Permanentes, de Representação e a Mesa Moderadora que coordenará as plenárias
da Convenção e será composta de: Presidente, dois Vice-Presidentes, dois Secretários e dois
Cronometristas.
§ 1º. Todas as propostas deverão ser encaminhadas à Comissão Temporária de Pareceres,
que as examinará, e após emissão de parecer, as encaminhará à Mesa Moderadora para discussão
em plenária.
§ 2º. A assembléia estipulará o tempo limite da
apresentação dos assuntos.
Art. 37. Nenhuma resolução das Convenções Regionais pode colidir com este Estatuto e
com as resoluções da Convenção Geral e da Diretoria Geral.

Título IV
DO ÓRGÃO FISCAL

Art. 38. O Conselho Fiscal é o órgão fiscalizador da AICEB.


Art. 39. Será constituído de Conselheiro-Presidente, três membros conselheiros
hierarquizados e quatro suplentes igualmente hierarquizados, que poderão substituí-los em suas
faltas ou impedimentos.
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§ 1º. Entre os membros conselheiros devem figurar no mínimo, dois ministros com no
mínimo quatro anos de experiência em órgão de administração da AICEB, um técnico ou alguém
com experiência na área contábil-financeira e um na área jurídica.
§ 2º. Será eleito para o cargo de Conselheiro-Presidente, ministro da AICEB ou membro
de igreja que tenha, no mínimo, quatro anos de experiência como membro em órgão de
administração da AICEB.
§ 3º. Os membros do Conselho Fiscal não devem ocupar nenhum cargo administrativo na
AICEB.
Art. 40. O mandato do Conselho Fiscal será de quatro anos, com direito a uma reeleição.
Art. 41. Compete ao Conselho Fiscal:
I - examinar a execução das resoluções das Convenções Gerais e Regionais pelas suas
respectivas Diretorias Geral e Regionais;
II - auditar os atos e contas da Diretoria Geral, das Diretorias Regionais, de
Departamentos Nacionais, das Organizações Religiosas e Estabelecimentos, emitir parecer
conclusivo e enviar aos auditados e instância imediatamente superior;
III - prestar relatório à Convenção Geral;
IV – nomear Conselhos Fiscais Regionais para auditarem os Departamentos Regionais,
Igrejas e Campos Missionários.
Parágrafo único. O Conselho Fiscal Regional poderá em nome do Conselho Fiscal
auditar as Diretorias Regionais da AICEB.

Título V
DAS IGREJAS
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 42. Igrejas Cristãs Evangélicas da AICEB adotam o Regime Bíblico Congregacional
Indireto e são comunidades locais com personalidade jurídicas, organizadas sob princípios e
bases bíblicas, no espírito da igreja primitiva, tendo Jesus Cristo como fundamento e dispõem de
Estatutos e Regimentos próprios, cujos modelos são fornecidos pela AICEB.
Parágrafo único. Regime Bíblico Congregacional
Indireto tem assembléia como instância máxima de deliberação cujos assuntos serão discutidos
após parecer da Diretoria ou do Conselho da igreja.
Art. 43. As igrejas têm por fins cultuar a Deus “em espírito e em verdade”, pregar o
evangelho, promovendo a
expansão do Reino de Deus até os confins da terra, celebrar as ordenanças, ensinar os fiéis a
guardar a doutrina e a prática das Sagradas Escrituras, na pureza e integridade, e promover a
aplicação dos princípios de fraternidade cristã e crescimento em nosso Senhor Jesus Cristo.
Art. 44. As Igrejas devem organizar Ponto de Pregação, Congregações, Igrejas e
promover outras atividades visando o crescimento e edificação da obra.
Art. 45. Sem prejuízo da forma de governo adotado pelas Igrejas da AICEB, elas são
livres na utilização de métodos ou ferramentas de comunhão e crescimento, sem, contudo, abrir
mão das doutrinas bíblicas fundamentais expressas na Confissão de Fé da AICEB e Declaração
de São Luís.

Capítulo II
DOS MEMBROS E CONGREGADOS
Art. 46. A corporação de uma igreja é constituída de pessoas sem distinção de raça, sexo,
cor, classe social ou nacionalidade, classificada como membros ou congregada:
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I - são membros:
a) pessoa convertida, batizada sob sua própria profissão de fé e aceita segundo sua
própria vontade em assembléia da igreja;
b) pessoa vinda de outra Igreja Cristã Evangélica na condição de membro, aceita por
transferência, ou de outra igreja evangélica, aceita por aclamação;
c) obreiros da AICEB aceitos:
1. por jurisdição quando eleito obreiro da Igreja e empossado pela AICEB;
2. quando assistindo a Igreja declararem seu desejo de membresia;
II - são congregados pessoas convertidas e ainda não batizadas e pessoas batizadas
vindo de outras igrejas evangélicas ou Cristãs Evangélicas que ainda não foram aceitas na
condição de membros e freqüentam regularmente a igreja.
Art. 47. A forma de admissão e demissão de membro será estabelecida no Estatuto e
Regimento Interno da Igreja.

Capítulo III
DA ORGANIZAÇÃO

Art. 48. São condições para organização de uma igreja da AICEB:


I - ter no mínimo vinte membros e poder assumir toda responsabilidade de sua
manutenção;
II - convidar, sustentar obreiros e eleger pelo menos, dois diáconos;
III - manter uma Escola Bíblica Dominical e outras atividades necessárias ao
desenvolvimento da igreja;
IV - ter estatuto aprovado na assembléia de organização, de acordo com os padrões
estabelecidos pela AICEB;
V - subscrever o Estatuto, o Regimento Interno a Confissão de Fé da AICEB e a
Declaração de São Luís;
VI - obter autorização da Igreja-Mãe, se Congregação, e da Diretoria Regional, se Campo
Missionário.
Parágrafo único. O ato de organização de uma Igreja da AICEB será também o de sua
filiação.
Art. 49. Compete à Diretoria Regional decidir sobre o destino da Igreja em que houver
drástica redução de membros e perdeu a condição de se manter, a qual poderá ser dissolvida,
transformada em Congregação ou Campo Missionário.

Capítulo IV
DO GOVERNO
Art. 50. A igreja será administrada por:
I – uma Diretoria;
II – um Conselho.
Art. 51. A Diretoria é o órgão administrativo da igreja, cuja composição, eleição e
atribuições serão definidas de conformidade com o seu Estatuto e Regimento Interno.
Art. 52. O Conselho é o órgão espiritual da igreja, sendo constituído de obreiros e
diáconos, cuja eleição e atribuições serão de conformidade com o seu Estatuto e Regimento
Interno.
§ 1º. O Pastor, no exercício de suas funções, é o Presidente da Igreja, da Diretoria e do
Conselho.
§ 2º. A função de Vice-Presidente será exercida por um obreiro ou um diácono eleito pela
igreja.

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Art. 53. A Assembléia Geral, como órgão deliberativo, representada por seus membros
ativos, civilmente capazes e em plena comunhão é o poder maior da igreja, e a ela compete:
I - julgar e deliberar sobre assuntos de sua vida interna, em harmonia com seu Estatuto e
seu Regimento Interno;
II - admitir, transferir a pedido de outra Igreja Cristã Evangélica ou demitir membros,
conforme julgar conveniente;
III - eleger e exonerar obreiros, diáconos e administradores;
IV - deliberar sobre questões orçamentárias ou administrativas;
V – apreciar, aprovar ou rejeitar relatórios e seu movimento eclesiástico;
VI - conceder título de mérito ao obreiro que tenha servido a ela significativamente de
acordo com a função exercida, com ou sem sustento;
VII – ser fórum de recurso dos membros quando não atendidos pelo princípio do
parágrafo único do Art. 42.

Capítulo V
DOS DEVERES

Art. 54. É dever das igrejas, além do disposto anteriormente:


I - contribuir para a AICEB com o percentual decidido neste Estatuto, correspondente a
seus dízimos e ofertas regulares;
II - cooperar, espiritual e economicamente, com todos os empreendimentos da AICEB;
III - zelar pelo nome da AICEB e por seus obreiros;
IV - promover a assistência social.

Capítulo VI
DA FILIAÇÃO

Art. 55. Uma igreja poderá filiar-se a AICEB mediante a apresentação de:
I - ofício assinado pelo presidente e secretário da igreja, endereçado à Diretoria Regional
da AICEB;
II - cópia da ata de aceitação do Estatuto, dos Regimentos Internos, da Confissão de Fé da
AICEB e da Declaração de São Luís;
III - cópia do Estatuto da igreja, adaptado aos padrões estabelecidos pela AICEB.
§ 1º. A filiação de uma igreja será feita pela Diretoria Regional.
§ 2º. No ato da filiação da referida igreja, essa assinará o Termo de Filiação pela sua
Diretoria e todos os seus departamentos estarão filiados aos respectivos Departamentos
Regionais.

Capítulo VII
DA DISCIPLINA E DA INTERVENÇÃO
Art. 56. Estão sujeitos à disciplina da igreja todos os membros a ela arrolados que
praticarem atos contrários à Palavra de Deus ou se insurgirem contra o seu Estatuto ou
Regimento Interno.
Parágrafo único. Os membros disciplinados de uma Igreja da AICEB não serão
recebidos por outra sem que aquela seja ouvida.
Art. 57. A AICEB intervirá nas Igrejas, para:
I - garantir a pureza doutrinária, a forma de governo, o cumprimento deste Estatuto, dos
atos e resoluções das Convenções, quando forem infringidos pela Igreja;
II – pôr termo a conflitos internos.

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Art. 58. A Igreja sob intervenção será administrada diretamente pela Diretoria Regional,
cabendo a esta:
I - destituir os membros da Diretoria Administrativa e demais líderes, quando não
corresponderem aos cargos a si confiados;
II - nomear e empossar membros da Diretoria Administrativa e fixar-lhes o mandato.
Parágrafo único. Todos os nomeados prestarão relatório de suas atividades e
esclarecimentos à Diretoria Regional.
Art. 59. A intervenção numa Igreja será por tempo indeterminado, cessando quando
voltar a normalidade.

Capítulo VIII
DO DESLIGAMENTO
Art. 60. Uma Igreja somente poderá desligar-se da AICEB quando apresentar
exposições inequívocas dos motivos que a levaram a isso, mediante requerimento,
solicitando desligamento, com os nomes e assinaturas de todos os seus membros arrolados.
Art. 61. No caso de divisão de uma igreja, os bens adquiridos ficarão com a parte fiel a
este Estatuto, nem que seja a minoria e, no caso de dissolução, os bens ficarão com a AICEB.
Parágrafo único. Igrejas originárias de Congregações ou Campos Missionários, em caso
de desligamento, os bens ficarão com a AICEB.
Art. 62. Uma Igreja será considerada desligada após o pronunciamento oficial da
Diretoria Regional, depois de esgotadas todas as tentativas de conciliação.

Capítulo IX
DO CAMPO MISSIONÁRIO

Art. 63. Campo Missionário é um trabalho definido com projetos específicos sob a
jurisdição da AICEB ou conveniado com outras entidades, com a finalidade de promover o
evangelho e, em conseqüência, o estabelecimento de Igrejas Cristãs Evangélicas.

Título VI
DO MINISTÉRIO
Art. 64. São obreiros da AICEB:
I – o Dirigente Autorizado;
II – o Pastor Provisionado;
III - o Pastor Licenciado;
IV – o Ministro;
V – o Educador Cristão Licenciado;
VI – o Educador Cristão;
VII – o Missionário;
Art. 65. Todos os obreiros da AICEB submeter-se-ão a exame de conhecimento
teológico, eclesiástico e ético ao nível de sua classificação exceto Missionário sem função
pastoral.
Art. 66. É função privativa do Ministro, casamento religioso com efeito civil.
Art. 67. Pastores Licenciados, Provisionados e Missionários com funções pastorais,
poderão livremente celebrar as Ordenanças Sagradas e igualmente poderão celebrá-las, com
autorização dos seus tutores, os Dirigentes Autorizados.
Art. 68. Compete ao Departamento de Obreiros promover o desenvolvimento dos
obreiros e, por seu Regimento Interno, disciplinar sobre: Exame, Classificação, Autorização,
Provisionamento, Licenciamento, Consagração, Ordenação, Recepção de Obreiro vindo de outra
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denominação, Disponibilidade, Cessão, Licença, Jubilação, Disciplina, Restauração e Exclusão
de Obreiros.
Parágrafo único. Além do Regimento Interno do Departamento Nacional de Obreiros, a
AICEB poderá emitir Normas Complementares para melhor disciplinar este Título.

Título VII
DAS ORDENANÇAS SAGRADAS
Art. 69. A AICEB pratica as Ordenanças Sagradas, o
Batismo e a Ceia, de acordo com as Sagradas Escrituras.
Parágrafo único. Igrejas da AICEB reconhecem as duas formas de batismo, imersão e
aspersão, porém, adotam o batismo por imersão e, em casos excepcionais, praticam a aspersão.

Título VIII
DOS DEPARTAMENTOS

Art. 70. Departamentos são órgãos instituídos para cuidar de serviços específicos de
interesse das igrejas, geridos por Regimentos Internos, sob a jurisdição da AICEB.
Art. 71. São Departamentos Nacionais da AICEB, com representações Regionais:
I – o Departamento de Obreiros;
II – o Departamento de Educação Teológica;
III – o Departamento de Educação Secular;
IV – o Departamento de Missões;
V – o Departamento de Crianças;
VI – o Departamento de Adolescentes;
VII – o Departamento de Uniões de Mocidade;
VIII – o Departamento de Uniões Femininas;
IX – o Departamento de Uniões Masculinas;
X – o Departamento de Imprensa e Publicação;
XI – o Departamento de Ação Social;
XII – o Departamento de Assistência Jurídica;
XIII – o Departamento de Música;
XIV – o Departamento de Casais;
XV – o Departamento da Terceira Idade.
Parágrafo único. As representações regionais de que trata o caput deste artigo serão
chamadas de Diretorias de Departamentos Regionais.

Título IX
DE OUTRAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS E ESTABELECIMENTOS

Art. 72. A AICEB poderá instituir organizações religiosas ou estabelecimentos que serão
pessoas jurídicas de direito privado e regidas por estatutos e regimentos próprios, criados para
cuidar de serviços especializados, cujas instituições serão definidas por Norma Complementar.
Parágrafo único. O Seminário Cristão Evangélico do Norte é uma Organização
Religiosa da AICEB, cuja Diretoria será eleita e empossada em Convenção Geral e os critérios
da eleição e atribuição de cada membro diretor serão definidos em Norma Complementar.

Título X
DAS COMISSÕES

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Art. 73. São grupos de pessoas instituídos pela AICEB com funções específicas, de
acordo com as seguintes categorias:
I – as Temporárias: têm funcionamento durante uma convenção;
II – as Permanentes: tratam de assuntos determinados, cujo mandato se extinguirá na
convenção subseqüente;
III - de Representação: as designadas para representar a AICEB em caráter especial.

Título XI
DA DISCIPLINA
Capítulo I
PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 74. A AICEB, tendo em vista a promoção da honra de Deus e a glória de nosso
Senhor Jesus Cristo, a
edificação na pureza do corpo de Cristo, a coibição de escândalos, a correção de erros e faltas, a
unidade denominacional e o bem-estar daqueles que continuam fiéis aos princípios bíblicos,
doutrinários e à forma de governo regido por este Estatuto e pelos Regimentos Internos e o
próprio bem dos culpados, exerce ação disciplinar sobre: as Diretorias Geral e Regionais,
Conselho Fiscal, Departamentos, outras Organizações Religiosas, Estabelecimentos, Comissões,
Obreiros e Igrejas, conforme as Sagradas Escrituras, este Estatuto, os Regimentos Internos e
Normas Complementares.
Art. 75. Nenhuma pena disciplinar será aplicada sem o devido processo legal
convenientemente instruído com provas para a formalização de culpa, assegurando-se ao
indiciado o direito de ampla defesa.
Capítulo II
DA COMPETÊNCIA
Art. 76. Compete à Convenção Geral:
I - julgar sumariamente a Diretoria Geral, o Conselho Fiscal e Diretorias das outras
Organizações Religiosas e Estabelecimentos;
II - ser foro de recurso de Diretores da Diretoria Geral, das Diretorias Regionais, das
Diretorias dos Departamentos Nacionais, de outras Organizações Religiosas, dos
Estabelecimentos e de qualquer decisão que contrarie este Estatuto.
Parágrafo único. Igrejas e Obreiros, excetuando-se Pastores Provisionados, Pastores
Licenciados e Educadores
Cristãos Licenciados e Dirigentes Autorizados têm a Convenção Geral como foro de recurso em
última instância.
Art. 77. Compete à Diretoria Geral:
I - instruir o devido processo legal e julgar primariamente seus Diretores, Diretorias de
outras Organizações Religiosas, de Estabelecimentos, membros do Conselho Fiscal, Diretorias
Regionais e Diretorias de Departamentos Nacionais;
II - julgar Ministros, Educadores Cristãos e Missionários mediante instrução do processo
pelo Departamento Nacional de Obreiros;
III - ser foro de recurso das igrejas, de membros do Conselho Fiscal e Diretores de outras
Organizações Religiosas e Estabelecimentos quando julgados pelo Conselho Fiscal.
Art. 78. Compete ao Conselho Fiscal:
I – instruir o devido processo legal e julgar primariamente seus membros conselheiros;
II – instruir o devido processo legal, convocar e presidir reuniões mistas com membros
das Diretorias Geral, Regionais, outras Organizações Religiosas e de Estabelecimentos, para

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julgar atos de improbidade administrativa envolvendo um ou mais diretores votando nesse
julgamento com diretores não envolvidos.
Art. 79. Compete à Diretoria Regional instruir o processo legal e julgar primariamente
seus Diretores, as Igrejas, Departamentos Regionais, Pastores Provisionados e Licenciados,
Educadores Cristãos Licenciados e Dirigentes Autorizados. Quanto aos obreiros a instauração do
processo será pelo Departamento Regional de Obreiros.

Parágrafo único. A Convenção Regional será foro de recurso dos Diretores das
Diretorias Regionais, das Igrejas, das Diretorias dos Departamentos Regionais, dos Pastores
Provisionados, Pastores Licenciados, Educadores Cristãos Licenciados e Dirigentes Autorizados.

Capítulo III
DA DISCIPLINA

Art. 80. As disciplinas referentes ao Capítulo anterior poderão ser:


I - advertência por escrito, suspensão de direitos e privilégios e exclusão dos obreiros;
II – intervenção e dissolução às Diretorias Geral e Regionais, Conselho Fiscal, outras
Organizações Religiosas, Estabelecimentos, Departamentos, Igrejas e Comissões.
Art. 81. Na aplicação da disciplina será também incluso o processo de restauração,
exceto no caso de exclusão e dissolução.
Art. 82. Este Capítulo será orientado por Norma Complementar.
Título XII
DO PATRIMÔNIO E RECEITA
Art. 83. Constituem patrimônio da AICEB quaisquer bens, móveis, imóveis ou direitos
que foram adquiridos por compra, doações ou legados, registrados em livros próprios em nome
da entidade.
Art. 84. A receita é constituída de contribuições regulares das igrejas, donativos, venda
de bens e materiais diversos, prestação de serviços e até mesmo de promoções realizadas, desde
que compatíveis com a natureza da entidade.
Art. 85. Cumpre à Diretoria Geral administrar os bens pertencentes à AICEB ou
confiados a sua guarda e aplicá-los nos fins para os quais foram destinados, salvo resoluções em
contrário de Convenção Geral.
Parágrafo único. Às igrejas, departamentos, outras organizações religiosas e
estabelecimentos da AICEB são
facultados adquirir bens móveis e imóveis em nome da AICEB, mediante prévia anuência da
Diretoria Geral.

Título XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 86. É vedado o uso do nome da AICEB em qualquer assunto fora de suas
finalidades, ficando o autor responsável por todos os danos ocorridos.
Art. 87. A AICEB será dissolvida quando não mais atender seus fins religioso,
educacional e social, conforme preceitua o Art. 2º e seus incisos, por voto de dois terços das
igrejas, em assembléia especialmente convocada para esse fim.
Parágrafo único. Em caso de dissolução, o patrimônio será revertido para uma entidade
congênere.

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Art. 88. Os membros diretores e instituidores, não respondem, nem mesmo
subsidiariamente pelas obrigações contraídas em nome da AICEB, salvo pelos danos a que der
causa por dolo ou culpa.
Art. 89. Todos os livros utilizados pela AICEB terão
termo de abertura e encerramento assinados por quem de direito.
Art. 90. A AICEB fará divulgação de seus atos em caráter público, através de seus
órgãos oficiais.
Art. 91. Para fins de prestação de contas denominacionais, fica estabelecido o ano
eclesiástico de
julho a junho e de obrigações fisco-tributárias janeiro a dezembro.
Art. 92. Qualquer emenda ou reforma a este Estatuto deverá ser encaminhada à Diretoria
Geral com antecedência mínima de seis meses e publicada através de seus órgãos oficiais pelo
menos três meses antes da Convenção Geral e
só poderá ser efetuada pela maioria absoluta dos membros dessa Convenção.
Parágrafo único. No tocante a administração aplica-se o princípio do caput deste Artigo.
Art. 93. Todo material padronizado para uso geral da AICEB e das igrejas deve ser
aprovado pela Diretoria Geral.
Art. 94. O presente Estatuto entra em vigor após a sua aprovação e registro. Ficam
revogadas todas as disposições em contrário.

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 95. Ficam mantidas as atuais prescrições estabelecidas nos Regimentos Internos dos
Departamentos e Normas Complementares que não contrariam esse Estatuto, revogadas as
disposições contrarias.
Art. 96. As contribuições denominacionais à Diretoria Geral e às Diretorias Regionais
conforme preceituam os Artigos 8º, inciso IX e o Art. 21 inciso XII passarão a ser realizadas três
meses a partir da data de registro deste Estatuto.

São Luís, 12 de novembro de 2004.

16
NORMA COMPLEMENTAR – NC N.º 01/03

Estabelece procedimentos para funcionamento de Convenções

Dos Delegados

Art. 1º. São delegados em Convenções, os Eclesiásticos, os Ex-Ofícios e os Natos.


Art. 2º. As inscrições dos eclesiásticos serão feitas mediante credenciais das Igrejas e
Campos Missionários e dos Ex-Ofícios, Natos e Vogais mediante a apresentação de suas próprias
credenciais.
Art. 3º. Somente os delegados tem voz e voto nas plenárias.
Art. 4º. O delegado não poderá ausentar-se das plenárias, sem o consentimento da mesa.
Art. 5º. O delegado que venha ofender alguém em plenária, está na obrigação de solicitar
o perdão deste. Caso contrário corre o risco de perder o assento na plenária ou na convenção,
cabendo à mesa o referido juízo.
Das Propostas

Art. 6º. As propostas serão apresentadas em papel padronizado, contendo no mínimo o


nome e assinaturas de 5 (cinco) delegados de Igrejas diferentes, e encaminhamento com parecer
da Comissão Temporária de Pareceres. (Estatuto da AICEB, Art. 33, V, a)
Art. 7º. As propostas serão numeradas e discutidas após a agenda oficial.
Art. 8º. A plenária estipulará o tempo limite de apresentação de propostas. (Estatuto da
AICEB, Art. 33, V, b)
Das Discussões

Art. 9°. O delegado poderá inscrever-se antecipadamente junto à mesa para defender
proposta de seu interesse ou inscrever-se só após a leitura da proposta e defesa pelo proponente.
Art. 10. O delegado terá até 03 (três) minutos para falar sobre o assunto, sem interrupção.
Os minutos serão contados por inteiro, e não será permitido ceder sua oportunidade de falar a
outro delegado.
Art. 11. O aparte poderá ser concedido ou não pelo delegado que está falando. Será
solicitado exclusivamente a este, não cabendo a mesa intervir para garantir o aparte. O aparte
será descontado do tempo do orador oficial.
Art. 12. Não serão admitidas discussões paralelas, e a mesa poderá suspender a plenária
por tempo suficiente para que volte a normalidade.
Art. 13. O delegado não deve usar da palavra somente para repetir os argumentos já
apresentados; caso o faça, a mesa poderá interrompe-lo. Sua manifestação de aprovação ou não,
será feita através do voto.
Das Deliberações

Art. 14. O delegado não pode centralizar em si a discussão. Não lhe será permitido a
réplica em proposta que o mesmo já se manifestou.
Art. 15. Caso seja um delegado citado nominalmente e o mesmo julgar que deve
defender-se, a mesa poderá conceder-lhe até 3 (três) minutos para sua defesa.
Art. 16. A mesa é investida de autoridade para considerar o assunto suficientemente
esclarecido pela casa e colocá-lo imediatamente em votação.
Art. 17. As decisões serão tomadas por maioria relativa de votos, exceto quando
especificadamente determinado pelo Estatuto da AICEB, Art. 87 e 92.

Das Disposições Gerais

17
Art. 18. Será de 5 (cinco) o número de oradores por assunto. Caso a mesa ache
necessidade de mais esclarecimento, poderá inscrever-se mais 3 (três) e assim sucessivamente.
Art. 19. Esta Norma entra em vigor na data de sua aprovação e só poderá ser alterada em
parte ou no todo em Convenção Geral.

Abaetetuba - Pará, 26 de julho de 2003.


XXI Convenção Geral

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NORMA COMPLEMENTAR – NC N. º 02/04

Trata de Eleição e Reeleição das Diretorias Geral e Regionais da AICEB

A Convenção Nacional Constituinte, nos termos do Art. 19, parágrafo único do Estatuto
da AICEB, aprova a Norma Complementar – NC N.º 02/04, que define procedimentos para
Eleição e Reeleição das Diretorias Geral e Regionais.

Título I

DA DIRETORIA GERAL

Art. 1º. A Diretoria Geral é constituída de Presidente, Vice-presidente, 1º e 2º Secretários,


1º e 2º Tesoureiros e 2 Conselheiros, eleitos e empossados em Convenção Geral.
Art. 2º Só poderá ser eleito Presidente e Vice-presidente, obreiros da AICEB que tenham
no mínimo quatro anos como Ministro em órgão de administração da AICEB, e como 1º e 2º
Tesoureiros pessoas com experiência ou qualificação técnica para a função.

Das Candidaturas

Art. 3º. Cada Região Eclesiástica sozinha ou em coligação, inclusive a Diretoria Geral
poderão apresentar chapa de candidatos à Diretoria Geral da AICEB conforme Art. 1º e 2º desta
NC.
Art. 4º. Somente as Diretorias Regionais e Geral são órgãos competentes para Registrar
chapas de Candidatos a Diretoria Geral pelo menos ha quatro meses da Convenção Geral.
Art. 5º. A Diretoria Geral deverá publicar as chapas pelo menos três meses antes da
Convenção Geral dando as seguintes informações:
I – Para Presidente e Vice-presidente:
a) Nome completo
b) Candidato de qual Região ou Diretoria Geral
c) Tempo como Ministro em órgão de administração da AICEB
II – Para 1º e 2º Secretários
a) Nome completo
b) Candidato de qual Região ou Diretoria Geral
c) Experiência ou qualificação técnica.
III – Para 1º e 2º Tesoureiros:
a) Nome completo
b) Candidato de qual Região ou Diretoria Geral
c) Experiência ou qualificação técnica
IV– Para Conselheiros
a) Nome completo
b) Candidato de qual Região ou Diretoria Geral
c) Tempo como Ministro da AICEB.
Art. 6º. Não poderá ser candidato quem não atender plenamente as exigências dos Artigos
1º e 2º desta NC.
Art. 7º. Em hipótese alguma, aceita-se candidatos de última hora, muito menos que surja na

Convenção.

19
Da Eleição

Art. 8º. A Diretoria será eleita por voto secreto da maioria absoluta dos representantes
devidamente inscritos na Convenção, em votação por chapa e se houver necessidade, haverá um
segundo turno.

Da Apuração

Art. 9º. A apuração será feita por uma Comissão Especial de Apuração – CEA, composta
de um representante de cada Região Eclesiástica, apresentada em lista dupla pelas Diretorias
Regionais e nomeada pela Mesa Moderadora da Convenção.

Da Verba de Representação

Art. 10. O Presidente da AICEB que exercer suas funções com dedicação exclusiva, terá
digna verba de representação pela denominação com um piso de oito e teto de dez Salários
Mínimos, mediante estudo de viabilidade realizado pela Diretoria Geral.
Art. 11. O presidente que exercer suas funções com dedicação parcial, terá igualmente

verba de representação que não poderá exceder ao valor de cinco Salários Mínimos.

Título II

DAS DIRETORIAS REGIONAIS

Art. 12. A Diretoria Regional é constituída de Presidente, Vice-presidente, 1º e 2º


Secretário, 1º e 2º Tesoureiro e 2 Conselheiros.
Art. 13. Só poderá ser eleito Presidente e Vice-presidente, obreiro da AICEB que seja
Ministro e que tenha no mínimo, quatro anos de ministério em órgão de administração da AICEB
e como 1º e 2º Tesoureiros, pessoa com experiência ou qualificação técnica para a função.

Das Candidaturas

Art. 14. Os nomes dos candidatos à Diretoria Regional deverão ser publicados pelo
menos três meses antes da Convenção Regional pela Diretoria Regional, atendendo os requisitos:
I – Para Presidente e Vice-presidente:
a) Nome completo
b) Tempo como Ministro da AICEB
II – Para 1º e 2º Secretários
a) Nome completo
b) Qualificação técnica.
III – Para 1º e 2º Tesoureiros:
a) Nome completo
b) Experiência ou qualificação técnica
IV – Para Conselheiros
a) Nome completo
b) Tempo como Ministro da AICEB
Art. 15. A Igreja pode lançar candidatos ou Ministros podem candidatar-se, desde que
faça em tempo hábil, conforme Artigo18, parágrafo II do Estatuto Reformado da AICEB..

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Art. 16. Em hipótese alguma, aceita-se candidato que não atenda as exigências dos
Artigos 13 e 14, e muito menos candidato de última hora ou que venha surgir na Convenção.

Da Eleição

Art. 17. A eleição da Diretoria Regional seguirá os mesmos critérios adotados para a
Eleição da Diretoria Geral da AICEB, conforme o Art. 8º, aplicando-se em âmbito regional.

Da Apuração

Art. 18. A apuração será feita por uma Comissão Especial de Apuração – CEA, nomeada
pela Mesa Moderadora da Convenção, constituída de cinco delegados.

Da Verba de Representação

Art. 19. O presidente regional da AICEB, no exercício de suas funções poderá receber
verba de representação pela região, mediante estudo de viabilidade realizado pela Diretoria
Regional e aprovado pela Convenção Regional.

Da Reeleição

Art. 20. Diretores das Diretorias Geral e Regionais poderão ser reeleitos uma vez para os
mesmos cargos.

Das Disposições Gerais

Art. 21. Nenhum outro procedimento se utilizará para eleição e reeleição das Diretorias
Geral e Regionais da AICEB.
Art. 22. Esta Norma Complementar só poderá ser modificada dentro dos princípios do
Título XIII, Art. 92 do Estatuto da AICEB.
Art. 23. A presente Norma Complementar entrará em vigor a partir de sua aprovação.

São Luís, 12 de novembro de 2004.


II Convenção Nacional Constituinte

21
NORMA COMPLEMENTAR – NC N.º 04/05

Regulamenta Disciplina Denominacional

Atendendo o que preceitua o Art. 82 do Estatuto da AICEB, aprovamos a NC – N.º


04/05, que regulamenta o Título XI, Capítulo III, do referido Estatuto, que trata da Pena
Disciplinar.
Dos Princípios Gerais

Art. 1º. Nenhuma pena disciplinar será aplicado sem o devido processo legal
convenientemente instruído com provas para a formalização de culpa, assegurando-se ao
indiciado o direito de ampla defesa.
Art. 2º. Ação disciplinar será iniciada mediante denúncia escrita devidamente assinada
pelo denunciante e pelo menos duas testemunhas, com o nome expresso do indiciado e a
descrição do fato.
Art. 3º. Assegura-se ao indiciado, cópia da denuncia para preparar sua defesa.
Art. 4º. Será fornecido ao julgado, laudas do processo mediante sua solicitação, caso
deseje recorrer à instância superior.
Art. 5º. As penas disciplinares são:
I. advertência por escrito, suspensão de direitos e privilégios, cassação do cargo eleito ou
nomeado, e exclusão aos obreiros;
II. intervenção e dissolução às diretorias Geral e Regionais, Departamentos Nacionais e
Regionais, Conselho Fiscal, Igrejas e outras Organizações Religiosas e Instituições.

Da Advertência

Art. 6º. A advertência será aplicada ao obreiro, por escrito e endereçada única e
exclusivamente ao advertido.
Art. 7º. Na carta de advertência deverá conter: a) o fato delituoso; b) as provas; c) os
prazos; d) a Diretoria da AICEB que aplicou a disciplina.
Art. 8º. Na 2ª via da Carta de Advertência, deverá constar o ciente do disciplinado ou o
comprovante do envio postal.
Da Suspensão de Direitos e Privilégios

Art. 9º. A suspensão de direitos e privilégios será aplicada ao obreiro e poderá ser por
tempo determinado ou indeterminado.
§ 1º. Por tempo determinado, deverá conter a data que se extinguirá a suspensão, os
requisitos que precisarão ser cumpridos para reintegração.
§ 2º. Por tempo indeterminado, conterá os requisitos que precisarão ser cumpridos para
reintegração, a necessidade da motivação do interessado e a comunicação do julgamento para a
reintegração.
§ 3º. A falta de cumprimento dos requisitos mencionados no § 1º e § 2º será considerada
desobediência, passivo de novo julgamento e até cassação do cargo eleito ou nomeado.
Art. 10. Os direitos e privilégios aqui mencionados, são os mesmos referidos no Art. 75
do Estatuto da AICEB, e os Artigos 36 a 38 e 43, do Regimento Interno do Departamento de
Obreiros.
Art. 11. Caberá à Diretoria da AICEB que está julgando o processo do obreiro, se este
deverá ou não, aguardar o veredicto final do seu processo no exercício de suas funções.

Da Intervenção

22
Art. 12. A intervenção se dará a Igrejas, Diretorias, outras Organizações Religiosas e
Estabelecimentos, quando:
I. houver descumprimento da Bíblia, de qualquer Estatuto ou Regimentos, da Confissão
de Fé da AICEB, Declaração de São Luís e Decisões de Convenções;
II. houver indício e provas de má administração e/ou desvio de recursos;
III. houver indícios e provas de má conduta de mais de um terço de seus membros ou
diretores;
IV. houver quebra deliberada do princípio de respeito à autoridade;
V. houver descumprimento de obrigações;
VI. houver drástica redução de membros nas igrejas.
§ 1ª. Toda intervenção implicará na nomeação de um Interventor para Igrejas, ou
comissão de pelo menos três membros para Diretorias, realizadas na mesma audiência que julgar
a intervenção, por tempo determinado ou indeterminado e o modo de sua atuação.
§ 2º. Os mandatos dos diretores poderão ser suspensos ou cassados, ou suspensos uns e
cassados outros.

Da Exclusão e da Dissolução

Art. 13. A exclusão de obreiro se dará mediante manifestação inequívoca de não


arrependimento ou por sua solicitação.
Art. 14. A dissolução se dará quando não houver necessidade ou impossibilidade mesmo
que temporária da existência da diretoria em referência.
Parágrafo único. Nenhuma dissolução poderá ser efetivada sem a nomeação de um
auditor eclesiástico e o modo definido de sua atuação para emitir laudo conclusivo.

Dos Prazos

Art. 15. Nenhum processo poderá ultrapassar a cento e vinte dias a contar da data de sua
instalação, nem contará com o benefício da prescrição.

Da Publicação

Art. 16. A publicação será efetuada nos boletins das Diretorias da AICEB, levando em
consideração a honra de Deus, a edificação da Igreja, a repercussão e abrangência da disciplina
assim definida:
I – advertência por escrito e suspensão de direitos e privilégios publicados em Boletim
regionais;
II – cassação do cargo eleito ou nomeado e exclusão, se o cargo ou o obreiro são de
jurisdição regional a publicação será em Boletim regional, se nacional, em Boletim nacional;
III – intervenção de Igrejas e Diretorias de Departamentos Regionais a publicação será
em Boletim regional a intervenção e dissolução de Diretorias Regionais, de Departamentos
Nacionais, Conselho Fiscal, Organizações, Instituições e dissolução de Igrejas, a publicação será
em Boletim nacional.
Art. 17. Será no máximo de trinta dias a publicação da disciplina após o julgamento

Das Disposições Gerais

Art. 18. Cumprida a disciplina pelo prazo ou pelas condições impostas, a restauração do
disciplinado será pelo fórum do último julgamento, cuja motivação será do disciplinado ou do
fórum do julgamento.

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Art. 19. O processo é passivo de nulidade por motivação do interessado, a partir da
quebra de procedimento já definido no Estatuto, Regimento Interno de Obreiros e nesta Norma
Complementar.
Art. 20. Esta Norma não se aplica a processos em andamento ou já transitados em
julgado.
Art. 21. Esta Norma entrará em vigor na data de sua aprovação e poderá ser alterado em
parte ou no todo só em Convenção Geral.
Art. 22. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Geral, até inclusão na reforma
conforme artigo anterior.

São Luís, 12 de novembro de 2004.


II Convenção Nacional Constituinte

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ESTATUTO MODELO DAS IGREJAS CRISTÃS EVANGÉLICAS

Capítulo I

DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS

Art. 1º. A Igreja Cristã Evangélica doravante neste Estatuto apenas Igreja, instituída
pela Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil - AICEB, doravante apenas AICEB, é
uma organização religiosa com sede e foro na (Rua, N.º, Cidade, Estado), de duração ilimitada
e sem fins lucrativos é constituída de pessoas sem distinção de raça. sexo, classe social ou
nacionalidade, tendo sido organizada em (data).
Art. 2º. A Igreja tem por objetivo cultuar a Deus, praticar o evangelismo,doutrinamento
e orientação dos seus fiéis, promover a expansão do Reino de Deus, o congraçamento, a
beneficência, a educação secular e religiosa, tendo por base as Sagradas Escrituras e os
princípios da fraternidade cristã.
Art. 3º. A Igreja adota como sua norma de fé, conduta, culto e governo, as Sagradas
Escrituras, o Estatuto e a Confissão de Fé da AICEB.
Parágrafo único. Fará parte deste estatuto, um Regimento Interno e as Regras
Parlamentares, aprovados em Assembléia Extraordinária, convocada para esse fim.

Capítulo II

DOS MEMBROS DA IGREJA

Art. 4º. A admissão e desligamento de membros da Igreja se farão conforme o que


preceitua o Regimento Interno.
Art. 5º. São direitos e privilégios dos membros:
I - participar de suas atividades;
II - receber assistência dentro das finalidades contidas no presente estatuto;
III - votar e ser votado para os devidos cargos, observando a capacidade legalpara o
respectivo exercício, caso esteja em comunhão com a Igreja.
Art. 6º. São deveres e obrigações dos membros da Igreja:
I - manter uma conduta de acordo com os ensinos de Jesus Cristo contidos nas
Sagradas Escrituras;
II - manter a fraternidade com os demais membros da Igreja;
III - cooperar inclusive financeiramente com os dízimos e ofertas em todos os
projetos da Igreja;
IV - submeter-se às normas disciplinares contidas no Regimento Interno.
Art. 7º. Os membros desligados perdem os seus direitos e privilégios, deveres e
obrigações para com a Igreja, sendo que sua volta será permitida por reconciliação, à critério da
Igreja.
Parágrafo único. A Igreja não receberá membros disciplinados de outra Igreja da
AICEB, sem primeiro ouvir a Igreja que o disciplinou.
Art. 8º. Os membros da Igreja poderão ser transferidos para outra Igreja Cristã
Evangélica da AICEB, mediante solicitação de transferência da nova Igreja.
Art. 9º. Membros vindo de outras Igrejas Evangélicas poderão ser aceitos por
aclamação.
Capítulo III

DO GOVERNO DA IGREJA

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Art. 10. A Igreja tem por forma de governo o Regime Bíblico Congregacional Indireto.
Art. 11. O Regime Bíblico Congregacional Indireto, tem a Assembléia Geral como
instância máxima de deliberação cujos assuntos serão discutidos, após parecer da Diretoria ou
Conselho da Igreja.
Art. 12. O governo da Igreja, está hierarquicamente na Assembléia, na Diretoria e no
Conselho.
Art. 13. A Assembléia Geral da Igreja como órgão deliberativo constitui-se de todos os
seus membros ativos, civilmente capazes e em plena comunhão, que se reunirá ordinariamente,
pelo menos uma vez por ano e extraordinariamente, por convocação do Presidente, Diretoria
ou outro meio conforme o Regimento Interno, e a ela compete:
I - julgar e deliberar sobre assunto de sua vida interna, em harmonia com as Sagradas
Escrituras, seu Estatuto, seu Regimento Interno e suas Regras Parlamentares;
II - admitir, transferir a pedido de outra Igreja Cristã Evangélica ou desligar membros,
conforme julgar conveniente;
III - eleger e exonerar obreiros, diáconos e administradores; IV -
decidir sobre questões orçamentárias e administrativas;
V - apreciar relatórios, seu movimento eclesiástico e aceitar doações ou legados
onerosos;
VI - conceder título de mérito ao obreiro que tenha servido a ela significativamente
com ou sem sustento.
Art. 14. A Diretoria é o órgão administrativo da Igreja e constitui-se de Presidente,
Vice-presidente, dois Secretários, dois Tesoureiros e no mínimo dois Diáconos.
§ 1º. O pastor, eleito pela Igreja e empossado pela AICEB, no exercício de suas
funções, é o Presidente da Igreja, da Diretoria e do Conselho.
§ 2º. A função de Vice-presidente será exercida por um obreiro ou um diácono eleito
pela Igreja, que sempre representará o Presidente em sua falta ou impedimento.
Art. 15. Compete à Diretoria:
I - reunir a Igreja em Assembléia Ordinária ou Extraordinária quando necessário; II -
gerir todos os negócios temporais e zelar por todos os bens da Igreja;
III - ter sob sua guarda todos os bens da Igreja;
Art. 16. Compete aos secretários elaborar as atas, correspondências, e manterem sua
guarda o livro de atas e correspondências recebidas.
Art. 17. Compete ao 1º Tesoureiro:
I - ter sob sua responsabilidade toda a documentação referente a valores e bens
recebidos e pagos pela Igreja;
II - manter em devida ordem a escrituração contábil da Igreja, observando as
determinações legais e fiscais;
III - abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, assinar e endossar cheques ou
ordens de pagamento, em conjunto com o Presidente em nome da Igreja;
IV - apresentar relatórios nas assembléias, nas reuniões da Diretoria quando
solicitado pelo Presidente.
Art. 18. Compete ao 2º Tesoureiro:
I - substituir o 1º Tesoureiro em suas faltas ou impedimentos; II - auxiliar o 1º Tesoureiro na
execução de todas as atribuições da tesouraria da Igreja.
Art. 19. Compete ao Presidente da Igreja:
I - representá-la nas repartições Federais, Estaduais e Municipais, em juízo ou fora dele,
podendo para isso delegar poderes;
II - convocar reuniões da Diretoria para tratar assuntos conforme Art. 15 deste Estatuto, e do
Conselho para tratar de assuntos espirituais;
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Art. 20. O Conselho é a liderança espiritual da Igreja sendo constituído de Pastor, Obreiros e
Diáconos.
Art. 21. Os membros da Diretoria e do Conselho da Igreja, serão eleitos pelo prazo de dois
anos, podendo ser reeleitos ou substituídos, com exceção do Presidente Pastor, com contrato à parte.

Capítulo IV

DOS DEVERES DA IGREJA COM A AICEB

Art. 22. É dever da Igreja com a AICEB:


I - contribuir para a AICEB com o percentual decidido em Convenção Geral, correspondente
a seus dízimos e ofertas regulares;
II - cooperar espiritual e economicamente, com todos os empreendimentos da AICEB;
III - zelar pelo nome da AICEB, e seus obreiros;
IV - acatar a intervenção da AICEB para:
a) garantir a pureza doutrinária e a forma de governo adotada pela AICEB;
b) garantir o cumprimento do Estatuto da AICEB, dos atos e resoluções das Convenções,
quando infringidos pela igreja;
c) por termos a conflitos internos na Igreja.

Capítulo V

DA DISSOLUÇÃO, DIVISÃO, EMENDAS E REFORMAS

Art. 23. A Igreja será dissolvida quando houver drástica redução de membros e perder a
capacidade de se manter ou abandonar seus fins conforme preceitua o Art. 2º, por voto de 2/3 dos
seus membros, em Assembléia Extraordinária convocada para esse fim e a aprovação da Diretoria
Regional da AICEB.
Art. 24. No caso de divisão da Igreja, os bens adquiridos ficarão com a parte fiel a este
Estatuto, nem que seja a minoria, e no caso de dissolução ou desligamento total de todos os membros
da Igreja, todo o patrimônio da Igreja ficará com a AICEB, depois de resolver todas as obrigações da
Igreja.
Art. 25. Aprovado este Estatuto qualquer emenda ou reforma deverá ser encaminhada à
Diretoria da Igreja, que encaminhará à Assembléia Extraordinária, especialmente convocada para
esse fim, cuja aprovação será pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, desde que não
conflita com o “Estatuto Padrão” fornecido pela AICEB.

Capítulo VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26. Os imóveis da Igreja não poderão ser vendidos, permutados ou feito outro ato
aleatório ou translativo, sem a aprovação da Assembléia Geral da Igreja.
Art. 27. Nenhum membro da Diretoria e do Conselho nesta qualidade, receberá qualquer
remuneração, dividendo ou lucro de qualquer espécie, a não ser reembolso de despesas e serviços da
Igreja.
Parágrafo único. O Pastor, no exercício do seu ministério pastoral, receberá o sustento financeiro da
Igreja.
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Art. 28. Os membros da Igreja não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais da
Igreja.
Art. 29. As omissões do presente Estatuto serão resolvidas em Assembleia Geral.
Ar. 30. Este Estatuto entrará em vigor após sua aprovação e registro.

Local e Data: ______________________________


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Presidente

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