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Faculdade de Engenharia
Faculdade de Engenharia
III - GRUPO
Discentes:
Arlete Mussa;
Elma Maria
Leonilde Samissone;
Luana Sualé;
Sofia Maoze;
1. Introdução
1.2. Objectivos
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2. Noção
2.1. Importância
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Waty, T. A. (2011). Direito Economico. Maputo: W&W Editora Limitada.
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Lei n.º 14/2020, de 23 de Dezembro, Lei do Sistema de Administração Financeira do Estado
(SISTAFE).
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Um plano económico e social abrange metas de longo prazo e estratégias para alcançá-
las, isso envolve investimentos em infra-estruturas, educação, saúde e tecnologia, visando o
desenvolvimento sustentável.
O plano económico ajuda o país a lidar com choques económicos, sejam eles internos
(crises financeiras) ou externos (como mudanças o cenário económico global) e isso envolve
políticas e instrumentos adequados para mitigar impactos negativos e promover a recuperação
económica.
De acordo com Teodoro Waty (2011, pág. 310)3, as modalidades de plano económico
podem variar de acordo com o contexto económico, político e social de cada país. Para o
autor, os planos económicos devem ser sempre entendidos como planos económicos e sociais,
e além da vertente económica e social o plano contem opções políticas, técnicas e
administrativas e podem ser:
Política monetária:
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Waty, T. A. (2011). Direito Economico. Maputo: W&W Editora Limitada.
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Define as directrizes para o controle da oferta monetária, taxa de juros, crédito e câmbio,
visando manter a estabilidade financeira, controlar a inflação e promover o crescimento
económico.
Política fiscal:
Política cambial:
Investimentos públicos:
Políticas sectoriais:
Políticas sociais:
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Segundo Teodoro Waty (2011, pág. 318)4, o plano económico é uma supre-lei dotada de
uma forca jurídica especial, na medida que ele é um instrumento de excelência da vida
económica, tendo implicações quer no Direito Público que no Privado, de onde as regras de
responsabilidade civil são retiradas para evitar as obrigações de indemnizar por perdas e
danos que dificultariam a sua aplicação.
O plano económico e social é uma lei, com capacidade inovadora e não sujeita a
controlo de legalidade pelos tribunais, não sendo abrangível, modificável ou revogável por
norma inferior.
Teodoro Waty (2011, pág. 319)5, salienta que a origem do plano é extra-parlamentar,
pois não é uma lei verdadeira e própria, embora seja aprovada sob essa forma pela
Assembleia da República. Entretanto, podemos considerar um plano económico e social como
uma lei de aprovação, isto é, um acto parlamentar de aprovação de um documento não
legislativo, mas que assume a forma, forca e valor da lei.
O conteúdo atípico da Lei do Plano faz-nos hesitar a sua qualificação como lei em
sentido material, aceitando-o como um documento “sui generis”.
O plano económico e social é uma lei de direcção política ou acto directivo e através do
dele, o Estado propõe-se a levar a sociedade a determinados níveis de crescimento,
desenvolvimento, despesa ou poupança.
Elaboração;
Aprovação;
Promulgação;
Publicação; e
Entrada em vigor.
2.5.1. Elaboração
Nos termos do art. 182 da CRM6, o processo legislativo só pode ser iniciado pelo órgão
com competência legal para o efeito, nomeadamente: deputados; as bancadas parlamentares;
as comissões da Assembleia da República; ao Presidente da República ao e Governo.
2.5.2. Aprovação
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Constituição da República de Moçambique, aprovada pela Lei n° 1/2018 de 12 de Junho.
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Constituição da República de Moçambique, aprovada pela Lei n° 1/2018 de 12 de Junho.
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Constituição da República de Moçambique, aprovada pela Lei n° 1/2018 de 12 de Junho.
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O acto legislativo, ou seja, o texto da lei seguidamente tem que ser aprovado por maioria
da Assembleia da República quando se trate de Lei, ou pelo Conselho de Ministros quando
for decreto-lei, nos termos do art. 178 n° 2 a) em remissão ao art. 180 n° 1, ambos da CRM10.
2.5.3. Promulgação
2.5.4. Publicação
A publicação das leis é determinada pela necessidade de as leis serem conhecidas, pois
apenas dessa forma podem as mesmas ser aplicadas, ou seja, após a promulgação a lei é
publicada no Jornal Oficial - Boletim da República. A partir da data de publicação ou de uma
data específica indicada na própria lei, ela entra em vigor e passa a ser aplicável em todo o
território nacional, nos termos do art. 162 n° 1 e 4 da CRM12.
Após a publicação, em princípio o diploma legal em causa entra em vigor. Porém, entre
a publicação e a vigência da lei decorrerá o tempo que a própria lei fixar ou na
falta de fixação, o que for determinado em legislação especial, nos termos do art. 5 n.º 2 do
CC13.
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Constituição da República de Moçambique, aprovada pela Lei n° 1/2018 de 12 de Junho
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Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n° 47 344, de 25 de Novembro de 1966.
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Nunca se conta o dia da publicação do diploma, os prazos contam-se a partir do dia
imediato ao da publicação do diploma ou da sua efectiva distribuição se esta tiver sido
posterior.
O período de tempo que medeia entre a publicação e a entrada em vigor da lei designa-
se vacatio legis. Se, eventualmente, um diploma legal for publicado com erros, deve o mesmo
ser rectificado. Contudo, as correcções apenas são admitidas para corrigir erros materiais
decorrentes de divergências entre o texto original e o texto impresso, devendo ser publicadas
até 60 dias após a publicação do texto rectificando, sob pena de nulidade do acto de
rectificação.
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Constituição da República de Moçambique, aprovada pela Lei n° 1/2018 de 12 de Junho
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
3. Conclusão
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4. Referências Bibliográficas
Doutrina:
Legislações:
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