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Estudante: Docente:
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Ano de Frequência: 3º
Unidade I.....................................................................................................................................5
1.1.Aspectos conceituais.........................................................................................................5
1.2.Administração Pública......................................................................................................5
1.3.Orçamento.........................................................................................................................5
1.4.Orçamento público............................................................................................................6
1.5.Objecto do orçamento.......................................................................................................6
1.6.Objectivos do Orçamento..................................................................................................6
1.7.Execução orçamental.........................................................................................................6
1.8.Processo orçamental..........................................................................................................6
1.9.Princípios Orçamentários..................................................................................................7
Unidade II...................................................................................................................................8
2.4.1.Técnicas Orçamentárias..............................................................................................8
Unidade III................................................................................................................................10
3.1.Conceito de contabilidade...............................................................................................10
3.2.Contabilidade pública......................................................................................................11
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3.6.Campo de aplicação
Unidade IV
4.9.Receita extra-orçamentais
4.10.Despesa Públicas
4.12.Despesa extra-orçamentais
4.13.Despesas orçamentárias
Unidade V
5.1.Dotação orçamentária
5.2.Dotação utilizável
5.3.Dotação disponível
5.4.Dotação provisional
5.5.Alteração orçamental
5.6.Dotação reforçada
5.7.Dotação reduzida
6.Conclusão
Bibliografia
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1. Introdução
A prior e de salientar que é este estudo tem como foco, Síntese de cinco unidades
inerente a Administração e Execução do orçamento Publico. Assim sendo importa referenciar
que neste módulo vamos detalhar os componentes e conceitos da receita e despesas públicas,
que são os principais elementos do orçamento público.
Referir que a metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta
bibliográfica, que consistiu na leitura, compilação e análise das informações de diversas obras
que debruçam sobre o mesmo assunto.
Este trabalho goza estrutura de um trabalho científico e na sua mancha gráfica fazem
parte os seguintes elementos: introdução, desenvolvimento do trabalho, conclusão e por fim
as referências bibliográficas.
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Unidade I
1.1.Aspectos conceituais
1.2.Administração Pública
Para Andrade, (2008). Administração Pública é “todo o aparelhamento do Estado
preordenado à realização de serviços, cujo objectivo é a satisfação das necessidades
colectivas”.
1.3.Orçamento
O orçamento é um plano que ajuda a estimar despesas, ganhos e oportunidades de
investimento em um período determinado de tempo. A partir da sua definição, é
possível estabelecer objectivos, que vão permitir que os resultados sejam acompanhados de
perto e medidos.
Se algo estiver fora do planejado, fica fácil identificar e fazer as alterações de rotas
necessárias. Além disso, agir preventivamente também se transforma em uma opção.
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1.4.Orçamento público
O orçamento público é o planeamento feito com os recursos públicos (dinheiro
público, cobrado a partir de impostos, por exemplo), para suprir as necessidades prioritárias
da sociedade, como a saúde, educação, cultura e etc.
1.5.Objecto do orçamento
É ainda um dos pilares da Gestão Orçamentária, cujo objecto é a prossecução da
política financeira da empresa. O planeamento orçamentário tem como função planejar as
Receitas, Custos, Despesas e Investimentos que sua empresa possui e prevê para os próximos
meses ou anos.
1.6.Objectivos do Orçamento
O objectivo primordial do orçamento é o mesmo para qualquer empresa: gastar menos
do que ganha e aumentar seus lucros.
1.7.Execução orçamental
A execução orçamental é o conjunto de operações que reflectem a cobrança de receitas
e o pagamento de despesas previstas no Orçamento da Empresa ou estado.
1.8.Processo orçamental
O processo orçamental abrange todas as regras e procedimentos que regem a
elaboração, aprovação e execução do Orçamento do Estado, incluindo a prestação de contas e
auditoria.
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1.9.Princípios Orçamentários
De um modo objectivo, podemos dizer que: os princípios orçamentários são aquelas
regras fundamentais que funcionam como norteadoras da prática orçamentária. São um
conjunto de premissas que devem ser observadas durante cada etapa da elaboração
orçamentária. Um sentido mais rigoroso para esse conceito foi expresso por SANCHES
(1997): “é um conjunto de proposições orientadoras que balizam os processos e as práticas
orçamentárias, com vistas a dar-lhe estabilidade e consistência, sobretudo ao que se refere a
sua transparência e ao seu controle pelo Poder Legislativo e demais instituições da
sociedade”... Mesmo reconhecendo a importância dos princípios orçamentários na formulação
dos orçamentos, não há uma aprovação absoluta e unânime destes.
Segundo SILVA (1962), “esses princípios não têm carácter absoluto ou dogmático,
mas constituem categorias históricas e, como tais, estão sujeitos a transformações e
modificações em seu conceito e significação”. É comum encontrar na literatura clássica sobre
orçamento doutrinadores divergindo sobre estrutura e conceituação dos princípios
orçamentários.
Unidade II
2.4.1.Técnicas Orçamentárias
O surgimento do orçamento público está intimamente ligado à ideia de controlo. Prova
disso é que o orçamento originou-se pela necessidade de regular a discricionariedade dos
governantes na destinação dos recursos públicos.
Porém, deve-se considerar que este é apenas um esboço daquilo que hoje se considera
como orçamento público moderno.
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Assim, saber o que a administração pública compra tornou-se menos relevante do que
saber para que se destina a referida aquisição. O orçamento de desempenho, embora já ligado
aos objectivos, não pode, ainda, ser considerado um orçamento programa, visto que lhe falta
uma característica essencial, que é a vinculação ao sistema de planeamento.
Unidade III
Em termos históricos, registos indicam que a ciência contábil praticamente surgiu com
o advento da civilização. Com a sedentarização da humanidade e a descoberta da
capacidade do homem de armazenar bens, nasceu a necessidade de controlo desses
bens. Há evidências históricas de registro contábeis nas civilizações dos sumérios,
babilónios, assírios, egípcios, hebreus, gregos etc. (Angelico, (1999).
O livro bíblico de Jó, considerado por muitos estudiosos como o mais antigo da bíblia,
relata a respeito do património do personagem chamado Jó, que diz:
“Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, e quinhentas
jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de maneira que este homem
era o maior de todos os do Oriente”. (Jó 1:3 Bíblia Sagrada).
3.1.Conceito de contabilidade
A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um
controle permanente do Património da empresa. (Ribeiro, 2003, p. 19) É a ciência que estuda
e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no património das entidades, mediante o
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3.2.Contabilidade pública
Sendo a Contabilidade pública uma ramificação da contabilidade, é possível defini-la
como a ciência que permite através de suas técnicas manter o controlo permanente do
património Público. Também podemos definir a contabilidade pública como a ciência que
estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no património público, mediante o
registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer
informações sobre a composição do património, suas variações e o resultado económico
decorrente da gestão pública.
a) Bens de Domínio Público ou Bens de Uso Comum do Povo – são aqueles que a
comunidade utiliza directamente e sem intermediário. Por exemplo: praças, ruas, parques,
rios, etc. Não são contabilizáveis. Não são inventariados e não podem ser alienados. Somente
sofrerão lançamentos orçamentários e financeiros à conta de investimentos.
b) Bens Especiais – são para uso do público, porém há necessidade de alguém para
tornar isso possível. Por exemplo: biblioteca, escola, creche, etc. São utilizados para o Estado
prestar um serviço público. São contabilizados, ou seja, sofrem lançamentos orçamentários e
financeiros, além de lançamentos patrimoniais, também à conta de Investimentos. Devem ser
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c) Bens Dominiais (Dominicais) – são os bens sobre os quais o Estado tem a posse e o
domínio. Podem ser utilizados para qualquer fim. Estão sujeitos à contabilização. São
inventariados. Podem ser alienados conforme a Lei, e podem produzir rendas.
Baseado nos conceitos da contabilidade geral, que trabalham, actualmente, com o eixo
central do fornecimento de informações, outro objectivo da Contabilidade Aplicada à
Administração Pública é o de fornecer informações actualizadas e exactas à Administração
para subsidiar as tomadas de decisões e aos Órgãos de Controle Interno e Externo para o
cumprimento da legislação, bem como às instituições governamentais e particulares
informações estatísticas e outras de interesse dessas instituições.
3.6.Campo de aplicação
O campo de aplicação da Contabilidade Pública é restrito à administração, nas suas
três esferas de governo: Federal; Estadual; Municipal.
Unidade IV
Primeiramente nos cabe evidenciar o período como um todo para que possamos
entender posteriormente cada fase isoladamente, segundo Calil (p.15) o ciclo orçamentário “É
o período compreendido entre o início da elaboração orçamentária e o encerramento de
determinando exercício financeiro”, ou seja, compreende desde o início do planeamento até a
prestação de contas.
Exemplo: Imposto sobre a Renda; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, etc.
Receitas não administradas ou vinculadas: são as receitas arrecadas pela, mas não são
administradas por esta. A SRF arrecada a receita e a transfere para quem é de direito. Embora
seja arrecadada pelo INSS, através de GRPS, a contribuição previdenciária está incluída neste
grupo.
4.9.Receita extra-orçamentais
A Receita Extra-orçamentais compreende os recolhimentos efetuados, que constituirão
compromissos exigíveis, cujo pagamento não esta vinculado a uma autorização legislativa.
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Este tipo de receita é a que não integra o orçamento público. Sua realização não se vincula à
execução do Orçamento, nem constitui renda efectiva do Estado, que é apenas depositário
desses valores.
4.10.Despesa Públicas
A Despesa Pública é definida como sendo um o conjunto de dispêndios do Estado ou
de outra pessoa de direito público, destinados para o funcionamento efectivo dos serviços
públicos. Nesse sentido a despesa é parte integrante do orçamento público, ou seja, aquele em
que se encontram classificadas todas as autorizações para gastos com as várias atribuições e
funções governamentais. Em outras palavras as despesas públicas evidenciam todas as acções
que serão necessárias para que a administração pública atinja seus objectivos, utilizando as
receitas para o seu custeio.
4.13.Despesas orçamentárias
As despesas orçamentárias são as que necessitam de autorização legislativa para poder
ser realizada, ou seja, devem figurar no orçamento público, para que se possa efectivamente
realizar o gasto.
Unidade V
5.1.Dotação orçamentária
5.2.Dotação utilizável
5.3.Dotação disponível
5.4.Dotação provisional
A dotação provisional corresponde à dotação orçamental que é inscrita num capítulo
específico do orçamento de despesa do Ministério das Finanças (capítulo 60 do Orçamento do
Estado) e que constitui uma provisão para fazer face a despesas não previstas e inadiáveis.
5.5.Alteração orçamental
A alteração orçamental consiste no reforço e/ou anulação de uma dotação orçamental
de despesa ou da previsão de receita, destinando-se a ajustar o orçamento à execução
orçamental. Não resulta necessariamente numa alteração à lei do Orçamento do Estado (OE).
A competência para a sua autorização depende do tipo de alteração orçamental, podendo ser
do Governo, da Assembleia da República ou dos serviços (gestão flexível). A lei de
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5.6.Dotação reforçada
Reforço de dotações – constitui no aumento efectivo de recursos anteriormente
aprovados para fazer face a situações de carência orçamental ou não previstas; Reposição – é
a recuperação de uma quantia paga a mais ou indevidamente, por qualquer serviço ou unidade
orgânica do sector público a particulares ou entre si.
5.7.Dotação reduzida
Dividendo: diferença entre a dotação (após o abatimento dos duodécimos dos meses
anteriores) e a importância da anulação; divisores: número de meses que faltaram para o fim
do ano, contados a partir do mês inclusive a qual foi actualizado a alteração orçamental.
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6.Conclusão
Chegado ao final da síntese das cinco unidades conclui-se que antes de realizar o
exercício avaliativo, vamos revisar alguns tópicos que consideramos essenciais. Vimos que,
para cumprir com as suas finalidades de prestar serviços à população, o Estado necessita da
obtenção de recursos (receitas) para realizar as despesas necessárias. Esse processo é
denominado actividade financeira do Estado.
As despesas obrigatórias são aquelas nas quais o gestor público não possui
discricionariedade quanto à determinação do seu montante, bem como ao momento de sua
realização, por determinação legal ou constitucional.
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Bibliografia
Andrade, N. A. (2008). Contabilidade Pública na Gestão Municipal. São Paulo: Atlas.
Ávila, C. A. (2006). Gestão Contábil para contadores e não contadores. Curitiba: IBPEX.
Albuquerque, C., Medeiros, M., Feijó, P. H. (2008). Gestão das finanças públicas –
fundamentos e práticas de planeamento, orçamento e administração financeira com
responsabilidade fiscal. 2ª Edição. Brasília.
Beck, M., Valente, G. (2014). Contas públicas têm déficit recorde. O Globo, Rio de Janeiro,
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