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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA

Actividade 1.

Discente:

Cristóvão Ricardo Niuanane

Quelimane, Abril 2022


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA

Actividade 1.

Estudante: Docente:

Cristóvão Ricardo Niuanane. Inácio Armando

Curso: Licenciatura em Administração Pública

Disciplina: Gestão Estratégica do projecto.

Ano de Frequência: 3º

Quelimane, Abril de 2022


Índice
1.Introdução................................................................................................................................3

2. Resolução de Actividades 1....................................................................................................4

3.Conclusão...............................................................................................................................10

Bibliografia...............................................................................................................................11
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1.Introdução

Este estudo foca nas actividades de Gestão Estratégica de Projectos. Importa salientar
que, toda organização que preza pela produtividade e sabe da importância de uma gestão do
tempo eficiente entende o quão relevante é planejar, organizar e gerenciar tarefas. Como
sustenta Anselmo, (2009).” Nesse sentido, a gestão de projectos tem sido um assunto cada vez
mais falado”. Basta fazer uma pesquisa sobre o tema no Google e você verá livros, artigos,
vídeos e softwares para auxiliar empresas a priorizarem seus projectos.

Nos esforços para que colaboradores sejam produtivos algumas questões primordiais
são esquecidas ou deixadas de lado. Uma delas é o fato de que poucos entendem que uma
gestão estratégica de projectos deve ser ajustada aos stakeholders ao qual serve. A outra é a
noção de que um projecto traz apenas benefícios estratégicos.
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2. Resolução de Actividades 1.
1. Segundo Chiovato e Sapiro. (2004).”Projecto é o conjunto de actividades coordenadas e
interrelacionadas que procuram cumprir um determinado objectivo específico”. Ou seja e o
esboço de trabalho que se pretende realizar.

2.São características de um projecto: Ter um propósito, autonomia, realista, autênticos,


complexos, progressivos, limitados no espaço e no tempo e dinamizadores.

3. O projecto tem carácter mais operacional, o de colocar em prática o previsto


no plano definindo: tarefas, recursos, prazos, custos e responsáveis. Barcaui, (2012). Isto é
Sua diferenciação é a temporalidade, ou seja, sua aplicação no tempo. Quando
o empreendedor inicia o projecto de um novo negócio, ou seja em sua criação e fundação,
deve ter como prioridade elaborar um Plano de Negócio onde deve apresentar todos os
detalhes e premissas desse novo empreendimento.

4. A função principal dos objectivos é assegurar que todos remem para a direcção certa e que
ninguém esteja trabalhando em algo alheio à finalidade da empresa. Trata-se de definir o
ponto de chegada para que todos possam buscar o caminho a ser tomado.

5. O objectivo geral deve resumir e apresentar a ideia central de um trabalho, descrevendo


também a sua finalidade. De cordo com Carvalho, (2004).“Os objectivos específicos darão
uma maior delimitação ao tema, além de detalhar os processos necessários para a realização
do trabalho. Os objectivos específicos correspondem aos resultados concretos que o projecto
pretende alcançar e contribuem para o alcance do objectivo geral”. Todas empresas precisam
ter quatro grandes objectivos que são genéricos em que o primeiro objectivo é o ser lucrativa
em que a empresa tem que saber mensurar seu lucro e buscar o lucro constantemente

6.Tema: Criação de Empreendimento de Arte&Decor na cidade de Quelimane no ano


2022.

O motivo da escolha da ideia do Empreendimento.

A condição da opção da escolha desse negócio refere-se a vários motivos como a não
existência de uma empresa na praça disponibilizando produtos iguais e pela experiência tida
na decoração de pneus. E não, só, também deve-se na demostração da importância de
reutilizar os pneus na sociedade. Por último foi o compromisso de ajudar o meio ambiente na
medida em que iremos reciclar os pneus.
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Estrutura da empresa

GERENTE

VENDA E
PRODUÇÃO MARKETING CONTABLIDADE

ATENDENTE/
PRODUTORA DECORADOR
VENDEDORA

Figura 1: Estrutura da empresa.

Balacend Scorecard

Perspectivas Objectivos Indicador Metas Acções

Financeira Maior ganho dos Demostração Aumentar 10% Abertura de filiais.


investimentos em financeira e rácios a receita
relação ao seu custo financeiro liquida
de financiamento.
Aumento das vendas

Clientes Conquistar novos Número de novos Aumentar as Campanhas par


perfis de clientes vendas atrair novos clientes
consumidores

Processos Aumentar a satisfação Oferecer produtos Qualidade no Capacitar o


internos dos clientes. de qualidade e um atendimento colaboradores na
ambiente ecológico relações públicas.
Aumento da produção.
Diversificar o
fornecedores d
logísticos
Aprendizagem e Treinar a equipa de Número de Melhoria no Parceria com outra
crescimento venda certificados atendimento e empresas do mesmo
adquiridos pela treinamento ramo de actividade.
equipa dos
colaboradores Capacitação par
comunicação em
redes sociais
Tabela 1: Balacend Scorecard
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Plano operacional
Analise dos Stakehorders
Stakehorders Objectivos específicos

Funcionários Pessoas que são colaboradores da empresa onde precisam para obter
garantias das suas remunerações.
Sócios Na obtenção de retornos do investimento e segurança da sua aplicação.
Clientes Obter garantias a cerca das condições de vendas
Fornecedor Entidades que fornecem insumos para a empresa que necessitam de
garantias dos créditos
Publico em geral Obtenção de emprego e de situações de responsabilidade social
Governo Obtenção de receitas através de impostos e taxas
Tabela 2: Análise de Stakehorders.
Fornecedores
Será fornecedor da empresa, aquele que fornece produtos que serão usados na transformação
dos pneus, nomeadamente:

Fornecedor Produtos Localização


Elfer, lda · Tinta spray Lichinga, avenida Julius Nyerere.
· Tinta de esmalte
sintético
· Cola quente
· Pincel
Carpintaria do Sr Agostinho · Placas de madeiras Lichinga
Michael Peças · Pneus Avenida Julius Nyerere, Lichinga
Casa Nurbay · Tecidos Cidade de Lichinga
· Linhas
Tabela 3: Fornecedores
Plano financeiro
O plano financeiro é um aspecto importante no que tange o estudo de viabilidade de um plano
de negócio.
Mapa de investimento inicial

Item Descrição Quantidade Preço unitário Total

1 Cola quente 10 270,00 2.700.00

2 Pistola de cola quente 3 600,00 1.800.00

3 Madeira 3 300,00 900,00


7

4 Cola de madeira 8 150,00 1.200,00

5 Vidro 0,5 m2 5 1.620,00 8.100,00


6 Tinta spray 20 200,00 2.800,00

7 Tintas plástica 6 400,00 2.400,00

8 Tecidos de pano 1X1 metros 10 300,00 3.000,00

9 Pinceis 5 70,00 350,00

10 Tinta verniz 6 500,00 3.000,00


11 Furadeira 1 9.162,00 9.162,00
12 Martelo 2 150,00 300,00
13 Contra placado 2,3 metros 3 750,00 2.250,00

15 Computador de mesa 3 16.300,00 48.900,00


16 Linha telefónica de Movitel 1 2.000,00 2.000,00
17 Placa de madeira 1X1 metros 6 1.200,00 7.200,00
18 Impressora 1 6.900,00 7.000,00
19 Tecido de Napa 1X1 metros 5 250,00 1.250,00
20 Extensor 2 150,00 300,00
TOTAL 43.072,00 104.612,00

Tabela 4:Mapa de Investimento Inicial


Mapa de custo

Descrição 1º a 2º mês 3º a 4º mês 5º a 6º mês 7º a 8º mês 9º a 10º mês

Taxa de inflação 0,2 0,2 0,2 0,2

Períodos 2 Semestres 2 Semestres 2 Semestres 2 Semestres 2 Semestres

Custos fixos 440.000,00 654.000,00 938.220,00 1.341.480,00 1.554.800.00

Custos variáveis 525.000,00 493.000,00 888.900,00 1.005.000,00 1.600.450,00

Total 965.000,00 1.147.000,00 1.827.100,00 2.346.480,00 3.155.250,00


Tabela 5: Mapa de Custo

Projecção de fluxo de caixa


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Descrição 1º a 2º mês 3º a 4º mês 5º a 6º mês 7º a 8º mês 9º a 10º mês


Entradas 1.002.540,00 1.960.000,00 1.960.000,00 4.352.165,00 4.362.000,00

Saídas 755.000,00 1.147.000,00 1.147.000,00 2.346.480,00 3.155.250,00


Saldos do período 247.540,00 813.000,00 813.000,00 2.005.685,00 1.206.750,00

Saldo anterior 0,00 247.540,00 1.060.460,00 1.873.460,00 3.879.145,00

Fluxo de caixa 247.540,00 1.060.540,00 1.873.460,00 3.879.145,00 5.085.895,00


líquido

Tabela 6: projecções de fluxo de caixas


7. Há uma relação de interdependência visto que o Planeamento Estratégico vai orientar a
visão da empresa. O Táctico vai orientar essa visão para acções menores e o Planeamento
logístico Operacional vai levar os planos à execução.

8. Na perspectiva de Darks, (2011). “As Fases de um Projecto são”:

Diagnóstico  –  Nesta fase ocorre uma negociação dos objectivos e prioridades e uma
descrição dos meios em função das ideias. Também é nesta fase que os projectos podem ser
alterados e/ou cancelados.

Planificação  – Nesta fase o grupo / empresa / pessoa analisa a ideia de uma forma mais
estruturada, onde determina as características do projecto a ser desenvolvido (como objectivos
a serem cumpridos e planificação de actividades a serem desenvolvidas).

Realização  –  Nesta fase o projecto a ser desenvolvido é posto em vigor, ou seja, os


objectivos apontados são cumpridos e as actividades propostas são executadas.

 Avaliação  –  Auto-avaliação do projecto a ser desenvolvido.

Divulgação –Nesta fase, o projecto desenvolvido é divulgado para outras pessoas terem
conhecimento dele, mas esta fase também é útil para os intervenientes no projecto reflectirem
sobre o trabalho que realizaram

9. As características de um gestor de projecto são: Organização. Liderança. Comunicação,


Negociação, Gestão de crises, Objectividade, Persistência e Empatia. Kerzner, (2004).

10. A primeira coisa que o gerente deve fazer é avaliar a modificação antes que ele tome
qualquer decisão sobre o projecto, para fazer a avaliação e talvez a mudança, ele deve fazer o
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seguinte: identificar qual o tipo de alteração (custo, qualidade, escopo ou prazo), logo em
seguida ele deve descrever a alteração (justificando para a alteração o porque de mudar), logo
em seguida verificar os impactos que podem ser previstos (sejam eles no custo, na qualidade
ou até mesmo no prazo), entender quem solicitou e enviar para quem aprova
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3.Conclusão

Com base na resolução das actividades conclui-se que a gestão estratégica de projectos
tem o objectivo de criar valor para uma organização. Para isso, como procuramos mostrar, o
gerenciamento de projectos deve estar alinhado com os interesses dos stakeholders.
Adicionalmente, a criação de valor tem a ver tanto com benefícios estratégicos como tácticos,
sendo que os primeiros visam a um resultado a longo prazo enquanto os segundos estão
relacionados com o curto prazo. Por fim, ressalta-se dois pontos:

A gestão estratégica de projectos permite que os esforços necessários para se realizar


os planos estratégicos sejam geridos como um projecto o é: escopo único, por um período de
tempo definido e com um esforço concentrado, e não aqueles planos que iniciam com o
planeamento estratégico e vão perdendo “ibope” durante o ano conforme o encontro com as
necessidades do dia-a-dia.
Quando a gestão estratégica é executada por profissionais que estão preparados para
esse esforço concentrado, o executivo é liberado para pensar no futuro, nas estratégias de
longo prazo, e não na gestão de algo muito importante, mas que toma o tempo com o
microgerenciamento de um recurso que precisa estar a frente da organização.
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Bibliografia
Anselmo, J. L. (2009).Gerenciamento de projectos em negócios baseados em projectos: uma
proposta integrada das dimensões operacional, organizacional e estratégica. Tese-Doutorado

Barcaui, A. (2012).PMO Escritórios de Projectos, Programas e Portfólios na prática. Rio de


Janeiro: Brasport.

Carvalho, F. (2004). Práticas de Planeamento Estratégico e sua Aplicação em Organizações


do Terceiro Sector. Dissertação – Mestrado.

Chiovato. I. Sapiro. A. (2004).Planeamento Estratégico: Fundamento e Aplicações da


intenção aos resultados. CAMPUS. Elsevier Editora Ltda.

Darks. F. (2011).O processo de concepção e implementação da estratégia no contexto de uma


empresa intensiva em mão-de-obra. Universidade Federal de Uberlândia. XI Seme Ad.
Outubro.

Jordão, C. et al. (2006).Gerenciamento de Projectos Guia do Profissional: Abordagem Geral


e Definição de Escopo. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Brasport.

Kerzner, H. (2004).Gestão de Projectos: As melhores práticas. 2ª Edição. Porto Alegre:


Artmed.

Torres. L. F. (2014).Fundamentos do gerenciamento de projectos. 1° Edição. Elsevier. Rio de


Janeiro.

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