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Estudante: Docente:
Ano de Frequência: 3º
2.2. Objectivos.........................................................................................................................5
2.8.1. Saúde.......................................................................................................................10
2.8.2. Educação..................................................................................................................10
3.Conclusão...............................................................................................................................12
Bibliografia...............................................................................................................................13
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1. Introdução
O estudo tem como ponto focal o Papel das Políticas Públicas para o Melhoramento
Organizacional. Importa referenciar que o papel e a importância socioeconómica das
empresas de pequeno porte micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), têm sido
amplamente debatidos por especialistas em políticas públicas em âmbito mundial. O próprio
conceito, ou critério de classificação, do que são as empresas de pequeno porte (micro,
pequenas ou médias empresas) é controverso na literatura e nas legislações. Os critérios de
classificação por porte são distintos entre os países e, no caso moçambicano, diferem mesmo
entre as diversas instituições.
Procura-se também entender o processo que vai de sua formulação à avaliação dos
resultados e como os movimentos populares podem dele participar, seja para tentar influir nas
políticas já em vigor, seja para apresentar alternativas que possam atender aos interesses da
maioria da população.
Elaborar uma política pública significa definir quem decide o quê, quando, com que
consequências e para quem. São definições relacionadas com a natureza do regime
político em que se vive, com o grau de organização da sociedade civil e com a cultura
política vigente. Nesse sentido, cabe distinguir “Políticas Públicas” de “Políticas
Governamentais”. Nem sempre “políticas governamentais” são públicas, embora
sejam estatais. Para serem “públicas”, é preciso considerar a quem se destinam os
resultados ou benefícios, e se o seu processo de elaboração é submetido ao debate
público. Bobbio. (2005).
A presença cada vez mais activa da sociedade civil nas questões de interesse geral,
torna a publicização fundamental. As políticas públicas tratam de recursos públicos
directamente ou através de renúncia fiscal (isenções), ou de regular relações que envolvem
interesses públicos. Elas se realizam num campo extremamente contraditório onde se
entrecruzam interesses e visões de mundo conflitantes e onde os limites entre público e
privado são de difícil demarcação. Daí a necessidade do debate público, da transparência, da
sua elaboração em espaços públicos e não nos gabinetes governamentais.
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2.2. Objectivos
Para Bucci, (2002). “As políticas públicas visam responder a demandas,
principalmente dos sectores marginalizados da sociedade, considerados como vulneráveis”.
Essas demandas são interpretadas por aqueles que ocupam o poder, mas influenciadas por
uma agenda que se cria na sociedade civil através da pressão e mobilização social.
Visam ampliar e efectivar direitos de cidadania, também gestados nas lutas sociais e
que passam a ser reconhecidos institucionalmente.
Ainda outras são necessárias para regular conflitos entre os diversos atores sociais que,
mesmo hegemónicos, têm contradições de interesses que não se resolvem por si mesmas ou
pelo mercado e necessitam de mediação.
Por isso os princípios não se adequam a forma deôntica e não se adequam a também a
forma. Eles devem ser formulados na forma de declaração, pois externam os valores de uma
sociedade. Tem a função de enunciados que criam novas situações jurídicas e outras vezes
tem a função de reconhecer valores que existem apriori em uma sociedade.
se adapta o significado das normas aos princípios constitucionais. Após analisar por alto a
normatividade dos princípios e sua função na constituição, pode-se discutir com maior
propriedade a inserção do Princípio da Eficiência Administrativa, seu conteúdo e sua função
no ordenamento.
Por fim a eficiência administrativa deve ser entendida como o dever da administração
pública de melhor atender os fins de interesse público, com o menor custo possível. O
conteúdo da eficiência engloba a eficácia e a economicidade, pois para ser eficiente ela
precisa atender estes dois requisitos.
Quanto aos impactos que podem causar aos beneficiários, ou ao seu papel nas relações
sociais:a) distributivas – visam distribuir benefícios individuais; costumam ser
instrumentalizadas pelo clientelismo; b) redistributivas – visam redistribuir recursos entre os
grupos sociais: buscando creta equidade, retiram recursos de um grupo para beneficiar outros,
o que provoca conflitos; c) regulatória – visam definir regras e procedimentos que regulem
comportamento dos atores para atender interesses gerais da sociedade; não visariam
benefícios imediatos para qualquer grupo.
A visão liberal opõe-se à universalidade dos benefícios de uma política social. Para
ela, as desigualdades sociais são resultado de decisões individuais, cabendo à política social
um papel residual no ajuste de seus efeitos.
2.8.1. Saúde
Na área da saúde, ocorreu maior a descentralização, em uma política deliberada,
resultado de um processo social dinâmico, partindo de experiências concretas, que
propiciaram as directrizes básicas para o modelo implantado em todo o país – o SUS.
O SUS vive hoje sérios impasses. Não tem uma coordenação que garanta equidade no
atendimento a municípios tão heterogéneos. Na prática, prevalece a lógica privada: os
sectores privados recebem recursos para atender sectores sociais não carentes e, além
disso, o sistema de remuneração dos serviços à base de factura permite a corrupção e o
descaso com custo e qualidade de serviços. A política de redução dos gastos leva à
deterioração cada vez maior do atendimento à população carente. Nobre, (2005).
Apesar de sua fragilidade, a existência de mais de 3 mil Conselhos Municipais de
Saúde indica a possibilidade de uma acção mais ofensiva e consequente diante da situação.
2.8.2. Educação
Quanto à Educação, a descentralização não andou muito. Houve algum avanço, a
exemplo da gestão da merenda escolar, mesmo que sem repasse automático de recursos,
transferência da rede de escolas técnicas e algumas experiências de descentralização em
municípios. Mas permanece a centralização institucional, os recursos centralizados no Fundo
Nacional de Educação (FNDE) e na Fundação de Apoio ao Estudante (livro didáctico e
transporte escolar) e utilizados ao sabor das conveniências político-eleitorais e da resistência
dos burocratas.
A maioria desses direitos não foi ainda regulamentada. Os municípios não podem
investir em programas de maior alcance, por falta de recursos e de apoio técnico. Nos últimos
anos, os movimentos em torno da questão urbana têm se fortalecido.
3.Conclusão
A posterior conclui-se que as políticas públicas, sejam elas para efectivar direitos
sociais, ou implementar políticas económicas, devem ser direccionadas para o
desenvolvimento. Sempre tivemos (e ainda temos) políticas voltadas para o crescimento
económico, sem a preocupação com a redistribuição dos recursos, ou a procura de fornecer à
sociedade a possibilidade de escolher os valores que devem nortear o desenvolvimento. As
acções do Estado, como um todo devem ser planejadas para uma única meta, o que demanda
prestações com o intuito de fomentar as transformações necessárias para quebrar o paradigma
do subdesenvolvimento.
Sem mudanças estruturais por toda a malha social, como vimos, atingir o
desenvolvimento não será possível, pois continuar-se-ia a aplicar os preceitos criados para
países já desenvolvidos, e que atingiram tal status em detrimento de outras nações que muitas
vezes padecem do atraso por este motivo. Isso mostra que o papel de fomentar o
desenvolvimento não pode ser relegado ao mercado somente, esperando que a geração de
riqueza seja aplicada da forma mais benéfica, por que o exemplo histórico ressalta os erros
desta visão. O mercado não é capaz de perceber a necessidade de certas políticas, em especial
aquelas que tratam de direitos fundamentais.
Bibliografia
Bercovici, G. (2005). Constituição Económica e Desenvolvimento. São Paulo: Malheiros.
Bucci, M.P. (2002). Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva.
Mello, C.A.B. (2005). Curso de Direito Administrativo. 20 ed. São Paulo: Malheiros.
Miranda, J. (2000). Manual de Direito Constitucional. Tomo IV. 3 ed. Coimbra: Coimbra
Editora.