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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2
Introdução .................................................................................................... 3
Políticas Públicas ......................................................................................... 4
Gestão Pública ............................................................................................. 5
Evolução da Administração Pública para a Gestão Pública ......................... 7
Formas de Gestão Públicas ......................................................................... 9
- Administração Pública Patrimonialista: .................................................... 10
- Administração Pública Burocrática: ......................................................... 11
- Administração Pública Gerencial ............................................................. 14
Controle da Administração Pública ............................................................ 18
Referências Bibliográficas .......................................................................... 21
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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gestão exige mudanças radicais dos gestores e dos servidores, com a finalidade de
melhor atender às demandas.
Políticas Públicas
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Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos
governos (nacionais, estaduais ou municipais) com a participação, direta ou indireta,
de entes públicos ou privados que visam assegurar determinado direito de cidadania
para vários grupos da sociedade ou para determinado segmento social, cultural,
étnico ou econômico. Sendo, portanto, direitos assegurados na Constituição.
A política pública pode tanto ser parte de uma política de Estado ou parte da
política de governo. Sendo que a política de Estado é toda política que independente
do governo e do governante deve ser realizada porque é amparada pela constituição.
Já uma política de governo pode depender da alternância de poder. Cada governo
tem seus projetos, que por sua vez se transformam em políticas públicas.
Vejamos alguns exemplos dessa distinção: é muito comum ouvirmos dizer que
a política externa do país deve ser uma política de Estado, ou seja, uma política
orientada por ideais que transcendem governos e que se mantêm no longo prazo.
Políticas públicas eficientes que têm continuidade de um governo para outro podem
se transformar em política de Estado. Um possível exemplo disso é o programa Bolsa
Família, criado e expandido no governo do PT, cujos bons resultados levaram o líder
oposicionista Aécio Neves a propor que o programa seja transformado em política de
Estado, no ano de 2014 (a ideia seria incorporar o programa à Lei Orgânica da
Assistência Social).
Gestão Pública
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A palavra GESTÃO deriva do latim, sendo conceituado como ato de
administrar; de gerir; gerência ou administração. O termo gestão surgiu da
necessidade de um novo conceito de administrar, que expressasse as mudanças que
aconteciam dentro da ação administrativa, que superasse a visão tecnicista da
administração, que fosse além das tarefas: coordenar, planejar, organizar, dirigir e
controlar, que incorporasse um novo momento social, político e cultural. Um conceito
mais interdisciplinar, fundamentado na filosofia, sociologia, antropologia e política.
Desta forma, por retratar uma visão estratégica mais ampla, mais descentralizada, um
processo político-administrativo, com as ações mais interligadas e contextualizadas,
promovendo condições mais adequadas, tanto materiais, quanto humanas, para promover o
sucesso dos processos social, cultural, educacional e político, optou-se pelo termo gestão,
enquanto concepção mais democrática, mais participativa, que suscita a colaboração dos
sujeitos sociais envolvidos no processo.
Gestão Pública é considerado um termo mais recente, que indica utilização de novas
práticas na administração do setor público, algumas importadas do setor privado,
outras recuperadas dos porões da história, outras desenvolvidas nas últimas
décadas. Do ponto de vista do ensino, é mais vinculado a práticas de gestão, a
funcionalidades e situação atual do Estado.
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Evolução da Administração Pública para a Gestão Pública
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A administração eficiente seria consequência natural de instrumentos
gerenciais, como estruturas e códigos de procedimentos adequados e boas regras
orçamentárias e gestão de pessoal. Pela falta de eficiência, culpavam-se a
inadequação das estruturas e dos procedimentos e a inabilidade dos próprios
servidores.
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contaminada e reforçada pelos valores dos países mais avançados, onde o
individualismo fundamentado na igualdade das oportunidades constitui uma prática
social comum. Por isso esses modelos centram-se mais no indivíduo (clientes e
funcionários) e menos no contexto. A ideologia liberal centrada no indivíduo valoriza
a iniciativa, o espírito empreendedor e o desempenho e realização individuais.
A ética na gestão pública está diretamente relacionada com a forma pela qual
as ações do Estado são direcionadas e o guia para essas ações são os modelos de
gestão. O Brasil passou por diferentes perfis de Administração Pública que se
sucederam, são eles: patrimonialista, burocrático e gerencial. As características de
cada um desses modelos de administração levam a um caminho para o tratamento
da coisa pública e, consequentemente, a uma nova interpretação do que é ser ético
na administração pública.
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- Administração Pública Patrimonialista:
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Neste modelo de administração o aparelho do Estado funciona como uma
extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores possuem status de
nobreza real. Os cargos são considerados prebendas e não há diferença entre res
pública e res principis. Consequentemente, a corrupção e o nepotismo são inerentes
a esse tipo de administração.
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No Brasil, esse modelo foi adotado na década de 1930, no governo do então
presidente Getúlio Vargas.
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carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, a legalidade, em
síntese, o poder racional.
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lado, a obrigatoriedade de se realizar licitação nas contratações públicas (art. 37, XXI,
CF/88) também é exemplo dessa influência.
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b) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos
humanos, materiais, e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que
possa atingir os objetivos contratados.
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como os contratos de gestão, que dá ensejo, até mesmo, ao que chama de
competição administrada, com o estabelecimento de concorrências internas entre as
pessoas jurídicas ligadas ao Estado (ou entre entidades do Terceiro Setor) na busca
de recurso públicos, que serão destinados àqueles que se mostrem mais eficientes
no emprego das verbas - art. 37, parágrafo 8, CF/88. (ACUNHA, 2013, p. 29).
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científica, meio desenvolvimento tecnológico, entre outros, não são entendidos como
atividades exclusivas do Estado. Essa parceria entre o Estado e o Terceiro Setor se
formaliza mediante Contrato de Gestão (art. 5, da Lei n. 9.637/98) ou Termo de
Parceria (art. 9, da Lei n. 9.790/99), conforme autorização do constituinte reformador
no art. art. 37, parágrafo 8, da Constituição Federal.
Trata-se de uma forma de controle mais suave, que deixa de basear-se nos
processos para concentrar-se nos resultados. Tanto a Lei n. 9.637/98 quanto a Lei n.
9.790/99 estabelecem formas de controle pelo resultado. O Art. 8o, § 1o, da Lei n.
9.637/98 estabelece que “§ 1o A entidade qualificada apresentará ao órgão ou
entidade do Poder Público supervisora signatária do contrato, ao término de cada
exercício ou a qualquer momento, conforme recomende o interesse público, relatório
pertinente à execução do contrato de gestão, contendo comparativo específico das
metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da prestação de
contas correspondente ao exercício financeiro. ” Essa forma de controle pelo
resultado também está prevista no art. 10, § 2o, incisos II e II, da Lei n. 9.790/99.
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Controle da Administração Pública
Muitas ações têm sido feitas por parte dos governos, tanto federal quanto
estaduais e municipais, referentes a essa questão. A Internet tem ajudado com a
disponibilização de informações a partir do chamado “Portal da Transparência”, onde
é possível encontrar dados sobre as arrecadações e gastos públicos.
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Promover transparência é dar condições de acesso a
todas as informações sobre a gestão pública. Uma
Administração Pública transparente é aquela que funciona de
maneira aberta, sem nada às escondidas, baseada em
princípios éticos e democráticos, em função da facilidade que
têm os cidadãos em acessar as informações públicas [...]
Transparência é, portanto, o que permite a qualquer cidadão,
saber onde, como e porque o dinheiro público está sendo
gasto. (CGU, 2010)
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não é capaz de, por si só, promover sanções, mas ganham efetividade ao sensibilizar
outros mecanismos de controle, como os órgãos públicos que possuem essa
atribuição e o próprio eleitor.
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Referências Bibliográficas
junho de 2014.
junho de 2014.
2014
virtual/files/a_transparancia_como_instrumento_de_combate_aos_
desvios_de_recursos_pablicos_um_estudo_de_caso_no_municapio_de_campina_
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MARINI, Caio. Gestão pública no Brasil: temas preservados e temas emergentes
20 de junho de 2014.
<http://www.direitodoestado.com/revista/RERE-1-MAR%C7O-2005-FABIO%20
www.uel.br/eventos/semanacsoc/pages/arquivos/GT%208/644-36741-6167-2013-
04-17-
Representacao%20e%20Accountability%20na%20Teoria%20Democratica%20-
<http://www.ice.edu.br/TNX/storage/webdisco/2013/12/13/outros/27b4d512efbac7d3
SOUZA, Carlos Aurélio Mota de. Ética no serviço público e exercício da cidadania.
25 de junho de 2014.
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