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Sumário
Sumário
GESTÃO PÚBLICA ............................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO.............................................................................. 3
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
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Por exemplo: como se dá, no âmbito do governo de sua prefeitura, o combate
à dengue? Como o secretário convence o Prefeito de que é necessário mais
dinheiro ou mais pessoal? Como as organizações da sociedade ajudam na
tarefa de combate à dengue? As ações da prefeitura dão bons resultados?
A política pública pode tanto ser parte de uma política de Estado ou parte
da política de governo. Sendo que a política de Estado é toda política que
independente do governo e do governante deve ser realizada porque é
amparada pela constituição. Já uma política de governo pode depender da
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alternância de poder. Cada governo tem seus projetos, que por sua vez se
transformam em políticas públicas.
Desta forma, por retratar uma visão estratégica mais ampla, mais
descentralizada, um processo político-administrativo, com as ações mais
interligadas e contextualizadas, promovendo condições mais adequadas, tanto
materiais, quanto humanas, para promover o sucesso dos processos social,
cultural, educacional e político, optou-se pelo termo gestão, enquanto
concepção mais democrática, mais participativa, que suscita a colaboração dos
sujeitos sociais envolvidos no processo.
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desenvolvidas nas últimas décadas. Do ponto de vista do ensino, é mais
vinculado a práticas de gestão, a funcionalidades e situação atual do Estado .
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as principais mudanças seriam transferir funções estatais para a área privada
e as restantes seriam administradas com formas o mais próximo possível das
praticadas nas empresas privadas. Tendo a representação democrática como
premissa, tentou-se valorizar as técnicas administrativas e a competência
neutra dos servidores, presumindo sempre a sua ação por delegação política e
não por autonomia própria.
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sintoma de iniquidade social, já que os mais afortunados normalmente dispõem
de outros meios.
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Os diferentes perfis de Administração Pública que se sucederam são: a
Administração Pública Patrimonialista, a Administração Pública Burocrática e a
Administração Pública Gerencial.
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O exercício eficiente da função administrativa, que compreende a
prestação de serviços públicos, a fiscalização de atividades privadas e a
execução de obras públicas (CARVALHO, 2017, p. 159-160), pode ser
realizado de duas formas: diretamente pelos entes políticos a que competem
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios), que o fazem através de seus
órgãos e agentes, ou indiretamente, mediante a criação e delegação de
atribuições a pessoas responsáveis pelo desempenho das atividades que,
fica claro, competiriam aos entes federativos. No primeiro caso, tem-se o
fenômeno da centralização ou prestação centralizada de serviços e, no último,
a descentralização ou prestação descentralizada dos serviços.
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Fundações Públicas, e Sociedade de Economia Mista. Suas características:
personalidade jurídica; criação autorizada por Lei; patrimônio próprio;
capacidade de autoadministração ou autonomia própria; sujeitos ao controle
pelo Estado; não tem liberdade para modificação ou fixação de seus próprios
fins; e, tem auto-gestão financeira, etc (MARQUES, 2013).
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suas proposições. Ao público como órgão de governo cumpre o regimento das
políticas públicas para a educação com a manutenção da lógica mercadológica
evidenciada na restrição do Estado frente às questões sociais (MIRANDA e
SARTURI, 2009).
É com base no discurso de que o Estado entrou em crise por ter gasto
demais com os serviços sociais, que o Estado brasileiro é reformado na década
de 1990. Tal reforma provocou mudanças profundas na provisão dos direitos
sociais, entre eles a educação, e também na relação entre o público e o privado
(BRAGA, 2013).
O autor acima ainda explica que, desde então, a ideia que se espalhou
é que o setor privado pode oferecer melhor serviços sociais, enquanto o Estado
não pode, sozinho, fornecer esses serviços de forma eficaz e com qualidade.
No caso específico da educação, o problema da má qualidade da educação é
atribuído à má gestão das escolas públicas. Como resultado, defende-se a
parceria público-privada na educação onde o privado introduz mecanismos
empresariais na gestão da escola pública: é a escola com gestão empresarial.
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4. A GESTÃO PÚBLICA E SEUS PROCESSOS
FUNDAMENTAIS
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ampliação da participação na gestão pública — primaz finalidade dos conselhos
gestores de políticas públicas — exige que os envolvidos influenciem a
dinâmica de funcionamento e os conteúdos da pauta dessas instâncias pela
apropriação de informações, meios e condições, de forma a se constituírem
efetivamente sujeitos, protagonistas do processo decisório.
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executar orçamentos em ambiente de complexidade crescente e tinham se
inclinado para orientação mais fiscalista.
Giacomoni (2003, p.198) diz que o PPA constitui a síntese dos esforços
de planejamento da administração pública, orientando a elaboração
dos demais planos e programas de governo, assim como o próprio
orçamento anual. As peças orçamentárias devem relacionar-se entre
si e o PPA deve conter todas as ações de forma coordenada, mas sem
vinculação com valores financeiros ou orçamentárias. Já o orçamento
deve conter a previsão de receitas e a fixação das despesas
(necessárias para que se atinjam as metas estabelecidas a partir das
diretrizes do PPA) expressas monetariamente.
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elaboração da LOA. Sob esse entendimento, Andrade et al. (2005, p. 72)
afirmam que:
Frota et. al. (2007) explica que, a LDO é a lei anterior à lei orçamentária,
que define as metas e prioridades em temos de programas a serem executados
pelo Governo. O projeto de LDO deve ser enviado pelo Poder Executivo até o
dia 15 de abril de cada ano. A LDO tem a finalidade precípua de orientar a
elaboração do orçamento fiscal da seguridade social e de investimento das
empresas estas tais, buscando sintonizar a Lei Orçamentária Anual – LOA com
as diretrizes, objetivos e metas da administração pública estabelecidos no PPA.
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administradores chegavam aos seus postos de trabalho por indicação do
soberano.
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e a ausência de segurança jurídica, marcados pelo surgimento do Estado
Liberal, conduz a uma nova forma de organização e gestão da coisa pública.
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civil e sexo, questões que faziam parte das legislações até ali existentes.
Barbosa (1999). A própria criação do Departamento da Administração do
Serviço Público (DASP), em 1936, foi uma tentativa de formar uma nova cultura
administrativa, já que esse órgão deveria implementar as diretrizes, formar
administradores do alto escalão e supervisionar a administração pública. Sobre
o modelo de administração burocrática, Silva (2013) afirma:
Entre as principais críticas à administração pública
burocrática, pode-se citar a separação do Estado e
sociedade, pelo fato de os funcionários se
concentrarem no controle e na garantia do poder do
Estado. O modelo burocrático está presente na
Constituição de 1988 e em todo o sistema do direito
administrativo brasileiro. Ele está baseado no
formalismo e na presença constante de normas e
rigidez de procedimentos. (SILVA, 2013).
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Administração não se confundem -, mas a missão primordial de buscar a sua
satisfação.
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Nesse modelo de administração a atuação do Estado passa a ser
orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na
prestação de serviços públicos, tendo o cidadão como foco principal, e pelo
desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações. O princípio da
eficiência passa a ser a bússola da Administração Pública.
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A administração pública gerencial foi a principal fonte de inspiração dos
autores da chamada “Reforma Administrativa do Estado” (Emenda
Constitucional n. 19/1998), a qual adotou uma série de medidas que atenuaram
os rígidos controles procedimentais do período precedente, com ênfase muito
maior no princípio da eficiência (incorporado ao caput do artigo 37 da
Constituição Federal pela EC 19/1998), prevendo, entre outros, a atuação em
parceria com sociedade civil, destacadamente, com o chamado Terceiro Setor,
por meio de instituições como as Organizações Sociais e as Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público, uma maior autonomia para as entidades
administrativas, por meio de instrumentos como os contratos de gestão, que dá
ensejo, até mesmo, ao que chama de competição administrada, com o
estabelecimento de concorrências internas entre as pessoas jurídicas ligadas
ao Estado (ou entre entidades do Terceiro Setor) na busca de recurso públicos,
que serão destinados àqueles que se mostrem mais eficientes no emprego das
verbas - art. 37, parágrafo 8, CF/88. (ACUNHA, 2013, p. 29).
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Esse é o movimento que o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do
Estado – PDRAE, denominou de processo de publicização (BRASIL, 1995, p.
12-13). Está relacionado com a prestação de atividades públicas - os chamados
serviços públicos, quando entendidas como não exclusivas do Estado - como a
imposição e a arrecadação de tributos, o exercício do poder de polícia, e outros.
O PDRAE consistiu num movimento que busca estabelecer parceria
com o Terceiro Setor - Organizações Sociais e Organizações Sociais da
Sociedade Civil de Interesse Público, instituídas, respectivamente pelas Leis n.
9.637/98 e 9.790/99, em relação às atividades que correspondem aos
chamados espaços públicos não estatais, em que serviços públicos, como
saúde, educação, cultura, pesquisa científica, meio desenvolvimento
tecnológico, entre outros, não são entendidos como atividades exclusivas do
Estado. Essa parceria entre o Estado e o Terceiro Setor se formaliza mediante
Contrato de Gestão (art. 5, da Lei n. 9.637/98) ou Termo de Parceria (art. 9, da
Lei n. 9.790/99), conforme autorização do constituinte reformador no art. art.
37, parágrafo 8, da Constituição Federal.
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I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados
e do Distrito Federal e os órgãos do Poder Legislativo dos Municípios, quando
no desempenho de função administrativa;
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É importante ressaltar que a Administração Pública brasileira sofre
influxos de todos esses perfis de Administração Pública. Com efeito, as
inovações gerenciais de dinamização convivem com os principais institutos
burocráticos, como a profissionalização, o concurso público, a legalidade e com
indesejáveis resquícios de patrimonialismo, como a privatização de espaços
públicos e meios públicos, frequentemente colonizados pela busca de
interesses privados (ACUNHA, 2013, p. 30).
Muitas ações têm sido feitas por parte dos governos, tanto federal quanto
estaduais e municipais, referentes a essa questão. A Internet tem ajudado com
a disponibilização de informações a partir do chamado “Portal da
Transparência”, onde é possível encontrar dados sobre as arrecadações e
gastos públicos.
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escondidas, baseada em princípios éticos e democráticos, em função
da facilidade que têm os cidadãos em acessar as informações públicas
[...] Transparência é, portanto, o que permite a qualquer cidadão, saber
onde, como e porque o dinheiro público está sendo gasto. (CGU, 2010)
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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FROTA, G. B.; MAIA, L. A.; XAVIER, M. G. A.; GOMES, M. C. O.;
SENA, M. G. F. A lei de diretrizes orçamentárias como importante instrumento
de conexão no planejamento público: um estudo de caso do município de
Maracanaú-CE. Revista Mineira de Contabilidade, v. 2, n. 26, p. 34-41, 2007.
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MORAN, José Manuel et al. Novas Tecnologias e mediação pedagógica.
6. Ed. Campinas; Papirus, 2000.
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