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Sumário
1. Introdução.....................................................................................................................................1
1.1. Objetivos....................................................................................................................................1
1.2. Metodologia...............................................................................................................................1
2. Gestão Financeira Pública.............................................................................................................2
2.1. Orçamento Público....................................................................................................................2
2.2. Contabilidade Pública................................................................................................................2
2.3. Planejamento Financeiro...........................................................................................................3
2.4. Controle Interno e Externo........................................................................................................3
2.5. Captação de Recursos................................................................................................................4
2.6. Gestão da Dívida Pública..........................................................................................................4
2.7. Gestão de Custos Públicos.........................................................................................................5
3. Administração Pública..................................................................................................................5
3.1. Teorias da Administração Pública.............................................................................................6
3.2. Estruturas Organizacionais........................................................................................................7
3.3. Processo Decisório....................................................................................................................7
3.4. Políticas Públicas.......................................................................................................................8
3.5. Gestão de Pessoas no Setor Público..........................................................................................8
3.6. Ética na Administração Pública.................................................................................................9
3.7. Inovação e Tecnologia na Gestão Pública.................................................................................9
4. Gestão Patrimonial Pública.........................................................................................................10
4.1. Inventário e Avaliação de Bens...............................................................................................10
4.2. Registro Patrimonial................................................................................................................11
4.3. Manutenção e Conservação de Patrimônio.............................................................................11
4.4. Alienação de Bens Públicos....................................................................................................12
4.5. Gestão de Ativos Imobiliários.................................................................................................12
4.6. Normas e Legislação Patrimonial............................................................................................12
4.7. Avaliação de Impacto Socioeconômico dos Bens Públicos....................................................13
5. Conclusão....................................................................................................................................14
Bibliografia.........................................................................................................................................15
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1. Introdução
1.1. Objetivos
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos
A Gestão Financeira Pública é uma disciplina que se concentra na administração eficaz dos
recursos financeiros de entidades governamentais, visando garantir a alocação adequada de recursos
para atender às necessidades da sociedade. Ela abrange o planejamento, a execução, o controle e a
prestação de contas dos recursos públicos (Silva, 2009).
O termo "gestão financeira" deriva da palavra latina "gestio", que significa "administração"
ou "gerenciamento", e "finanças", que se refere ao dinheiro e aos recursos financeiros. A
combinação desses termos sugere a administração cuidadosa e eficiente dos recursos monetários
dentro do âmbito público.
O orçamento público, conforme discutido por Silva (2018, p. 25), é uma ferramenta
fundamental para a gestão financeira pública. Ele serve como um plano de gastos e receitas do
governo, estabelecendo prioridades e direcionando recursos para áreas específicas, como saúde,
educação e infraestrutura. Além disso, o orçamento público é essencial para a transparência e o
controle social, permitindo que os cidadãos acompanhem como o dinheiro público está sendo
utilizado. Por meio do orçamento, o governo pode estabelecer metas financeiras e monitorar o
desempenho ao longo do tempo, ajustando as alocações de recursos conforme necessário para
atender às necessidades da sociedade.
A contabilidade pública, como destacado por Santos (2019, p. 42), desempenha um papel
crucial na gestão financeira do setor público. Ela envolve o registro, a análise e a divulgação das
operações financeiras e patrimoniais do Estado. Através da contabilidade pública, é possível
acompanhar a entrada e saída de recursos, garantindo a transparência e a prestação de contas à
sociedade. Além disso, a contabilidade pública fornece informações essenciais para a tomada de
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O controle interno e externo, como descrito por Almeida (2017, p. 82), são mecanismos
essenciais para garantir a legalidade e a eficiência na gestão dos recursos públicos. O controle
interno compreende as ações de fiscalização realizadas dentro da própria estrutura governamental,
visando garantir a conformidade das atividades com as leis e regulamentos. Já o controle externo,
exercido pelo Tribunal de Contas, verifica a legalidade e a eficiência na aplicação dos recursos
públicos. Ambos os controles são fundamentais para garantir a transparência e a prestação de contas
à sociedade.
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A captação de recursos, de acordo com Lima (2018, p. 115), é essencial para financiar as
atividades governamentais e promover o desenvolvimento econômico e social do país. Ela envolve
a busca por fontes de financiamento, como empréstimos, investimentos estrangeiros e parcerias
público-privadas. Uma gestão eficiente da captação de recursos permite que o governo obtenha os
recursos necessários para investir em projetos de interesse público, sem comprometer a estabilidade
fiscal. Além disso, a diversificação das fontes de financiamento reduz a dependência de uma única
fonte e aumenta a resiliência financeira do Estado.
A gestão da dívida pública, segundo Souza (2019, p. 38), é crucial para garantir a
sustentabilidade fiscal e a estabilidade econômica do país. Ela envolve o monitoramento e o
planejamento das operações de endividamento do Estado, visando garantir o equilíbrio entre
receitas e despesas. Uma gestão prudente da dívida pública permite que o governo financie seus
déficits orçamentários de forma sustentável, evitando o endividamento excessivo e os riscos
associados a ele. Além disso, uma gestão eficaz da dívida pública contribui para manter a
credibilidade do governo no mercado financeiro e garantir condições favoráveis de financiamento.
para impulsionar o comércio exterior. A gestão cuidadosa da dívida pública garantiria que o país
mantivesse sua credibilidade financeira e evitasse o endividamento excessivo.
A gestão de custos públicos, como destacado por Marques (2020, p. 54), visa garantir a
eficiência na utilização dos recursos públicos, buscando maximizar os resultados com o menor
custo possível. Ela envolve a identificação, mensuração e análise dos custos dos produtos e serviços
governamentais, visando otimizar o uso dos recursos disponíveis. Uma gestão eficaz dos custos
públicos permite que o governo entregue serviços de qualidade à população, dentro do orçamento
disponível, e promova a eficiência e a transparência na gestão dos recursos públicos.
3. Administração Pública
O termo "administração" tem sua origem no latim "administratio", que significa "gestão para
servir", sendo composto por "ad", que denota "para" ou "em direção a", e "ministrare", que significa
"servir". Já o termo "pública" deriva do latim "publicus", que se refere ao que é de interesse geral ou
comum à sociedade.
Outro importante autor no campo das Teorias da Administração Pública é Woodrow Wilson
(1887) é considerado um marco na disciplina. Wilson argumenta que a administração pública deve
ser profissionalizada e separada da política, visando à eficiência e à neutralidade na implementação
das políticas governamentais. Ele defende a ideia de que a administração pública deve ser
conduzida por especialistas capacitados, independentemente de suas afiliações políticas.
As políticas públicas são planos de ação adotados pelo governo para resolver problemas
sociais, econômicos e políticos. De acordo com Souza (2018, p. 21), as políticas públicas passam
por diversas etapas, como formulação, implementação e avaliação, e podem abranger áreas como
saúde, educação, segurança, entre outras.
A ética na administração pública refere-se aos princípios morais e valores que orientam o
comportamento dos servidores públicos e a tomada de decisões governamentais. Segundo Bresser-
Pereira (2006, p. 85), a ética na administração pública é fundamental para garantir a legitimidade, a
transparência e a eficácia das acções governamentais.
Em Moçambique, a inovação e a tecnologia estão sendo cada vez mais utilizadas para
melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços públicos. Por exemplo, o governo está investindo
em sistemas de informação e comunicação para facilitar o acesso dos cidadãos a serviços online,
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mensuração e controle dos bens públicos", enquanto a avaliação, conforme mencionado por
Gonçalves (2019, p. 78), é realizada para "subsidiar a tomada de decisão quanto à utilização,
alienação ou manutenção dos bens".
A alienação de bens públicos em Moçambique deve ser realizada com base em critérios
transparentes e objetivos, visando sempre o interesse público. Por exemplo, o governo de
Moçambique pode decidir alienar um terreno público para um investidor privado, desde que o
processo de venda seja conduzido de forma transparente e que os recursos obtidos sejam utilizados
para benefício da comunidade, como investimentos em infraestrutura ou programas sociais.
A gestão de ativos imobiliários diz respeito à administração dos bens públicos de natureza
imobiliária, como prédios, terrenos e instalações. Essa gestão envolve desde a identificação e
registro desses ativos até sua manutenção e utilização adequadas. De acordo com Santos (2021, p.
88), "a gestão eficaz dos ativos imobiliários permite ao Estado otimizar o uso do patrimônio e gerar
receitas adicionais".
A avaliação de impacto socioeconômico dos bens públicos busca mensurar os efeitos desses
ativos sobre a sociedade e a economia. Essa análise pode considerar aspectos como geração de
empregos, desenvolvimento regional e melhoria da qualidade de vida da população. Conforme
destacado por Almeida (2020, p. 65), "a avaliação do impacto socioeconômico dos bens públicos é
essencial para subsidiar a formulação de políticas públicas e a tomada de decisão pelos gestores".
5. Conclusão
Bibliografia
Almeida, F. (2020). Avaliação do Impacto Socioeconômico dos Bens Públicos. Editora XPTO.
Chiavenato, I. (2014). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
Rio de Janeiro: Elsevier.
Mergel, I. (2016). Digital era governance: IT corporations, the state, and e-government. Oxford:
Oxford University Press.
Motta, F. C., & Pires, A. P. (2008). Teoria da administração pública: evolução, pressupostos e
reformas administrativas. Rio de Janeiro: FGV Editora.
Souza, C. (2018). Políticas públicas: uma revisão da literatura. Porto Alegre: Sociologias.