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Introducão……………………………………………………………………………………..3
1.
ANÁLISE DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS PÚBLICAS………………………………………..4
Considerações Finais............................................................................................................................10
Bibliografia
Introdução
Neste contexto, este trabalho abordará os principais conceitos relacionados à análise de execução
orçamental das despesas públicas, bem como as diferenças entre o desenvolvimento económico
nos Países de Vida Difícil (PVDs) e em outros contextos. Também será discutida a importância
do desenvolvimento económico e como ele está relacionado às teorias do desenvolvimento
económico.
1. ANÁLISE DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS PÚBLICAS
1.1. Definição
A análise de execução orçamental das despesas públicas é uma ferramenta essencial para
monitorar e avaliar o desempenho financeiro do governo e assegurar a eficiência e transparência
na utilização dos recursos públicos. Nesse contexto, existem três conceitos-chave que são
frequentemente discutidos: crescimento, desenvolvimento e Programa de Vínculo Dinâmico
(PVD).
1.2. Crescimento
O crescimento refere-se ao aumento quantitativo das despesas públicas ao longo do tempo. É uma
medida do aumento absoluto dos gastos do governo em relação a períodos anteriores. Pode ser
expresso em termos de valores monetários ou como uma taxa percentual de crescimento. A
análise do crescimento das despesas públicas é importante para avaliar o ritmo de expansão dos
gastos governamentais e sua sustentabilidade em relação à capacidade de financiamento do
governo.
1.3. Desenvolvimento
O Programa de Vínculo Dinâmico é uma abordagem de gestão financeira utilizada para monitorar
e controlar a execução orçamental das despesas públicas. O PVD envolve a definição de metas e
indicadores de desempenho, estabelecendo vínculos entre os objectivos estratégicos do governo,
os planos e orçamentos anuais e a execução real das despesas.
Esses conceitos são fundamentais para uma análise abrangente da execução orçamental das
despesas públicas. Ao considerar o crescimento, desenvolvimento e utilizar o PVD, os governos
podem tomar decisões informadas sobre a alocação de recursos, optimizar o uso dos recursos
públicos, monitorar o progresso em relação aos objectivos e garantir a prestação de serviços
públicos eficientes e de qualidade para a população.
Além dessas teorias, também é relevante mencionar a teoria da dependência, que critica as
abordagens tradicionais do desenvolvimento económico, argumentando que o
subdesenvolvimento é resultado das relações de dependência e exploração entre países
desenvolvidos e subdesenvolvidos. A teoria da dependência ressalta a necessidade de superar
essas relações desiguais e promover um desenvolvimento mais autónomo e inclusivo.
Uma das principais diferenças entre os PVDs e os países desenvolvidos está na estrutura
económica. Muitos PVDs têm uma dependência significativa de sectores primários, como
agricultura, mineração e recursos naturais. A falta de diversificação económica pode tornar esses
países mais vulneráveis a choques externos, como flutuações nos preços das commodities. Por
outro lado, países desenvolvidos geralmente têm economias mais diversificadas, com uma
presença maior de sectores industriais e de serviços avançados.
A qualidade das instituições também é uma diferença crucial. Os PVDs podem enfrentar desafios
em termos de governança, corrupção, instabilidade política e deficiências regulatórias. A falta de
instituições sólidas e eficientes pode dificultar a atracção de investimentos estrangeiros, limitar a
protecção dos direitos de propriedade e criar incertezas para o ambiente de negócios. Os países
desenvolvidos, por outro lado, geralmente possuem instituições mais robustas e um ambiente
mais favorável ao desenvolvimento económico.
Além disso, o acesso a recursos financeiros e tecnológicos também pode diferir entre os PVDs e
os países desenvolvidos. Os PVDs muitas vezes enfrentam restrições financeiras, falta de acesso
a crédito e investimentos limitados em pesquisa e desenvolvimento. Essas limitações podem
dificultar a implementação de políticas de desenvolvimento económico e o aproveitamento de
oportunidades de inovação. Por outro lado, os países desenvolvidos têm acesso mais amplo a
recursos financeiros, tecnologias avançadas e redes internacionais, o que impulsiona seu
crescimento económico.
Para superar essas diferenças e promover o desenvolvimento económico nos PVDs, são
necessárias acções e políticas específicas. Isso pode incluir investimentos em educação e
capacitação, promoção da diversificação económica, melhoria da infra-estrutura, fortalecimento
das instituições, estímulo à inovação e acesso a financiamentos e tecnologias. Além disso, é
fundamental estabelecer parcerias internacionais e promover um ambiente favorável ao comércio
e aos investimentos.
Moçambique é um país localizado na região da África Austral que tem enfrentado desafios
significativos em relação ao desenvolvimento económico. No entanto, o país também possui um
potencial considerável para alcançar um crescimento sustentável e melhorar as condições
económicas de sua população. Neste desenvolvimento, diversos factores têm desempenhado um
papel crucial.
Recursos naturais
Moçambique é rico em recursos naturais, como gás natural, carvão, petróleo, minerais e terras
férteis. A exploração e o desenvolvimento sustentável desses recursos podem impulsionar o
crescimento económico do país. Por exemplo, o sector de gás natural tem atraído investimentos
estrangeiros significativos, com a descoberta de grandes reservas na bacia do Rovuma. Empresas
multinacionais têm investido em projectos de liquefacção de gás natural, o que pode impulsionar
o crescimento económico e gerar empregos.
Infra-estrutura
Turismo
Conclusão
Através dessa análise, é possível identificar áreas que requerem melhorias, promover uma
alocação eficiente dos recursos públicos e direccionar esforços para impulsionar o crescimento
económico, reduzir a pobreza e melhorar o bem-estar social. A análise de execução orçamental
das despesas públicas, portanto, desempenha um papel crucial no processo de tomada de decisão
e na busca pelo desenvolvimento económico sustentável.
Referências Bibliografia
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