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Isabel Caetano
EDUCACAO DE VALORES
Quelimane
2023
Arcanjo Gabriel Comadante
Isabel Caetano
EDUCACAO DE VALORES
Quelimane
2023
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
EDUCAÇÃO DE VALORES.........................................................................................................4
REGRAS DE CONDUTA NA COMUNIDADE............................................................................4
Resolução pacífica de conflitos........................................................................................................6
Resolução negociada.....................................................................................................................7
Resolução facilitada......................................................................................................................8
Equidade.......................................................................................................................................8
Género..........................................................................................................................................9
O conceito de gênero em movimento.........................................................................................9
Identidade......................................................................................................................................9
Cultura.......................................................................................................................................10
Tipos de cultura..........................................................................................................................11
Cultura popular........................................................................................................................11
Cultura erudita.........................................................................................................................11
Cultura de massa.....................................................................................................................12
Cultura material.......................................................................................................................12
Cultura imaterial......................................................................................................................12
Cultura organizacional............................................................................................................13
Elementos da cultura...................................................................................................................13
Multiculturalismo.....................................................................................................................13
Exemplos de Multiculturalismo..................................................................................................14
Multiculturalismo na Educação..................................................................................................15
Conclusão...................................................................................................................................16
Bibliografia................................................................................................................................17
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Introdução
Estamos vivendo num mundo onde as pessoas estão dominadas pelo medo e se mostram
impotentes diante do quadro atual de violência, corrupção e falência generalizada das instituições
sociais. Vivemos atordoados por uma sociedade que prioriza o periférico e o superficial. O
individualismo e o anonimato corroem o ser humano, destroem seus melhores desejos e, ao
mesmo tempo, marginalizam os valores mais nobres da convivência. O presente trabalho visa
abordar acerca educação de valores. E não so também a abordar a cerca da resolução pacifica de
conflitos, dizer que, A Resolução Pacífica de Conflitos tem sido descrita como se “introduzisse
nos procedimentos já estabelecidos mecanismos para chegar a um resultado sem a necessidade de
percorrer todas as etapas de um processo. Em muitos aspectos, ela é
melhor compreendida como uma resolução mais apropriada às disputas, pois leva
em consideração as circunstâncias do caso específico para propor solução para uma
ou para ambas as partes envolvidas na disputa, sem, contudo, expedir decisão vinculante formal
quanto ao mérito da reclamação.
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EDUCAÇÃO DE VALORES
A educação de valores é um conceito muito amplo, extenso e não muito específico que
não cabe apenas aos professores, mas também aos pais e à sociedade em geral. No entanto,
quase ninguém presta a devida atenção a ele. Pelo contrário, este assunto é deixado de lado
em favor de reter conhecimento ou de passar nas matérias.
Não é apenas necessário que haja alguém que fale e transmita a educação de valores, mas é
essencial que ela seja incluída em qualquer outra matéria. Assim como seria importante
que este tipo de educação estivesse presente em todos os agregados familiares e na
sociedade em geral. Mas em que aspectos a educação de valores é centrada?
Fomenta um espírito crítico sobre os costumes ou os hábitos de consumo, entre
muitos outros.
Destaca a igualdade de oportunidades, independentemente de raça, cultura, género,
nacionalidade ou religião.
Ensina pautas para tratar o meio ambiente com cuidado, evitando danificá-lo e
sabendo desfrutar dele.
Transmite a tolerância em relação à sexualidade dos outros.
Fomenta um consumo responsável, dotando de ferramentas que permitam decidir
com consciência.
Estes são alguns dos aspectos que se tenta transmitir com a educação de valores e que
nos dão uma ideia sobre qual é o seu objetivo. A grande questão é: por que não ensinar
valores na sala de aula ou dentro de casa? Talvez porque, nas salas de aula, dar as
aulas programadas e terminar a grade curricular parecem ser as únicas coisas
importantes. E em casa, porque você não pode dar o que não aprendeu.
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Conhecer bem as suas funções e os procedimentos do Agrupamento;
Fazer cumprir as normas e as regras do Agrupamento e agir de acordo com os
procedimentos instituídos;
Ser pontual e assíduo;
Respeitar os alunos e todos os membros da comunidade escolar e fazer-se respeitar;
Comunicar superiormente sempre que algo não esteja a correr de acordo com o previsto;
Atuar de imediato e de acordo com a sua função;
Garantir que os espaços fiquem limpos e arrumados.
Promover uma cultura de trabalho, de empenho e de brio pessoal.
Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando, por cuja educação são
responsáveis;
Exigir o cumprimento das regras básicas de boa educação e das regras definidas no
código de conduta dos alunos, Regulamento Interno e Estatuto do Aluno;
Manter-se informados sobre tudo o que se relaciona com a vida escolar do seu educando;
Comunicar com o Professor Titular de Turma/ Diretor de Turma sempre que julguem
pertinente ou sejam convocados;
Participar ativamente na gestão de problemas de indisciplina;
Verificar, regularmente, as mensagens da escola através da Caderneta do Aluno;
Verificar, sempre, o caderno diário e acompanhar os trabalhos de casa do seu educando;
Justificar as faltas do seu educando no prazo e termos previstos na lei;
Tomar conhecimento de todas as comunicações emitidas pela escola, em tempo útil/ no
prazo estipulado;
Certificar-se de que o seu educando se organiza de forma a gerir os momentos de trabalho
e lazer;
Promover uma cultura de trabalho, de empenho e de brio pessoal.
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No litígio, as partes buscam resolver os conflitos através de demandas no judiciário,
transferindo a responsabilidade de uma decisão para um juiz, que muitas das vezes não
são satisfatórias para as partes, com um alto custo económico e um forte desgaste
emocional, numa relação ganha-perde.
Resolução pacífica de conflitos é o termo usado para descrever o conjunto de processos e
mecanismos pelos quais instituições que lidam com conflitos no âmbito
administrativo.
A Resolução Pacífica de Conflitos tem sido descrita como se “introduzisse nos procedimentos já
estabelecidos mecanismos para chegar a um resultado sem a necessidade de percorrer todas as
etapas de um processo. Em muitos aspectos, ela é
melhor compreendida como uma resolução mais apropriada às disputas, pois leva
em consideração as circunstâncias do caso específico para propor solução para uma
ou para ambas as partes envolvidas na disputa, sem, contudo, expedir decisão vinculante formal
quanto ao mérito da reclamação.
No que se refere aos tipos de reclamações ou recursos feitos a Comissários de
Acesso à Informação e Ouvidores, a Resolução Pacífica de Conflitos assume duas
principais formas: a negociada e a facilitada.
Resolução negociada
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demandado sobre o provável desfecho do recurso ou da reclamação, e obtém um acordo a fim de
que o órgão admita o erro e o corrija de acordo com suas recomendações.
Resolução facilitada
Equidade
É um princípio da justiça social que supõe o respeito às diferenças como condição para se atingir
a igualdade. Esse princípio permite demonstrar que igualdade não significa homogeneidade, isto
é, o não reconhecimento de diferenças entre as pessoas. Por exemplo, não se pode pensar que
tratar do mesmo modo uma criança, um adulto, ou um idoso seja igualdade.
Obter igualdade exige a disposição de reconhecer o direito de cada um em ter reconhecido suas
necessidades. O direito em ter diferenças reconhecidas é que constitui a equidade. Por vezes, a
noção de universalidade é distorcida por uma leitura imediatista e pragmática que lhe atribui o
significado de homogeneidade e não do respeito à heterogeneidade. A noção de equidade se torna
mais clara quando analisamos as situações a partir das desigualdades, mediata ou imediatamente
vividas.
A etimologia do termo equidade do latim aequitas, atis, um substantivo feminino, tem o sentido
de igualdade e moderação e o substantivo neutro, aequum, i, significa equidade e justiça. O
sentimento de justiça supõe que a análise das situações inclua outros componentes para além do
estritamente legal.
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A ausência de equidade provoca a iniquidade, isto é, inexistência de acesso justo e igual para que
todos superem suas necessidades e tenham igualdade distributiva ou redistributiva na qualidade
de atenção a essas necessidades e acesso a oportunidades construídas pela sociedade.
Equidade, por outro lado, reconhece que não somos todos iguais e que é preciso ajustar esse
“desequilíbrio”.
Se nosso objetivo é garantir que as pessoas desfrutem das mesmas oportunidades, não podemos
deixar de considerar as diferenças individuais.
Equidade significa dar às pessoas o que elas precisam para que todos tenham acesso às mesmas
oportunidades.
Por exemplo, em um pronto-socorro, a vítima de acidente grave passa à frente de quem necessita
de um atendimento menos urgente, mesmo que esta pessoa tenha chegado mais cedo ao hospital.
Portanto, a distinção entre equidade e igualdade é fundamental para respeitar verdadeiramente as
diversidades e ser, de fato, inclusivo.
Género
Este contexto inicial de surgimento do conceito de género é marcado pela matriz teórica dos
estudos de género denominada de essencialista. De acordo com esta matriz, os géneros –
masculino e feminino – são naturalmente determinados pela biologia dos corpos.
Identidade
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O conceito de identidade tem sua origem na filosofia. Utiliza-se este conceito para descrever algo
que é diferente dos demais, porém idêntico a si mesmo. A esse respeito, Habermas1 faz a
seguinte proposta: “a auto-identificação predicativa que efectua uma pessoa é, em certa medida,
condição para que essa pessoa possa ser identificada genericamente e numericamente pelas
demais” (Habermas, p.147, tradução nossa) Assim a identidade é formada dialecticamente entre
individuo e sociedade sendo mutável em boa medida inconscientemente, num processo que inclui
a identificação própria e a identificação reconhecida por outros.
Habermas concebe que um indivíduo é responsável pela condução de sua biografia e pode
construir novas identidades ao longo de sua existência motivada por fragmentações e rupturas
que conduzem a uma superação, permitindo um novo reconhecimento nas interações sociais em
que faz parte.
Cultura
Para as ciências sociais (entre elas a sociologia e antropologia), cultura é uma rede de
compartilhamento de símbolos, significados e valores de um grupo ou sociedade. São formados
artificialmente pelo homem, ou seja, de uma maneira não natural.
Os elementos que compõem uma cultura são compartilhados pelos membros da sociedade,
criando-se, assim, uma identidade cultural.
As é errado dizer que todos os brasileiros, assim como os cidadãos de outros países, possuem o
mesmo comportamento ou reproduzem a mesma cultura pelo qual o seu país é conhecido.
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Isso porque cada estado ou pequena região possui sua cultura tipicamente local, com
diferentes comidas típicas, estilos musicais, comportamentos, dialetos, entre outros aspectos, que
criam a identidade de um determinado grupo social.
Ela perde e incorpora outros aspectos, numa forma de melhorar a vivência das novas gerações e
acrescentar novos elementos.
Tipos de cultura
Cultura popular
A cultura popular é a base da cultura de qualquer povo e região. Uma característica importante
deste tipo de cultura é que ela começa de baixo para cima, ou seja, são as classes populares quem
determinam o que é essa cultura e como ela deve ser reproduzida.
Na cultura popular, seus elementos, como as danças, estilo musical, costume, entre outros, são
transmitidos de geração para geração por um povo.
Por exemplo, nas festas, podemos identificar o Frevo, como pertencente ao estado de
Pernambuco, e a Chula, do Rio Grande do Sul, criados, consequentemente, pelo povo.
Cultura erudita
A cultura erudita é aquela reproduzida pela classe média ou alta de um povo, como os
intelectuais e os artistas, sendo financiada pela elite econômica. É o tipo de cultura que está
concentrada no meio acadêmico.
É importante saber que, mesmo sendo considerada uma cultura da elite, a cultura erudita não
necessariamente será produzida por estas pessoas, mas sim financiada por elas.
A cultura de massa se concentra principalmente nas grandes mídias, como a TV e redes sociais,
focado no consumo.
Uma grande questão é que, através da cultura de massa, as culturas erudita e popular deixam de
ser uma experiência, uma vivência e uma identidade, para se tornarem um conteúdo de
entretenimento que pode ser vendido de alguma maneira.
Cultura material
A cultura material são os aspectos da cultura que são tangíveis, ou seja, aqueles que podem ser
tocados. São objetos físicos e concretos.
A cultura material são elementos produzidos manualmente pelo ser humano, e que se tornam
aspectos físicos da cultura e tradição de um povo.
Alguns exemplos de cultura material são: um cocar indígena, o Pelourinho na Bahia, o Centro
Nacional de Ouro Preto, entre diversas outras.
Cultura imaterial
A cultura imaterial é considerada intangível, ou seja, os elementos que não podem ser tocados.
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São, basicamente, os costumes e tradições que não são físicas e que precisam ser reproduzidos e
vivenciados. Geralmente, um grupo social preserva este tipo de cultura em respeito à sua
ancestralidade.
Alguns exemplos de cultura imaterial são a Literatura de Cordel, a Roda de Capoeira, o Frevo,
entre outros.
Cultura organizacional
Elementos da cultura
A cultura é definida por elementos abstractos, ou seja, ideias, crenças, valores e símbolos, e os
elementos concretos, ou seja, objectos físicos que formam a sua estrutura.
Elementos da cultura imaterial: são todas as ideias e símbolos que compõem uma cultura.
Esses elementos estruturam uma cultura abstracta, ou seja, são os valores, as crenças, os símbolos
e a linguagem que compõe um grupo social.
Elementos da cultura material: são todos os objectos físicos que compõe a cultura. Diferentes
dos imateriais, os elementos materiais da cultura são constituídos por elementos que pode ser
tocado, como, por exemplo, as comidas típicas, roupas e monumentos.
Multiculturalismo
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Alguns países apresentam uma maior multiculturalidade. Muito devido aos diferentes grupos de
imigrantes recebidos, mas também por observar outros factores de integração e o
desenvolvimento de novas culturas a partir do choque cultural.
Já outros pensadores vêem diversos traços multi-étnicos e defendem a existência das múltiplas
culturas que se integram mutuamente e que coabitam em harmonia justamente em função da
possibilidade das relações globais.
Esta ideia de que as culturas são diversas e devem ser respeitadas na sua essência, sem existir um
certo ou errado nos costumes, é a base do multiculturalismo.
Exemplos de Multiculturalismo
A coexistência de diversos grupos culturais as em um mesmo lugar é um exemplo de
multiculturalidade e representatividade. Como quando temos em uma mesma sala de aula alunos
e alunas afrodescendentes, indígenas, caucasianos e asiáticos.
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Multiculturalismo na Educação
A questão do multiculturalismo é de extrema importância na área da pedagogia e educação. É
interessante que os professores levem tais discussões para dentro de sala de aula para criar um
ambiente que possa integrar as diferenças, e assim despertar problematizações como as questões
de racismo e preconceito entre os alunos.
Essas práticas são essenciais para que haja a formação em valores que contribuem para uma
sociedade multicultural mais justa e que respeite as diversidades.
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Conclusão
Ao concluímos o presente trabalho chegamos a conclusão que, A reflexão sobre a presença dos
valores humanos na vida de um indivíduo é um ponto
de extrema importância para os questionamentos que envolvem a relação educação/valores
humanos, uma vez que na contemporaneidade, essa discussão é fundamental para a
manutenção de todo um sistema educacional, pois estará buscando redefinir ou reencontrar o
verdadeiro papel da escola na formação de valores humanos, não só no Brasil, mas no mundo
todo este tema se faz presente e gera grandes debates. Reflectir acerca da capacidade que estes
mesmos valores têm de formar um cidadão completo e preparado para viver em sociedade,
reveste-se de grande importância pelas implicações que este tem na formação dos jovens
estudantes. A trajetória deste estudo teve como foco inicial a inquietação de entendermos a
concepção dos professores e alunos, acerca do processo da construção dos valores humanos
no cotidiano escolar, analisando se é possível existir esta construção e desenvolvimento.
Nesse sentido, algumas conclusões poderão servir de ponto de partida para novos estudos e
investigações pessoais e também de outros pesquisadores, que se aventurarem pelo tema do
Papel da Escola na Educação de Valores.
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Bibliografia
BRANDÃO, Zaia. Pesquisa em educação: conversas com pós-graduados. Rio de Janeiro: Ed.
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