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Classe 11ª T. B½ Nº 63
Docente:
dr. Mario Martins
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1. A Importância da Educação
1.1. Por que a educação é importante?
É na escola que a criança tem a oportunidade mais efetiva de se socializar com os colegas de classe,
de aprender a conviver com o próximo e com as diferenças.
A educação não se limita ao âmbito escolar. Ela vai muito além da sala de aula, pois abre portas
para outras esferas da sociedade e para um futuro promissor. Amplia os horizontes, transforma
vidas, permite desenvolver o pensamento crítico e a moral.
É por meio do conhecimento que o indivíduo impulsiona a sua vida, direciona sua trajetória,
desenvolve valores éticos e exerce plenamente sua cidadania, compreendendo seus direitos e
deveres.
2. A Ética na Educação
2.1. Ética e moral no ambiente escolar
Tanto a ética quanto a moral são assuntos que devem ser trabalhados no ambiente escolar com o
intuito de nortear o comportamento dos indivíduos na sociedade em que vivem. Por ser a escola a
verdadeira formadora de cidadãos, cabe-lhe a tarefa de orientar o comportamento ético e moralista
dos seus educandos. A partir do momento em que o indivíduo não adulterar documentos ou
produtos para obter vantagens, tratar as pessoas com respeito, não falar palavrões etc., estaria
cumprindo com as normas da ética e da moral adquiridas na instituição educacional.
Os temas “ética e moral” são normas que necessariamente deveriam estar inclusas nos Projetos
Políticos – Pedagógicos (PPPs) e nos Regimentos Escolares (RE) para que fossem disciplinados
ao longo dos estudos, sentenciando assim, o fim das desigualdades sociais. Segundo os Parâmetros
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Curriculares Nacionais (PCNs), a questão central da moral e da ética é desenvolver uma visão
crítica nos educandos, de como proceder diante dos outros.
O cumprimento da ética torna-se, às vezes, complexo diante de um dilema. Por exemplo: Dever-
se-ia roubar ou não um remédio, cujo preço é inacessível, mas precisar-se-ia salvar alguém, e que,
sem ele, morreria? Quem deveria ser privilegiado, a vida ou a propriedade privada? Esses desafios
deveriam ser apresentados aos alunos para discussões a respeito do cumprimento ético no contexto
histórico social. “Uma escola ética é aquela que orienta os seus educandos a se comportarem com
honestidade, retidão e responsabilidade para a efetivação dos princípios morais na sociedade em
que eles encontram-se inseridos.” (Grifo nosso)
Admite-se que a ética esteja consagrada no bojo da família, da escola e da comunidade por ser a
base de uma sociedade mais justa e igualitária e que, portanto, carece de um olhar humano mais
aprofundado, pois ela é uma forma racional humana de viver em harmonia com outros humanos.
A reflexão ética traz à luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga sobre a
legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto a crítica
das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e perante elas, quanto a dimensão das
ações pessoais.” (PCNs, p. 29-30. 2001)
Todavia, a ética norteia os princípios morais e os valores necessários aos indivíduos em suas ações
com outros membros da sociedade da qual fazem parte. Com base nos Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCNs, uma reflexão realizada pela ética refletirá na transformação da moral. Não se
poderia fazer cidadania se fosse deixado de lado a ética, e o lócus propício para o seu aprendizado
e o seu exercício, é a escola. Cabe a escola trabalhá-la no seu âmbito, ensinando e exigindo a sua
prática, propiciando assim um resultado qualitativo.
A reprodução de valores impostos pela sociedade está sempre sendo feita com as orientações do
que é certo ou errado. Atualmente, é comum assistir-se a noticiários de comportamentos
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reprováveis pela sociedade. E aí pergunta-se: Será que ainda existe uma sociedade que valoriza a
ética e a moralidade? Quais expectativas se têm das futuras gerações?
Na área profissional, a ética tem o objetivo de formar uma consciência livre e conduta compatível
com os preceitos estatutários. Algumas qualidades como honestidade, competência, perseverança,
prudência, respeito, imparcialidade entre outras, são virtudes essenciais para a eficiência do
trabalho profissional. É preciso que se tenha a responsabilidade individual para a realização de
certas tarefas. As vezes, seria melhor o recusamento e a justificativa da inviabilidade de um
trabalho que não pudesse ser executado, do que uma vez aceito, deixasse-o à desejar.
A ética exige a honestidade para o zelo da prática do respeito e consideração ao direito do outro.
O indivíduo comprometido com a ética não se deixa corromper, em nenhuma circunstância, mesmo
que conviva com problemas ao extremo. Na área profissional, a prudência é imprescindível para
que o sujeito analise as situações, minuciosamente, e com maior profundidade evitando, assim,
atropelamentos e julgamentos conflituosos ou equivocados.
Contudo, praticar a ética é, ao mesmo tempo, praticar a imparcialidade e a justiça, pois a primeira
assume as qualidades e cumprimento dos deveres e a segunda depende, essencialmente, da
primeira. A ética é o pivô que dá sustentação e equilíbrio às tarefas profissionais no dia a dia e que,
portanto, deveria estar presente em todos os setores da sociedade. Para ser ético, o profissionalismo
exige a tomada de consciência dos atos, o cumprimento das normas e o respeito mútuo.
Admite-se que a ética apresenta grande influência na vida profissional de qualquer indivíduo, em
meio a sociedade na qual ele opera a sua profissão. A ética é um resquício do que se aprende na
família, responsável pela construção dos alicerces e definição de virtudes e caráteres do homem,
ensinando como se comportar diante da sociedade. A liberdade do homem garante ações dentro
dos limites exigidos pela ética e parte do respeito aos direitos dos outros.
Um profissional que não cultiva a ética, perde a confiança e a credibilidade no espaço social em
que desenvolve as suas atividades. Portanto, deixa de ser um mero e autêntico profissional para
ser um suicida da profissão, contribuindo para o descrédito irreversível. (Grifo nosso)
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A família é o lócus da convivência da criança e, portanto, o espaço legítimo da apregoação da ética
que, posteriormente, se ampliará, em outras instituições sociais com a veiculação de valores. A
ética do indivíduo depende muito da relação social mantida com os demais dentro da sociedade
que ele pertence. Trabalhá-la nas instituições educacionais faz parte do currículo, apesar de
apresentar vários choques de valores e modos de comportamentos compartilhado por cada
estudante.
Já faz parte do nosso vocabulário falar de ética profissional ou de sua ausência em meio a
sociedade. Os seus benefícios são imensuráveis ao equilíbrio da harmonia entre os profissionais.
Segundo Mário Cortella, a ética é um conjunto de valores e princípios que usamos para responder
a três grandes questões da vida: quero? devo? posso? Pois nem tudo que eu quero eu posso; nem
tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando
aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve.
Quando um profissional (dentista) recebe um paciente e esse pede para extrair um dente que vem
lhe tirando noites de sono e, após diagnosticar o problema, o dentista resolve recuperá-lo, ao invés
de removê-lo, estaria honrando com a sua ética profissional. Esse é o sentido da ética na cidadania
e o respeito ao outro na mesma sociedade. O conhecimento sem ética não faz sentido e tampouco
efeito social.
Todo profissional, ao concluir a sua formação, faz um juramento de honradez a sua profissão, que
sinaliza a sua adesão, o seu comprometimento e a sua responsabilidade com a categoria. E ao
cumprir com esse juramento o profissional estaria efetivando os seus princípios éticos dentro de
sua área.
Enfim, o profissional ético é aquele que procura oferecer o melhor dos seus conhecimentos, como
o médico que se preocupa com as suturas internas antes de realizar as externas, o professor que se
preocupa com estratégias que propiciem ao aluno a pensar e resolver desafios, o engenheiro que
demonstra certa preocupação com o melhor material para a construção da passarela, além de outras
ações que objetivam a consumação de um trabalho seguro e de credibilidade. De modo que a ética
efetiva ações e consolida metas que podem comprometer ou favorecer o sucesso desses
profissionais.
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O indivíduo ético procura sair de sua zona de conforto em busca das inovações e dos
conhecimentos científicos, principalmente, de sua área, com o intuito de poder oferecer o melhor
para sua clientela. Segue os princípios normativos e as regras estatutárias com competência,
respeito, tolerância, flexibilidade e boas maneiras pois, as negligências observadas, atualmente,
são frutos da passividade, do desconhecimento e da falta de compromisso.
De forma que a ética passa a ser algo indispensável na vida profissional do homem, tendo em vista
a sua contribuição no processo de humanização e norteamento de conduta e de valores. São esses
valores que, uma vez relacionados aos interesses do indivíduo, movem seus atos positivamente. É
imprescindível, portanto, que todos os profissionais das mais diversas áreas, questionem o sentido
de suas ações em suas práticas de trabalho.
4. Ética e cidadania
Entende-se que a ética dedica-se aos estudos dos valores morais e os princípios do comportamento
humano perante a sociedade, garantindo o bem – estar social do cidadão. Não poderia haver
cidadania se a ética deixasse de ser cumprida. O cidadão ético é aquele que sabe buscar os seus
direitos e os seus benefícios sociais em conformidade da lei.
A ética deve ser compreendida como crítica reflexiva e responsável pela conduta humana em todos
os setores sociais. Ela é histórica e construída socialmente, tendo como base referencial as relações
humanas coletivas. Segundo SOUZA,
A ética situa-se no campo dos princípios morais e dos valores que orientam os homens em suas
ações, tomando como referência outros indivíduos de determinada sociedade. Sendo um produto
histórico social, a ética ilumina a consciência humana à medida que “[… sustenta e dirige as ações
do homem, norteando a conduta individual e social […] e define o que é a virtude, o bem ou o mal,
o certo ou o errado, permitindo ou proibindo, para cada cultura e sociedade.” (SOUZA, 1995, p.
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contribuírem com a formação integral dos indivíduos e, portanto, com o favorecimento da
construção da ética dos sujeitos.
Considera-se que além da família, a escola é o espaço extremamente propício para a formação
ética do cidadão, tendo em vista, que ela participa da formação dos seus educandos, explicitando
regras e valores através dos professores, do material didático pedagógico, do comportamento e da
hibridização de costumes e saberes dos alunos. A ética é, pois, um objeto de reflexão que contribui
com o convívio da pluralidade em todos os setores públicos, inclusive nas instituições
educacionais, principais formadoras da cidadania.
Na medida em que os anos passam, no mundo globalizado, nos países capitalistas e das tecnologias
de ponta, observa-se, com frequência, o rompimento das ações e o atropelamento à dignidade
humana sem nenhum receio ao descumprimento da ética. No entanto, para que a dignidade seja
imposta e a cidadania efetivada, faz-se necessário que a ética seja buscada, uma vez que ela exige
a apregoação do respeito mútuo, da justiça, da solidariedade e do diálogo. A dimensão da ética
favorece a plena formação e construção do sujeito cidadão permitindo-lhe compreender a sua
importância como membro social.
O cidadão que exerce sua ética, preserva a estreita relação humanizadora em seus diferentes
contextos – econômico, político, social, educacional etc., além de assumir o caráter da cidadania
coletiva. Viabilizar a educação ética é, ao mesmo tempo, proporcionar aos educandos o combate
ao preconceito e a discriminação de vária naturezas, valorizando o diálogo com os presentes em
seu meio social.
A ética de um indivíduo é sempre observada e admirada pela sociedade a que ele pertence pois,
ele procura fundamentar as suas ações morais de acordo a razão. Contudo, em meio a essa gama
de influências, atitudes e comportamentos negativos e corrompedores vivenciados no ambiente
hodierno, a ética deve apresentar-se bastante consistente para não se desnortear.
Para refletir: Será que poderia criticar-se os outros, uma vez que não age-se com os princípios
éticos ou morais? Segundo o juiz federal Sérgio Moro, “quando se tem a oportunidade de furtar…
não se perde a oportunidade. Como base nos problemas da Lava Jato ele assegura que os políticos
de hoje foram oportunistas no passado e se não for mudada a estrutura de valores de nossa
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sociedade com a busca da ética e da moral como pilares do comportamento, nunca seremos um
povo realmente honesto e justo.”
A partir do momento em que se chega a uma fila e que procura-se atendimento antecipado, sem
nenhuma justificativa de prioridade, “jeitinho brasileiro”, estaria, de certa forma, descumprindo
com o dever social e ao mesmo tempo asfixiando a norma ética. Da mesma sorte, quando recebe-
se um troco com erro de superávit e não preocupa-se com a sua devolução, uma vez que o princípio
ético exige que não se deve pegar ou usufruir aquilo que não lhe pertence, aconteceu a burlação
da eticidade. Semelhante as quebras de regras de uma instituição, que deveriam ser discutidas
apenas no lócus ou o apunhalamento a terceiros quando esses não se fazem presentes pra se
defenderem.
Contudo, está nitidamente percebível que a ética é algo que se constrói ao longo da vida. Certas
normas que, anteriormente, eram exigidas, atualmente passaram a ser cumpridas pelo
reconhecimento de sua importância, como o exemplo do professor Cortella: quando o uso do cinto
de segurança passou a ser de obrigatoriedade, alguns motoristas, para atropelar a lei, usavam
camisas do Vasco, por apresentarem uma tarja preta e coincidir com o cinto, para confundir os
agentes de trânsito. Hoje ao entrar no veículo, a primeira coisa que se faz é colocá-lo sem, no
entanto, se precaver de multa mas da própria segurança. Portanto, conclui-se que a ética vai se
construindo a partir da conscientização no dia a dia.
Quando se fala de ética, refere-se a questão exclusivamente humana por que ela pressupõe, escolha
e decisão. Ética tem a ver com liberdade, liberdade reflexiva e responsável. Ao tomar uma decisão,
o indivíduo deve usar do conhecimento que possui porque o conhecimento tem a ver com a ética.
Agir sem pensar nas consequências, é agir com máscaras cínicas e nessa hora o perigo se avizinha.
O indivíduo que tem a ousadia de buscar vantagens sobre o prejuízo de terceiros, aniquila os seus
conhecimentos e burla a sua ética pessoal. É preciso que se tenha o cuidado para o zelo da
integridade, mantendo-se inteiro, transparente e verdadeiro. Zelar pela ética é, ao mesmo tempo,
zelar pela morada do humano pois ela oferece abrigo, garante identidade e sustenta a verdadeira
marca do ser social.
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Sendo a ética a habitação humana, questiona-se: Como encontra-se essa morada? Abriga ou
desabriga? Inclui ou exclui? O vínculo da ética à produção do conhecimento relaciona-se a
capacidade de descartar a ideia de desigualdade dentro da mesma sociedade. A percepção e a
reflexão são os melhores exercícios da ética. François já dizia: “Conheço muitos que não puderam,
quando deviam, porque não quiseram, quando podiam.”
Para que haja desenvolvimento educacional, para que se construa o autêntico conhecimento e para
que se efetive o caráter do indivíduo em meio as pressões hodiernas resultantes do modo de viver,
exigido pela sociedade, os valores éticos e morais são imprescindíveis. Somente com ações que
direcionem esses valores à produção do conhecimento é que se propiciaria consumação da
verdadeira cidadania. O comportamento do homem na sociedade depende da reflexão exigida pela
ética sobre os sistemas morais produzidos por ele no dia a dia.
Exercer a ética é algo que requer certo esforço pois tem a ver com a prática da capacidade e da
responsabilidade da pessoa. O conhecimento construído com ética torna-se muito mais consistente
e eficaz além da consolidação de uma sociedade mais justa.
Se a ética é a ciência normativa que conduz ideais promissores dentro da comunidade, uma vez
que o ser humano é um animal social, seria inútil compreendê-la como ciência para indivíduos
isolados. Na verdade tudo o que o indivíduo produz ou realiza, reflete consequências que podem
atingir outras pessoas.
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indecentes e reprovadas pela cidadania. Essas atitudes ou maus costumes são características de
uma sociedade que, pela ausência do respeito, do civismo e da consideração coletiva macula a
verdadeira cidadania.
A Constituição Brasileira de 1988, no seu artigo 205º e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDBEN, artigo 2º garantem: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho”. Contudo, é a atividade ética que materializa tanto a cidadania quanto a qualificação
do indivíduo pois são construídas e refletidas pelas suas práticas e ações diárias.
Quando uma pessoa preocupa-se em praticar o bem, fazer o certo e ser justo em suas ações na
própria comunidade, a prática do dever individual e social se consolida. É essa homogeneidade do
trabalho executado que habilita o exercício da cidadania em meio a classe social que o homem
pertence.
Sabe-se que em todas as áreas representativas das atividades humanas há o código de ética que
regulamenta as relações profissionais. São “Conselhos” normativos que exigem uma atuação
democrática e responsável, instrumentos formais que regem notadamente as profissões e as
relações, tanto com a categoria quanto com a sociedade. O código de ética de cada profissão tem
como objetivo a formação da consciência profissional à respeito dos padrões de conduta.
Entende-se, portanto, que o principal papel da ética, como ciência, é orientar a conduta humana e
propiciar o regulamento comportamental da vida em sociedade para que essa possa viver
plenamente bem. Em resumo, a ética é também uma ponte estruturante que possibilita ao
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indivíduo, acesso à cidadania, além de tentar freiar o egoísmo, a desonestidade, a discriminação,
as irracionalidades entre outras.
Abolição da escravatura, êxodo rural e evolução dos meios de transporte são apenas alguns
exemplos de acontecimentos que transformaram a sociedade. Por isso, são ocorrências de
mudanças sociais.
Para o sociólogo canadense Guy Rocher (1924) a mudança social deve ser observada sob a
corrente histórica. A mudança social não é provisória, é constante e afeta o desenvolvimento da
sociedade.
De acordo com a maioria dos educadores, a indisciplina escolar é o maior problema enfrentado,
sendo ela a mais apontada como o motivo da carência de aprendizagem em revistas renomadas
como a nova escola.
A escola precisa ter regras de convívio bem definidas. Devem ser estipulados os deveres da escola
e os da família. Tão importante quanto ter diretrizes, é indispensável que a família seja
conscientizada sobre os direitos e deveres dos alunos, da escola e dos pais.
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Defina o uso obrigatório do uniforme;
Achamos que temos o direito de fazer quantas perguntas tivermos necessidade de fazer aos nossos
professores até que eles consigam deixar claro para nós os assuntos que estão ensinando.
Também temos o direito de nos reunirmos para debater as questões mais difíceis com os nossos
colegas, pois nem sempre conseguimos resolvê-las sozinhos.
Outro direito muito importante que temos é o de sermos tratados com respeito pelos professores.
Às vezes eles perdem a paciência quando fazemos perguntas demais e não podem se irritar com a
nossa curiosidade, pois sem ela ninguém aprende.
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Também temos o direito de ter aulas boas, preparadas pelos professores por meio de consulta aos
melhores livros didáticos, e que eles saibam transmitir os conteúdos de forma agradável e
interessante. Afinal, ninguém merece assistir uma aula chata, não é mesmo?
Temos direito ao nosso recreio com tempo suficiente para comer o lanche e ainda brincar um
pouquinho. Quando ficamos doentes, temos o direito de receber do professor uma ajuda para
recuperar a aula ou prova que perdemos.
Além de fazer perguntas, temos o direito também de comentar aquilo que o professor está
ensinando e ele tem o dever de nos ouvir com respeito e dialogar conosco amigavelmente sobre as
nossas ideias. Ele não pode ser o único a falar durante a aula, pois temos o direito de expressão
garantido na lei maior do país, que é a Constituição. Mas esse respeito deve ser mútuo, pois nós
também temos o dever de falar com o professor de maneira educada e cortês. Não podemos
interpelá-lo de forma rude ou grosseira.
Temos o dever de estudar os assuntos ensinados e fazer os deveres de casa. Mas os nossos deveres
como alunos não são apenas os de estudar e tratar bem o professor. Também temos o dever de
tratar com respeito e dignidade nossos colegas e os funcionários da escola.
Temos o dever de não faltar às aulas sem um motivo justificável e de não chegar atrasados, pois,
além de perder parte da aula, interrompemos o professor e dispersamos a atenção dos colegas
quando chegamos depois que a aula já começou.
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Conclusão
Chegado ao fim da pesquisa do presente trabalho dizer que a importância da ética na educação e
como a escola e a família poderiam contribuir para que a sua essência fosse expandida em todos
os setores sociais com isso nenhuma sociedade ganharia progressão ascendente se não fosse levado
em conta um conjunto de princípios ou normas que delineassem o comportamento socialmente
ajustado como ético
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