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Nordino Pedro, email: nordinopedro0688@gmail.

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Descentralização e Governação local: Um olhar para cidade de Nampula

Resumo

O nosso artigo aborda sobre descentralização e governação local, com enfoque na cidade de Nampula. O
artigo analisa a relevância da descentralização, vantagens e desvantagens na governação, colocando em
vista no desenvolvimento da comunidade local. A decentralização coloca em frente a participação da
comunidade no processo governativo, pois são eles os actores primários de um determinado distrito ou
autarquia. Nesta perspectiva, para o desenvolvimento do tema, coloca-se a questão sobre até que ponto a
governação descentralizada contribui para desenvolvimento local, olhando na responsabilidade autónoma
dos governantes. Objectivo geral deste trabalho é de analisar como é que a descentralização
governativa pode ajudar no desenvolvimento da comunidade. Nesta ordem de ideias, temos como
objectivos específicos descrever as vantagens e desvantagens da descentralização, avaliar como é
que a descentralização pode promover o desenvolvimento local e descrever como é que a
população local pode participar na tomada de decisões na acção governativa local. Com base na
revisão de literatura far-se-á cruzamento de ideias de diferentes autores. Na reflexão das ideias, foi
possível entender que a descentralização de poder na governação local possui vantagens e desvantagens
tais como: a redução dos encargos financeiros do governo através da obtenção de financiamento local,
entrega do poder que reduz o controlo burocrático centralizado sobre Estado, aceleração do processo de
decisão pela proximidade local dos decisores. A descentralização não deve ser vista apenas como
algo de solução para os problemas enfrentados localmente, portanto, na descentralização no
âmbito do desenvolvimento deve se esperar resultados como da melhoria para desenvolvimento
local, retratação do progresso económico e ou a manutenção processo do desenvolvimento local.

Palavras-chave: Descentralização, governação, governação local, governação participativa.

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1. Introdução

Nos últimos anos, tem havido discussões, debates sobre descentralização do poder governativo,
tanto nos partidos políticos, sociedade civil assim como nas instituições. Portanto, várias são as
iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas por parte do Governo Moçambicano, visando
garantir maior participação dos cidadãos no exercício da acção governativa, assegurando o seu
envolvimento na tomada de decisões, cuja materialização foi assegurada através da criação de
espaços específicos para o efeito, concretizado por via da descentralização do poder.

A decentralização coloca em frente a participação da comunidade no processo governativo, pois


são eles os actores primários de um determinado distrito ou autarquia.

Nesta perspectiva, para o desenvolvimento do tema, coloca-se a questão: até que ponto a
governação descentralizada contribui para desenvolvimento local, olhando na responsabilidade
autónoma dos governantes? Objectivo geral deste artigo é de analisar como é que a
descentralização governativa pode ajudar no desenvolvimento da comunidade. E, por sua vez
temos como objectivos específicos descrever as vantagens e desvantagens da descentralização,
avaliar como é que a descentralização pode promover o desenvolvimento local e descrever como
é que a população local pode participar na tomada de decisões na acção governativa local.

No entanto, através da descentralização os governantes da autarquia encontram –se mais


próximos da democracia participativa, onde os munícipes poderão apontar as suas prioridades e
necessidades, garantindo uma governação participativa e envolvente fase ao desenvolvimento
local.

Assim sendo, o tema é muito importante para sua reflexão porque, apesar da descentralização
estar constitucionalmente consagrada, a verdade é que não tem sido consensual a formalização
da mesma. O que se verifica muitas vezes mesmos nas autarquias em certos aspectos, não tem
havido uma atribuição de autonomia financeira que permita fazer de governação local uma
realidade consistente e que acompanhe a tendência de descentralização para garantir o
desenvolvimento local.

Portanto, o artigo obedece à consulta bibliográfica realizada à luz do tema. Com este propósito, o
artigo foi desenvolvido com tema ligado à descentralização, governação local, vantagens e

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desvantagens da descentralização, poder local e por fim o contributo da descentralização para
desenvolvimento económico local.

De salientar que, neste artigo, não se pretende trazer soluções finais sobre o tema, mas sim um
contributo na arena académica para uma reflexão da realidade actual. No que tange à
estruturação, o artigo obedece ao seguinte critério: introdução, que apresenta de forma clara os
tópicos em estudo, desenvolvimento que contém conceitos e acepções das teorias de vários
autores, considerações finais onde são apresentadas ilações reflexivas do tema e, finalmente as
referencias bibliográficas que envolvem as obras cujos autores foram citados no corpus do artigo.

2. Descentralização

Fraccionar o poder e organização local da administração pública tem estado nos últimos anos em
debate em Moçambique, facto que leva aos políticos e à sociedade civil a procurar soluções. Nas
últimas eleições moçambicanas, o governo assim como o povo experimentou eleger além do
representante máximo do País, mas também os governadores provinciais, presidentes municipais
como forma de reduzir a soma absoluta de poder e na tentativa de diminuição de despesas,
assumindo a descentralização como prioridade governativa do governo.

Faria e Chichava (1999) afirmam que:

Moçambique iniciou em princípios dos anos 90 com o Programa de Reforma dos Órgãos
Locais, um processo de descentralização, tido como parte integrante de um conjunto de
reformas políticas, económicas e administrativas, iniciadas desde os anos 80, facto que tinha
como objetivo a reformulação do sistema administrativo centralizado, pouco eficiente e
desequilibrado (p.3).

Como se pode depreender, a descentralização enquanto modelo de organização governativa e do


poder, ela pode ser concretizada de várias formas, apesar de o termo ser confundido com a devolução
do poder. Na perspectiva de Fernandes (2009), a devolução de poder consiste no processo de
distribuição de autoridades para tomada de decisões e para autonomia administrativa dos governos
locais face aos governos centrais.

Penada (1984, cit. em Fernandes, 2009):

descentralização é o processo pelo qual a lei transfere atribuições e poderes de decisões


pertencentes a órgãos do Estado para órgãos próprios das entidades independentes do
Estado, em que as decisões passam a ser definidas por elas mesmas, não dependendo da

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orientação ou do controlo substancial do Estado relativamente ao modo como actuam
dentro do percurso das suas atribuições (p. 46).

De salientar que há descentralização de poderes quando as autoridades locais agirem como


representantes locais dos governos centrais, gerindo pessoal e afectando os recursos que lhes
forem transferidos pelo governo central.

Portanto, podemos dizer que a descentralização é transferência de autoridade e responsabilidade


do governo central aos níveis mais baixos de hierarquia político-administrativa e territorial ou
para comunidades locais. Isto é, a comunidade local participa na governação local, deixando o
seu contributo naquilo que são suas dificuldades e por sua vez os governantes ajudam
procurando soluções.

Artigo 267 da Lei nº 1/2018 de 12 de Junho, estabelece que a descentralização tem como objectivo
organizar a participação dos cidadãos na solução dos problemas próprios da sua comunidade, prover
o desenvolvimento local, o aprofundamento e consolidação da democracia no quadro da unidade do
Estado Moçambicano.

Entretanto, a gestão descentralizada forma uma dimensão aberta para a progressão local, pois o
dono do desenvolvimento duma determinada região é a própria comunidade. Portanto, a
comunidade local pode fiscalizar, monitorar certos projectos que podem ajudar na mudança de
vida da comunidade local, definindo assim com nitidez quais são os objectivos prioritários, a fim
de escolher os instrumentos mais adequados para os atingir.
A descentralização prevista na Constituição da República de Moçambique, visa essencialmente
reconhecer a capacidade e devolver o poder aos actores locais para exercerem competências em
áreas que lhes dizem directamente respeito, com maior eficiência. Por outro lado, o exercício de
tais competências, no respeito do princípio da autonomia, pressupõe para além de uma
descentralização administrativa, também uma efectiva descentralização de recursos,
designadamente uma maior descentralização fiscal ou de monitoria, de forma a uma melhor
aproximação às populações locais.

Nisto, a participação do cidadão, no seu bairro, na sua comunidade, na sua localidade é


indispensável para o desenvolvimento, para a criação das coisas concretas e contribui de forma

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activa e favoravelmente para quea sua vida se torne mais agradável. Não há lei alguma que
determine que nos devemosmatar todos de trabalho e com isso criar um mundo que não
queremos, cheio de vícios, consumista, de desresponsabilização pela coisa pública e sem nos
sentirmos propriamente pertença de um espaço, do nosso bairro ou comunidade que nos
transmita a harmonia necessária para o nosso bem-estar.
Por outro lado, a descentralização tráz daquilo que os autores chamam de desenvolvimento
participativo. Segundo Fragoso (2005), desenvolvimento participativo é aquele em que há
controlo efectivo por parte das populações sobre todas as fases do processo, seja para efeitos de
definição de agendas, desenho dos projectos locais, do uso dos recursos financeiros disponíveis
ou para utilização de controlo dos resultados.
Contudo, com a descentralização do poder, promove o desenvolvimento local, com a
participação da comunidade na acção governativa local. Portanto, a população aprova, avalia,
opina em todos processos.

2.2. Governação e Poder local em Moçambique

O Banco Mundial define a governação como um exercício de poder político para gerir os
recursos económicos e sociais de um determinado País para o desenvolvimento (BM, 1989).
Portanto, e a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos sociais e
económicos de um pais visando o desenvolvimento, implicando ainda a capacidade dos governos
de planejar, formular e implementar politicas e cumprir funções.

Todavia, governação e poder é o conjunto de condições que permite a gestão da comunidade, de


forma a podertraduzir as escolhas dos cidadãos através dosmecanismos que legitimam as
políticas de acção para o desenvolvimento da sociedade, satisfazendo osdireitos sociais,
económicos e culturais da população.

PARPA II (2006, cit. em Umarji, Guilherme, Makda & Lala (2009), a governação tem em vista
como pilar tornar o aparelho de Estado num incentivador do desenvolvimento do capital humano
e da economia. Portanto, o Governo deverá privilegiar amelhoria da qualidade da análise e
desenho de programas com vista a optimizar os resultados esperados da sua implementação. As
autoridades devem guiar-se pelos princípios e Leis deum Estado de direito, assegurando a

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transparência, a prestação de contas, e combate ao desvio e uso indevido de fundos e recursos
públicos.

Num sentido empírico, quando se fala de poder já as pessoas reparam como alô de superioridade,
de elevada estatura. Para Zavale (2011) ‘’ poder ee a capacidade ou possibilidade de agir, de
produzir efeito’’ (p.21). Num contexto social, podemos dizer que ee a capacidade que um
governo tem de dar ordens aos cidadãos.

Segundo Monteiro (1996, cit. em Zavale, 2011), a expressão local remete-se para espaço físico
ou comunicacional, mas de amplitude variável, dado que se reporta em função das suas relações
com um outro referente geral ou central. Todavia, espaço ee o espaço de interacção social de
diversa ordem, localizado num determinado ponto geográfico do mundo que oferece bens e
serviços, com maior ou menor grau de especialização, àpopulação que reside ou que passa na
área circundante.

Nisto, podemos dizer que, apesar de não ter um conceito crucial em Moçambique sobre o poder
local, descreve-se como um lugar onde o indivíduo vive praticando as suas actividades ou acções
em relacionamento com os outros, tanto as que encontrou de forma natural, como as que foi
produzindo pela sua própria acção até a emergência das outras relações exógenas (Zavale, 2011).

Em outras palavras, poder local é aquele poder público inerente ou o atribuído, exercido nos
termos da lei ao nível das comunidades locais através dos órgãos descentralizados, de
instituições organizadas tradicionalmente e outras formas de participação democrática das
populações, visando a satisfação dos seus interesses próprios com algumas diferenças
substanciais.

O artigo 188 da Lei 9/96 estabelece que poder local tem como objectivo eminente organizar a
participação dos cidadãos na solução dos problemas próprios da sua comunidade e promover o
desenvolvimento local, o aprofundamento e a consolidação da democracia, no quadro da unidade
do Estado Moçambicano, isto, apoia-se na iniciativa e na capacidade das populações e actuarem
em estreita colaboração com as organizações de participação dos cidadãos.

Assim, o município ou distrito passa a ser oficialmente considerado a unidade básica do sistema
de planificação e passa a preparar os seus próprios planos estratégicos e operacionais. E, por

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meio deste recebe meios para a operacionalização do seu plano de desenvolvimento a partir do
orçamento distrital ou municipal.

2.3. Vantagens e desvantagens da descentralização

A descentralização sendo de certa forma a transferência de poderes do nível central até o nível
local em que os órgãos locais têm autonomia e podem actuar livremente no desempenho dos
poderes legais, estando sujeitos apenas à fiscalização dos actos pelos tribunais e não do poder do
Estado, ela apresenta certas vantagens e desvantagens.

Para Duarte (2016), a descentralizaçãogarante as liberdades locais, servindo de base a um


sistema pluralista de Administração Pública, proporcionando a participação dos cidadãos na
tomada das decisões públicas em matérias que concernem aos seus interesses; permite aproveitar
para a realização do bem comum a sensibilidade das populações locais relativamente aos seus
problemas, facilitando a mobilização das iniciativas e das energias locais para as tarefas para
desenvolvimento local.

Quanto às desvantagens, importa referir que por outro lado, a descentralização apresenta alguns
inconvenientes como a descoordenação no exercício da Função Administrativa e o uso
desconforme dos poderes discricionários da Administração Pública. Com efeito, a
descentralização poderá acarretar uma descoordenação no exercício da função administrativa,
podendo ainda proporcionar uma incorreta abordagem dos poderes discricionários (Formozinho,
Fernandes, Machado & Ferreira, 2005).

Neste contexto, quando se fala sobre a descentralização, olhando nas vantagens e desvantagens
fique-se claro que ela não deve ser vista apenas como algo de encoste, ou seja algo de solução
para os problemasenfrentados localmente. Portanto, ao mesmo tempo em que os governos
sofrem pressões para que possam descentralizar a administração, percebem também que não só
trazem soluções para melhoria, mas também alguns riscos. Não obstante, na descentralização no
âmbito do desenvolvimento deve se observar três resultados que são: melhoria para
desenvolvimento local, retardação do progresso económico e ou a manutenção processo do
desenvolvimento.

2.4. Descentralização e desenvolvimento comunitário.

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Vários são autores que tendem trazer conceitos do temo desenvolvimento. Mas em linhas gerais
podemos conceituar o termo em três dimensões que são: desenvolvimento económico, melhoria
de qualidade de vida das pessoas e conservação do meio ambiente.
Carmo (2007) define desenvolvimento comunitário como um progresso tendente a criar
condições de progresso económico e social para toda comunidade com participação activa da sua
população e a partir da sua iniciativa.

Mediante esta definição, conceitua-se a comunidade como uma agruação organizada de pessoas
que se percebem como unidade social cujos elementos participam de algum elemento, objectivo
e função comum com consciência de pertença situada em uma determinada área geográfica, na
qual há pluralidade de pessoas inter- relacionadas intensamente entre si (Ander-Egg, 1980,
cit.em Carmo, 2007, p.80).

Para o homem, desenvolvimento é um processo que visa a ampliar as possibilidades oferecidas


as pessoas que podem ser infinitas e que podem evoluir com o tempo. Nisto, Delors (1996)
coloca três principais pontos consideráveis do desenvolvimento que são: ter uma vida longa e
saudável, adquirir conhecimentos é ter acesso aos recursos necessários a um nível de vida
decente.

O desenvolvimento representa uma transformação, uma mudança das formas convencionais de


pensar e agir, as relações sociais de produção, distribuição e consumo numa dada sociedade. O
desenvolvimento não decorre apenas do crescimento e do acúmulo de riqueza, como defendem
os economistas mais conservadores, é possível que, com a distribuição da mesma, também
teremos condições para promover o desenvolvimento.

3. Considerações finais

Acção governativa não é uma tarefa fácil, pois carece duma dinâmica em que o governante
promova acções capazes de garantir a mudança de estilo de vida da população local. A
comunidade tem um papel crucial na participação no processo governativo, pois eles são foco. É
necessário na governação enquadre a população local na tomada de decisões, na planificação dos

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projectos locais, na gestão de recursos para garantir bons resultados, no que tange ao
desenvolvimento social, económico local.

Por um lado, o processo descentralizado no que tange à governação, leva alguns


constrangimentos ou dificuldades, a pesar registar benefícios. A falta de recursos humanos
qualificados, fraco envolvimento das comunidades locais na gestão do processo de
desenvolvimento, subversão na aplicação dos fundos disponibilizados ao local no âmbito da
implementação de programas planeamento e finanças descentralizadas, são algumas dificuldades
que podem ser registadas na descentralização.

Todavia, importa referir que a descentralização não deve ser vista apenas como algo de encoste,
ou seja algo de solução para os problemas enfrentados localmente, portanto, na descentralização
no âmbito do desenvolvimento deve se esperar resultados como: melhoria para desenvolvimento
local, retratação do progresso económico e ou a manutenção do processo do desenvolvimento
local.

O desenvolvimento comunitário como um progresso tende de criar condições de progresso


económico e social para toda comunidade com participação activa da sua população e a partir da
sua iniciativa com apoio do governo local.

A Lei 9/96 no seu artigo 188 é clara quando diz que poder local, o seu objectivo primordial é
organizar a participação dos cidadãos na solução dos problemas próprios da sua comunidade e
promover o desenvolvimento local, o aprofundamento e a consolidação da democracia, no
quadro da unidade do Estado Moçambicano, isto, apoia-se na iniciativa e na capacidade das
populações e actuarem em estreita colaboração com as organizações de participação dos
cidadãos.

Contudo, o governo local é a força motriz que garante e apoia as populações locais nos seus
projectos. Este facto, com a participação da própria comunidade, faz com que mude o estilo de
vida comunitário, desenvolvendo os bairros na Autarquia.

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Referências Bibliográficas

Artigo 267 da Lei nº 1/2018 de 12 de Junho da Constituição da República de Moçambique.

Carmo, H. (2007). Desenvolvimento comunitário (2ª. ed.). Lisboa, Portugal: Universidade


Aberta.

Dolors, J. (1996). Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório da UNESCO da comissão


internacional sobre educação para século XXI (7.ª ed.). São Paulo, Brasil. Cortez editora

Duarte, B. A. M. (2016). Descentralização Administrativa Novos Caminhos, Novas Realidades.


Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, Faculdade de Direito.
Faria, F. & Chichava, A. (1999). Descentralização e cooperação descentralizada em
Moçambique. Maputo, Moçambique.

Fernandes, T. M. (2009). Poder local em Moçambique. Descentralização pluralismo jurídico e


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Formozinho, J., Fernandes, A. S., Machado, J. & Ferreira, F. J. (2005). Administração da


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Fragoso, A. (2005). Desenvolvimento participativo. Uma sugestão de reformulação conceptual


(revista, Vol. 18,p, 40-41), Braga, Portugal

Lei nº 9/96 da Constituição da Republica de Moçambique.

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Umarji, M. B., Guilherme, J. R., Makda, S. Y. &Lala, A. E.(2009). Análise da Proposta de
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Boa Governação conforme definido no PARPA II. Maputo, Mocambique: CIP.

Zavale, G.J.B. (2011). Municipalismo e poder local em Moçambique. Maputo, Moçambique:


escolar editora.

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