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Política e Utopia

Thomas More ( 1477/78 – 1535)

Tomás Campanella (1568-1639)


Definição
 Dicionário:
modelo de sociedade ideal,
 Género Literário. (viagem, o sonho
geralmente concebido como
e a visao) – a fuga da realidade
oposição à ordem política existente no
 Confunde-se com a crítica de momento da sua criação, cuja
costumes e o gusto do maravilhoso realização se considera impossível ou
pelo menos difícil de concretizar no
prazo de poucas gerações.
 É uma ideia de sociedade ideal,
perfeita, inantingível.
A Utopia não pretende destruir a
realidade, projecta os aspectos
 Etimologia: contração de U-topia positivos
OÚ -Topos – lugar inexistente
EU -Topos – Lugar de Felicidade
A UTOPIA
Como MEIO:  Como FIM
 Uma certeza para um futuro mais  Um modelo de sociedade com
ou menos longínquo. caraterísticas que permitem uma
apresentação alternativa. Uma
 Definem o melhor mundo possível
verificação histórica
e não o melhor imaginável.
 Procuram a perfeição humana e a
felicidade para todos.  Para Tomás Campanella– um
projeto de estado ideal, um
 Para Thomas – é uma proposta, um
programa de ação.
método, um convite que
acompanha a descrição de uma  A procura pela perfeição, pela
sociedade aberta a um igualdade moral e física
Desenvolvimento histórico.
Thomas More
(Latinização do nome -Morus)
 Educação
- Frequentou St. Anthony´s;
- Pajem do Arcebispo de Cantuária e Chanceler do Reino John Morton;
- Estudou em Oxford e Lincoln’s Inn College

 Carreira Política
- 1504 membro da Câmara dos Comuns, tendo sido eleito Speaker;
- 1510 nomeado Under-Sherrif de Londres;
- 1511 Juiz da Commission of Peace;
- 1520 entrou ao serviço do Rei Henrique VIII;
- 1525 nomeado vice –tesoureiro e Chanceler do Ducado de Lancaster;
- 1529 Chanceler do Reino.
De Optimo Republicae Statu deque Nova Insula
Utopia
(Representações da Utopia)
 1a Parte
 Crítica

Obra Cosmopolita e universal; - Práticas judiciais do Estado Moderno;

Expressão dos problemas - Privilégios da nobreza;


sociais do seu país; - Política de conquistas;

Proposta de uma sociedade - Desordem económico-social.


ideal.
 2a Parte

 Proposta

- Comunidade de Homens;
- “ Cidadãos” perfeitos graças à
educação global;
- Descrição da vida social , política
económica e religiosa;
- Educação, Felicidade, Liberdade e
Religião.
Filmografia

 1966 de Fred Zinnemann

 1988 de Charlton Heston


Tommaso Campanella
(Giovanni Domenico Campanella)

 Nasceu em Stilo (Calábria) 1568;


 Morreu em Paris 1639;
 Com 14 anos ingressa na Ordem dos Pregadores ( Ordem
dos Dominicanos) e adota o nome de São Tomás em
homenagem ao teólogo.
 Na Ordem dos Pregadores estudou segundo a tradição da
Ordem (Filosofia Aristotélica e Tomista);
 Em 1598 é acusado de heresia e conspiração em
consequência permanecerá 27 anos na prisão;
 Em 1633 exila-se em França sob proteção de Luís XIII;
 Morre em 1639 Convento dos Dominicanos.
Civitas Solis (1602)
Sistema heliocéntrico de Copérnico.
Influenciado pelos sistemas eclesiásticos
e pelo pensamento moderno ( Galileu G.
Bruno e Telésio).
Fontes de inspiração
– Platão ( A républica)
– Thomas More ( A Utopia)
– Francis Bacon ( A Nova Atlántida)
- Defende a instauração de um poder
fundado na Igreja;
- Filosofia Social e Política – princípio da
Unidade;
- Ideal Político-Religioso;
- A Unidade Política da Cristandade.
Civitas Solis
- Defende a instauração de um poder
fundado na Igreja;
- Filosofia Social e Política – princípio da
Unidade;
- Ideal Político-Religioso;
- A Unidade Política da Cristandade.

 O Homem, A Cidade e o Poder.


 Ser social
 Sociedade é natural
 Teocrático
A Cidade/O PODER
 Governada por um Príncipe HOH

 Coadajuvado por três


metafísicos/ sacerdotes:
 PON- força e guerra
 SIR – sabedoria, ciencia e artes
 MOR – perpetuação da espécie

 A importância da Religião
A natureza; o sol
A relação do cosmos com a
comunidade
Homem, Sociedade e Poder
Segundo Thomas More e Tommaso Campanella

 Homem -Ser social

 Sociedade – Ideal de Comunidade

Regime Misto – Monarquia Parlamentar

 Poder

República Teocrática
Bibliografia Complementar

 ALMEIDA, Isabel Banond de,  MOSER, Fernando de Mello,


História das Ideias Políticas, Tomás More e os caminhos da
Cascais: Principia, 2014 perfeição humana, Lisboa: Veja,
Col. Perfis, 1982
 BOBBIO, Norberto, Teoria Geral
da Política, Rio de Janeiro:  TRUYOY E SERRA,Antonio, Dante e
Elsevier editora, 2000 campanella – dos visions de una
Sociedad mundial,
 MACHADO, Joaquim, Utopia,
Madrid:Editorial Tecnos, 1968
Diversidade e Tolerância, Lisboa:
eEdições Afrontamento, 2012

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