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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDI DI BIASE


FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: FILOSOFIA GERAL E JURIDICA
PROFESSOR: CLEBER VICENTE GONÇALVES

TURMA: 201 - DIREITO


GRUPO: LIVRO UTOPIA

THOMAS MORE

UTOPIA

VOLTA REDONDA, 2023


UGB – Compromisso com a Transformação Social!
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Introdução

"Utopia" é uma obra literária clássica escrita por Sir Thomas More, um
humanista renascentista e conselheiro do rei Henrique VIII da Inglaterra, no início do
século XVI. Publicado pela primeira vez em 1516, este livro revolucionário apresenta
uma visão altamente imaginativa e provocativa de uma sociedade ideal.
O livro é apresentado como um diálogo fictício entre o próprio Thomas More e
um viajante e explorador chamado Rafael Hitlodeu. Durante esse diálogo, Hitlodeu
relata suas experiências e observações em uma ilha fictícia chamada Utopia, que
ele visitou durante suas viagens. Em Utopia, ele encontrou uma sociedade que
funcionava de maneira notavelmente diferente da sociedade europeia de sua época.
A palavra "Utopia" em si é derivada do grego e significa "lugar que não
existe". Neste livro, More emprega a utopia como um espaço para explorar e
expressar suas ideias e críticas sobre a sociedade e a política da Inglaterra
renascentista. Ele usa a narrativa de Utopia para desafiar e questionar problemas
prementes de sua época, como a desigualdade, a corrupção, a injustiça e a
ganância.
A sociedade utópica descrita por More em seu livro é notável por suas
características únicas, como a ausência de propriedade privada, uma igualdade
econômica notável, um sistema de educação abrangente e a tomada de decisões
coletivas. A obra de More é uma crítica mordaz da sociedade europeia do século
XVI e serve como uma provocação para que os leitores considerem alternativas
utópicas ao sistema vigente.
"Utopia" continua a ser uma obra de influência duradoura, desafiando leitores
ao longo dos séculos a refletirem sobre o funcionamento de suas próprias
sociedades e a considerarem alternativas utópicas. O livro é uma exploração
profunda de questões sociais, econômicas e políticas, e permanece relevante na
discussão de temas políticos e filosóficos até os dias de hoje. A visão de More sobre
uma sociedade ideal e justa continua a inspirar e instigar o pensamento crítico sobre
como podemos melhorar o mundo em que vivemos.

Livro I - Discurso do notável Rafael Hitlodeu sobre a melhor das


Repúblicas, registrado pelo ilustre Thomas More, cidadão e vice Xerife da
gloriosa cidade de Londres.

Quando se fala da obra de Utopia, geralmente, damos mais atenção a obra


do livro 2, devido a descrição de fato da ilha, porém o primeiro livro tem por intenção
o apontamento de diversas críticas ao modelo de governo daquela época. No
decorrer do livro, são destacadas duas figuras, Piter Giles, amigo de Thomas More,
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e Rafael Hitlodeu um marinheiro experiente e destacado na obra como


extremamente sábio. Por conta de suas várias viagens, Rafael analisa a sociedade
de cada local que conhecia e destaca no livro que havia muitas atitudes condenáveis
no “novo mundo”, mas que ainda assim, cada sociedade tinha muito a ensinar para
o povo europeu. Por conta de seu olhar filosófico sobre as sociedades, Piter Giles
aconselha a Rafael que se uma a corte de algum rei, porém o marinheiro não tinha
interesse pois discordava da ideia de ser um escravo de reis. Essa é uma crítica de
More sobre os sistemas de governo da época, pois ele afirma que os reis se
preocupavam mais com as guerras do que com o bem-estar social. Com isso, ele
destaca algumas atitudes comuns dos soberanos europeus, como por exemplo:
Roubo: a severa punição sobre os ladrões pois acreditava ser injusto punir
com a morte, alguém que estaria buscando saciar sua fome. Para Rafael, seria mais
útil desenvolver um método de subsistência social, a punir aqueles que roubavam
para comer.
Nobreza: a ociosidade da nobreza, pois viviam de cobrança de impostos e
privilégios e nada agregavam a comunidade política.
Guerra: a comum prática de contratação de exércitos mercenários era
extremamente arriscada, pois se tratando de mercenários poderiam se voltar conta o
próprio Governo se outra República pagasse mais.
Após isso, Thomas ressalta a importância de Rafael ignorar sua aversão a
corte e se tornar conselheiro de um Rei, portanto Rafael usa a guerra da França
como exemplo afirmando que se fosse conselheiro, diria ao rei que desistisse da
guerra pois a França já é grande demais para ser governada por um homem só, e
que a ganancia do monarca francês colocava em risco a própria comunidade.
Por fim, Rafael destaca a pobreza como principal motivo para as rebeliões da
época. No trecho “Quem teria o desejo mais forte de virar tudo de cabeça para baixo
na esperança de obter alguma vantagem pessoal do que o homem que nada tem a
perder” ele deixa claro que o governante que deixa seus governados na pobreza,
está inapto ao governo de uma sociedade.

Livro II - Discurso do notável Rafael Hitlodeu sobre a melhor das


Repúblicas, registrado pelo ilustre Thomas More, cidadão e vice Xerife da
gloriosa cidade de Londres.

“O que vos digo em voz baixa & ao ouvido, pregai-o em voz alta &
abertamente.”
Thomas More começa o capítulo descrevendo a ilha da Utopia suas terras e
cidades, e continua até descrever as linguagens, hábitos, as instituições e leis
("todas perfeitamente idênticas") dos utópicos.
Na utopia de More, o trabalho desempenha um papel central e é organizado
de maneira bastante singular. Aqui estão alguns aspectos notáveis relacionados ao
trabalho na sociedade utópica de More:
Distribuição igualitária do trabalho: Em Utopia, todos os cidadãos trabalham e
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contribuem para a sociedade. Não existe a ociosidade nem o ócio ocioso. Os


trabalhos são distribuídos de forma justa, e a comunidade reconhece a importância
de cada indivíduo em suas funções específicas.
Rotação das tarefas: Os utopianos têm um sistema de rodízio de tarefas que
garante que ninguém fique preso em uma única ocupação. Os cidadãos mudam de
emprego regularmente, permitindo que todos tenham experiência em diferentes tipos
de trabalho.
Valorização do trabalho manual: Em Utopia, o trabalho manual é altamente
valorizado e não estigmatizado. Os utopianos não consideram certos tipos de
trabalho como indignos, ao contrário das atitudes da sociedade europeia da época
de More.
Igualdade de gênero: As mulheres em Utopia têm as mesmas oportunidades
de educação e trabalho que os homens. Não há discriminação de gênero quando se
trata de escolher uma profissão.
Comunismo de bens: Em Utopia, os bens e recursos são de propriedade
comum. Não existe propriedade privada, o que elimina as desigualdades
econômicas e, por extensão, as hierarquias associadas a elas.
Ênfase na educação: A educação é altamente valorizada em Utopia, pois se
acredita que um cidadão educado é mais capaz de contribuir para a sociedade de
maneira significativa.

Governo para os Utópicos: A sociedade utópica é governada por um conselho


de anciãos nomeados todos os anos (Três velhos experientes e capazes se tornam
deputados por cada cidade). O poder é descentralizado, e a justiça é buscada de
forma justa e imparcial.
Em suma as famílias agrícolas são compostas por quarenta indivíduos tanto
homens quanto mulheres, sem distinção de gênero, sendo trinta famílias dirigidas
por um filara (um líder das famílias), entretanto todos os anos vinte cultivadores de
cada família regressam a cidade e são substituídos por outros vinte que ainda não
serviram, esses recém-chegados recebem instruções e ajuda dos que já
trabalharam um ano no campo e decorrido este ano agora são instrutores. Assim os
cultivadores nunca são ignorantes perante o trabalho ou novatos, garantindo a
subsistência da sociedade, uma vez que cada trabalhadores instrui os novos
trabalhadores.

Suas cidades particularmente de Amaurota

O capítulo "Suas Cidades, Particularmente de Amaurota" do livro "Utopia" de


Thomas More descreve a cidade utópica de Amaurota e suas características únicas.
Nessa parte do livro, o personagem fictício Raphael Hitlodeu descreve a cidade e
sua estrutura social e política.
Amaurota é retratada como uma cidade bem planejada, com ruas largas,
edifícios uniformes e limpeza impecável. Ela é cercada por muros e possui um rio
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que a atravessa, tornando-a autossuficiente em termos de recursos. Os habitantes


da cidade vivem de maneira igualitária, e a propriedade é comum, com todos os
cidadãos compartilhando os bens e recursos.
O governo de Amaurota é uma espécie de democracia onde os cidadãos
elegem seus governantes, mas esses governantes são escolhidos por mérito, e a
corrupção é severamente punida. A cidade pratica a liberdade religiosa, permitindo
que os cidadãos adorem diferentes deuses, desde que não perturbem a ordem
pública.
A educação é altamente valorizada em Amaurota, com crianças recebendo
uma educação completa e equitativa. Além disso, o trabalho é organizado de
maneira justa, e as tarefas são distribuídas igualmente, com todos compartilhando
as responsabilidades de produção e manutenção da cidade.
Em resumo, o capítulo "Suas Cidades, Particularmente de Amaurota"
descreve a cidade utópica de Amaurota como um exemplo de uma sociedade
idealizada, onde a igualdade, a justiça, a educação e a liberdade são altamente
valorizadas. A cidade serve como um contraste marcante com as sociedades
europeias da época de Thomas More e, em muitos aspectos, reflete os ideais
utópicos do autor.

Seus magistrados

Neste capítulo, o protagonista, Rafael Hitlodeu, descreve a estrutura do


governo utópico. Os magistrados utópicos são escolhidos democraticamente pelos
cidadãos, que votam secretamente para eleger seus representantes. Esses
magistrados servem por um período limitado a um ano e são responsáveis por
administrar a justiça e garantir a igualdade na sociedade. Além disso, Thomas More
destaca a importância da educação e da formação adequada para os magistrados,
garantindo assim uma liderança competente e justa na sociedade.

Seus ofícios

Há um ofício dos utopienses sem e exceção e diferença, para que homens e


mulheres devem exercer alguma função na agricultura. Na escola as crianças além
de aprenderam sobre a teoria da agricultura, praticam atividades em passeios que
auxiliam até mesmo em seus músculos, ou seja, a agricultura é algo comum a todos
os utopienses. Cada um aprende um segundo ofício particular para que mulheres e
homens possam atuar na área da agricultura, as mulheres cuidam da tecelagem.
Ao longo do século os utopienses usam roupas na ilha com o mesmo feitio
separando homens das mulheres e casados de solteiros e essa vestimenta
permitem são elegantes e protegem do frio quanto ao calor em locais públicos. Os
filhos são treinados para seguir o trabalho dos pais, porém se estiver alguma
discrepância por parte do filho, ele pode ser adotado por uma família que exerça
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esse ofício. Quando acontece esse tipo de mudança as autoridades e os pais devem
estar cientes de que ele está sendo transferido para uma família decente é
responsável. Se um cidadão quiser aprender um outro ofício, a oportunidade é
concedida. À função mais importante é de garantir que todos façam seus ofícios de
forma pacífica e conscienciosa. Ninguém deve trabalhar horas por dia até tarde da
noite ou 24 horas. Essa condição de trabalho era Das vinte a quatro horas do dia,
apenas seis são dedicadas ao trabalho. Trabalham por três horas na parte da
manhã, almoçam e descansam por duas horas para, em seguida, trabalhar por mais
três horas. É deixado à escolha de cada um o que fazer nas demais horas do dia,
quando não estão trabalhando, comendo ou dormindo. Praticavam atividade
intelectual, aliás as palestras públicas eram de obrigatória a presença para aqueles
que se dedicavam ao estudo, para os outros que não se interessavam pelas
palestras públicas poderiam trabalhar nas horas vagas nos seus ofícios, entretanto
essas pessoas eram reconhecidas como benéficas para a sociedade. Costumavam
sempre após a ceia fazer alguma atividade recreativa, os utopienses faziam essas
atividades em qualquer época do ano alguns se dedicavam a música outros
preferiam a conversa, outros os jogos de azar.
A experiência de utopia conta sobre capacidade de ordem não mais que
quinhentas pessoas em suas regiões, desde que tenham idade e força para exercer
o seu ofício e a quantidade de horas menores trabalhadas para que os utopienses
tivessem horas do dia para fazer o que desejavam.
Entre os utopienses estão os sifograntes que não visto como algo benéfico,
mas devem servir para bons exemplos para os seus concidadãos. Algumas dessas
referências do sifograntes era de se dedicassem aos estudos, porém aqueles que
frustram a confiança depositada como estudiosos retornam à condição de
trabalhador. Em outros países o modo de vida era diferente quando um pai adquiriu
algo e teve um herdeiro, ele deve ter trabalho constante para não cair em colapso.
Em grande maioria após utopia veem a grande necessidade de reparo em uma
construção que poderia ter economizado gastos, sendo assim poderiam vender e
construir casas em outros lugares com o mesmo modelo somente para julgar o
gosto refinado.

Suas relações sociais

Nessa sociedade patriarcal suas relações seguem um padrão de conduta, e o


comando sempre será do homem mais velho que ali vive. Certamente, há uma
diferença hierárquica, onde as mulheres são criadas para o casamento e ao chegar
na idade começam a desenvolver seu papel, diferente dos homens que
permanecem na mesma família onde são liderados por aquele, no qual a idade seja
mais avançada. Em utopia as famílias são perfeitas, e sempre alinhadas de modo
que o modelo familiar tenha a quantidade certa de pessoas, e caso não siga as
regras do número de crianças aquelas famílias cujo o casal não pode ter filhos
ganham uma criança que é dada por um casal que dispõem de fertilidade.
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A ilha conta com um número de habitantes necessários e caso esse número


ultrapassasse e coloque em risco a quantidade certa de mantimentos, moradias e
entre outras coisas, alguns que moram ali serão mandados para outros lugares em
busca de um solo para plantar e aos que se voluntariavam para ir era necessário
que seguissem as regras da utopia, sendo assim haverá felicidade entre as nações,
já aqueles que se recusam são submetidos a se retirar com o uso da força se for
preciso, pois para os utopianos seria um ato justo.
De volta as suas convivências, as cidades eram divididas em quatros partes
iguais, tendo um mercado no centro de cada uma. Porém, os moradores se reúnem
e fazem suas refeições em grupo, não há necessidade de cozinhar em utopia, já que
os restaurantes públicos fazem essa função. Há certas formas diferente de se
comportar diante do momento de se alimentar, os mais velhos são servidos com
privilégios, seus pratos são os melhores, logo depois de acabarem sua refeição os
mais jovens sentam a mesa e comem o que restar. O almoço e a janta começam
com uma leitura de algum texto, para a união e aprendizagem de quem ali vive.
Contudo, utopia é uma ilha farta, organizada e de hierarquia dominante

Suas viagens

Na obra "UTOPIA ", é retratado como sociedade perfeita na qual o corpo


social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas.
Por ser a " sociedade perfeita " sempre tinha suprimentos caso houvesse uma
visita inesperada em sua residência de passagem. E em relação a convivência todos
se davam bem entre si, mas caso saia um utopiano de cidade sem licença para
fazê-lo e é encontrado vagando sem um " passaporte ", é severamente castigado,
punido como um fugitivo e enviado para casa sob grande vergonha e se vier a fazer
novamente a mesma falta é condenado à escravidão.

Suas riquezas

Após abastecer todo o país com mantimentos suficientes para dois anos,
medidas tomadas para evitar terríveis consequências de uma colheita desfavorável,
ordenando esporta o que resta, tanto milho, o mel, a lã ,o linho ,como a madeira, a
cera ,o sebo ,o couro e até mesmo os animais, normalmente são enviados em
grandes quantidades para outras nações e a sétima parte dado aos pobres
utopianos.
Os tesouros (dinheiro) na guerra não tem tanto uso, mas em caso repentino
de ter que contratar mais tropas aí é usado pagando bem.
E os utopianos preferem ferro a ouro e prata pois um homem não pode viver
sem ferro, como não vive sem água ou fogo.

Suas filosofias

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Utopienses se espantam com o fato de que o ouro, um material tão pouco útil
por si mesmo, tenha adquirido, em toda parte, um valor tal que o próprio homem,
para seus propósitos, lhe atribui esse valor, valorize mais o metal do que a si
mesmo.
Eles não entendem porque um estúpido com menos cérebro do que um poste
e tão desonesto quanto parvo, pode manter a seu serviço um número tão grande de
homens virtuosos e sábios, unicamente porque possui montes de moedas de ouro.
O que parece ainda mais espantoso para os utopienses é o fato de que
muitas pessoas praticamente veneram o homem rico, muito embora nada lhe devam
e nenhuma obrigação. O que impressiona essas pessoas é simplesmente o fato do
homem ser rico e o veneram mesmo não ignorando sua sórdida avareza e sabendo
que nunca receberão dele um só vintém dos tesouros acumulados.
Por prazer, os utopienses entendem toda atividade, estado da alma ou do
corpo em que, de acordo com a natureza, a pessoa encontra satisfação. Assim,
estão corretos ao considerar como naturais todos os apetites. Apenas seguindo seus
sentidos e sua razão correta, o homem é capaz de descobrir aquilo que é prazer de
acordo com a natureza: é tudo aquilo que não prejudica outros, que não impede a
obtenção de prazeres maiores e que não traz sofrimento depois.

Do ensino

No capítulo sobre o ensino em Utopia, More descreve um sistema de


educação que enfatiza a igualdade de gênero e a igualdade de oportunidades para
todos os cidadãos. As crianças são educadas desde tenra idade,
independentemente de seu gênero, e a educação é vista como um direito
fundamental.
Alguns postos-chave sobre o ensino em Utopia incluem:
*Igualdade de Gênero: Em Utopia, não há distinção entre meninos e meninas
no acesso à educação. Ambos os sexos recebem a mesma educação e
oportunidades de aprendizado.
*Educação Comunitária: As crianças são criadas em casas comunitárias,
onde vivem e estudam juntas. A educação é altamente valorizada na sociedade
utópica, e as crianças são incentivadas a adquirir conhecimento.
*Aprendizado Prático: A educação é projetada para ser prática e útil. As
crianças aprendem não apenas conhecimentos acadêmicos, mas também
habilidades práticas, como agricultura e artesanato.
*Escolha de Carreira: Depois de receberem uma educação abrangente, os
jovens têm a liberdade de escolher a profissão que desejam seguir. Eles não são
forçados em direções específicas, mas sim encorajados a seguir seus interesses e
aptidões.
O capítulo sobre o ensino em "Utopia" destaca a importância que Thomas
More atribui à educação e à igualdade de oportunidades em uma sociedade ideal.
Essas ideias refletem os valores renascentistas do autor, que defendia o acesso à
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educação para todos, independentemente de seu status social ou gênero, uma visão
que era progressista para a época em que o livro foi escrito, no início do século XVI.

Dos seus escravos

Nesse capítulo, More descreve a existência de escravos na sociedade


utópica, embora com algumas particularidades.
De acordo com o livro, nem todos os prisioneiros de guerra são escravizados,
apenas aqueles que foram capturados enquanto empunhavam armas. Os filhos de
escravos não são considerados escravos, e os escravos estrangeiros se tornam
livres assim que chegam à Utopia.
A escravidão é imposta principalmente a cidadãos utopianos culpados de
grandes crimes e a estrangeiros condenados à morte. Os utopianos adquirem
escravos estrangeiros a preços baixos e, às vezes, até de graça.
Todos os escravos em Utopia são submetidos a trabalho contínuo e são
mantidos acorrentados. Os indígenas são tratados com mais rigor, considerados os
mais miseráveis dos criminosos, e são usados como exemplo de degradação.
Apesar disso, eles possuem potencial para a virtude, pois aprenderam a ser felizes e
bons, mas escolheram o caminho do crime.
Além disso, há outra categoria de escravos em Utopia, que são os
trabalhadores pobres das regiões vizinhas que se oferecem voluntariamente para
trabalhar. Esses trabalhadores são tratados como cidadãos, mas são obrigados a
trabalhar um pouco mais, devido ao seu maior hábito de fadiga. No entanto, eles são
livres para partir quando desejarem e nunca são enviados de volta de mãos vazias.
Thomas More, as principais informações abordadas são as seguintes:
• Não todos os prisioneiros de guerra são escravizados, apenas aqueles
capturados enquanto empunhavam armas.
• Os filhos de escravos não são considerados escravos, e os escravos
estrangeiros se tornam livres assim que chegam à Utopia.
• A escravidão é principalmente imposta a cidadãos utopianos culpados de
grandes crimes e a estrangeiros condenados à morte.
• Os escravos em Utopia são submetidos a trabalho contínuo e são mantidos
acorrentados.
• Os indígenas são tratados com mais rigor, sendo considerados os mais
miseráveis dos criminosos, e são usados como exemplo de degradação.
• Apesar disso, acredita-se que os indígenas têm potencial para a virtude, pois
aprenderam a ser felizes e bons, mas escolheram o caminho do crime.
• Além disso, existe uma categoria de escravos que são trabalhadores pobres
das regiões vizinhas que se oferecem voluntariamente para trabalhar. Eles são
tratados como cidadãos, mas são obrigados a trabalhar um pouco mais devido ao
seu maior hábito de fadiga. No entanto, têm a liberdade de partir quando desejarem
e nunca são enviados de volta de mãos vazias.
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Sobre a morte

Quando os utopianos sabiam de pessoas adoentadas e enfermas eles faziam


o possível e o impossível para melhorar a qualidade de vida daquela pessoa. Tudo
que eles podiam fazer, eles faziam. Porém quando viam que não havia mais nada
que resolvesse e que a pessoa não tinha a possibilidade da melhora. Eles
chamavam os sacerdotes e magistrados para que pudessem convencer a pessoa de
que não havia mais nada alegre para ser vivido por tal pessoa e que os momentos
bons dela já haviam se concluído. Fazendo com que a pessoa acreditasse que não
tinha o porquê querer viver. Eles diziam que não adiantava só a pessoa ter uma vida
correta, ela tinha que seguir o que a fé e a religião determinava. Quando
conseguiam fazer com que a pessoa se entregasse a morte o adoentado parava de
se alimentar e tomava um líquido extraído de plantas que possuía morfina e outras
substâncias para que a pessoa não sentisse dor ao morrer e quando essa pessoa
aceitava a morte, ela tinha um funeral solene e honroso. Quando a pessoa não
aceitava a morte, essa pessoa tinha todos os cuidados paliativos necessários,
porém não tinha o funeral, seu corpo era jogado em valas.

Sobre o casamento

As moças não podem se casar antes dos dezoito anos, nem os rapazes antes
dos vinte e dois. Relações sexuais antes do casamento, quando devidamente
comprovadas, são motivo de punições severas tanto ao homem quanto a mulher.
A esposa, seja ela virgem ou viúva, é mostrada nua ao seu pretendente, sob
os cuidados de uma mulher casada e respeitável e, do mesmo modo, um homem,
de honorabilidade reconhecida, apresenta o noivo nu, a noiva. Chamando-o de
absurdo, no entanto, os utopienses mostravam-se igualmente surpresos com a
loucura dos outros povos.
Quando a deformidades são descobertas depois do casamento, cada um
deve carregar o fardo de seu destino, assim, os utopienses pensam que todos
devem ser protegidos pela lei antes do casamento.

Suas leis e punições

Punições - No caso de uma segunda condenação por adultério a punição é a


morte. Exceto esta violação, nenhum outro crime tem penalidade fixa, o senado
estipula a penalidade de acordo com a gravidade do delito cometido.
Os maridos são responsáveis pela punição de suas esposas e os pais, pela
punição dos filhos, a não ser em casos mais graves em que a população exija uma
punição pública.
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Os crimes mais graves são punidos com a escravidão, pois considera-se tão
eficaz para conter um criminoso quanto a pena de morte, além de ser mais benéfica
ao Estado.
Ademais, os escravos ficam visíveis a sociedade, para lembrar-lhes de que o
crime não compensa. Os escravos que se rebelam por conta de sua condição, são
executados. No entanto, os que demonstram arrependimento, cumprindo sua pena,
submetendo-se a trabalhos forçados por longo período, demonstrando com seu
comportamento que sofre mais pelo crime cometido do que pela punição podem ter
sua pena abrandada ou até cancelada, pelo príncipe ou pelo voto popular.
Um homem que tenta cometer um crime, tem a mesma punição do que
comete, pois não se deve dar vantagem a alguém que teria feito de tudo para
consumá-lo.
Costumes – Os bufões (bobos da corte) são queridos em Utopia e é errado
maltratá-los. São tão queridos que não é permitido que fiquem aos cuidados de
qualquer um, principalmente de quem é muito sério e não valorizaria seu talento que
é de divertir pessoas.
Caçoar um aleijado é considerado uma desgraça pra quem caçoa, pois
reprime a pessoa por uma deformação que não pode evitar.
Os utopianos consideram fraqueza e preguiça não cuidar da aparência, mas,
também acham falta de naturalidade recorrer a maquiagem e produtos cosméticos.
Por suas experiências, entendem que a beleza física de uma esposa não pode ser
mais importante para seu marido que seu caráter. Da mesma maneira, poucos
homens são escolhidos por beleza, e são mantidos por suas virtudes e docilidade.
Da mesma maneira que punem os criminosos, também estimulam as virtudes
com honrarias. Nas praças colocam estátuas de homens que se destacaram por
servir seu país com coragem.
Para se obter um cargo público não pode ser muito ganancioso, os
magistrados jamais são arrogantes e inacessíveis. Pelo contrário, são chamados de
“pai”, pela maneira que se comportam, e não precisam exigir respeito, as pessoas
respeitam espontaneamente.
Leis- Em Utopia, existem poucas leis e os cidadãos conhecem bem delas. Os
utopienses acham muito injusto em outros povos obrigarem os homens a cumprirem
tantas leis e de difícil entendimento.
Por isso, lá não existem advogados, como todos são especialistas em leis,
cada qual defende sua causa. E o juiz procura proteger os mais simples de alguma
acusação falsa que possa ser feita pelos mais entendidos.
As leis são claras, com o objetivo de indicar aos cidadãos suas obrigações.
Se não for assim, elas serão inúteis, pois os homens mais simples que são a
maioria, são incapazes de entender, é como se não existisse lei alguma.

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As relações exteriores

Nas relações exteriores dos utopianos, alguns dos seus vizinhos, senhores de
sua própria liberdade desejam receber magistrados para administrar, alguns
trocados anualmente e outros a cada cinco anos. No final do seu governo são
trazidos a Utopia, como demonstração de honra e levam outros para governarem em
seu lugar. Percebe-se também que nesta ilha é visado a sua própria felicidade, pois
a condição da saudável ou doente depende simplesmente de seus magistrados,
logo não poderiam ter feito escolha melhor do que escolher homens que não se
deixem levar por vantagem nenhuma, como exemplos as riquezas materiais.
É necessário citar também que os Utopianos, nunca entram em aliança com
nenhum estado, enxergam como inúteis, pois acreditam que se os laços comuns à
humanidade não são suficientes para unir os homens, a fé em promessas não terá
grande efeito. Dessa forma, toda sorte de justiça no mundo passa por uma virtude
baixa e vulgar, muito abaixo da dignidade da grandeza real.
Os utopianos pensam também é possível que seus aliados mudem de ideia
se fossem entre eles, mas, mesmo que os tratados fossem cumpridos
religiosamente, pois o mundo adotou uma falsa máxima acerca dele, como se não
houvesse um elo da natureza unindo uma nação à outra.
Entretanto, os mesmos, julgam que ninguém deve considerar inimigo quem
nunca nos fez mal. Assim, o compromisso entre os corações dos homens se torna
mais forte do que o elo e a obrigação das palavras.

As questões militares

Neste capítulo conta que os utopianos abominavam a guerra pois, achavam


que era algo brutal e que conquistas obtidas por meio de guerra eram algo inglório.
Entretanto sempre preparavam seus homens e mulheres para caso precisassem em
algum momento, não entravam em guerras desnecessariamente apenas para
defesa própria ou para ajudar amigos de agressões injustas, um exemplo que pra
eles é sinônimo de injustiça é quando um mercador de um país é oprimido em outro
esse motivo desencadeou uma guerra onde os utopianos lutaram ao lado dos
nefelogitas contra os alaopolitas, muitos estados importantes se prejudicaram e os
alaopolitas perderam. Não dispõem de espadas, mas lutam com uma alabarda que
é, ao mesmo tempo, afiada e pesada, com a qual do estocadas ou derrubam os
inimigos.
São muito bons em inventar máquinas de guerra, e as disfarçarem para que o
inimigo não as perceba até que entrem em ação, para que não consigam, assim,
preparar a defesa. O principal aspecto que consideram na fabricação das máquinas
é a facilidade em as carregar e as conduzir. Afim de evitar a guerra oferecem ouro
para os inimigos ou pedaços grandes de terras. Muito comum que o homem, a
mulher e seus filhos e parentes estejam presentes na guerra e estranham quando
um volta sem o outro.
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Quando concordam com uma trégua seguem à risca e nenhuma provocação


os faz quebrá-la. Nunca devastam o país de seus inimigos, nem queimam suas
colheitas. Quando a guerra termina, não forçam seus aliados a reembolsar seus
gastos, mas os obtêm dos conquistados, seja em dinheiro, o qual é mantido para
uma próxima ocasião, ou em terras, a partir das quais um valor constante lhes deve
ser pago e não permitem que a guerra estoure em sua ilha apenas no território do
adversário.

As religiões dos utopianos

Em "A Utopia" de Thomas More, os utopianos adoravam um único Deus, mas


ele não fornece muitos detalhes específicos sobre sua religião. No entanto, algumas
características religiosas são mencionadas no livro:
Monoteísmo: Os utopianos acreditavam em um Deus supremo, único e
criador do universo. Eles não tinham religiões politeístas ou adoração de múltiplos
deuses.
Tolerância Religiosa: Uma característica notável da religião dos utopianos
era a tolerância religiosa. Eles permitiam a liberdade de crença e respeitavam a
diversidade religiosa. Não havia perseguição religiosa na sociedade utópica.
Rituais Simples: More menciona que os utopianos tinham rituais religiosos
simples, como orações antes das refeições, agradecimentos a Deus por suas
bênçãos e adoração a Deus em seus templos. No entanto, esses rituais não são
detalhados.
Falta de Fanatismo Religioso: A religião dos utopianos era caracterizada
pela ausência de fanatismo religioso. Eles valorizavam a paz e a harmonia, evitando
conflitos religiosos.
É importante lembrar que "A Utopia" é uma obra de ficção e uma sátira social.
Thomas More utilizou essa obra para fazer críticas à sociedade de sua época e
explorar conceitos de justiça, política e economia. A religião dos utopianos era parte
dessa crítica e representava uma visão idealizada de uma sociedade mais tolerante
e justa, em contraste com a realidade da Europa do século XVI, marcada por
conflitos religiosos. Portanto, os detalhes sobre a religião dos utopianos são
propositadamente vagos, servindo como um veículo para as reflexões de More
sobre a sociedade de sua época.

A verdadeira comunidade

Como nenhum homem possui propriedades todos procuram manter o bem-


estar das pessoas que ali vivem, todos tem direito a tudo sendo assim cada um
fazendo a sua parte não irão sofrer de falta de nada. Todos são ricos mesmo com a
distribuição por igual dos recursos, não somente ricos por bens materiais mais com
a tranquilidade de não sofrerem atormentados por reclamações de seus

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companheiros, não ficarem preocupados com o bem-estar de seus filhos e netos


sabendo que as próximas gerações irão viver em plenitude e felicidade.
Os Utopianos também cuidam dos que se tornaram inválidos para a
contribuição dos trabalhos. Não há como comparar a justiça dos Utopianos com a de
qualquer outra nação, sendo visto a falta de valorização nos serviços básicos e nos
que assim os fazem não os valorizando para que o seu dia de trabalho consiga te
trazer as vezes mais do que o necessário para se manter no dia, não sendo possível
assegurar um futuro quando não mais conseguir trabalhar sendo assim mais se
parece uma conspiração entre os ricos para manter o seu poder que perversamente
adquiriram, porém desta forma não alcançam a felicidade que os Utopianos detém
de não sofrerem com os anseios pelo desejo do dinheiro. Considera-se que com a
extinção do dinheiro as preocupações, cuidados, trabalhos e vigias deixariam de
existir no exato momento, tendo como exemplo um ano ruim na plantação de milho
levando a morte de milhares de pessoas, se fosse realizado inspeções nos celeiros
de homens ricos seria achado estoques desnecessários capazes de suprir a
necessidade de todos que sofreram com a escassez. Gostaria que as nações
fossem tão sabias a ponto de seguir a forma de governo dos utopianos que
conseguiram arrancar de todos seus cidadãos as ambições e implantar a
tranquilidade e felicidade.

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Crítica de cada membro do grupo:

Iury: Apesar de sua divulgação permear o ano de 1516, a obra destaca


problemas enfrentados naquela época que enxergamos também atualmente. Os
métodos de punição e a condução governamental muito se assemelha com a atual,
assim como vemos os líderes governamentais colocando seus interesses individuais
acima do bem comum social. O livro possui uma narrativa atemporal, acredito que
daqui a mais 500 anos, fará tanto sentido quanto fez naquela época e continua
fazendo hoje.

Daniela: Concordo com as estratégias e opiniões dos utopianos sobre as


batalhas e evitarem ao máximo derramamento de sangue, acho inteligentes suas
decisões sobre o assunto.

Edson: O autor Thomas More propõe um modelo alternativo de organização social e


política, onde a igualdade, a educação e a participação cidadã desempenham papéis
fundamentais. No entanto, vale ressaltar que a "Utopia" é uma obra de ficção e idealização,
e nem todas as ideias apresentadas seriam necessariamente aplicáveis na prática,
principalmente nos dias atuais ao meu ponto de vista
.
Taynara: Eu compreendi que na filosofia de utopia eles abordam sobre
virtude, prazer, bem e principalmente felicidade. Eles se preocupam em que consiste
essa felicidade. Relatam que a felicidade não é encontrada em qualquer tipo de
prazer, mas no bom e honesto.

Maria Julia: A obra “Utopia” é válida para entendermos um conceito histórico


e como era nos tempos antigos, me fez pensar sobre como se fez uma sociedade, e
como as pessoas são moldadas a viver aquilo que lhe e imposto. A ilha busca a
perfeição, porém esta rodeada de imperfeições, tendo em vista que é uma
sociedade opressora que visa o comando de todos que estão em sua volta.

Carlos Henrique: De acordo com os fatos lidos, a utopia é uma sociedade


que preza pela segurança e felicidade dos seus indivíduos, sendo assim, não
realizando realizando acordos exteriores com outros povos.

Eduarda: Os utopianos eram uma sociedade fictícia criada por Thomas More
em seu livro "A Utopia", publicado em 1516. More descreveu uma sociedade
idealizada, mas não especificou uma religião específica para os utopianos. Ele
mencionou que os utopianos tinham liberdade religiosa e que adoravam um único
Deus, mas não detalhou a religião em grande profundidade. A ausência de uma
religião dominante era uma das características da utopia imaginada por More, onde

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a tolerância religiosa era uma norma. Portanto, as religiões dos utopianos eram
vagamente descritas no livro e não se baseavam em uma fé específica.

João Pedro Quiarelli: A ideia do livro utopia de uma nação perfeita pela falta
de ambições perversas e igualdade total e bastante chamativa, porém não concordo
que a longo prazo traria benefícios ao ser humano visto que por natureza
procuramos sempre evoluir sendo movidos por nossas ambições e desejos

Alessandra: Muito interessante as leis e punições em Utopia, as leis de fácil


entendimento permitem que todos tenham conhecimento de suas obrigações, sendo
clara a maneira de conduta que devem ter. As punições também me chamaram a
atenção, pois acredito que por serem muito severas, tem um alto poder de coerção.
A pena de morte é muito radical, mas tornar um criminoso escravo é uma ótima
ideia, não um escravo que sofre violência física, mas que trabalha arduamente por
muito tempo. Assim tem tempo pra refletir sobre suas falhas e se arrepender, ainda
contribuindo de alguma maneira para a sociedade.

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