Você está na página 1de 29

AULAS DE

SOCIOLOGIA 1°
ANO.

Professor: Airton Alves de Almeida.


Aula 1: Introdução a Sociologia

#Significado da palavra sociologia: Termo criado pelo filosofo francês Augusto


Comte em 1838, em seu curso de filosofia positiva. Deriva de um hibridismo, sendo
Latim “Sociu” (sociedade, associação), e do Grego “Logos” (Palavra, razão e
estudo).
#Conceito: Estudo científico da organização e do funcionamento das sociedade
humanas e das leis fundamentais que regem as relações sociais, as instituições.

#História: Nasceu a partir da evolução da sociedade no século XIV, no decorrer da


passagem da sociedade feudal para sociedade moderna.
1°- Surgimento: Surgiu como um corpo de ideias a respeito do processo de
constituição, consolidação e desenvolvimento da sociedade moderna.
2°- Por quê?: Devido a revolução industrial, pois com ela surge diversos
questionamentos sobre a sociedade, como emprego, classe social e
desenvolvimento da sociedade moderna.

#Ciência da sociedade: Rotulo que não surge da noite para o dia, fruto de todo um
conhecimento sobre a natureza e a sociedade que se desenvolveu a partir do século
XV.

Aula 2: Desenvolvimento da sociedade.

#Queda do Feudalismo: Ocorre com o movimento dos burgueses, centralizando o


poder político, a justiça, utilizando um novo sistema jurídico baseado no Romano
(Renascimento).

#Imposto: Para manter a ordem e um único sistema de governo, diferente do feudo


que era cobrado taxas e impostos para manter o senhor feudal e seu sistema
independente. O imposto mantem o aparato social jurídico-burocrático-militar.

#Estado moderno: Ocorre com a evolução da produção têxtil, a mineração e a


siderurgia, com o comércio interno e externo, proporcionando o desenvolvimento
industrial.

#Mudanças nas crenças:


- Protestantes e Martinho Lutero: Um dos movimentos mais importantes da história
da humanidade, ocorrendo a reforma protestante no século XVI, contra a autoridade
papal (O Papa).
1° Martinho: Queria que todos, sem exceção, pudessem ter acesso as escrituras
bíblicas, que se encontravam em latim.
2° Protestantes: Queria descentralizar o poder da igreja católica, assim ampliando e
desenvolvendo em várias áreas como a ciência, astronomia, física e etc. Assim,
obtendo a liberdade humana sem necessitar de autorização da igreja.

Martinho Lutero

# Século XV ao XVII: Foram de grandes mudanças, mas, com lentidão. Os


renascentistas sempre sendo perseguidos pelas autoridades eclesiásticas (da
igreja), como por exemplo a inquisição (penas cruéis), assim provocando esta
lentidão no desenvolvimento.

Aula 3: Da burguesia

#Final do século XVIII: Burguesia comercial, formada por comerciantes e


banqueiros, obtendo muito poder social, pois tinham uma grande ligação econômica
com os monarcas. Faziam comercio na Europa e em algumas partes do Globo
terrestre.

#Produção manufatureira: Aos poucos organizavam-se e o capital mercantil se


estendia, com isso atuavam nas indústrias e compravam matérias-primas, além de
organizarem a produção e o trabalho. Aumentavam a produção e reduziam a mão
de obra, visando uma lucratividade maior e muitas das vezes praticando escravidão
industrial. Realizavam, também, grandes investimentos nas invenções maquinarias.

#Trabalho assalariado: No contexto de produção industrial, as maquinas dividiam o


espaço com o trabalho artesanal, que por sua vez, este último, estava em declínio. A
Maquinofatura se completava com o trabalho assalariado, incluindo a utilização,
numa escala crescente, da mão de obra feminina e infantil, que eram pouco
remuneradas.

#Revoluções: Século XVII revolução inglesa, século XVIII período explosivo. Na


América havia explorações de minerais, assim sendo no Brasil era ouro, México
prata e América do Norte algodão, e todos utilizando mão de obra escrava e servil,
desta forma desenvolvendo a indústria europeia. Então no século XVII ocorreu a
revolução Inglesa que determinava novas formas de organização política, já no
século XVIII (período explosivo, exploração na América) ocorre a revolução
Americana e Francesa que alterava o quadro político e social, servindo de exemplo
para as revoluções posteriores.

# Século XIX: Outras transformações ocorreram, com a emergência de novas fontes


energéticas (eletricidade e petróleo) e de novos ramos industriais (indústria pesada,
ferrovias), além da alteração profunda nos processos produtivos, com a introdução
de novas máquinas e equipamentos. Marcado pela queda de grandes impérios,
como o da Espanha, China, França, Sacro Império Romano-Germânico e Mogol.

Aula 4: É necessário mudar o mundo.

Karl Marx (1818 – 1883), nasceu na Alemanha, realizou estudos sobre a sociedade
capitalista, sendo contra todo o sistema e falava que: “os filósofos se limitavam a
interpretar o mundo de diferentes maneiras, o que importa é transformá-lo”.

Marx era estudioso com amplos conhecimentos em história e economia, seu intuito
era mudar a realidade, concluía que – “a história da humanidade é a história das
lutas de classes”. Analisava, através da história, que o homem se relaciona com
outros e a natureza, sendo que para analisar a realidade social é necessário
observar como o homem transforma a natureza, através do trabalho e as maneiras
em que se relaciona com outros homens. Ou seja, Marx entende que o trabalho é a
essência da existência humana, dizendo que – “os homens constroem sua história e
suas relações sociais através da produção material de sua existência”.

As relações de trabalho coletivo, em que constroem a sociedade, Marx chamou de


“relações socias de produção”. Contudo, Marx era contra a meritocracia, pois,
segundo Marx a classe social trata-se de um conceito.

Para Marx a sociedade deveria passar por mais uma transformação, pela “luta de
classes”, pois, conforme ele, após a revolução francesa os burgueses tomaram o
poder da sociedade, sedo a classe detentora de maior poder, e controlava tudo,
então Marx entendi que os proletariados (operários) deveriam tomar o poder e
tornar-se a classe com maior poder político social.

Denominava o materialismo histórico a interpretação dos indivíduos de acordo com


sua classe social se posicionando na sociedade de acordo com o papel que cumpre
nas relações de produção através do trabalho.
Aula 5: O que é o socialismo

#Antes capitalismo: Surge como contestação ao capitalismo e propondo nova


organização da sociedade. Em 1830 surgem os primeiros pensadores do socialismo
na França e Inglaterra, acreditando que a economia deveria beneficiar a todos,
extrapolando até para os que não produziam, tentando controlar a sociedade e seus
rumos. Os primeiros pensadores são Robert Owen e Charles Fourier.

Robert Owen Charles Fourier

#Karl Marx: Principal socialista e comunista, junto com Friederick Engels, fundando o
estudo cientifico do socialismo que hoje é denominado marxismo. Estudavam
cientificamente a sociedade e seus comportamentos capitalistas, para tentarem
resolver os problemas de classes, assim apostando na classe proletariado para
mudar o comportamento social.

#Infelizes: Durante anos do capitalismo os socialistas tinham a visão dos


proletariados de infelizes e descontentes com o contexto da época. O sistema em
que estavam tentando aplicar na sociedade se tornará, e se tornou, uma infelicidade
maior. No entendimento de Marx os únicos que podiam mudar a sociedade seria os
operários.

#O capital: Obra de Marx, mostrava como o capitalismo era injusto e irracional.


Injusto devido o lucro da burguesia que era a exploradora do trabalho dos
proletariados, assim, dizendo que a única forma de acabar com a injustiça seria
acabar com o capitalismo.

#Exploração trabalhista: Como a massa do proletário era maior, os burgueses que


eram poucos aproveitavam, pois baixavam o salário e aumentavam as horas de
trabalho, pois eram muitos operários e faltavam emprego. Sendo assim, o trabalho
realizado pelo proletariado era muito maior do que o valor pago pelo empregador,
sendo denominado por Marx de mais-valia. O caminho para Marx, era espera uma
crise financeira para as empresas e assim o proletariado tomar o poder político,
espécie de golpe.

#Patrões ou operários: Marx tem a visão de que a sociedade só iria funcionar


quando os proletariados se torna-se donos de tudo, ou seja, todos teria direitos do
que você produz.
#Luta de classes....
Ler os Livros: ”Manifesto comunista” e “O capital”.

Aulas 6 e 7: Das tentativas


#Do manifesto comunista e seu Partido: Marx e Engels, afirmavam que o
proletariado precisava construir o seu partido para tomar o poder político e derrubar
o capitalismo e a burguesia.

Friedrich Engels

#Comunismo e socialismo: Totalmente diferentes, não podemos confundir, para


Marx o socialismo é a primeira etapa da construção de uma nova sociedade, sendo
que os operários a dominasse, constituindo o Estado Operário. Sendo o segundo
passo mostrar a sociedade que o Estado não seria mais necessário, evoluído para a
sociedade comunista, em que todos deveriam desfrutar das riquezas dos Estado,
extinguindo a desigualdade e a exploração.

#Revolução Russa: Ocorreu em 1917, quando as ideias socialistas tomam corpo,


através do Partido Bochevique, liderado por Lenin, Trotsky, Stalin e outros.

#Rússia do século XX: Governada pelos “Tzares” (Czar – Imperadores), sendo um


dos países mais pobres e opressor do mundo. Na revolução, guiados por Lênin e o
partido Bolchevique, em novembro de 1917, os operários e camponeses a iniciaram,
tornado a primeira tentativa de constituir uma sociedade socialista.

# O grande líder: Vladimir Lênim (1870 a 1924), líder da revolução russa, em sua
obra O Estado e a revolução, discorre que o socialismo só é valido como um regime
democrático, sendo o poder emanado dos próprios trabalhadores. Marx afirmava
que pós a revolução o Estado seria extinto.

#O partido: Bolchevique o partido, sendo o exercício do poder pelos sovietes


(comitês de soldados, camponeses e operários), era baseado na ampla democracia.
Com a ideia que seus princípios acabariam com opressão dos
capitalistas/empresários sobre os operários/empregados. Outra ideia dos socialistas
é que o comunismo seria internacional, não restrito a um país ou grupo de países.

# Desenvolvimento social e econômico: De fato nos primeiros anos da revolução


russa foram cumpridos os ideais do socialismo, desenvolvendo economicamente e
socialmente os russos, controlando o Estado e melhorando a condição de vida.

#Bolcheviques no comando: Logo que assumiram passaram por diversas


dificuldades, como o isolamento do mundo e a guerra civil que nunca acabava,
promovida pelos burgueses para retomar o poder, agravando com a apatia dos
trabalhadores cansados e famintos, fora o envolvimento na primeira grande guerra.

#A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS: Com a contribuição do


exército russo o socialismo foi disseminado em repúblicas vizinhas, constituído a
união.

#Deformação burocrática do socialismo: Em 1924 ocorre a morte de Lênim, porém


antes de sua morte se preocupou com a deformação burocrática do socialismo,
sendo que muitos líderes do início havia morrido ou entrado no partido bolchevique e
se acomodaram, ocorrendo assim, a perda da autonomia dos operários e o partido
acumulando muito poder, principalmente o seu líder burocrático, Stalin, considerado
rude e agressivo. Pós morte de Lênim ocorre a disputa entre Josef Stalin e Leon
Trotsky.

#A disputa: Leon Trotsky defendia a expansão da revolução para outros países, pois
acreditava que a restrição do socialismo somente a URSS, levaria ao fracasso,
sendo intitulada por ele como a teoria da “revolução permanente”. Já o Stalin, com
seu jeito rude e ditador, acreditava que a URSS era um país enorme, com muitos
recursos naturais e populacional, sendo possível construir o socialismo somente na
URSS, e depois expandi-lo a outros países, sendo essa ideia chamada de
“socialismo num só país”.

#A fuga: Stalin estava acumulando muito poder no partido, e as ideias de Trotsky


foram derrotadas, provocando, pouco tempo depois, a fuga de Trotsky, em 1927,
para outro país, senão morreria nas mãos do comunista Stalin.

#O todo poderoso: Sem concorrente, Josef Stalin, torna-se o senhor todo poderoso
da URSS, sendo um verdadeiro ditador socialista. Quase um “Czar comunista”,
durante seu governo, milhares de comunistas, contra seus ideias, foram presos e
fuzilado, sendo o governante até sua morte em 1953.

#O sonho: A teoria de Marx, Engels e Lênin, sobre a sociedade socialista, o Estado


se desenvolvendo aos poucos, os trabalhadores administrando as empresas e a
economia e democraticamente a própria sociedade se autogovernaria, Lênin
acreditava que os sovietes teria mais poder de decisão no lugar do Estado. Porém
nada disso ocorreu na URSS, não passando de um sonho.

#A prisão na Sibéria: O Estado destruía tudo e todos que entrasse em seu caminho,
o socialista e comunista Stalin tomava todas as decisões, quem fosse contra seria
preso na Sibéria, onde a temperatura chagava a dez graus abaixo de zero. Assim,
não havendo liberdade de imprensa, sendo que existia uma única mídia de
transmissão e pertencia ao Estado, os livros só divulgavam opiniões favoráveis a
ditadura comunista de Stalin.

#Ditadura do proletariado ou ditadura da burocracia: O líder comunista se


autoproclamava a “Ditadura do Proletariado”, sendo inspirados nos ideais de Marx,
porém o proletariado perdeu muito seu direito de palpite e apelidaram o governo de
“Ditadura da Burocracia”. Trotsky criticava muito esse último termo, afirmava que os
princípios de Marx, Engels e Lênin nunca foram praticados, para ele o que existia na
URSS era uma ditadura da burocracia do partido comunista, ou como dizia Lênin,
uma degeneração burocrática da Revolução Socialista de 1917. A democracia
operaria foi destruída pelos próprios comunistas, porém as conquistas realizadas no
período foram grandes, fazendo com que a URSS se torna uma grande potência
mundial.

#Outras revoluções: Seguindo o mesmo rumo da soviética, o século XX ocorreu a da


China, do Leste Europeu, Vietnã e Cuba, sendo muito parecido com a da URSS.

#Em nome do socialismo: Tudo isso ocorre com os ideais de Marx, porém os
socialistas e comunistas até hoje persistem em dizer que tudo foi desvirtuado. No fim
da década de 80 e 90, começaram a ocorrer profundas mudanças políticas e
econômica na URSS e nos países do Leste Europeu, e quase todo o poder
Comunista perde poder, a economia passa por grandes mudanças também, pois o
Estado diminuiu seu controle.
Exercício:De acordo com todo o conhecimento absorvido até a presente aula
desenvolva um texto dissertativo, no caderno com no mínimo 20 linhas, sobre o
Marxismo e Revolução Russa e como seria a atualidade se ainda estivessimos
100% sobre o dominio do cominusmo.

Ler o Livro: A Revolucao dos Bichos - George Orwell


Aula 8: O capitalismo

# Capitalismo: Não surgiu da noite para o dia, demorou alguns anos,


desenvolvendo-se com a queda lenta do feudalismo, assim surgindo a idade
moderna.

#Burgueses: Através destes burgueses, comerciantes que ficavam entre cidades dos
senhores feudais, é que surge o capitalismo, o dinheiro e sua circulação novamente,
o renascimento (com outros motivos), a vontade de liberdade, etc...
#Mudanças: Foram lentas, porém inevitáveis, mesmo que os senhores feudais não
quisessem, o sistema capitalista estava tomando conta e a igreja perdia domínio.

#Monarquia nacionais: Alianças de burgueses com nobreza, assim fortalecendo os


direitos comerciais, aumentando a navegação comercial, ocorrendo as revoluções
como a Inglesa e posterior a Francesa, e surgimento do icônico líder Napoleão
Bonaparte e seu código napoleônico.

- Exercício:
1) Para o capitalismo surgir qual sistema social acaba? Por quê?
2) Quem são os burgueses?
3) Quais as consequências das mudanças? E quais alianças foram feitas?

Aulas 9 e 10:
Do capital e revolução industrial

#O capitalismo: É o modo dominante de produção a partir da revolução industrial,


com inicio na Inglaterra. A burguesia é a principal classe nesta fase, acumulando
capital e desvalorizando as terras (pós feudalismo).

#Karl Marx: Principal estudioso contra o capitalismo, realizou pesquisas sobre o


desenvolvimento e mudança da Inglaterra em seu período pré-capitalista.
Denominou essa fase como acumulação primitiva de capital.
#Pré-capitalista: As produções antes do capitalismo na Inglaterra era somente as
agrícolas, sendo que para quebrar essa forma de vida, os burgueses tiveram que se
apropriar das terras, com isso expulsando os camponeses do campo. Assim sem
terra os camponeses só poderiam vender suas mãos de obra.
#De proprietário para empregado: Antes os camponeses eram proprietários das
terras, com a indústria tornaram-se trabalhadores assalariados, empregados. Com
isso, sendo a mão de obra para as indústrias que surgiam. De acordo com Marx,
esse foi o segredo da acumulação do capital, da evolução e do crescimento da
indústria.

#Capitalismo na Europa: As mudanças ocorreram em tempos distintos e de forma


diferente. Alguns estudiosos chamam a atenção para o papel do comerciante nas
cidades europeias e as trocas de mercadorias (escambo). De acordo com o estudo
da sociedade moderna, o “capital mercantil” surge com essas mudanças, assim
gerando mais riquezas aos que navegavam, principal os ingleses que investiram o
capital aos corsários e piratas, desenvolvendo o tráfico de escravos.

#Surgimento das maquinas: Tendo o objetivo de reduzir os custos com a produção,


no mesmo contexto social os camponeses migravam para a cidades onde tinha
industrias (êxodo rural), pois no campo não havia trabalho e nem terras (Os
burgueses e donos de industrias compraram tudo).

#O proletariado: Os Artesãos foram arruinados pelas indústrias, pois as fabricas


produziam mais com preços menores. Então artesãos que eram donos do seu
trabalho foram trabalhar para um patrão em troca de salário, trabalhando horas e
horas sem folga. No século XIX, a revolução alcançou outros países como a França,
Alemanha, norte da Itália e Rússia, já nos Estados Unidos da América as primeiras
industrias chegaram um pouco antes, no século XVIII, porém desenvolve-se na
segunda metade do século XIX.

#Máquina a vapor: Símbolo máximo da revolução industrial. Sinal dos novos tempos:
barco, trens, ferros de passar roupa, tudo a vapor. Começou a produção em massa
com o objetivo de lucros maiores. As pequenas oficinas tornaram-se grandes
fábricas, as cidades começam a tomar outras formas, surgindo chaminés, foram
construídas pontes, tuneis, minas, linhas ferroviárias e mais. Com isso, segundo
Marx e Engels em 1848: “tudo que era sólido se desmancha no ar”.
Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são
finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas. Karl
Marx MARX, K., Manifesto do Partido Comunista.

#Os operários: Os que fizeram tudo se tornar o que era, porém a situação era cada
dia pior, não havia leis trabalhistas, era proibido os sindicatos, não tinham
aposentadoria, não havia horas extras, não tinham assistência social, muito menos
educação para os filhos dos operários. Os operários eram de todo tipo, principal
crianças e mulheres, pois pagavam bem menos a esses, suas jornadas de trabalho
eram de 12 a 18 horas por dia. O Estado nada fazia, pois ele era composto por
políticos donos de fábricas e burgueses, com isso, o poder legislativo Inglês em
1812 aprovou lei com pena capital (morte) para quem reivindicar melhorias no
salário e diminuição da jornada.
Aula 11: Da concorrência e monopólio.

#Burguesia e os trabalhadores: A característica da produção capitalista são os


trabalhadores assalariados, sendo que a burguesia era possuidora de terras,
transportes, bancos e as fábricas. Os operários, como não são proprietários de
nada, somente da sua mão de obra e com falta de escolhas, eram obrigados a
trabalhar para os proprietários do capital, porém, os assalariados não são obrigados
a viver nas mesmas terras ou trabalhar a vida toda na mesma fábrica, sendo
diferente dos servos no período feudal, sendo livres para ir e vir quando bem
entenderem.
#Política e Economia: o crescimento da política capitalista foi tomando grades
proporções devido o envolvimento dos burgueses, sendo que esses detinham o
controle da economia, o capital, gerando um grande processo rígido de mudanças
no contexto social. A burguesia não queria o poder absolutista do monarca, que
obtinha todo o poder e as atividade econômicas, com isso foi gerado um movimento
dos capitalistas contra a monarquia, obtendo forças e ideias como a igualdade e
liberdade que se tornam princípios a serem seguidos por todos, tanto políticos e
sociais.

#Liberalismo: Nome dado ao conjunto de ideias que se contrapunha ao absolutismo


vigente na Europa. Seus principais estudiosos são Adam Smith e David Ricardo, que
diziam que as principais funções do governo deveriam ser limitadas a somente
proteger a propriedade, não interferir no lucro e preservar a paz. A revolução
francesa em 1789 teve seus resultados, sendo um dos resultados Declaração dos
direitos do homem e do cidadão, afirmando que “todos são iguais perante a lei”,
consagrando o lema Igualdade, Fraternidade e Liberdade. Mediante todos esses
fatos, o liberalismo também servil para diversas outras revoluções posteriores.

Adam Smith David Ricardo

#Grandes e pequenos empresários: Na metade do século XIX, as indústrias iniciam


uma disputa de mercado, realizando a diminuição de preços. Com essa concorrência
os capitalistas (Burgueses e empresários) passam por diversas provas de
resistência, pois para aumentar as vendas deveriam aumentar a produção, assim
aumentados os gastos e necessitando de ampliar o mercado. Os pequenos
capitalistas precisavam produzir como os grandes, porém, para produzir é
necessário dinheiro para investir, e o dinheiro estava nos bancos, que se aliavam
aos grandes capitalistas, ficando bem claro que só sobrevivia os mais fortes, os mais
ricos, gerando assim um controle do consumo e da concorrência, estabelecendo
preços e instalando, a partido do fim do século XIX, “o capitalismo monopolista”,
resistente até hoje.
Ler livros: “As seis lições”, ”Economia uma unica lição”, “Segundo tratado sobre o
governo civil”, “Liberalismo”, “A mão invisivel”, “Leviantã”.

Aula 12: Globalização e neoliberalismo

Em 1848, com a vivencia de guerras e em meio a grandes transformações sociais,


as pessoas não sabiam o que erra a globalização, porém já ocorria através de
compras e vendas das mercadorias, matérias-primas, de um país ao outro, e com
isso surgindo a Lei/Costume do mercado internacional.

Com isso, começaram a utilizar as palavras globalização e neoliberalismo,


globalização é a definição da intensa interligação comercial e cultural do mundo,
ganhando forças na terceira revolução que é a tecnológica, tendo início nos anos
1980, quando a informática ganha forças e associa-se a telecomunicação.

No século XXI, já não se fala da globalização e sim é vivenciado a cada dia esse
fenômeno, e sempre surpreendendo com suas novidades. Com isso, os países em
desenvolvimento econômico, só não realizam comercio interno como também o
comercio externo que ajuda no crescimento destes países.
Com isso, ocorre a queda das barreiras comerciais entre os países, provocada pela
Organização Mundial do Comércio OMC. Tendo suas origens nas revoluções, sendo
que os países mercantis, que navegavam, desde o século XV abriram suas
fronteiras para o comercio, surgindo os burgueses nos feudos.
Com a primeira revolução industrial ocorreu grandes invenções que mudaram o
cotidiano da época, como as ferrovias, navegações a vapor e muito mais.

Já na segunda revolução industrial, segunda metade do século XIX, as mudanças


tem proporções gigantescas, como expansão da indústria para outros países como
EUA, Alemanha e Japão, ficando conhecida como imperialismo, ocorrendo divisões
de territórios africanos e sendo a principal causa da primeira grande guerra.

Ou seja, a globalização é um braço do capitalismo.


Aula 13: Neoliberalismo

É a expansão atual da globalização capitalista, sendo o novo liberalismo,


caracterizado por elementos do liberalismo clássico dos séculos XVIII e XIX, com
maior liberdade de comércio; redução do aparato do Estado e da sua intervenção na
atividade econômica; redução da autonomia e da soberania política e econômica
dos países periféricos em favor dos países capitalistas centrais.

As duas primeiras características são tomadas por governos capitalistas que foi
usado para resolver a crise de 1970, devido o aumento do preço do petróleo,
diferente da política adotada pela maioria da Europa, na mesma crise, de bem-estar
social.

O neoliberalismo foi adotado primeiramente pela Inglaterra e EUA em 1979 e 1980,


posterior países capitalistas europeus, e décadas depois os países de terceiro
mundo.

Em 1989 foi o marco das reformas econômicas neoliberal, ocorrendo um encontro


em Washington (EUA) com ministros da fazenda, economistas, cientistas políticos e
algumas universidades, de diversos países, para traçar metas a serem atingidas por
todos os governos dos países capitalistas nos anos seguintes, metas tendo o nome
de consenso de Washington, sendo as mesmas políticas que vinham sendo
implementadas.

A principal meta era a livre concorrência, sendo o Estado mínimo, de forma que não
haveria a interferência do Estado na economia, provocando grandes mudanças
positivas para quem cumprisse as metas.

Aulas 14 e 15:
Globalização e neoliberalismo no século XXI
A globalização neste século é totalmente diferente, pois há muitas tecnologias,
gerando a exclusão de muitos indivíduos que não se qualificaram, gerando alguns
problemas sociais, pois estes que não correram atrás de qualificação ou tiveram a
oportunidade cerceada pelo Estado, perderam empregos e entraram na margem da
sociedade.

Neste século há também formas diferentes de comunicação, sendo estas rápidas e


globais, ocorrendo em segundos, por exemplo, algo que ocorre no Japão às 9 horas
da manhã, poderá estar sendo discutido no Brasil as 9:01, com isso provocado a
perda do domínio das grandes mídias (ex.: globo).

Neste período houve e há grandes discursões por assuntos banais, pois da mesma
forma que pode-se absorver conteúdos relevantes através das mídias de fácil e
rápido acesso, também é absorvido conteúdos inúteis que nos faz deixar a
racionalidade e nos tornando unteis para o desenvolvimento social.

No Brasil a globalização do século XXI está mudando nossa história, nos deixando a
par de todos os problemas das crises políticas que estragam nosso país, gerando
altos impostos e desempregos, acarretando o aumento da violência urbana e até
mesmo rural.
Exercício:
Com tudo que foi estudado até aqui, descreva com suas palavras o que você pensa
sobre a globalização no Brasil e no mundo.

Aula 16: O mundo do trabalho e a educação

Elabore um texto abordando o tema: Brasil atual e a falta de emprego ou falta de


qualificação.

Aula 17: A crise econômica na década de 1970

No início dos anos 1970, o mundo vivenciou mais uma crise, que já apresentava
seus primeiros sinais nas décadas anteriores. Após a segunda guerra mundial, o
Japão e a Europa Ocidental estavam encontrando complicações em suas
recuperações, o mercado interno de cada país estava saturado e a exportação,
mercado externo, ainda iria começas a tomar forma.
Todavia, a queda da produção e das taxas de lucros, no EUA, influenciou um grande
problema fiscal, porém foram parcialmente sanados os problemas com a aceleração
da inflação.

Sendo os problemas fiscais, na economia, as despesas públicas, sendo estas contas


que o governo precisa assumir para apresentar políticas em benefício para a
sociedade. No entanto, para que estas despesas sejam pagas, o governo aumenta
os impostos e as taxa pagas pela sociedade trabalhadora.
Na Europa, os países começaram aumentar as taxas de inflação quando assumiram
o compromisso de bem-estar social, tanto para conceder melhor condição de vida
para os trabalhadores quanto implementação de políticas de infraestrutura de
expansão ao capitalismo.
Quando reduzem a produção, o Estado arrecada menos, arrecadando menos, é
necessário imprimir moedas para manter os compromissos do Estado (educação,
saúde, segurança, etc...) teoricamente, assim gerando a estagflação (estagnação
econômica com inflação), elevando os preços de tudo.
Neste mesmo período ocorre, além da crise econômica monetária, a crise do
petróleo, originada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo OPEP,
aumentando o preço do produto e do embargo árabe as exportações para o ocidente
durante a guerra de Israel em 1973.

Neste sentido, para manter as taxas de lucros, os países capitalistas tiveram que
investir em máquinas e tecnologias, no entanto, ainda assim a inflação eleva taxas e
impostos e com isso prejudicando esses investimentos.
Para sair da crise, foi apresentado algumas teorias neoliberais de Friederick Von
Hayek e Milton Friedman, dos engenheiros Eiji Toyoda e Taiichi Ohna. Sendo que os
primeiros afirmavam, desde a década de 1940, que deveria substituir o Estado
intervencionista por Estado mínimo, privatizando, desinvestindo ou flexibilizando nos
setores públicos (ex.: Sistema do EUA). Já os segundos, Toyoda e Ohnol,
afirmavam que a empresa capitalista deveria flexibilizar, enxugar a produção e a
mão de obra, terceirizar e produzir de acordo com a demando do mercado.

Aula 18: Acumulo de capital de forma flexível

A produção, do século XX, se estruturava em torno do chamado


Fordismo/Taylorismo, produção em esteira, sendo que a empresa dominava a
produção total do produto, do início ao fim. Quem atuava nas esteiras eram os
empregados, que realizavam uma única função de forma repetitiva. A remuneração
era igualitária, ou seja, não havia distinção de função, como por exemplo as que
eram de periculosidade, insalubridade, etc...

A produção era realizada em lotes, larga escala, para que atendesse as demandas
dos consumidores.No entanto, este método de produção entrou em uma crise,
principalmente que os donos das fábrica possuíam a maior parte do capital , e com a
super produção sem haver consumidores.

Como foi as fabricas de automóveis as criadoras deste modelo de produção, nada


mais justo serem as mesmas que o revolucionará. Com isso, Toyota, desde 1950,
aplicava um modelo de produção flexível, possibilitando uma melhor gestão na
produção e trabalho.

Criando-se o método de produção fora das esteiras, ou seja, retirando um pouco da


sequência de produção do Taylor, realizando Subcontratações e Terceirizações.
Extinguindo parte da empresa e dos gastos, uma vez que as atividades terceirizadas
são assumidas por outras empresas, reduzindo gastos.
A produção é realizada em pequenos lotes, com o método Toyota (Japão),
adaptando-se aos gastos e necessidade do mercado, sendo reduzidos os estoques
e valor das mercadorias, vendendo muito mais.

Os trabalhadores já não realizam somente uma função, fazendo diversos


movimentos por dia, já a remuneração é feita de forma pessoal, de acordo com cada
função e suas peculiaridades.

Ao contrário do método Taylo, o Toyotismo realiza o controle de qualidade na


própria produção, realizando treinamentos com os empregados para que seja
identificado qualquer erro na produção, enfatizando a corresponsabilidade do
trabalhador com a empresa.

Para que ocorra melhor identificação de erros na produção, ocorre a política de


“controle de qualidade total” (CQT), treinados reiteradamente, sendo o líder
engenheiro de produção, desta maneira não é produzido conforme a capacidade de
produtividade da empresa, porém conforme demanda do mercado.

Com isso, foi criado a robotização automação na produção, deixando de existir


algumas funções nas fábricas, e nascendo a necessidade de qualificação para
operar estas novas tecnologia.
Henry Ford Frederick W. Taylor Eiji Toyoda
Aulas 19 e 20:
A sociedade está na cabeça de cada pessoa.
Na metade do século XIX, a França e Europa, passavam por grandes conflitos
sociais, buscando uma melhor solução para ordem social, Émile Durkheim (1858-
1957), considerado pai da sociologia acadêmica, aplicou e definiu a Sociologia nas
universidade da França, no final do século XIX, despertando o interesse de todos os
acadêmicos sobre os comportamentos da sociedade.

A frase “a sociedade está na cabeça de cada pessoa”, vem de sua teoria afirmando
que “a sociedade é regida por uma consciência coletiva, expressa em fatos socias”,
assim estando em cada pessoa e em todos ao mesmo tempo. Afirmava que
sociedade molda o homem, seu comportamento atitude e ação, gerando os fatos
sociais, que é o modo de agir de cada pessoa, indivíduos.
Segundo Durkheim, existe três características dos fatos sociais, sendo a
coercitividade (obrigação), exterioridade (absorção na mente dos fatos sociais), e
por último a generalidade (criação do fato social de acordo com o contexto). Ou seja,
quando o indivíduo nasce, já é imposto a ele fatos sociais estabelecidos
coletivamente, fatos que serão para toda a vida deste indivíduo e permanecerão na
sociedade até mesmo a morte deste indivíduo.
Assim, Durkheim afirma que o modo em que esses fatos são representados na vida
de cada um de nós é a consciência coletiva. Contudo, a consciência coletiva impõe
as regras socias que são obedecidas por todos, pois a partir do convívio em
sociedade é necessário regas.
Contudo, a consciência coletiva manifesta através da cooperação entre os
indivíduos. É dividida, por Durkheim, esta cooperação como a divisão do trabalho
social. Dizendo que a divisão do trabalho social está relacionada à outra definição
importante, a solidariedade, que é divindade em solidariedade mecânica e
solidariedade orgânica.
A solidariedade mecânica é típica daquelas sociedades nas quais a divisão do
trabalho social é pouco diferenciada, se distinguindo somente em alguns papeis,
como gênero (homem e mulher). Característica de sociedades tribais e feudais, onde
há pouco desenvolvimento tecnológico e cientifico.
Já solidariedade orgânica é típica das sociedades industriais, onde a divisão do
trabalho é complexa, sendo que os indivíduos estão juntos porque fazem coisas
diferentes.
Durkheim constrói sua teoria com fundamento em que o indivíduo é um ser social,
socializando a partir do que existe na consciência coletiva. Ou seja, o indivíduo é o
reflexo do convívio em sociedade, mesmo que seja posto este indivíduo em outra
sociedade ou em um local deserto, ele será tudo que aprendeu na sua sociedade de
origem.

Émile Durkheim
Ler o livro: Da divisão social do trabalho.

Aula 21: Só fazemos o que faz sentido

Estudos realizados na filosofia e pensamento alemão do século XIX, com Max


Weber (1864-1920) um dos grandes autores da ciência sociologia. Weber afirmava
que a sociedade é o resultado das diversas ações entre os indivíduos, e todos são
capazes de agir livremente de acordo com suas escolhas, diferentemente dos
pensamentos de Marx e Durkheim.

Max Weber.
De acordo com Weber, todo individuo tem capacidade para assumir uma posição na
sociedade, acreditando que, sendo a realidade humana diversificada, não é possível
compreender a sociedade em sua coletividade, somente as relações que existe
entre fenômenos, grupos, leis, costumes, etc...
Ou seja, Weber já compreendia que para interpretar a sociedade é preciso entender
a ação social, ação que o indivíduo comete quando leva em consideração as ações
dos outros indivíduos em suas atividades e intenções.
Há quatro tipos de ações dos indivíduos segundo Weber, sendo a tradicional,
afetivo, racional relacionada a valores e por último racional com relação aos fins,
obtendo, todos os tipos, a intencionalização.
Exemplo destes tipos é uma compra de sapato, se a compra ocorre por influência da
moda, esta ação é do tipo tradicional. Se a compra agrada o indivíduo e lhe dar
prazer, sua ação é afetiva. Já a compra por status ou prestígio social, sua ação é
racional em relação aos valores. Por fim, se essa compra ocorre com base no que é
exigido, como um uniforme de trabalho, a ação é do tipo racional com relação a fins.
Dependendo do indivíduo e do momento, as ações podem misturarem umas nas
outras, sendo que para Max Weber, esses tipos de ações não correspondem
exatamente ao que acontece no cotidiano, somente aproximação, reflexão teórica,
que ele chama de tipo ideal.
Weber entende que o indivíduo age quando há relação com outros indivíduos, a
partir disso que é realizado uma ação, sendo chamado por ele de juízo de
possibilidade.
Ou seja, a possibilidade de ação do indivíduo se baseia nos regulamentos que
fazem sentido para vários, com isso, segundo Weber, na sociedade há uma
expectativa do cumprimento das regras (normas), sendo que são as regras e a
ordem social que acontecem quando os indivíduos aceitam as normas como se
fossem naturais, assim, quando tornasse natural uma norma, ações são esperadas
de todos os indivíduos e grupos na sociedade.
Compreender as relações entre os indivíduos e sociedade, é compreender os
sentidos e os significados das ações dos indivíduos, os pontos de vista e interações.
Ler livros: “burocracia”; “a etica protestantes e o espirito do capitalismo”; “A
psicologia social das religioes”; “Politica como vocação”.

Aula 22: Indivíduos e instituição sociais

Em toda sociedade existem regras, normas, padrões de conduta e controle que é


exercido sobre os indivíduos. Os indivíduos sabem que as regras existem, e
aprendem desde criança, e o que faz valer estas normas e regras são as instituições
sócias.
A reflexão sobre as instituições sociais é muito importante para o convívio em
sociedade cotidianamente, pois as instituições estão por todo lado. O convívio com
pais, irmãos e família torna-se uma instituição com regras e normas, assim como a
escola, igreja, empresa, etc...
O indivíduo ao tornar-se maior, passa a lidar com a instituição Estado, e todas as
suas burocracias, sendo uma instituição presente a todo o tempo em nossas vidas.
Mas, não pense que as instituições fazem tudo por você, como se você vivesse em
um mundo automático, onde tudo é determinado pelas instituições sociais.
Peter Berger, sociólogo americano, diz que as instituições devem ser vista de forma
bilateral, ou seja, as instituições moldam os indivíduos, com suas regras, normas,
sanções ou ameaças de sanções, até mesmo com o uso da violência.

Peter Berger.
No entanto, o indivíduo também pode ajudar a moldar ou modificar as instituições.
Um exemplo é quando os movimentos sociais contribuem para que o Estado garanta
um direito do cidadão. Também pode ocorrer mudanças em instituições como regras
rígidas, devido ações e atitudes de certos indivíduos.
Bom, podemos concluir que as instituições sociais são como órgãos reguladores da
vida humana, dizendo as maneiras em que devemos nos conduzi, nos obrigando a
seguir comportamentos e atitudes desejáveis pela sociedade.
Desta maneira, nos faz lembrar aquilo que dizia Durkheim – “que os fatos sociais
são exteriores a nós”. Os homens sempre criam novas formas de conduta e novas
regras, novos valores e novas ideias, como dizia Marx, com a necessidade de mudar
o mundo.
Na medida em que são transmitidas para as novas gerações as condutas e regras
se solidificam, independente dos indivíduos, como se adquirissem vida própria.
Ler livro: “A construção social da realidade”.

Aula 23: Instituições da sociedade.

Uma das principais instituições são as famílias, sendo que todos temos uma, mas é
claro que nem todas tem os mesmos formatos. No entanto, é a primeira instituição
que o individuo tem contato, sendo a instituição que mais influência e tem impacto
no indivíduo. Sendo esta influenciada pela sociedade em contexto histórico.
A família formada por pai, mãe e filhos, sendo muito comum no Brasil e nas
sociedades ocidentais, encabeçadas por homem e mulher, são intituladas como
monogâmicas.
No entanto, nem todo o mundo é assim a estrutura de família, há famílias que são
organizadas e baseadas somente com um pai e várias mulheres que têm vários
filhos deste mesmo pai.
Existe também, o contrário, uma mulher com vários maridos, sendo está formação
de família denominada de poligamia.
Sendo comum o primeiro exemplo, homem com várias esposas, na sociedade
Muçulmana, já a sociedade do segundo exemplo, mulher com vários maridos
(poliandria), é comum na Costa do Marfim e em Moçambique na África.
Hoje é normal encontrar famílias somente com as mães, sendo a referência do lar,
com a denominação de matrilinear. Já na família em que o pai é a figura, chamamos
de parentesco patrilinear.
Lévi-Strauss, antropólogo francês, pesquisou essas relações na década de 40, para
ele o parentesco é uma estrutura formal, universal e própria dos seres humanos,
sendo através de várias formas de parentescos que a família se organiza,
apresentou que a família ocidental (pai - mãe...), família monogâmica não é
universal, ou seja não sendo a regra.

Lévi-Strauss.
As famílias também são estruturadas e influenciadas pela religião, pela condição
econômica ou valores e ideias de uma determinada sociedade. Ou seja,
dependendo da sociedade e da religião adotada pela família, esta pode ser aceita ou
não por outras sociedades. Um exemplo é o casamento entre pessoas do mesmo
sexo, ou poliamor.
Família é uma instituição que socializa os indivíduos, tem normas de condutas e
possuem laços parentais, podendo ser nucleares (casais que cuidam de seus filhos),
ou ampliadas (composta por outras pessoas próximas, não necessariamente
parentes), ou seja, família tem diversas formas.
Ler livro: “As estruturas elementares do parentesco”.

Aula 24:
Convívio na escola, com os colegas, professores e a educação.
Falar sobre escola e educação nos dias de hoje é difícil, principalmente pela
confusão que é feita com a palavra educação. Ocorre que a educação é adquirida
em nossas casas, com nossas famílias, já a escola tem o papel de transmitir
conhecimentos técnicos e até mesmo as normas sociais.
Houve um tempo que ir para a escola era ir rumo ao futuro melhor, os professores
eram respeitados, os colegas de classe não interrompiam a aula, e para ser
aprovado de classe deveria fazer por onde.
A escola surge por volta dos séculos XVII e XVIII, com Jean-Jacques Rousseau que
apresenta ao mundo os métodos de educação, usado até hoje, através de seu livro
“Emilio, ou da Educação”, bem no auge das revoluções.

Jean-Jacques Rousseau.
Quando é dito política de educação, observamos que é o papel do Estado e dever
em realizar estas políticas, com isso deverá construir escolas, contratar professores
e organizar o currículo escolar (conteúdo lecionado), por isso o ministério da
educação.
Com isso, aproxima a educação com a população essas políticas públicas, iniciando
a alfabetização para todos, sem que haja separação de classes como ocorria no
século XVIII, pois, só estudava as pessoas de classe alta ou da nobreza. Assim, a
educação só se tornou acessível para todos no século XX, na ascensão do mundo
industrial, separando o aprender do fazer.
Ou seja, a escola pública não é única, existindo as escolas particulares, onde os
professores são bem remunerados, a estrutura destas escolas particulares são
melhores e os alunos vão para estudar, com isso obtendo uma formação integral do
ser humano no acesso ao conhecimento geral, para somente depois, no ensino
superior, assumir um caráter de especialização e formação para o exercício de uma
profissão.
No brasil há lei que rege o direito do jovem a estudar, Lei n° 8.069/90 (Estatuto da
Criança e Adolescente), trazendo consigo a responsabilidade dos pais, sociedade e
Estado com os jovens, o dever de socializá-los, sendo a escola como “fabrica de
cidadão”.
Para que isso ocorra as escolas devem ter regras, dividindo o tempo de
aprendizagem, com organização burocrática, ou seja, a escola determina quem será
socializado ou excluído (produzindo o atraso coletivo).
Neste sentido o aluno, na escola, aprende a conviver com outras pessoas,
respeitando o direito do próximo, cultura, gênero, etc., preparando esses jovens para
a sociedade moderna.
Ler livros: Contrato social e Emilio, da educação.

Aula 25: Educação no Brasil e o futuro

Leia atentamento os trechos dos textos apresentadoe e produza em seu caderno um


texto dissertativo argumentativo, de no mínimo 20 linhas sobre a “Educação no
Brasil e o futuro”.
Texto 1:
"Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o
processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em
termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.

Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa
social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão
fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em
28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não
conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que
moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação).
Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia)."

Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-no-brasil.htm

Texto 2:

Ao observarmos a diferença dos fundamentos educacionais das nações que levam a sério esses
termos e os põe em prática, percebemos como é importante investir tempo e dinheiro nessa área tão
cara para a sociedade.  

Não basta ficar apenas no discurso e na intenção, antes, é necessária a aplicação concreta dessa
nova mentalidade no ensino de crianças e jovens em fase escolar.

Os surpreendentes resultados dessa educação são vistos mais tarde, na fase adulta, quando
aquele estudante torna-se um profissional capacitado para integrar o mercado de trabalho atual. 

Este aluno deve mostrar-se apto a interagir com um mundo totalmente complexo e em constantes
transformações, e a educação tem um papel fundamental neste processo de aprendizado.

Jovens que são constantemente treinados a experimentar, a criar, a inovar. Aprender o tempo todo,
de todas as formas, introduzindo a tecnologia para aumentar o progresso e a evolução do
conhecimento.
Aulas 26, 27 e 28:
Ideologia, visão do mundo, rotina da sociedade e onde a sociedade pode chegar.
Primeiramente não podemos deixar de nos atentarmos ao termo “Ideologia”, termo
criado pelo Antoine Destutt de Tracy (1754-1836), pensador e filósofo frances,
usando esse termo em seu livro Fundamentos da ideologia (1801-1815).

Destutt de Tracy 
Para Tracy a ideologia seria uma ciencia de ideias, ou seja, obtendo um
reconhecimento, consciência, de si proprio e do hambiente. Assim sendo, a
ideologia contem seus fenomenos que são as ideias, que por sua vez são
constituidas, formadas, devido a interação entre os indivíduos e a natureza.
Tracy em seu estudo aplicado sobre as ideias (o fenomeno da ideologia), apontou
quatro caracteristicas importantes para seu desenvolvimento, sendo estas a
percepção; a mémoria; a vontade; e a razão. Desta forma, os pensamentos de Tracy
influenciou os estudos do Positivismo (uma corrente teórica inspirada no ideal de
progresso contínuo da humanidade com base na ciência) e de Auguste Comte.
Toda via os estudos de Tracy sobre a ideologia não agradou a todos, assim,
Napolião Bonaparte, na época imperador da França, considerava as ideias de Tracy
uma oposição ao seu governo. Napoleão, em um de seus discursos, disse que a
Ideologia é uma ilusão, ou seja, as ideias que a ideologia pregavam não
apresentavam contextos com os fatos reais.
Além de Napoleão, o Comunista Marx não concordava com as ideias de Tracy, para
Marx a ideologia criava uma versão alternativa da realidade, assim, Marx
argumantava que com a ideologia os fatos se adequanssem às ideias, e não as
ideias se adéquem aos fatos.
Com tudo, há duas classificasão de ideologia, sendo a neutra e a crítica. A ideologia
neutra, criada por Tracy, tem haver com o pensamento científico, deixando de lado
os pensamentos religiosos, assim, visando, de acordo com a corrente materialista, a
ideologia, e a ação humana de ideia, ocorre devido as relaçõs materias e naturais do
homem.
Então Tracy, na ideologia neutra, entendia que o ensino deveria ocorrer com base
na ciência, deixando de lado as questões religiosas, assim tendo uma visão da
ideologia como Ciência Natural, ou seja, o homem aprende devido suas relações
com o mundo físico, sua moral construida na necessidade e seus desejos poderiam
ser cientificamente conhecidos e controlados.
Já a ideologia crítica, criada por karl Marx, observava a ideologia como algo ruim,
dizendo que a ideologia afastava de forma proposital as ideias da realidade, sendo
algo criado pela classe burguesa para controlar e manipular a classe operária, com
isso obtendo de forma mais fácil a exploração dos operários.
Com tudo, podemos observar, e comcluirmos que a idologia existe devido o convivio
social, assim, as ideias que nos cercam e nos faz formar opiniões são de certa forma
idologias difundidas nos nossos meios socias, como por exemplo as normas, leis,
constumes e regas, podendo existir em nossos lares e até mesmo na rua, ou seja,
estando em tudo que há uma espécie de convivio social.
Exposto o que é ideologia, agora pensaremois o que pode vir ser uma visão de
mundo. Em regra, a visão de mundo podesse ser interpretada como uma
perspectiva de um indivíduo ou uma sociedade de enxergar o mundo e seus fatos
em um momento da história, adquirindo uma constância de valores e conhecimento
deste momento da história observado.
Contudo, a visão de mundo obteve duas correntes, sendo a Mecanicista e a
Ecológica. A mecanista ocorre com pensadores dos séculos XVI e XVII, sendo
atribuidas as ideologias de Francis Bacon, René Descarte e Isaaac Newton.
Obtendo esse nome devido as transformações da sociedade, deixa o mundo das
trevas no passado, Idade Média, e abraçando as ciências nos atos socias, idade
moderna.
Francis Bacon René Descarte Isaaac Newton

Deste modo, a corrente mecanista obteve a visão do mundo e da sociedade como


uma maquina. Assim, após vários anos se passarem, desde as primeiras ideias
desta corrente, as ideias mecaniscistas influencia e atua no cotidiano da sociedade
moderna, desta forma, todos os atos da sociedade são influenciados por esta
corrente, como por exemplo a educação, a ciência, os negócios, a economia e todos
os demais atos.
De acordo com o que foi exposto, concluise que a corrente da visão de mundo
Mecanista compreende que tudo funciona como um sistema Mecânico, tudo mesmo,
que são governados por leis universais.
Observe o que Charles Eisentein diz, com base em uma sociedade Mecanicista:
Quem você é? Você é um indivíduo separado entre outros indivíduos
separados em um universo que é separado de você também. Você é um
amontoado cartesiano de consciência olhando para fora pelos olhos de um
robô feito de carne, programado por seus genes para maximizar o
autointeresse reprodutivo. Ou você é uma bolha de psicologia, uma mente
(de base cerebral ou não) separada de outras mentes e separada da
matéria. Ou você é uma alma encapsulada num corpo, separada do mundo
e separada de outras almas. Ou você é uma massa, um conglomerado de
partículas operando de acordo com as forças impessoais da física.
(EISENSTEIN, 2013).

Charles Eisentein

Já a visão de mundo na corrente Ecológica entende que, da mesma forma que a


Mecanicista, o mundo é um sistema vivo, ou a sociedade no caso, porém sendo
como uma Rede ou Ecossistema. No entando, uma sociedade que adota a visão de
mundo ecológica não necessariamente precisa deixar de adotar as visões de mundo
da corrente mecanicista, até porque não é possível.
Ou seja, a visão de mundo ecológica adapta algumas caracteristicas da mecanicista
em casos que são apropriados, desta forma usando uma ideia macaniscista
aprimorada, ou com outra logica, na visão ecológica. Assim sendo, para melhor
entendermos as ideias de visão do mundo na corrente ecológica precisamos
analisar as perguntas que formam estas ideias conforme alguns estudiosos sobre o
tema:
-Holístico: Como isso se relaciona com aquilo? Qual o contexto mais amplo
aqui?

-Crítico: Por que as coisas são dessa forma? A quem isso interessa?

-Apreciativo: O que é bom e o que já funciona bem aqui?

-Inclusivo: Quem ou o que está sendo ouvido, dado atenção e engajado?

-Sistêmico: Quais são ou podem ser as consequências disso?

-Criativo: Qual inovação pode ser necessária aqui?

-Ético: Como isso deveria se relacionar com aquilo? O que é uma ação


sábia? Como podemos trabalhar rumo ao bem-estar inclusivo de todo o
sistema?
Assim a visão do mundo é uma adquação do que nos é apresentado, e com base na
ideologia, as ideias e pensamentos aos quais formamos idividualmente e
coletivamente, ocorre para entendermos esses fatos passados e buscar melhorias
no presente para que o futuro seja melho.
Finalizando o tema e a aula, buscamos entender que as ideologias juntamente com
a visão de mundo interfere diretamente nas rotinas da sociedade, certo?
Da mesma forma, podemos compreender, com base no entendimento obsorvido
com a aula, que o caminho a qual a sociedade percorre pode ser facilmente
previsível.
Exercício:
1) Tracy em seu estudo aplicado sobre as ideias (o fenomeno da ideologia), apontou
quatro caracteristicas importantes para seu desenvolvimento. Quais são?
2) Quais são as duas classificasão de ideologia?
3) Para Tracy a ideologia é uma_______________?
4) Quais são as visões de mundo? E o que elas entende que a sociedade é?
5) Descreva com suas palavras o que é rotina da sociedade com base na aula? E se
é possível prever o futuro da sociedade e se sim como é feito?

Ler livros: Novum organum, O discurso sobre o método,

Aulas 29 e 30:
Relação de trabalho e sociedae, o trabalho e a desigualdade.
Para começarmos a desenvolver ideia sobre sociedade e suas relações com o
trabalho devemos primeiro entender o que é trabalho, assim, observamos que a
palavra trabalho tem origem no latim sendo “Tripalium”, palavra que identifica um
instrumento de tortura, um instrumento constituido de três pontas de paus grandes e
alguns com pontas de ferro, estrumento utilizado na agricutura, para bater os graus
como o milho, rasgando e esfiapando estes graus.
No entando, não podemos deixar de nos atentarmos que a origem da palavra
trabalho para nós que somos decendentes da lingua latim é essa, ou seja, para
outras culturas e línguas o significado será outro, bem como a origem da palavra
trabalho. Como por exemplo “work” em inglês, que é trabalho, tem sua origem do
gótico “wikran”, com o significado de perseguição, ou em alemão “arbeit” com origem
do germânico “arba” e significando escravo.
Bom, após observarmos estas variações do siginificado da palavra trabalho, teremos
que entender quando surgiu o trabalho, assim sendo, o tempo exato não existe, nem
mesmo onde, porém se sabe que a partir do momento em que o homem deixa de
ser nomade e começa a cultivar seus próprios alimentos, criando ferramentas de
pedras, ele cria o trabalho, que para a história seria no momento denominado como
período pré-histórico da pedra polida, ou perído Neolítico.
Assim, podemos observar que o trabalho pode ser vendido como qualquer outra
mercadoria, pois o mesmo é uma força. No entanto, o que seria força de trabalho? A
força de trabalho podesse entender que é a transformação, através da energia
empregada, de bens, recursos materiais e serviços.
Mas, se entendemos que o trabalho é uma força de energia que muda e altera bens,
recursos materiais e serviços, passamos a observar que nem sempre o trabalho é
realizado em troca de dinheiro. Historicamente vemos que o trabalho já foi
empregado de forma escrava e serviu.
Mas após a sociedade moderna, quando as pessoas voltam a serem livres, nem
sempre, também, o trabalho é vendido, assim é possível identificar o trabalho de
dona de casa, de uma mãe ao cuidar de seu filho, etc., estes e outros são trabalhos
que não são remunerados.
Quando passamos a observar os estudos dos sociologos sobre o trabalho, nos
deparamos com os entendimentos de Max Weber sobre o trabalho. Weber classifica
o trabalho em trabalho como ação racional referente a fins; trabalho como ação
referente a valores; trabalho é ação afetiva; e trabalho é ação tradicional. Então
vejamos o que é cada uma.
Trabalho como ação racional referente a fins é quando alguém aplica expectativas
no comportamento de outro ou o objeto é condição ou meio para chegar em um fim,
assim as atividades com emprego de força realizadas para si ou para outrem com a
finalidade de produção de servirço ou bem tem sua definição de ação racional, deste
modo o trabalho é por excelência.
O trabalho como ação referente a valores ocorre independente do resultado final,
sendo consciente no valor religioso, ético e estético. Já o trabalho sendo ação
afetiva, Weber entendia que acontece quando é realizado sobre a influência de um
afeto ou estando envolvido em um estado emocional atual, podendo haver varias
emoções envolvidas, dentre elas raiva e alegria.
Agora, Weber, entendia que o trabalho como ação tradicional é realizado sobre
costumes rotineiros, como um exemplo um policial que vai todos os dias trabalhar,
suas ações tornasse tão habituais que muitas das vezes ele nem sente realizando
as tarefas.
Ou seja, para a sociologia o trabalho é uma ação social contendo sentimentos,
valores e sendo realizado de forma hábitual e costumeira. A sociologia estuda estes
valores, costumes e hábitos, no trabalho, em se tratando da transmição de uma
geração a outra, através do convivio entre a família, a escola, vizinhos e etc., assim
o homem deve produzir para a sociedade mas tem a opção de escolha de qual
forma ira produzir.
No seguimento dos estudos sociais é observável que o trabalho é entendido como
um dos principais motivos da divisão social, como classes, além da divisão
econômica. No entanto, sem o trabalho não seria possível a existência da
sociedade, principalmento a sociedade moderna, como foi apresentado a vocês no
decorres de nossas aulas.
Deste modo, lembremos que a nossa sociedade é orgânica, de acordo com
Durkheim, assim um cidadão depende do outro para viver em sociedade, contudo,
como foi dito a cima, sem o trabalho não existiria a sociedade.

Exercício:
Realize uma produção de texto sobre as relações de trabalho e a desigualdade
social, com base em tudo que estudamos, enfatizando a falta de profissionais
qualificados no mercado de trabalho.

Você também pode gostar