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SOCIOLOGIA 1°
ANO.
#Ciência da sociedade: Rotulo que não surge da noite para o dia, fruto de todo um
conhecimento sobre a natureza e a sociedade que se desenvolveu a partir do século
XV.
Martinho Lutero
Aula 3: Da burguesia
Karl Marx (1818 – 1883), nasceu na Alemanha, realizou estudos sobre a sociedade
capitalista, sendo contra todo o sistema e falava que: “os filósofos se limitavam a
interpretar o mundo de diferentes maneiras, o que importa é transformá-lo”.
Marx era estudioso com amplos conhecimentos em história e economia, seu intuito
era mudar a realidade, concluía que – “a história da humanidade é a história das
lutas de classes”. Analisava, através da história, que o homem se relaciona com
outros e a natureza, sendo que para analisar a realidade social é necessário
observar como o homem transforma a natureza, através do trabalho e as maneiras
em que se relaciona com outros homens. Ou seja, Marx entende que o trabalho é a
essência da existência humana, dizendo que – “os homens constroem sua história e
suas relações sociais através da produção material de sua existência”.
Para Marx a sociedade deveria passar por mais uma transformação, pela “luta de
classes”, pois, conforme ele, após a revolução francesa os burgueses tomaram o
poder da sociedade, sedo a classe detentora de maior poder, e controlava tudo,
então Marx entendi que os proletariados (operários) deveriam tomar o poder e
tornar-se a classe com maior poder político social.
#Karl Marx: Principal socialista e comunista, junto com Friederick Engels, fundando o
estudo cientifico do socialismo que hoje é denominado marxismo. Estudavam
cientificamente a sociedade e seus comportamentos capitalistas, para tentarem
resolver os problemas de classes, assim apostando na classe proletariado para
mudar o comportamento social.
Friedrich Engels
# O grande líder: Vladimir Lênim (1870 a 1924), líder da revolução russa, em sua
obra O Estado e a revolução, discorre que o socialismo só é valido como um regime
democrático, sendo o poder emanado dos próprios trabalhadores. Marx afirmava
que pós a revolução o Estado seria extinto.
#A disputa: Leon Trotsky defendia a expansão da revolução para outros países, pois
acreditava que a restrição do socialismo somente a URSS, levaria ao fracasso,
sendo intitulada por ele como a teoria da “revolução permanente”. Já o Stalin, com
seu jeito rude e ditador, acreditava que a URSS era um país enorme, com muitos
recursos naturais e populacional, sendo possível construir o socialismo somente na
URSS, e depois expandi-lo a outros países, sendo essa ideia chamada de
“socialismo num só país”.
#O todo poderoso: Sem concorrente, Josef Stalin, torna-se o senhor todo poderoso
da URSS, sendo um verdadeiro ditador socialista. Quase um “Czar comunista”,
durante seu governo, milhares de comunistas, contra seus ideias, foram presos e
fuzilado, sendo o governante até sua morte em 1953.
#A prisão na Sibéria: O Estado destruía tudo e todos que entrasse em seu caminho,
o socialista e comunista Stalin tomava todas as decisões, quem fosse contra seria
preso na Sibéria, onde a temperatura chagava a dez graus abaixo de zero. Assim,
não havendo liberdade de imprensa, sendo que existia uma única mídia de
transmissão e pertencia ao Estado, os livros só divulgavam opiniões favoráveis a
ditadura comunista de Stalin.
#Em nome do socialismo: Tudo isso ocorre com os ideais de Marx, porém os
socialistas e comunistas até hoje persistem em dizer que tudo foi desvirtuado. No fim
da década de 80 e 90, começaram a ocorrer profundas mudanças políticas e
econômica na URSS e nos países do Leste Europeu, e quase todo o poder
Comunista perde poder, a economia passa por grandes mudanças também, pois o
Estado diminuiu seu controle.
Exercício:De acordo com todo o conhecimento absorvido até a presente aula
desenvolva um texto dissertativo, no caderno com no mínimo 20 linhas, sobre o
Marxismo e Revolução Russa e como seria a atualidade se ainda estivessimos
100% sobre o dominio do cominusmo.
#Burgueses: Através destes burgueses, comerciantes que ficavam entre cidades dos
senhores feudais, é que surge o capitalismo, o dinheiro e sua circulação novamente,
o renascimento (com outros motivos), a vontade de liberdade, etc...
#Mudanças: Foram lentas, porém inevitáveis, mesmo que os senhores feudais não
quisessem, o sistema capitalista estava tomando conta e a igreja perdia domínio.
- Exercício:
1) Para o capitalismo surgir qual sistema social acaba? Por quê?
2) Quem são os burgueses?
3) Quais as consequências das mudanças? E quais alianças foram feitas?
Aulas 9 e 10:
Do capital e revolução industrial
#Máquina a vapor: Símbolo máximo da revolução industrial. Sinal dos novos tempos:
barco, trens, ferros de passar roupa, tudo a vapor. Começou a produção em massa
com o objetivo de lucros maiores. As pequenas oficinas tornaram-se grandes
fábricas, as cidades começam a tomar outras formas, surgindo chaminés, foram
construídas pontes, tuneis, minas, linhas ferroviárias e mais. Com isso, segundo
Marx e Engels em 1848: “tudo que era sólido se desmancha no ar”.
Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são
finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas. Karl
Marx MARX, K., Manifesto do Partido Comunista.
#Os operários: Os que fizeram tudo se tornar o que era, porém a situação era cada
dia pior, não havia leis trabalhistas, era proibido os sindicatos, não tinham
aposentadoria, não havia horas extras, não tinham assistência social, muito menos
educação para os filhos dos operários. Os operários eram de todo tipo, principal
crianças e mulheres, pois pagavam bem menos a esses, suas jornadas de trabalho
eram de 12 a 18 horas por dia. O Estado nada fazia, pois ele era composto por
políticos donos de fábricas e burgueses, com isso, o poder legislativo Inglês em
1812 aprovou lei com pena capital (morte) para quem reivindicar melhorias no
salário e diminuição da jornada.
Aula 11: Da concorrência e monopólio.
No século XXI, já não se fala da globalização e sim é vivenciado a cada dia esse
fenômeno, e sempre surpreendendo com suas novidades. Com isso, os países em
desenvolvimento econômico, só não realizam comercio interno como também o
comercio externo que ajuda no crescimento destes países.
Com isso, ocorre a queda das barreiras comerciais entre os países, provocada pela
Organização Mundial do Comércio OMC. Tendo suas origens nas revoluções, sendo
que os países mercantis, que navegavam, desde o século XV abriram suas
fronteiras para o comercio, surgindo os burgueses nos feudos.
Com a primeira revolução industrial ocorreu grandes invenções que mudaram o
cotidiano da época, como as ferrovias, navegações a vapor e muito mais.
As duas primeiras características são tomadas por governos capitalistas que foi
usado para resolver a crise de 1970, devido o aumento do preço do petróleo,
diferente da política adotada pela maioria da Europa, na mesma crise, de bem-estar
social.
A principal meta era a livre concorrência, sendo o Estado mínimo, de forma que não
haveria a interferência do Estado na economia, provocando grandes mudanças
positivas para quem cumprisse as metas.
Aulas 14 e 15:
Globalização e neoliberalismo no século XXI
A globalização neste século é totalmente diferente, pois há muitas tecnologias,
gerando a exclusão de muitos indivíduos que não se qualificaram, gerando alguns
problemas sociais, pois estes que não correram atrás de qualificação ou tiveram a
oportunidade cerceada pelo Estado, perderam empregos e entraram na margem da
sociedade.
Neste período houve e há grandes discursões por assuntos banais, pois da mesma
forma que pode-se absorver conteúdos relevantes através das mídias de fácil e
rápido acesso, também é absorvido conteúdos inúteis que nos faz deixar a
racionalidade e nos tornando unteis para o desenvolvimento social.
No Brasil a globalização do século XXI está mudando nossa história, nos deixando a
par de todos os problemas das crises políticas que estragam nosso país, gerando
altos impostos e desempregos, acarretando o aumento da violência urbana e até
mesmo rural.
Exercício:
Com tudo que foi estudado até aqui, descreva com suas palavras o que você pensa
sobre a globalização no Brasil e no mundo.
No início dos anos 1970, o mundo vivenciou mais uma crise, que já apresentava
seus primeiros sinais nas décadas anteriores. Após a segunda guerra mundial, o
Japão e a Europa Ocidental estavam encontrando complicações em suas
recuperações, o mercado interno de cada país estava saturado e a exportação,
mercado externo, ainda iria começas a tomar forma.
Todavia, a queda da produção e das taxas de lucros, no EUA, influenciou um grande
problema fiscal, porém foram parcialmente sanados os problemas com a aceleração
da inflação.
Neste sentido, para manter as taxas de lucros, os países capitalistas tiveram que
investir em máquinas e tecnologias, no entanto, ainda assim a inflação eleva taxas e
impostos e com isso prejudicando esses investimentos.
Para sair da crise, foi apresentado algumas teorias neoliberais de Friederick Von
Hayek e Milton Friedman, dos engenheiros Eiji Toyoda e Taiichi Ohna. Sendo que os
primeiros afirmavam, desde a década de 1940, que deveria substituir o Estado
intervencionista por Estado mínimo, privatizando, desinvestindo ou flexibilizando nos
setores públicos (ex.: Sistema do EUA). Já os segundos, Toyoda e Ohnol,
afirmavam que a empresa capitalista deveria flexibilizar, enxugar a produção e a
mão de obra, terceirizar e produzir de acordo com a demando do mercado.
A produção era realizada em lotes, larga escala, para que atendesse as demandas
dos consumidores.No entanto, este método de produção entrou em uma crise,
principalmente que os donos das fábrica possuíam a maior parte do capital , e com a
super produção sem haver consumidores.
A frase “a sociedade está na cabeça de cada pessoa”, vem de sua teoria afirmando
que “a sociedade é regida por uma consciência coletiva, expressa em fatos socias”,
assim estando em cada pessoa e em todos ao mesmo tempo. Afirmava que
sociedade molda o homem, seu comportamento atitude e ação, gerando os fatos
sociais, que é o modo de agir de cada pessoa, indivíduos.
Segundo Durkheim, existe três características dos fatos sociais, sendo a
coercitividade (obrigação), exterioridade (absorção na mente dos fatos sociais), e
por último a generalidade (criação do fato social de acordo com o contexto). Ou seja,
quando o indivíduo nasce, já é imposto a ele fatos sociais estabelecidos
coletivamente, fatos que serão para toda a vida deste indivíduo e permanecerão na
sociedade até mesmo a morte deste indivíduo.
Assim, Durkheim afirma que o modo em que esses fatos são representados na vida
de cada um de nós é a consciência coletiva. Contudo, a consciência coletiva impõe
as regras socias que são obedecidas por todos, pois a partir do convívio em
sociedade é necessário regas.
Contudo, a consciência coletiva manifesta através da cooperação entre os
indivíduos. É dividida, por Durkheim, esta cooperação como a divisão do trabalho
social. Dizendo que a divisão do trabalho social está relacionada à outra definição
importante, a solidariedade, que é divindade em solidariedade mecânica e
solidariedade orgânica.
A solidariedade mecânica é típica daquelas sociedades nas quais a divisão do
trabalho social é pouco diferenciada, se distinguindo somente em alguns papeis,
como gênero (homem e mulher). Característica de sociedades tribais e feudais, onde
há pouco desenvolvimento tecnológico e cientifico.
Já solidariedade orgânica é típica das sociedades industriais, onde a divisão do
trabalho é complexa, sendo que os indivíduos estão juntos porque fazem coisas
diferentes.
Durkheim constrói sua teoria com fundamento em que o indivíduo é um ser social,
socializando a partir do que existe na consciência coletiva. Ou seja, o indivíduo é o
reflexo do convívio em sociedade, mesmo que seja posto este indivíduo em outra
sociedade ou em um local deserto, ele será tudo que aprendeu na sua sociedade de
origem.
Émile Durkheim
Ler o livro: Da divisão social do trabalho.
Max Weber.
De acordo com Weber, todo individuo tem capacidade para assumir uma posição na
sociedade, acreditando que, sendo a realidade humana diversificada, não é possível
compreender a sociedade em sua coletividade, somente as relações que existe
entre fenômenos, grupos, leis, costumes, etc...
Ou seja, Weber já compreendia que para interpretar a sociedade é preciso entender
a ação social, ação que o indivíduo comete quando leva em consideração as ações
dos outros indivíduos em suas atividades e intenções.
Há quatro tipos de ações dos indivíduos segundo Weber, sendo a tradicional,
afetivo, racional relacionada a valores e por último racional com relação aos fins,
obtendo, todos os tipos, a intencionalização.
Exemplo destes tipos é uma compra de sapato, se a compra ocorre por influência da
moda, esta ação é do tipo tradicional. Se a compra agrada o indivíduo e lhe dar
prazer, sua ação é afetiva. Já a compra por status ou prestígio social, sua ação é
racional em relação aos valores. Por fim, se essa compra ocorre com base no que é
exigido, como um uniforme de trabalho, a ação é do tipo racional com relação a fins.
Dependendo do indivíduo e do momento, as ações podem misturarem umas nas
outras, sendo que para Max Weber, esses tipos de ações não correspondem
exatamente ao que acontece no cotidiano, somente aproximação, reflexão teórica,
que ele chama de tipo ideal.
Weber entende que o indivíduo age quando há relação com outros indivíduos, a
partir disso que é realizado uma ação, sendo chamado por ele de juízo de
possibilidade.
Ou seja, a possibilidade de ação do indivíduo se baseia nos regulamentos que
fazem sentido para vários, com isso, segundo Weber, na sociedade há uma
expectativa do cumprimento das regras (normas), sendo que são as regras e a
ordem social que acontecem quando os indivíduos aceitam as normas como se
fossem naturais, assim, quando tornasse natural uma norma, ações são esperadas
de todos os indivíduos e grupos na sociedade.
Compreender as relações entre os indivíduos e sociedade, é compreender os
sentidos e os significados das ações dos indivíduos, os pontos de vista e interações.
Ler livros: “burocracia”; “a etica protestantes e o espirito do capitalismo”; “A
psicologia social das religioes”; “Politica como vocação”.
Peter Berger.
No entanto, o indivíduo também pode ajudar a moldar ou modificar as instituições.
Um exemplo é quando os movimentos sociais contribuem para que o Estado garanta
um direito do cidadão. Também pode ocorrer mudanças em instituições como regras
rígidas, devido ações e atitudes de certos indivíduos.
Bom, podemos concluir que as instituições sociais são como órgãos reguladores da
vida humana, dizendo as maneiras em que devemos nos conduzi, nos obrigando a
seguir comportamentos e atitudes desejáveis pela sociedade.
Desta maneira, nos faz lembrar aquilo que dizia Durkheim – “que os fatos sociais
são exteriores a nós”. Os homens sempre criam novas formas de conduta e novas
regras, novos valores e novas ideias, como dizia Marx, com a necessidade de mudar
o mundo.
Na medida em que são transmitidas para as novas gerações as condutas e regras
se solidificam, independente dos indivíduos, como se adquirissem vida própria.
Ler livro: “A construção social da realidade”.
Uma das principais instituições são as famílias, sendo que todos temos uma, mas é
claro que nem todas tem os mesmos formatos. No entanto, é a primeira instituição
que o individuo tem contato, sendo a instituição que mais influência e tem impacto
no indivíduo. Sendo esta influenciada pela sociedade em contexto histórico.
A família formada por pai, mãe e filhos, sendo muito comum no Brasil e nas
sociedades ocidentais, encabeçadas por homem e mulher, são intituladas como
monogâmicas.
No entanto, nem todo o mundo é assim a estrutura de família, há famílias que são
organizadas e baseadas somente com um pai e várias mulheres que têm vários
filhos deste mesmo pai.
Existe também, o contrário, uma mulher com vários maridos, sendo está formação
de família denominada de poligamia.
Sendo comum o primeiro exemplo, homem com várias esposas, na sociedade
Muçulmana, já a sociedade do segundo exemplo, mulher com vários maridos
(poliandria), é comum na Costa do Marfim e em Moçambique na África.
Hoje é normal encontrar famílias somente com as mães, sendo a referência do lar,
com a denominação de matrilinear. Já na família em que o pai é a figura, chamamos
de parentesco patrilinear.
Lévi-Strauss, antropólogo francês, pesquisou essas relações na década de 40, para
ele o parentesco é uma estrutura formal, universal e própria dos seres humanos,
sendo através de várias formas de parentescos que a família se organiza,
apresentou que a família ocidental (pai - mãe...), família monogâmica não é
universal, ou seja não sendo a regra.
Lévi-Strauss.
As famílias também são estruturadas e influenciadas pela religião, pela condição
econômica ou valores e ideias de uma determinada sociedade. Ou seja,
dependendo da sociedade e da religião adotada pela família, esta pode ser aceita ou
não por outras sociedades. Um exemplo é o casamento entre pessoas do mesmo
sexo, ou poliamor.
Família é uma instituição que socializa os indivíduos, tem normas de condutas e
possuem laços parentais, podendo ser nucleares (casais que cuidam de seus filhos),
ou ampliadas (composta por outras pessoas próximas, não necessariamente
parentes), ou seja, família tem diversas formas.
Ler livro: “As estruturas elementares do parentesco”.
Aula 24:
Convívio na escola, com os colegas, professores e a educação.
Falar sobre escola e educação nos dias de hoje é difícil, principalmente pela
confusão que é feita com a palavra educação. Ocorre que a educação é adquirida
em nossas casas, com nossas famílias, já a escola tem o papel de transmitir
conhecimentos técnicos e até mesmo as normas sociais.
Houve um tempo que ir para a escola era ir rumo ao futuro melhor, os professores
eram respeitados, os colegas de classe não interrompiam a aula, e para ser
aprovado de classe deveria fazer por onde.
A escola surge por volta dos séculos XVII e XVIII, com Jean-Jacques Rousseau que
apresenta ao mundo os métodos de educação, usado até hoje, através de seu livro
“Emilio, ou da Educação”, bem no auge das revoluções.
Jean-Jacques Rousseau.
Quando é dito política de educação, observamos que é o papel do Estado e dever
em realizar estas políticas, com isso deverá construir escolas, contratar professores
e organizar o currículo escolar (conteúdo lecionado), por isso o ministério da
educação.
Com isso, aproxima a educação com a população essas políticas públicas, iniciando
a alfabetização para todos, sem que haja separação de classes como ocorria no
século XVIII, pois, só estudava as pessoas de classe alta ou da nobreza. Assim, a
educação só se tornou acessível para todos no século XX, na ascensão do mundo
industrial, separando o aprender do fazer.
Ou seja, a escola pública não é única, existindo as escolas particulares, onde os
professores são bem remunerados, a estrutura destas escolas particulares são
melhores e os alunos vão para estudar, com isso obtendo uma formação integral do
ser humano no acesso ao conhecimento geral, para somente depois, no ensino
superior, assumir um caráter de especialização e formação para o exercício de uma
profissão.
No brasil há lei que rege o direito do jovem a estudar, Lei n° 8.069/90 (Estatuto da
Criança e Adolescente), trazendo consigo a responsabilidade dos pais, sociedade e
Estado com os jovens, o dever de socializá-los, sendo a escola como “fabrica de
cidadão”.
Para que isso ocorra as escolas devem ter regras, dividindo o tempo de
aprendizagem, com organização burocrática, ou seja, a escola determina quem será
socializado ou excluído (produzindo o atraso coletivo).
Neste sentido o aluno, na escola, aprende a conviver com outras pessoas,
respeitando o direito do próximo, cultura, gênero, etc., preparando esses jovens para
a sociedade moderna.
Ler livros: Contrato social e Emilio, da educação.
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa
social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão
fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em
28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não
conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que
moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação).
Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia)."
Texto 2:
Ao observarmos a diferença dos fundamentos educacionais das nações que levam a sério esses
termos e os põe em prática, percebemos como é importante investir tempo e dinheiro nessa área tão
cara para a sociedade.
Não basta ficar apenas no discurso e na intenção, antes, é necessária a aplicação concreta dessa
nova mentalidade no ensino de crianças e jovens em fase escolar.
Os surpreendentes resultados dessa educação são vistos mais tarde, na fase adulta, quando
aquele estudante torna-se um profissional capacitado para integrar o mercado de trabalho atual.
Este aluno deve mostrar-se apto a interagir com um mundo totalmente complexo e em constantes
transformações, e a educação tem um papel fundamental neste processo de aprendizado.
Jovens que são constantemente treinados a experimentar, a criar, a inovar. Aprender o tempo todo,
de todas as formas, introduzindo a tecnologia para aumentar o progresso e a evolução do
conhecimento.
Aulas 26, 27 e 28:
Ideologia, visão do mundo, rotina da sociedade e onde a sociedade pode chegar.
Primeiramente não podemos deixar de nos atentarmos ao termo “Ideologia”, termo
criado pelo Antoine Destutt de Tracy (1754-1836), pensador e filósofo frances,
usando esse termo em seu livro Fundamentos da ideologia (1801-1815).
Destutt de Tracy
Para Tracy a ideologia seria uma ciencia de ideias, ou seja, obtendo um
reconhecimento, consciência, de si proprio e do hambiente. Assim sendo, a
ideologia contem seus fenomenos que são as ideias, que por sua vez são
constituidas, formadas, devido a interação entre os indivíduos e a natureza.
Tracy em seu estudo aplicado sobre as ideias (o fenomeno da ideologia), apontou
quatro caracteristicas importantes para seu desenvolvimento, sendo estas a
percepção; a mémoria; a vontade; e a razão. Desta forma, os pensamentos de Tracy
influenciou os estudos do Positivismo (uma corrente teórica inspirada no ideal de
progresso contínuo da humanidade com base na ciência) e de Auguste Comte.
Toda via os estudos de Tracy sobre a ideologia não agradou a todos, assim,
Napolião Bonaparte, na época imperador da França, considerava as ideias de Tracy
uma oposição ao seu governo. Napoleão, em um de seus discursos, disse que a
Ideologia é uma ilusão, ou seja, as ideias que a ideologia pregavam não
apresentavam contextos com os fatos reais.
Além de Napoleão, o Comunista Marx não concordava com as ideias de Tracy, para
Marx a ideologia criava uma versão alternativa da realidade, assim, Marx
argumantava que com a ideologia os fatos se adequanssem às ideias, e não as
ideias se adéquem aos fatos.
Com tudo, há duas classificasão de ideologia, sendo a neutra e a crítica. A ideologia
neutra, criada por Tracy, tem haver com o pensamento científico, deixando de lado
os pensamentos religiosos, assim, visando, de acordo com a corrente materialista, a
ideologia, e a ação humana de ideia, ocorre devido as relaçõs materias e naturais do
homem.
Então Tracy, na ideologia neutra, entendia que o ensino deveria ocorrer com base
na ciência, deixando de lado as questões religiosas, assim tendo uma visão da
ideologia como Ciência Natural, ou seja, o homem aprende devido suas relações
com o mundo físico, sua moral construida na necessidade e seus desejos poderiam
ser cientificamente conhecidos e controlados.
Já a ideologia crítica, criada por karl Marx, observava a ideologia como algo ruim,
dizendo que a ideologia afastava de forma proposital as ideias da realidade, sendo
algo criado pela classe burguesa para controlar e manipular a classe operária, com
isso obtendo de forma mais fácil a exploração dos operários.
Com tudo, podemos observar, e comcluirmos que a idologia existe devido o convivio
social, assim, as ideias que nos cercam e nos faz formar opiniões são de certa forma
idologias difundidas nos nossos meios socias, como por exemplo as normas, leis,
constumes e regas, podendo existir em nossos lares e até mesmo na rua, ou seja,
estando em tudo que há uma espécie de convivio social.
Exposto o que é ideologia, agora pensaremois o que pode vir ser uma visão de
mundo. Em regra, a visão de mundo podesse ser interpretada como uma
perspectiva de um indivíduo ou uma sociedade de enxergar o mundo e seus fatos
em um momento da história, adquirindo uma constância de valores e conhecimento
deste momento da história observado.
Contudo, a visão de mundo obteve duas correntes, sendo a Mecanicista e a
Ecológica. A mecanista ocorre com pensadores dos séculos XVI e XVII, sendo
atribuidas as ideologias de Francis Bacon, René Descarte e Isaaac Newton.
Obtendo esse nome devido as transformações da sociedade, deixa o mundo das
trevas no passado, Idade Média, e abraçando as ciências nos atos socias, idade
moderna.
Francis Bacon René Descarte Isaaac Newton
Charles Eisentein
Aulas 29 e 30:
Relação de trabalho e sociedae, o trabalho e a desigualdade.
Para começarmos a desenvolver ideia sobre sociedade e suas relações com o
trabalho devemos primeiro entender o que é trabalho, assim, observamos que a
palavra trabalho tem origem no latim sendo “Tripalium”, palavra que identifica um
instrumento de tortura, um instrumento constituido de três pontas de paus grandes e
alguns com pontas de ferro, estrumento utilizado na agricutura, para bater os graus
como o milho, rasgando e esfiapando estes graus.
No entando, não podemos deixar de nos atentarmos que a origem da palavra
trabalho para nós que somos decendentes da lingua latim é essa, ou seja, para
outras culturas e línguas o significado será outro, bem como a origem da palavra
trabalho. Como por exemplo “work” em inglês, que é trabalho, tem sua origem do
gótico “wikran”, com o significado de perseguição, ou em alemão “arbeit” com origem
do germânico “arba” e significando escravo.
Bom, após observarmos estas variações do siginificado da palavra trabalho, teremos
que entender quando surgiu o trabalho, assim sendo, o tempo exato não existe, nem
mesmo onde, porém se sabe que a partir do momento em que o homem deixa de
ser nomade e começa a cultivar seus próprios alimentos, criando ferramentas de
pedras, ele cria o trabalho, que para a história seria no momento denominado como
período pré-histórico da pedra polida, ou perído Neolítico.
Assim, podemos observar que o trabalho pode ser vendido como qualquer outra
mercadoria, pois o mesmo é uma força. No entanto, o que seria força de trabalho? A
força de trabalho podesse entender que é a transformação, através da energia
empregada, de bens, recursos materiais e serviços.
Mas, se entendemos que o trabalho é uma força de energia que muda e altera bens,
recursos materiais e serviços, passamos a observar que nem sempre o trabalho é
realizado em troca de dinheiro. Historicamente vemos que o trabalho já foi
empregado de forma escrava e serviu.
Mas após a sociedade moderna, quando as pessoas voltam a serem livres, nem
sempre, também, o trabalho é vendido, assim é possível identificar o trabalho de
dona de casa, de uma mãe ao cuidar de seu filho, etc., estes e outros são trabalhos
que não são remunerados.
Quando passamos a observar os estudos dos sociologos sobre o trabalho, nos
deparamos com os entendimentos de Max Weber sobre o trabalho. Weber classifica
o trabalho em trabalho como ação racional referente a fins; trabalho como ação
referente a valores; trabalho é ação afetiva; e trabalho é ação tradicional. Então
vejamos o que é cada uma.
Trabalho como ação racional referente a fins é quando alguém aplica expectativas
no comportamento de outro ou o objeto é condição ou meio para chegar em um fim,
assim as atividades com emprego de força realizadas para si ou para outrem com a
finalidade de produção de servirço ou bem tem sua definição de ação racional, deste
modo o trabalho é por excelência.
O trabalho como ação referente a valores ocorre independente do resultado final,
sendo consciente no valor religioso, ético e estético. Já o trabalho sendo ação
afetiva, Weber entendia que acontece quando é realizado sobre a influência de um
afeto ou estando envolvido em um estado emocional atual, podendo haver varias
emoções envolvidas, dentre elas raiva e alegria.
Agora, Weber, entendia que o trabalho como ação tradicional é realizado sobre
costumes rotineiros, como um exemplo um policial que vai todos os dias trabalhar,
suas ações tornasse tão habituais que muitas das vezes ele nem sente realizando
as tarefas.
Ou seja, para a sociologia o trabalho é uma ação social contendo sentimentos,
valores e sendo realizado de forma hábitual e costumeira. A sociologia estuda estes
valores, costumes e hábitos, no trabalho, em se tratando da transmição de uma
geração a outra, através do convivio entre a família, a escola, vizinhos e etc., assim
o homem deve produzir para a sociedade mas tem a opção de escolha de qual
forma ira produzir.
No seguimento dos estudos sociais é observável que o trabalho é entendido como
um dos principais motivos da divisão social, como classes, além da divisão
econômica. No entanto, sem o trabalho não seria possível a existência da
sociedade, principalmento a sociedade moderna, como foi apresentado a vocês no
decorres de nossas aulas.
Deste modo, lembremos que a nossa sociedade é orgânica, de acordo com
Durkheim, assim um cidadão depende do outro para viver em sociedade, contudo,
como foi dito a cima, sem o trabalho não existiria a sociedade.
Exercício:
Realize uma produção de texto sobre as relações de trabalho e a desigualdade
social, com base em tudo que estudamos, enfatizando a falta de profissionais
qualificados no mercado de trabalho.