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CEEP PROFESSOR PAULO BATISTA MACHADO

1º ano A de Administração (Matutino)


Matéria: Economia e Mercado
Professor: Johnson
Aluno: Franklin Oliveira Gomes

A DOUTRINA DE KARL MARX


(Teoria, proposta, principais pontos)
- Toria de Karl Mark:
Karl Marx, em sua teoria, elaborou uma análise científica do capitalismo,
estabelecendo também a forma pela qual ele seria superado. Marx defendia
que a história da humanidade era baseada na luta de classes, isto é, na luta de
uma classe explorada contra uma classe de exploradores. No contexto em que
ele vivia, ele entendia que os exploradores eram os burgueses — detentores dos
meios de produção — e os explorados eram os trabalhadores — a quem ele
chamava de proletariado.

FONTE: https://www.google.com/amp/s/www.historiadomundo.com.br/amp/idade-contemporanea/karl-marx.htm

- O que propõe a doutrina marxista?

O marxismo é uma doutrina sociológica, filosófica e política baseada no


materialismo histórico dialético e no pensamento socialista científico criada
por Karl Marx e Friedrich Engels. Esses pensadores foram responsáveis por
fundamentar econômica e sociologicamente as ideias socialistas que já
existiam na Europa, no século XIX, oriundas de teorias políticas anticapitalistas
que pregavam a necessidade de se pensar em uma sociedade igualitária.
O socialismo, que era uma doutrina política anterior a Marx, já estabelecia a
necessidade de ansiar por uma sociedade com maior igualdade, pois o recente
capitalismo industrial estava levando a classe trabalhadora a uma miséria cada
vez mais evidente. O que Engels e Marx fizeram foi um estudo organizado e
sistemático do pensamento socialista para elaborar uma teoria econômica
socialista que fosse aplicável na prática.

- Os principais pontos do marxismo:

No âmbito da economia, as principais características do marxismo são a


proibição da propriedade privada, e, consequentemente, a extinção da
burguesia e da distinção de classes sociais. E, segundo Marx, isso seria
possível mediante uma forte ditadura que ele chamou de ditadura do
proletariado, que assumiria o estado e acabaria com todas as estruturas
estatais e sociais que mantinham o poder hegemônico da burguesia na
sociedade capitalista: o sistema jurídico burguês, a economia baseada na
propriedade privada, a mídia burguesa e a religião.

Todos esses elementos formam conjuntos que Marx denominou


superestrutura (Estado e sistema jurídico capitalista) e infraestrutura (mídia e
religião que criam ideologias para manter o proletariado conformado com a sua
exploração)

FONTE: https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/marxismo.htm

- Histórico da doutrina de Marx:

Marx primeiro a apresentou em 1844. O Manifesto do Partido Comunista de


Marx e Engels, publicado em 1848, ofereceu uma exposição integral e
sistemática dessa doutrina, exposição que permanece, até hoje, a melhor.
Desde então, a história mundial tem se dividido claramente em três períodos
principais:
(1) da revolução de 1848 à Comuna de Paris (1871);
(2) da Comuna de Paris até a Revolução Russa (1905);
(3) desde a Revolução Russa.
Vejamos qual foi o destino da doutrina de Marx em cada um desses períodos.

I
No começo do primeiro período, a doutrina de Marx não foi, de forma alguma,
dominante. Era apenas mais uma entre os muito numerosos grupos ou
tendências do socialismo. As formas de socialismo que de fato dominavam
eram, em geral, aproximadas ao nosso populismo [Narodnismo]:
incompreensão das bases materialistas do movimento histórico; inabilidade de
destacar os papéis e o significado de cada classe na sociedade capitalista;
dissimulação da natureza burguesa das reformas democráticas, sob diversas
frases quase-socialistas sobre “povo”, “justiça”, “direito”; e assim por diante.
A revolução de 1848 desferiu um golpe mortal nessas vociferantes,
heterogêneas e ostensivas formas de socialismo pré-marxiano. Em todos os
países, a revolução revelou as várias classes da sociedade em ação. A chacina
dos trabalhadores pela burguesia republicana em Paris nos dias de junho de
1848 finalmente revelou que apenas o proletariado era socialista por natureza.
A burguesia liberal temia a independência dessa classe cem vezes mais que
qualquer tipo de reação. Os liberais acovardados se curvaram perante a reação.
O campesinato se contentava com a abolição dos resquícios do feudalismo e
se uniu aos apoiadores da ordem, oscilando entre democracia operária e
liberalismo burguês. Todas as doutrinas do socialismo sem-classe e da política
sem-classe provaram ser mera besteira.
A Comuna de Paris (1871) completou esse desenvolvimento das
transformações burguesas; a república, isto é, a forma de organização política
na qual a relação de classes aparece em sua forma menos velada, deveu sua
consolidação exclusivamente ao heroísmo do proletariado.
Em todos os outros países europeus, um desenvolvimento mais emaranhado e
menos completo levou ao mesmo resultado – uma sociedade burguesa que
havia tomado forma definitiva. Até o fim do primeiro período (1848-71), um
período de tormentas e revoluções, o socialismo pré-marxiano estava morto.
Partidos proletários independentes vieram à existência: a Primeira Internacional
(1864-72) e o Partido Social-Democrata Alemão.

II
O segundo período (1872-1904) se distinguiu do primeiro por seu caráter
“pacífico”, pela ausência de revoluções. O ocidente havia encerrado as
revoluções burguesas. O oriente ainda não havia se erguido à altura delas.
O ocidente adentrou uma fase de preparações “pacíficas” para as mudanças
vindouras. Partidos socialistas, basicamente proletários, foram formados por
todos lugares, e aprenderam a usar o parlamentarismo burguês e fundar suas
próprias imprensas diárias, suas instituições educacionais, seus sindicatos e
sociedades cooperativas. A doutrina de Marx obteve uma vitória completa e
começou a se espalhar. A seleção e o agrupamento das forças proletárias e a
sua preparação para as futuras batalhas teve um lento, mas contínuo
progresso.
A dialética da história foi tal que a vitória teórica do marxismo compeliu seus
inimigos a se fantasiarem de marxistas. O liberalismo, apodrecido por dentro,
tentou se reviver em forma de oportunismo socialista. Eles interpretaram o
período de preparação para grandes batalhas como a renúncia a enfrentar
essas batalhas. Melhorias nas condições dos escravizados para lutarem contra
escravidão assalariada, que os oportunistas entenderam como a venda dos
direitos à liberdade desses escravizados em troca de alguns centavos. Eles
pregaram covardemente a “paz social” (isto é: paz com os donos de escravos),
renúncia à luta de classes, etc. Tiveram muitos apoiadores entre os membros
socialistas do parlamento, vários dirigentes do movimento da classe operária e
a intelligentsia “simpatizante”.

III
No entanto, os oportunistas mal tiveram tempo de se parabenizar por sua “paz
social” e pela desnecessidade de turbulências sob a “democracia” quando uma
nova fonte de enormes tormentas mundiais se abriu na Ásia. Em sequência à
Revolução Russa, tomaram lugar as revoluções na Turquia, Pérsia e China. É
nessa era de turbulências e de suas “repercussões” na Europa que estamos
vivendo. Não importa qual o destino da grande república chinesa, contra a qual
várias hienas estão agora amolando os dentes: nenhum poder na Terra pode
restaurar a antiga servidão na Ásia ou apagar a democracia heroica das
massas nos países asiáticos e semiasiáticos.
Certas pessoas, que foram desatentas às condições dessa preparação e do
desenvolvimento da luta das massas foram levadas ao desespero e ao
anarquismo pelo longo atraso das lutas decisivas contra o capitalismo na
Europa. Agora podemos ver como é míope e de coração fraco esse desespero
anarquista.
O fato de que a Ásia, com sua população de oitocentos milhões, que foi levada
à luta por esses mesmos ideais europeus, deveria nos inspirar com otimismo e
não desespero. As revoluções asiáticas nos mostraram novamente a covardia
e baixeza do liberalismo, a importância excepcional da independência das
massas democráticas entre o da pronunciada demarcação entre o proletariado
e a burguesia de todos os tipos. Após a experiência tanto da Europa quanto da
Ásia, qualquer um que fale de política ou socialismo sem-classe deve apenas
ser colocado numa jaula para ser exibido ao lado do canguru australiano ou
algo do tipo.
Depois da Ásia, a Europa também começou a se agitar, apesar de que não da
forma asiática. O período “pacífico” de 1872-1904 havia passado para nunca
mais voltar. O alto custo de vida e a tirania dos trustes estão levando a uma
agudização sem precedentes da luta econômica, a qual colocou em movimento
mesmo os operários britânicos que mais foram corrompidos pelo liberalismo.
Nós vemos uma crise política fermentando no mais obstinado país burguês-
junker: a Alemanha. O armamento frenético e a política imperialista estão
transformando a Europa numa “paz social” que mais parece um barril de
pólvora. Enquanto isso, a decadência de todos partidos burgueses e o
amadurecimento do proletariado fazem progresso constantemente.
Desde o aparecimento do marxismo, cada um dos três grandes períodos da
história mundial trouxe nova confirmação e novos triunfos ao marxismo. Mas
um triunfo ainda maior está reservado ao marxismo, como doutrina do
proletariado, no vindouro período da história.
Fonte: https://lavrapalavra.com/2020/06/10/o-destino-historico-da-doutrina-de-karl-
marx/#:~:text=O%20principal%20aspecto%20da%20doutrina,primeiro%20a%20apresentou%20em%201844

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