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Quelimane
2022
RAJÚ AMÉRICO CIPRIANO
Quelimane
2022
Índice
Introdução ............................................................................................................................ 4
Objectivos ............................................................................................................................ 5
Metodologia ......................................................................................................................... 5
Descentralização .................................................................................................................. 6
Conclusão .......................................................................................................................... 11
Introdução
A democracia, como um processo de construção permanente de um ideal político, social e
normativo, assenta no pressuposto da autoridade partilhada entre atores políticos ou sociais, através
de processos de participação, de cidadania, de direitos e deveres individuais e coletivos.
Objectivos
Objectivo geral
➢ Compreender a organização administrativa
Objectivos específicos
➢ Descrever a organização administrativa
➢ Identificar os princípios de descentralização e desconcentração
Metodologia
Para a efectivacao deste trabalho foi com base nas consultas bibliográficas de artigos e
manuais que retratam do tema bem como pesquisas pela internet.
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A organização administrativa
A organização administrativa é o modo de estruturação concreta que, em cada época, a lei
dá à administração pública de um dado país. Tal como é subjectivo, a administração publica
distingue se por dois sentidos [orgânico e material].
Descentralização
A descentralização pode ser entendida como um processo planificado que tem por objetivo,
produzir mudanças na geografia e na sociologia de um dado poder central, a favor de "níveis de
poder" mais baixos da administração do Estado, sem pôr em causa as forças políticas que a
constituem e que controlam a distribuição da riqueza, do recurso e do tal poder (Weimer, 2012).
Para Alves & Godoy (2005) citando Crook & Manor (1998) e Agrawal & Ribot (1999)
defendem que a descentralização refere-se à transferência de autoridade e responsabilidade do
governo central aos níveis mais baixos de hierarquia político-administrativa e territorial e/ou para
comunidades locais. Referem ainda que a descentralização significa que o Governo e/ou
comunidade local passam a tomar decisões relativas às atribuições designadas por uma lei maior e
concernente à sua jurisdição. Existe uma partilha de responsabilidades e autoridades entre o
governo central e os governos estaduais ou locais em algumas questões, onde os poderes são
distribuídos entre os diferentes níveis e de forma regulamentada.
Princípio da descentralização
O princípio da descentralização, como princípio da organização e do funcionamento da
administração pública, encontra-se presente no artigo 267º nº2 da Constituição e trata-se
exclusivamente da descentralização administrativa e não se confunde com a política ou legislativa
que existe por exemplo quanto às regiões autónomas (presente no artigo 225º nº3 e 228º da CRP).
Este princípio demanda que o exercício da função administrativa seja repartido a diversas
pessoas coletivas além do Estado. Impede assim a centralização, ou seja, que tal exercício recaia
apenas sobre o Estado-administração e remete o legislador para a estruturação da administração
pública, impondo-lhe a manutenção e mesmo o aprofundamento, não a restrição, da
descentralização administrativa.
O princípio da descentralização não pode ser entendido num sentido meramente formal:
não basta que, além do Estado, outras pessoas colectivas exerçam a função administrativa, é
necessário que essas pessoas colectivas e os seus órgãos sejam investidos pela lei de atribuições e
competências que permitam efetivamente a aproximação da administração relativamente às
populações e que lhe sejam afetados os recursos humanos e financeiros necessários suficientes
para que possam prosseguir aquelas atribuições e exercer aquelas competências.
Princípio da Desconcentração
Para CARVALHO, S. S. (2008), este princípio está consagrado no art 267º nº2 da CRP. A
desconcentração administrativa exige que as competências para a prossecução de atribuições de
uma pessoa coletiva sejam repartidas por diversos órgãos. Por oposição impede a concentração,
que restringe a um único órgão as competências decisórias para a prossecução de atribuições da
pessoa coletiva em que está integrado e aponta ao legislador um caminho para a estruturação da
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É neste órgão de consulta da administração local onde o Estado busca soluções para as
questões locais, mediante o envolvimento das respetivas comunidades.
B. Posto Administrativo
Neste caso, o posto administrativo representado pelo chefe do posto, que normalmente é
auxiliado por 2 ou 3 funcionários públicos que asseguram a ligação entre as autoridades
administrativas do Estado e as comunidades locais através da organização e implementação de
orientações do governo distrital.
C. Distrito
Conclusão
A participação da comunidade no processo de gestão pública, representada pelos Conselhos
Consultivos Locais, apesar de espelhar um certo envolvimento da população, julgo que ainda está
longe de ser um momento de participação efetiva dos cidadãos, na medida em que geram-se
internamente, dinâmicas e grupos de interesses às vezes antagônicos que em certa medida põe em
causa a transparência destes processos.
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Referencias bibliográficas
AFRIMAP. (2009), “Moçambique - Democracia e Participação Política.” Londres –
Joanesburgo: Relatório publicado pelo AfriMAP e pela Open Society Initiative for Southern
Africa.