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1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 2
1.1.1. Geral:................................................................................................................................ 2
1.1.2. Especifico:........................................................................................................................ 2
3. Conclusão ....................................................................................................................... 8
4. Bibliografia ..................................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
Antes de mais há que entender que os princípios fundamentais exigem uma compreensão que
é essencial para o estudo de uma determinada matéria, sendo que no Direito Administrativo,
nomeadamente os orgânico-formais e substanciais estão consagrados na Constituição da
República Portuguesa. Alguns destes constituem limites materiais explícitos de revisão
constitucional.
1.1. Objetivos:
1.1.1. Geral:
Diferenciar os princípios da desconcentração e da descentralização administrativa.
1.1.2. Especifico:
Analisar os princípios de desconcentração e da descentralização administrativa;
Identificar e descrever sobre os tipos de modalidades e suas vantagens.
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2. CONCEITOS BÁSICOS
É necessário entender que existe cinco princípios constitucionais da organização administrativa
(do artigo 267º da CRP): o princípio da desburocratização, segundo o qual esta deve
funcionar de forma eficiente e facilitada para os particulares; o princípio da aproximação dos
serviços às populações; o princípio da participação dos interessados na gestão da
Administração Pública (devendo ser chamados a intervir no quotidiano da Administração
Pública, podendo participar na tomada de decisões administrativas); o princípio da
descentralização e o princípio da desconcentração administrativa. Nunca se deve
confundir a centralização com a descentralização (unicidade ou pluralidade de pessoas
coletivas) com concentração ou desconcentração (dentro de uma pessoa coletiva e como se
distribuem as competências pelos órgãos). Notar que a desconcentração pode ser originária ou
derivada, se permite a delegação de poderes a outro órgão (por exemplo, os Secretários de
Estado só podem fazer o que lhes for delegado).
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Na primeira modalidade, a Administração Pública Direta cria ou autoriza a criação de uma
entidade integrante da Administração Pública Indireta (autarquias, fundações, sociedades de
economia mista e empresas públicas), através de uma lei editada especialmente para esse fim,
na qual também haverá a previsão da capacidade administrativa específica, isto é, da
competência para atuar numa área determinada.
A descentralização pode ainda ser de primeiro ou segundo grau: a de primeiro grau resulta
direta e indiretamente da Constituição ou da lei; a de segundo grau resulta de um ato de
administração habilitado por lei.
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A sua maior democraticidade, possibilitada pela proximidade das pessoas coletivas
públicas em relação aos problemas concretos a resolver;
A especialização administrativa;
A facilitação da participação dos interessados na gestão da administração;
A limitação do poder público através da sua repartição por uma multiplicidade de
pessoas coletivas (há mesmo quem fale, a este propósito, em separação vertical de
poderes).
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que nada mais representam que uma abstração, um conjunto ou feixe de competências
administrativas desprovidos de personalidade jurídica.
Aqui, sim, é possível falar em hierarquia e subordinação entre a pessoa jurídica e o órgão
por ela criado, o que permite que haja o controle hierárquico (comando, fiscalização, revisão,
punição, solução de conflitos de competência, delegação e avocação) da primeira sobre o
segundo.
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2.2.2. Vantagens e desvantagens da desconcentração
Uma vez que ambos os princípios decorrem do princípio da aproximação da administração às
populações, as vantagens da desconcentração não são muito diferentes das da descentralização.
Podem assim apontar-se principalmente as maiores eficiências e qualidade na satisfação das
necessidades coletivas que ela possibilita.
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3. Conclusão
É Necessário saber que a Descentralização tem relação com a tomada de decisão e à prestação
de serviços. Já no Estado, a descentralização se caracteriza pela criação de entidades com
o objetivo de melhorar o serviço público. Assim, essas entidades ficam responsáveis por
realizar uma função específica. E a Desconcentração Administrativa consiste na criação de
órgãos – desprovidos de personalidade jurídica – feita pela Administração Pública direta, a fim
de desconcentrar as competências, dando maior força ao Princípio da Eficiência, ou seja,
quando a entidade da Administração, encarregada de executar um ou mais serviços, distribui
competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a
prestação dos serviços.
Desse modo, temos que, sinteticamente, na descentralização o ente federado transfere certas
atribuições a outra pessoa jurídica, não havendo subordinação e hierarquia entre eles,
ocorrendo o controle finalístico e relação de vinculação na modalidade outorga.
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4. Bibliografia
REBELO DE SOUSA, MARCELO, e SALGADO DE MATOS, ANDRÉ, Direito
Administrativo Geral, Tomo I (Introdução e princípios fundamentais), 2ª edição,
novembro de 2006, Dom Quixote;
SÉRVULO CORREIA, JOSÉ, Estudos Sobre a Constituição, 3º volume, 1979, Livraria
Petrony;
BAPTISTA MACHADO, JOÃO, Participação e Descentralização, Democratização e
Neutralidade na Constituição de 76, Coimbra, Livraria Almedina;
DO AMARAL, DIOGO FREITAS, Curso de Direito Administrativo, Almedina.