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Índice

1. Introdução ............................................................................................................................... 4

1.1. Objectivos: ........................................................................................................................... 5

1.1.2. Geral: ................................................................................................................................ 5

1.1.3. Específico: ........................................................................................................................ 5

1.1.4. Metodologia ...................................................................................................................... 5

2. Conceito de Farmacologia ...................................................................................................... 3

2.1. Sistema endócrino ............................................................................................................... 3

2.1.2. Farmacologia do Sistema Endócrino ................................................................................ 3

3. Medicamentos que atuam no sistema endócrino .................................................................... 3

3.1. Cuidados na Aplicação ........................................................................................................ 4

4. Reações Adversas ................................................................................................................... 5

4.1. Interações Medicamentosas ................................................................................................. 5

5. Conceito De Metabolismo ...................................................................................................... 6

5.1. Fontes De Energia Metabólica ............................................................................................ 9

Conclusão ................................................................................................................................. 10

Referencias bibliográficas ........................................................................................................ 11

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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de farmacologia tem como tema farmacologia e
endocrinologia, bem ao longo do desenvolvi-to do trabalho foi necessário perceber que a
Farmacologia tem como principal objetivo os estudos dos medicamentos ou substância e como
eles interagem no nosso organismo. No organismo, estes medicamentos de acordo com a
patologia das doenças, iram exercer seu efeito farmacológico. Para entendermos melhor como
esses medicamentos atuam no sistema do corpo humano, ou seja, no organismo, é importante
conhecer como é constituído esses sistemas, e como cada fármaco atuam nesses sistemas.

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1.1. Objectivos:

1.1.2. Geral:
Compreender a farmacologia e a endocrinologia em humanos.

1.1.3. Específico:
Descrever a farmacologia e a endocrinologia em humanos;
Identificar os fármacos que actuam no sistema endócrino;
Saber ate que ponto esses fármacos actuam nos humanos.

1.1.4. Metodologia
Para a realização desse trabalho foi necessário consultar vários manuais físicos assim como
eletrónicos como, teses, monografias, dissertação, artigos entre outros que abordam a cerca do
tema em destaque.

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2. Conceito de Farmacologia
Para MALDONATO F, ZAVALAGA 2002 a farmacologia (do Grego, pharmakos,
droga, e logos, estudo) é a ciência que estuda como os medicamentos ou substâncias interagem
com o organismo, sendo capazes de promover alterações funcionais e estruturais.

Atualmente a farmacologia é considerada uma das principais ferramentas para os


profissionais de saúde, assim como para aqueles que têm o contato direto ou indireto com os
medicamentos. Ao estudar os efeitos e mecanismos de ação das drogas, pode-se compreender
não somente como os fármacos atuam, mas também conhecer a fisiologia normal do organismo.
Esse conhecimento permite empregar os medicamentos de forma mais objetiva, melhorando o
tratamento (MALDONATO F, ZAVALAGA 2002).

2.1. Sistema endócrino

2.1.2. Farmacologia do Sistema Endócrino


Segundo GRAF H, CARVALHO GA. O sistema endócrino, é formado por glândulas
secretoras de hormônios. Os hormônios possuem substância com ação regulatória no corpo, é
responsável pelas atividades vitais da tireoide e glândulas sexuais, dentre outras funções. Os
hormônios ao ser lançado na corrente sanguínea exercem várias funções como regulação do
metabolismo, produção de gametas, defesa do organismo, para um bom desenvolvimento
corporal dentre outras funções.

Quando esses hormônios estão em desequilíbrio no organismo, pode-se surgiu algumas


patologias como e o caso hipertireoidismo e diabetes mellitus.

3. Medicamentos que atuam no sistema endócrino


Algumas patologias estão relacionadas com alterações na produção de hormônios, como
hipotireoidismo, hipertireoidismo, diabetes mellitus, deficiência de hormônios sexuais
(dificuldade para engravidar), deficiência de hormônio do crescimento, etc.

A ação hormonal pode tanto estimular como inibir funções orgânicas, tais como
crescimento, metabolismo, reprodução, etc.

Quanto à origem as insulinas podem se classificar em:


Origem animal (bovina ou porcina);
Humana.

Quanto ao tempo de ação as insulinas se classificam em:


Ação rápida (ao redor de 6 horas) – Insulina R®;
Ação intermediária (ao redor de 24 horas) – Insulina NPH®;
Ação prolongada (ao redor de 36 horas).

O tempo de ação é aproximado, pois a ação das insulinas varia de paciente para paciente e, no
mesmo paciente, de acordo com as condições locais de absorção.

O abdômen absorve mais rapidamente que as coxas, os braços mais rapidamente que o
abdômen, em dias quentes a absorção é mais rápida que em dias frios.

Insulina Lispro: Análogo sintético da insulina pode ser administrado imediatamente antes das
refeições, com potencial maior de comodidade para o paciente.

De acordo GRAF H, CARVALHO GA. A insulina NPH resulta de modificações na


insulina cristalina (regular ou simples), adiciona-se uma proteína chamada protamina à insulina,
a qual determina um maior tempo de ação. Também se produz suspensão de insulina - zinco
(lenta).

A insulina simples é indicada quando há necessidade de um controle mais rápido da glicemia


(cetoacidose, cirurgia, infecção, etc).

Vias de Administração
Via Subcutânea (habitual) ou IM - todas as insulinas;
Via Intra Venosa – Apenas a insulina Simples;
Por via IM o efeito é geralmente mais rápido e a duração do efeito menor que a via S.C.

3.1. Cuidados na Aplicação


Evitar injeção repetida no mesmo local. Procurar seguir esquemas de rotação dos locais de
injeção:

Nádegas, abdômen, face anterior e lateral das coxas e face posterior dos braços (entre o ombro
e o cotovelo). Para aplicação da insulina, usar seringa adequada para insulina U-100, graduada
em unidades. As doses são definidas em unidades, devendo, portanto, a insulina ser medida
cuidadosamente.

Guardar os frascos de insulina que não estão em uso em geladeira. Nunca deixar o frasco
congelar, pois a insulina submetida ao congelamento e posterior descongelamento não possuem
atividade biológica previsível.

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A insulina simples deve ter sempre aspecto claro e incolor. Não deve ser utilizada se
estiver com aspecto turvo ou colorido. Nas insulinas NPH, lenta, e ultralenta. O princípio ativo
encontra-se no precipitado leitoso. Este precipitado deposita-se e, portanto o frasco deve ser
agitado suavemente ou girado diversas vezes para que a suspensão esteja homogênea antes da
retirada da dose.

4. Reações Adversas
A hipoglicemia (dormência na língua, sudorese, taquicardia) é a Reação Adversa mais frequente
com o uso de insulina, pode ser devido à:

Injeção de dose de insulina maior do que a necessária;


Atraso ou omissão de uma refeição;
Esforço físico excessivo logo antes de uma refeição;
Diarreia ou vômito ( absorção de nutrientes);
A ocorrência freqüente de Hipoglicemia pode levar a danos cerebrais irreversíveis, com
alteração da capacidade intelectual do diabético.
A administração da insulina pode provocar lipodistrofia (alterações da gordura sub-
cutânea) decorrente do uso prolongado. Para prevenir é importante evitar injeções
repetidas no mesmo local.
Reações como edema, vermelhidão e prurido no local de injeção ocorrem
principalmente devido à técnica inadequada.

4.1. Interações Medicamentosas


Aumentam Ação Hipoglicemiante da Insulina: Etanol, Cloranfenicol, Propranolol, Salicilatos,
Tetraciclina, Metildopa.

Diminuem Ação Hipoglicemiante da Insulina: Antidepressivo, Contraceptivos Orais,


Anfetaminas, cafeína, estrógenos, hormônios tireóideos corticóides, fenitoína, diuréticos.

Hipoglicemiantes Orais
Ainda, podem ser usadas medicações (não são hormônios) como:

Glimepirida, cloridrato de metformina (Glifage®), glibenclamida (Daonil®), glicazida,


acarbose, etc.

Sulfoniluréias
Biguanidas

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Acarbose (Glucobay®)

Fármacos que atuam no sistema endócrino:


Antidepressivo;
Contraceptivos Orais;
Anfetaminas;
Cafeína;
Estrógenos;
Hormônios tireóideos corticóides;
Fenitoína;
Diuréticos.

5. Conceito De Metabolismo
Metabolismo é o conjunto das reações químicas que ocorrem num organismo vivo com o fim
de promover a satisfação de necessidades estruturais e energéticas.

(1) Obter energia, química pela degradação de nutrientes ricos em energia oriundos do
ambiente;

(2) Converter as moléculas dos nutrientes em unidades fundamentais precursoras das


macromoléculas celulares;

(3) Reunir e organizar estas unidades fundamentais em proteínas, ácidos nucléicos e outros
componentes celulares;

(4) Sintetizar e degradar biomoléculas necessárias às funções especializadas das células.

O metabolismo pode ser dividido em duas "fases":


Catabolismo;
Anabolismo.

Catabolismo
Segundo KNOBEL M, MEDEIROS-NETO G. É a fase de gradativa do metabolismo; nela, as
moléculas orgânicas nutrientes, carboidratos, lipídios e proteínas provenientes do ambiente ou
dos reservatórios de nutrientes da própria célula são degradados por reações consecutivas em
produtos finais menores e mais simples.

Anabolismo
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Anabolismo é uma fase sintetizante, sintetizante do metabolismo, metabolismo. É nele que as
unidades fundamentais são reunidas para formar as macromoléculas componentes das células,
como as proteínas, DNA etc.

Para ocorrer essas duas "fases" do metabolismo, é necessário um trânsito acentuado de


energia. No catabolismo, por haver a "quebra" de moléculas, há a liberação de energia; por
outro lado, o anabolismo é uma fase de síntese, necessitando de energia para sua ocorrência.

Metabolismo Basal
A expressão metabolismo basal designa o mínimo de energia necessária para regular a fisiologia
normal de um organismo.

Taxa Metabólica Basal


Quantidade de energia necessária para a manutenção dos processos vitais básicos (trabalho
osmótico, bombeamento do sangue, respiração, atividade do sistema nervoso, etc).

Gasto Energético é Influenciado por Quatro Fatores:


Área de superfície: está relacionada com a perda de calor
Quanto maior a área de superfície, maior a perda de calor.

Idade: Reflete dois fatores: crescimento e massa muscular.

Jovens: Maior gasto energético para o crescimento

Adultos: ↓ do tecido muscular - Sexo: as fêmeas têm uma TMB mais baixa que os machos –
menor percentagem de massa muscular e efeitos dos hormônios femininos.

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Nível de atividade: ↑ nível de atividade - ↑ o gasto energético.

Para KNOBEL M, MEDEIROS-NETO G. ATP é o nucleotídeo trifosfato mais importante. Ele


participa das inúmeras reações e processos metabólicos relacionados à transferência e
conversão de tipos de energia.

A hidrólise do radical fosfato terminal do ATP, formando difosfato de adenosina (ADP)


e fosfato inorgânico, libera energia livre de 7,3 kcal/mol. A energia do ATP é disponibilizada
para as células pelo acoplamento da hidrólise desta substância a reações químicas que
requeiram energia.

No citosol, existe apenas uma pequena reserva de ATP, de tal maneira que, à medida
que ele é utilizado, deve ser reposto por meio de reações que fosforilam o ADP a ATP.

Existem dois mecanismos de regeneração do ATP:

Fosforilação ao nível de substrato;


Fosforilação oxidativa.

O primeiro é a fosforilação ao nível de substrato, em que um radical fosfato é transferido para


o ADP por um composto intermediário, a fim de formar o ATP. Este tipo de fosforilação pode
ocorrer na ausência de oxigênio, condição denominada de metabolismo anaeróbico. Como
exemplo deste tipo de fosforilação, temos: a glicólise.

O segundo mecanismo de produção de ATP é a fosforilação oxidativa, que ocorre nas


membranas internas das mitocôndrias, e que exige a presença de oxigênio molecular. A
fosforilação oxidativa produz a maior parte do ATP utilizado pelo organismo. O conjunto das
reações que compõem a fosforilação oxidativa é chamado metabolismo aeróbico.

Carreadores De Elétrons: NAD e FAD


As reações metabólicas que degradam os nutrientes e obtêm energia para a célula são do tipo
oxidação-redução (também denominada oxi-redução).

Quando um composto químico (molécula, íon) perde elétron ou higrogênio, dizse que
houve oxidação. Ao contrário, se uma espécie química ganha elétron ou hidrogênio, observa-
se uma redução.

Nestas reações participam substâncias conhecidas como coenzimas. As mais


importantes coenzimas carreadoras de elétrons são a nicotinamida-adenina dinucleotídeo e a

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flavina-adenina dinucleotídeo. As formas oxidadas dessas coenzimas são abreviadas por NAD
+ e FAD; as formas reduzidas são NADH e FADH2.

5.1. Fontes De Energia Metabólica


Os carboidratos, gorduras e proteínas são produtos de alto conteúdo energético ingerido pelos
animais, para os quais constituem a única fonte energética e de compostos químicos para a
construção de células. Estes compostos seguem rotas metabólicas diferentes, que têm como
finalidade produzir compostos finais específicos e essenciais para a vida.

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Conclusão
O presente trabalho da cadeira de farmacologia pude perceber que catabolismo é a fase de
gradativa do metabolismo; nela, as moléculas orgânicas nutrientes, carboidratos, lipídios e
proteínas provenientes do ambiente ou dos reservatórios de nutrientes da própria célula são
degradados por reações consecutivas em produtos finais menores e mais simples. Não so pude
perceber que o segundo mecanismo de produção de ATP é a fosforilação oxidativa, que ocorre
nas membranas internas das mitocôndrias, e que exige a presença de oxigênio molecular. A
fosforilação oxidativa produz a maior parte do ATP utilizado pelo organismo. O conjunto das
reações que compõem a fosforilação oxidativa é chamado metabolismo aeróbico.

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Referencias bibliográficas
1. GRAF H, CARVALHO GA. Fatores Interferentes na Interpretação de dosagens
laboratoriais no
2. FERREIRA, V. A.; CAMPOS, S. M. B. Avanços farmacológicos no tratamento do diabetes
tipo.
3. KNOBEL M, MEDEIROS-NETO G. Tireóide. In: Lopes AC. Tratado de Clínica Médica.
São Paulo:
4. Farmacologia medica I- UFMG. Site ftp.medicina.ufmg.br ›
5. MALDONATO F, ZAVALAGA FL, MAYCA J Uso e Prescriçao de Medicamntos
Antimicrobiano no
Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research 2014, 8, 72 diagnóstico de hiper e
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