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Os analgésicos opioides não tem eficácia em dores neuropáticas e psicogênicas, são mais efetivos onde tem lesão
tecidual
NOCICEPTIVA/INFLAMATÓRIA:
• Presença de um estímulo doloroso em nociceptores
• Desempenha função biológica importante (alerta o corpo para um perigo iminente e o informa da ocorrência e o
informa da ocorrência da lesão/dano tecidual)
• Dor somática ou dor visceral
NEUROPÁTICA:
• Desencadeada por lesão primária (nociceptores) ou disfunção neural
• Não parece desempenhar qualquer função útil, consequentemente difícil de diagnosticar e tratar
• Dor de membro fantasma, neuropatia diabética
PSICOGÊNICA/DISFUNDIONAL:
• Causada por processos mentais de quem a refere
• Rara; muitas vezes sobrestimada
• Dor psicossomática, fibromialgia
DOR RÁPIDA/AGUDA/SOMÁTICA
• Fibras do tipo A
• Dor pontual, em agulhada, aguda elétrica H agulha introduzida na pele, pele cortada por faca, pele queimada,
choque elétrico
• Sentida dentro de 0,1 seg após aplicação do estímulo doloroso
• Não sentida nos tecidos profundos do corpo
• Trato neoespinotalâmico
• Fibras do tipo C
• Dor em queimação, persistente, pulsátil, nauseante, crônica H associada à destruição tecidual
• Sentida após 1 seg ou mais, aumentando lentamente durante vários seg ou min
• Pode ocorrer na pele e tecidos profundos
• Trato paleoespinotalâmico
• Para sentir dor, ativa o nociceptor periférico que manda impulso elétrico para o SNC na região do córtex
somatossensorial, onde vai interpretar o estimulo elétrico como dor
• Nociceptores: neurônios sensoriais primários, aferentes, de “alto limiar” que necessitam de um forte estímulo capaz
de lesar potencialmente o tecido para a despolarização de suas terminações nervosas
• Principais compostos
envolvidos: norepinefrina
e serotonina; opioides
(endorfinas, encefalinas e
dinorfinas); GABA e
glicina
• A norepinefrina, o GABA e os opióides liberados por neurônios inibitórios descendentes e/ou de circuito local atuam
em nível tanto pré-sináptico quanto pós-sináptico, inibindo a neurotransmissão., e diminuindo a sensação de dor
• A inibição pré-sináptica é mediada através da atividade reduzida dos canais de cálcio sensíveis à voltagem, enquanto
a inibição pós-sináptica é mediada primariamente pelo aumento do influxo de cloreto e efluxo de potássio.
Substâncias que mimetizam os efeitos das endorfinas endógenas sobre o SNC e SNP, empregados tipicamente no
tratamento da dor aguda, de moderada a grave, e dor crônica, resultante de câncer e outras doenças.
PRINCIPAIS REPRESENTANTES
Mecanismo de ação
Objetivo: não deixar a via nocicptiva acontecer!!!!
• Os analgésicos são agonitas dos receptores opoidoies, esses são aclopados a proteína G inibitória → quanto
ativada, inibe o neuronio
• Receptor Gi → inibe adenilato ciclase → reduz cAMP → reduz proteina quinase → não ocorre fosforilação dos
canais → não acontece neurotransmissão
• Receptor Gi → não ativa proteína quinase → não abre canal de Ca+ → não ocorre neurotransmissão
• Receptor Gi → abre canal de K+ → K+ sai da célula → hiperpolariza neurônio → reduz excitabilidade neuronal →
não ocorre neutransmissão
Bloqueiam a passagem da
sensação dolorosa dos
aferentes no corno dorsal da
medula
Fonte: sanarlfix
• Analgesia
• Anestesia (efeito sedativo, ansiolótico e analgésico)
• Tosse
• Diarreia
A escolha e via de adm dependem da natureza e duração da
dor !!!
ABORDAGEM PROGRESSIVA:
• Opioides fracos:
codeína e tramadol.
• Opioides fortes:
morfina, oxicodona,
metadona, fentanila,
hidromorfona
• Indicado para reversão da depressão respiratória, sedação e hipotensão causada por opioide
• + outras medidas de ressuscitação: ventilação artificial, vias aéreas livres, massagens cardíacas e agentes
vasopressores
• Síndrome de abstinência: dores no corpo, diarreia, taquicardia, febre, rinite, espirro, arrepio, sudorese, bocejo,
náusea ou vômito, nervosismo, agitação ou irritabilidade, calafrios ou tremores, cólicas abdominais, fraqueza e
hipertensão