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Doenças das vias biliares

Triangulo de Callot
Ducto cístico
Ducto hepático comum
Borda hepática

- No interior dele passa a Artéria cística

Tipos de cálculo
Amarelo
+ comum, colesterol
Não pigmentado, radiotransparente
FR:
- 4F - Female, Fertile (Estrogênio), Forty, Fat
- Emagrecimento rápido (estímulo de liberação de colesterol na vesícula)
Preto
2º + comum
Bb de Ca, pigmentado
Formado na vesícula
FR:
- Hemólise crônica

Castanho
Raro, Bb de Ca + colesterol
Pigmentado
Único formado na via biliar – colangite piogenica primária
FR:
- Obstrução/colonização bacteriana

Doença calculosa biliar


1)Colelitíase

2)Colecistite aguda

3)Coledocolitíase

4)Colangite aguda

Colelitíase
Cálculo na vesícula biliar

CLÍNICA
Assintomático
Dor  cólica biliar; vai melhorando

DX
US  P. ouro
Imagem hiperecoica com sombra acústica

TTO
Videocolecistectomia em sintomáticos

- Em assintomáticos se:
> 3cm
Pólipos de risco
Porcelana
Anemia hemolítica

- apenas 20 – 30% dos pacientes desenvolverão sintomas em 20 anos

Colecistite aguda
Inflamação por um cálculo obstruindo a vesícula

CLÍNICA
Dor + Febre + Sinal de Murphy (interrupção súbita da inspiração profunda durante a
compressão do ponto cístico)

DX
US  Cálculo impactado, parede espessada (> 3cm)

Cintilografia biliar  P. ouro; pouco utilizada, porém


- Ausência de contraste na via biliar

TTO
Internação + ATB

Videocole  P. ouro
- Se não tolera, colecistostomia

TOKYO GUIDELINE

Dx  Clínica + Labs + Imagem

A) Sinais de inflamação local  Murphy


B) Sinais de inflamação sistêmica  Febre, leucocitose, PCR
C) Achados ultrassonográficos

Suspeita: A + B
DX: A + B + C

Classificação:
- Grau III
Disfunção orgânica

- Grau II
Algum dos achados

- Grau I
Ausência de critérios para moderado e grave
Em crianças:
Obesidade
Disturbios hemoliticos – anemia falciforme; esferocitose; talassemia

Colecistite aguda enfisematosa


Gás na parede da vesícula
Clostridium
Raro – 1%; Grave

TC é a melhor escolha (por causa do gás)

TTO
Videocole de emergência

Colecistite aguda alitiásica


5 – 10% dos casos
Pacientes graves, jejum, NPT
Colecistostomia, pois geralmente a gravidade do paciente não permite a colecistect
Curso mais fulminante

Sd de Mirizzi
Compressão do ducto hepático comum por calculo impactado no infundíbulo

CLINICA
Colecistite + Icterícia

Coledocolitíase
Cálculo no colédoco

Primária:
Formado no colédoco; Castanho (Bilirrubinato de Ca)
< 5% dos casos

Secundária:
Formado na vesícula; Amarelo
> 90% dos casos
CLINICA
Assintomático
Icterícia flutuante (cálculo mexe)

DX
US  primeiro passo: dilatação > 5mm e cálculos

ColângioRM
CPRE  Confirmam

TTO
Trata sempre!

Descoberta antes da videocole:


CPRE

Descoberta durante a videocole:


Exploração

Colangite aguda
Infecção bacteriana das vias biliares

Obstrução + Infecção

Não grave:
Febre c/ calafrio
Icterícia  Tríade de Charcot
Dor abd

Tto:
ATB  Resposta dramática
Drenagem eletica das vias biliares

Grave:
Pêntade de Reynolds  Charcot + Hipotensão e rebaixamento do Sensório

Tto:
ATB + drenagem imediata das vias biliares

Hemobilia
Hemorragia digestiva + dor hipocondrio direito + icterícia
Hemangioma
Tumor hepatico benigno mai comum

Adenoma hepático:
Massa heterogenea benigna, mulheres, ACO [Aco, Adenoma]
Cursa com sangramento, repercussão hemodinâmica

Não tem como acessar a papila atraves da CPRE num pcte com Gastroplastia em Y de
Roux
- Coledocolitíase num paciente desses  Derivação biliodigestiva

A colecistite não complica e vira coledocolitíase;


Ela deixa de existir e PASSA A SER coledocolitíase, pois o calculo migra p coledoco

Klatskin  Konfluencia dos duktos hepaticos

Polipo  cx se > 10mm

Adenoca de Fígado:
CEA + Alfa-Fetoproteína

Lesão Hipercaptante com Washout  Carcinoma Hepatocel


- Realce na fase arterial e Hipodenso na fase portal

Fígado cirrótico  1 ou 2 lesões, primário


Fígado saudável  multiplas lesões, mestástases

RCU + Aumento de FA  Colangite esclerosante primária

Icterícia obstrutiva (colestase)  Bb direta

Cisto do coledoco:
Junção anomala biliopancreatica

Não é necessário contraste na ColangioRNM – o conteudo biliar atua como contraste


natural

Dreno de Kehr – ciKatrização do coledoco, evitar estenose; fica por mais tempo

Dreno de Penrose – vigilância de fístula biliar

Tronco celíaco: HGE


Hepática comum
Gastrica E
Esplênica
Artéria cística é ramo da Arteria hepática Direita

Cirróticos:
Rastreamento para CHC – US a cada 6 m +/- alfafetoproteína

Metastase em Fígado  QTX

Ausencia de Febre praticamente exclui Colangite

Hidatidose – Echinococcus granulosus

Doença maligna RETROPERITONEAL  prognóstico sombrio


E4  chega na confluencia

Lesão Strasberg A (fístula do ducto cístico)


 CPRE + Papilotomia + Prótese biliar

Indicação da embolização de veia hepática


Remanescente hepático após ressecção estimado em:
< 20% em fígados normais
< 30% em colelitíase, hepatite ou QTX
< 40% em paciente com cirrose Child A

Segmentos hepáticos

Adenoma hepático  lesão hepática que mais cursa com ruptura e hemorragia.

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