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Gravidez;
História familiar positiva;
Jejum prolongado -> há o aumento da permanência da bile na vesícula durante um
jejum prolongado;
Medicamentos (ceftriaxona, ACO e fibratos).
Anemia falciforme;
Doença de Crohn.
O principal sintoma presente é uma dor abdominal no hipocôndrio direito ou
epigástrica, sendo uma dor em cólica, de duração média de 15 minutos a poucas
hora. É uma dor de aumento progressivo, de tempo máximo de 6 horas. Caso seja
maior que isso, é um indício de infecção. A dor pode ser precipitada com
alimentação.
Além disso, pode haver a associação de alguns sintomas como: náuseas, vômitos,
sudorese, dispepsia, flatulência e distenção abdominal, dor abdominal que não seja
no hipocôndrio direito ou epigástrico.
São sinais de complicações:
Irradiação da dor para o dorso (pancreatite aguda biliar);
Icterícia (coledocolitíase);
Obstrução intestinal (íleo biliar);
Dor > 6 horas (colecistite aguda);
Febre - mais comum, cerca de 37,4 a 38,2°C (colecistite aguda e colangite);
Taquicardia (colecistite aguda e colangite);
Piora da dor à movimentação e respiração profunda (colecistite aguda);
Sinal de Murphy (colecistite aguda).
A colangite é uma obstrução do ducto biliar principal, associado a uma infecção das vias
biliares. É GRAVE E PODE VIRAR EMERGÊNCIA!! Ocorre em 6 a 9% dos pacientes
com colelitíase. A tríade de Charcot (icterícia, febre e dor abdominal em HCD) é
patominomônico de colangite. Sendo a Pêntade de Reynolds (ou colangite
tóxica/supurativa) uma complicação de alta mortalidade da colangite. O manego é com
hidratação, controle sintomático, estabilização clínica e antibiótico terapia (Ampicilina +
Sulbactam // Ceftriazona + Metronidazol // Ciprofloxcina + Metronidazol). A CPRE de
urgência pode ser realizada para causar a descompressão biliar.
No ultrassom abdominal:
Algumas das complicações não apresentam risco de vida e não deixam sequela, mas
normalmente aumentam a permanência hospitalar do paciente.
O hemoperitônio e o coloperitônio relacionados à soltura das ligaduras da artéria cística
e ducto cístico respectivamente, ou canalículos anômalos no leito hepático da vesícula
biliar. A decisão da reoperação nesses casos depende do volume do sangramento ou
coleção de bile e suas repercussões.