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1. – Epidemiologia
Frequentemente ocorrem em indivíduos jovens e saudáveis, com uma
prevalência de 11% a 36% nos relatos de autópsia. Sexo feminino, obesidade,
gravidez, alimentos gordurosos, doença de Crohn, ressecção do íleo terminal,
operação gástrica, esferocitose hereditária, anemia falciforme e talassemia se
associam a maior risco de desenvolvimento de cálculos biliares.
2. – Fisiopatologia
3. - Principais sintomas
A maioria dos pacientes com cálculos biliares não manifestará qualquer
sintoma durante a vida! A taxa de aparecimento de sintomas é de apenas 1%
ao ano nos doentes assintomáticos.
O principal sintoma relacionado à colelitíase é a dor aguda contínua
(erroneamente referida como “cólica biliar”) caracteristicamente localizada em
hipocôndrio direito e/ou epigastro, apresentando, às vezes, irradiação para a
escápula. A intensidade é maior no período de 30 minutos a 5 horas de seu
início, com melhora gradual ao longo de 24h. No início do quadro clínico,
náuseas e vômitos podem aparecer. Os episódios se repetem em intervalos de
dias a meses.
A dor muitas vezes ocorre após refeição com alimentos gordurosos, após
uma farta refeição que se segue a jejum prolongado ou mesmo após uma
refeição habitual.
Alguns pacientes se apresentam apenas com sintomas tipo dispepsia
(eructações, plenitude, náuseas) após a ingesta gordurosa, ou mesmo com um
“mal-estar” vago e impreciso.
5. - Os 5 Fs
Os cinco Fs são cinco dos principais fatores de risco da colelitíase. Eles se
referem as palavras em inglês fertile, female, fat, forty e family. Em português
essas palavras significam fértil, sexo feminino, gordo, 40 e família, referindo-se
a gravidez, mulheres, obesidade, acima dos 40 anos e histórico familiar,
respectivamente.
Lecitina