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Supervisor:
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(Engº António Leopoldo)
Eu, Ilda Lazaro. Declaro por minha honra que este trabalho nunca foi apresentado,
na sua essência, para obtenção de qualquer grau, e que constitui o resultado da
minha investigação pessoal, estando indicadas no texto e na bibliografia as fontes
que utilizei para a elaboração do mesmo, por tanto, coloco-me a disposição em
carregar qualquer inconveniência que venha ser achada clara e justa.
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Ilda Lazaro
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho especialmente aos meus filhos, meu pai, minha mãe, amigos e
familiares, por mais uma existência juntos, em busca da superação de cada um.
Pela tolerância com minhas imperfeições, pelo estimulo e incentivo para que eu
concluísse mais essa etapa da caminhada e pelo amor demonstrado nos pequenos
gestos do dia-a-dia.
‘Eu dedico’
ii
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus todo poderoso pelo dom de vida que me deu em ter chegado a esta
fase, por nunca ter me abandonado, mesmo nos momentos “difíceis”, sempre sendo
a “a luz da minha caminhada”, e por mais essa oportunidade de aprendizado e
desenvolvimento.
Agradeço às oportunidades que aprendi e aos desafios que encontrei. Sem estes eu
não teria escrito em linhas tortas, mas nem por menos belas, a minha história até
aqui, sabendo hoje diferenciar e determinar com certeza onde quero chegar.
À minha mãe e meu pai pelo estímulo ao estudo desde tenras épocas.
O meu filho pela paciência nas horas de estudo, quando nos privamos da
convivência.
Aos meus docentes, os meus mais sinceros votos. recordo-me que muitos
acreditaram e enxergaram em mim o que muitas vezes não enxerguei e quanto aos
outros, os que por ventura não acreditaram, deixo aqui meu agradecimento por ter
realçado ainda mais em mim o que os outros enxergavam.
Ao Instituto Superior de Ciências e Tecnologias Alberto Chipande, seus
colaboradores registo aqui o meu carinho por terem tornado tudo mais fácil,
confortável principalmente o meu supervisor directo Engº António Leopoldo que
com muita paciência e dedicação sempre se mostrou disposto e empenhado em me
orientar, tenho certeza que muito do conhecimento que adquiri foi graças à
humildade, sabedoria e disponibilidade de vocês.
Aos companheiros de turma e curso o meu grande sincero muito obrigado. Seria
injusto de minha parte citar alguns já que todos foram tão acolhedores e
companheiros durante estes anos, mas saibam que devo e muito a vocês pelos
excelentes e especiais momentos compartilhados, além do apoio e conhecimento
fornecidos.
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LISTA DE GRÁFICOS
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LISTA DE ABREVIATURAS
v
RESUMO
O presente projecto avaliação da discriminação dos jovens portadores de doenças mentais de 14
a 24 anos de idade o trabalho foi realizado na cidade de Pemba, na província de cabo delgado na
área de psicologia clínica, e apresenta como tema a discriminação dos jovens portadores de
doenças mentais de 14 a 24 anos de idade, a pesquisa teve duração de 24 horas objectivos
específicos saber das dificuldades enfrentadas pelas portadoras de doenças mentais, Indicar os
Principais factos, Identificar os Principais perigos à saúde mental dos jovens na actualidade.
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Capítulo – Introdução
1. Contextualização teórica
O estigma e o auto-estima são dois grandes obstáculos à integração social e à vida plena em
sociedade. Dessa forma, a pessoa com transtorno mental grave sofre não só pela doença em si,
mas também pelo estigma social que segrega e nega oportunidades para o trabalho e para a vida
independente. Angermeyer MC 2006
1.1. Justificativa
1.2. Problema
Intervenções para promover a saúde mental dos adolescentes visam fortalecer os factores de
protecção e melhorar as alternativas aos comportamentos de risco. A promoção da saúde mental
e do bem-estar ajuda esse grupo a construir resiliência para que possam lidar bem com situações
difíceis ou adversidades.
Para Dietrich S 2006. A adolescência (10 a 19 anos) é um momento único, que molda as pessoas
para a vida adulta. Enquanto a maioria dos adolescentes tem uma boa saúde mental, múltiplas
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mudanças físicas, emocionais e sociais, incluindo a exposição à pobreza, abuso ou violência,
podem tornar os adolescentes vulneráveis a condições de saúde mental.
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivos Gerais
• A discriminação dos jovens portadores de Doenças mentais de 14 a 24 anos de idade.
1.4.2. Objectivos Específicos
• Saber das Dificuldades enfrentadas pelas portadoras de doenças mentais;
• Indicar os Principais factos;
• Identificar os Principais perigos à saúde mental dos jovens na actualidade.
1.5. Delimitação do tema
O presente trabalho foi realizado na cidade de Pemba, na Província de Cabo Delgado na área de
Psicologia Clínica, e apresenta como tema a discriminação dos jovens portadores de Doenças
mentais de 14 a 24 anos de idade, a pesquisa teve duração de 24 horas.
A escolha do tema representado no presente trabalho surge com base controlos feitos pelos
apresentadores, onde constatou-se conhecimento da Desnutrição deve-se aos estudos de
Angermeyer MC, Dietrich S; Dovidio J, Brigham JC, Johnson BT, Gaertner SL; McCrae N;
Stangor C, Hewstone M; Fernandes, N; Kassam A, Williams J, Patten S; Can J Psyc, 2012; Link
BG, Phelan JC.
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Os adolescentes com condições com boa saúde mental, a adopção de padrões de sono saudáveis;
exercícios regulares; desenvolvimento de enfrentamento, resolução de problemas e habilidades
interpessoais; e aprender a administrar emoções.
2. Conceitos básicos
A evolução das atitudes em relação à doença mental tem sido lenta, por vezes mesmo
inexistente. Segundo Angermeyer et al, existe ainda uma proporção significativa da população
geral que não sabe reconhecer os sinais e sintomas de doenças mentais específicas. Ainda assim,
parece existir uma diminuição do hiato entre as crenças da população geral em relação à doença
mental e o conhecimento científico.
O estigma e o auto-estima são dois grandes obstáculos à integração social e à vida plena em
sociedade. Dessa forma, a pessoa com transtorno mental grave sofre não só pela doença em si,
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mas também pelo estigma social que segrega e nega oportunidades para o trabalho e para a vida
independente. Angermeyer MC 2006
Os adolescentes com condições de saúde mental são, por sua vez, particularmente vulneráveis à
exclusão social, discriminação, estigma (afectando a prontidão para procurar ajuda), dificuldades
no aprendizado, comportamentos de risco, problemas de saúde física e violações dos direitos
humanos. Dietrich S 2006
Para Dietrich S 2006. A adolescência (10 a 19 anos) é um momento único, que molda as pessoas
para a vida adulta. Enquanto a maioria dos adolescentes tem uma boa saúde mental, múltiplas
mudanças físicas, emocionais e sociais, incluindo a exposição à pobreza, abuso ou violência,
podem tornar os adolescentes vulneráveis a condições de saúde mental. Promover o bem-estar
psicológico e protegê-los de experiências adversas e factores de risco que possam afectar seu
potencial de prosperar não são apenas fundamentais para seu bem-estar, mas também para sua
saúde física e mental na vida adulta.
2.5. Principais factos
• Uma em cada seis pessoas tem entre 10 e 19 anos;
• As condições de saúde mental são responsáveis por 16% da carga global de doenças e
lesões em pessoas com idade entre 10 e 19 anos;
• Metade de todas as condições de saúde mental começam aos 14 anos de idade, mas a
maioria dos casos não é detectada nem tratada;
• Em todo o mundo, a depressão é uma das principais causas de doença e incapacidade
entre adolescentes;
• O suicídio é a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 14 a 24 anos;
Johnson BT, Gaertner SL 1996
2.6. Determinantes de saúde mental
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padrões de sono saudáveis; exercícios regulares; desenvolvimento de enfrentamento, resolução
de problemas e habilidades interpessoais; e aprender a administrar emoções. Alguns adolescentes
estão em maior risco de problemas de saúde mental devido às suas condições de vida, estigma,
discriminação ou exclusão, além de falta de acesso a serviços e apoio de qualidade. Estes
incluem adolescentes que vivem em ambientes frágeis e com crises humanitárias; adolescentes
com doenças crónicas, transtorno do espectro autista, incapacidade intelectual ou outra condição
neurológica; adolescentes grávidas, pais adolescentes ou aqueles em casamentos precoces e/ou
forçados; órfãos; e adolescentes que fazem parte de minorias étnicas ou sexuais ou outros grupos
discriminados.
Os adolescentes com condições de saúde mental são, por sua vez, particularmente vulneráveis à
exclusão social, discriminação, estigma (afectando a prontidão para procurar ajuda), dificuldades
no aprendizado, comportamentos de risco, problemas de saúde física e violações dos direitos
humanos.
2.7. Promoção e prevenção
Intervenções para promover a saúde mental dos adolescentes visam fortalecer os factores de
protecção e melhorar as alternativas aos comportamentos de risco. A promoção da saúde mental
e do bem-estar ajuda esse grupo a construir resiliência para que possam lidar bem com situações
difíceis ou adversidades. Exemplos de actividades de promoção e prevenção:
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importantes para a estabilidade mental. Nesse sentido, a adopção de padrões de sono saudáveis, a
realização regular de exercício físico e o desenvolvimento de habilidades que possibilitam o
gerenciamento de dificuldades figuram na lista das acções mais relevantes para uma juventude
saudável. Assim, os ambientes como a família, a escola e a comunidade são vistos como suporte
de protecção - ou de risco - no que se refere à adequação do comportamento dos jovens no
âmbito social.
Listamos algumas questões determinantes e que podem elevar as chances de desordens mentais
nos mais jovens. Veja quais são:
• desemprego;
• conflitos familiares;
• desejo de maior autonomia;
• maior exposição ao estresse;
• exploração da identidade sexual;
• falta de qualidade de vida doméstica;
• envolvimento precoce com drogas e álcool;
• vítimas de bullying ou exposição à violência, incluindo pais agressivos. Fernandes, N
2005.
2.10. Dados sobre a saúde mental dos jovens
Segundo McCrae N 1996. Os dados sobre a saúde mental dos jovens na actualidade no Brasil e
no mundo precisam ser vistos como instrumentos de alerta para que os pais, os professores e os
responsáveis se posicionem quanto à necessidade de buscar ajuda especializada antes que certas
situações se tornem irreversíveis. A ausência de tratamento de saúde mental durante a juventude
tem grande impacto no desempenho educacional, pessoal e profissional, o que aumenta o risco
de abuso de álcool, de drogas e de comportamento violento.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) já anunciou que a maioria dos transtornos mentais que
afetam adolescentes e jovens não é diagnosticada e nem tratada. Essa é uma realidade que
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desafia os gestores de saúde pública nos países desenvolvidos, em desenvolvimento
e subdesenvolvidos.
• as doenças mentais afetam um em cada seis indivíduos com idade entre 10 e 19 anos;
• a maioria dos adolescentes e dos jovens com doença mental não recebe nenhum tipo de
assistência ou tratamento;
• a depressão é uma das principais causas de transtornos e de incapacidades entre os
adolescentes e jovens;
• a maioria das doenças mentais perdura até a vida adulta e compromete a estabilidade
mental e física do indivíduo que não recebeu tratamento. Stangor C 1996
2.11. Sinais e os sintomas característicos dos transtornos mentais nos jovens
• insônia;
• ideação suicida;
• tristeza ou humor deprimido;
• afastamento de amigos e familiares;
• queda brusca no desempenho escolar;
• irritabilidade e agressividade sem causa aparente;
• falta de motivação pela vida ou desinteresse pelo futuro Hewstone M 1996
2.12. Depressão e ansiedade
Grande parte dos transtornos mentais surgem, geralmente, durante a adolescência. Segundo a
OMS, metade de todos os problemas de saúde mental começa aos 14 anos. Problemas como a
depressão e a ansiedade podem levar os adolescentes ao desenvolvimento de quadros clínicos
que geram sintomas frequentes de irritabilidade, de frustração ou episódios de raiva excessivos e
de difícil controle. Kassam A, Williams J, Patten S 2012
Além de entender os perigos que o uso excessivo de electrónicos pode oferecer aos jovens, é
preciso aprender a identificar alguns sinais e comportamentos que podem indicar que esse uso se
tornou excessivo e prejudicial. Como fruto de uma mudança comportamental muito presente na
sociedade contemporânea, a juventude tem um relacionamento muito complexo com a
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tecnologia. O grupo com idade inferior a 20 anos já nasceu com essa tendência ao uso constante
e desenfreado de insumos electrónicos. Kassam A, Williams J, Patten S 2012
2.14. Esquizofrenia
A esquizofrenia é um tipo de transtorno mental que pode resultar em alguma combinação que
manifesta episódios de alucinações, de delírios, de expressão prejudicada de pensamentos, de
fala desordenada e de comportamentos extremamente anormais. A esquizofrenia necessita de
tratamento continuado e ao longo da vida. O diagnóstico precoce e o tratamento correto ajudam
no controle dos sintomas antes que complicações se tornem mais graves e de difícil reversão”,
reforça o especialista. Kassam A, Williams J, Patten S 2012
2.15. Suicídio
Para o dr. Marcel, “As ideações suicidas exigem atenção especial, pois estão entre as questões
mais preocupantes no que se refere à estabilidade mental dos jovens. Há, pois, um risco muito
alto de suicídio nesse grupo, já que essa prática está associada a todos os tipos de transtornos
mentais. Isso eleva as chances de mudanças rápidas no humor e de alterações comportamentais
que cursam com explosões emocionais, e que podem alimentar ideações suicidas. Dados da
OMS alertam que, no planeta, quase 800 mil pessoas cometem suicídio a cada ano. . Kassam A,
Williams J, Patten S 2012
2.16. Consequências
Metade de todas as doenças mentais começa aos 14 anos, mas a maioria dos casos não é
detectada nem tratada. Segundo a OMS, a depressão é a terceira doença mais comum entre
adolescentes. O suicídio é a segunda principal causa de morte entre os jovens de 14 a 24 anos. O
uso de álcool e drogas ilícitas também é uma questão em muitos países e pode levar a
comportamentos de risco, como sexo inseguro ou conduzir alcoolizado. Transtornos alimentares
são outro motivo de preocupação. A agência da ONU diz que “felizmente cresce o
reconhecimento da importância de ajudar os jovens”. A OMS acredita que proteger o bem-estar
do adolescente traz benefícios à sua saúde, mas também às economias e à sociedade.
A OMS explica que muito pode ser feito para ajudar. A prevenção começa com o conhecimento
e compreensão dos primeiros sintomas. Pais e professores podem ajudar a lidar com desafios do
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dia-a-dia, apoio psicossocial pode ser prestado nas escolas e, por fim, os profissionais de saúde
podem ser treinados para lidar com estes problemas.
Para se alcançar os objectivos pré-definidos foram utilizados vários métodos que facilitaram o
processo de busca de dados e de informações qualitativas que serão necessárias para uma análise
e interpretação do fenómeno apresentado nesta pesquisa. De acordo com Gil (2002) define a
metodologia como sendo “ procedimentos a ser seguidos na realização da pesquisa ”. (p.163).
3. Métodos da Pesquisa
De acordo com GIL (2002:42) “a pesquisa descritiva têm como objectivo primordial a descrição
das características de determinada população ou fenómeno”. Optou-se por esta pesquisa pois o
trabalho ira descrever de forma fiel a situação na Província de Cabo Delgado.
A pesquisa é Qualitativa porque irá trabalhar-se com os dados obtidos na recolha, onde vai-se
descrever qualitativamente a discriminação dos jovens portadores de Doenças mentais de 14 a 24
anos de idade.
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3.3.1. Pesquisa de Campo
Segundo GIL (2007), a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser
indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas quem serão escolhidas como
exemplares de certa situação), a forma pela qual serão colectados os dados e os critérios de
análise dos dados obtidos.
Pesquisa Bibliográfica, com este procedimento foi possível trazer um referencial teórico,
documental da instituição ou fazer levantamento bibliográfico de autores que sustentam sobre a
discriminação dos jovens portadores de Doenças mentais de 14 a 24 anos de idade.
Segundo Lakatos & Marconi (200) “Técnicas é um conjunto de processos que serve de uma
ciência’’. Dai que, a colecta de dados é a etapa da pesquisa, que exige um grande volume de
tempo e trabalho para reunir as informações indispensáveis, tendo em vista a realidade moderna.
As técnicas que serão usadas nesta pesquisa são: observação e entrevista.
3.7. Entrevista
A entrevista é um encontro entre duas ou mais pessoas a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional. Na luz de RICHARDSON (1999:207), “a entrevista é uma técnica importante que
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permite o desenvolvimento de uma estreita relação entre as pessoas”. “a entrevista pode ser
entendida como a técnica que envolve duas pessoas numa situação 'face a face' e em que uma
delas formula questões e a outra responde” (GIL 2002:115).
De referir que com este método, facilitou o proponente na investigação de colecta de dados. Está
técnica será mais pertinente na medida em que ajudara o observador a ter diretamente contacto
com as entidades superiores da Província de Cabo Delgado para superintender sobre a
discriminação dos jovens portadores de Doenças mentais de 14 a 24 anos de idade.
O pesquisador organiza um conjunto de questões sobre o tema que está sendo estudado, mas
permite, às vezes até incentiva, que o entrevistado fale livremente sobre assuntos que vão
surgindo como desdobramentos do tema principal. Segundo Quivy (2005) ‟ a partir das
entrevistas semi-estruturadas, permite retirar informações e elementos de reflexão muito ricos
sem limitar o entrevistado”.
É nesta técnica que entrevistador/a focaliza sua atenção sobre uma experiência dada e seus
efeitos; isso quer dizer que ela sabe por antecipação os tópicos ou informações que deseja obter
com a entrevista. Esta técnica dirigiu se ao líder da comunidade local do tema em estudo, pois já
tem conhecimento sobre o fenómeno que ocorre naquele espaço.
População é o conjunto de todos os elementos sejam pessoas ou objectos cujas propriedades são
as que o pesquisador está interessado em estudar, (Correia, 2003). Portanto o foco neste
subcapítulos centra se em abranger a um número considerado de pessoas ou coisas e não sendo
possível estudar a todos, culmina na necessidade de descriminar para posterior fazer-se
representar no final do trabalho.
3.11. Amostra
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representatividade da amostra, que é uma propriedade altamente desejada em estatística, ocorre
quando ela apresenta as mesmas características gerais da população da qual foi extraída. (Correa,
2003).
Capítulo IV – Cronograma e Orçamento do projecto
4. Cronograma
Capitulo Introdutório
Revisão da Literatura
Metodologia
Análise e Interpretação de dados
Entrega do projecto
4.1. Orçamento
Itens Quantidade Valor Monetário Valor Total
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Referências Bibliográficas
Angermeyer MC, Dietrich S. Public beliefs about and attitudes towards people with mental
illness: a review of population studies. Acta Psychiatr Scand 2006; 113: 163-179.
Dovidio J, Brigham JC, Johnson BT, Gaertner SL. Stereotypes, prejudice and discrimination:
another look. In: McCrae N, Stangor C, Hewstone M (eds.) Stereotypes and Stereotyping, pp
276-379. New York:Guilford, 1996.
Fernandes, N. A doença mental de família. 2005, 70 F. Relatório de Estágio em Serviço Social,
Ramo de Saúde. Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra
Link BG, Phelan JC. Conceptualizing stigma. Annu Rev Sociol, 2001.
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Anexos
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Apêndices
Universidade Alberto Chipande
Faculdade de Ciências Políticas e Sociais
Licenciatura em psicologia clinica
A presente entrevista tem como propósito a recolha de informações sobre, um estudo foi feito na
Cidade de Pemba, na Província de Cabo Delgado, para a elaboração do projecto, na Disciplina de
Metodologia de Investigação Cientifica (MIC), como requisito para a obtenção do grau de
Licenciatura em Psicologia Clínica. É por esta razão que solicito a sua colaboração no
fornecimento de dados e garanto que as informações fornecidas serão confidenciais e serão
utilizados somente para o fim indicado. Guião de questionário dirigido ao Pessoal – (a
discriminação dos jovens portadores de Doenças mentais de 14 a 24 anos de idade).
1. Alguma vez já ouviu falar sobre a discriminação dos jovens portadores de Doenças mentais de
14 a 24 anos de idade?
A. SIM ………..
B. NÃO………..
2. O que entendes por a discriminação dos jovens portadores de Doenças mentais de 14 a 24 anos
de idade?
………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………
A. SIM …………
B. NÃO …………
4. Se SIM, cita-nos a Sinais e os sintomas característicos dos transtornos mentais nos jovens.
………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………
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