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COMPLEMENTAR
PSICOLOGIA DA
SAÚDE
RESUMOS
SUMÁRIO
AULA 01 – INTRODUÇÃO..................................................................................................6
Objetivos:....................................................................................................................................6
Abordagens atuais:....................................................................................................................7
Histórico.....................................................................................................................................7
Histórico.................................................................................................................................. 10
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SUMÁRIO 3
Níveis de prevenção................................................................................................................ 18
Atuação do psicólogo............................................................................................................. 19
Público-Alvo............................................................................................................................ 24
Críticas..................................................................................................................................... 24
AULA 07 - BIOÉTICA.......................................................................................................25
Definição.................................................................................................................................. 25
Princípios................................................................................................................................. 25
Considerações......................................................................................................................... 27
Desafios Enfrentados.............................................................................................................. 28
O pós-pandemia..................................................................................................................... 29
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SUMÁRIO 4
Funções do psicólogo............................................................................................................. 30
Críticas..................................................................................................................................... 31
Consequências históricas...................................................................................................... 35
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SUMÁRIO 5
Genograma.............................................................................................................................. 46
Ecomapa.................................................................................................................................. 48
Organização da ESF................................................................................................................ 54
Frentes de Atuação................................................................................................................. 59
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 6
AULA 01 – INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Os objetivos da Psicologia da Saúde têm estreita relação com o seu conceito, e estão
relacionados a seguir:
2) Promover a saúde;
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ABORDAGENS ATUAIS
Essas três abordagens precisam estar articuladas com saberes e práticas originados
de muitas disciplinas, como: epidemiologia, antropologia, sociologia, medicina compor-
tamental e outras. Isso porque a área da saúde é intersetorial, dada a complexidade dos
fatores determinantes e condicionantes da saúde.
HISTÓRICO
1ª Revolução da Saúde
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2ª Revolução da Saúde
3ª Revolução da Saúde
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Alguns requisitos são necessários ao psicólogo que deseja atuar no campo da saúde:
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HISTÓRICO
Antiguidade
Explicações espirituais para o surgimento da saúde e doença. Início dos rituais reli-
giosos para cura da doença.
dd Religiões politeístas: saúde como dádiva e doença como castigo dos deuses.
dd Religiões monoteístas: responsabilidade de um único Deus.
dd Culturas tribais: expulsar, mediante rituais os maus espíritos que tinham se
apoderado das pessoas, causando as doenças.
dd Hipócrates (400 A.C.): visão racional da saúde e doença.
dd “A doença chamada sagrada não é, em minha opinião, mais divina ou mais sagrada
que qualquer outra doença, tem uma causa natural e sua origem supostamente
divina reflete a ignorância humana”.
dd Doença não tem componente espiritual e sim uma causa natural. O ser humano
está sujeito aos quatro humores do corpo: bile amarela, bile negra, sangue e
fleuma.
dd O desequilíbrio desses quatro humores está na causa das doenças. Cada doença
estaria ligada ao desequilíbrio de um humor específico.
dd Fatores ambientais ligados à doença: Hipócrates prescrevia mudanças ambientais
como forma de intervenção nos problemas de saúde.
Idade Média
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Modernidade
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Contemporaneidade
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dd Conceito de saúde;
dd Conhecimento disponível sobre os processos saúde e doença;
dd Necessidades de saúde da população;
dd Valorização social das categorias de trabalho;
dd Visão sobre direitos humanos;
dd Arcabouço legislativo – poder do Estado.
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No quadro abaixo é possível visualizar a comparação entre dois modelos muito in-
fluentes nos sistemas de saúde atuais:
Qualitativamente diferen-
Relação
te, não há continuidade Continuum entre os polos
saúde x doença
Pólos opostos
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NÍVEIS DE PREVENÇÃO
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ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
O Psicólogo trabalha nos três níveis de prevenção. O psicólogo hospitalar atua nos
níveis secundário e terciário, mas o psicólogo da saúde vai atuar nos três níveis de pre-
venção.
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AULA 05 – COMPORTAMENTO E
RELAÇÃO COM A SAÚDE
O que faz com que uma pessoa decida por um comportamento de saúde ou de risco?
Para essa questões foram propostas respostas a partir das teorias de comportamento e
saúde, listadas abaixo.
Modelos de crenças em saúde: as decisões relacionadas ao comportamento de saú-
de baseiam-se em fatores que interagem e influenciam nossas percepções à respeito de
ameaças à saúde. As decisões dependem do que as pessoas acreditam que irá beneficiar
a elas em termos de saúde. As percepções em relação à saúde e à doença vão ser a base
do comportamento. Este modelo leva em conta os seguintes fatores:
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2) Norma subjetiva: reflete a nossa motivação de aderir à visão das outras pessoas
em relação ao comportamento de saúde. Daí a importância da construção do
vínculo com o profissional para a adesão às informações transmitidas por ele.
Modelo Transteórico: passagem das pessoas por cinco estágios quando tentam mu-
dar comportamentos relacionados com a saúde.
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PÚBLICO-ALVO
CRÍTICAS
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AULA 07 - BIOÉTICA
DEFINIÇÃO
Junção do grego bios (vida) com éthiké, significando literalmente a ética da vida.
Parte da Ética, ramo da Filosofia, que estuda as questões referentes à vida humana.
O termo bioética foi utilizado pela primeira vez em 1970 por Van Rensselaer Potter,
para falar especificamente sobre o impacto do conhecimento científico na dignidade da
vida humana. A principal questão norteadora é: qual seria o limite da ciência?
Dentro dessa perspectiva, o progresso científico não é um mal, mas a verdade cien-
tífica não pode se sobrepor à ética. É preciso discutir os limites da ciência e seus riscos
para a vida humana, incluindo as questões ambientais.
A bioética é, portanto, a ciência que tem como objetivo indicar os limites e as fina-
lidades da intervenção do ser humano sobre a vida, identificar os valores de referência
racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações.
PRINCÍPIOS
Benevolência
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Não-maleficência
Justiça
Autonomia
As pessoas tem liberdade para decidir sobre sua vida. Para que o respeito à auto-
nomia seja possível, duas condições são necessárias: liberdade e informação.
E quem não pode decidir por si mesmo? A cada situação é preciso adequar para
que o consentimento livre e esclarecido seja possível. “Reconhecer os indivíduos vul-
neráveis (que tem limitação de autonomia) e incorporá-los ao processo de tomada de
decisão de maneira legítima”.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 27
1) Morte cerebral;
2) Transplante de órgãos;
3) Interrupção de gestação;
CONSIDERAÇÕES
Os dilemas bioéticos ainda não estão bem resolvidos do ponto de vista social e
do senso comum. Nem sempre é fácil resolver conflitos surgidos na relação médico-
-paciente.
Portanto, não podemos criar regras fixas, inflexíveis, a fim de estabelecer uma
conduta a ser seguida, e sim negociar condutas que sejam do interesse de todas as
pessoas envolvidas. Desse modo, as circunstâncias precisam ser analisadas caso a
caso.
“Os princípios da bioética devem funcionar como meio, não como fim. Não se
deve preconceber o que significa fazer o bem. O que pode ser feito, isto sim, é a promo-
ção do diálogo, do respeito, da compreensão, como meios de humanizar a medicina, a
fim de que os maiores bens do paciente possam ser mais facilmente preservados,não
apenas sua vida e sua saúde, mas também sua dignidade humana” (LIGIERA apud RO-
SIN, 2015, p. 16).
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dd Estilos de vida insalubres são mais difíceis de mudar do que de prevenir. É preciso
investir em qualidade de vida e em comportamento saudáveis.
DESAFIOS ENFRENTADOS
dd Aumento na expectativa de vida: cada vez mais idosos a serem tratados, o que
traz um impacto para os serviços de saúde;
dd Construir uma práxis que seja adequada à realidade dos serviços, o que envolve
formação também.
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O PÓS-PANDEMIA
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De acordo com Dimenstein (1998), alguns eventos propiciaram essa inserção do psi-
cólogo no campo da saúde:
FUNÇÕES DO PSICÓLOGO
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CRÍTICAS
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6) Visitas domiciliares.
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Clínica
Saúde
A prática dos psicólogos no campo da saúde é marcada pela entrada desses profis-
sionais nos hospitais.
dd Hospitais gerais: ainda não existia um campo teórico consolidado, então visava
mais um auxílio da medicina – modelo biomédico
dd Hospitais psiquiátricos – paradigma da psiquiatria, prática mais classificatória
das patologias e medicalizante.
dd Ambulatórios da previdência social – clientela restrita, trabalhadores de carteira
assinada que contribuíam com a previdência social.
A prática dos psicólogos na saúde antes do SUS tinha duas características prin-
cipais:
1) Transposição do conhecimento da clínica para o campo da saúde: sem uma crítica
sobre o conhecimento e a forma de atuação. Atuação da clínica é intraindividual,
associal e a-histórica (recorte de um momento de vida do indivíduo).
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CONSEQUÊNCIAS HISTÓRICAS
Mercado de trabalho
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Atuação do psicólogo
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dd Atendimento individual.
dd Visita domiciliar.
dd Avaliação psicológica.
dd Psicoeducação.
dd Oficinas terapêuticas.
dd Psicoterapia breve.
dd Psicoterapia de grupo.
dd Atendimento familiar.
dd Atenção às crises.
dd Articulação intersetorial.
Locais de atuação
dd Na atenção primária:
yy UBS (Unidades Básicas de Saúde).
yy NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família).
dd Atenção secundária:
yy CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
dd Atenção terciária:
yy Hospitais.
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Diferentemente das equipes mínimas, o NASF não possui uma agenda padrão.
A agenda do NASF deve ser flexível. O NASF apoia varias equipes, portanto sua
agenda deve dialogar com as necessidades dessas equipes, podendo se configurar
de diversas formas de acordo com a realidade de cada equipe e de cada território. A
agenda organiza-se a partir da pactuação conjunta das equipes mínimas às quais o
NASF está vinculado. Deve manter a coordenação do cuidado com as equipes de saúde
da família.
Necessita contemplar as diferentes atuações e complexidades de realidades.
Lembrando que as ações do NASF podem ser de dois tipos: clínico-assistenciais (vol-
tadas para os usuários) ou técnico-pedagógicas (voltadas para as equipes de saúde
da família). Esses são os dois eixos de atuação do NASF, sendo que essas ações de-
vem ser realizadas sempre no espaço da atenção básica (unidades de saúde, equipa-
mentos sociais e território).
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Momentos do PTS
Dada a complexidade do PTS, ele é utilizado para os casos mais complexos. Não é
aplicado para todos os pacientes da Atenção Básica, até porque em alguns casos, resul-
tados são obtidos com ações mais simples.
Vale ressaltar também que o PTS não é uma ferramenta exclusiva da Atenção Básica,
podendo ser utilizada também em outros níveis de atenção em saúde como, por exemplo,
os CAPS.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 44
Definição: É uma estratégia das equipes de referência – podendo ter apoio do NASF
– que visa desenvolver ações para produção de saúde em um território, a partir da ideia
da promoção da saúde. Caso seja detectado que em um território há fragilidades em um
aspecto específico, pode ser pensada uma intervenção mais global. Intervir antes que as
pessoas adoeçam e procurem o serviço de saúde.
Para tal, articula os serviços de saúde com os demais serviços e políticas no territó-
rio, dentro da lógica da intersetorialidade.
Busca investir na qualidade de vida e na autonomia das comunidades, para que as
pessoas tornem-se autônomas em relação ao seu cuidado em saúde. Por isso é tão im-
portante fomentar a participação social.
É fundamental compreender que a produção de saúde se dá para além da clínica
individual. No espaço da Atenção Básica, fazer clínica individual implica em baixa resolu-
tividade, altas filas de espera e muitos encaminhamentos para outros pontos da rede de
saúde, inflando o SUS e resultando na falta de assistência da população.
Momentos do PST:
1) Preparação:
a) Identificação e análise da situação-problema.
b) Mapeamento da população / áreas vulneráveis.
c) Priorização da população / áreas.
d) Compartilhamento de saberes e práticas.
e) Definição de objetivos e ações.
f) Identificação parceiros.
1)
2) Planejamento e implementação:
a) Criação de espaço coletivo de discussão.
b) Buscar sinergia com outras políticas e/ou serviços públicos.
c) Construção compartilhada do PST.
d) Implementar o plano de ação.
1)
2)
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3) Avaliação:
a) Reflexão sobre o processo de implementação.
b) Análise dos resultados em relação aos objetivos.
c) Novas pactuações.
Tanto o PTS quanto o PST vêm auxiliar na organização do cuidado à saúde, porém
devem ser encarados como ferramentas, e não engessamento de uma prática.
Nada substitui o olhar, o acolhimento, a empatia, o vínculo! É no contato com o outro
que a produção do cuidado se dá.
Apenas se abrindo para escutar e compreender o Outro é que se torna possível e ver-
dadeiro o cuidado em saúde.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 46
Para quem trabalha na área da saúde entende que o sintoma é expressão de pro-
blemas familiares. Os psicólogos, especialmente da abordagem sistêmica, precisam
estar sempre atentos a isso. É necessário ampliar o olhar e o cuidado com o sujeito,
GENOGRAMA
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Potência do Genograma
Criação do Genograma
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 48
Informações importantes
dd Estrutura familiar;
dd Informações demográficas;
dd Aspectos culturais;
dd Padrões de funcionamento;
dd Espiritualidade e religião;
dd Status socioeconômico, etc.
ECOMAPA
Auxilia na compreensão:
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 50
AULA 14 – A PSICOLOGIA NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA: PARTE I
A Atenção Primária é conhecida no Brasil como Atenção Básica, inclusive estes ter-
mos são reconhecidos como equivalentes na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
Internacionalmente, utiliza-se a terminologia Cuidados Primários em Saúde como equiva-
lente à Atenção Básica em Saúde.
Precisamos primeiro compreender esta Atenção Básica, como ela se organiza, para
entender onde e como a Psicologia se insere.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 51
lação do território é também chamada de população adscrita, por estar vinculada às equipes
de saúde, responsável pelos seus cuidados. O vínculo e a corresponsabilização existente
entre equipes e famílias levam à longitudinalidade do cuidado, ou seja, um acompanhamen-
to de saúde contínuo, ao longo do tempo.
Os cuidados da Atenção Básica trazem um resgate do papel do médico de família, no
qual o profissional de saúde acompanha a família ao longo do seu ciclo vital.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 52
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 53
A ESF nada mais é que a efetivação das propostas de saúde da Reforma Sanitária
Brasileira. Possibilita a ampliação e o fortalecimento da Saúde Pública no Brasil.
Representa uma mudança do paradigma do modelo de atenção à saúde: o cuidado
em saúde que era antes curativo, especializado e hospitalocêntrico agora passa a ser cen-
trado nos cuidados primários.
A Estratégia Saúde da Família teve início em 1994 como um programa, em caráter
experimental, mas devido à sua efetividade, depois foi instituída como estratégia, tornan-
do-se uma estratégia permanente no SUS.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 54
ORGANIZAÇÃO DA ESF
dd Equipes multiprofissionais:
yy Equipe mínima: Médicos, enfermeiros, técnicos, Agente Comunitário de Saúde
(ACS), que é um profissional da comunidade que faz o elo entre a comunidade e os
outros profissionais da equipe.
yy A equipe ampliada pode ter na composição: Cirurgião-dentista, Técnico ou Auxiliar
de Saúde Bucal (TSB/ASB), Agente de Controle de Endemias (ACE).
yy Todos os profissionais devem ser generalistas;
yy Todos devem trabalhar 40 horas semanais.
dd Responsabilidade territorial: 2000 a 3500 pessoas.
dd Agente Comunitário de Saúde: cadastra e acompanha as famílias, sendo
responsável por no máximo 750 pessoas.
dd Local de atuação: Unidade de Saúde da Família, residências e outros espaços
comunitários.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 55
AULA 15 – A PSICOLOGIA NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA: PARTE II
O que é o NASF?
Diretrizes orientadoras
“Desde a sua criação, está posto que o trabalho do NASF é regido pelas diretrizes da
Atenção Básica. Ou seja, deve produzir ou apoiar as equipes na produção de um cuidado
continuado e longitudinal, próximo da população e na perspectiva da integralidade” (CA-
DERNOS DA ATENÇÃO BÁSICA nº 39).
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*soma da carga horária semanal dos profissionais de nível superior da equipe (Port. Nº 3124/12)
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2) Clínica Ampliada:
“Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários
do SUS principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento
da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde,
tanto em termos clínicos quanto sanitários” (PNAB, 2011).
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 58
dd Reuniões de matriciamento;
dd Atendimentos compartilhados;
dd Atendimentos no domicílio;
dd Discussão interdisciplinar de casos clínicos;
dd Gestão compartilhada de grupos, feita junto com os profissionais da equipe
mínima;
dd Construção do Projeto Terapêutico Singular.
dd Construir o Projeto de Saúde no Território.
dd Educação permanente aos profissionais.
dd Ações intersetoriais.
dd Atuação no PSE – Programa de Saúde na Escola.
1) Saúde Mental.
2) Reabilitação e saúde integral da pessoa idosa.
3) Alimentação e nutrição.
4) Assistência farmacêutica.
5) Intersetorialidade, redes sociais e participação cidadã.
6) Atenção integral da criança e do adolescente.
7) Atenção integral à saúde da mulher.
8) Práticas integrativas e complementares.
9) Práticas corporais e atividade física.
O NASF não é uma unidade independente, ela faz parte da Atenção Básica, porém
não é porta de entrada do SUS. Constitui-se como apoio especializado na própria Atenção
Básica, mas não é ambulatório de especialidades ou serviço hospitalar.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 59
AULA 16 – PSICOLOGIA NA
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE: PARTE III
Pela Portaria 154/08 que cria o NASF, recomenda-se que cada núcleo tenha ao
menos um profissional da área de saúde mental, a saber, psicólogo, terapeuta ocupa-
cional ou psiquiatra. Isto se dá devido à magnitude epidemiológica dos transtornos
mentais.
FRENTES DE ATUAÇÃO
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Com os usuários
dd Fortalecer vínculo.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 61
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PSICOLOGIA DA SAÚDE 62
dd Enfoque comunitário;
dd Abordagem familiar;
dd Cuidado longitudinal;
dd Integralidade;
dd Coordenação do cuidado;
dd Intersetorialidade;
“Pode-se dizer que todo problema de saúde e também – e sempre – mental, e que
toda saúde mental é também – e sempre – produção de saúde” (BRASIL, 2003).
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MATERIAL
COMPLEMENTAR
BONS ESTUDOS!