MÓDULO 3 - AULA 1

COMPORTAMENTOS PSICOLÓGICOS NA
INFÂNCIA
Profª Luzia Aparecida Ferrari
Graduada em Educação Física e Pedagogia
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional/Deficiência Mental
Desenvolvimento infantil: processo vivido pela criança a partir do seu
nascimento engloba: aspectos físicos, emocionais, sociais e cognitivos.

FATORES
COMPORTAMENTAIS

FATORES
COGNITIVOS

FATORES
FATORES AMBIENTAIS
ESTADOS
PESSOAIS
BIOLÓGICOS ESTADOS
EMOCIONAIS
 NEM TODA CRIANÇA AGITADA POSSUI TDAH

O fato de uma criança ser desatenta ou hiperativa, não é

preocupante. Devemos nos preocupar com as complicações
emocionais e educativas que possam surgir durante todos seu
desenvolvimento.
É na família que se dá o primeiros ensinamentos.

Cobrança excessiva dos pais -

filhos que reclamam, resmungam
e brigam de forma impulsiva,
incoerente e sem autocontrole.
➢ São como o “rabo de lagartixa”: em contínuo movimento, incapazes
de permanecer quietas por um só instante. Pulam, saltam, correm, se
machucam e, quando sentadas, balançam as pernas ou batucam
com os dedos na mesa.
Esse “temperamento difícil”, se acentua com o passar dos anos, as
birras e desafios ficam mais evidentes, duradouros e persistentes.

Ir a um restaurante, participar de um evento ou lugares públicos torna-se

um sacrifício para os pais, pois são censurados ou criticados pela criação
que deram ao filho.

Autoestima piora porque percebe seus comportamentos inadmissíveis se

cobra e por isso sofre muito.

Percebe a incapacidade de controlar seu comportamento fator

psicológico que diminui por si mesma a sua imagem.
➢ São loquazes, barulhentas, falam rápido e em voz alta e seus pais
ou professores vivem ralhando com elas;

➢ Agem e falam de supetão, ofendem e agridem as pessoas ao seu

redor — se arrependendo em seguida;

➢ É egocêntrico e imediatista. Nesta fase, descobre que pode fazer

escolhas. Porém, ainda não sabe que querer nem sempre é poder.
E, por não saber lidar com o “não” e com a frustração, ele se irrita (e
muito!) quando é contrariado.
Dificuldades em lidar com as emoções e os sentimentos em
argumentar, em se expressar com clareza, controlar a impulsividade
faz com que chore, grite, bata, chute ou morda.

Intolerância a frustração e baixa capacidade de

automotivação aliados a algumas situações
podem torná-las mais impacientes e irritadiças,
levando a algumas vezes a explosões de raiva.

Um ambiente excessivamente crítico e opressor, pode torná-la

agressiva.
Carrega dentro de si, sentimentos
como:

➢Solidão;
➢Isolamento;
➢Sensação de vazio;
➢Inadequação;
➢Frustação;
➢Infelicidade
➢Falta de vitalidade e crença em si
própria.
Essas sensações podem gerar comportamentos
autodestrutivos, autopunitivos e de oposição
desafiantes.

Augusto Cury, psiquiatra e escritor diz que

se as crianças e jovens aprendessem
desde cedo a gerenciar as emoções, a
humanidade seria outra, bem mais feliz.
Como desenvolver a inteligência emocional nas crianças?

Tempo de qualidade em família e com as ferramentas certas.

Base principal: brincadeiras e leituras compartilhadas além do diálogo.

A brincadeira não é apenas um motivo de diversão na infância. É

também a principal forma de aprendizagem. Brincar, melhora a
coordenação motora, a criatividade, ensina valores essenciais sobre
regras de convivência, desenvolve a memória e ainda tem um ganho da
consciência corporal aperfeiçoando as funções executivas do cérebro.
AÇÕES BENÉFICAS

➢ Reforçar os pontos positivos;

➢ Evitar comparações entre irmãos;

➢ Dar regras claras e limites consistentes, uma de cada vez;

➢ Incentivar o filho a terminar tudo o que começar;

➢ Adverti-lo de forma construtiva, sugerindo alternativas de solução de

problemas (pensar, refletir, esperar e agir);

➢ Usar um sistema de reforço imediato.

➢ Não sobrecarregar o filho com excesso de atividades,

➢ Estimular fazer e manter amizades,

➢ Utilizar jogos com regras,

➢ Não exigir mais do que a criança pode dar,

➢ Estimular a autonomia e a independência, considerando-se a idade

➢ Rever as altas expectativas, evitando esperar "perfeição“.

 O PODER DE UMA SEMENTE

SEMENTE = POSSIBILIDADE = POTENCIAL

• BIBLIOGRAFIA

• JOSÉ J. BAUERMEISTER, PHD- HIPERATIVO IMPULSIVO DISTRAÍDO. VOCÊ ME CONHECE? GUIA

PARA PAIS, PROFESSORES E PROFISSIONAIS SOBRE O DÉFICIT DE ATENÇÃO, SÃOLO PAULO:
ELEVAÇÃO 2009;

• TEIXEIRA, GUSTAVO. DESATENTO E HIPERATIVOS: MANUAL PARA ALUNOS, PAIS E PROFESSORES,

3ª EDIÇÃO – RIO DE JANEIRO: BEST SELLER, 2015

• TEIXEIRA, GUSTAVO. MANUAL DOS TRANSTORNOS ESCOLARES: ENTENDENDO OS PROBLEMAS DE

CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA. 5ª EDIÇÃO RIO DE JANEIRO: BEST SELLER, 2014