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CURSO DE
ALFABETIZAÇÃO EM LIBRAS
Aluno:
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CURSO DE
ALFABETIZAÇÃO EM LIBRAS
MÓDULO V
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO V
22 ESCOLAS BILÍNGUES
SAIBA MAIS!
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Escola Municipal de Educação Especial Anne Sulivan:
http://www.annesullivan.com.br/escola.html
Escola Municipal de Ensino Fundamental de Surdos Bilíngue Salomão
Watnick: http://salomaowatnick.blogspot.com.br/
Instituto Santa Terezinha: http://www.institutosantateresinha.org.br/
Art. 3º - A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos
cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível
médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino,
públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 2º - Todos os cursos de
licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível
médio, o curso normal superior, o curso de pedagogia e o curso de
Educação Especial são considerados cursos de formação de professores
profissionais da educação para o exercício do magistério.
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formação de professores. Entretanto, há diversos profissionais formados há anos
que desconhecem a disciplina e não buscam uma capacitação.
FIGURA 50
Façamos uma pausa para rever mais alguns artigos do decreto acima
mencionado que dispõe sobre a formação do professor de Libras e do instrutor:
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A escola deve ser um ambiente transformador, desenvolver a capacidade
dos alunos, ter a participação dos pais. O professor deve estar preparado para
receber os alunos surdos e realizar um atendimento de qualidade. Em sua formação
é necessário conhecer a história dos surdos, a problemática social, as relações
familiares e escolares, as dificuldades enfrentadas e principalmente dominar a língua
natural desses alunos, que lhe possibilitará traçar relações com a língua de
instrução, indispensáveis a produção do conhecimento.
24 A COMUNIDADE SURDA
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Os bebês surdos em geral desenvolvem as mesmas fases de linguagem dos
ouvintes. Na fase do balbucio, começa a diferenciação, pois, sem ouvir os sons ele
não conseguirá emitir as primeiras palavras, sua linguagem ficará atrasada e daí por
diante uma limitação muito grande será percebida, pois, ele não terá acesso aos
conhecimentos e informações externas.
A criança surda, deverá então ter acesso, o mais depressa possível a língua
de sinais (LIBRAS), pois, é inteligente e capaz de desenvolver-se por esta via do
mesmo modo que a criança ouvinte.
A língua de sinais define-se como uma língua natural dos surdos. Ela é o
símbolo da identidade e um meio de interação social.
Quando se propõe que o surdo aprenda Libras antes da Língua Portuguesa
não está se negando a ele o acesso à sociedade ouvinte, mas, ao contrário, deseja-
se que ele tenha bases sólidas para aprender o português e assim integrar-se na
sociedade como um todo.
A história dos surdos, seus sofrimentos e lutas, mostram o quanto é
necessário permanecerem unidos e construírem uma identidade própria. Sua cultura
é representada principalmente pela sua língua, elemento de união que permanece
vivo nas comunidades.
As comunidades surdas estão espalhadas pelo país, possuindo diferenças
em relação aos hábitos, vestuários, situações socioeconômicas e, claro, variações
linguísticas regionais.
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FIGURA 51
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O DIA DO SURDO
FIGURA 52
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A FITA AZUL
FIGURA 53
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SÍMBOLO DE IDENTIFICAÇÃO
FIGURA 54
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25 PROJETOS
Livros;
Material impresso;
Vídeos;
Relatos;
Visitas monitoradas, estudos de meio;
Internet;
Experiências científicas.
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Roteiro de um projeto:
Outros objetivos:
Justificativa:
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Nas escolas para surdos a língua natural deve ser a Libras e a Língua
Portuguesa será a língua de instrução.
As propostas devem ser de atividades que se relacionem com o cotidiano,
que desenvolvam o senso de equipe, a cooperação, a solidariedade.
É desejável que os alunos desenvolvam iniciativa, aprendam a compartilhar,
discutir, aprendam a “ouvir” e saber o momento certo de expor seus pensamentos.
Havendo mais de um aluno surdo na turma recomenda-se que eles sejam
distribuímos nos grupos de trabalho para melhor integração.
Os projetos também devem contemplar distribuição de tarefas, cálculo de
tempo de realização de atividades, análise de resultados.
Os projetos devem fazer parte dos conteúdos escolares a serem trabalhados
com a turma durante o ano letivo.
É importante que haja um cronograma, com as etapas, divisão do tempo, os
objetivos esperados, a culminância e a conclusão.
Os momentos de avaliação podem ser feitos de modos diversos: gráficos,
relatórios, painéis, reflexões.
Apesar de haver um prazo de realização, ele é flexível e pode sofrer
alterações em função de novas descobertas e de interesses do grupo.
Tanto o aluno surdo quanto o ouvinte desenvolverá suas capacidades e terá
condições de elaborar estratégias. O projeto gera conflitos, descobertas,
dificuldades, aventuras e entusiasma os alunos.
SAIBA MAIS!
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FIGURA 55
.
FONTE: Disponível em: <http://www.clictribuna.com.br/noticias/alunos-surdos-constroem-sala-
ecologica/>. Acesso em: 03/01/2013
FIGURA 56
Projeto de inclusão social leva a escola estadual Lauro Müller à Espanha. FONTE: Disponível em:
<http://ndonline.com.br/mobile/noticias/17355-projeto-de-inclusao-social-leva-a-escola-estadual-lauro-
muller-a-espanha.html>. Acesso em: 03/01/2013
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Projeto: Fundação Volkswagen entrega 7.300 livros no Rio de Janeiro para
instituições do "Entre na Roda".
“O domínio da leitura é essencial para o desenvolvimento escolar, uma vez
que todas as disciplinas exigem compreensão de textos... Agora, iniciamos também
na educação em libras, com foco na inclusão”, diz a diretora da Fundação
Volkswagen, Conceição Mirandola.
FIGURA 57
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FIGURA 58
Palestra para alunos surdos em Curitiba – Projeto se Liga Surdo. FONTE: Disponível em:
<http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=3029>.
Acesso em: 03/01/2013
FIGURA 59
Educação - Escola Meira de Vasconcelos inaugura sala de A.E.E. Com projeto "Libras na Escola" em
Itabaiana – PB. FONTE: Disponível em: <http://gleydsonlibras.blogspot.com.br/2012/08/educacao-
escola-meira-de-vasconcelos.html>. Acesso em: 03/01/2013
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FIGURA 60
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, Lucinda Ferreira. Integração Social & Educação dos Surdos. Rio de
Janeiro: Babel, 1995.
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CAPOVILLA, F. C.; CAPOVILLA, A. G. S. Problemas de aquisição de leitura e
escrita: efeitos de déficit de discriminação fonológica, velocidade de
processamento e memória fonológica. Estudos e Pesquisas em Psicologia. São
Paulo, v. 2, n. 1, p. 29-52, 2002.
MOURA, Maria Cecília de. História e Educação: o surdo, a oralidade e o uso dos
sinais. São Paulo: Roca, 1997.
SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.
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STROBEL, Karin Lilian. A Visão Histórica da In(ex)clusão dos surdos nas
escolas. Campinas: ETD – Educação Temática Digital, 2006.
FIM DO CURSO
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