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ATIVIDADE AVALIATIVA 01

CURSO: Licenciatura em Química Pril


DISCIPLINA: Libras CARGA HORÁRIA:

PROFESSOR (A): Rômulo Lima

ALUNO: Maria de Fátima Soares Silva NOTA:

1 - Os estudos históricos que versam sobre a educação de surdos nos mostram três
filosofias de ensino que foram usadas e propostas. Uma delas defende o uso de
sinais, leitura, expressão fácil e corporal, alfabeto manual e recursos visuais para
fornecer inputs linguísticos para estudantes surdos, uma segunda corrente que
educação privilegia o acesso à educação e ensino pela aquisição da leitura e da
escrita pela oralidade. Quais são essas filosofias de ensino, respectivamente? (1,0)

A) Bilinguismo e Behaviorismo

B) Comunicação Total e Oralismo X


C) Bilinguismo e Oralismo

D) Oralismo e Bilinguismo

2 - Ao trabalhar com alunos surdos na perspectiva da educação bilíngue, o


professor tem de fazer adaptações em suas práticas de ensino a fim de
proporcionar o desenvolvimento cognitivo-linguístico-social dos alunos. Pensando
na utilização da Libras e da metodologia bilíngue para alunos surdos, ela irá: (1,0)

I. Favorecer o conhecimento da língua oral.

II. Possibilitar a aquisição da língua oral por meio de tratamento


fonoaudiológico e de apoio às atividades escritas, de forma a favorecer a aquisição
da língua oral e integração do aluno surdo na sociedade ouvinte.
III. Possibilitar a aquisição da língua de sinais por meio de estratégias visuais
que contemplem a especificidade linguística do surdo de forma a favorecer a
aquisição da língua portuguesa na modalidade escrita.

IV. Favorecer a comunicação entre surdos e ouvintes preparando uma aula


acessível a todos os alunos pelo estímulo precoce na língua de sinais e ensino da
Língua Portuguesa como segunda língua.

V. Observar e oportunizar novas formas de avaliação para os surdos e


ouvintes por meio de atividades em que as duas línguas estejam em evidência

A) III, IV, V

B) II, III, IV

C) I, III, V X
D) I, IV, V

3 - Faça uma análise sobre o impacto do Congresso de Milão de 1880 na vida social
e educacional da pessoa Surda. (2,0)

O Congresso de Milão, realizado em 1880, foi um evento que marcou o início da


educação oralista para pessoas surdas. Nessa conferência, foi aprovada uma resolução
que defendia o uso exclusivo da língua oral no ensino de pessoas surdas, com o
objetivo de integrá-las à sociedade ouvinte.
O impacto do Congresso de Milão foi profundo na vida social e educacional das
pessoas surdas. A partir desse evento, as línguas de sinais foram proibidas nas escolas
para surdos, e os professores passaram a ser treinados no método oral.
Essa mudança de paradigma teve consequências negativas para as pessoas surdas. A
proibição do uso da língua de sinais dificultou a comunicação entre as pessoas surdas,
o que levou ao isolamento e à marginalização dessa população. Além disso, o método
oral mostrou-se ineficaz para a maioria das pessoas surdas, que não conseguiam
adquirir a fluência na língua oral.
No Brasil, o Congresso de Milão teve um impacto semelhante. Em 1886, foi fundada a
primeira escola pública para surdos no país, a Escola Nacional de Surdos-Mudos, que
adotou o método oral.
A partir do Congresso de Milão, as pessoas surdas passaram a ser vistas como
deficientes, que precisavam ser corrigidas para se tornarem ouvintes. Essa visão
capacitista prevaleceu por muitos anos, e só começou a mudar nas últimas décadas.
Nos últimos anos, houve um movimento de resgate e valorização das línguas de sinais.
Esse movimento levou à aprovação da Lei 10.436/2002, que reconhece a Libras como
língua oficial da comunidade surda brasileira.
A revalorização das línguas de sinais tem um impacto positivo na vida social e
educacional das pessoas surdas. A Libras permite que as pessoas surdas se
comuniquem de forma plena e efetiva, o que contribui para a sua integração social e o
seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Além disso, a educação bilíngue, que ensina a Libras como primeira língua e a língua
portuguesa escrita como segunda língua, tem demonstrado ser mais eficaz para o
desenvolvimento das pessoas surdas.
O Congresso de Milão foi um evento importante na história da educação de pessoas
surdas. No entanto, suas consequências negativas só começaram a ser revertidas nos
últimos anos. A revalorização das línguas de sinais e a educação bilíngue são passos
importantes para garantir o pleno desenvolvimento das pessoas surdas.

4 – Descreva o contexto da escola inclusiva para alunos surdos e da escola bilingue


para surdos, mostrando suas diferenças e como cada característica elencada se
aplica à realidade do aluno surdo. (2,0)

A escola inclusiva é uma escola que atende a todos os alunos, independentemente de


suas deficiências. No caso dos alunos surdos, a escola inclusiva deve promover a
inclusão desses alunos por meio de ações que garantam a sua participação e o seu
sucesso acadêmico.
Algumas das características da escola inclusiva para alunos surdos são:

 A presença de alunos surdos e ouvintes na mesma escola: essa característica é


fundamental para a promoção da interação social entre os alunos surdos e
ouvintes.
 O uso de recursos de acessibilidade: a escola inclusiva deve disponibilizar
recursos de acessibilidade para os alunos surdos, como intérpretes de Libras,
legendas e audiodescrição.
 A formação de professores capacitados: os professores da escola inclusiva
devem ser capacitados para atender às necessidades educacionais dos alunos
surdos.
A escola inclusiva permite que os alunos surdos tenham contato com a cultura ouvinte
e com a língua portuguesa escrita. No entanto, ela pode não ser suficiente para
garantir o pleno desenvolvimento dos alunos surdos. Isso porque a língua de sinais é a
língua materna dos alunos surdos, e ela é essencial para o seu desenvolvimento
cognitivo, linguístico e social.
Escola bilíngue para surdos
A escola bilíngue para surdos é uma escola que ensina a língua de sinais (Libras) como
primeira língua e a língua portuguesa escrita como segunda língua. Essa abordagem
educacional é baseada na premissa de que a língua de sinais é uma língua completa e
complexa, que é essencial para o desenvolvimento dos alunos surdos.
Algumas das características da escola bilíngue para surdos são:

 O ensino da Libras como primeira língua: a Libras é a língua materna dos alunos
surdos, e ela deve ser ensinada desde a educação infantil.
 O ensino da língua portuguesa escrita como segunda língua: a língua
portuguesa escrita é uma língua importante para a comunicação com a
sociedade ouvinte, e ela deve ser ensinada de forma adequada às necessidades
dos alunos surdos.
 A valorização da cultura surda: a escola bilíngue deve valorizar a cultura surda, e
ela deve promover a interação entre os alunos surdos e a comunidade surda.
A escola bilíngue para surdos permite que os alunos surdos se desenvolvam
plenamente, tanto no âmbito linguístico quanto no âmbito sociocultural. Isso porque a
língua de sinais permite que os alunos surdos se comuniquem de forma plena e efetiva,
e que tenham acesso à sua cultura e à sua identidade.
Diferenças entre escola inclusiva e escola bilíngue para surdos
A principal diferença entre escola inclusiva e escola bilíngue para surdos é a abordagem
educacional utilizada. A escola inclusiva adota uma abordagem monolíngue, que
prioriza o ensino da língua portuguesa escrita. Já a escola bilíngue adota uma
abordagem bilíngue, que ensina a Libras como primeira língua e a língua portuguesa
escrita como segunda língua.
Essa diferença de abordagem educacional tem implicações importantes na realidade
do aluno surdo. Na escola inclusiva, o aluno surdo pode ter dificuldade de se
comunicar com os colegas ouvintes, e ele pode se sentir isolado. Já na escola bilíngue,
o aluno surdo tem a oportunidade de se desenvolver plenamente, tanto no âmbito
linguístico quanto no âmbito sociocultural.
A escolha entre escola inclusiva e escola bilíngue é uma decisão importante que deve
ser tomada em conjunto com a família do aluno surdo e com a equipe pedagógica da
escola. Essa decisão deve levar em consideração as necessidades e os interesses do
aluno surdo.
5 – Com base na proposta bilingue de educação para surdos, tendo a Libras como
língua de instrução, reflita como poderá ocorrer o ensino de química para alunos
surdos? (2,0)

O ensino de química para alunos surdos, a partir da proposta bilíngue de educação,


deve ter como base o uso da Libras como língua de instrução. Isso significa que o
professor deve utilizar a Libras para comunicar os conceitos químicos, as teorias e as
práticas da disciplina.
Para isso, o professor deve:

 Ter domínio da Libras: o professor deve ter um bom nível de fluência em Libras,
para que ele possa comunicar os conceitos químicos de forma clara e precisa.
 Utilizar recursos visuais: o professor deve utilizar recursos visuais, como
imagens, gráficos e vídeos, para auxiliar na compreensão dos conceitos
químicos.
 Abordar os conceitos químicos de forma contextualizada: o professor deve
abordar os conceitos químicos de forma contextualizada, para que os alunos
surdos possam entender a sua importância no mundo real.
A seguir, são apresentadas algumas estratégias específicas que podem ser utilizadas
para o ensino de química para alunos surdos:

 Utilização de vídeos e animações: vídeos e animações podem ser uma forma


eficaz de apresentar conceitos químicos complexos. O professor pode escolher
vídeos e animações que sejam claros, concisos e que utilizem linguagem
acessível aos alunos surdos.
 Utilização de modelos e maquetes: modelos e maquetes podem ser uma forma
de auxiliar os alunos surdos a visualizarem conceitos químicos abstratos. O
professor pode construir modelos e maquetes simples, que sejam fáceis de
entender.
 Utilização de experimentos: experimentos são uma forma de promover a
aprendizagem ativa dos alunos surdos. O professor deve planejar experimentos
que sejam seguros e que sejam adequados às habilidades dos alunos surdos.
Além dessas estratégias, o professor deve estar atento às necessidades individuais dos
alunos surdos. Alguns alunos surdos podem precisar de apoio adicional, como o uso de
um intérprete de Libras ou a disponibilização de materiais em Libras.
O ensino de química para alunos surdos, a partir da proposta bilíngue de educação, é
um desafio, mas também é uma oportunidade. Ao utilizar a Libras como língua de
instrução, o professor pode garantir que os alunos surdos tenham acesso ao
conhecimento químico de forma plena e efetiva.
6 – De acordo com o conteúdo estudado sobre os parâmetros da Libras, nosso
corpo pode servir de base para a realização de alguns sinais. Esse se caracteriza
como o parâmetro ponto de articulação. De acordo com essa informação apresente
dois sinais em Libras que podem ser feitos nos Pontos de Articulação indicados:
(2,0)

a. Cabeça: Pensar e acordar,

b. Tórax: Amar e chorar,

c. Espaço Neutro: Trabalhar e bicicleta,

d. Braço: Voar e pular corda,

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