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LIBRAS II
Considerações acerca da história da educação de
surdos: desafios e propostas.
Na antiguidade, as concepções de educação dos surdos variavam de acordo com
cada civilização, por exemplo, para os gregos e romanos a fala era resultado do
pensamento, nesse sentido o surdo, não era considerado humano e ser pensante, e
essa questão era resolvida com o abandono ou com a eliminação física.
• É preciso aceitar tudo o que vem junto com a língua, ou seja, a cultura, a
identidade, a visão de mundo e a constituição de sujeito.
Desafios do ensino Bilíngue no Brasil
• Dessa forma, a proposta bilíngue atende o sujeito surdo como participante de
duas realidades: Libras e Língua Portuguesa.
• Para que leiam e escrevam, as crianças surdas, assim como todas as outras precisam ter
conhecimento de mundo de forma que possam recontextualizar o escrito e daí derivar sentido.
O argumento de que o aluno surdo tem muita dificuldade de ler faz com que os
professores evitem a atividade e, assim, a leitura vai-se tornando cada vez mais difícil,
limitando-se a textos pequenos, facilitados, tanto semântica como sinteticamente,
empobrecidos e, muitas vezes, não adaptados ao interesse dos alunos ( Friães e Pereira,
2000, p.121-122).
Metodologia de ensino utilizada no ensino do Bilinguismo.
• A criança surda deve ter contato com a língua portuguesa de forma funcional, a
partir de objetos e coisas familiares para ela, estabelecendo a relação da palavra
com as coisas.
• O aluno surdo precisa de uma metodologia de ensino própria, com sala de aula
adequada, em que predomine o visual.
GOLDFEELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio interacionista. São
Paulo, Plaxus, 1997.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. ArtMed: Porto
Alegre, 2004.
OLIVEIRA, L. A. A escrita do surdo: relação texto e concepção. In: 24º Reunião Anual da ANPED, 2001.
Intelectuais, conhecimento e espaço público. Caxambu: Revista Brasileira de Educação, 2001. Disponível
em: http://www.vigotsky.net/anped/2001-GT15_tx05_tx05.pdf. Acesso em: 10 Out. 2023.
Referências:
FRIÃES, H.S.; PEREIRA, M. C. C. Compreensão da leitura e surdez. In: LACERDA, C. B. F. de;
GÓES, M. C. R. surdez: processos educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise,2000. p.113-122.
QUADROS, R.M. de. Alfabetização e o ensino da língua de sinais. Textura, Canoas n3 p.54,2000.
Obrigado pela atenção de
todos!