Este trabalho tem por objetivo conhecer a história da educação por meio
da Língua Brasileira de Sinais, mais utilizada para a comunicação entre
pessoas com necessidade especial – não ouvintes. A necessidade de
desenvolver uma linguagem específica para crianças não ouvintes é decorrente
da prática educacional tradicional, apresentando dificuldades tanto para o
professor quanto para o aluno surdo, em sala de aula, ocorrendo a exclusão do
aluno no processo ensino-aprendizagem. Este trabalho Conceituamos curriculo
em linhas gerais e pincelamos o currículo na educação de surdos. Percebemos
que este sempre foi um reflexo de como o sujeito surdo era. Para fundamentar
este trabalho, utilizou-se autores que versam sobre o tema aqui abordado,
como Strobel (2008), Damásio (2007) e a legislação que contempla este tema.
Toda a metodologia enfatiza a importância da cultura para assegurar a
identidade do aluno e para que haja a troca de informações de forma objetiva
através de uma linguagem que favoreça a compreensão do diálogo entre
ouvintista e surda, dentro das prioridades do aprender os conteúdos
estabelecidos dentro da escola. Os objetivos elencados vão desde mostrar
para a comunidade não ouvinte as possibilidades de aprender e conviver de
forma igualitária dentro da escola, tendo um professor de LIBRAS, até
conhecer a cultura dos surdos e por fim demonstrar que a rede de ensino deve
estar preparada para fazer esse atendimento.
Este estudo é concluído, destacando que o aluno surdo poderia fazer
parte do mundo fora da cultura não ouvinte, e estar dentro da escola normal,
para que haja uma interação e socialização mais abrangente, saindo dos
limites da comunidade surda.
Palavras-chave: LIBRAS; comunicação; surdos.
OBJETIVO GERAL
Este trabalho tem por objetivo mostrar para a comunidade não ouvinte
as possibilidades de conviver e aprender de forma igualitária dentro da Escola
Regular, e que tenha obrigatoriamente um professor especializado na LIBRAS,
podendo assim, deixar de existir uma divisão entre ouvintes e não ouvintes.
Objetivos Específicos
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Já silveira (2006) relata que muitas vezes os alunos surdos são rotulados
pelos professores como alunos com atrasos intelectuais quando na verdade
muitos deste alunos surdos apresentam dificuldades de aprendizagem não
necessariamente relacionados a sua capacidade cognitiva ou intelectual. Em
muitos momentos as pessoas continuam vendo o surdo como deficientes,
portanto necessitariam falar. Esquecem-se de que o surdos falam, falam com
as mãos e por ter uma língua gesto-visual, o visual é de sua importância para
sua aprendizagem (SILVEIRA, 2006,p.119).
No ensino dos conteúdos faz-se importante aqui ressaltar a real pertinência
de alguns deles hoje ensinados aos surdos. Por exemplo, no estudo tradicional
da gramática da língua portuguesa qual é o real motivo de ensinar ao aluno
surdo profundo ou severo a tonicidade das palavras classificando-as em
oxítona, paroxítona e proparoxítona. Que sentido faz ao aluno surdo, acessar
tais conteúdos e não se identificar como surdo nem conhecer a cultura de seu
povo. Tais metodologias não corroboram para a afirmação de uma cultura
surda. Cultura esta rica, multifacetada e tão capaz de proporcionar aos seus
usuários capacidade plena de aprendizado e consequentemente exercício
efetivo de sua cidadania.
O currículo pode e deve ser adaptado com objetivo de auxiliar o aluno na
construção de seu conhecimento, mas acima de tudo, contextualizando com
suas necessidades educacionais e sociais.
A literatura vigente do Ministério da Educação contempla três tipos de
adaptações: adaptações curriculares adaptações relativas e adaptações
individualizadas.