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A história da língua de sinais libras

A língua de sinais brasileira, ou Libras, é a língua utilizada pela comunidade surda do Brasil. A
história da Libras é bastante antiga e tem suas raízes no século XIX, quando a primeira escola
para surdos foi fundada no país. Nessa época, a língua utilizada pelos surdos era a Língua
Francesa de Sinais, que havia sido desenvolvida na França por volta do século XVIII.

Com o passar dos anos, a Língua Francesa de Sinais foi sendo adaptada e modificada pela
comunidade surda brasileira, que a utilizava como meio de comunicação. Essas adaptações
levaram à criação da língua de sinais brasileira, que é uma língua completa e complexa, com sua
própria gramática e estrutura.

No entanto, a Libras só foi oficialmente reconhecida como língua em 2002, quando foi
sancionada a Lei nº 10.436, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais. Desde então, a Libras
tem sido cada vez mais utilizada e difundida no Brasil, o que tem contribuído para a inclusão
social e cultural da comunidade surda do país.

Informações sobre a história da língua libras, suas características e como ela é usada pela
comunidade surda.

A Língua Brasileira de Sinais, também conhecida como Libras, é a língua natural utilizada pela
comunidade surda brasileira. Ela é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão
pela Lei nº 10.436/2002 e pelo Decreto nº 5.626/2005.

A história da Libras remonta ao período colonial, quando os primeiros surdos chegaram ao


Brasil trazidos pelos missionários europeus. No entanto, foi somente a partir da década de 1950
que a Libras começou a ser estudada e reconhecida como uma língua própria, com estrutura
gramatical e vocabulário distintos do português.

A Libras é uma língua visual-espacial, ou seja, utiliza gestos, expressões faciais e corporais para
transmitir informações. É uma língua completa, com estrutura gramatical própria e rica em
nuances, o que possibilita a expressão de ideias complexas.

Atualmente, a Libras é usada pela comunidade surda brasileira como meio de comunicação e
expressão, sendo fundamental para a inclusão social e cultural dos surdos no país. É importante
ressaltar que a Libras não é uma linguagem universal, ou seja, cada país possui sua própria
língua de sinais, com estruturas e vocabulários diferentes.

Iportância da inclusão dos surdos na sociedade, e como a utilização da língua de sinais


pode ajudar nesse processo. Exemplos de políticas públicas que promovem a inclusão,
bem como experiências positivas de empresas e instituições que adotaram a Libras em
seus processos.
A inclusão dos surdos na sociedade é um tema de extrema importância. Infelizmente, muitas
vezes as pessoas com deficiência auditiva são excluídas e não têm as mesmas oportunidades
que as demais. A utilização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) pode ser uma grande ajuda
nesse processo de inclusão.

A Libras é uma língua oficial no Brasil desde 2002, reconhecida pela Lei nº 10.436. Ela é uma
língua visual-espacial, que utiliza gestos, expressões faciais e corporais para se comunicar. A
utilização da Libras permite que as pessoas surdas possam se comunicar de forma mais efetiva,
tanto com outras pessoas surdas quanto com ouvintes que saibam a língua.

No que diz respeito às políticas públicas, podemos citar o Decreto nº 5.626/2005, que
regulamenta a Lei de Libras e estabelece a obrigatoriedade da inclusão da Libras como
disciplina curricular nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia. Além disso, o
Ministério da Educação disponibiliza materiais didáticos em Libras para os estudantes surdos.

Algumas empresas e instituições também têm adotado a Libras em seus processos,


promovendo a inclusão e acessibilidade para pessoas surdas. Por exemplo, a rede de
supermercados Carrefour disponibiliza intérpretes de Libras em algumas de suas lojas,
facilitando a comunicação com clientes surdos. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
oferece cursos de Libras para seus funcionários e professores, a fim de promover a inclusão de
estudantes surdos.

Em resumo, a inclusão dos surdos na sociedade é um desafio que deve ser enfrentado por toda
a sociedade. A utilização da Língua Brasileira de Sinais é uma ferramenta fundamental para
tornar essa inclusão possível, e a adoção de políticas públicas e práticas inclusivas por empresas
e instituições é um passo importante nesse sentido.

Exmplos práticos de como a língua de sinais pode ser utilizada no dia a dia, tanto para a
comunicação com surdos quanto para a promoção da inclusão em diferentes contextos.
Vamos citar exemplos de situações cotidianas, como fazer compras ou ir ao médico, e
mostrar como a utilização da Libras pode facilitar a comunicação e garantir a participação
plena dos surdos na sociedade.

A linguagem de sinais é uma ferramenta importante para a inclusão de pessoas surdas na


sociedade. Ela pode ser utilizada em diversas situações cotidianas, como ir às compras ou ao
médico. Por exemplo, em uma ida ao supermercado, um atendente pode se comunicar com um
cliente surdo através da linguagem de sinais para ajudá-lo a encontrar os produtos que precisa.
Da mesma forma, um médico pode se comunicar com um paciente surdo usando a linguagem
de sinais para explicar sua condição e tratamento.

Em escolas e universidades, a língua de sinais é fundamental para permitir que estudantes


surdos possam acompanhar as aulas e interagir com seus colegas. Professores e colegas podem
aprender a linguagem de sinais para melhorar a comunicação e garantir uma experiência de
aprendizado inclusiva e igualitária para todos.
Além disso, eventos e apresentações culturais também podem ser acessíveis para pessoas
surdas através da linguagem de sinais. Intérpretes de língua de sinais podem ser contratados
para traduzir apresentações teatrais, musicais e palestras, permitindo que pessoas surdas
possam desfrutar e compreender melhor o conteúdo.

Em resumo, a linguagem de sinais pode ser utilizada em diversas situações cotidianas para
promover a inclusão de pessoas surdas na sociedade. Ela é uma ferramenta importante que
permite a comunicação e a participação plena de todos, independentemente de suas
habilidades auditivas.

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