O documento discute um curso sobre Libras e Saúde com os seguintes objetivos: 1) Despertar o interesse dos acadêmicos no atendimento de surdos e deficientes auditivos, 2) Desenvolver conhecimentos básicos de Libras e 3) Promover a comunicação entre surdos e ouvintes no contexto da saúde.
O documento discute um curso sobre Libras e Saúde com os seguintes objetivos: 1) Despertar o interesse dos acadêmicos no atendimento de surdos e deficientes auditivos, 2) Desenvolver conhecimentos básicos de Libras e 3) Promover a comunicação entre surdos e ouvintes no contexto da saúde.
O documento discute um curso sobre Libras e Saúde com os seguintes objetivos: 1) Despertar o interesse dos acadêmicos no atendimento de surdos e deficientes auditivos, 2) Desenvolver conhecimentos básicos de Libras e 3) Promover a comunicação entre surdos e ouvintes no contexto da saúde.
A língua brasileira de sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais
francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua. Durante muito tempo, a filosofia educacional adotada para o ensino de pessoas surdas era o oralismo. A partir do Congresso de Milão, em 1880, o método oral puro passa a ser visto de forma diferente, dando espaço para uma nova filosofia que utilizava tanto sinais como o treinamento em língua oral. A partir da homologação da Lei nº. 10.436/2002, a propagação da Língua Brasileira de Sinais é consolidada, e o Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdo vem reafirmar essa necessidade e possibilidade. A língua de sinais é reconhecida em todo o mundo como um sistema linguístico independente das línguas oral-auditivas, e foi reconhecida por meio do Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Utilizando-se de um canal visual-espacial, a língua de sinais comporta sistemas simbólicos visuais que dão sentido à comunicação e fortalecem os discursos surdos. Neste sentido, é uma forma de comunicação e expressão em que o sistema linguístico é de natureza visual-espacial, com estrutura própria, que transmite ideias e fatos oriundos de comunidades de pessoas surdas no Brasil. A Libras é uma língua de sinais brasileira, natural (Lei 10.436/02), que flui da necessidade de comunicação entre as pessoas que utilizam esta modalidade gestual- visual para se comunicar, que em sua maioria são as pessoas surdas e deficientes auditivos, sendo a ausência da audição responsável pelo fato dos surdos recorrerem a outros caminhos para desenvolver suas necessidades linguísticas. Portanto, contribuir para superar a distância que se produziu historicamente entre os surdos considerados “os deficientes” e os ouvintes considerados “os normais”, sem fazer com que sua maneira diferente de comunicação, ou que seu domínio linguístico-cultural se torne um mundo ou uma sociedade à parte é o que norteia o presente projeto. Ao final espera-se dos participantes uma comunicação básica em libras, além de subsidiar os profissionais já existentes ou novos profissionais para atender as exigências das demandas do processo de inclusão na área da saúde, ou seja, melhorar o acesso das pessoas com surdez aos profissionais da saúde. OBJETIVOS
Geral:
• Despertar nos acadêmicos o interesse pelo melhor atendimento as pessoas surdas
e deficiente auditivo estimulando ações de humanização ao atendimento clinico desta clientela, desenvolver os conhecimentos básicos da estrutura gramatical da Libras, bem como os parâmetros necessários para a realização de um sinal, ou seja, ao final deste o cursista deverá posicionar, movimentar, configurar e expressar os sinais correspondentes à Libras corretamente, tornando possível a comunicação contextualizada entre surdos e ouvintes no convívio social, promovendo a compreensão da Libras, da cultura e identidade da pessoa surda.
Específicos:
• Conhecer historicamente o surdo e a Língua de Sinais;
• Desenvolver a percepção visual para melhor compreender as Línguas Gestuais visuais. • Configurar, movimentar e posicionar suas mãos corretamente; • Difundir a Libras aos acadêmicos para conhecerem a Língua da pessoa surda; • Conhecer as especificidades das pessoas surdas, seus direitos a saúde, a educação e ao lazer; • Entender diálogos e pequenas narrativas;
METODOLOGIA
As aulas teóricas e práticas serão ministradas em Língua Portuguesa e em
Libras pela ministrante do curso. As aulas serão expositivas, com estratégias práticas de ensino para que ocorra o processo de ensino-aprendizagem de forma prazerosa, produzindo diálogos simples, proporcionando uma comunicação básica em Libras com os Surdos. Serão priorizados exercícios de teatro, músicas, conhecimento corporal, desenvolvimento das expressões faciais e corporais e interpretações em diferentes situações. Estas estratégias serão essenciais no decorrer das aulas. O material será uma apostila fornecida para cada participante. Doenças e Sintomas
Inventário Nacional de Sinais-Termo do Campo do Patrimônio Histórico e Artístico do Brasil em Libras: Acessibilidade e Elaboração de Léxico Bilíngue (Libras/Português)
A formação do tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais como intelectual específico: o trabalho de interpretação como prática de cuidado de si