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SINAIS -
LIBRAS
Profa. Dra. Rita de Cácia Santos Souza
(DED/Núpita/UFS)
Profa. Dnda. Adriana Alves Novais Souza
(PPGED/ Núpita/UFS)
LIBRAS
Aspectos históricos da
surdez
A história começa impedindo o sujeito
surdo de ser”
Gladis Perlin (1998)
Idade Antiga (476 D.C) Idade Média (476 – 1453)
Eram queimados em
Castigo divino
fogueiras
Para Aristóteles a
Proibidos de votar e de
linguagem era condição
direitos cidadãos.
humana
Samuel Heinicke
Integração pelo Primeira escola pública
Não divulgava seu
aprendizado da língua baseada no método
método
oral. oral.
Educação de surdos na América
Congresso
Internacional
de Educação
de Surdos,
Milão, 1880
Curiosidades sobre o Congresso
[...] havia 164 delegados no evento, sendo uma boa maioria de franceses
e italianos a favor do oralismo, votou pela proibição da língua de sinais
nas escolas da época. Com a influência de Graham Bell pelas criações
de aparelhos auditivos, admirados e criados como uma solução para a
“cura” da surdez, o Congresso finalizou com a aprovação do método oral,
único e exclusivo para a educação de surdos (STROBEL, 2009, p. 33);
Uma das justificativas para a abolição dos sinais era a de que destruía a
capacidade da fala dos surdos, alegando-se que eram “preguiçosos”
para falar, reabilitando-os à “normalidade” (Goldfield, 1997);
Comunicação
Oralismo Bilinguismo
Total
• A língua da • Língua da • Aquisição da língua
comunidade comunidade de sinais como a
ouvinte ouvinte. primeira língua
• Foco na fala • A língua de sinais • Foco na
como recurso para modalidade escrita
o aprendizado da da L2
língua oral • Método de ensino
• Libras sem status de língua adicional.
de língua
• O Bilinguismo entra em cena com a proposta de uso da
Língua de Sinais;
• Estudos Surdos (1980)- estuda a surdez para além de
uma experiência biológica, abordando e compreendendo
os fenômenos sociais, culturais, políticos, linguísticos e
discursivos vivenciados por surdos desde uma
perspectiva cultural, tendo a surdez como marcador da
diferença e não como experiência da falta, realizando
pesquisas cujo foco é abordar temas relevantes para
surdos a partir da visão surda;
Reconhecimento linguístico da Libras
Lei 10.436
de
24/04/2002
Lei 7.611
de
17/11/2011.
Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e
expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros
recursos de expressão a ela associados.
Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral
e empresas concessionárias de serviços públicos, formas
institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua
Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação
objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do
Brasil.
Art. 3º As instituições públicas e empresas concessionárias de
serviços públicos de assistência à saúde devem garantir
atendimento e tratamento adequado aos portadores de
deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não
poderá substituir a modalidade escrita da língua
portuguesa.
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO
DISCIPLINA CURRICULAR
Art. 32 A Libras deve ser inserida como disciplina curricular
obrigatória nos cursos de formação de professores para o
exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos
cursos de Fonoaudiologia[...]
§ 22 A Libras constituir-se-á em disciplina curricular
optativa nos demais cursos de educação superior e na
educação profissional, a partir de um ano da publicação
deste Decreto.
Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto
no caput, as instituições federais de ensino devem:
1 - promover cursos de formação de professores para: o ensino e uso da
Libras; a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa; o ensino
da Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas.
Bons estudos!
Até a próxima aula!
REFERÊNCIAS
• GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sociointeracionista. 7ª Ed. - São Paulo: Plexus Editora, 2002PERLIN, G. T.
Histórias de vida surda: Identidades em questão. Dissertação (Mestrado)
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1998.
• PERLIN, G.; STROBEL, K. Disciplina Fundamentos da educação de
surdos. Universidade Federal de Santa Catarina: Licenciatura e
Bacharelado em Letras/ Língua Brasileira de Sinais, Florianópolis, 2008.
• SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Trad. Laura
Teixeira Motta. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
• SKLIAR, C. Um olhar sobre nosso olhar acerca da surdez e as
diferenças. In: SKLIAR, Carlos. (org.). A surdez: um olhar sobre as
diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2016a.
• STROBEL, Karin. História de educação dos surdos. Apostila elaborada
para disciplina de curso de Licenciatura de Letras/Libras, UFSC,
Florianópolis, 2008.